Modelo Geral de Comércio

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1 Modelo Geral de Comércio Economia Internacional Prof. Ms. Vladimir Maciel

2 Características Gerais O Modelo Geral de Comércio é construído com base em 4 relações: FPP e Curva de Oferta Relativa Preços Relativos e Demanda Determinação do Equilíbrio Mundial (RS e RD) Efeito dos termos de troca (preço relativo internacional) sobre o bem-estar de uma nação.

3 1. FPP e Oferta Relativa Linha de isovalor: Pt.Qt + Pa.Qa = V A economia maximiza o valor da produção aos preços dados. Qa Q Linhas de Isovalor Logo, a economia produzirá em Q (ver gráfico) que está na isovalor mais elevada. Qt FPP

4 1. FPP e Oferta Relativa (cont.) Um aumento do preço relativo Pt/Pa tornam as linhas de isovalor mais inclinadas. Como resultado (ver gráfico) a economia produz mais tecidos e menos alimentos e o produto de equilíbrio na FPP desloca-se de posição. Qa Q1 Q2 Qt

5 1. FPP e Oferta Relativa (cont.) Qa Pt/Pa RS Dom Q1 Q2 Q2 Q1 Qt Qt/Qa

6 2. Preços Relativos e Demanda Vale a restrição orçamentária (valor do consumo da economia é igual ao valor da produção): Pt.Qt + Pa.Qa = Pt.Ct + Pa.Ca = V Ou Pt.(Qt-Ct) + Pa.(Qa-Ca) = V As decisões de consumo da economia podem ser representadas por meio de um agente representativo. Sendo assim, representamos suas preferências por meio de curvas de indiferença.

7 2. Preços Relativos e Demanda (cont.) Qa Q1 C2 C1 Curvas de Indiferença Pt/Pa C2 C1 Q2 RD Dom Cia Qia = importação de alimentos em i Qt Cit Qit = exportação de tecidos em i Para i = 1 ou 2 Qt/Qa

8 3. Determinação do Equilíbrio Mundial Cada país, com suas demanda e oferta relativas possui um preço relativo de equilíbrio em autarquia. A abertura comercial permite a interação entre os mercados, de tal sorte que haverá oferta e demanda relativas internacionais, que determinarão os termos de troca do comércio internacional. Pt/Pa RS Int RD Int Qt+Qt*/Qa+Qa*

9 4. Efeitos do Termos de Troca sobre o Bem-Estar Em função do padrão de comércio, um determinado país será exportador de alimentos ou de tecidos. A depender do padrão, a direção da variação dos termos de troca pode beneficiar ou prejudicar o bemestar da nação. Por exemplo: se o país fosse inicialmente um exportador de alimentos, a redução de Pt/Pa traria um aumento do bem-estar (o poder de compra do alimento exportado, em termos de tecido, aumentaria). Porém, para a mesma variação no termo de troca, se o país fosse exportador de tecidos, haveria uma perda de bem-estar (poder de compra do tecido, em termos de alimento, diminuiria).

10 4.1. Crescimento Econômico e Deslocamento da RS Os efeitos do crescimento econômico sobre o comércio internacional resultam do fato de tal crescimento ter um viés. O crescimento enviesado ocorre quando a FPP deslocase para fora mais em uma direção que em outra. Um crescimento que expande as possibilidades de produção de um país desproporcionalmente na direção do bem que ele exporta é um crescimento voltado para as exportações Qa Q2 Q1 FPP 1 FPP 2 Crescimento Enviesado para Alimentos Qt

11 4.1. Crescimento Econômico e Deslocamento da RS (cont.) De modo similar, um crescimento enviesado na direção do bem que o país importa é um crescimento voltado para as importações. Logo, vale o seguinte princípio: o crescimento voltado para exportações tende a piorar os termos de troca de um país em crescimento, em benefício do resto do mundo; o crescimento voltado para importações tende a melhorar os termos de troca de um pais às custas do resto do mundo. Qa FPP 2 FPP 1 Q1 Q2 Crescimento Enviesado para Tecidos Qt

12 4.1. Crescimento Econômico e Deslocamento da RS (cont.) Pt/Pa RS Int Pt/Pa RS Int 2 RS Int RS Int 2 RD Int RD Int Qt+Qt*/Qa+Qa* Qt+Qt*/Qa+Qa* Crescimento Enviesado para Tecidos Crescimento Enviesado para Alimentos

13 4.1. Crescimento Econômico e Deslocamento da RS (cont.) Os impactos do crescimento aumentará ou diminuirá os benefícios de acordo com o seus viés. No caso do crescimento empobrecedor haveria efeitos perversos sob condições bem específicas: O crescimento fortemente voltado para exportações deve ser combinado com curvas RS e RD muito inclinadas (bastante inelásticas). Desse modo, a mudança nos termos de troca, após deslocamento da RS, seja grande o suficiente para compensar os efeitos favoráveis iniciais de um aumento na capacidade produtiva do país (o aumento da quantidade transacionada não consegue compensar deterioração do termo de troca).

14 4.2. Transferências Internacionais de Renda e Deslocamento da RD Motivos pelos quais a RD se desloca: Mudanças de preferências; Novas tecnologias e novos produtos; Transferências de renda. Foco: transferências de tenda No passado: reparos de guerra. Atualmente: empréstimos internacionais e serviços da dívida externa.

15 4.2. Transferências Internacionais de Renda e Deslocamento da RD (cont.) Origem da análise: debate sobre os efeitos nos termos de troca da indenização pela Alemanha no pós I Guerra (em decorrência do Tratado de Versalhes ). Debatedores à época: Bertil Ohlin e John Maynard Keynes. Vencedor teórico : Ohlin foi correto no caso geral. Vencedor histórico : Keynes acertou quantos às previsões e às conseqüências do caso concreto da República de Weimar alemã.

16 4.2. Transferências Internacionais de Renda e Deslocamento da RD (cont.) Transferência de renda do país Local para o Estrangeiro: Renda e gastos do país Local se reduzem. No país estrangeiro o inverso, i.e., aumentam. Essa transferência pode afetar a divisão dos gastos mundiais, em função das diferentes preferências. Logo, a RD pode se deslocar e, portanto, alterar os termos de troca. Porém, se a proporção dos gastos não se alterar, a RD não se desloca e, por conseqüência, os termos de troca não são afetados.

17 4.2. Transferências Internacionais de Renda e Deslocamento da RD (cont.) Se ocorrer o deslocamento da RD, este será o único efeito da transferência de renda. A RS não se desloca. Se os dois países (Local e Estrangeiro) não alocam suas alterações de renda em forma de gastos de mesma proporção, a RD se deslocará e o termo de troca se alterará. Ou seja, diferente padrões de gastos (como maior propensão marginal a consumir tecidos no país Local), faz a RD se deslocar quando da transferência de renda para o Estrangeiro.

18 4.2. Transferências Internacionais de Renda e Deslocamento da RD (cont.) Em geral, uma transferência piora os termos de troca do doador se o mesmo tem uma maior propensão marginal a gastar em seu bem de exportação do que o receptor. Por sua vez, se o doador tiver uma menor propensão marginal a gastar em seu bem de exportação, seus termos de troca realmente melhorarão. Pt/Pa RD Int 2 RS Int RD Int Qt+Qt*/Qa+Qa* Efeitos de uma transferência de renda do Local para o Estrangeiro quando o primeiro tiver maior propensão marginal a gastar em tecidos (e sendo também exportador do mesmo)

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