1.º Seminário IAS/IFRS

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2 1.º Seminário IAS/IFRS DEPARTAMENTO DE REGULAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO DEPARTAMENTO DE SUPERVISÃO PRUDENCIAL Luanda, 9 de Setembro de 2015

3 001 Índice Enquadramento IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Método da taxa de juro efectiva Perdas por imparidade para a carteira de crédito Considerações finais

4 002 Enquadramento O Banco Nacional de Angola (doravante BNA ) está a promover, desde Outubro de 2013, o processo de adopção plena das Normas Internacionais de Contabilidade e de Relato Financeiro (doravante IAS/IFRS ) pelo sector bancário nacional. Como passo prévio, procedeu-se ao levantamento das matérias mais relevantes para a actividade bancária (i) nas quais se verificava uma maior divergência entre a actual versão do CONTIF e as IAS/IFRS, ou (ii) cujo ritmo de crescimento leve a que tais matérias estejam a assumir uma importância crescente. O processo de adopção plena das IAS/IFRS implica a revisão dos actuais normativos, incluindo a revisão do CONTIF e a emissão de Guias de Implementação Prática ( GIP ), sob a forma de Instrutivo, para as matérias alvo de convergência. Estes normativos foram sujeitos a consulta pública e encontram-se disponíveis no sítio de internet do BNA, numa área específica sobre o processo de adopção plena das IAS/IFRS.

5 003 Enquadramento As IAS/IFRS são emitidas pelo IASB, que tem como principais objectivos: Desenvolver, tendo em conta o interesse público, um conjunto único de normas de relato financeiro de elevada qualidade, compreensíveis, passíveis de ser implementadas/executadas e globalmente aceites, baseadas em princípios claramente definidos; Promover o uso e a aplicação rigorosa daquelas normas; Tomar em consideração as necessidades de entidades de diferentes dimensões e tipologias, em ambientes económicos diversos; e Promover e facilitar a adopção das IAS/IFRS, através da convergência das normas contabilísticas locais e das IAS/IFRS. O IASB não dispõe de poder legislativo para exigir a adopção das IAS/IFRS, sendo necessário requerer a utilização dos normativos contabilísticos emitidos pelo IASB através de legislação específica ou de decisões tomadas por agentes reguladores de cada jurisdição.

6 004 Enquadramento Apresentam-se de seguida os tipos de normativos existentes, conjuntamente com a indicação do órgão emissor e do respectivo horizonte temporal 1 : Normativos Definição Órgão emissor Horizonte temporal IAS IFRS Normas internacionais de contabilidade e de relato financeiro IASC - International Accounting Standards Committee IASB - International Accounting Standard Board 1973 até até à data SIC IFRIC Interpretações às normas internacionais de contabilidade e de relato financeiro SIC - Standing Interpretations Committee IFRS Interpretations Committee 1997 até até à data 1 Quando da criação do IASB em 2001, foi estabelecido que as novas normas a serem publicadas posteriormente teriam a designação de IFRS. De igual forma, as novas interpretações passaram a ter a designação de IFRIC.

7 005 Enquadramento Apesar de existirem múltiplos impactos decorrentes da adopção das IAS/IFRS no sistema financeiro nacional, importa destacar as normas que se antecipa virem a ter uma maior relevância: IAS 1 Apresentação de demons. financeiras IAS 21 Efeitos de alterações em taxas de câmbio IAS 40 Propriedades de investimento IAS 7 Demons. de fluxos de caixa IAS 24 Divulgações de partes relacionadas IFRS 1 Adopção pela primeira vez das IFRS IAS 8 Políticas contabilíst., alterações nas estimativas e erros IAS 27 Demons. financeiras separadas IFRS 2 Pagamento com base em acções IAS 10 Acontecimen. após a data do balanço IAS 28 Investimentos em associadas e empreend. IAS 12 Impostos sobre o rendimento conjuntos IAS 32 Instrumentos financeiros: IFRS 3 Concentrações de actividades empresariais Apresentação IFRS 4 Contratos de seguro IAS 16 Activos tangíveis IAS 34 Relato financeiro intercalar IAS 17 Locações IAS 36 Imparidade de activos IFRS 5 Activos não correntes detidos para venda IFRS 7 Instrumentos financeiros: Divulgações IAS 18 Rédito IAS 37 Provisões, passivos e activos contingentes IFRS 8 Segmentos operacionais IAS 19 Benefícios dos empregados IAS 39 1 IAS 38 Activos intangíveis IFRS 10 Demons. financeiras consolidadas Instrumentos financeiros: Reconhecimento e mensuração IFRS 13 Mensuração pelo justo valor 1 Esta norma será substituída pela IFRS 9 Instrumentos financeiros, a qual será de aplicação obrigatória a partir de 1 de Janeiro de Legenda: Norma com maior relevância Norma com menor relevância

8 006 Enquadramento A identificação das normas/áreas de maior relevância resultou na elaboração de GIP para as seguintes matérias: Títulos e valores mobiliários Divulgações de instrumentos financeiros Benefícios dos empregados Locações Adopção pela primeira vez das IFRS Método da taxa efectiva Perdas por imparidade do crédito Legenda: Estas matérias serão abordadas nas próximas páginas da presente Apresentação. O BNA não irá emitir quaisquer normas que possam alterar de alguma forma as IAS/IFRS desenvolvidas e aprovadas pelo IASB (International Accounting Standards Board ) e as interpretações desenvolvidas pelo IFRS Interpretations Committee e emitidas igualmente pelo IASB.

9 007 Enquadramento A conversão para as IAS/IFRS não se resume a um mero exercício de cálculo e redenominação das demonstrações financeiras e aplicação de um novo plano de contas. A adopção plena das IAS/IFRS acarreta alterações profundas em vários domínios: Formação dos colaboradores Procedimentos e actividades de controlo Fiscalidade Sistemas de informação Estas alterações constituem um desafio relevante para o sector bancário nacional.

10 008 Enquadramento A adopção plena das IAS/IFRS pelo sector bancário irá permitir que Angola esteja no grupo de países que exigem ou permitem a aplicação das IAS/IFRS Em Setembro de 2014, a IFRS Foundation publicou no seu sítio o perfil de Angola no que concerne à adopção das IAS/IFRS, o qual foi entretanto actualizado no início do presente mês. A publicação do perfil de Angola trata-se de um marco relevante no processo de reconhecimento internacional da adopção plena das IAS/IFRS. Fonte: Sítio da IFRS Foundation e do IASB ( actualizado com a informação retirada do sítio do IAS Plus ( com referência a Dezembro de 2013, e a publicação do perfil de Angola em Setembro de Legenda: Países que exigem ou permitem a aplicação das IAS/IFRS Países em convergência com o IASB ou a iniciar a adopção das IAS/IFRS Países que não se encontram em processo de convergência para as IAS/IFRS

11 009 Índice Enquadramento IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Método da taxa de juro efectiva Perdas por imparidade para a carteira de crédito Considerações finais

12 IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Âmbito da norma A IFRS 1 estabelece as regras para a preparação das primeiras demonstrações financeiras de uma entidade de acordo com as IAS/IFRS, particularmente no que diz respeito à transição das políticas contabilísticas anteriormente aplicadas. A IFRS 1 deve ser aplicada nas primeiras demonstrações financeiras de acordo com as IAS/IFRS, devendo a entidade emitir uma declaração explícita e sem reservas de que as mesmas cumprem com os requisitos das normas. Deve ser divulgada informação financeira pró-forma reportada a 1 de Janeiro e a 31 de Dezembro do ano N-1: 010 Apresentação de comparativos Preparação de demonstrações financeiras de acordo com as IAS/IFRS N N N Balanço de abertura de acordo com as IFRS (pró-forma) Demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de Dezembro de N-1 (pró-forma) Data de relato das primeiras demonstrações financeiras anuais de acordo com as IFRS Assumindo que as primeiras demonstrações financeiras de acordo com as IAS/IFRS reportam ao exercício de 2016, teríamos: Apresentação de comparativos Preparação de demonstrações financeiras de acordo com as IAS/IFRS Exemplo (Pró-forma) (Pró-forma)

13 011 IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Âmbito da norma As primeiras demonstrações financeiras de acordo com as IAS/IFRS devem incluir, no mínimo: Três balanços, incluindo o balanço de abertura de acordo com as IFRS. Duas demonstrações dos resultados. Duas demonstrações dos resultados e do outro rendimento integral. Duas demonstrações de alterações nos capitais próprios. Duas demonstrações dos fluxos de caixa. Notas relacionadas, incluindo informação comparativa para todos os elementos apresentados. Os relatos financeiros intercalares referentes a uma parte do período abrangido pelas primeiras demonstrações financeiras de acordo com as IAS/IFRS podem ser elaborados de acordo com: (i) as IAS/IFRS ou (ii) o normativo contabilístico em vigor.

14 IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Âmbito da norma 012 Os ajustamentos resultantes da transição do normativo contabilístico anteriormente em vigor para as IAS/IFRS devem ser reconhecidos nos resultados transitados ou, se apropriado, noutra categoria de capital próprio na data de transição para as IAS/IFRS. A título de exemplo, os ajustamentos de transição podem ser apresentados de acordo com o seguinte modelo: Resultado Capitais próprios Notas líquido do 31/12/n-1 01/01/n-1 exercício n-1 Saldos de acordo com os PCGA anteriores Ajustamento 1 a) Ajustamento 2 b) Ajustamento 3 c) Ajustamento n n) Total dos ajustamentos Saldos de acordo com as IAS/IFRS As reconciliações exigidas devem incluir uma descrição suficientemente detalhada dos ajustamentos efectuados pelas instituições. A aplicação retrospectiva apresenta um conjunto de excepções obrigatórias e facultativas. As estimativas constituem uma das excepções obrigatórias previstas pela IFRS 1: As estimativas efectuadas pela entidade de acordo com as IAS/IFRS na data de transição não devem utilizar informação que não estivesse disponível quando da realização das estimativas subjacentes às Demonstrações Financeiras elaboradas de acordo os Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites ( PCGA ) anteriores.

15 AJUSTAMENTOS DE TRANSIÇÃO IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Aplicação prática Divulgação dos ajustamentos decorrentes da adopção plena das IAS/IFRS: Seguidamente apresentamos um exemplo de ajustamento resultante da transição do normativo contabilístico anteriormente em vigor para as IAS/IFRS, considerando que o Banco ABC adoptou as IAS/IFRS em 2016: 013 Exemplo prático (Valores expressos em milhares de kwanzas) PCGA anteriores Adopção das IAS/IFRS 31/12/ /01/ /12/ /01/2015 Provisões Capitais próprios Resultados transitados Provisões (PCGA) Imparidade (IAS/IFRS) Resultado líquido em n.a. Diferença

16 AJUSTAMENTOS DE TRANSIÇÃO IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Aplicação prática Divulgação dos ajustamentos decorrentes da adopção plena das IAS/IFRS: 014 Exemplo prático Capitais próprios Resultado líquido do exercício 2015 Saldos de acordo com os PCGA anteriores Imparidade do crédito (50.000) (45.000) (5.000) Total dos ajustamentos (50.000) (45.000) (5.000) Saldos de acordo com as IAS/IFRS (Valores expressos em milhares de kwanzas)

17 AJUSTAMENTOS DE TRANSIÇÃO IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Aplicação prática Registos contabilísticos do ajustamento de transição nas demonstrações financeiras pró-forma em Exemplo prático (Valores expressos em milhares de kwanzas) Capitais próprios Resultado líquido do exercício 2015 Saldos de acordo com os PCGA anteriores Imparidade do crédito (50.000) (45.000) (5.000) Total dos ajustamentos (50.000) (45.000) (5.000) Saldos de acordo com as IAS/IFRS D Imparidade para crédito C D Resultados transitados C Si Ajust Si Ajust Sf Sf

18 IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Aplicação prática No âmbito do processo de adopção plena das IAS/IFRS, foram disponibilizados às instituições os modelos de cada demonstração financeira em base individual e em base consolidada, nomeadamente: 016 Balanço De seguida, apresentamos os modelos Demonstração dos fluxos de caixa Modelos de demonstrações financeiras IAS/IFRS Demonstração dos resultados das demonstrações financeiras em base consolidada respeitantes ao Balanço e à Demonstração dos resultados e do outro rendimento integral. Demonstração de alterações nos capitais próprios Demonstração dos resultados e do outro rendimento integral Esta demonstração financeira não é aplicável na versão actual do CONTIF

19 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS E DO OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS BALANÇO 017 IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Aplicação prática Três balanços, incluindo o balanço de abertura de acordo com as IFRS (1/3): Caixa e disponibilidades em bancos centrais Disponibilidades em outras instituições de crédito Aplicações em bancos centrais e em outras instituições de crédito Activos financeiros ao justo valor através de resultados Activos financeiros disponíveis para venda Investimentos detidos até à maturidade Derivados de cobertura Crédito a clientes Activos não correntes detidos para venda Propriedades de investimento Outros activos tangíveis Activos intangíveis Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Provisões técnicas de resseguro cedido Outros activos Activo Notas 31/12/n 31/12/n-1 (Pró-forma) 01/01/n-1 (Pró-forma) Total do activo - - -

20 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS E DO OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS BALANÇO 018 IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Aplicação prática Três balanços, incluindo o balanço de abertura de acordo com as IFRS (2/3): Recursos de bancos centrais e de outras instituições de crédito Recursos de clientes e outros empréstimos Responsabilidades representadas por títulos Passivos financeiros ao justo valor através de resultados Derivados de cobertura Passivos financeiros associados a activos transferidos Passivos não correntes detidos para venda Provisões Provisões técnicas Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Passivos subordinados Outros passivos Passivo Notas 31/12/n 31/12/n-1 (Pró-forma) 01/01/n-1 (Pró-forma) Total do passivo - - -

21 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS E DO OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS BALANÇO 019 IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Aplicação prática Três balanços, incluindo o balanço de abertura de acordo com as IFRS (3/3): Capital próprio Notas 31/12/n Capital Social Prémios de emissão Acções próprias Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação Outras reservas e resultados transitados Dividendos antecipados Resultado líquido consolidado do exercício atribuível aos accionistas do Banco Capital próprio atribuível aos accionistas do Banco Interesses que não controlam 31/12/n-1 (Pró-forma) 01/01/n-1 (Pró-forma) Total do capital próprio Total do passivo e do capital próprio - - -

22 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS E DO OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS BALANÇO 020 IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Aplicação prática Duas demonstrações dos resultados e do outro rendimento integral: Nova demonstração financeira Notas Accionistas do Banco 31/12/n Atribuíveis a Interesses que não controlam Accionistas do Banco 31/12/n-1 (Pró-forma) Atribuíveis a Interesses que não controlam Resultado líquido consolidado do exercício Outro rendimento integral Itens que não serão reclassificados subsequentemente para resultados do exercício: 1 Desvios actuariais e financeiros relativos a planos de pensões de benefício definido: Valor bruto Impacto fiscal Total Itens que serão reclassificados subsequentemente para resultados do exercício: 1 Activos financeiros disponíveis para venda: Variações no justo valor Transferência para resultados por alienação Transferência para resultados por imparidade reconhecida no período Impacto fiscal Resultado não incluído na demonstração dos resultados Rendimento integral consolidado do exercício Total 1 As situações identificadas não constituem uma lista exaustiva.

23 021 Índice Enquadramento IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Método da taxa de juro efectiva Perdas por imparidade para a carteira de crédito Considerações finais

24 022 Método da taxa de juro efectiva Âmbito de aplicação e definições A taxa de juro efectiva corresponde à taxa de desconto que iguala o valor líquido de um determinado instrumento financeiro ao valor actual dos seus fluxos de caixa futuros estimados. A taxa de juro efectiva é calculada de acordo com a seguinte fórmula: FC 0 = FC 1 FC 2 FC (1 + TJE) 1 (1 + TJE) 2 (1 + TJE) 3 + FC n (1 + TJE) n Legenda: FC - Fluxo de caixa atribuível a cada período TJE - Taxa de juro efectiva No cálculo do método da taxa de juro efectiva, é necessário: Estimar os fluxos de caixa considerando a totalidade das condições contratuais do instrumento financeiro, mas sem ter em consideração perdas de crédito futuras que não foram incorridas. Incluir todas as comissões que são parte integrante da taxa de juro efectiva, custos de transacção e todos os outros prémios ou descontos enquadráveis na taxa de juro efectiva.

25 023 Método da taxa de juro efectiva Âmbito de aplicação e definições O método da taxa de juro efectiva deve ser aplicado aos seguintes instrumentos financeiros: Empréstimos concedidos e contas a receber; Investimentos detidos até à maturidade; Activos financeiros disponíveis para venda, no que se refere aos rendimentos e/ou gastos a título de juros ou similares; Todos os passivos financeiros que não sejam: passivos financeiros ao justo valor através de resultados; Outras situações pontuais previstas na IAS 39.

26 024 Método da taxa de juro efectiva Rendimentos e gastos a considerar Rendimentos e gastos a considerar no cálculo da taxa de juro efectiva de um instrumento financeiro O reconhecimento de rendimentos e gastos de instrumentos financeiros depende da finalidade/ objectivo subjacente a esses rendimentos e gastos e da base de contabilização do instrumento financeiro em causa. Os rendimentos e gastos referidos ao lado devem ser considerados no cálculo da taxa de juro efectiva de um instrumento financeiro Comissões recebidas relativas à aquisição ou criação de um activo financeiro que não seja classificado ao justo valor através de resultados, de acordo com a IAS 39 (ex.: comissões de dossier/ abertura de crédito e de montagem de operações). Comissões recebidas pelo compromisso de originar uma operação de crédito (caso seja provável que ocorra aquela operação de crédito). Comissões recebidas/pagas na emissão de passivos financeiros mensurados ao custo amortizado. Comissões recebidas pela concessão de crédito a uma taxa de juro inferior à taxa de juro observada no mercado.

27 025 Método da taxa de juro efectiva Rendimentos e gastos a não considerar Rendimentos e gastos a não considerar no cálculo da taxa de juro efectiva de um instrumento financeiro Comissões recebidas associadas a serviços prestados (As comissões são reconhecidas como proveito à medida que os serviços são prestados) Comissões associadas à execução de um acto significativo (As comissões são reconhecidas como proveito quando o acto significativo tiver sido concluído) Comissões pelo compromisso de originar uma facilidade de crédito (caso não seja provável que ocorra aquela originação). Comissões pela gestão de investimentos. Comissão sobre a atribuição de acções a um cliente. Comissões de montagem de um financiamento entre um mutuário e um investidor (em que a entidade não assuma o papel de mutuário e/ou de investidor). Comissões de sindicação de um financiamento.

28 026 Método da taxa de juro efectiva Principais desafios A aplicação prática do método da taxa de juro efectiva apresenta um conjunto de desafios, de entre os quais se destacam: Principais desafios Recolha de informação histórica sobre comissões recebidas e/ou pagas e análise da fiabilidade dos dados recolhidos. Associação das comissões recebidas e/ou pagas às operações a que respeitam. Realização de desenvolvimentos necessários nos sistemas de informação.

29 027 Método da taxa de juro efectiva Aplicação prática Seguidamente apresentamos um exemplo de uma obrigação emitida a desconto e de taxa fixa: Investimento inicial = AOA Reembolso = AOA Data de aquisição: Data de reembolso: Taxa do cupão: 1% Periodicidade de pagamento de cupão: anual Pagamento do cupão: postecipado Conforme referido anteriormente, taxa de juro efectiva é calculada de acordo com a seguinte fórmula: FC 0 = FC 1 + (1 + TJE) 1 FC 2 FC (1 + TJE) 2 (1 + TJE) 3 + FC n (1 + TJE) n Legenda: FC - Fluxo de caixa atribuível a cada período TJE - Taxa de juro efectiva Com base nos dados disponibilizados apuramos a taxa de juro efectiva da obrigação em causa: = (1 + TJE) (1 + TJE) 2 (1 + TJE) (1 + TJE) (1 + TJE) 5 TJE = 1,28%

30 028 Método da taxa de juro efectiva Aplicação prática Com base nos dados disponibilizados anteriormente efectuam-se os seguintes cálculos: Datas Valor nominal Taxa do cupão Fluxos de caixa Custo amortizado no final do período (a) Proveitos reconhecidos (b) = (a) x (TJE) Variação no custo amortizado (1) ( ) ,00% ,00% ,00% ,00% ,00% TJE = 1,28 % (1) Decorrente do reconhecimento gradual do prémio/(desconto).

31 029 Método da taxa de juro efectiva Aplicação prática Seguidamente apresentamos um exemplo de uma obrigação de taxa variável adquirida a desconto: Página actualizada Investimento inicial = AOA Valor nominal = AOA Data de aquisição: Data de reembolso: Taxa de juro: 10% (Luibor + spread) Periodicidade de pagamento de cupão: anual Pagamento do cupão: postecipado Com base nos dados disponibilizados: Datas Valor nominal Taxa de juro Fluxos de caixa Custo amortizado no final do período (a) Proveitos reconhecidos (b) = (a) x (TJE) Variação no custo amortizado (1) ( ) ,00% ,00% ,00% ,00% ,00% ,00% TJE = 10,52% (1) Decorrente do reconhecimento gradual do prémio/(desconto).

32 030 Método da taxa de juro efectiva Aplicação prática Em 31 de Dezembro de 2015, a Luibor aumenta e a taxa de juro do instrumento em causa passa para 11,75%. Face à mudança na taxa de referência, de acordo com a IAS 39, existe a necessidade de re-estimar os fluxos de caixa. Datas Valor Nominal Taxa de Juro Fluxos de caixa Custo amortizado no final do período (a) Proveitos reconhecidos (b) = (a) x (TJE) Face à mudança ocorrida assiste-se então ao aumento da taxa de juro efectiva para o valor de 12,29%. Página actualizada Variação no custo amortizado (1) ,75% ,75% ,75% ,75% ,75% (1) Decorrente do reconhecimento gradual do prémio/(desconto).

33 031 Método da taxa de juro efectiva Aplicação prática Seguidamente apresentamos um exemplo de uma operação de crédito de taxa fixa, com reembolso de capital no vencimento e comissão de abertura de 1,5%: Empréstimo concedido = AOA Data de concessão: Data de vencimento: Taxa de juro nominal: 14% Periodicidade de pagamento de prestações de capital e juros: anual Comissão de abertura: 1,5% (sobre o montante concedido) Com base nos dados disponibilizados efectuam-se os seguintes cálculos: Datas Comissão de abertura TJE = 14,63% Fluxos de caixa Capital em dívida Juros do Período Capital amortizado Custo amortizado no final do exercício (a) Proveitos reconhecidos (b) = (a) x (TJE) Reconhecimento da comissão de abertura ( )

34 Em milhares de Kwanzas Método da taxa de juro efectiva Aplicação prática Seguidamente apresentamos os diversos cenários para o reconhecimento em resultados do exercício da comissão referente ao exemplo apresentado na página anterior: Com base nos dados disponibilizados teremos: Reconhecimento imediato no momento inicial Reconhecimento gradual linear Reconhecimento gradual pelo método da taxa de juro efectiva Anos Reconhecimento imediato no momento inicial Reconhecimento gradual linear Reconhecimento gradual pelo método da taxa de juro efectiva 032

35 033 Índice Enquadramento IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Método da taxa de juro efectiva Perdas por imparidade para a carteira de crédito Considerações finais

36 034 Perdas por imparidade para a carteira de crédito Âmbito da norma A IAS 39 define que em cada data de reporte financeiro deve-se avaliar a existência de evidência objectiva de que um activo financeiro (ou um grupo de activos financeiros) está em imparidade. No âmbito do apuramento de perdas por imparidade, a IAS 39 define que as perdas por imparidade devem: ser reconhecidas quando incorridas 1 ; ser consideradas como ocorridas se e só se existe evidência objectiva de imparidade como resultado de um ou mais eventos que ocorreram após o reconhecimento inicial do activo; e ter um impacto nos fluxos de caixa futuros esperados do activo, possível de ser estimado de forma fiável. Relativamente aos activos financeiros registados ao custo amortizado, nos quais está incluído o crédito a clientes, temos que: Imparidade Valor de Balanço Valor actual dos fluxos de caixa futuros estimados (descontados à taxa de juro efectiva do activo) 1 A IAS 39 tem subjacente que a imparidade deve ser estimada através de um modelo de perda incorrida. A IFRS 9 (norma que irá substituir a IAS 39) baseia o apuramento de perdas por imparidade no conceito de perda esperada. A IFRS 9 será de aplicação obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2018.

37 035 Perdas por imparidade para a carteira de crédito Âmbito da norma De acordo com a IAS 39, a aferição de evidência objectiva de imparidade deverá ser efectuada: Individualmente, para activos financeiros significativos; e Individual ou colectivamente, para activos financeiros que não são individualmente significativos. Se um activo analisado individualmente não apresentar indícios objectivos de imparidade, é incluído num grupo de activos com características de risco similares para efeitos de realização de uma análise colectiva.

38 036 Perdas por imparidade para a carteira de crédito Indícios de imparidade Os indícios objectivos de que um activo financeiro ou grupo de activos financeiros está em imparidade incluem dados observáveis com que o detentor daquele activo ou grupo de activos se depara, e de que constituem exemplos: Indícios de imparidade Dificuldades financeiras significativas do devedor; Incumprimento no pagamento de capital ou juros; Dificuldades financeiras do devedor que resultam em condições de financiamento ao mesmo que de outra forma não seriam oferecidas; Probabilidade de o mutuário entrar em processo de insolvência ou reorganização financeira; Desaparecimento de um mercado activo para o activo financeiro devido a dificuldades financeiras do emitente; e Dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos fluxos de caixa futuros esperados de um grupo de activos financeiros, incluindo: a) Alterações adversas na capacidade de pagamento dos devedores incluídos no grupo; ou b) Condições económicas nacionais ou locais que se correlacionam com os incumprimentos relativos aos activos do grupo.

39 Análise colectiva Análise individual Perdas por imparidade para a carteira de crédito Processo de apuramento de perdas por imparidade 037 O processo de apuramento de perdas por imparidade por análise individual e por análise colectiva pode ser sintetizado da seguinte forma: Realização de ficha de análise individual para cada cliente/ contrato Cálculo de imparidade em base individual Segmentação da carteira de crédito Montante total de perdas por imparidade Consideração da experiência de perdas históricas Cálculo de imparidade em base colectiva

40 038 Perdas por imparidade para a carteira de crédito Análise colectiva A IAS 39 evidencia critérios que podem ser tidos em consideração no processo de determinação de grupos homogéneos de risco da carteira de crédito (segmentação): Tipologias dos produtos Localização geográfica Tipo de contraparte Existência de créditos reestruturados Classificação interna de risco de crédito Comportamento actual e passado das operações Dias de atraso no pagamento das responsabilidades Tipo de garantia prestada A norma define ainda várias indicações sobre o processo de análise colectiva, nomeadamente: IAS 39 Análise colectiva O valor dos fluxos de caixa futuros estimados deve ser baseado em informação histórica sobre a perda incorrida em activos com características de risco de crédito semelhantes. As entidades que não dispõem de dados históricos de perda devem utilizar dados de entidades equiparáveis para grupos de activos financeiros comparáveis. A experiência de perdas históricas deve ser ajustada às condições actuais ( point-in-time ). 4 A metodologia e pressupostos utilizados para estimar fluxos de caixa futuros devem ser revistos regularmente.

41 039 Perdas por imparidade para a carteira de crédito Principais desafios A aplicação prática das metodologias de perdas por imparidade apresenta um conjunto de desafios, de entre os quais se destacam: 1 Identificação e marcação dos créditos reestruturados por dificuldades financeiras dos clientes. 2 Recolha de informação histórica sobre o comportamento das carteiras de crédito e análise da fiabilidade dos dados recolhidos. Principais desafios 3 Sistematização dos colaterais recebidos e sua correcta valorização. 4 Realização de desenvolvimentos necessários nos sistemas de informação. 5 Recolha de informação mais completa e sistematizada sobre os clientes e o seu comportamento perante a instituição.

42 040 Perdas por imparidade para a carteira de crédito Aplicação prática Apuramento de perdas por imparidade em base individual O exemplo seguinte pretende ilustrar o cálculo de perdas por imparidade em base individual para um determinado empréstimo: Condições da operação: (Valores expressos em Kwanzas) Valor do crédito contratado Exposição a O cliente não cumpre com as suas obrigações creditícias desde Junho de Taxa de juro nominal 13,5% Data de início Data de reembolso Garantias prestadas: 1.ª Hipoteca sobre imóvel situado na Samba Taxa de juro efectiva 14,42% Notas adicionais: Recuperação do crédito baseada apenas na execução de garantias prestadas; De acordo com o relatório de avaliação de Novembro de 2014, o valor de mercado do imóvel é de AOA (deduzido de custos de venda); e Execução da hipoteca em Julho de 2015.

43 041 Perdas por imparidade para a carteira de crédito Aplicação prática Apuramento de perdas por imparidade em base individual Cálculo da imparidade : Fluxos de caixa futuros estimados 1 Factor de actualização 1 (1+TJE) Valor recuperável Hipoteca ,47% Onde n se refere ao período temporal entre a data de reporte e o momento em que é expectável a recuperação (em anos). Imparidade por análise individual = Valor de balanço Valor recuperável = Referente à execução da garantia prestada (1.ª Hipoteca de imóvel situado na Samba). Os fluxos de caixa futuros estimados constituem a melhor expectativa de realização do valor do activo em causa.

44 042 Perdas por imparidade para a carteira de crédito Aplicação prática Provisões Vs Imparidade Com base nas características descritas no exemplo anterior, de seguida procede-se ao cálculo das provisões que deveriam ser constituídas, de acordo com o estabelecido no Instrutivo n.º 9/2015, de 4 de Junho: Condições da operação: (Valores expressos em Kwanzas) Valor do crédito contratado Exposição a Taxa de juro nominal 13,5% Data de início Data de reembolso Garantias prestadas: 1.ª Hipoteca sobre imóvel situado na Samba Taxa de juro efectiva 14,42% O cliente não cumpre com as suas obrigações creditícias desde Junho de Atraso superior a 180 dias Risco de Nível G Taxa de provisão 100%

45 043 Perdas por imparidade para a carteira de crédito Aplicação prática Provisões Vs Imparidade Dependendo do atraso verificado no cumprimento das responsabilidades associadas ao empréstimo tomado como exemplo, os níveis de provisionamento de acordo com o Instrutivo n.º 9/2015, de 4 de Junho, e a respectiva comparação com as perdas por imparidade anteriormente calculadas seriam conforme se apresenta de seguida: Data de entrada em atraso Classificação da posição em risco Taxa de provisionamento Provisões a constituir Perdas por imparidade Diferencial apurado Nível G 100% Nível F 60% Nível E 30% Para efeitos ilustrativos, foi assumido que a informação existente de suporte ao apuramento de imparidade é equivalente nos diferentes cenários, resultando por conseguinte na mesma estimativa de perda por imparidade para a operação de crédito. O apuramento de perdas por imparidade para cada exposição creditícia pode levar ao apuramento de défices ou excedentes, quando comparadas com os níveis de provisionamento estimados de acordo com o Instrutivo n.º 9/2015.

46 044 Perdas por imparidade para a carteira de crédito Aplicação prática Apuramento de perdas por imparidade em base colectiva Enquadramento O apuramento dos factores de risco que suportam o cálculo de imparidade em base colectiva baseia-se na recolha de informação histórica de comportamento das operações de crédito. Tipicamente, são apurados dois factores de risco que suportam o cálculo de imparidade: Probabilidade de incumprimento ( PD ) Perda dado o incumprimento ( LGD ) Probabilidade de uma operação após a contratação observar o incumprimento Perda associada após a observação do incumprimento Perda por imparidade = Exposição PD LGD

47 045 Perdas por imparidade para a carteira de crédito Aplicação prática Apuramento de perdas por imparidade em base colectiva Factores de risco: Probabilidade de incumprimento O exemplo seguinte pretende ilustrar o cálculo da probabilidade de incumprimento, tomando por base um período temporal de 12 meses: Tempo desde o início da operação Operaçao A B C D E F G H Sem Incumprimento Com Incumprimento A probabilidade de incumprimento apura-se pela proporção de créditos, pertencentes a um determinado segmento, que após a respectiva contratação registam uma observação em situação de incumprimento. Neste caso específico, a proporção de créditos, de forma simples, é de 25%. Total de operações: 8 Total de operações com incumprimento: 2 Probabilidade de incumprimento = = 25% 2 8

48 046 Perdas por imparidade para a carteira de crédito Aplicação prática Apuramento de perdas por imparidade em base colectiva Factores de risco: Perda dado o incumprimento Para o cálculo da LGD, são consideradas todas as recuperações após a data de incumprimento (t 0 ), descontadas para o momento de análise à taxa de juro efectiva do contrato. O seguinte exemplo ilustra a forma de cálculo da perda dado o incumprimento, assumindo uma conjunto de empréstimos com uma taxa efectiva de 10% e uma exposição global de u.m. no momento do incumprimento: N.º meses após o incumprimento Recuperações Valor recuperável (Valor Actual Líquido) LGD / ,55% % % % % % % % %

49 047 Perdas por imparidade para a carteira de crédito Aplicação prática Apuramento de perdas por imparidade em base colectiva Factores de risco: Perda dado o incumprimento Apresentamos de seguida dois exemplos adicionais de cálculo da perda dado o incumprimento: Considerando os seguintes pressupostos para a operação A: Taxa de juro efectiva de 10%; Montante em dívida de AOA; e Execução de garantia que cobre 95% do montante em dívida, sendo expectável o recebimento deste valor decorridos 5 anos. A LGD da operação A será igual a: LGD = % = 41, 0% Considerando os seguintes pressupostos para a operação B: Taxa de juro efectiva de 12%; Montante em dívida de AOA; e Recuperação de AOA no primeiro ano e de AOA no segundo ano. A LGD da operação B será igual a: LGD = % % = 65, 7%

50 048 Perdas por imparidade para a carteira de crédito Aplicação prática Apuramento de perdas por imparidade em base colectiva Uma vez apresentada a metodologia de cálculo dos factores de risco, procede-se à apresentação de um exemplo para cálculo de perdas por imparidade em base colectiva. Considerando as seguintes operações: Operação A: AOA com reembolso no final de um prazo de cinco anos; Garantia hipotecária associada. Operação B: AOA com reembolso no final de um prazo de cinco anos; Sem nenhuma garantia associada. PD 12 meses = 25%, LGD oper. com garantia = 41% PD 12 meses = 25%, LGD oper. sem garantia = 65,7% Operação sem incumprimento Imparidade = Exposição PD LGD Imparidade = % 41% Imparidade = Operação sem incumprimento Imparidade = Exposição PD LGD Imparidade = % 65,7% Imparidade = % Imparidade = 10,25% % Imparidade = 16,43% Operação em incumprimento Imparidade = Exposição LGD Imparidade = % Imparidade = Operação em incumprimento Imparidade = Exposição LGD Imparidade = ,7% Imparidade = % Imparidade = 41% % Imparidade = 65,7%

51 049 Perdas por imparidade para a carteira de crédito Aplicação prática Apuramento de perdas por imparidade em base colectiva O apuramento da probabilidade de incumprimento deverá atender à evolução histórica do estado de uma determinada operação de crédito (i.e., aos seus comportamentos actual e passado). Desta forma, poderemos ter, a título exemplificativo, os seguintes cenários: Comportamento Actual Comportamento Anterior Probabilidade de incumprimento Perda dado o incumprimento Perda por imparidade (%) Nunca teve indícios 25% 15% Sem indícios Já teve indícios 40% 60% 24% Já esteve em incumprimento 50% 30%

52 050 Índice Enquadramento IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS Método da taxa de juro efectiva Perdas por imparidade para a carteira de crédito Considerações finais

53 051 Considerações finais As instituições financeiras bancárias que cumpram com os critérios definidos pelo BNA deverão proceder à adopção plena das IAS/IFRS a partir de 1 de Janeiro de 2016, devendo as restantes instituições proceder à adopção plena das IAS/IFRS até 1 de Janeiro de O processo de adopção plena constitui um desafio relevante para o sector bancário nacional. Este processo acarretará alterações profundas em vários domínios, nomeadamente (i) normativo contabilístico e prudencial, (ii) sistemas de informação, (iii) procedimentos e processos, (iv) formação dos quadros bancários e (v) fiscalidade. É essencial que as instituições financeiras bancárias assegurem o cumprimento das datas reportadas nos planos de acção globais para a adopção plena das IAS/IFRS, remetidos para o BNA.

54 Obrigado.

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