Gestão de Stocks. Estudo realizado por: Dulce Varandas e Lídia Teixeira. Orientação:

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1 Implementação de um Sistema de Gestão Empresarial (ERP) numa empresa do sector metalúrgico Gestão de Stocks Estudo realizado por: Orientação: Dulce Varandas e Lídia Teixeira Prof. Jorge Pinho de Sousa DEEC Eng. António Correia Alves - INESC 1

2 Apresentação Previsão Métodos de Previsão; Erros de Previsão; Sistemas de Stocks Procura Independente; Procura Dependente. 2

3 Previsão A previsão é usada nas áreas: Evolução tecnológica; Evolução da economia; Procura de artigos. A previsão da procura é aplicada no planeamento e controlo do sistema produtivo. 3

4 Métodos de Previsão Modelos Qualitativos Método de Delphi Estudo de Mercado Modelos de Previsão Opinião de Peritos Modelos Quantitativos Modelo de Séries Temporais Modelo Causais Técnica Box Jenkins Métodos de amortecimento - MMS - MMP - AES - AEDuplo - AETriplo Modelo de decomposição clássica Modelo de regressão linear Modelo de regressão múltipla 4

5 Métodos de Previsão Métodos Qualitativos: baseados em estimativas e opiniões Métodos Quantitativos: baseados em dados históricos Modelos Causais: estabelecem uma relação causal/matemática entre a procura e algum indicador; Modelos de Séries Temporais: baseiam as suas previsões futuras em dados históricos. Estes dados podem incluir um conjunto de vários elementos: sazonalidade, tendência, influências cíclicas ou comportamento aleatório. 5

6 Métodos de Previsão Componentes da Procura 6

7 Métodos de Previsão Métodos de Amortecimento Média Móvel Simples: a procura no futuro é determinada calculando a média de um número específico de dados reais mais recentes na série; cada um dos valores tem igual influência sobre a procura determinada. P t+ p = 1 n i i= t n+ p P t+p é a previsão para o período t+p; R t é a procura real no período t; n é o número de termos da média móvel. t R Média Móvel Ponderada: atribui vários pesos a cada elemento, garantindo que a soma de todos os pesos seja igual a um. 7

8 Métodos de Previsão Métodos de Amortecimento Amortecimento Exponencial Simples: sempre que se introduz um novo valor, a previsão é determinada novamente. P t = Pt 1 t 1 t + α( R P 1) P t é a previsão por amortecimento exponencial para o período t; P t-1 é a previsão por amortecimento exponencial para o período t-1; R t-1 é a procura real no período anterior a t; α é o factor de amortecimento. Vantagens: São bastante exactos; A sua formulação é relativamente fácil; Não são necessários muitos cálculos nem muitos dados históricos. 8

9 Métodos de Previsão Métodos de Amortecimento Amortecimento Exponencial Duplo: é utilizado em séries com componente tendência, adicionando nas previsões futuras uma parcela correspondente a esta componente. t+1 = Pt Tt Tt = β ( Pt Pt 1 ) + (1 β ) Tt 1 P + P t é a previsão por amortecimento exponencial para o período t; P t-1 é a previsão por amortecimento exponencial para o período t-1; T t é a tendência para o período t; T t-1 é a tendência amortecida no período t-1; β é o factor de amortecimento da tendência que varia entre 0 e 1. 9

10 Métodos de Previsão Métodos de Amortecimento Amortecimento Exponencial Triplo: é utilizado em séries com componente tendência e sazonalidade. De forma a ter em conta a variação sazonal da procura, é necessário construir um conjunto de índices sazonais baseados em dados históricos. P t t+ 1 = ( Pt + Tt ) I t+ 1 L It = γ + ( 1 γ ) It L Pt I t é o índice sazonal do período t; L é o período de sazonalidade; I L-t é o índice sazonal para o período t-l; γ é o factor de amortecimento dos índices sazonais que varia entre 0 e 1. R 10

11 Métodos de Previsão Métodos de Decomposição Clássica Obtém a procura no futuro separa as diferentes componentes da série e, em seguida, faz uso dessas componentes para efectuar previsões. Desvantagens: só é eficaz quando aplicado a séries muito estáveis; ao se efectuar as previsões, não se atribui mais importância às observações mais recentes; implica a retenção em memória de vários dados; a incorporação de novas observações no procedimento de previsão implica um esforço computacional elevado. 11

12 Métodos de Previsão Métodos Causais Método de Regressão Linear: permite determinar a procura futura com base numa equação de regressão. Y = a + bx Y é o valor esperado da variável dependente, previsão da procura; X é o valor observado da variável independente, factor q afecta a procura; a é a intersecção na origem; b é o declive da recta. 12

13 Métodos de Previsão Métodos Causais Método de Regressão Linear O método usado para determinar os valores óptimos de a e b e assim se obter a melhor recta que se adequa aos dados é o método dos mínimos quadrados. a = y bx xy nxy = 2 2 nx x é o valor de x para cada ponto dos dados; y é o valor de y para cada ponto dos dados; x é a média de todos os x; y é a média de todos os y; n é o número de dados. b x 13

14 Métodos de Previsão Métodos Causais Método de Regressão Linear O erro padrão da estimativa é: S yx n i= 1 = ( y i n Y ) i 2 Y i é o valor da variável dependente calculada a partir da equação de regressão. 14

15 Métodos de Previsão Métodos Causais Método de Regressão Múltipla: descreve casos em que existe mais que uma variável independente que afecta a previsão. Y = a + b X 1 X 1 + b Y é a previsão da procura; X i são os factores que influenciam a procura; a i e b i representam a influência que cada factor tem na procura. Por causa da sua complexidade este método não é recomendado. 15

16 Erros de Previsão Os modelos utilizados na previsão da procura não são suficientemente completos que consigam representar correctamente a procura de um produto. Dois tipos de erros: Erros Aleatórios: erros que não podem ser explicados pelo modelo de previsão usado. Erros Sistemáticos: erros cometidos frequentemente. 16

17 Erros de Previsão Erro Médio de Previsão EMP: assinala um desvio sistemático por defeito ou por excesso, no entanto esta medida não distingue os métodos de previsão mais precisos. 1 EMP = n n ( R t P t ) t= 1 t é o número do período; R é a procura real para o período; P é a procura prevista para o período; n é o número total de períodos. 17

18 Erros de Previsão Desvio Médio Absoluto DMA: erro médio das previsões, usando valores absolutos. 1 DMA = n n t= 1 R t P t t é o número do período; R é a procura real para o período; P é a procura prevista para o período; n é o número total de períodos. 18

19 Sistemas de Stocks Stock - presença em armazém de qualquer artigo ou recurso. Matérias-primas; Produtos acabados; Componentes; Abastecimento; Trabalho em curso. Os Stocks: Conservam a independência das operações; Satisfazem as variações da procura do produto; Possibilitam a flexibilidade na programação da produção; Garantem matéria-prima caso existam variações no prazo de aprovisionamento; Permitem benefícios económicos de uma ordem de compra. 19

20 Sistemas de Stocks Custos de Stocks: Manutenção; Preparação; Encomenda; Falhas de stock. Sistemas de Stocks: conjunto de políticas e controlos que examinam os níveis de stocks e definem a sua dimensão. Sistemas de Stock de procura independente; Sistemas de Stock de procura dependente. 20

21 Sistemas de Stocks Sistemas de Stocks para procura independente: quando as procuras de vários artigos não estão relacionadas entre si e as quantidades necessárias para cada um têm que ser determinadas separadamente. Modelos de quantidade fixa de encomenda: accionados por um acontecimento; Modelos de período fixo de encomenda: accionados pelo tempo. 21

22 Sistemas de Stocks Características Modelo de quantidade fixa Modelo de período fixo Quantidade a encomendar Constante, a quantidade a encomendar é sempre a mesma. Variável de encomenda para encomenda. Quando encomendar Quando for atingido o nível mínimo. Quando chegar o período de revisão. Manutenção dos ficheiros Sempre que é feita uma adição ou subtracção. No período de revisão. Dimensão dos stocks Menor. Maior, porque tem que se proteger contra rupturas de stock durante o período de revisão. Tempo de manutenção Elevada, devido aos registos perpétuos. Tipo de artigos Artigos de preço mais elevado, críticos ou mais importantes. 22

23 Sistemas de Stocks Modelos de quantidade fixa de encomenda: determinam a quantidade mínima em stock que origina uma encomenda e a dimensão dessa encomenda. A quantidade óptima de encomenda corresponde à quantidade de produtos que origina um custo mínimo. D Q Custos totais: TC = DC + S + H Q 2 dtc D H 2DS Quantidade óptima de encomenda: = 0 + S + = 0 Qopt = 2 dq Q 2 H TC é o custo anual total; D é a procura anual; C é o custo por unidade; Q é a quantidade a encomendar; S é o custo de colocar uma encomenda; R é o ponto da nova encomenda; L é o prazo de aprovisionamento; H é o custo anual de posse e de armazenamento. 23

24 Sistemas de Stocks Modelos de quantidade fixa de encomenda Novo ponto de encomenda: R = dl d é a procura média diária; L é o prazo de aprovisionamento em dias. 24

25 Sistemas de Stocks Modelos de quantidade fixa de encomenda com nível de serviço especificado Nível de serviço: número de unidades que podem ser fornecidas no momento, a partir do stock disponível. Stock de Segurança: stock que é mantido para assegurar que o nível de serviço pretendido seja satisfeito. O ponto da nova encomenda é definido de forma a cobrir a procura prevista no prazo de aprovisionamento mais um stock de segurança determinado pelo nível de serviço desejado. R = dl + zσ L z é o número de desvios padrão para um nível de serviço específico; σ L é o desvio padrão da utilização durante o prazo de aprovisionamento; zσ L é a quantidade do stock de segurança. 25

26 Sistemas de Stocks Modelos de período fixo com nível de serviço Geram quantidades de encomenda que variam de período para período: q d ( T + L) + zσ I = T + L q é a quantidade a encomendar; T é o número de dias entre revisões; L é o prazo de aprovisionamento em dias; é a previsão da procura média diária; z é o número de desvios padrão para um nível de serviço especificado; d σ T+L é o desvio padrão da procura durante o período de revisão e o prazo de aprovisionamento; I é o nível de stocks actual. 26

27 Sistemas de Stocks Modelos de período fixo com nível de serviço As encomendas são colocadas no momento de revisão T e o stock de segurança tem que ser encomendado de novo: StockSegur ança = zσ T + L 27

28 Sistemas de Stocks Planeamento de stocks ABC Problemas dos sistemas stocks: Manter um controlo adequado sobre cada artigo em stock; Certificar que são conservados registos exactos dos stocks disponíveis. Solução: Análise ABC - divide os artigos em stock em três classes: Volume elevado de custo (A); Volume moderado de custo (B); Volume reduzido de custo (C). Estabelece o grau adequado de controlo sobre cada artigo. 28

29 Sistemas de Stocks Sistemas de Stocks para procura dependente Planeamento das necessidades materiais (MRP): determina qual a procura dependente, isto é, a procura de matérias-primas, componentes ou subconjuntos, de modo a produzir em tempo útil as quantidades previstas pelo plano director de produção (MPS). Requer o conhecimento: 1- Plano director de produção (o que deve ser feito e quando); 2- Especificações ou listas de materiais (componentes que fazem parte dos artigos); 3- Inventário ou registo de stocks (o que há em stock); 4- Ordens de produção pendentes (o que há de ordens de produção); 5- Lead Time (o tempo necessário para à obtenção dos vários componentes). 29

30 Sistemas de Stocks Sistemas de Stocks para procura dependente Estrutura do MRP Ficheiros Ficheiros Plano director de produção Relatórios de Relatórios Saída de Saída Lista de materiais Lista de materiais Relatórios principais Registos de stocks Registos de stocks Relatórios secundários Lead Times Lead Times Ordens de Fabrico Ordens pendentes Fabrico pendentes Programas para o planeamento das necessidades materiais (computador e software) 30

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