International Trade And Factor Mobility

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1 PET Economia - UnB 11 de Outubro de 2014

2 Robert A. Mundell O pai do Euro Professor de Economia na Universidade de Columbia PhD pelo MIT em 1956 Post - Doctoral Fellow em Economia Poĺıtica na Universidade de Chicago,

3 Bob

4 Introdução O movimento de mercadoria e o de fatores são substitutos. Existem dois casos extremos: 1 Pode haver mobilidade perfeita de fatores mas sem o comércio 2 Há imobilidade de fatores mas o comércio é irrestrito

5 Objetivo do Descrever o que ocorre tanto com a transação de mercadorias quanto com a mobilidade de fatores. Mostrar que o aumento do protecionismo comercial incentiva o movimento de fatores, além disso, o aumento da restrição de fatores estimulam o comércio de bens.

6 Modelo Dois países, dois bens e dois fatores, um equiĺıbrio entre o mercado de bens é suficiente para garantir o equiĺıbrio no movimento de fatores e vice-versa se: 1 A função de produção for homogênea de primeiro grau (se a produtividade marginal, absoluta ou relativa, depende apenas das proporções em que os fatores são combinados.) 2 Um bem requer uma proporção maior de um fator em relação ao outro 3 A dotação dos fatores são tais que excluem a especialização.

7 Assume-se dois países: A e B; dois bens: Algodão e Aço; dois fatores: Trabalho e Capital País A: Bem dotada no fator Trabalho mas, em relação à B(resto do mundo), é pobre em Capital Algodão é trabalho-intensivo em relação ao aço. A não afeta os preços de B.

8 Fatores não são permutáveis e não há impedimento ao comércio

9 A tarifou o aço O preço relativo do aço aumentará em relação ao algodão em A, equiĺıbrio em Q. Os fatores se deslocarão para a indústria de aço.

10 Excesso de oferta de trabalho e excesso de demanda por capital Produto marginal do trabalho cairá enquanto o do capital crescerá.

11 E agora? Livre movimentação de capital Se A está bombando enquanto B é bem dotado de capital, há uma transferência de capital para A. A partir de então, altera-se as dotações de A, de forma que ele se torna capital abundante. O capital irá fluir até que o produto marginal de A se iguale à B, no qual A poderá produzir mais aço e algodão equivalente à sua demanda sem precisar do comércio, ao mesmo tempo em que paga os juros no exterior

12 Nova configuração: P

13 Algumas considerações Uma vez que o produto marginal e os preços encontrem um novo equiĺıbrio, a tarifa poderá ser removida sem que ocorra um efeito reverso na movimentação de capital O efeito da tarifa possui como única função a eliminação do pressuposto do impedimento do comércio de bens.

14 Tomando como exemplo os resultados do item anterior, ao impor a tarifa cresce o preço do aço em relação ao algodão, diminuindo o produto marginal deste. Demanda pelo aço sobe e a oferta de algodão decresce em A. Para B, ocorre um aumento no preço relativo do algodão importado em relação ao aço. O trabalho e capital em B saem da indústria de aço para a algodoeira, aumentando o produto marginal do trabalho e diminuindo o do capital.

15 Os preços que foram alterados em A, estimulam o movimento de capital e reforçam a mudança de preços em B. O produto marginal o capital cresce em A e diminui em B, o capital flui de B para A, contrai a produção em B e aumenta a de A.

16 O equiĺıbrio obtido pela movimentação de capital será constante

17

18 Essa relação vale para toda combinação de bens e fatores para cada bem produzido nos dois países. Significa que as funções de ofertas mundiais são independentes das distribuições iniciais de fatores. Não há diferença na oferta mundial quando os bens são produzidos sob o equiĺıbrio relativo de preços entre mercadorias e fatores. Logo, as tarifas estimularão o movimento de fatores.

19 Pressupostos Uma parte do capital é proveniente do exterior, sendo assim taxado. Volta-se para o primeiro gráfico, no entanto, toda diferença na produção de A é dada pelo capital estrangeiro. Se a taxa de retorno de A decresce, o capital estrangeiro deixa o país, que volta à sua produção inicial. O preço relativo do algodão aumenta, como há livre comércio, este tende a ser exportado, e o consumo permanece em S(ponto final)

20

21 Em relação à produção mundial, não é necessário que tanto as mercadorias quanto os fatores se movam livremente, uma vez que as condições de produção são satisfeitas, um OU outro podem ser restritos.

22 Supondo o Livre comércio Considerando que há custos de transporte, o preço relativo das importações aumentam em relação aos bens passíveis de exportação. Remanejamento de capital e diminuição do fator abundante de cada país. Suponhamos que os investidores em B insistam em receber um retorno 10% mais alto ao depositar o capital em A, que em seu próprio país.

23 O retorno do capital em ambos os países antes de introduzir os custos de transporte seriam de 12%, uma vez implementados, tais custos diminuiriam o produto marginal no capital em B (11%) e aumentariam em A (17%). Sem conseguir seu almejado dinheirinho, A impõe uma tarifa, aumentando sua escassez relativa de capital e B de trabalho. As taxas de retorno de capital aumentam em 25% para A e 9% para B. O capital agora vai ser transferido de B para A até que seja alcançada a diferença de 10%.

24 O que pode ser dito sobre os efeitos econômicos da tarifa? 1 Os investidores estão melhores: obtiveram um retorno mais alto 2 Os trabalhadores em A estão piores, se levarmos em consideração que a razão entre o capital e o trabalho aumentou no país: os salários reais deverão ser menores. 3 A renda nacional diminui em A: a tarifa agrava a escassez do fator relativamente mais escasso e aumenta o fator relativamente mais abundante, reduzindo seu ganho potencial com o comércio internacional.

25 E as economias de escala? Se há economia de externa de escala nos bens a serem importados por A, o produto marginal do capital entrante no país não cairá rapidamente. O novo equiĺıbrio será estabelecido com um produto marginal maior do fator trabalho. As economias de escala em produtos importados ou deseconomias de escala em produtos exportáveis??aumentam a probabilidade de que o efeito ĺıquido da tarifa, em um país abundante em trabalho, seja favorável.

Brasil: Exportações em 2000

Brasil: Exportações em 2000 Brasil: Exportações em 2000 US$ FOB % Básicos 12.562 23,44% Minérios de ferro e seus concentrados 3.048 5,69% Soja, mesmo triturada 2.188 4,08% Farelo e resíduos da extração de óleo de soja 1.651 3,08%

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