Relatório de Supervisão 2007

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1 Relatório de Supervisão 2007

2 RELATÓRIO DE SUPERVISÃO BANCO NACIONAL DE ANGOLA 2007 Índice 1.0 Prólogo Introdução Estrutura e Evolução das Instituições Financeiras supervisionadas pelo BNA4 2.1 Estrutura e composição do sistema bancário Actividade dos bancos Activos Passivos Fundos Próprios Risco de Liquidez Risco de Crédito Risco de Mercado: Risco Taxa de Câmbio Solvabilidade do Sistema Bancário Resultados das Instituições Bancárias A Actividade de Supervisão Bancária A Supervisão Directa e Indirecta Elaboração de um novo Plano de Contas das Instituições Financeiras Projecto da Central de Risco Branqueamento de Capitais Capacitação dos Recursos Humanos A Actividade de Regulamentação Prudencial Plano de Actividades de Supervisão Aplicativo de Supervisão FSAP Regulamentação da Lei das Instituições Financeiras Anexos A. Organigrama do Departamento de Supervisão B. Instituições Bancárias Supervisionadas C. Quadros Estatísticos... 0

3 1.0.Prólogo No âmbito das funções que lhe são acometidas pela Lei nº6/97, de 11 de Julho, Lei do Banco Nacional de Angola, incumbe ao Banco Nacional de Angola (BNA) velar pela estabilidade do sistema financeiro nacional. Compete ainda ao Banco Nacional de Angola na sua relação com as instituições financeiras a supervisão das mesmas e zelar pela sua solvabilidade e liquidez. Deste modo, ao Departamento de Supervisão das Instituições Financeiras (DSI) do BNA cabe a responsabilidade de monitorar e acompanhar a actividade e o desempenho das instituições financeiras, identificar os riscos envolventes, as suas perspectivas futuras e aferir sobre a sua robustez, bem como divulgar informação sobre as instituições financeiras supervisionadas. O presente relatório retrata de forma resumida as actividades de supervisão desenvolvidas pelo Banco Nacional de Angola através do Departamento de Supervisão das Instituições Financeiras às instituições bancárias e não bancárias, nomeadamente, bancos, casas de câmbios e escritórios de representação no âmbito das competências atribuídas pela Lei nº 13/05, de 30 de Setembro, Lei das Instituições Financeiras. Para os usuários de serviços bancários, o relatório contém informações relevantes do desempenho do sistema financeiro angolano referente ao ano de 2007, que poderá servir para aferir sobre a saúde do sistema financeiro e estabilidade do mesmo Introdução O exercício económico findo em Dezembro de 2007, foi marcado pela continuação da consolidação do processo de estabilização macroeconómica iniciado com a conquista da Paz em Fevereiro de 2002,com benefícios para a economia nacional, caracterizada pela desaceleração da taxa de inflação e pela valorização do Kwanza em relação as moedas estrangeiras, com destaque para a apreciação da moeda nacional face ao Dólar Americano. A redução da taxa anual de inflação de 12.2 em Dezembro 2006 para 11.8 em Dezembro 2007, e o contínuo crescimento do PIB Angolano, que se cifrou em920,9, foram as variáveis macroeconómicas que mereceram maior destaque em

4 Em Dezembro de 2007, o activo agregado da banca representava cerca de 28 do produto interno bruto, contra 20 em Dezembro Os depósitos captados pelo sistema bancário também aumentaram o seu peso em relação ao PIB, cerca de 19 em 2007 contra 14 em O crescimento verificado no sector bancário é resultado em grande parte da estabilidade macro económica que a economia angolana atravessa e do melhor ambiente de negócios daí resultante. A desaceleração da inflação e a valorização da moeda nacional têm aumentado a confiança dos agentes económicos nacionais e estrangeiros na economia angolana. Assim, tem-se assistido à Constituição de novos bancos bem como ao aumento de pedidos de autorização de constituição de instituições financeiras junto do Banco Central e uma expansão no volume de crédito concedido a clientes. Gráfico 1. Participação dos Activos e Depósitos no PIB O activo total do sistema bancário no final de 2007, totalizou cerca de mil milhões de kwanzas, uma variação nominal acentuada de 63,4 comparativamente aos 830 mil milhões de kwanzas registados em 2006, ou seja, uma taxa de crescimento superior à taxa de 56 registada em Contudo, tendo em conta, a taxa de inflação de 11,8 de 2007, o activo dos bancos, registou um acréscimo real de 46,1. A maior expansão do activo consubstanciou-se no aumento das operações de crédito em 225,8 mil milhões de kwanzas (82 ) e no aumento dos títulos em 210,3 mil milhões de kwanzas (130,3 ). O crescimento dos activos foi acompanhado pelo aumento dos fundos próprios dos bancos. Em Dezembro de 2007 o conjunto dos bancos detinha fundos próprios avaliados em cerca de 124,1 mil milhões de kwanzas, correspondendo a um aumento de 60 face aos cerca de 77,3 mil milhões de Kwanzas registados em Dezembro de

5 Em 2007 os bancos acentuaram o uso dos depósitos para o financiamento dos créditos. A percentagem das captações sob a forma de depósitos usada na concessão de crédito situou-se em Dezembro de 2007 em 54 contra 47 verificado em Dezembro de 2006, o que representa um aumento de 7 pontos percentuais. A carteira de crédito é constituída maioritariamente pelo crédito em moeda estrangeira, com uma concentração no sector privado que detém um valor correspondente a 90 do total da carteira, sendo 77 concedido a empresas e 23 a particulares. Apesar do crédito ao sector privado empresarial continuar a dominar as aplicações em operações de crédito da banca, a participação dos mesmos no crédito total tem vindo a diminuir a favor do crédito ao sector privado particular que tem evidenciado um crescimento acentuado. Em Dezembro de 2007 do crédito total concedido, cerca de 15 mil milhões de Kwanzas, correspondia ao crédito vencido, representando 3 da carteira, contra os 5 do período homólogo. A redução da percentagem do crédito vencido no total da carteira é resultado do crescimento do crédito concedido. Os resultados agregados declarados pelas instituições financeiras evidenciam uma tendência crescente, o que evidência de forma inequívoca a aposta da banca no aumento das operações de crédito e de títulos. O resultado líquido do sistema bancário no final de 2007 totalizou 35 mil milhões de kwanzas, um crescimento considerável de 58 face ao período homólogo, que se traduziu num retorno dos activos aplicados em de No contexto da supervisão das instituições bancárias o DSI continua o processo de fortalecimento do arcabouço prudencial e a sua adequação às sãs práticas internacionais. Deste modo, foram aprovados em 2007 um conjunto de normas prudenciais consistentes com os princípios básicos para uma supervisão eficiente e em conformidade com os 25 Princípios de Basileia, após ampla discussão com os bancos comerciais e outras instituições externas ao BNA. Fazem parte deste pacote, entre outras, as normas sobre a exigência do Limite Mínimo de Capital e Fundos Próprios Regulamentares, Rácio de Solvabilidade Regulamentar, Limite de Exposição ao Risco de Câmbio, Limite de exposição por cliente, Limite do imobilizado, Actualização monetária, e Equivalência patrimonial. 3

6 O BNA em 2007 iniciou um projecto de constituição de uma Central de Informação e Risco de Crédito moderna, com vista a conferir segurança, eficiência e fiabilidade à informação e consequentemente incentivar a sua utilização pelas Instituições Financeiras. O serviço da Central de Informação e Risco de Crédito (CIRC) visa centralizar a informação do crédito concedido sob qualquer forma ou modalidade pelas Instituições Financeiras; e deverá constituir um instrumento de auxílio na avaliação dos riscos assumidos nas operações de intermediação financeira. 2. Estrutura e Evolução das Instituições Financeiras supervisionadas pelo BNA 2.1 Estrutura e composição do sistema bancário Até 2003, o sistema bancário contava apenas com 9 (nove) bancos, dos quais 2 (dois) de capitais públicos e 7 (sete) de capitais privados, sendo 3 (três) destes últimos sucursais de bancos portugueses. No final de 2007 o número de bancos passou para 19 (dezanove), o que representou um aumento absoluto de 10 bancos. Dos actuais dezanove bancos, 3 (três) são de capitais públicos, 16 (dezasseis) privados e, destes 6 são filiais de bancos estrangeiros, perfazendo um total de 412 agências disseminado por todo o território nacional, sendo que mais de metade se encontram localizados em Luanda. Banco de acordo com o controlo accionário Bancos Públicos Privados Filiais Total Para além dos bancos estão sob jurisdição do BNA as casas de câmbio cuja actividade principal consiste na realização das operações de câmbio manual, ou seja, compra e venda de moeda estrangeira e de cheques de viagem. No final de 2007 estavam em funcionamento 13 casas de câmbios. A ausência de regulamentação para as instituições financeiras não bancárias tem inibido o surgimento de instituições com vocação para micro e pequenos créditos, bem como de locação e 4

7 de cessão financeira. Contudo, 3 (três) dos 19 (dezanove) bancos a operar no mercado angolano realizam actividades de micro crédito (BPC, BSOL e Novo Banco). Para colmatar este vazio regulamentar, está em curso a elaboração de normas prudenciais para as instituições financeiras não bancárias. Em Dezembro de 2007 os activos do sistema financeiro bancário totalizaram mil milhões de kwanzas, contra os kwanzas 830 mil milhões de kwanzas do período homólogo encontrando-se concentrados num número relativamente reduzido de bancos. Assim, quatro bancos (BAI, BFA, BIC e BPC), conjuntamente detinham 68 dos activos, 57 dos fundos próprios, 71 dos depósitos e 73 do crédito concedido. A participação destes bancos nos activos totais do sistema bancário decresceu 6 pontos percentuais no ano 2007 comparativamente a Dezembro de Adicionalmente, 83 do crédito vencido estava concentrado apenas em quatro bancos (BAI, BCI, BFA e BPC) do sistema financeiro. Apesar disto, não existem sinais evidentes de monopólio quanto à fixação de preços dos produtos e serviços financeiros. O sistema bancário em 2006 contava com cerca de 313 agências em todo o País, este número no final de 2007 passou para cerca de 412 agências. A maior parte das mesmas encontram-se localizadas na província de Luanda que detém 217 agências. O quadro abaixo, ilustra a distribuição geográfica das agências por província. Província Bengo 4 5 Benguela Bié 5 7 Cabinda Cunene Huambo 6 12 Huíla Kuando - Kubango 2 5 Kwanza - Norte 4 6 Kwanza - Sul Luanda Lunda - Norte 8 11 Lunda - Sul 4 4 Malange 4 5 Moxico 3 5 Namibe 9 10 Uíge 4 4 Zaire 9 13 Total

8 2.2 Actividade dos bancos Activos O activo total do sistema bancário angolano no final de 2007, totalizou cerca de Kwanzas mil milhões, uma variação nominal acentuada de 63,4 comparativamente aos Kwanzas 830 mil milhões registados em 2006, com uma taxa de crescimento superior a taxa de 56 registada em Considerando os efeitos da inflação, cuja taxa foi de 11,8 em 2007, o activo dos bancos, registou um acréscimo real de 46,1 em relação á O forte crescimento do activo nos últimos dois anos, contribuiu para a expansão do activo no final de 2007, cujo valor corresponde duas vezes e meia ao valor do activo registado em finais de 2005, tudo isto num contexto de redução da taxa de inflação e apreciação do Kwanza. Em termos de crescimento trimestral, o activo da banca registou um incremento permanente ao longo do período compreendido entre 2005 e 2007, tendo atingido um crescimento de cerca de 17 no quarto trimestre de Gráfico 2. Activo do Sistema Bancário O crescimento dos activos foi principalmente liderado pelos bancos privados, cujos activos cresceram 240, com uma participação no total do sistema bancário de 44 contra 32 em Dezembro de Quanto aos bancos públicos, o crescimento dos activos foi de 59, e por conseguinte, a sua participação nos activos do sistema reduziu-se em 20,3. Os activos das filiais dos bancos estrangeiros cresceram a uma taxa de 141, mantendo-se inalterada a sua participação no mercado. 6

9 Gráfico 3. Activo do Sistema Bancário por Controlo Accionário Estrutura dos Activos A expansão do activo reflectiu o aumento das operações de crédito em 225,8 mil milhões de kwanzas (82), o aumento dos títulos em 210,3 mil milhões de kwanzas (130,3) e, o reforço das disponibilidades em 70,6 mil milhões de kwanzas (46,57) face ao ano de Assim sendo, as operações de crédito e os títulos constituem as principais aplicações da banca nacional, com 38 e 27 na estrutura do activo respectivamente. As aplicações em títulos em 2007, compreendem maioritariamente os títulos do banco central, aproximadamente com 15 e os títulos da divida pública em moeda estrangeira (obrigações e bilhetes do tesouro) com cerca de 12. Em 2007 foi notória a contracção das aplicações no exterior, e por conseguinte uma menor exposição face aos riscos inerentes às actividades dos bancos com o exterior, o que resultou numa redução do peso das aplicações em instituições de crédito no estrangeiro em cerca 22,2 mil milhões de Kwanzas, ou seja 12 do activo contra 22 em Por outro lado, a expansão das disponibilidades contribuiu para o aumento dos depósitos das instituições financeiras no Banco Nacional de Angola. 7

10 Gráfico 4. Estrutura do Activo (Mil Milhões de Kwanzas e Percentagem) A participação do crédito no total das aplicações, aumentou cerca de 5 pontos percentuais em relação a 2006 e cerca de 17 pontos percentuais em relação ao ano de Os créditos em moeda estrangeira representam cerca de 70 do total de crédito concedido, tendo reduzido a sua participação em 2007, como consequência da apreciação do Kwanza face ao Dólar Americano. Gráfico 5. Crédito Total (em Percentagem do Activo) 8

11 A estrutura do crédito do sistema bancário é constituída maioritariamente pelos créditos de médio e longo prazo em moeda estrangeira concedido ao sector privado empresarial, sector que se confirma como o maior parceiro no processo de intermediação da banca, sendo este também o sector com o maior volume de depósitos junto da banca comercial no final de Dezembro 2007, ou seja 40 da carteira das captações. Gráfico 6. Crédito por prazo e moeda Em Dezembro 2007, os títulos da dívida pública emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Nacional de Angola em posse do sistema financeiro bancário totalizaram 372 mil milhões de kwanzas, um acréscimo nominal de 130 face aos 161 mil milhões de kwanzas registados em Dezembro As aplicações da banca em títulos da dívida pública nos dois últimos trimestres de 2005 eram dominadas pelos títulos da divida pública emitidos pelo Tesouro Nacional em moeda nacional, atingindo 16 do total das aplicações. No entanto, a partir do primeiro trimestre de 2006, o crescimento dos títulos da divida pública emitidos pelo Tesouro Nacional desacelerou em relação aos títulos de dívida pública emitidos pelo banco central em moeda nacional, reflectindo o maior envolvimento do Banco Central na utilização dos seus papéis como instrumento de política monetária. Os títulos do Banco Central registaram um crescimento acentuado desde o último trimestre de 2006, representando em Dezembro de 2007, cerca de 18 do activo total da banca. 9

12 Gráfico 7. Composição e participação dos Títulos no Activo Passivos O passivo exigível da banca totalizou mil milhões de kwanzas em Dezembro 2007, um acréscimo nominal de 60 face aos 729,4 mil milhões de kwanzas registados em Dezembro 2006, traduzindo-se num crescimento real de 43. O crescimento das exigibilidades da banca foi mais acelerado em 2006 do que em 2007, com excepção do último trimestre de ambos os anos, altura em que o passivo cresceu 16,5 em 2007 contra 9,2 em * TN Tesouro Nacional Gráfico 8. Exigibilidade do Sistema Bancário 10

13 Os depósitos de clientes, como fonte tradicional de financiamento da actividade bancária, continuam a ser a principal fonte de captação correspondendo a 77 (896,5 mil milhões de kwanzas) do passivo e registaram um aumento de 46 (280,7 mil milhões de Kwanzas), comparativamente aos 615,8 mil milhões de Kwanzas registados em Dezembro de Os outros recursos, sobretudo os recursos provenientes dos acordos de recompra de títulos da dívida pública são a segunda maior fonte de captação de recursos da banca, tendo crescido cerca de 91,8 mil milhões de Kwanzas (183) em relação a Dezembro de Gráfico 9. Estrutura do Passivo (Mil Milhões de Kwanzas e Percentagem) Por outro lado os bancos do sistema têm aumentado as trocas de liquidez junto de outras instituições financeiras através do mercado interbancário, os recursos de outras instituições financeiras representam 5 das captações em Dezembro de 2007, contra 1 em Dezembro de Gráfico 10. Depósitos e Exigibilidades Gráfico 11. Depósitos por Sectores 11

14 Os depósitos de clientes da banca nacional são maioritariamente depósitos em moeda estrangeira captados principalmente junto do sector privado empresarial (38) e privado particular (34) Fundos Próprios Em Dezembro de 2007 o conjunto dos bancos detinha fundos próprios avaliados em cerca de 124,1 mil milhões de kwanzas, uma expansão de 60, face aos 77,3 mil milhões de Kwanzas registados em Dezembro de O aumento dos fundos próprios foi suportado pelos resultados obtidos, o qual se reflecte sobretudo no aumento das reservas sinalizando o reinvestimento dos lucros obtidos. Contribuíram também para o aumento dos fundos próprios totais do sistema bancário, mas em menor escala, os aumentos de capital social realizado por alguns bancos no decurso do ano em análise, por via da injecção adicional de capital e a entrada de novos bancos no sistema. Gráfico 12. Evolução dos Fundos Próprios Risco de Liquidez O ponto 1 do artigo 2º, do Aviso N.º 06 de 10 de Março, define o risco de liquidez como a falta de correspondência entre os prazos de realização dos activos e de exigibilidade dos passivos, que afecta a capacidade de pagamento da instituição. Deste modo a transformação dos depósitos de curto prazo em operações de crédito de médio e longo prazo torna os bancos vulneráveis ao risco de liquidez, com efeitos negativos tanto a nível da instituição como do mercado no seu conjunto. Virtualmente cada transacção financeira ou compromisso tem implicações para a liquidez de um banco. A gestão eficaz do risco de liquidez assegura que o banco seja capaz de cumprir com as obrigações do fluxo de caixa, as quais se afiguram incertas na medida em que são afectadas por eventos externos e pelo comportamento de outros agentes. A gestão de riscos da liquidez é de importância primordial porque um défice de liquidez em uma única instituição pode ter repercussões para todo o sistema. 12

15 Os depósitos totais são a maior fonte de captação de recursos das instituições bancárias no sistema financeiro, representando cerca de 80 das exigibilidades em Dezembro de 2007,dos quais, cerca de 80 são depósitos à ordem e 20 corresponde os depósitos a prazo. Em termos de moeda, os depósitos à ordem em moeda estrangeira (ME) representam 48 dos mesmos e cerca de 32 são depósitos à ordem em moeda nacional (MN). Os depósitos a prazo apresentam a mesma estrutura verificada nos depósitos à ordem, i.e., os depósitos a prazo em moeda estrangeira (ME) detêm cerca de 11, enquanto os depósitos em moeda nacional (MN) detêm apenas 9. Em 2007, foi notória a migração dos depósitos a prazo em moeda estrangeira para os depósitos em moeda nacional. Gráfico 13. Estrutura de Depósitos por Prazo e Moeda Jun 05 Set 05 Dez Mar Jun Set Depósitos a Ordem MN Depósitos a Prazo MN Dez Mar Jun Depósitos a Ordem ME Depósitos a Prazo ME Set 07 Dez 07 O indicador de transformação dos depósitos em operações de crédito situou-se em 54 em Dezembro de 2007,contra 47 no período homólogo, o que representa um aumento de 8 pontos percentuais. A estabilidade da economia nacional e o crescimento da rede bancária em todo o território nacional explicam este comportamento. 13

16 Gráfico 14. Indicador de Transformação dos Depósitos Mil milhões de Kwanzas Jun 05 Set 05 Crédito Totais Dez 05 Mar Jun Depósitos Totais Set 06 Dez Mar Jun Set Dez Rácio de transformação (eixo direito) Os indicadores de liquidez apresentaram uma tendência contraccionista em relação aos períodos homólogos, os activos líquidos em relação ao passivo de curto prazo diminuíram em 2 pontos percentuais, ou seja 34 em Dezembro de 2007, contra os 36 do período homólogo. Os activos remunerados sobre passivos remunerados, registaram um ligeiro acréscimo de 2 pontos percentuais., tendo passado de 93 em 2006 para 95 em Gráfico 15. Risco de Liquidez 14

17 2.2.5 Risco de Crédito A actividade principal dos bancos assenta na transformação das captações em aplicações, com vista garantir a sua continuidade no mercado cada vez mais competitivo. Associada a esta actividade está o risco que as instituições correm de não reaverem os fundos cedidos. Esta natureza de risco designa-se por Risco de Crédito. O risco de crédito é geralmente considerado como o mais importante risco subjacente à actividade bancária e consiste na probabilidade da ocorrência de perdas devido ao incumprimento dos pagamentos na data contratada, por parte dos devedores das instituições financeiras. Estes pagamentos não se limitam aos empréstimos (titulados ou não titulados) tradicionais, mas podem igualmente decorrer de operações extra patrimoniais (por exemplo, execução de uma garantia bancária). No âmbito das suas funções de regulador do sistema financeiro, o BNA através do Aviso nº 08/07, de 12 de Setembro, estabelece as condições essenciais para a realização de operações de crédito e de prestação de garantias, com as devidas restrições, bem como os limites máximos de exposição ao risco por cliente, fixando em 25 dos fundos próprios regulamentares o limite máximo de exposição por cliente a ser observado pelas instituições financeiras na concessão de crédito e prestação de garantias e em 300 dos fundos próprios o limite máximo de exposição ao risco para os 20 (vinte) maiores devedores da instituição financeira. Para o reforço do processo de monitoramento das operações de crédito, o BNA através do Aviso nº 09/07, de 12 de Setembro, determinou a classificação dos créditos concedidos e as garantias prestadas, em 7 (sete) níveis de risco. Por outro lado, as provisões para o crédito passam a serem constituídas tendo em atenção o nível de risco atribuído ao tomador de crédito. Em 31 de Dezembro de 2007, o crédito total concedido pelo SFA, cifrou-se em 507 mil milhões de Kwanzas, representando um crescimento de 255,4 e 81,9 face a Dezembro 2005 e Dezembro 2006 respectivamente. A taxa média de crescimento trimestral do crédito do sistema financeiro foi de 16. O crédito total sobre depósitos totais apresentou no período de Junho 2005 a Dezembro 2007 rácios entre 46 e 54, sendo que o crédito total sobre activo total situou-se entre 31 e 37 no mesmo período. Gráfico 17. Crédito 15

18 A carteira de crédito é constituída maioritariamente pelo crédito em moeda estrangeira, com uma concentração no sector privado que detém um valor correspondente a 90 do total da carteira, sendo 77 concedido a empresas e 23 a particulares. Apesar do crédito ao sector privado empresarial continuar a dominar as aplicações em operações de crédito da banca, a participação dos mesmos no crédito total tem vindo a diminuir a favor do crédito ao sector privado particular que tem evidenciado um crescimento acentuado, sinalizando a maior confiança que se regista na banca em relação as operações com clientes particulares e o crescimento da rede de agências bancárias. O crédito ao sector privado particular cresceu cerca de 127, aumentando a sua participação no total de crédito concedido para 21, contra os 10 registados em Dezembro de Gráfico 18. Distribuição do Crédito por Sectores de Actividade Jun 05 Set 05 Dez Mar Sector Público Administrativo Sector Privado Empresarial Jun 06 Set 06 Dez Mar Sector Público Empresarial Sector Privado Particular As operações de crédito dos cinco maiores bancos no conjunto das dezassete instituições que operam no SFA somaram 432 mil milhões de Kwanzas correspondentes a 85 do crédito total concedido. Comparativamente a Dezembro 2005 e Dezembro 2006 estas instituições tiveram um crescimento na ordem de 101 e 77. As restantes doze instituições respondem por 15, tendo registado um crescimento relativamente a Dezembro 2005 de 62 e a Dezembro 2006 de 97. Em termos de participação por segmentos de bancos, no total do sistema financeiro, em Dezembro de 2007, os bancos privados filiais de bancos estrangeiros respondiam por 39, os restantes bancos privados por 38 e os bancos públicos por 22. Comparativamente a Dezembro de 2005 e Dezembro de 2006, os bancos públicos registaram uma diminuição de 5 pontos percentuais e 12 pontos percentuais respectivamente, mantendo-se constante a posição dos bancos privados filiais de bancos estrangeiros e um crescimento de 11 pontos percentuais e 5 pontos percentuais nos restantes bancos privados, respectivamente. 16 Jun 07 Set 07 Dez 07

19 Gráfico 19. Crédito por Controlo Accionário e por Moeda Em Dezembro de 2007, cerca de 15 mil milhões de Kwanzas do crédito estava vencido e representava 3 do crédito total, ou seja, houve uma redução de 38 relativamente a Dezembro A menor participação do crédito vencido no total de crédito resultou do aumento considerável do crédito concedido à economia. Ao longos dos últimos três anos, o crédito vencido tem vindo a apresentar uma variação inconstante, realçando-se as diminuições mais acentuadas nos meses de Dezembro, ou seja, no final dos exercícios económicos. Os bancos constituíram provisões específicas, as quais em Dezembro de 2007 representavam 37 dos créditos vencidos para a cobertura de prováveis perdas. Gráfico 20. Crédito Vencido e Provisões 17

20 2.2.6 Risco de Mercado: Risco Taxa de Câmbio O risco de mercado advém da possibilidade de ocorrerem perdas mediante movimentos desfavoráveis no mercado. Deste modo o risco de taxa de câmbio, é o risco de perda de dinheiro resultante da mudança ocorrida no valor percebido de um instrumento. O Acordo de Basileia estabelece a necessidade dos bancos manterem fundos próprios para fazer frente aos riscos de taxa de juros e de títulos na carteira para negociação e aos riscos de câmbio e de mercado. A dolarização do sistema financeiro de Angola faz com que o risco cambial seja um dos riscos de mercado mais importante do sistema bancário. O risco de câmbio deriva da exposição cambial dos bancos. A exposição líquida cambial resulta das posições activas e passivas assumidas em moeda estrangeira ou indexadas à variação cambial. Estas podem ser longas (compradas) quando o valor das posições activas for superior ao valor das posições passivas, ou curtas (vendidas), quando o valor das posições passivas for superior ao valor das posições activas. O limite de exposição cambial é calculado pela diferença entre os activos em moeda estrangeira e os passivos em moeda estrangeira em relação aos fundos próprios. Atendendo ao objectivo de estabilidade do sistema financeiro o BNA aprovou a 12 de Setembro de 2007, o Instrutivo n.º06/07, que regulamenta a forma de cálculo do capital exigido para a cobertura do risco de câmbio e ouro. Ademais, o Aviso n.º 06/07, de 26 de Setembro estabelece que a exposição cambial está limitada a 100 (cem ) dos Fundos Próprios Regulamentares para as posições activas (longas) e a 40 (quarenta ) para as posições passivas (curtas). A posição líquida envolvendo as instituições do sistema bancário, cotada em Kwanza de Junho 2005 a Dezembro 2007 permaneceu comprada (longa). Essa posição cambial longa é maioritariamente em dólares americanos. A exposição cambial aberta líquida, decresceu 5, de 743 milhões de dólares em Dezembro 2006 para 707 milhões de dólares em Dezembro Com respeito ao comportamento da exposição cambial em termos de Kwanzas, a exposição cambial aberta líquida, decresceu 11, de 59,7 mil milhões de Kwanzas em Dezembro 2006 para 53 mil milhões de Kwanzas em Dezembro 2007, enquanto os fundos próprios das instituições do sistema financeiro angolano, passaram de 80 mil milhões de Kwanzas em Dezembro 2006 para 160 mil milhões de Kwanzas em Dezembro Como consequência da apreciação ocorrida com a moeda nacional e do aumento dos fundos próprios dos bancos, o rácio de exposição cambial experimentou um decrescimento de 56 em

21 Gráfico 21. Exposição Cambial No cômputo geral o sistema financeiro, em termos de exposição cambial enquadra-se nos limites estabelecidos pelo Aviso 06/07 de 12 de Setembro. É de realçar que este intervalo vigorará apenas a partir de 12 de Setembro Mais, o comportamento é diferente de acordo com o controlo accionário dos bancos. O rácio de exposição cambial dos bancos públicos e privados está acima dos limites de flutuação permitida pelo Aviso supracitado. Em Setembro de 2005, encontrava-se abaixo da banda dos 100, enquanto que em Dezembro do mesmo ano atingiu os 200. Em Março de 2006, houve uma desaceleração pese embora se tenha situado acima dos limites de 100 e com uma tendência crescente. Os bancos privados tiveram o mesmo comportamento que os bancos públicos, tendo apresentado uma desaceleração de 300 para 120 de Junho a Setembro de 2005, mantendo posteriormente a tendência crescente e encontrando-se acima dos limites de 100. As filiais estrangeiras, de Junho a Dezembro de 2005 tiveram uma desaceleração e registraram uma ligeira subida de Março a Junho de 2006, mas no ano 2007 as suas posições tornaram-se curtas (vendidas). Não obstante este comportamento mantiveram-se dentro dos limites fixado por lei até Setembro de Em Dezembro de 2007 ultrapassaram o limite inferior. Gráfico 22. Exposição Cambial por Controlo Accionário 19

22 2.3 Solvabilidade do Sistema Bancário As instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Nacional de Angola (BNA) devem manter um nível de fundos próprios compatível com a natureza e a escala das suas operações, de acordo com os riscos inerentes, mantendo o Rácio de Solvabilidade Regulamentar (RSR) igual ou superior a O Rácio de Solvabilidade Regulamentar (RSR) corresponde à relação entre os Fundos Próprios Regulamentares (FPR) e o valor do património exposto aos riscos inerentes às operações realizadas pela instituição financeira. As exigências de capital feitas pelo BNA têm em conta os riscos de crédito e de câmbio. Para fins do cálculo da exposição ao risco de crédito, o factor de ponderação de risco deve ter em consideração a natureza da operação e corresponder ao intervalo que vai de 0 (zero) a 100 (cem ). Os Fundos Próprios Regulamentares são constituídos pelos fundos próprios de base e pelos fundos próprios complementares. Os fundos próprios de base integram o capital social, resultados transitados, resultados do exercício e algumas reservas, ao passo que os fundos próprios complementares englobam fundos, outras reservas, e dívidas subordinadas, conforme estabelecido pelo Aviso nº 05/07, de 12 de Setembro. O rácio mínimo de solvabilidade exigido aos bancos em Angola é de 10, superior ao rácio mínimo recomendado pelo Comité de Basileia (8) e tem como finalidade dar maior estabilidade ao sistema financeiro, tendo em conta as características do País. Em 2007 o total dos activos dos bancos aumentou 526 mil milhões de kwanzas (63), tendo alcançado cerca de 1,355 mil milhões de kwanzas. Os activos ponderados pelo risco registaram um aumento de 300 mil milhões de kwanzas, ou seja, 69, tendo passado de 434 mil milhões de kwanzas em Dezembro 2006 para 734 mil milhões de kwanzas. A expansão do crédito esteve na base deste aumento. Consequentemente, a exigência dos fundos próprios regulamentares aumentou de 43 mil milhões de kwanzas para 73 mil milhões de kwanzas. Gráfico 23. Solvabilidade 1 O rácio de solvabilidade mínimo é regulamentado pelo Aviso Nº05/07 de 12 de Setembro de

23 Apesar do aumento dos fundos próprios alocados para os activos ponderados pelo risco, o rácio de solvabilidade do sistema financeiro aumentou em 3 pontos percentuais. Tendo-se situado em 22 em Dezembro 2007, contra 19 em Dezembro Contribuiu para o efeito o aumento dos fundos próprios regulamentares em 80 mil milhões de kwanzas com destaque para o aumento dos fundos próprios de base, pois, alguns bancos capitalizaram-se com entrada de dinheiro fresco. Portanto, o sistema bancário angolano opera com níveis de solvabilidade acima do mínimo exigido pela norma prudencial em vigor. Gráfico 24. Rácio de Solvabilidade A maior parte das instituições financeiras registou um rácio de adequação dos fundos próprios acima do limite mínimo estabelecido de 10 exigido pelo BNA. Gráfico 25. Rácio de Solvabilidade (RS) 21

24 2.4 Resultados das Instituições Bancárias Os resultados agregados da banca evidenciam uma tendência crescente, como consequência da aposta das instituições em operações de intermediação financeira e títulos ao contrário dos anos anteriores em que os lucros em operações financeiras representavam a maior fatia da estrutura dos proveitos totais. O resultado líquido no final de 2007 totalizou 35 mil milhões de kwanzas, o que corresponde a um crescimento de 58 face ao período homólogo, que se traduziu num retorno de 2.66 sobre o activo. Gráfico 26. Resultado Líquido e Retorno de Activos O incremento do resultado líquido, decorre do comportamento favorável registado na margem financeira, apesar da ligeira diminuição das taxas de juro activas do mercado. Gráfico 27. Retorno do Activo 22

25 Pese embora o resultado líquido do exercício ter aumentado na ordem dos 58 em relação a Dezembro de 2006 e 120 em relação a Dezembro de 2005, ainda assim, os indicadores de rentabilidade (ROA e ROE) registaram um ligeiro decréscimo. O custo com pessoal registou um aumentou de 168 em Dezembro de 2007, cerca de 296 mil milhões de Kwanzas, reflectindo o aumento dos salários e outras remunerações bem como o aumento do número de empregados. Por outro lado, os prejuízos em operações financeiras aumentaram na ordem dos 101 em Dezembro de 2007, sendo que, 94,2 do mesmo, corresponde aos prejuízos e diferenças de reavaliação da posição cambial. O rácio cost-to-income 2 decresceu, tendo-se situado em 80,96, ou seja, 8,35 pontos percentuais abaixo do valor verificado em Actividade de Supervisão Bancária A Direcção de Supervisão Bancária (DSB), criada em princípios da década de 90, passou a adoptar em 1993 uma estrutura orgânica dividida em três departamentos técnicos a saber; Acompanhamento Directo (DAD), Acompanhamento Indirecto (DAI) e Consultadoria e Autorizações (DCA), com o suporte administrativo de um secretariado. No âmbito dos trabalhos desenvolvidos ao abrigo do Projecto de Desenvolvimento Organizacional do Banco Nacional de Angola, através do Despacho nº 29/04, de 12 de Agosto, passou a denominar-se Departamento de Supervisão de Instituições Financeiras (DSI), dividindo-se então em quatro áreas: Divisão de Acompanhamento Directo, Divisão de Acompanhamento Indirecto, Divisão de Organização do Sistema Financeiro e Divisão de Pesquisa e Normas, mantendo-se o suporte administrativo do secretariado. Num mercado caracterizado pela liberdade contratual e pela inovação financeira, compete ainda ao Banco Nacional de Angola verificar o cumprimento dos requisitos mínimos de informação aos clientes sobre as condições financeiras praticadas nas várias operações e serviços, bem como sobre os respectivos riscos. 2 (Custo com Pessoal + Fornecimentos e Servico de terceiros +Outras despesas administrativas)/ Produto Bancário 23

26 Portanto, a supervisão assenta na avaliação sistemática dos riscos financeiros assumidos pelas instituições e grupos, na verificação do cumprimento das regras prudenciais em vigor, através da análise da informação reportada numa base regular e de inspecções in loco, e, ainda, na verificação da qualidade da respectiva gestão, de forma a habilitar o Banco Nacional de Angola a responder a problemas emergentes antes que eles se tornem críticos ou de difícil gestão. Assim, o Departamento de Supervisão das Instituições Financeiras (DSI) do Banco Nacional de Angola no âmbito da sua função de supervisão do sistema financeiro, combina na sua actuação as técnicas de inspecção no local on site e o acompanhamento à distância off site, em obediência ao princípio 20º do Comité de Basileia. A supervisão directa (inspecção in loco) visa uma avaliação objectiva levada a cabo na instituição financeira de forma a determinar a sua situação económico financeira, o cumprimento das normas regulamentares e comprovar as informações prestadas ao Banco Central. De forma geral o processo de inspecção compreende: - Planeamento inicial que visa definir o escopo da inspecção em função do perfil de risco da instituição, das preocupações levantadas pela análise off site, plano de actividades da área e outras; - O exame in loco que incluí a avaliação e gestão de riscos, a verificação da observância às leis e regulamentos, o exame às transacções e operações bancárias, a avaliação da administração e outras áreas conforme o plano; - A elaboração do relatório de inspecção com base nas constatações, contendo recomendações a observar pelo banco. A supervisão indirecta (análise off site,) é feita no Banco Central, a partir das informações prestadas pelas instituições financeiras, visando: - A análise da performance económica e financeira das instituições com base nas regras prudenciais e práticas bancárias internacionalmente recomendáveis; - O monitoramento do cumprimento da regulamentação em vigor e identificação de eventuais discrepâncias relevantes que deverão posteriormente ser comunicadas à supervisão directa para efeitos de investigação no local; - A análise da evolução e tendências do sistema financeiro nacional como um todo, servindo de importante instrumento para a tomada de decisões do Banco Central; 24

27 - A utilização de mecanismos de avaliação atempada da situação das instituições financeiras de forma a permitir uma intervenção oportuna que mitigue ou reduza os focos de risco antes que estes se tornem incontroláveis; - A classificação das instituições como via de promover uma salutar concorrência entre elas e propiciar um estímulo ao aumento da eficiência e eficácia da actividade bancária; - A avaliação do processo de constituição de instituições financeiras sujeitas à jurisdição do Banco Nacional de Angola. 3.1 A Supervisão Directa e Indirecta No decurso dos anos, o Departamento de Supervisão das Instituições Financeiras emitiu um conjunto de normas regulamentares, com o objectivo de aperfeiçoar e reforçar os instrumentos de supervisão já existentes às melhores práticas a nível internacional. Assim, a 10 de Março foram publicados os Avisos N.º 2/2006 sobre os Controlos Internos; N.º 3/2006 sobre a Auditoria Externa e o N.º 4/2006 sobre o risco de liquidez. Supervisão Directa De acordo com os programas de actividade são definidas as inspecções globais, de acompanhamento e específicas. As inspecções têm como objectivo avaliar: as políticas, práticas e os procedimentos relacionados com a concessão de crédito e decisões de investimentos; a qualidade dos activos; os sistemas de gestão de risco e os procedimentos de controlos internos; o cumprimento das normas e limites prudenciais; os aspectos relacionados com a governação corporativa; o acompanhamento da implementação das recomendações do Banco Nacional de Angola; Outrossim, são realizadas inspecções pontuais resultantes da supervisão indirecta e de solicitações de outras unidades de estrutura. 25

28 O relatório final sintetiza as principais constatações e é enviado uma carta de recomendações às instituições objecto de inspecção para comentários e adopção de medidas correctivas, cuja implementação é objecto de acompanhamento subsequente. Antes do início de uma inspecção é efectuada uma reunião com a Administração da instituição, onde são colocados os principais objectivos do trabalho a realizarem. No final da mesma é realizada uma reunião de encerramento em que são comunicados os aspectos relevantes. Porém, no decurso dos trabalhos são realizados encontros pontuas com a Administração da instituição, se disso houver necessidade. Portanto, sempre que um Banco é submetido a uma inspecção, resulta desta uma carta com recomendações onde são apresentados, formalmente, todos os aspectos passíveis de correcção. Posteriormente é feito o respectivo acompanhamento para se aferir do seu cumprimento. Durante o período de 2007 realizou-se 1 (uma) inspecção global, 5 (cinco) de acompanhamento e 3 (três) específicas. No decorrer de 2006 foram realizadas apenas 3 (três) inspecções globais, 3 (três) de acompanhamento e 1 (uma) específica; em 2005 a BNA realizou 8 (oito) inspecções, das quais 4 (quatro) globais, 2 (duas) de acompanhamento e 2 (duas) específicas, conforme o mapa a seguir: Inspecções Globais Acompanhamento Específicas Total O sistema financeiro angolano era composto por 12, 14 e 17 bancos, nos anos de 2005, 2006 e 2007, respectivamente. 26

29 Supervisão Indirecta No que concerne à informação remetida ao Departamento de Supervisão, assume particular relevo a análise (i) da estrutura patrimonial das instituições financeiras, (ii) dos fundos próprios e a respectiva adequação às exigências de capital para o grau de riscos dos activos e cambial, (iii) da exposição aos grandes riscos, (iv) da qualidade do crédito e outros activos e respectivos níveis de provisão, (v) do cumprimento dos rácios e limites prudências, (vi) bem como dos indicadores de qualidade dos activos, rendibilidade e liquidez. A análise dos relatórios e contas anuais e de controlo interno permite, ainda, avaliar de forma qualitativa as políticas de gestão e os procedimentos de controlos internos. No decorrer de 2007 foram aplicadas 8 (oito) sanções às instituições financeiras por incumprimento no envio atempado da informação. 3.2 Relações com outras entidades de supervisão. Nos últimos anos registou-se a abertura de vários bancos de capital estrangeiro em Angola, assim como a abertura de filiais de bancos angolanos no estrangeiro. Este facto tem estado a demandar trabalhos conjugados com outros supervisores. Os princípios básicos para uma supervisão bancária efectiva estabelecem que os supervisores bancários devem realizar uma supervisão global consolidada aos grupos financeiros bancários, em particular aos que actuam internacionalmente, monitorando adequadamente e estabelecendo normas prudenciais adequadas para todos os seus negócios de alcance internacional (Princípio 24). Outro elemento chave da supervisão é o estabelecimento de contactos e intercâmbio de informações com outros supervisores, em particular os do país de acolhimento. Os supervisores bancários devem ainda requerer que as operações locais de bancos estrangeiros sejam conduzidas com o mesmo padrão de exigência requerido às instituições locais e devem poder fornecer informações requeridas por autoridades supervisoras do país de origem, visando possibilitar-lhes a supervisão consolidada (Principio 25). No cumprimento das suas atribuições, o BNA adoptou os Princípios de Basileia. Assim, ao longo dos anos o BNA vem estabelecendo trocas de informações com outros países, destacando-se, Portugal, Rússia, Camarões, e África do Sul. 27

30 3.3 Elaboração de um novo Plano de Contas das Instituições Financeiras A Auto - Avaliação elaborada pelo Departamento de Supervisão de Instituições Financeiras (DSI), do Banco Nacional de Angola (BNA), relativa às informações contabilísticas/estatísticas que têm sido remetidas pelas Instituições Financeiras nos moldes do Plano de Contas das Instituições Financeiras (PCIF) mostrou algumas limitações que a seguir destacamos: 1. Um grande volume de documentos com informações específicas tem sido remetido ao BNA; 2. As reconciliações dos vários documentos remetidos ao BNA têm registado diferenças relevantes; 3. Ausência de flexibilidade para emissão de relatórios com informações integradas pelos vários sistemas do BNA; 4. Duplicação de algumas informações. Tendo em conta, dentre outras insuficiências, as limitações acima descritas, houve a necessidade de se proceder à elaboração de um novo plano de contas CONTIF, com a finalidade de que a remessa de todas as informações necessárias à execução dos trabalhos da Supervisão Bancária seja feita numa única base de dados, a partir da qual diversos relatórios de gestão possam ser elaborados, inclusive por outras áreas do BNA. O CONTIF tem por objectivo uniformizar os registos contabilísticos, sistematizar os procedimentos e critérios de registo, estabelecer regras para divulgação de informações, tudo em consonância com as melhores práticas internacionais. Além disso, o CONTIF visa racionalizar e padronizar a utilização das contas, de modo a possibilitar o acompanhamento do sistema financeiro, particularmente no que se refere à análise, avaliação do desempenho e controlo das actividades desenvolvidas pelas instituições sob supervisão do Banco Nacional de Angola (BNA). Para atingir este objectivo, procurou-se fazer convergir os procedimentos contabilísticos estabelecidos no CONTIF com as normas internacionais de contabilidade (IFRS 3 International Financial Reporting Standards) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). 3 IFRS inclui os IAS (International Accounting Standards) e as SIC (Interpretações). 28

31 Nesse contexto, foram incorporados critérios contabilísticos recomendados internacionalmente como a mensuração pelo valor justo, hedge accounting, método da equivalência patrimonial, reavaliação de activos, actualização monetária, imparidade, entre outros, assim como procedimentos para propiciar o melhor conhecimento da situação económico-financeira do conglomerado ou grupo económico no qual a instituição está inserida, como a consolidação de demonstrações financeiras e as regras de evidenciação. Adicionalmente, a estrutura conceptual do CONTIF tem o propósito de simplificar e reduzir a quantidade de informação a ser prestada pelas instituições de forma segmentada. Concebido para atender plenamente às necessidades actuais do BNA em termos de informação financeira, o plano é flexível e permite alterações e expansões teoricamente ilimitadas, que propiciarão a inclusão, alteração ou exclusão de quaisquer tipos de informações. O DSI/BNA espera, com a implementação do CONTIF, contribuir para o aperfeiçoamento organizacional, melhorar a gestão dos riscos e propiciar ganhos de produtividade nas instituições financeiras em Angola, capacitar o Sistema Financeiro frente às transformações contínuas no mercado financeiro internacional, e fornecer informações que beneficiem os usuários da contabilidade, especialmente do sistema financeiro que detém extensa ligação com todos os agentes económicos. Concomitantemente, o CONTIF pretende oferecer maior quantidade de informação qualitativa para a melhoria dos trabalhos da Supervisão do BNA, na busca constante da solidez do Sistema Financeiro Angolano. 3.4 Projecto da Central de Risco O BNA iniciou no ano de 2007 um projecto de constituição de uma Central de Informação e Risco de Crédito moderna, com vista a conferir segurança e fiabilidade à informação e consequentemente incentivar a sua utilização pelas Instituições Financeiras. O serviço da Central de Informação e Risco de Crédito (CIRC) tem por objectivo centralizar a informação do crédito concedido sob qualquer forma ou modalidade pelas Instituições Financeiras, e prestar informação que auxilie a avaliação dos riscos na concessão de crédito pelas Instituições Financeiras; 29

32 Os bancos, as cooperativas de crédito, as sociedades de cessão financeira, as sociedades de locação financeira, as sociedades de micro-crédito e outras Sociedades que sejam como tal qualificadas por Lei devem fornecer ao Banco Nacional de Angola, a informação requerida, referente ao crédito concedido, a residentes e a não residentes cambiais. A informação constante na Central de Informação e Risco de Crédito é de inteira responsabilidade das Instituições Financeiras que a tenham fornecido, cabendo exclusivamente a estas proceder à sua alteração ou rectificação. As informações da Central de Informação e Risco de Crédito podem ser utilizadas para fins de Supervisão das Instituições Financeiras e melhor gestão do risco de crédito pelas Instituições Financeiras. A informação constante da Central de Informação e Risco de Crédito está sujeita ao dever de segredo nos termos da Lei das Instituições financeiras. 3.5 Branqueamento de Capitais O branqueamento de capitais (branqueamento de capitais) constitui um conjunto de operações comerciais ou financeiras que visam a introdução na economia de cada país de bens ou direitos adquiridos de forma ilícita. Esta prática geralmente envolve múltiplas transacções, usadas para ocultar a origem dos activos financeiros e permitir que eles sejam utilizados sem comprometer os criminosos. A dissimulação é, portanto, a base para toda a operação de lavagem que envolve dinheiro proveniente de um crime antecedente. Durante os últimos dez anos, inúmeras organizações envolveram-se na luta contra o branqueamento de capitais, promovendo a cooperação para assegurar que as instituições financeiras tomem as providências necessárias a fim de minimizar os efeitos danosos desta prática. O tema do branqueamento de capitais, embora conhecido desde a década de 80, difundiuse, nos últimos anos, em conferências internacionais e a preocupação com os aspectos práticos do combate a esse crime começou a materializar-se de forma mais ampla no início dos anos 90. Desde então, diversos países têm tipificado o crime e criado agências governamentais responsáveis pelo combate ao branqueamento de capitais. Estas agências são conhecidas mundialmente como Unidades de Inteligência Financeiras (UIF). Os acordos internacionais ou tratados que formam a estrutura para cooperação em assuntos de branqueamento de capitais incluem: 30

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