REPUBLICA DE ANGOLA SISTEMA FINANCEIRO ANGOLANO E OS DESAFIOS PARA A SUA ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS FINANCEIRAS E ÀS BOAS PRÁTICAS INTERNACIONAIS
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1 REPUBLICA DE ANGOLA SISTEMA FINANCEIRO ANGOLANO E OS DESAFIOS PARA A SUA ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS FINANCEIRAS E ÀS BOAS PRÁTICAS INTERNACIONAIS OUTUBRO 2017
2 02 SISTEMA FINANCEIRO ANGOLANO E OS DESAFIOS PARA A SUA ADEQUAÇÃO ÀS NORMAS FINANCEIRAS E ÀS BOAS PRÁTICAS INTERNACIONAIS
3 03 I. ESTRATÉGIA E ALINHAMENTO II. BALANÇO E DESAFIOS DO SBA PARA À ADEQUAÇÃO DO QUADRO REGULAMENTAR E PROCESSO DE SUPERVISÃO AS NORMAS INTERNACIONAIS
4 04 I. COMPOSIÇÃO, ESTRUTURA E SOLIDEZ FINANCEIRA DO SBA II. III. ESTRATÉGIA E ALINHAMENTO BALANÇO E DESAFIOS DO SBA PARA À ADEQUAÇÃO DO QUADRO REGULAMENTAR E PROCESSO DE SUPERVISÃO AS NORMAS INTERNACIONAIS
5 05 ESTRATÉGIA E ALINHAMENTO - OBJECTIVOS Gerais Aprimorar as acções tendentes à adequação do Sistema Financeiro Angolano às normas prudenciais baseadas nos princípios de Basileia para uma supervisão bancária eficaz e adopção de boas práticas internacionais. Aprimorar a implementação das acções de prevenção do Branqueamento de Capitais e de Combate ao Financiamento ao Terrorismo Específicos Reforçar o BNA como autoridade monetária, cambial, de supervisão e regulação com credibilidade e reputação no País e no exterior; Melhorar a credibilidade do Sistema Financeiro Angolano a nível Nacional e Internacional; Implementar de forma efectiva das recomendações do GAFI (Grupo de Apoio Financeiro Internacional); Melhoras e aprimorar as relações com os bancos correspondentes; Implementação efectiva da supervisão baseada no risco.
6 06 I. COMPOSIÇÃO, ESTRUTURA E SOLIDEZ FINANCEIRA DO SBA II. III. ESTRATÉGIA E ALINHAMENTO BALANÇO E DESAFIOS DO SBA PARA À ADEQUAÇÃO DO QUADRO REGULAMENTAR E PROCESSO DE SUPERVISÃO AS NORMAS INTERNACIONAIS
7 Pág III. BALANÇO E DESAFIOS DO SBA PARA À ADEQUAÇÃO DO QUADRO REGULAMENTAR E PROCESSO DE SUPERVISÃO AS NORMAS INTERNACIONAIS A. GOVERNAÇÃO CORPORATIVA/SISTEMA DE CONTROLO INTERNO (GC/SCI); B. NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE E RELATO FINANCEIRO (IAS/IFRS); C. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO PRUDENCIAL PRINCIPIOS DE BASILEIA II & III; D. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO COMPORTAMENTAL; E. PROCESSO DE SUPERVISÃO PRUDENCIAL BASEADO NO RISCO E ACOMPANHAMENTO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA; F. CONSIDERAÇÕES FINAIS.
8 Pág III. BALANÇO E DESAFIOS DO SBA PARA À ADEQUAÇÃO DO QUADRO REGULAMENTAR E PROCESSO DE SUPERVISÃO AS NORMAS INTERNACIONAIS A. GOVERNAÇÃO CORPORATIVA/SISTEMA DE CONTROLO INTERNO (GC/SCI); B. NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE E RELATO FINANCEIRO (IAS/IFRS); C. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO PRUDENCIAL PRINCIPIOS DE BASILEIA II; D. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO COMPORTAMENTAL; E. PROCESSO DE SUPERVISÃO PRUDENCIAL BASEADO NO RISCO E ACOMPANHAMENTO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA; F. DESAFIOS E PRÓXIMOS PASSOS.
9 09 A. Progressos do BNA na GC/SCI Pág. 9
10 Pág III. BALANÇO E DESAFIOS DO SBA PARA À ADEQUAÇÃO DO QUADRO REGULAMENTAR E PROCESSO DE SUPERVISÃO AS NORMAS INTERNACIONAIS A. GOVERNAÇÃO CORPORATIVA/SISTEMA DE CONTROLO INTERNO (GC/SCI); B. NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE E RELATO FINANCEIRO (IAS/IFRS); C. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO PRUDENCIAL PRINCIPIOS DE BASILEIA II; D. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO COMPORTAMENTAL; E. PROCESSO DE SUPERVISÃO PRUDENCIAL BASEADO NO RISCO E ACOMPANHAMENTO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA; F. DESAFIOS E PRÓXIMOS PASSOS.
11 11 PROCESSO DE ADOPÇÃO PLENA DAS IAS/IFRS PELO SISTEMA FINANCEIRO ANGOLANO O BNA, enquanto entidade de supervisão, tem assumido as funções de agente dinamizador de mudança no Sector, promovendo alterações aos normativos contabilísticos: Plano de contas das instituições financeiras (PCIF) Publicação Publicação do do Instrutivo Instrutivo nº nº. 09/07 09/07 (CONTIF) (CONTIF 1 ) Entrada em em vigor vigor do do CONTIF prevista prevista pelo pelo Instrutivo Instrutivo nº. 09/07 n.º 09/07 Entrada Entrada em em vigor vigor efectiva do do CONTIF Relatórios de ddiagnóstico do grau de de implementação do CONTIF do CONTIF Processo Processo de de adopção plena plena das das IAS/IFRS IAS/IFRS [...] de Setembro de Janeiro de de Junho de de Junho de 2012 Período de transição para CONTIF (autorizado pelo BNA) 1 Manual do Plano Contabilístico das Instituições Financeiras (CONTIF)
12 12 FORMA DE INCORPORAÇÃO DAS IAS/IFRS NA LEGISLAÇÃO NACIONAL A adopção das IAS/IFRS pode ser efectuada (i) num passo único, ou (ii) através de um processo de transição/convergência. Já no que se refere à forma de incorporação das IAS/IFRS na legislação nacional, a mesma pode ser efectuada (i) mediante a reprodução das normas em Diário da República ou, alternativamente, (ii) através da sua adopção por referência: Método de adopção das IAS/IFRS? Transição/convergência Passo único Forma de incorporação na legislação? Legenda: Opção seguida pelo BNA Reprodução das normas em Diário da República Adopção por referência
13 Instituições que satisfazem pelo menos um dos critérios 13 REQUISITOS PARA A ADOPÇÃO A aplicação dos critérios definidos pelo BNA permitiu eleger um total de 15 instituições que reportaram as suas Demostrações Financeiras em IAS/IFRS no exercício de 2016, de acordo com a análise efectuada com referência a 31 de Dezembro de Sendo que, as restante reportarão no exercício de Activo superior a AKZ 300 mil milhões Subsidiária de entidade sedeada no estrangeiro Instituição sedeada em Angola com subsidiárias noutras jurisdições Instituições que satisfazem pelo menos um dos critérios em 31 de Dezembro de 2015 Adopção obrigatória das IAS/IFRS no exercício de 2016 Subsidiária de entidade que cumpra com algum dos restantes critérios Cotação em bolsa Instituições que não satisfazem nenhum dos critérios em 31 de Dezembro de 2015 Adopção obrigatória das IAS/IFRS até ao exercício de 2017
14 14 No âmbito da adopção plena das IAS/IFRS, foram emitidos normativos sobre: REGULAÇÃO CONTABILISTICA DESCRIÇÃO Aviso n.º 06/2016, de 22 de Junho Adopção plena das IAS/IFRS: Estabelece os princípios gerais no âmbito da adopção das IAS/IFRS, pelas instituições financeiras bancárias; Instrutivo n.º 05/2016, de 8 de Agosto Instrutivo n.º06/2016,de 08 de Agosto Instrutivo n.º 07/2016, de 08 de Agosto Instrutivo n.º 08/2016, de 08 de Agosto Instrutivo n.º 09/2016, de 08 de Agosto Instrutivo n.º 20/2016, de 06 de Setembro Perdas por imparidade na carteira de crédito: Estabelece os procedimentos a observar para o apuramento das perdas por imparidade na carteira de crédito concedido a clientes nos termos previstos pela IAS 39 Divulgação de instrumentos financeiros: Estabelece os procedimentos a observar na elaboração das divulgações sobre instrumentos financeiros, nos termos previstos pela IFRS 7 Método da taxa de juro efectiva no reconhecimento de rendimentos e gastos dos instrumentos financeiros: Estabelece os procedimentos a serem observados na aplicação do método da taxa de juro efectiva, conforme previsto na IAS 39 Locações: Estabelece os procedimentos a observar nas locações, de acordo com a IAS 17 Benefícios dos empregados: Estabelece os requisitos os procedimentos a observar no reconhecimento, mensuração e divulgação dos benefícios dos empregados de acordo com a IAS 19 Adopção pela primeira vez das normas internacionais de relato financeiro: Estabelece os procedimentos a observar na adopção pela primeira vez das IAS/IFRS, nos termos previstos pela IFRS 1 Pág. 14
15 Pág III. BALANÇO E DESAFIOS DO SBA PARA À ADEQUAÇÃO DO QUADRO REGULAMENTAR E PROCESSO DE SUPERVISÃO AS NORMAS INTERNACIONAIS A. GOVERNAÇÃO CORPORATIVA/SISTEMA DE CONTROLO INTERNO (GC/SCI); B. NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE E RELATO FINANCEIRO (IAS/IFRS); C. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO PRUDENCIAL PRINCIPIOS DE BASILEIA II; D. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO COMPORTAMENTAL; E. PROCESSO DE SUPERVISÃO PRUDENCIAL BASEADO NO RISCO E ACOMPANHAMENTO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA; F. DESAFIOS E PRÓXIMOS PASSOS.
16 16 PRINCIPIOS DE BASILEIA PARA UMA SUPERVISÃO BANCÁRIA EFECTIVA Pág. 16
17 Core Principles de Basileia 17 Princípio Compliance Final Detalhe (%) Princípio 1 Responsabilidades, objectivos e poderes Cumpre Parcialmente Princípio 2 Independência, responsabilidade, transparência, recursos e protecção legal do supervisor Cumpre Parcialmente Princípio 3 Cooperação e colaboração Cumpre Parcialmente Princípio 4 Actividades autorizadas Cumpre Princípio 5 Critérios de licenciamento Cumpre Parcialmente Princípio 6 Transferência de participação Cumpre Parcialmente Princípio 7 Aquisições de relevo Cumpre Parcialmente Princípio 8 Abordagem de supervisão Cumpre Minimamente Princípio 9 Técnicas e ferramentas de supervisão Cumpre Parcialmente Princípio 10 Reporte de supervisão Cumpre Parcialmente Princípio 11 Poderes correctivos e de remediação dos supervisores Cumpre Parcialmente Princípio 12 Supervisão consolidada Cumpre Parcialmente Princípio 13 Relações home-host Cumpre Minimamente Princípio 14 Governação corporativa Cumpre Parcialmente Princípio 15 Gestão de risco Cumpre Minimamente Pág. 17
18 18 Princípio Compliance Final Detalhe (%) Princípio 16 Adequação de capital Cumpre Parcialmente Princípio 17 Risco de crédito Cumpre Parcialmente Princípio 18 Activos problemáticos, provisões e reservas Cumpre Parcialmente Princípio 19 Limites para grandes exposições Cumpre Parcialmente Princípio 20 Exposição a partes relacionadas Cumpre Parcialmente Princípio 21 Risco de país e transferência Cumpre Parcialmente Princípio 22 Risco de mercado Cumpre Minimamente Princípio 23 Risco de taxa de juro na carteira bancária Cumpre Parcialmente Princípio 24 Risco de liquidez Cumpre Parcialmente Princípio 25 Risco operacional Cumpre Parcialmente Princípio 26 Controlo interno e auditoria Cumpre Parcialmente Princípio 27 Reporte financeiro e auditoria externa Cumpre Parcialmente Princípio 28 Divulgação e transparência Cumpre Parcialmente Princípio 29 Abuso dos serviços financeiros Cumpre Parcialmente Pág. 18
19 19 NORMATIVOS EMITIDOS EM LINHA AOS PRINCÍPIOS DE BASILEIA Pág. 19
20 Pág NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO PRUDENCIAL No âmbito da adopção de Basileia II, para uma Supervisão Bancária efectiva baseada no Risco, em 2014, foram emitidos entre outros os seguintes Avisos: Aviso n.º 10/14, de 10 de Dezembro Aviso n.º 11/14, de 17 de Dezembro Aviso n.º 12/14 de 17 de Dezembro e Instrutivo n.º 01/15, de 14 de Janeiro Aviso n.º 01/15 de 14 de Janeiro Aviso n.º 02/15 de 14 de Janeiro sobre requisitos específicos para operações de crédito sobre garantias para fins prudenciais sobre constituição de provisões e as suas metodologias sobre classificação de Países, Bancos multilaterais, de Desenvolvimento e organização Internacional sobre Metodologia para a Constituição de Provisões
21 21 No âmbito da adopção de Basileia II, para uma Supervisão emitidos os Avisos sobre: Bancária efectiva Baseada no Risco, até Junho de 2016, foram REGULAÇÃO PRUDENCIAL DESCRIÇÃO Aviso n.º 02/2016, de 15 de Junho Aviso n.º 03/2016, de 16 de Junho Aviso n.º04/2016,de 22 de Junho Aviso n.º05/2016,de 22 de Junho Aviso n.º 07/2016, de 22 de Junho Aviso n.º 08/2016, de 22 de Junho Aviso n.º 09/2016, de 22 de Junho Instrutivo n.º 19/2016, de 30 de Agosto Fundos Próprios Regulamentares: estabelece a metodologia de cálculo do valor mínimo do rácio de solvabilidade regulamentar (RSR) e define o âmbito e as características dos elementos integrantes dos fundos próprios regulamentares (FPR); Requisitos de Fundos Próprios Regulamentares para o Risco de Crédito e de Crédito de Contraparte: estabelece o requisito de fundos próprios regulamentares para cobertura do risco de crédito e de crédito de contraparte Requisitos de Fundos Próprios Regulamentares para Risco de Mercado e de Crédito na Carteira de Negociação: estabelece o requisito de fundos próprios regulamentares que as instituições financeiras devem considerar no âmbito do risco de mercado e de crédito de contraparte na carteira de negociação Requisitos de Fundos Próprios Regulamentares para Risco Operacional: estabelece o requisito de fundos próprios regulamentares para cobertura do risco operacional, de acordo com os métodos de indicador básico, padrão ou padrão alternativo, estabelecidos em normativo específico Governação de Risco: estabelece os requisitos e os princípios pelos quais se devem reger os sistemas internos de governação do risco das instituições financeiras. Requisitos de Fundos Próprios Regulamentares para o Risco da Taxa de Juro na Carteira Bancária: estabelece os requisitos de análise a observar pelas instituições financeiras, em relação ao risco de taxa de juro na carteira bancária. Limites aos Grandes Riscos: estabelece limites aos grandes riscos e o limite à detenção de participações de instituições financeiras em empresas não financeiras Liquidez: estabelece os requisitos de análise quantitativa a efectuar pelas instituições financeiras na gestão do risco de liquidez. Pág. 21
22 PRINCIPAIS DESAFIOS REGULAÇÃO MACRO PLAN 22 No âmbito do alinhamento da Regulação e Supervisão prudencial as melhores práticas internacionais, existem ainda algumas materias por regulamentar e que já está planeadas. Pág. 22
23 Pág III. BALANÇO E DESAFIOS DO SBA PARA À ADEQUAÇÃO DO QUADRO REGULAMENTAR E PROCESSO DE SUPERVISÃO AS NORMAS INTERNACIONAIS A. IMPLEMENTAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES INTERNACIONAIS DO GAFI - PREVENSÃO AO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E DO FINANCIAMENTO AO TERRORISMO (BC/FT; B. GOVERNAÇÃO CORPORATIVA/SISTEMA DE CONTROLO INTERNO (GC/SCI); C. NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE E RELATO FINANCEIRO (IAS/IFRS); D. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO PRUDENCIAL PRINCIPIOS DE BASILEIA II; E. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO COMPORTAMENTAL; F. PROCESSO DE SUPERVISÃO PRUDENCIAL BASEADO NO RISCO E ACOMPANHAMENTO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA; G. DESAFIOS E PRÓXIMOS PASSOS.
24 NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO COMPORTAMENTAL 24 Com o objectivo de reforçar os direitos e garantias dos consumidores de produtos e serviços financeiros, bem com conferir maior transparência ao mercado e confiança dos depositantes no SFA, o BNA regulamentou e reformulou normativos sobre os seguintes temas: REGULAÇÃO COMPORTAMENTAL DESCRIÇÃO Aviso n.º 10/2016, de 5 de Setembro ABERTURA, MOVIMENTAÇÃO E ENCERRAMENTO DE CONTAS BANCÁRIAS: Estabelece os termos e as condições gerais de abertura, movimentação e encerramento de contas bancárias; Aviso n.º 11/2016, de 5 de Setembro ABERTURA E ENCERRAMENTO DE AGÊNCIAS E DEPENDÊNCIAS: estabelece as condições e os procedimentos sobre a abertura e encerramento de Agências e Dependências e a informação que deve ser reportada ao Banco Nacional de Angola Aviso n.º 12/2016,de 5 de Setembro Aviso n.º 13/2016, de 5 de Setembro Aviso n.º 14/2016,de 7 de Setembro Instrutivo n.º 06/2012 PROTECÇÃO DOS CONSUMIDORES: estabelece as regras e procedimentos a serem observados na comercialização de produtos e serviços financeiros. DEVERES DE INFORMAÇÃO NO ÂMBITO DOS DEPÓSITOS BANCÁRIOS: estabelece os deveres gerais de informação a observar no âmbito da actividade de recepção de depósitos por parte das instituições financeiras DEVER DE INFORMAÇÃO NO ÂMBITO DOS PRODUTOS DE CRÉDITO: estabelece os deveres gerais de informação a observar no âmbito da actividade de concessão de crédito por parte das instituições REPORTE ESTATÍSTICOS DAS RECLAMAÇÕES: estabelece os parâmetros para o reporte da informação estatística das reclamações recebidas pelas Instituições Financeiras e pelo Banco Nacional de Angola. Pág. 24
25 Pág III. BALANÇO E DESAFIOS DO SBA PARA À ADEQUAÇÃO DO QUADRO REGULAMENTAR E PROCESSO DE SUPERVISÃO AS NORMAS INTERNACIONAIS A. GOVERNAÇÃO CORPORATIVA/SISTEMA DE CONTROLO INTERNO (GC/SCI); B. NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE E RELATO FINANCEIRO (IAS/IFRS); C. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO PRUDENCIAL PRINCIPIOS DE BASILEIA II; D. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO COMPORTAMENTAL; E. PROCESSO DE SUPERVISÃO PRUDENCIAL BASEADO NO RISCO E ACOMPANHAMENTO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA; F. DESAFIOS E PRÓXIMOS PASSOS.
26 Licenciamento Regulamentação PROCESSO DE SUPERVISÃO PRUDENCIAL BASEADA NO RISCO - MAIF 26 Estratégia Supervisão contínua das Instituições Financeiras Planeamento Supervisão on-site Supervisão off-site e monitorização Intervenção Acompanhamento da estabilidade do SFA Pág. 26
27 PROCESSO DE SUPERVISÃO PRUDENCIAL BASEADA NO RISCO - MAIF 27 MAIF Risco global da IF Categorias de risco Risco de crédito Risco de liquidez Risco de mercado Risco operacional Organização e gestão Solvabilidade e liquidez A SUPERVISÃO BASEADA NO RISCO Para a execução mais eficaz da supervisão baseada no risco o BNA adopta o MAIF Modelo de Avaliação das Instituições Financeiras. O MAIF permite traduzir o perfil de risco global de cada IF numa classificação objectiva de risco. Com o objectivo de aprimorar o processo de supervisão prudencial, o BNA desenvolveu um Manual de Supervisão Prudencial onde estão estabelecidos os princípios de supervisão baseada no risco, suportada ao MAIF que permite não apenas a avaliação dos diferentes risco individualmente, mas também a avaliação global do perfil de risco intrínseco de cada IF. Pág. 27
28 PROCESSO DE SUPERVISÃO PRUDENCIAL BASEADA NO RISCO - MAIF Para uma maior eficiência operacional implementou-se uma aplicativo informático para utilização dos supervisores 28 Pág. 28
29 ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA 29 Modelo de Avaliação da Estabilidade Financeira Modelo de Previsão da Estabilidade Fina nceira Comportamento de mercado Estrutura patrimonial Desempenho financeiro Análise comparativa de resultados Liquidez e gestão de fundos Exposição cambial Estabilidade Financeira do SFA Índice de Risco Financeiro Adequação de capital Testes de esforço Na sequência da avaliação realizada por diversos organismos internacionais (FMI, Banco Mundial ao abrigo do programa FSAP) e as melhores práticas internacionais no âmbito de implementação de política macroprudencial (comité de Basileia), bem como, as lições retiradas da crise financeira 2008/2009, o BNA no âmbito das suas responsabilidades e de garantir a solidez do SFA e a protecção dos consumidores, criou o Comité de Estabilidade Financeira (COMEF): analisa e Estabelece as directrizes e estratégia para mitigação do risco sistémico, assim como promover a adopção de políticas macroprudencial em articulação com as demais entidades de supervisão do SFA. Pág. 29
30 Pág III. BALANÇO E DESAFIOS DO SBA PARA À ADEQUAÇÃO DO QUADRO REGULAMENTAR E PROCESSO DE SUPERVISÃO AS NORMAS INTERNACIONAIS A. GOVERNAÇÃO CORPORATIVA/SISTEMA DE CONTROLO INTERNO (GC/SCI); B. NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE E RELATO FINANCEIRO (IAS/IFRS); C. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO PRUDENCIAL PRINCIPIOS DE BASILEIA II; D. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO COMPORTAMENTAL; E. PROCESSO DE SUPERVISÃO PRUDENCIAL BASEADO NO RISCO E ACOMPANHAMENTO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA; F. IMPLEMENTAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES INTERNACIONAIS DO GAFI - PREVENÇÃO AO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E DO FINANCIAMENTO AO TERRORISMO (BC/FT); G. CONSIDERAÇÕES FINAIS (Desafios e próximos Passos)
31 Pág A. Progressos do BNA na Prevenção do PBC/CFT Maio de 2011 Dezembro de 2011 Agosto de 2012 Setembro de 2012 Outubro de e 15 de Janeiro de 2016 Fevereiro de 2016 Avaliação mútua de Angola elaborada por peritos do Banco Mundial Elaboração da Lei de Combate ao PBC/CFT Angola assumiu um compromisso de executar um Plano que visa suprimir as deficiências apontadas no RAM Criação de Enquadramento Legal e Regulamentar de Prevenção ao PBC/CFT O BNA tem vindo a implementar o seguinte: Supervisão on-site Capacitação Cooperação Supervisão off-site Sanção Regulamenta ção Visita onsite do FATF- GAFI Saída oficial de Angola da Lista Cinzenta do FATF-GAFI
32 Pág III. BALANÇO E DESAFIOS DO SBA PARA À ADEQUAÇÃO DO QUADRO REGULAMENTAR E PROCESSO DE SUPERVISÃO AS NORMAS INTERNACIONAIS A. GOVERNAÇÃO CORPORATIVA/SISTEMA DE CONTROLO INTERNO (GC/SCI); B. NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE E RELATO FINANCEIRO (IAS/IFRS); C. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO PRUDENCIAL PRINCIPIOS DE BASILEIA II; D. NORMATIVOS SOBRE SUPERVISÃO COMPORTAMENTAL; E. PROCESSO DE SUPERVISÃO PRUDENCIAL BASEADO NO RISCO E ACOMPANHAMENTO DA ESTABILIDADE FINANCEIRA; F. IMPLEMENTAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES INTERNACIONAIS DO GAFI - PREVENÇÃO AO BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS E DO FINANCIAMENTO AO TERRORISMO (BC/FT); G. CONSIDERAÇÕES FINAIS (Desafios e próximos Passos)
33 CONSIDERAÇÕES FINAIS 33 Plano de Avaliação da Qualidade dos Activos AQA; Continuar a adequar o SFA às boas práticas internacionais; Plano de restabelecimento das Relações com os Bancos Correspondentes: Levantamento da situação no mercado (Questionários); Acções de Diálogo com sector privado (nacional e internacional), autoridades reguladoras e organizações multilaterais (FMI e Banco Mundial); Participação em fóruns internacionais sobre a problematica das RCBs; Acções de sensibilização (seminário e workshops); Assistência técnica do FMI (Fev/2017 & Novembro/2017*); Reforço da regulamentação BC/FT Instrutivo N.º24/11 de Novembro sobre Deveres de Diligência Reforçada; e Avaliação nacional do risco (em curso); *Previsto Pág. 33
34 34 Constituem desafios regulamentares e de supervisão do BNA, entre outros, os seguintes: Pág. 34
35 Obrigado. Banco Nacional de Angola Pág. 35 Plano de Adequação as Normas Internacionais e Boas Práticas do Sistema Financeiro Angolano
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