09/02/2014. Prévia. Vantagem comparativa e custo de oportunidade. Introdução

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1 Capítulo 3 Produtividade do trabalho e vantagem comparativa: o modelo ricardiano Prévia Custos de oportunidade e vantagem comparativa O modelo ricardiano de um só fator Possibilidades de produção Ganhos do comércio Salários e o comércio Ideias equivocadas sobre vantagem comparativa Custos de transporte e bens não comercializáveis Constatações empíricas slide 1 slide 2 Introdução As teorias sobre por que o comércio ocorre podem ser agrupadas em três categorias: O tamanho dos mercados e a distância entre eles determinam quanto os países compram e vendem. Essas transações beneficiam tanto os compradores quanto os vendedores. As diferenças em força de trabalho, qualificações, capital físico, recursos naturais e tecnologia criam vantagens produtivas para os países. As economias de escala (uma escala maior é mais eficiente) criam vantagens produtivas para os países. Vantagem comparativa e custo de oportunidade O modelo ricardiano usa os conceitos de custo de oportunidade e vantagem comparativa. O custo de oportunidade de produzir alguma coisa mede o custo de não ser capaz de produzir outra coisa porque os recursos já foram utilizados. slide 3 slide 4 Um país enfrenta os custos de oportunidade quando emprega recursos para produzir bens e serviços. Por exemplo, um número limitado de trabalhadores pode ser empregado para produzir rosas ou computadores. O custo de oportunidade de fabricar computadores equivale à quantidade de rosas não produzidas. O custo de oportunidade de produzir rosas equivale à quantidade de computadores não fabricados. Um país enfrenta um dilema: quantos computadores ou rosas deve produzir com os recursos limitados que possui? Suponhamos que nos Estados Unidos 10 milhões de rosas pudessem ser produzidas com os mesmos recursos para fabricar computadores. Suponhamos que no Equador 10 milhões de rosas pudessem ser produzidas com os mesmos recursos para fabricar computadores. Os trabalhadores equatorianos seriam menos produtivos do que os norte americanos na fabricação de computadores. Pergunta rápida: qual é o custo de oportunidade para o Equador, se o país decidir produzir rosas? slide 5 slide 6 1

2 O Equador possui um custo de oportunidade mais baixo para produzir rosas. O Equador pode produzir 10 milhões de rosas em comparação com computadores, utilizando os mesmos recursos. Os Estados Unidos podem produzir 10 milhões de rosas em comparação com computadores, utilizando os mesmos recursos. Os Estados Unidos possuem um custo de oportunidade mais baixo para fabricar computadores. O Equador pode produzir computadores em comparação com de 10 milhões de rosas, utilizando os mesmos recursos. Os Estados Unidos podem produzir computadores em comparação com 10 milhões de rosas, utilizando os mesmos recursos. Os Estados Unidos podem produzir computadores em comparação com 3,3 milhões de rosas, utilizando os mesmos recursos. slide 7 slide 8 Um país possui uma vantagem comparativa na produção de um bem, se o custo de oportunidade desse bem é inferior no país do que em outros países. Um país com vantagem comparativa na produção de um bem usa seus recursos com mais eficiência, ao produzir esse bem em comparação com a produção de outros bens. Os Estados Unidos possuem vantagem comparativa na fabricação de computadores: o país utiliza seus recursos com mais eficiência para fabricar computadores em comparação com outros usos. O Equador possui vantagem comparativa na produção de rosas: o país utiliza seus recursos com mais eficiência para produzir rosas em comparação com outros usos. Suponhamos que inicialmente o Equador fabrique computadores enquanto os Estados Unidos produzam rosas, e que ambos os países desejem consumir tanto computadores quanto rosas. Podem ambos os países se darem melhor? slide 9 slide 10 Nesse exemplo simples, constatamos que, quando os países se especializam na produção em que detêm vantagem comparativa, mais bens e serviços podem ser produzidos e consumidos. Inicialmente ambos os países só poderiam consumir 10 milhões de rosas e 30 mil computadores. Se produzirem os bens em que possuem vantagem comparativa, eles continuariam consumindo 10 milhões de rosas, mas podem consumir = mais computadores. slide 11 slide 12 2

3 Ganhos do comércio Os ganhos do comércio decorrem da especialização no tipo de produção que utiliza recursos de modo mais eficiente e do uso da renda gerada por essa produção para adquirir bens e serviços de que o país necessite. onde que utiliza recursos de modo mais eficiente significa produzir um bem em que um país possua vantagem comparativa Pode se considerar o comércio como um método indireto de produção ou uma nova tecnologia que converta o computador em rosas ou vice versa. Sem a tecnologia, um país deve alocar recursos para produzir todos os bens que necessita consumir. Com a tecnologia, um país pode especializar sua produção e comercializar ( converter ) os produtos pelos bens que necessita consumir. slide 13 slide 14 Demonstramos como as possibilidades de consumo expandem se além da fronteira de possibilidades de produção, quando o comércio ocorre. Sem comércio, o consumo restringe se ao que é produzido. Com comércio, o consumo em cada país expande se porque a produção mundial é expandida quando cada país especializase na produção do bem em que possui vantagem comparativa. slide 15 slide 16 Exemplo numérico O país Local é mais eficiente em ambas as indústrias, mas possui vantagem comparativa somente na produção de queijo. O país Estrangeiro é menos eficiente em ambas as indútrias, mas possui vantagem comparativa na produção de vinho. Pergunta rápida: qual é o custo de oportunidade do país Local na produção de vinho? Qual é seu custo de oportunidade na produção de queijo? a LQ /a LV = 1/2 < a * LQ /a * LV = 2 slide 17 slide 18 3

4 Com comércio, o preço relativo de equilíbrio do queijo deve estar entre a LQ /a LV = 1/2 e a * LQ /a * LV = 2. Suponhamos P Q /P V = 1 em equilíbrio. Ou seja, um quilo de queijo é comercializado por um litro de vinho. Se o país Local não fizer comércio, poderá usar uma hora de trabalho para produzir 1/a LV = 1/2 litro de vinho. Se o país Local fizer comércio, poderá usar uma hora de trabalho para produzir 1/a LQ = 1 kg de queijo, vender essa quantidade para o país Estrangeiro a preços correntes e obter 1 litro de vinho. Se o país Estrangeiro não fizer comércio, poderá usar uma hora de trabalho para produzir 1/a * LQ = 1/6 kg de queijo. Se o país Estrangeiro fizer comércio, poderá usar uma hora de trabalho para produzir 1/a * LV = 1/3 litro de vinho, vender essa quantidade ao país Local a preços correntes e obter 1/3 kg de queijo. slide 19 slide 20 Salários relativos Os salários relativos são os salários do país Local em relação aos do Estrangeiro. Embora o modelo ricardiano pressuponha que os preços relativos equalizem se entre os países após o comércio, não prevê que o mesmo ocorra com os salários relativos. As diferenças em produtividade (tecnológica) determinam as diferenças salariais no modelo ricardiano. Um país com vantagem absoluta na produção de um bem proverá um salário mais alto nessa indústria, após o comércio. Admitamos que P Q = $12/kg e P V = $12/L Como os trabalhadores locais especializam se na produção de queijo após o comércio, seus salários (base hora) serão (1/a LQ )P Q = (1/1)$12 = $12 Como os trabalhadores estrangeiros especializam se na produção de vinho após o comércio, seus salários (base hora) serão (1/a * LV)P V = (1/3)$12 = $4 Logo, o salário relativo dos trabalhadores locais é $12/$4 = 3 slide 21 slide 22 O salário relativo está entre a razão das produtividades em cada indústria. O país Local é 6/1 = 6 vezes mais produtivo na produção de queijo, mas somente 3/2 = 1,5 vez na de vinho. O país Local possui um índice salarial três vezes mais alto do que o Estrangeiro. Essas relações implicam que ambos os países possuem vantagem de custo na produção. O custo de altos salários pode ser compensado por uma alta produtividade. O custo de uma baixa produtividade pode ser compensado por baixos salários. Como os trabalhadores estrangeiros recebem remuneração equivalente a somente 1/3 do salário dos trabalhadores locais, eles conseguem atingir vantagem de custo (na produção de vinho), apesar da baixa produtividade. Como os trabalhadores locais têm uma produtividade seis vezes maior que a dos estrangeiros (na produção de queijo), eles conseguem atingir vantagem de custo, apesar dos altos salários. slide 23 slide 24 4

5 Os salários refletem a produtividade? No modelo ricardiano, os salários relativos refletem as produtividades relativas de ambos os países. Essa premissa é acurada? Alguns argumentam que os países de baixo salário pagam pouco apesar da crescente produtividade, colocando os países de alto salário em desvantagem de custo. Mas há constatações de que os baixos salários estão associados à baixa produtividade. slide 25 slide 26 Outra constatação indica que os salários aumentam à medida que a produtividade aumenta. Em 2000, a produtividade do trabalho na Coreia do Sul era de 35% do nível dos Estados Unidos e seus salários médios eram cerca de 38% da média salarial norte americana. Após a Guerra da Coreia, a Coreia do Sul era um dos países mais pobres do mundo, e sua produtividade do trabalho era muito baixa. Em 1975, a média salarial sul coreana ainda representava somente 5% da dos Estados Unidos. 1. O livre comércio gera benefícios somente se um país é mais produtivo do que os estrangeiros. Mesmo um país não produtivo beneficia se do lívre comércio ao evitar os altos custos de bens que ele teria de produzir localmente. Os altos custos derivam do uso ineficiente de recursos. Os benefícios do livre comércio não dependem da vantagem absoluta, mas sim da vantagem comparativa: especialização nos setores que utilizam os recursos de modo mais eficiente. slide 27 slide O livre comércio com países que pagam baixos salários prejudica aqueles de altos salários. Embora o comércio possa reduzir os salários de alguns trabalhadores, dessa forma afetando a distribuição de renda em um país, o comércio beneficia os consumidores e outros trabalhadores. Os consumidores beneficiam se porque podem adquirir bens por um preço mais baixo. Produtores/trabalhadores beneficiam se ao obter uma renda mais alta nos setores que usam os recursos de forma mais eficiente, permitindo lhes preços e salários mais elevados. 3. O livre comércio explora os países menos produtivos. Embora os padrões do trabalho em alguns países sejam menos exemplares, se comparados aos padrões ocidentais, isso ocorre com ou sem comércio. Altos salários e práticas seguras de trabalho são alternativas ao comércio? Mais pobreza e exploração (por exemplo, a prostituição involuntária) pode ocorrer sem a exportação de produtos. Os consumidores beneficiam se do livre comércio ao ter acesso a bens produzidos de forma mais barata (eficiente). Produtores/trabalhadores beneficiam se de lucros/salários mais elevados mais elevados em relação à alternativa. slide 29 slide 30 5

6 Custos de transporte e bens não comercializáveis O modelo ricardiano pressupõe que os países devem especializar se completamente na produção. Mas isso raramente ocorre, por três motivos principais: 1. Mais de um fator de produção reduz a tendência de especialização. 2. Protecionismo 3. Custos de transporte reduzem ou impedem o comércio, o que pode fazer com que cada país produza os mesmos bens ou serviços. slide 31 6

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