RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015

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1 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2015 Nome: Maria Inês Leitão de Carvalho Santos Documento de identificação: Cartão do Cidadão Nº Morada: Alameda Padre Álvaro Proença, nº10, 15º C, , Lisboa Bolsa: Bolsa de Iniciação à Investigação Científica Início da bolsa: 20 de Julho de 2015 Fim da bolsa: 30 de Novembro de 2015 Projeto / Centro de custo: RECI/AAG-TEC/0400/2012/ARIAS (RD0261) / ARIAS (RECI) CR9310 Unidade: Campus Tecnológico e Nuclear Orientador científico: Sandra Cabo Verde O presente trabalho está inserido no âmbito do projecto RECI/AAG- TEC/0400/2012/ARIAS Aplicações da Radiação Ionizante para um Ambiente Sustentável (ARIAS).

2 OBJECTIVOS PROPOSTOS 1. Estudar as alterações em alimentos lácteos cuja matéria-prima foi exposta a várias doses de irradiação, de modo a obter um produto final seguro do ponto de vista microbiológico, sem prejuízo das propriedades sensoriais e nutricionais. 2. Avaliar a extensão do tempo de prateleira dos produtos lácteos após irradiação da matéria-prima. METODOLOGIA 1. Caracterização do produto/ Amostra As amostras analisadas foram recolhidas dos Pontos Críticos de Controlo (PCC s) identificados no fluxograma de produção das manteigas (Figura 1), nomeadamente: leite cru, leite pasteurizado, nata sem fermento, nata fermentada, água (água da torneira e água da torneira armazenada em baldes), grão antes da prensagem, grão após prensagem, manteiga nos moldes, manteiga depois do corte e manteiga embalada. Todas as amostras foram recolhidas na empresa Nacional de Lacticínios Tété e transportadas, em condições de refrigeração adequadas, para o Laboratório de Ensaios Tecnológicos em Áreas Limpas (LETAL) para serem analisadas.

3 FIGURA 1. Fluxograma de produção das manteigas da empresa tété, elaborado no decorrer do trabalho. 2. Análises Microbiológicas 2.1 Determinação da Carga Microbiana das amostras As amostras de leite cru e leite pasteurizado (100 ml) foram colocadas num saco de stomacher estéril juntamente com 100 ml água peptonada. A solução foi homogeneizada no equipamento Stomacher, durante 10 minutos. As amostras de nata (25 g) foram colocadas num saco de stomacher estéril com 225 ml de água peptonada e homogeneizadas durante 10 minutos. As amostras de grão e manteiga (25g) foram colocadas num saco estéril com 225 ml de água peptonada e homogeneizadas em banhomaria (30ºC) com agitação, durante 15 minutos. As amostras de água (100 ml) foram filtradas através de uma membrana de nitrocelulose, de 0,45 μm, e colocadas nos meios

4 de cultura sólidos Tryptic Soy Agar (TSA) para a população bacteriana mesófila e Malt Extract Agar para a população fúngica (MEA). Para as restantes amostras foi efectuado o espalhamento de alíquotas e/ou diluições decimais seriadas em soro fisiológico nos meios de cultura sólidos TSA e MEA. Cada inoculação foi efectuada em triplicado para cada amostra e para cada meio de cultura. As placas de TSA e MEA foram incubadas, durante 7 dias, a 30ºC e 27º C, respectivamente. Posteriormente foi efectuada a contagem de colónias, o cálculo das Unidades Formadoras de Colónias (UFC) e a caracterização fenotípica dos isolados bacterianos e fúngicos. Todos os procedimentos efectuados no decorrer das análises microbiológicas foram realizados em condições de assepsia. 2.2 Estudo de inactivação da carga microbiana das amostras de nata Foram pesadas 25 g de nata fermentada e nata sem fermento, colocadas em sacos de stomacher estéreis e irradiados a diferentes doses de radiação gama, 1 kgy, 3kGy e 5 kgy, a um débito de dose de 1,47 kgy/h. Para a monitorização da dose absorvida foram colocados dosímetros de rotina Amber (lote x, para doses de 1-30kGy) juntamente com as amostras. O controlo, nata não irradiada (0 kgy), foi sujeito às mesmas condições das restantes amostras. A irradiação das amostras foi efectuada na fonte experimental de Co-60 Precisa 22 (Graviner, Lda, UK). Os tempos de exposição das amostras foram 35 minutos, 1h 44 minutos e 2h 53 minutos. Posteriormente foram colocados 225 ml de água peptonada em cada um dos sacos estéreis e as soluções foram homogeneizadas no equipamento Stomacher, durante 10 minutos. Foi efectuado o espalhamento de alíquotas e/ou diluições decimais seriadas das amostras em soro fisiológico nos meios de cultura sólidos TSA (população mesófila bacteriana) e MEA (população fúngica). Cada inoculação foi efectuada em triplicado para cada amostra e para cada meio. As placas de TSA e MEA foram incubadas, durante 7 dias, a 30ºC e 27º C, respectivamente. Posteriormente foi efectuada a contagem de colónias, o cálculo das

5 Unidades Formadoras de Colónias (UFC) e a caracterização fenotípica dos isolados bacterianos e fúngicos. 2.3 Avaliação da extensão do tempo de prateleira das manteigas Foram recolhidos 5 L de nata fermentada (N2) e 5 L de nata sem fermento (N1). Após serem sujeitas ao processo de irradiação (3 kgy), as amostras de nata foram utilizadas como matéria-prima para a produção de manteiga: manteiga cuja nata sem fermento foi irradiada (M3N1) e manteiga cuja nata fermentada foi irradiada (M3N2). Foi também produzida manteiga sem nenhum dos seus constituintes ter sido exposto à radiação (M3). Após concluído o seu processo de fabrico, as manteigas foram recolhidas e armazenadas nas condições de refrigeração adequadas (4ºC), até se proceder à sua análise. Foram recolhidas 15 embalagens de manteiga, de aproximadamente 25 g, de cada um dos tipos acima referidos (M3, M3N1 e M3N2), para se realizarem vários tipos de análises: microbiológicas, físico-químicas e sensoriais. Estas análises foram efectuadas a diferentes tempos de armazenamento refrigerado a 4ºC, no momento da recolha das manteigas (0 dias - t0) e ao fim de 15 (t15), 30 (t30), 60 (t60) e 90 (t90) dias. A irradiação das amostras de nata foi efectuada na Unidade Tecnológica de Radioesterilização (UTR) e no equipamento Precisa 22 (Graviner, Lda, UK). O tempo de irradiação na UTR foi de 2 h, com uma actividade de 2775 TBq ( 75 Kci) e com um débito de dose de 1,75 kgy/h. No equipamento Precisa 22 a irradiação das amostras contou com um período de 3 h sendo a sua actividade de 140 TBq ( 3,8 Kci) e o débito de dose de 0,31 kgy/h. As natas foram irradiadas directamente nos recipientes de recolha, à temperatura ambiente, sendo rodados em 180º quando atingido meio tempo de irradiação. Estas manteigas, à excepção da manteiga não irradiada foram fabricadas exclusivamente para fins de investigação, no âmbito deste estudo. Para a análise microbiológica foram pesados 6,5g de cada um dos tipos de manteiga e colocados num saco estéril com 58 ml de água peptonada. Foi efectuado o espalhamento de alíquotas e/ou diluições decimais seriadas das amostras em soro fisiológico nos meios de cultura sólidos TSA (população mesófila bacteriana) e MEA

6 (população fúngica). Cada inoculação foi efectuada em triplicado para cada amostra e para cada meio de cultura. As placas de TSA e MEA foram incubadas, durante 7 dias, a 30ºC e 27º C, respectivamente. Posteriormente foi efectuada a contagem de colónias, o cálculo das Unidades Formadoras de Colónias (UFC) e a caracterização fenotípica dos isolados bacterianos e fúngicos. 3. Análises Físico-Químicas 3.1 Medição do ph das amostras de nata antes e após o processo de irradiação As medições dos valores de ph foram efectuadas num potenciómetro (Radiometer, modelo PHM210) após a sua calibração com as soluções tampão adequadas à gama de ph das amostras. Foram determinados os valores das seguintes amostras: leite cru, leite pasteurizado, nata sem fermento (antes e após irradiação), nata fermentada (antes e após irradiação) e água. 3.2 Determinação do teor de água da manteiga A determinação do teor de água da manteiga seguiu o procedimento descrito no Regulamento nº880/98, que estabelece o método de referência para a determinação do teor de água. O processo utilizado foi o método de secagem em estufa, à temperatura de 102ºC, na presença de pedra-pomes. Começou por se secar a pedra-pomes, já lavada, num cadinho, durante 1 h. Posteriormente foi colocada uma porção da amostra no recipiente e colocou-se na estufa a 102ºC durante 3h. Repetiu-se a secagem durante períodos suplementares de 1h, até a massa se tornar constante (variação de massa não superior a 1 mg). Foram efectuadas 2 réplicas para cada amostra de manteiga (Regulamento N.º 880/98). A determinação do teor de água da manteiga foi repetida diferentes tempos de armazenamento refrigerado: t0, t15, t30, t60 e t Análise Sensorial A análise sensorial dos três tipos de manteigas foi realizada no Campus Tecnológico e Nuclear (CTN) por um painel de provadores não treinado.

7 De forma a estimar a aceitabilidade de cada produto, foi realizado um questionário baseado no regulamento 273/2008 que no, anexo IV artigo 4, estabelece diversas regras para o Exame Organoléptico da Manteiga. No questionário foram avaliados o aspecto, sabor, aroma, consistência textura e o teor de sal. A escala de classificação utilizada no questionário e algumas das características avaliadas foram retirados directamente do regulamento n.º 1234/2007. A análise sensorial foi repetida a diferentes tempos de armazenamento refrigerado: t0, t15, t30, t60 e t90 e o número de provadores que fizeram parte do painel variou de acordo com as repetições efectuadas. Todas as amostras sujeitas ao painel de provadores foram devidamente codificadas de forma a não ser possível a sua identificação. A classificação utilizada no questionário baseou-se na seguinte escala: 1- Muito fraco (defeitos acentuados) 2- Fraco (defeitos evidentes) 3- Razoável (defeitos ligeiros) 4- Bom (sem defeitos evidentes) 5- Muito Bom (Tipo ideal)

8 RESULTADOS 1. Análise Microbiológicas 1.1 Determinação da carga microbiana de bactérias mesófilas totais e fungos filamentosos das amostras recolhidas nos Pontos Críticos de Controlo s (PCC s) Após a recolha das amostras correspondentes às fases do processo identificados como Pontos Críticos de Controlo (PCC s), foi estimada a sua carga microbiana média (Figura 2). FIGURA 2. População fúngica (a e b) e bacteriana (c e d) das amostras recolhidas nos PCC s identificados.

9 De acordo com os resultados obtidos, verifica-se que a amostra de nata sem fermento é a que apresenta uma maior concentração de fungos filamentosos (Figura 2 B) e as amostras de nata fermentada e grão após prensagem são as amostras que apresentaram uma maior contaminação de bactérias mesófilas totais (Figura 2 D). Por outro lado, após a análise dos resultados obtidos, verifica-se que o número estimado de bactérias mesófilas totais na amostra de água recolhida directamente da torneira (Figura 2 C) e na amostra de água proveniente da torneira, que posteriormente é armazenada num balde, (Figura 2 C) é bastante divergente. Enquanto a primeira não apresenta contaminação possível de ser detectada pelo método utilizado, a segunda apresenta uma concentração de bactérias mesófilas totais superior a UFC/ml. Por este motivo, podemos referir que, para além dos PCC's identificados no fluxograma de produção das manteigas, a higienização dos equipamentos e recipientes poderá ser também um ponto crítico a controlar Identificação da população de fungos filamentosos nas amostras identificadas como PCC s Após a identificação morfológica da população fúngica presente nas amostras foram identificados os seguintes fungos: Geotrichium sp, Geotrichium Candido; Ulocladium sp.; Clodosporium sp. e Phoma sp., cujas frequências relativas estão apresentada na Tabela 1.

10 TABELA 1. Fungos detectados das amostras recolhidas nos PCC s e respecticva frequência relativa. Amostra Fungos Filamentos Frequência Relativa Leite Cru Geotrichium sp. 100% Nata fermentada Geotrichium candium 100% Grão antes da prensagem Geotrichium candium 100% Grão após prensagem Geotrichium sp. 67% Geotrichium candium 33% Manteiga no molde Ulocladium sp. 33% Cladosporium sp. 33% Phoma sp 33% Manteiga depois do corte Geotrichium sp 50% Ulocladium sp. 50% Manteiga embalada Geotrichium sp. 100% Geotrichium é um género que inclui fungos filamentosos encontrados em produtos lácteos sendo, algumas das suas espécies, utilizadas como cultura adjunta na maturação de queijo. As espécies pertencentes ao género Ulocladium são potenciais agentes de deterioração de alimentos estando, contudo, raramente ligadas a infecções fúngicas. Relativamente às espécies do género Cladosporium são normalmente consideradas como contaminantes saprófitas. O género Phoma inclui espécies que podem ser responsáveis por infecções fúngicas. Por fim, a espécie Geotrichium candium é um fungo que é geralmente encontrado na flora normal dos humanos só se tornando causador de doenças em hospedeiros com o sistema imunitário comprometido. 1.2 Estudo da inactivação da carga microbiana das amostras de nata Tendo em conta os resultados obtidos na determinação da carga microbiana das amostras (Figura 2) e de acordo com a legislação actualmente em vigor, optou-se por escolher

11 as amostras de nata fermentada e da nata sem fermento para serem tratadas por irradiação com o objectivo de avaliar a extensão do tempo de prateleira deste produto lácteo. De modo a analisar a cinética de inactivação microbiana por radiação gama nas amostras de nata, foram construídas curvas de sobrevivência microbiana, ou seja Logaritmo das Unidade Formadoras de Colónias (UFC) em função da dose de radiação gama absorvida pelo produto (Figura 3). FIGURA 3. Curva de sobrevivência microbiana em nata fermentada e não fermentada após irradiação. As barras de erro representam o intervalo de confiança a 95% sobre a média (n=6; α=0,05). Segundo os resultados obtidos (Figura 3), verificou-se para a nata fermentada após irradiação a 5 kgy uma redução de aproximadamente 6 log na carga microbiana, ou seja de 10 9 UFC para 10 3 UFC. Na nata não fermentada após irradiação a 5 kgy foi detectada uma redução da população bacteriana de aproximadamente 3 log, ou seja de 10 5 UFC para 10 2 UFC. Relativamente às amostras irradiadas a 3 kgy, verificou-se na nata fermentada uma redução da população bacteriana de 10 4, relativamente à população bacteriana inicial e na

12 nata sem fermento uma redução de 10 2, comparativamente à população bacteriana inicial. De acordo com os resultados obtidos, o processo de irradiação indicou ser eficiente na diminuição da carga microbiana das amostras de nata Identificação da população de fungos filamentosos nas amostras de nata Os únicos fungos filamentosos presentes na amostra de nata não irradiada correspondem à espécie Geotrichium candium e não foram detectados nas amostras após irradiação. Por este motivo, não foi estimada a população fúngica sobrevivente Avaliação da Extensão do tempo de prateleira das manteigas De acordo com os resultados obtidos no estudo da inactivação da carga microbiana das amostras de nata e tendo em conta as possíveis alterações que o processo de irradiação pode causar em termos sensoriais nas manteigas, optou-se por selecionar a dose de 3 kgy para a irradiação das amostras de nata, para posterior produção de manteiga. No entanto, após a irradiação das amostras verificou-se que a dose de radiação absorvida pelas duas amostras de nata foi bastante discrepante, mais especificamente de aproximadamente 1 kgy na amostra de nata fermentada e 3 kgy na amostra de nata sem fermento. A carga microbiana média estimada para as amostras de manteiga não irradiada (M3), manteiga cuja nata sem fermento foi irradiada (M3N1) e manteiga cuja nata fermentada foi irradiada (M3N2) antes (T0) após armazenamento refrigerado a 4º durante 15 (t15), 30 (t30), 60 (t60) e 90 (t90) dias, encontram-se apresentadas nos gráficos presentes na Figura 4.

13 FIGURA 4. Carga microbiana média da população bacteriana mesófila (a) e fúngica (b) antes (t0) e após armazenamento refrigerado a 4ºC durante: t15=15 dias, t30= 30 dias, t60=60 dias e t90=90 dias. As barras de erro representam o intervalo de confiança a 95% sobre a média (n=18; α=0.05).

14 Como se pode verificar através da análise dos resultados acima apresentados, no t0 (Figura 4 A), não foi possível a determinação das UFC/g relativas à população bacteriana mesófila para as manteigas M3(N1) e M3(N2) devido à ocorrência de contaminações cruzadas. Relativamente à carga bacteriana e fúngica das amostras dos diferentes tipos de manteiga, verificou-se a ausência de alterações significativas entre os diferentes tipos e entre as análises efectuadas a diferentes tempos de armazenamento. O processo de irradiação indicou não ser eficiente na diminuição da carga microbiana das manteigas cuja nata foi sujeita ao processo de irradiação. Isto poderá dever-se a uma contaminação posterior ao processo de irradiação, uma vez que a nata foi novamente transportada para a empresa para ser utilizada no fabrico das manteigas, o que inclui, a prensagem manual do grão e o contacto com diferentes utensílios e equipamentos (identificados anteriormente como pontos críticos de controlo para a contaminação microbiana) Identificação da população de fungos filamentosos nas amostras de manteiga durante o armazenamento refrigerado A identificação morfológica da população fúngica presente nas amostras de manteiga durante o armazenamento indicou os seguintes fungos: Geotrichium sp., Phoma sp., Aerobasidium sp., Alernaria sp., Fusarium Geraminoarium sp., Chrysarilia sp.. Fusarium Geraminoarium sp., Penecillum sp., Chaetomium sp. e Aureobasidium pullans. A Tabela 2 apresenta os fungos isolados ao longo do tempo e as respectivas frequências relativas.

15 TABELA 2. Fungos detectados nas amostras de manteiga para os vários tempos de armazenamento (0 dias t0; 15 dias t15; 30 dias t30; 60 dias t60 e 90 dias t90) e respecticvas frequências relativas. M3 manteiga controlo não irradiada. M3N1 manteiga produzida com natas não fermentadas e irradiadas. M3N manteiga produzida com natas fermentadas e irradiadas. As amostras de manteiga cuja nata sem fermento foi irradiada (M3N1) são as que apresentam uma maior diversidade de fungos filamentos e as amostras de manteiga não

16 irradiada (M3) as que apresentam uma menor. Por outro lado, verifica-se também que a diversidade da população fúngica, nas amostras de manteigas, difere ao longo dos diferentes tempos de armazenamento. Os fungos filamentosos mais frequentes nas manteigas não irradiada (M3) e produzida com natas fermentadas irradiadas (M3N2) correspondem ao género Geotrichiums. Para as amostras de manteigas com natas não fermentadas irradiadas (M3N1) o género fúngico mais frequentemente isolado foi o Penicillium sp. 2. Análises Físico-químicas 2.1. Medição do ph das amostras antes e após o processo de irradiação De forma a verificar os efeitos do processo de irradiação no ph das amostras de nata, foi medido seu valor antes e após irradiações, a diferentes doses incrementais (Figura 5). FIGURA 5. ph das amostras de nata antes e após o processo de irradiação a doses incrementais de radiação gama.

17 Os resultados obtidos indicaram não existir alterações nos valores de ph das amostras de nata antes e após o processo de irradiação. Encontrando-se os valores de ph para a nata sem fermento entre 6 e 7 e para a nata fermentada entre 4 e Determinação do teor de água da manteiga Avaliação da extensão do tempo de prateleira das manteigas O teor de água determinado para as diferentes amostras de manteiga, antes e após armazenamento refrigerado a diferentes tempos, encontra-se apresentado na Figura 6. FIGURA 6. Teor de água das manteigas fabricadas antes t= 0 dias e após armazenamento refrigerado a 4ºc durante: t15=15 dias, t30= 30 dias, t60=60 dias e t90=90 dias. As barras de erro representam o intervalo de confiança a 95% sobre a média (n=2; α=0,05).

18 De acordo com os resultados apresentados, a manteiga que apresenta uma maior concentração de água na sua composição é a manteiga com natas fermentadas e irradiadas (M3 N2), com aproximadamente 23%, seguindo-se da manteiga com natas não fermentadas e irradiada (M3N1) com aproximadamente 21%, e por fim a manteiga controlo (M3 não irradiada) com 13%. Ou seja, a concentração de água das manteigas cuja nata foi sujeita ao processo de irradiação parece ser superior à concentração de água da manteiga cuja nata não foi irradiada. Comparando os resultados obtidos a diferentes tempos de armazenamento, verifica-se que não existem alterações significativas da concentração de água nas manteigas com o aumento de tempo de prateleira, excepto no tempo correspondente aos 90 dias em que se verifica uma descida acentuada do teor de águas em todos os tipos de manteiga (Figura 6). 3. Análise Sensorial As amostras de manteiga com natas não irradiadas e irradiadas foram sujeitas a uma análise sensorial ao longo do tempo de armazenamento refrigerado, de forma a avaliar o impacto do tratamento por radiação gama e do armazenamento nas características organoléticas do produto. Os resultados na análise sensorial efectuada às diferentes amostras de manteiga, antes e após armazenamento refrigerado encontra-se apresentado nos gráficos da Figura 7.

19 FIGURA 7. Análise sensorial às manteigas fabricadas por um painel não treinado antes t0= 0 dias (a) e após armazenamento refrigerado durante:; t15=15 dias (b) e t30= 30 dias (c). As barras de erro representam o intervalo de confiança de 95% sobre o valor médio (16<n<22; α=0.05).

20 Os resultados obtidos variaram entre os diferentes tipos de manteiga analisados e entre as análises efectuadas a diferentes tempos de armazenamento. A manteiga cuja nata sem fermento foi irradiada (M3 N1) foi a manteiga que apresentou uma classificação mais baixa no t0 e t15, tendo sido excluída da análise, no tempo de armazenamento de 30 dias por apresentar fungos visíveis a olho nu. No entanto, é interessante verificar que, com o aumento do tempo de prateleira (0 dias para 15 dias) esta aumentou a classificação em todos os parâmetros avaliados. Relativamente às manteigas cuja nata fermentada foi irradiada (M3 N2) e não irradiada (M3), podemos constatar que apresentam classificações bastante similares. Relativamente ao t0, a amostra M3 apresentou uma classificação superior, embora não significativa, em várias características, ficando igualmente classificada com a M3 (N2) no sabor e na avaliação geral do produto. Após 15 dias de armazenamento refrigerado a manteiga M3 (N2) aumentou a classificação em quase todos os parâmetros avaliados, ficando igualmente classificada com a M3 no teor de sal e no aroma e ficando aquém no sabor e avaliação geral do produto, mas com uma classificação superior em todos os outros parâmetros. Após 30 dias (t30) de armazenamento refrigerado os resultados foram similares aos verificados no t0. É importante salientar que, ao compararem-se os resultados obtidos para o t0 e t30, para ambas as manteigas, verificou-se um decréscimo na classificação das características avaliadas, ao longo do tempo. É necessário ter em conta que a dose de radiação a que a nata sem fermento foi sujeita foi significativamente superior à da nata fermentada, o que poderá justificar a classificação bastante inferior às restantes e o facto de ter sido sujeita a observações que a remetiam a um sabor a ranço.

21 CONCLUSÃO Considerando os resultados obtidos no decorrer deste trabalho, podemos concluir que o processo de irradiação indicou ser eficiente na diminuição da carga microbiana das amostras de nata, nomeadamente na eliminação dos fungos presentes inicialmente, e na diminuição significativa da concentração de bactérias mesófilas totais. No entanto, não demonstrou ser eficaz na extensão do tempo de prateleira das manteigas produzidas a partir da nata sujeita ao processo de irradiação. Relativamente ao teor de água das manteigas verificou-se que é um factor muito variável entre amostras de diferentes lotes. Isto poderá dever-se ao sistema de prensagem manual utilizado pela empresa, não sendo feito qualquer tipo de controlo da quantidade de água que irá fazer parte da constituição das manteigas. É importante ainda referir que a concentração de água poderá ser um dos factores determinantes para o crescimento de fungos durante o armazenamento, podendo este ter sido um dos motivos para o aparecimento de um número tão elevado destes microrganismos nas amostras de manteiga cuja nata sem fermento foi irradiada. Através da medição dos valores de ph das amostras de nata, antes e após o processo de irradiação, podemos concluir que este não causou alterações nos valores de ph das amostras analisadas. A análise sensorial efectuada pelo painel de provadores não treinado revelou diferenças entre as amostras de manteigas produzidas com nata irradiada a diferentes doses. A manteiga cuja nata foi sujeita a uma dose inferior de radiação apresentou resultados muito similares à manteiga com nata não irradiada. Contudo, sendo os produtos lácteos produtos sensíveis à radiação gama, são necessários estudos mais aprofundados para determinar qual a melhor estratégia a adoptar na sua irradiação, incluindo a dose a que estes devem ser sujeitos.

22 CONFERÊNCIAS E PUBLICAÇÕES Poster: M.I. Santos, J. Pinto, A.I. Pimenta, P. Matos, E. Alves, S. Cabo Verde. Gamma-rays influence on microbiological and abiotic factors of sheep butter. Congresso Nacional de Microbiologia, MicroBiotec15, Évora, Portugal, 9-11 Dezembro Maria Inês Leitão de Carvalho Santos

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