RELATÓRIO DE DISCIPLINA DE MERCADO Aviso n.º 10/2007 do Banco de Portugal
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1 RELATÓRIO DE DISCIPLINA DE MERCADO Aviso n.º 10/2007 do Banco de Portugal 2010 MAIO DE 2011 CAIXA ECONÓMICA SOCIAL RUA COELHO NETO, 75-1º (Anexa à Previdência Familiar do Porto Associação de Socorros Mútuos) PORTO
2 Aviso n.º 10/2007 do Banco de Portugal Página 1 ÍNDICE Nota introdutória Declaração de Responsabilidade Âmbito de Aplicação e Políticas de Gestão de Risco Adequação de Capitais Risco de Crédito de Contraparte A Risco de Crédito Aspectos Gerais.. 1 5B Risco de Crédito Método Padrão C Risco de Crédito Método das Notações Internas Técnicas de Redução do Risco de Crédito Operações de Titularização Riscos de Posição, de Crédito de Contraparte e de Liquidação da Carteira de Negociação Riscos Cambial e de Mercadorias das Carteiras Bancária e de Negociação 1 10 Posições em Risco sobre Acções da Carteira Bancária Risco Operacional Análise de Sensibilidade dos Requisitos de Capital 1
3 Aviso n.º 10/2007 do Banco de Portugal Página 2 NOTA INTRODUTÓRIA Em cumprimento do estabelecido no Aviso 10/2007 do Banco de Portugal sobre a Divulgação Pública de Informação a Caixa Económica Social apresente a informação requerida numa óptica meramente prudencial, considerando que as informações a disponibilizar devem contemplar os riscos incorridos, atendendo aos objectivos estratégicos e aos processos sistemáticos de avaliação instituídos, com referência a 31 de Dezembro de A Caixa Económica Social, (anexa à Previdência Familiar do Porto A.S.M.), é uma Instituição de crédito cujos estatutos foram aprovados por Alvará Régio de 16 de Julho de 1906 e despacho de 27 de Junho de 1906, registado a fls.25 do livro 1º de Caixas Económicas. Presentemente a Caixa Económica Social opera na região do Grande Porto, área Metropolitana, tendo apenas um balcão sediado nas instalações da Instituição à qual está anexa. A totalidade do capital pertence à Previdência Familiar do Porto à qual a CES está anexa. O conteúdo deste documento é relativo ao exercício de DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE No que respeita à informação apresentada do documento Disciplina de Mercado a Direcção, Órgão de Administração, da Caixa Económica Social, declara para os devidos efeitos que: a) Certifica que foram desenvolvidos todos os procedimentos considerados necessários e que tanto quanto é do seu conhecimento, toda a informação divulgada é verdadeira e fidedigna; b) Assegura a qualidade de toda a informação divulgada; e c) Compromete-se a divulgar, tempestivamente, quaisquer alterações significativas que ocorram no decorrer do exercício subsequente àquele a que o documento Disciplina de Mercado se refere. Informa-se que entre o termo do exercício de 2010 e a data a que respeita o presente documento não ocorreram quaisquer eventos dignos de relevância. 2 - ÂMBITO DE APLICAÇÃO DE POLITICAS DE GESTÃO DE RISCO 2.1 A CES não detém participações em outras empresas, pelo que a informação apresentada foi realizada em base individual. 2.2 Politica de Gestão de Risco: A Direcção da CES, responsável pela definição dos objectivos da actividade e das politicas estratégicas de risco seguidas pela Instituição.
4 Aviso n.º 10/2007 do Banco de Portugal Página 3 A CES reconhece a importância das práticas de gestão de risco para o sucesso do seu negócio e consequentemente o objectivo global do processo de gestão de risco é estabelecer um sistema que tenha capacidade de gerir, controlar e mitigar de uma forma efectiva os riscos. 2.3 No âmbito do risco de crédito, o apuramento dos requisitos de capital tem por base o método padrão, sendo as principais exposições de risco baixo ou muito baixo, uma vez que tem como contraparte a concessão de crédito sobre penhor com garantia real objectos em ouro e/ou pedras preciosas - e aplicações financeiras em instituições de crédito nacionais, situações que estão cobertas pelos Fundos Próprios. 2.4 Dada a actividade praticada pela CES referida no ponto anterior, o risco de mercado é reduzidíssimo pelos procedimentos de calculo que são praticados tendo sempre em visto o valor base do objecto face aos valores de compra correntes. 3 ADEQUAÇÃO DE CAPITAIS Os fundos próprios são calculados a partir das demonstrações financeiras da CES, sendo os seus principais elementos constituídos em 31 de Dezembro de 2010 pelo capital realizado, pelas reservas e capital elegível. A CES não possui fundos próprios complementares em 31 de Dezembro de A CES utiliza o método padrão para apuramento dos requisitos de capital prudencial regulamentar que lhe assegura indicadores de solvabilidade satisfatórios e compatíveis com as recomendações prudenciais. Resume-se de seguida o total de fundos próprios e respectivo rácio de solvabilidade com referência ao ano de 2010 (valores em euros): ANO 2010 ANO2009 Parte 1 - Fundos próprios de base Capital realizado Reservas Resultado do exercício Fundos próprios totais para efeitos de solvabilidade Part 2 - Requisito de fundos próprios Créditos sobre Instituições Carteira de retalho Penhor com garantia real Elementos vencidos Outros elementos Método do Indicador Básico Requisitos dos fundos próprios totais =========
5 Aviso n.º 10/2007 do Banco de Portugal Página 4 Ano 2010 Ano 2009 Parte 3 - Adequação de capitais Excesso (+) /Insuficiente (-) de fundos próprios Rácio de Solvabilidade 70,8 % 76,9 % 4 - RISCO DE CRÉDITO DE CONTRAPARTE Conforme se refere no ponto 2.4, a actividade exercida pela CES é de muito baixo risco visto os créditos concedidos possuírem garantia real. 5 - RISCO DE CREDITO Secção A Informação qualitativa: 1 - A CES classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital e/ou juros ocorridos que continuem a ser devidos após 30 dias do seu vencimento. A Direcção verifica a operacionalidade das medidas e efectua uma revisão periódica da sua carteira de crédito de forma a avaliar a existência de imparidade, sendo o crédito em incumprimento definido como crédito vencido há mais de 90 dias. 2 Mensalmente são recalculadas as provisões sobre a carteira de retalho em incumprimento sendo devidamente contabilizadas as regularizações sendo o apuramento do valor da provisão a efectuar ou anulara determinado no conjunto do capital e juro em risco em função das classes do credito vencido conforme orientação do Banco de Portugal, isto é: Classe I 1,5%; classe II 10%; classe III e IV 25%; classe V e VI 50% e classe XII 100%. Pelo valor das provisões registadas na demonstração de resultados verifica-se que para crédito vencido entre os montantes dotados e as reposições no exercício, houve uma recuperação de ,38, que justificamos com a realização do leilão em Dezembro/ Quanto ao risco de concentração do capital interno, considera-se que: a) O crédito concedido relativa à carteira de retalho está controlado de forma a não exceder os parâmetros mínimos de garantia previstos; e b) Tem a Direcção da CES ponderado que os valore aplicados em instituições financeiras devem ser distribuídos por mais algumas Instituições. Acontece, porém, que o rendimento que obtemos actualmente é superior ao oferecido por instituições concorrentes e, não sendo conhecidas situações de grande risco, os critérios de uso têm sido mantidos. Vamos, contudo, solicitar ao Banco de Portugal autorização para o alargamento do limite de exposição interbancária.
6 Aviso n.º 10/2007 do Banco de Portugal Página 5 Secção B Informação quantitativa: 1 A decomposição das aplicações é a seguinte: Ano 2010 Ano 2009 Instituições: -Banco Espírito Santo Banif-Banco Inte. do Funchal = = Activo - Carteira de Retalho Elementos vencidos = = RISCO OPERACIONAL No que respeita ao risco operacional os Requisitos de Fundos Próprios apurados, foram: Ano 2010 Ano Indicador relevante Método do indicador básico Correcções de Valores de Provisões: Reposições/Anulações NOTA: - Não respondemos aos pontos a seguir mencionados por entendermos não se aplicarem. 6 - TÉCNICAS DE REDUÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO 7 - OPERAÇÕES DE TITULARIZAÇÃO 8 - RISCOS DE POSIÇÃO, DE CRÉDITO DE CONTRAPARTE E DE LIQUIDAÇÃO DA CARTEIRA DE NEGOCIAÇÃO 9 - RISCOS CAMBIAL E DE MERCADORIAS DAS CARTEIRAS BANCÁRIA E DE NEGOCIAÇÃO 10 - POSIÇÕES EM RISCO SOBRE ACÇÕES DA CARTEIRA BANCÁRIA 12 - ANÁLISE DE SENSIBILIDADE DOS REQUISITOS DE CAPITAL Sendo o que de momento se nos oferece declarar, subscrevemo-nos, Porto, 31 de Maio de 2011 Pela A DIRECÇÃO DA CAIXA ECONÓMICA SOCIAL O Presidente Sérgio Meira
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