OBJECTIVOS + MEIOS RESULTADOS (intenções) (recursos) Uma decisão / comportamento diz-se EFICIENTE quando:
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- Luís Osório Esteves
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1 M3-1 PROCESSO ECONÓMICO: Resposta organizada e institucionalizada à escassez OBJECTIVOS + MEIOS RESULTADOS (intenções) (recursos) escassez = problema fundamental Uma decisão / comportamento diz-se EFICIENTE quando: minimiza a diferença entre OBJECTIVOS e RESULTADOS; minimiza o dispêndio de esforço, tempo e recursos (CUSTOS). Por isso: a eficiência é a "virtude" desejável na luta contra a escassez! Eficiência ESTÁTICA mera adaptação momentânea e racional à escassez retirar o melhor proveito possível dos recursos disponíveis a curto prazo faz-se a gestão do presente (ou do futuro muito próximo) DINÂMICA procura-se mesmo fazer diminuir a própria escassez ampliar a quantidade e/ou a qualidade dos recursos disponíveis e a eficácia das suas combinações faz-se a gestão do futuro (médio e longo prazo) Fases do processo económico: 1 PRODUÇÃO (criação dos bens + transporte + comércio) 2 REPARTIÇÃO (distribuição dos bens pelos membros da colectividade) 3 CONSUMO (utilização final dos bens e serviços) Repartição por via dos rendimentos de acordo c/ a participação de PRIMÁRIA auferidos cada um no processo produtivo Repartição por via de transferências feita pelo Estado SECUNDÁRIA de rendimento feita pela solidariedade social
2 M3-2 A REPARTIÇÃO PRIMÁRIA DO RENDIMENTO salários rendas juros lucros REMUNERAÇÕES EMPRESAS FAMÍLIAS FACTORES PRODUTIVOS trabalho terra bens de capital função empresarial RENDIMENTOS SEGUNDO A SUA ORIGEM (segundo o tipo de factores produtivos que remuneram) contratuais e certos não-contratuais e incertos do trabalho (salários) da propriedade (rendas e juros) da empresa (lucros) Valor Valor dos Custo das acrescentado = bens - matérias- = (Produto) produzidos -primas = SALÁRIOS + RENDAS + JUROS + LUCROS (W) (R) (J) (L) Se VA > W + R + J, então L > 0 Se VA < W + R + J, então L < 0 (lucro positivo) (perda ou prejuízo) Bens / serviços (fluxo REAL) VENDEDOR COMPRADOR Moeda (fluxo FINANCEIRO)
3 M3-3 MODELO CIRCULAR DO FLUXO DE RENDIMENTOS (com Produção, Repartição e Consumo) EMPRESAS Receitas A Bens e serviços Mercado de bens e serviços e Custos Factores produtivos Bens e serviços Despesa Mercado de factores Factores produtivos B Rendimentos FAMÍLIAS fluxos reais fluxos financeiros A : PRODUTO SOCIAL B : RENDIMENTO SOCIAL FLUXOS REAIS E FLUXOS FINANCEIROS ORIGINADOS PELA ACTIVIDADE DO ESTADO Remunerações Factores Despesas em FAMÍLIAS ESTADO EMPRESAS subsídios impostos subsídios impostos Funções do Estado no "circuito" económico: entidade empreendedora (produtora de ) entidade patronal redistribuidora do rendimento (impostos e subsídios)
4 M3-4 FLUXOS REAIS E FLUXOS FINANCEIROS ORIGINADOS PELAS RELAÇÕES DE TROCA COM O EXTERIOR remunerações factores produtivos factores produtivos exportações importações FAMÍLIAS EXTERIOR EMPRESAS remunerações importações importações ESTADO divisão do padrões de consumo e regime de trabalho de nível de vida AUTO-SUFICIÊNCIA quase INFERIORES (autarcia) NÃO EXISTE (pouca variedade e quantidade) TROCA EXISTE ELEVADOS (abertura ao exterior) (grande variedade e quantidade) ESPECIALIZAÇÃO na produção de 1 bem ou na prestação de 1 serviço no desempenho de uma tarefa CRITÉRIOS PARA A ESPECIALIZAÇÃO SEGUNDO A VANTAGEM COMPARATIVA possuir maior/melhor aptidão ou habilidade que os outros numa tarefa ou actividade; capacidade de produzir ou executar a custo mais baixo
5 M3-5 VANTAGEM COMPARATIVA: absoluta: em tarefas/actividades em que fazemos melhor que os outros relativa: em tarefas que conseguimos fazer "menos mal" (havendo outros que sabem fazê-las melhor) VANTAGENS TÉCNICAS DA DIVISÃO DO TRABALHO E DA ESPECIALIZAÇÃO (ganhos de eficiência) concentração do esforço de aprendizagem numa única área; do desempenho individual (quantitativo e qualitativo); do desempenho colectivo (quantitativo e qualitativo); da variedade de tarefas realizadas e dos bens/serviços produzidos; do nível (material) de vida; INCONVENIENTES HUMANOS E SOCIAIS DA ESPECIALIZAÇÃO Mecanização / desumanização dos trabalhos; interacção social dependência mútua ocasiões de conflito social; estratificação social (tarefas inferiores versus superiores); limita a mobilidade socio-profissional dos trabalhadores (grave problema nas actividades em crise, em declínio ou desuso); maiores necessidades de coordenação de esforços individuais para obter um resultado colectivo (bem comum); burocratização das tarefas problemas de comunicação. O DESAFIO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Produzir: substituição do trabalho manual por:. > quantidade. maquinaria. + depressa. energia. c/ < custo (alterou-se a relação homem-máquina) alteração profunda dos métodos de trabalho e de gestão necessárias novas formas de relacionamento interpessoal no local de trabalho
6 M3-6 Introdução de novas tecnologias CONSEQUÊNCIAS PARA O TRABALHADOR 1 TRAB. INTELECTUAL > TRAB. MANUAL / ESFORÇO FÍSICO das habilitações literárias exigidas; necessidade de aprendizagem e actualização contínuas 2 INICIATIVA > OBEDIÊNCIA capacidades de participação, de autonomia, de diagnóstico e de decisão; capacidade de adaptação/intervenção em situações novas ou não-previstas 3 POLIVALÊNCIA > ESPECIALIZAÇÃO o trabalhador necessita garantir mobilidade profissional a empresa necessita flexibilidade na gestão 4 QUALIDADE DO DESEMPENHO > ANTIGUIDADE trabalhador + capaz > trabalhador + antigo promoção por mérito > promoção por antiguidade O PERFIL DO TRABALHADOR IDEAL AO LONGO DA HISTÓRIA principais "virtudes" do fase histórica trabalhador "exemplar" ser capaz de... tradição assiduidade cumprir um secular pontualidade HORÁRIO pós-revolução obediência desempenhar uma industrial competência TAREFA era da eficiência atingir um comunicação criatividade OBJECTIVO (actual) iniciativa
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