Capítulo 9. Economia política da política comercial

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2 Capítulo 9 Economia política da política comercial

3 Em 08 de novembro de 2005 os governos dos USA e China assinaram um acordo em que a China fixava cotas para exportação de vários tipos de vestuários e têxteis a esse país. (...) Embora tenha cedido nesta questão, a China recusou as demandas Norte Americanas para reduzir tarifas sobre bens manufaturados e agrícolas. Os governos dos dois países estavam, portanto, determinados a adotar políticas que, de acordo com a análise custo-benefício desenvolvida no cap.8, geravam mais prejuízos que lucros. Sem dúvida alguma, porém, políticas governamentais refletem objetivos que vão além de medidas simples de custo e benefício. K&O (2010, P.159)

4 Roteiro Argumentos a favor do livre comércio. Argumentos contra o livre comércio. Modelos políticos de política comercial. Negociações internacionais de política comercial e a Organização Mundial do Comércio.

5 Argumentos a favor do livre comércio O primeiro argumento a favor do livre comércio é o de que produtores e consumidores alocam recursos de modo mais eficiente, Isso porque: a política comercial governamental não distorce os preços de mercado; O bem-estar nacional de um país pequeno é maior com o livre comércio; Com restrição de comércio, os consumidores pagam altos preços; Com restrição de comércio, a distorção de preços leva ao excesso de produção, seja porque: as empresas produzem mais, seja porque há mais empresas entrando no setor (nem sempre eficientes).

6 Na Índia os custos incorridos por uma política de licenças p/ importar superaram esse custo/distorção nos anos 1960!

7 Todavia, como as tarifas já são baixas para a maioria dos países, os benefícios estimados de adotar o livre comércio representam apenas uma pequena parcela da renda nacional para a maioria deles.

8 E o Brasil?

9 Quando se aplicam cotas em vez de tarifas, os custos podem aumentar devido à busca de renda (rentseeking). Para buscar licenças de cota ou direitos de venda de uma quantidade restrita de importações, bem como o lucro a serem auferidos, indivíduos e instituições necessitam investir tempo e outros recursos. Portanto, outro motivo para a alocação eficiente de recursos do comércio consiste em evitar o desperdício de recursos na busca de renda (ex. Estocagem de atum nos USA).

10 Um segundo argumento a favor do livre comércio é o de que ele permite que empresas ou setores econômicos tirem proveito das economias de escala (mercados protegidos fragmentam a produção). Em terceiro lugar, o livre comércio propicia concorrência e oportunidades de inovação. Esses benefícios são dinâmicos, em contraposição aos estáticos de eliminação das perdas de eficiência causadas pela distorção de preços e o excesso de produção.

11 O quarto argumento, denominado argumento político a favor do livre comércio: Esse argumento defende que o livre comércio é a melhor estratégia política viável, muito embora possam existir melhores políticas, em princípio; Qualquer política que se desvie do livre comércio seria rapidamente manipulada por grupos políticos, comprometendo o bem-estar nacional.

12 Argumentos contra o livre comércio No caso de um país grande, uma tarifa ou cota reduz o preço das importações nos mercados mundiais, e gera ganhos de termos de troca; Esse benefício pode superar as perdas causadas pelas distorções na produção e no consumo; Na realidade, uma pequena tarifa levará a um aumento no bem-estar nacional se o país é de grande porte; Mas esse ganho não é linear; Contudo, a partir de uma determinada alíquota de tarifa, o bem-estar nacional começará a diminuir à medida que a perda de eficiência econômica exceder os ganhos de termos de troca; Questão: qual é a tarifa ótima? Como definir essa tarifa?...

13 Bem-estar nacional é maximizado

14 Portanto, Uma alíquota de tarifa que seja totalmente proibitiva para as importações prejudica um país, mas deve haver uma alíquota t 0 que maximize o bem-estar nacional: uma tarifa ótima. E se o país é pequeno?

15 Um imposto sobre as exportações (um subsídio negativo às exportações) que seja totalmente proibitivo para as exportações prejudica um país; mas deve haver uma alíquota desse imposto que maximize o bem-estar nacional por meio dos termos de troca; No caso de um país grande, um subsídio à exportação reduz os termos de troca (produto mais barato no estrangeiro), enquanto um imposto sobre exportações eleva-os ( T.T); Um imposto sobre exportações pode elevar o preço dos bens exportados no mercado mundial, aumentando os termos de troca.

16 Contra-argumento Em alguns países, considerados grandes (como os EUA), uma tarifa de importação ou um imposto sobre exportações pode melhorar o bem-estar nacional, em detrimento de outros países (enquanto A ganha B paga por isso); Ainda, esse argumento (contra o livre comércio) ignora a probabilidade de outros países adotarem uma retaliação contra os maiores, Implementando suas próprias restrições comerciais.

17 Um segundo argumento contra o livre comércio é que pode haver falhas do mercado doméstico que tornem o livre comércio uma política subótima; Os cálculos de perda de eficiência econômica usando os excedentes do consumidor e do produtor presumem que os mercados funcionem bem; Mas então, os mercados funcionam bem?...

18 Dentre os tipos de falhas do mercado, citamos Alto nível persistente de subemprego excedentes que não são eliminados do mercado de trabalho porque os salários não se ajustam; Alto nível persistente de subutilização de estruturas, equipamentos e outras formas de capital (capacidade instalada); excedentes que não são eliminados do mercado de capitais porque os preços não se ajustam Benefícios tecnológicos para a sociedade identificados por meio da produção privada, mas dos quais as empresas privadas não podem apropriar-se plenamente; Custos ambientais à sociedade causados pela produção privada, mas pelos quais as empresas privadas não podem pagar integralmente isso não entra nas contas beneficios/custo.

19 Dentre os tipos de falhas do mercado, destacamos: Direitos à propriedade que não são bem definidos ou bem aplicados; Vendedores que não estão bem informados sobre o custo (de oportunidade) de produção ou compradores que não estão bem informados sobre o valor do consumo.

20 Os economistas calculam (as vezes tentam ) o benefício social marginal para representar o benefício adicional da produção privada à sociedade (quando o mercado funciona); Quando há falha de mercado, o benefício social marginal não é medido com exatidão pelo excedente do produtor das empresas privadas, de modo que os cálculos de perda de eficiência econômica são enganosos. É possível que, quando uma tarifa aumenta a produção doméstica, o benefício à sociedade local aumente devido a uma falha de mercado (mercados precisariam ser quase perfeitos).

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22 O argumento da falha do mercado doméstico contra o livre comércio exemplifica um argumento mais geral conhecido como a teoria do segundo melhor: Segundo essa teoria, a intervenção governamental que distorce os incentivos de mercado em um setor pode aumentar o bem-estar nacional, Isso porque compensa as consequências das falhas do mercado em outra parte; A melhor política seria reparar as falhas de mercado, mas, caso isso não seja possível, a intervenção governamental em outro mercado pode ser a segunda melhor maneira de solucionar o problema. Por outro lado:

23 Contra-argumentos Os economistas que defendem o livre comércio contra-argumentam que as falhas do mercado doméstico devem ser corrigidas pela política do primeiro melhor : uma política doméstica que vise diretamente à origem do problema; Esses subsídios podem evitar as perdas de eficiência econômica decorrentes de uma tarifa;

24 Como não é claro quando e em que medida uma falha do mercado existe no mundo real, também não fica claro quando nem em que medida as políticas governamentais devem agir; É provável que políticas governamentais destinadas a tratar as falhas do mercado sejam manipuladas por poderosos grupos políticos (Lobby); Por distorcer os incentivos de produtores e consumidores, uma política comercial poderá surtir consequências imprevistas, que pioram a situação em vez de melhorá-la; (na prática é assim?)

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26 Modelos políticos de política comercial (próxima aula 23-5!) Como uma política comercial é determinada? Modelos que abordam essa questão: 1. Teorema do eleitor mediano. 2. Ação coletiva. 3. Um modelo de política comercial que combine aspectos da ação coletiva e do teorema do eleitor mediano.

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