A Importância da Ecocardiografia para a Avaliação de Fonte Embólica
|
|
- Isadora Gesser Medina
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 A Importância da Ecocardiografia para a Avaliação de Fonte Embólica The Importance of Echocardiography for the Evaluation of Cardiac Sources of Embolism Luís Puga 1, Filipe Macedo 1,2 Faculdade de Medicina da Universidade do Porto 1 ; Centro Hospitalar de São João, EPE 2, Porto - Portugal Resumo A pesquisa de fontes embólicas cardíacas por ecocardiografia é frequentemente requisitada no contexto de acidentes vasculares cerebrais embólicos. Seus achados têm também interesse para determinar o risco embólico de outras doenças cardíacas, mesmo ainda sem um evento embólico estabelecido. Neste trabalho apresenta-se uma revisão acerca do papel da ecocardiografia para as principais fontes embólicas cardíacas. Essas são divididas em fontes embólicas de alto risco (fibrilação atrial, infarto agudo do miocárdio e aneurisma do ventrículo esquerdo, miocardiopatias, estenose mitral, endocardite, prótese valvar mecânica, tumores e ateromas da aorta proximal) e de baixo risco (prolapso da válvula mitral, estenose aórtica calcificada, excrescências gigantes de Lambl e embolia paradoxal forame oval patente e aneurisma do septo atrial). Dada a grande interação entre as diversas doenças cardiovasculares com potencial embólico, é difícil obter dados acerca do risco embólico isolado de cada achado de imagem. Não obstante, para as fontes embólicas cardíacas de alto risco estão mais bem determinados os achados que predizem um maior risco embólico. Introdução As embolias de fonte cardíaca estão na origem de 15% a 30% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC) 1,2. Sendo o AVC uma doença com elevada mortalidade, morbidade e custos para os cuidados de saúde, é essencial identificar os pacientes que se encontram em risco de sofrer esse evento. Os doentes que sofreram uma embolia são potenciais candidatos à realização de uma ecocardiografia para avaliação de fontes embólicas cardíacas (FEC). A pesquisa de FEC por ecocardiografia tem duas abordagens principais: a ecocardiografia transtorácica (ETT) e a ecocardiografia transesofágica (ETE). Apesar de a ETT ser o melhor método para visualização não invasiva das estruturas cardíacas, a ETE já provou ser superior à ETT na maioria das situações de pesquisa de fontes embólicas cardíacas, e Palavras-chave Ecocardiografia/diagnóstico; Acidente Vascular Cerebral; Embolia e Trombose; Ecocardiografia Doppler; Ecocardiografia Tridimensional. Correspondência: Luís Alves Romeu Puga Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Alameda Prof. Hernâni Monteiro, , Porto - Portugal lpuga_15@hotmail.com Artigo recebido em 15/05/2014; revisão em 10/06/2014; aceito em 07/07/2014. também por apresentar uma melhor relação custo-benefício 3,4. Para essa superioridade da ETE sobre a ETT é fundamental sua melhor capacidade de visualização de estruturas como o apêndice atrial esquerdo (AAE), o átrio esquerdo (AE), o septo interatrial e a artéria aorta torácica. A grande proximidade anatômica entre o esôfago e a face posterior do coração, o fato de não haver interposição do tecido pulmonar ou ósseo e a possibilidade de utilização de frequências de ultrassons mais elevadas fazem também que a ETE apresente imagens cardíacas com melhor resolução e, consequentemente, melhor detecção de trombos intracardíacos, forame oval patente (FOP), vegetações valvares, placas ateromatosas da aorta torácica e contraste espontâneo (um marcador de estase sanguínea) 3. Essas técnicas podem melhorar, em termos de capacidade de detecção e caracterização das doenças cardíacas, com a utilização de eco-doppler, ecocardiografia tridimensional (3D), injeção de soluções de contraste, etc. Obviamente, o resultado da pesquisa de FEC será determinante para a abordagem terapêutica subsequente, mas essa discussão encontra-se fora do âmbito deste trabalho. No presente trabalho apresenta-se uma revisão da bibliografia publicada acerca da importância da ecocardiografia para a avaliação de FEC, começando por fazer uma introdução acerca dos AVC cardioembólicos, seguindo-se uma revisão acerca do papel da ecocardiografia para as principais FEC, que podem ser divididas em fontes de alto risco e de baixo risco (Tabela 1) 5. AVC cardioembólico - embolia cerebral, AVC isquêmico e acidente isquêmico transitório (AIT) O AVC é a segunda maior causa isolada de morte na Europa 6. A ecocardiografia é fundamental na avaliação dos AVC com suspeita de origem cardíaca e pode também ter um papel nos AVC criptogênicos. Essas duas categorias somadas constituem cerca de 50% dos AVC isquêmicos 7. A pesquisa de FEC deve ser equacionada desde o início da investigação clínica e de imagem quando há uma suspeita de AVC ou AIT. Os aspectos clínicos que podem fazer suspeitar de AVC de origem cardioembólica são: início abrupto dos sintomas, em particular em doentes com fibrilação atrial (FA) sem história prévia de AIT ou AVC, e manifestações graves desse primeiro evento cerebrovascular; elevada gravidade do AVC em idosos (escala de AVC da National Institutes of Health 10 e idade 70 anos). Os aspectos relacionados à imagem incluem: áreas de infarto cerebral extensas; localizações múltiplas (na circulação cerebral posterior e anterior ou bilaterais) particularmente se separadas no tempo (localizações diferentes em idades diferentes); mais de um infarto cerebral dentro da mesma distribuição territorial ou se há sinais de tromboembolismo sistêmico concomitante; sinal da artéria cerebral média hiperdensa (desde que não seja DOI: /
2 Tabela 1 Fontes embólicas cardíacas Alto risco Fibrilação Atrial (FA) Baixo risco Prolapso valvar mitral no contexto de pesquisa diagnóstica de FEC em doentes com TEP, uma vez que provavelmente não haverá grandes implicações terapêuticas desse exame e a sua casuística será provavelmente baixa. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e aneurisma do Ventrículo Esquerdo (VE) Miocardiopatias Estenose mitral Endocardite Prótese valvar mecânica Tumores Ateromas da aorta proximal acompanhado por estenose grave da artéria carótida interna ipsilateral) e recanalização rápida de uma grande artéria cerebral (para ser avaliada por ultrassonografias vasculares cérvico cefálicas repetidas) 5. Fatores relacionados ao doente devem também ser tomados em conta. Nos doentes com idade mais avançada e com a presença de comorbidades é mais provável que haja uma etiologia aterosclerótica para o AVC e então os resultados de uma avaliação ecocardiográfica são mais frequentemente inespecíficos 8. Nos doentes mais jovens é necessário excluir causas mais raras de embolia cardíaca como trombos arteriais em doentes em ritmo sinusal e tumores cardíacos 8. Assim, a utilização de ecocardiografia no estudo de um AVC para avaliação de FEC terá mais sucesso nos seus resultados se ela for empregada em pacientes com menos de 50 anos, em pacientes em qualquer idade com oclusão total de um grande vaso cerebral, em pacientes mais idosos sem evidência de doença cerebrovascular ou outras causas óbvias para AVC, em doentes nos quais a decisão terapêutica vai depender dos achados ecocardiográficos e naqueles com doença cerebrovascular de significância questionável, mas com doença embólica suspeita 9,10. A ecocardiografia não deve ser utilizada em pacientes com doença cerebrovascular de uma natureza que seja suficiente para explicar o evento clínico, ou em doentes nos quais a ecocardiografia não terá impacto nas decisões clínicas 8. Tromboembolismo Pulmonar (TEP) Estenose aórtica calcificada Excrescências gigantes de Lambl Embolia paradoxal - Forame Oval Patente (FOP) e Aneurisma do Septo Atrial (ASA) Da mesma forma que no coração esquerdo podem ser encontradas FEC, também o coração direito pode ser origem de fonte embólica, nesse caso com embolização pulmonar. No entanto, o TEP é uma doença que ocorre mais frequentemente associada à trombose venosa profunda (TVP) 11. Não obstante, já foi demonstrado que a doença cardíaca é um fator de risco para TEP sem TVP concomitante e que esse risco aumenta cerca de 40 vezes após os primeiros três meses que se seguem a um Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) 12. Não está atualmente preconizado o estudo ecocardiográfico FEC de alto risco Fibrilação atrial (FA) A FA é uma FEC de alto risco, particularmente associada à idade avançada, história de AVC ou AIT, hipertensão arterial sistêmica (HAS), Diabete Melito (DM), disfunção do ventrículo esquerdo (VE) e dilatação do AE 8. A prevalência de FA na população geral é de cerca de 1% - 2% 13. Existem diversos fatores que, associados à FA, colocam os doentes em alto risco para AVC, tais como: trombos na aurícula esquerda, placas de ateroma na aorta, ecocontraste espontâneo, velocidades do AAE diminuídas A ETT tem grande importância na avaliação inicial em doentes com FA para caracterizar os seguintes aspectos: doença cardíaca valvar; determinação da dimensão das câmaras cardíacas; dimensões e espessura do VE; função sistólica e diastólica do VE; dimensões e função do ventrículo direito; regurgitação tricúspide com pressão ventricular sistólica direita e doença pericárdica 5. A ETE também tem um papel preponderante no estudo da FA. É fundamental para a avaliação da função do AAE e pesquisa de trombos no seu interior, uma vez que essa estrutura não pode ser visualizada rigorosamente em ETT. Essa avaliação é mandatória para se proceder à cardioversão elétrica em FA agudas com mais de 48 horas de evolução sem anticoagulação oral padrão de três semanas 17,18. A avaliação da função do AAE pode ser feita pela sua velocidade de fluxo por ETE com Doppler 19. Velocidades de pico no AAE 20 cm/s estão associadas a eventos embólicos 20. A determinação das velocidades de pico do AAE por ETE com Doppler também tem o seu papel após a cardioversão. Esse teste pode ser usado para detectar o fenômeno de disfunção contrátil da aurícula esquerda após a cardioversão, conhecido como stunning atrial, que aumenta o risco embólico majoritariamente nos três dias que se seguem à restauração do ritmo sinusal 21. Alguns autores sugeriram que doentes com função do AAE normal sete dias após uma cardioversão elétrica sejam identificados como de baixo risco embólico, para os quais será seguro suspender a terapêutica com anticoagulantes 22. Infarto agudo do miocárdio e aneurisma do ventrículo esquerdo Após um IAM, a presença de um trombo no VE é um fator de risco para um evento embólico 23. A maior parte desses trombos forma-se durante os três meses que se seguem a esse evento e eles estão relacionados com a disfunção ventricular que por vezes persiste após o infarto 7. No entanto, a sua incidência tem diminuído desde o advento da terapia de revascularização, tanto da trombólise como da angioplastia, que diminuem o grau de disfunção ventricular quando efetuadas precocemente 2. No caso do IAM, recente ou antigo, e AVC, a ecocardiografia é o meio complementar 244
3 de diagnóstico indicado para pesquisar um trombo no VE e deve ser realizada de rotina 8. Na investigação da presença de trombos no VE a ETT é superior à ETE principalmente pela difícil visualização do ápice do VE por ETE 5. Essa acuidade diagnóstica da ETT ainda pode ser aumentada pelo uso de Doppler em cores e agentes de contraste de injeção intravenosa 24. No decurso da avaliação da presença de um trombo no VE deve-se atentar particularmente à forma e características do trombo (mural ou protruso), ao seu tamanho, à sua mobilidade (fixo ou com mobilidade independente) e à presença de aneurisma concomitante do VE (identificado pela presença de uma área acinética ou discinética com deformação do VE tanto durante a sístole quanto na diástole) 5. Segundo essas características, foi possível atribuir um maior risco de embolização aos trombos de maior tamanho, móveis e protrusos, particularmente nos pacientes mais idosos 25. Miocardiopatias A disfunção do VE é, por si só, uma causa de estase sanguínea que pode aumentar a propensão para a formação de trombos 7. Por essa razão, uma cardiomiopatia de qualquer tipo que cause disfunção do VE poderá colocar o doente em risco de embolia 26. Aliás, a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) correlaciona-se inversamente com o risco de AVC; ou seja, para uma FEVE < 29% há uma taxa de AVC de 1,7%/ano, e para uma FEVE de 29% - 35% há uma taxa de 0,8%/ano 26. Dessa forma, a ecocardiografia obtida para o estudo da cardiomiopatia trará informações prognósticas quanto ao risco embólico de acordo com a FEVE determinada. Estenose mitral A estenose mitral está associada a um aumento do risco embólico em razão da estase sanguínea provocada pela obstrução à passagem do sangue da AE para o VE. Epidemiologicamente, na Europa ou em países desenvolvidos, a embolia por estenose mitral reumática tem vindo a decrescer tanto em razão da diminuição da estenose mitral reumática em si como também da implementação de medidas de anticoagulação de longo prazo para esses doentes 27. A estenose mitral é uma doença caracteristicamente bem documentada por ETT e normalmente não há necessidade de realizar uma ETE, excetuando os casos em que as características do doente não permitam uma boa visualização das estruturas por ETT. Endocardite A endocardite infecciosa é ainda uma doença que acarreta altas taxas de mortalidade e eventos embólicos, estes últimos em valores que variam dos 20% aos 50% 28,29. Quando é instituída terapêutica, os números de novo evento embólico nesse contexto clínico são mais baixos (cerca de 7,3%) 28. A ecocardiografia tem um importante valor prognóstico na avaliação desses doentes, nomeadamente no que diz respeito às características das vegetações 28. Grandes vegetações cardíacas (>10 mm), vegetações com maior mobilidade, vegetações localizadas na valva mitral (em particular na cúspide anterior) e também a variação do tamanho das vegetações após a instituição da terapêutica antibiótica são características que conferem um mau prognóstico no sentido de novo evento embólico 28,30. Nesse contexto, a realização de ETT e de uma ETE é recomendada para o estudo adequado dessa doença e também para detecção de fatores de risco para eventos embólicos 31. Apesar de esses achados serem conclusivos quanto ao risco, está ainda por esclarecer a melhor conduta a se seguir e terá que ser equacionada individualmente uma terapêutica mais agressiva, não se esquecendo também de outros importantes fatores de prognóstico não associados à ecografia (fatores relacionados com o hospedeiro e fatores relacionados com o patógeno) 28. Prótese valvar mecânica A formação de trombos e subsequente embolização é comum em doentes com próteses valvares mecânicas, especialmente nos doentes com prótese mitral ou tricúspide e valores subótimos de anticoagulação 32. As condições que colocam em risco um doente com prótese valvar mecânica para trombose dessa incluem um período pós-cirúrgico precoce, interrupção da anticoagulação e gravidez 33. Quando há suspeita de um evento dessa natureza deve-se realizar tanto ETT como ETE. No entanto, a ETE é o método de escolha para diagnosticar os principais sinais de trombose, tais como: restrição dos folhetos ou do disco, regurgitação central anormal, ausência de visualização de jatos fisiológicos e visualização direta do trombo ou do pannus 5. Nesse contexto, uma vez que o risco de eventos embólicos se associa com o tamanho do trombo, a descoberta de trombos superiores a 0,8 cm 2 por ETE pode ajudar a selecionar os pacientes que irão necessitar de cirurgia, de trombólise ou de tratamento conservador. Normalmente é possível suspeitar de uma alteração na função valvar por um aumento nas velocidades transvalvares 34. O diagnóstico de trombose parcial de uma prótese mecânica, quando não há obstrução ou quando essa é muito discreta, é difícil. Nesse contexto, a ETT não tem grande efeito e a ETE é o método de escolha 35. No entanto, mesmo por ETE podem existir alguns fatores de confusão para esse diagnóstico 35, tais como pequenas formações ecogênicas anormais junto à prótese e que também são observadas na endocardite infecciosa. Outro fator que pode dificultar a avaliação de uma prótese valvar aórtica é a presença de uma prótese mitral concomitantemente, que irá atenuar a passagem do sinal de ultrassom 35. Tumores Os mixomas cardíacos são os tumores primários do coração mais frequentes, representando cerca de 50% dos casos 36. Esses tumores são mais frequentes no átrio esquerdo e podem causar fenômenos embólicos em 30% - 40% dos doentes 5. Na maioria dos casos esses tumores podem ser identificados por ETT como uma massa móvel com um pedículo que se origina tipicamente da fossa ovalis. Em caso de dúvida, outros métodos podem ajudar no diagnóstico, tais como ETE, ecocardiografia 3D, ressonância magnética cardíaca e tomografia computadorizada 5. O fibroelastoma papilar é o tumor associado às valvas cardíacas mais frequente do coração (cerca de 85% - 90% desses) 5. Esses tumores são de difícil distinção de vegetações 245
4 e de excrescências de Lambl 5. Não estão descritas na literatura a sensibilidade e a especificidade da ecocardiografia para a sua detecção, mas sabe-se que a sua mobilidade é um fator independente preditor de morte e também embolização não fatal 5. Ateromas da aorta proximal As placas de ateroma da artéria aorta podem causar embolia por tromboembolismo ou ateroembolismo. Esses dois mecanismos, apesar de terem uma fisiopatologia diferente, partilham muitos dos seus fatores de risco 37. A utilização de ETE é o método de imagem gold standard para diagnóstico dessa doença 7. A presença de placas ateroscleróticas complexas (protuberantes, móveis ou ulceradas) constitui fator de risco para a ocorrência de episódios embólicos (e o ponto de corte para o tamanho da protrusão da placa varia entre 3 e 5 mm consoante as diversas publicações) A mortalidade de doentes com placas complexas foi de 43,4% aos sete anos, comparando com 15,4% nos doentes com a artéria aorta torácica normal 41. A ocorrência de embolia é significativamente mais elevada nos doentes que são submetidos a procedimentos de cateterização 42. FEC de baixo risco Prolapso valvar mitral O prolapso da valva mitral tem uma incidência de cerca de 2% - 3% 43. É fator de risco para regurgitação mitral, insuficiência cardíaca congestiva, arritmias e endocardites 44. O meio diagnóstico de eleição para essa doença é a ecocardiografia. A utilização de ETT ou ETE, bidimensional (2D) ou 3D, combinadas com o uso de Doppler, permite uma avaliação detalhada da estrutura e função dessa valva e caracterização correta dessa doença 44. Estenose aórtica calcificada Não é claro na literatura atual se é verdadeiro o aumento do risco embólico pela estenose aórtica calcificada, bem como a sua magnitude, com a exceção de casos em que os doentes são submetidos a cateterismos. Essa doença poderá ser detalhadamente avaliada por ETT 2D com Doppler 7. Excrescências de Lambl Excrescências de Lambl são formações filiformes que surgem nos locais de fechamento das valvas cardíacas. As excrescências gigantes de Lambl ocorrem quando múltiplas excrescências adjacentes formam aderências e coalescem numa estrutura maior 45. A maioria dos doentes é assintomática; no entanto, os doentes com excrescências gigantes de Lambl na valva aórtica podem ter AVC embólicos 45. Essa doença pode ser caracterizada por ETT e, caso permaneça alguma dúvida, poderá ser realizada uma ETE 45. Os doentes com história de AVC recorrente sem outra causa identificada além dessas formações poderão se beneficiar de uma cirurgia de desbridamento das excrescências 45. Embolia paradoxal forame oval patente (FOP) e aneurisma do septo atrial (ASA) O FOP caracteriza-se pela presença de uma comunicação interatrial direita-esquerda que é fisiológica durante o período de vida intrauterina, e que se fecha naturalmente após o nascimento, em razão da maior pressão existente no átrio esquerdo. A presença desse tipo de shunt foi associada a embolia paradoxal e já foi possível demonstrar um risco de AVC criptogênico três vezes superior por década de idade em doentes com FOP 46. Diante desse problema desenvolveramse diversas técnicas para fechamento dessa comunicação, embora existam evidências recentes que indicam que o fechamento do FOP não traga nenhum benefício contra a ocorrência de eventos embólicos 33. A presença do ASA é diagnosticada quando se verifica a existência de uma formação móvel na região da fossa ovalis que se move para um dos átrios, projetando-se pelo menos 10 mm a partir da linha média 5. O ASA associado a FOP aumenta o risco de AVC criptogênico principalmente em doentes jovens. O mecanismo proposto para explicar essa associação é que o ASA funciona como uma rede que captura pequenos trombos e os encaminha para o FOP 33. A estratégia terapêutica a adotar perante essas condições é controversa e terá que ser pesada entre antiagregação, anticoagulação ou até mesmo fechamento dessa comunicação, estando as abordagens mais agressivas reservadas para os pacientes com comunicações de maior dimensão, presença de ASA concomitante e AVC ou AIT recorrentes 47. A ETE foi tradicionalmente considerada o padrão de referência para detecção de shunt direito-esquerdo. No entanto, se um doente estiver excessivamente sedado durante esse procedimento poderá ser incapaz de realizar uma manobra de Valsalva apropriadamente 48, e assim a ETT poderá ser ideal para ultrapassar essa dificuldade, principalmente se for equipada com as recentes modalidades tecnológicas, como recurso a imagem harmônica, que permite uma melhor qualidade de imagem 49. O Doppler transcraniano com injeção de solução salina agitada também poderá ser usado para diagnosticar a presença de FOP 50. Conclusões Dada a natureza multifatorial das doenças cardiovasculares e a grande interação entre as diversas comorbidades que participam nas suas etiopatogenias, a determinação de valores preditivos de risco embólico para os achados independentes da ecocardiografia é extremamente difícil. Apesar de o recurso frequente à ecocardiografia ter permitido a descoberta de diversos achados ecocardiográficos com valor prognóstico importante no que diz respeito a doenças cardioembólicas, existe ainda um longo caminho a percorrer para a determinação do risco independente de cada um desses achados para a prevenção desses eventos. A identificação do impacto desse método de imagem para o apoio à decisão terapêutica que permita a elaboração de linhas de orientação com base em evidências científicas é o passo seguinte para a maioria das doenças ou alterações que são FEC. Para as FEC de alto risco estão mais bem determinados os achados de imagem que predizem um maior risco embólico, ao passo que para as FEC de baixo risco permanecem ainda 246
5 diversos achados de significado desconhecido. Na maior parte dos casos o interesse da ecocardiografia para a avaliação de fonte embólica permanece fortemente associado ao contexto clínico do doente em questão. Contribuição dos autores Concepção e desenho da pesquisa: Puga LAR, Macedo LFVP; Obtenção de dados: Puga LAR, Macedo LFVP; Análise e interpretação dos dados: Puga LAR, Macedo LFVP; Redação do manuscrito: Puga LAR, Macedo LFVP; Revisão crítica do manuscrito quanto ao conteúdo intelectual importante: Puga LAR, Macedo LFVP. Potencial Conflito de Interesses Declaro não haver conflito de interesses pertinentes. Fontes de Financiamento O presente estudo não teve fontes de financiamento externas. Vinculação Acadêmica O artigo é parte de dissertação de mestrado de Luís Alves Romeu Puga pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Referências 1. Ferro JM. Cardioembolic stroke: an update. Lancet Neurol. 2003;2(3): Furie KL, Kasner SE, Adams RJ, Albers GW, Bush RL, Fagan SC, et al. Guidelines for the prevention of stroke in patients with stroke or transient ischemic attack: a guideline for healthcare professionals from the american heart association/american stroke association. Stroke. 2011;42(1): Pearson AC, Labovitz AJ, Tatineni S, Gomez CR,et al. Superiority of transesophageal echocardiography in detecting cardiac source of embolism in patients with cerebral ischemia of uncertain etiology. J Am Coll Cardiol. 1991;17(1): McNamara RL, Lima JAC. Echocardiographic identification of cardiovascular sources of emboli to guide clinical management. Ann Intern Med. 1997;127(9): Pepi M, Evangelista A, Nihoyannopoulos P, Flachskampf FA, Athanassopoulos G, Colonna P, et al. Recommendations for echocardiography use in the diagnosis and management of cardiac sources of embolism: European Association of Echocardiography (EAE) (a registered branch of the ESC). Eur J Echocardiogr. 2010;11(6): Nichols M, Townsend N, Luengo-Fernandez R. European Cardiovascular Disease Statistics European Heart Network. Brussels:European Society of Cardiology; Rana BS, Monaghan MJ, Ring L, Shapiro LS, Nihoyannopoulos P. The pivotal role of echocardiography in cardiac sources of embolism. Eur J Echocardiogr. 2011;12(10):i Wolber T, Maeder M, Atefy R, Bluzaite I, Blank R, Ricki H, et al. Should routine echocardiography be performed in all patients with stroke? J Stroke Cerebrovasc Dis. 2007;16(1): Cheitlin MD, Armstrong WF, Aurigemma GP, Baller GA, Bierman FZ, Davis JL, et al. ACC/AHA/ASE 2003 guideline update for the clinical application of echocardiography: summary article: a report of the American College of Cardiology/American Heart Association Task Force on Practice Guidelines (ACC/AHA/ASE Committee to Update the 1997 Guidelines for the Clinical Application of Echocardiography). Circulation. 2003;108(9): Cheitlin MD, Alpert JS, Armstrong WF, Aurigemma GP, Beller GA, Bierman FZ, et al. ACC/AHA Guidelines for the Clinical Application of Echocardiography: A Report of the American College of Cardiology/ American Heart Association Task Force on Practice Guidelines (Committee on Clinical Application of Echocardiography) Developed in Collaboration With the American Society of Echocardiography. Circulation. 1997;95(6): Esmon CT. Basic mechanisms and pathogenesis of venous thrombosis. Blood Rev. 2009;23(5): Sorensen HT, Horvath-Puho E, Lash TL, Christiansen CF, Pesavento R, Pedersen L, et al. Heart disease may be a risk factor for pulmonary embolism without peripheral deep venous thrombosis. Circulation. 2011;124(13): Go AS, Hylek EM, Phillips KA, Chang Y, Henault LE, Selby JP, et al. Prevalence of diagnosed atrial fibrillation in adults: national implications for rhythm management and stroke prevention: the AnTicoagulation and Risk Factors in Atrial Fibrillation (ATRIA) Study. JAMA. 2001;285(18): Bernhardt P, Schmidt H, Hammerstingl C, Hackenbroch M, Sommer T, Luderitz B, et al. Fate of left atrial thrombi in patients with atrial fibrillation determined by transesophageal echocardiography and cerebral magnetic resonance imaging. Am J Cardiol. 2004;94(6): Kamp O, Verhorst PM, Welling RC, Visser CA. Importance of left atrial appendage flow as a predictor of thromboembolic events in patients with atrial fibrillation. Eur Heart J. 1999;20(13): Bernhardt P, Schmidt H, Sommer T, Luderitz B, Omran H. Atrial fibrillation - patients at high risk for cerebral embolism. Clin Res Cardiol. 2006;95(3): Klein AL, Grimm RA, Murray RD, Apperson-Hansen C, Asinger RW, Black IW, et al. Use of transesophageal echocardiography to guide cardioversion in patients with atrial fibrillation. N Engl J Med. 2001;344(19): Fuster V, Rydén LE, Cannom DS, Crijns HJ, Curtis AB, Ellenbogen KA, et al ACCF/AHA/HRS Focused Updates Incorporated Into the ACC/ AHA/ESC 2006 Guidelines for the Management of Patients With Atrial Fibrillation: A Report of the American College of Cardiology Foundation/ American Heart Association Task Force on Practice Guidelines Developed in partnership with the European Society of Cardiology and in collaboration with the European Heart Rhythm Association and the Heart Rhythm Society. J Am Coll Cardiol. 2011;57(11):e101-e Agmon Y, Khandheria BK, Gentile F, Seward JB. Echocardiographic assessment of the left atrial appendage. J Am Coll Cardiol. 1999;34(7): Zabalgoitia M, Halperin JL, Pearce LA, Blackshear JL, Asinger RW, Hart RG.Transesophageal Echocardiographic Correlates of Clinical Risk of Thromboembolism in Nonvalvular Atrial Fibrillation. J Am Coll Cardiol. 1998;31(7): Khan IA. Atrial stunning: determinants and cellular mechanisms. Am Heart J. 2003;145(5): de Luca I, Sorino M, De Luca L,Colonna P, Del Salvatore B, Corliano L. Pre- and post-cardioversion transesophageal echocardiography for brief anticoagulation therapy with enoxaparin in atrial fibrillation patients: a prospective study with a 1-year follow-up. Int J Cardiol. 2005;102(3):
6 23. Visser CA, Kan G, Meltzer RS, Lie KI, Durrer D. Long-term follow-up of left ventricular thrombus after acute myocardial infarction. A two-dimensional echocardiographic study in 96 patients. Chest. 1984;86(4): Senior R, Becher H, Monaghan M, Agati L, Zamorano J, Vanoverschelde JL, et al. Contrast echocardiography: evidence-based recommendations by European Association of Echocardiography. Eur J Echocardiogr. 2009;10(2): Jugdutt BI, Sivaram CA. Prospective two-dimensional echocardiographic evaluation of left ventricular thrombus and embolism after acute myocardial infarction. J Am Coll Cardiol. 1989;13(3): Loh E, Sutton MSJ, Wun C-CC, Rouleau JL, Flaker GC, Gottlieb SS, et al. Ventricular Dysfunction and the Risk of Stroke after Myocardial Infarction. N Engl J Med. 1997;336(4): Salem DN, Hartnett Daudelin D, Levine HJ, Daudelin HD. Antithrombotic therapy in valvular heart disease. Chest. 2001;119(1_suppl):207S-19S. 28. Thuny F, Disalvo G, Belliard O, Avierinos JF, Pergola V, Rosenberg V, et al. Risk of Embolism and Death in Infective Endocarditis: Prognostic Value of Echocardiography: A Prospective Multicenter Study. Circulation. 2005;112(1): Habib G. Embolic risk in subacute bacterial endocarditis: determinants and role of transesophageal echocardiography. Curr Cardiol Rep. 2003;5(2): Vilacosta I, Graupner C, SanRomán J, Sarriá C, Rondera R, Fernandez C, et al. Risk of embolization after institution of antibiotic therapy for infective endocarditis. J Am Coll Cardiol. 2002;39(9): Habib G, Badano L, Tribouilloy C, Vilacosta I, Zamorano JL, Galderisi M, et al. Recommendations for the practice of echocardiography in infective endocarditis. Eur J Echocardiogr. 2010;11(2): Cannegieter SC, Rosendaal FR, Wintzen AR, van der Meer FJ, VandenbrouckeJP, et al. Optimal oral anticoagulant therapy in patients with mechanical heart valves. N Engl J Med. 1995;333(1): Esposito R, Raia R, De Palma D, Santoro C, Galderisi M. The role of echocardiography in the management of the sources of embolism. Future Cardiol. 2012;8(1): Zoghbi WA, Chambers JB, Dumesnil JG, Foster E, Gottdiener JS, Graybumi PA, et al. Recommendations for Evaluation of Prosthetic Valves With Echocardiography and Doppler Ultrasound: A Report From the American Society of Echocardiography s Guidelines and Standards Committee and the Task Force on Prosthetic Valves, Developed in Conjunction With the American College of Cardiology Cardiovascular Imaging Committee, Cardiac Imaging Committee of the American Heart Association, the European Association of Echocardiography, a registered branch of the European Society of Cardiology, the Japanese Society of Echocardiography and the Canadian Society of Echocardiography, Endorsed by the American College of Cardiology Foundation, American Heart Association, European Association of Echocardiography, a registered branch of the European Society of Cardiology, the Japanese Society of Echocardiography, and Canadian Society of Echocardiography. J Am Soc Echocardiogr. 2009;22(9): Roudaut R, Serri K, Lafitte S. Thrombosis of prosthetic heart valves: diagnosis and therapeutic considerations. Heart. 2007;93(1): Kuroczynski W, Peivandi AA, Ewald P,Pruefer D, Heinemann M, Vahl CF. Cardiac myxomas: short- and long-term follow-up. Cardiol J. 2009;16(5): Saric M, Kronzon I. Aortic atherosclerosis and embolic events. Curr Cardiol Rep. 2012;14(3): Kronzon I, Tunick PA. Atheromatous disease of the thoracic aorta: pathologic and clinical implications. Ann Intern Med. 1997;126(8): Atherosclerotic disease of the aortic arch as a risk factor for recurrent ischemic stroke. N Engl J Med. 1996;334(19): Di Tullio MR, Russo C, Jin Z, Sacco RL, Mohr JP, Homma S, et al. Aortic arch plaques and risk of recurrent stroke and death. Circulation. 2009;119(17): Dávila-Román VcG, Murphy SF, Nickerson NJ, Kouchoukos NT, Schechtman KB, Barzilai B, et al. Atherosclerosis of the ascending aorta is an independent predictor of long-term neurologic events and mortality. J Am Coll Cardiol. 1999;33(5): Sheikhzadeh A, Ehlermann P. Atheromatous disease of the thoracic aorta and systemic embolism. Z Kardiol. 2004;93(1): Freed LA, Benjamin EJ, Levy D, Larson MG, Evans JC, Fuller DL, et al. Mitral valve prolapse in the general population: the benign nature of echocardiographic features in the Framingham Heart Study. J Am Coll Cardiol. 2002;40(7): Guy TS, Hill AC. Mitral valve prolapse. Annu Rev Med. 2012;63(1): Aziz F, Baciewicz FA Jr. Lambl s excrescences: review and recommendations. Tex Heart Inst J. 2007;34(3): Homma S, DiTullio MR, Sacco RL, Sciacca RR, Mohr JP, PICSS Investigators. Age as a determinant of adverse events in medically treated cryptogenic stroke patients with patent foramen ovale. Stroke. 2004;35(9): Cotter PE, Martin PJ, Belham M. Toward understanding the atrial septum in cryptogenic stroke. Int J Stroke. 2011;6(5): Rodrigues AC, Picard MH, Carbone A, Arruda AL, Flores T, Klohn J, et al. Importance of Adequately Performed Valsalva Maneuver to Detect Patent Foramen Ovale during Transesophageal Echocardiography. J Am Soc Echocardiogr. 2013;26(11): Kühl HP, Hoffmann R, Merx MW, Franke A, Klotzsch C, Lepper W, et al. Transthoracic echocardiography using second harmonic imaging: diagnostic alternative to transesophageal echocardiography for the detection of atrial right to left shunt in patients with cerebral embolic events. J Am Coll Cardiol. 1999;34(6): Soliman OII, Geleijnse ML, Meijboom FJ, Nemes A, Kamp O, Nihoyannopoulos P, et al. The use of contrast echocardiography for the detection of cardiac shunts. Eur J Echocardiogr. 2007;8(3):s2-s
O interesse da ecocardiografia para o despiste de fonte embólica
2013/2014 Luís Alves Romeu Puga O interesse da ecocardiografia para o despiste de fonte embólica março, 2014 Luís Alves Romeu Puga O interesse da ecocardiografia para o despiste de fonte embólica Mestrado
Leia maisO coração como fonte embolígena: não basta realizar ecocardiograma transesofágico. É preciso ser bem feito
O coração como fonte embolígena: não basta realizar ecocardiograma transesofágico. É preciso ser bem feito Lueneberg ME, Monaco CG, Ferreira LDC, Silva CES, Gil MA, Peixoto LB, Ortiz J. Rev.Bras.Ecocard
Leia maisDesmistificando a ecocardiografia
Desmistificando a ecocardiografia O que fazer quando o ecocardiograma diz que o meu doente tem um achado cujo significado desconheço? - setembro de 2016 - Liliana Marta Serviço de Cardiologia, Hospital
Leia maisVALVOPATIAS E ENDOCARDITE INFECCIOSA CORRELAÇÕES HEMODINÂMICAS E ANATÔMICAS
Sociedade Brasileira de Cardiologia/SC Associação Catarinense de Medicina Florianópolis 20 a 24/Setembro/2006 VALVOPATIAS E ENDOCARDITE INFECCIOSA CORRELAÇÕES HEMODINÂMICAS E ANATÔMICAS Dr. Max Berenhauser
Leia maisPRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP. Programa de PG em Medicina
PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP Programa de PG em Medicina Mestrado Profissional Associado à Residência Médica MEPAREM AUTORA:
Leia maisÍndice Remissivo do Volume 31 - Por assunto
Palavra-chave A Ablação por Cateter Acidentes por Quedas Acreditação/ ecocardiografia Nome e página do artigo Mensagem do Presidente, 1 Mensagem da Editora, 3, 82 Amilóide Amiloidose de Cadeia Leve de
Leia maisCardioversão Química Oral de Fibrilação Atrial Aguda na Unidade Básica de Saúde
Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Médicas Curso Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade Cardioversão Química Oral de Fibrilação Atrial Aguda na Unidade Básica de Saúde Pedro
Leia maisTROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS Leonardo Oliveira Moura Dissecção da Aorta Emergência aórtica mais comum Pode ser aguda ou crônica, quando os sintomas duram mais que 2 semanas Cerca de 75%
Leia maisDIAGNÓSTICOS PARA ENCAMINHAMENTO VIA CROSS PARA TRIAGEM NO INSTITUTO DO CORAÇÃO
DIAGNÓSTICOS PARA ENCAMINHAMENTO VIA CROSS PARA TRIAGEM NO INSTITUTO DO CORAÇÃO AMBULATÓRIO GERAL CID B570 B572 D151 E059 E260 E783 E784 E785 E786 E788 E789 E853 I050 I051 I058 I059 I060 I061 I062 I068
Leia mais14 de setembro de 2012 sexta-feira
14 de setembro de 2012 sexta-feira MESA-REDONDA 08:30-10:30h Síndromes coronarianas agudas Auditório 02 (Térreo) 1º Andar(500) Agudas (12127) Estado da Arte no Tratamento Contemporâneo das Síndromes Coronárias
Leia maisProgramação Preliminar do 71º Congresso Brasileiro de Cardiologia
Programação Preliminar do 71º Congresso Brasileiro de Cardiologia Sexta-Feira, 23 de Setembro de 2016 Auditório 01 (Capacidade 250) (21338) Atualização Ergometria, Reabilitação Cardíaca e Cardiologia Desportiva
Leia maisAnálise do risco de acidente vascular encefálico em pacientes portadores de fibrilação atrial*
ARTIGO ORIGINAL Análise do risco de acidente vascular encefálico em pacientes portadores de fibrilação atrial* Analysis of the stroke risk in patients with atrial fibrillation Cláudio Pinho 1, Henrique
Leia maisPROGRAMAÇÃO DE ESTÁGIO CARDIOLOGIA
PROGRAMAÇÃO DE ESTÁGIO CARDIOLOGIA 2019 Estágio em Cardiologia Reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Essa programação objetiva promover os conhecimentos necessários ao primeiro ano de Estágio
Leia maisCurso de Reciclagem em Cardiologia ESTENOSE VALVAR AÓRTICA
Curso de Reciclagem em Cardiologia SBC- Florianópolis 2006 ESTENOSE VALVAR AÓRTICA Miguel De Patta ESTENOSE AÓRTICA- ETIOLOGIA Em todo o mundo : DR USA/ Europa Válvula aórtica tricúspide calcificada: senil
Leia maisINSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA Dr. José Maria Peixoto Introdução A síndrome da IC poder ocorrer na presença da função ventricular preservada ou não. Cerca de 20% a 50 % dos pacientes
Leia maisQUINTA-FEIRA - 1º DE OUTUBRO
14h00-15h30: SALA A - PERGUNTAS RELEVANTES RESPOSTAS OBJETIVAS. 14h00 - Ultra-som Intracoronário - Quando Solicitar seu Auxílio no Paciente Eletivo? 14h10 - Terapia Celular na Doença Coronariana. Onde
Leia mais22 de Junho de :00-10:30 AUDITÓRIO 6 AUDITÓRIO 7
22 de Junho de 2019 SE9 - CUIDADOS PALIATIVOS 09:00-10:30 AUDITÓRIO 6 CUIDADOS PALIATIVOS EM CARDIOLOGIA Cuidados Paliativos no século XXI: evidências e desafios Cardiopata crônico: a parceria com paliativistas
Leia mais- termo utilizado para designar uma Dilatação Permanente de um. - Considerado aneurisma dilatação de mais de 50% num segmento vascular
Doenças Vasculares Aneurisma A palavra aneurisma é de origem grega e significa Alargamento. - termo utilizado para designar uma Dilatação Permanente de um segmento vascular. - Considerado aneurisma dilatação
Leia maisDiretrizes. 2. Sopros cardíacos, valvopatias, próteses valvares e endocardite. e274
das ndicações da Ecocardiografia 2. Sopros cardíacos, valvopatias, próteses valvares e endocardite 2.1 - Sopros cardíacos As características dos sopros cardíacos, particularmente em doenças valvares ou
Leia maisEcocardiografia Tridimensional em Tempo Real na Avaliação da Valvulopatia. Humberto Morais MD Hospital Militar Principal /Instituto Superior
Ecocardiografia Tridimensional em Tempo Real na Avaliação da Valvulopatia Mitral Humberto Morais MD Hospital Militar Principal /Instituto Superior 1 Será que o tema é importante? 2 Será que o ECO3DTR é
Leia maisAs principais valvulopatias cardíacas cirúrgicas são representadas principalmente pelas alterações patológicas das válvulas Mitral, Tricúspide e
Valvulopatias Cardíacas I Visão cirúrgica Valvulopatias Mitrais As principais valvulopatias cardíacas cirúrgicas são representadas principalmente pelas alterações patológicas das válvulas Mitral, Tricúspide
Leia maisNEWS artigos CETRUS Ano III - Edição 18 - Março/2011
NEWS artigos CETRUS Ano III - Edição 18 - Março/2011 DOPPLER TRANSCRANIANO PESQUISA DE FORAME OVAL PERMEÁVEL Dr. José Olímpio Dias Junior Coordenador da Divisão de Ecografi a Vascular do CETRUS. Pós-graduando
Leia maisDetecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria
Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser efectuada sistematicamente? Andreia Magalhães Hospital de Santa Maria Detecção precoce de cardiotoxicidade no doente oncológico deve ser
Leia mais"Fechar ou não fechar o FOP: Eis a questão!
"Fechar ou não fechar o FOP: Eis a questão! Rodrigo de Souza Castro Neurologista HGG-GO Fellowship Neurologia Vascular HC/USP-RP Pesquisador do Laboratório de Doenças Cerebrovasculares do HC/USP-RP Não
Leia maisEmbolia Arterial Periférica. Relato de Casos Internados
Artigo Original Embolia Arterial Periférica. Relato de Casos Internados Antonio Carlos Pereira Barretto, Moacyr Roberto Cuce Nobre, Alfredo José Mansur, Aírton Scipioni, José Antonio Franchini Ramires
Leia maisPROVA DO PROGRAMA DE RM DE ECOCARDIOGRAFIA
PROVA DO PROGRAMA DE RM DE ECOCARDIOGRAFIA 1 - Em pacientes com Acidente Vascular Encefálico Isquêmico criptogênico, qual das seguintes condições representa menor risco de doença cardioembólica? a) Fibrilação
Leia maisBoletim Científico SBCCV
1 2 Boletim Científico SBCCV 4-2013 Intervenção percutânea versus cirurgia de coronária nos Estados Unidos em pacientes com diabetes. Percutaneous Coronary Intervention Versus Coronary Bypass Surgery in
Leia maisFormação Avançada em Ecocardiografia Lisboa e Porto Das 14h30 às 20h00
Formação Avançada em Ecocardiografia Lisboa e Porto Das 14h30 às 20h00 Módulo 1 PRINCÍPIOS GERAIS DE ECOCARDIOGRAFIA E EXAME NORMAL Porto: 8 de novembro de 2018 Lisboa: 16 de novembro de 2018 Módulo 2
Leia maisCRITÉRIOS DE ADEQUAÇÃO DE ECOCARDIOGRAMAS (POR INDICAÇÃO)
CRITÉRIOS DE ADEQUAÇÃO DE ECOCARDIOGRAMAS (POR INDICAÇÃO) CRITÉRIOS DE UTILIZAÇÃO ADEQUADA DE ECOCARDIOGRAMAS (POR INDICAÇÃO) Tabela 1. ETT para a Avaliação Geral da Estrutura e da Função Cardíaca Suspeita
Leia maisDR. CARLOS ROBERTO CAMPOS INSUFICIÊNCIA MITRAL (I.M.I)
DR. CARLOS ROBERTO CAMPOS CURSO INSUFICIÊNCIA NACIONAL MITRAL DE RECICLAGEM (I.M.I) EM CARDIOLOGIA - SUL INSUFICIÊNCIA MITRAL (I.M.I) APARELHO VALVAR MITRAL FOLHETOS CORDAS TENDÍNEAS MÚSCULOS PAPILARES
Leia maisProgramação Científica do Congresso 10 de setembro, quarta-feira
08:30-09:15h COMO EU FAÇO Auditório 10(114) (5995) Abordagem do paciente com insuficiência cardíaca descompensada 08:30-08:45h Uso racional dos diuréticos, vasodilatadores e beta-bloqueadores 08:45-09:00h
Leia maisDisfunções valvares. Prof. Dra. Bruna Oneda 2013
Disfunções valvares Prof. Dra. Bruna Oneda 2013 Valva O funcionamento normal do sistema circulatório humano depende da unidirecionalidade do fluxo sanguineo. Esse fluxo unidirecional é normalmente assegurado
Leia maisPreditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea
Preditores de lesão renal aguda em doentes submetidos a implantação de prótese aórtica por via percutânea Sérgio Madeira, João Brito, Maria Salomé Carvalho, Mariana Castro, António Tralhão, Francisco Costa,
Leia maisAtualização Rápida CardioAula 2019
CRONOGRAMA Atualização Rápida CardioAula 2019 ABRIL A SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 25 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) ENVIO DA APOSTILA VOLUME 02 (HAS E DISLIPIDEMIAS) ENVIO
Leia maisCONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS UnB/CESPE MS 3Com base nos aspectos físicos do ultrassom e doppler e no cálculo de gradientes e pressões pelo doppler, julgue os itens a seguir. Na avaliação ecocardiográfica
Leia maisFisiopatologia da Fibrilação Atrial e associação com o AVC
Fisiopatologia da Fibrilação Atrial e associação com o AVC Perda do Ritmo Cardíaco na Fibrilação Atrial Regulação normal da frequência e do ritmo cardíacos! A contração é controlada pelo nó sinusal Nó
Leia maisPapel da monitorização prolongada no diagnóstico da Fibrilação Arterial
Papel da monitorização prolongada no diagnóstico da Fibrilação Arterial Rogério Andalaft Médico assistente setor de Eletrofisiologia do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia Médico Hospital Israelita
Leia maisJANEIRO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS EM 34 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 EXTENSIVO
JANEIRO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS EM 34 SEMANAS CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 EXTENSIVO 22/01 Aula Inaugural CardioAula 2018 e apresentação dos Professores! Como assistir suas aulas
Leia maisEpidemiologia e Impacto do AVC Relacionado à Fibrilação Atrial
Epidemiologia e Impacto do AVC Relacionado à Fibrilação Atrial Epidemiologia da fibrilação atrial A FA é uma doença comum! A FA é uma arritmia responsável por um terço de todas as hospitalizações por distúrbios
Leia maisCurso prático de atualização em anticoagulação oral na FANV Casos especiais. Arminda Veiga
Curso prático de atualização em anticoagulação oral na FANV Casos especiais Arminda Veiga Anticoagulação oral em populações especiais O doente com doença renal O doente com doença com doença coronária
Leia maisHipertensão Pulmonar e RM
Hipertensão Pulmonar e RM Bruno Hochhegger MD, PhD brunohochhegger@gmail.com Professor de Radiologia da UFCSPA Médico radiologista do Pavilhão Pereira Filho e Hospital Dom Vicente Scherer APLICABILIDADE
Leia maisAVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo
AVALIAÇÃO DOS DOENTES COM SUSPEITA CLÍNICA DE TEP COM RECURSO A ANGIO-TC Estudo retrospectivo Raquel Madaleno, Pedro Pissarra, Luís Curvo-Semedo, Alfredo Gil Agostinho, Filipe Caseiro-Alves ÍNDICE INTRODUÇÃO
Leia maisCRONOGRAMA PRÉVIO CARDIOAULA TEC 2019 EXTENSIVO. JANEIRO A SETEMBRO. PROVA: SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 35 SEMANAS
CRONOGRAMA PRÉVIO CARDIOAULA TEC 2019 EXTENSIVO JANEIRO A SETEMBRO. PROVA: SETEMBRO. 350 horas/aulas. EM 35 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) 28/01 Aula inaugural CardioAula
Leia maisCurso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis Jamil Mattar Valente
Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Florianópolis 2006 Jamil Mattar Valente jamil@cardiol.br Ecodopplercardiografia nas Pericardiopatias, Cardiomiopatias e Insuficiência Cardíaca
Leia maisCRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2019 INTENSIVO. ABRIL A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 25 SEMANAS
CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2019 INTENSIVO ABRIL A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 25 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) Semiologia - Aula 10 - Sopros Especiais /
Leia maisResultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias. Fábio Taniguchi, MD, MBA, PhD Pesquisador Principal BPC Brasil
Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias Fábio Taniguchi, MD, MBA, PhD Pesquisador Principal BPC Brasil Resultados Demográficos, Clínicos, Desempenho e Desfechos em 30 dias
Leia maisConflitos de interesse
TEP- Estratificação de risco e anticoagulação na fase aguda Rodrigo Luís Barbosa Lima Médico pneumologista dos Hospitais Life Center e Biocor BH MG Preceptor do Ambulatório de Circulação Pulmonar do Hospital
Leia maisjulho A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 14 SEMANAS
julho A SETEMBRO. PROVA: OUTUBRO. 360 horas/aulas. EM 14 SEMANAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) ENVIO DA APOSTILA VOLUME 02 (HAS E DISLIPIDEMIAS) Semiologia - Aula 1 - Introdução
Leia maisRelato de Caso. Descritores: Ecocardiografia Doppler / efeitos de drogas, Trombose, Proteses valvulares cardíacas.
Rev Bras Ecocardiogr 21 (2): 31-36, 2008. Relato de Caso Papel da Ecodopplercardiografia no diagnóstico e monitoração. The role of Dopplerechocardiography in the diagnosis and treatment course evaluation
Leia maisArtigo Original. Porto Alegre, RS. Objetivo - Avaliar a existência de associação independente entre a presença de efeito de contraste espontâneo
Artigo Original Associação Entre o Efeito de Contraste Espontâneo na Aorta Torácica e Eventos Isquêmicos Encefálicos Recentes. Estudo Através do Ecocardiograma Transesofágico Flavio José Petersen Velho,
Leia maisCRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 SUPER INTENSIVO JUNHO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS
CRONOGRAMA CARDIOAULA TEC 2018 SUPER INTENSIVO JUNHO A SETEMBRO PROVA: SETEMBRO 257 AULAS E PROVAS ENVIO DA APOSTILA VOLUME 01 (SEMIOLOGIA E FISIOLOGIA) ENVIO DA APOSTILA VOLUME 02 (HAS E DISLIPIDEMIAS)
Leia mais- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CIRCULATÓRIO
- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CIRCULATÓRIO 01. Quais são as três estruturas básicas que compõem nosso sistema circulatório ou cardiovascular? 02. Que funções o sistema circulatório desempenha em nosso organismo?
Leia maisSimpósio Coração da Mulher: Antigo Desafio, Novos Conhecimentos. Anticoncepção. Nilson Roberto de Melo
Simpósio Coração da Mulher: Antigo Desafio, Novos Conhecimentos Anticoncepção Nilson Roberto de Melo Critérios Médicos de Elegibilidade para Métodos Anticoncepcionais (OMS) 3 4 Condição sem restrição para
Leia maisACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (ISQUÊMICO) Antônio Germano Viana Medicina S8 Definição Episódio de disfunção neurológica, geralmente focal, de instalação súbita ou rápida evolução, causada por infarto em território
Leia maisTROMBOSE ASSOCIADA AO CANCRO II. Como diagnosticar. Perspectiva Imagiológica. Carina Ruano Hospital de Santa Marta
TROMBOSE ASSOCIADA AO CANCRO II Como diagnosticar Perspectiva Imagiológica Carina Ruano Hospital de Santa Marta Introdução Tromboembolismo pulmonar Agudo Crónico Trombose venosa profunda Conclusões Bibliografia
Leia maisEste material visa informar os pontos fortes da realização destes exames na clínica/hospital, de forma a contribuir ao profissional da saúde a ter um
Este material visa informar os pontos fortes da realização destes exames na clínica/hospital, de forma a contribuir ao profissional da saúde a ter um maior conhecimento destes exames, para melhor benefício
Leia maisINDICAÇÃO CIRÚRGICA X VALVULOPATIA
Eurival Soares Borges INDICAÇÃO CIRÚRGICA X VALVULOPATIA Estenose Mitral (EM) Insuficiência Mitral (IM) Insuficiência Aórtica (IAo) Estenose Aórtica (EAo) Estenose Pulmonar (EP) Insuficiência Pulmonar
Leia maisANTIAGREGANTES Quem e quando parar?
ANTIAGREGANTES Quem e quando parar? Francisco Matias Serviço de Anestesiologia Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra Francisco Matias 16/07/2012 1 Objectivos Gerais Reconhecer a importância do uso
Leia maisESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR Março de 2016 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 3 2. DADOS EPIDEMIOLÓGICOS... 3 3. ESTRATIFICAÇÃO INDIVIDUAL DE RISCO CARDIOVASCULAR... 4 4. CALCULE O SEU RISCO E DE SEUS
Leia maisPalavras-Chave: 1. ESUS; 2. Ressonância magnética cardíaca; 3. Doppler transcraniano; 4. Estenose intracraniana; 5. Microembolia.
RESUMO INVESTIGAÇÃO DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO EMBÓLICO DE ETIOLOGIA INDETERMINADA POR MEIO DE RESSONÂNCIA CARDÍACA E DOPPLER TRANSCRANIANO. MAGNÉTICA INTRODUÇÃO: Identificar
Leia maisDuplex Scan. Análise das Imagens
Duplex Scan Análise das Imagens Imagem 1: Duplex Scan de artéria carótida interna direita (ACID). Os parâmetros para classificação da estenose da ACID foram PSV= 350,4 cm/s, EDV= 171,3 cm/s, PSV ratio
Leia maisDiagnóstico de TEV Perspetiva do Laboratório: o papel dos D-Dímeros no diagnóstico. Luísa Lopes dos Santos IPO-Porto
Diagnóstico de TEV Perspetiva do Laboratório: o papel dos D-Dímeros no diagnóstico Luísa Lopes dos Santos IPO-Porto Tema Impacto do diagnóstico de TEV. Probabilidade pré- teste. Diagnóstico de TEV e formação
Leia maisAngiotomografia Coronária. Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho
Angiotomografia Coronária Ana Paula Toniello Cardoso Hospital Nove de Julho S Aterosclerose S A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica de origem multifatorial que ocorre em resposta à agressão
Leia maisAnticoagulação peri-procedimento: o que sabemos e o que devemos aprender? Luiz Magalhães Serviço de Arritmia - UFBA Instituto Procardíaco
Anticoagulação peri-procedimento: o que sabemos e o que devemos aprender? Luiz Magalhães Serviço de Arritmia - UFBA Instituto Procardíaco Anticoagulação e Procedimentos Médicos No período perioperatório
Leia maisAtrial septal aneurysm in adult patients: diagnosis and classification
ISSN 1984-3038 ARTIGO DE REVISÃO Aneurisma do Septo Interatrial em Adultos: Diagnóstico e Classificação Atrial septal aneurysm in adult patients: diagnosis and classification Ivan Romero Rivera 1,2, Maria
Leia maisCURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA - REGIÃO SUL - 20 a 24 de setembro de 2006 TRATAMENTO DAS VALVOPATIAS. Dr. Luiz Eduardo K.
CURSO NACIONAL DE RECICLAGEM EM CARDIOLOGIA - REGIÃO SUL - 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis TRATAMENTO DAS VALVOPATIAS MITRAL E AÓRTICA A POR CATETER Dr. Luiz Eduardo K. São Thiago Valvoplastia
Leia maisACIDENTE VASCULAR ISQUÊMICO. Conceitos Básicos. Gabriel Pereira Braga Neurologista Assistente UNESP
ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO ISQUÊMICO Conceitos Básicos Gabriel Pereira Braga Neurologista Assistente UNESP Acidente Vascular Cerebral AVC = IAM EMERGÊNCIA MÉDICA COMO RECONHECER UM AVC TIME LOST IS BRAIN
Leia maisEcocardiograma transtorácico
Ecocardiograma transtorácico Análise das Imagens Imagem 1: Ecocardiograma transtorácico em janela paraesternal, corte transversal eixo curto (região localizada entre o 2º e 4º espaços intercostais esquerdos,
Leia maisENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - As doenças cardiovasculares estão relacionadas à aterosclerose, sua principal contribuição,
Leia maisSíndrome Coronariana Aguda no pós-operatório imediato de Cirurgia de Revascularização Miocárdica. Renato Sanchez Antonio
Síndrome Coronariana Aguda no pós-operatório imediato de Cirurgia de Revascularização Miocárdica Renato Sanchez Antonio Objetivo Isquemia perioperatória e infarto após CRM estão associados ao aumento
Leia maisPapel da Ecocardiografia no Manuseio da Fibrilação Atrial
Reblampa 1999 Rassi 12(4): 171-177. Júnior A. Rassi A. Papel da ecocardiografia no manuseio da fibrilação atrial. Reblampa 1999; 12(4): 171-177. Artigo Original Papel da Ecocardiografia no Manuseio da
Leia maisAvaliação segmentar na ecocardiografia com estresse físico
Avaliação segmentar na ecocardiografia com estresse físico A ecocardiografia de estresse permite avaliar a resposta do ventrículo esquerdo frente ao exercício. Em situações normais, a contratilidade aumenta
Leia maisDOENÇA ARTERIAL CORONARIANA
DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FMRPUSP PAULO EVORA DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA FATORES DE RISCO Tabagismo Hipercolesterolemia Diabetes mellitus Idade Sexo masculino História familiar Estresse A isquemia é
Leia maisExame basal e estendido do coração fetal / Iconográfico
Exame basal e estendido do coração fetal / Iconográfico Adaptado de: ISUOG Practice Guidelines (updated): sonographic screening examination of the fetal heart Ultrasound Obstet Gynecol 2013; 41: 348 359
Leia maisROBERTO MAX LOPES Hospital Biocor e Santa Casa de Belo Horizonte
ROBERTO MAX LOPES Hospital Biocor e Santa Casa de Belo Horizonte Corresponde a 5 a 10 % das DCC Cardiopatia congênita mais encontrada no adulto Pode estar associada a patologia do sistema de condução em
Leia maisAneurisma Roto do Seio de Valsalva Direito com Fístula para o Ventrículo Direito
Aneurisma Roto do Seio de Valsalva Direito com Fístula para o Ventrículo Direito Ruptured Right Sinus of Valsalva Aneurysm with Right Ventricular Fistula Carolina Santana dos Reis Gonçalves, Rafael Rocha
Leia maisAulas Multimídias Santa Cecília. Profª Ana Gardênia
Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Ana Gardênia Sistema Cardiovascular Humano Funções Transporte de Gases Transporte de Nutrientes Transporte de excretas Transporte de Hormônios Defesa Componentes Coração
Leia maisANTICOAGULAÇÃO NAS MIOCARDIOPATIAS
ALMEIDA DR e cols. ANTICOAGULAÇÃO NAS MIOCARDIOPATIAS DIRCEU RODRIGUES ALMEIDA, ROSIANE VIANA ZUZA DINIZ, RUY FELIPE MELO VIÉGAS, CLEÓPATRA MEDINA NORONHA AREOSA Escola Paulista de Medicina UNIFESP Endereço
Leia maisAlterações Circulatórias Trombose, Embolia, Isquemia, Infarto e Arterosclerose
Alterações Circulatórias Trombose, Embolia, Isquemia, Infarto e Arterosclerose PhD Tópicos da Aula A. Patologias vasculares B. Patologias circulatórias C. Arterosclerose 2 Patogenia Trombose A. Patologias
Leia maisO Coração como Fonte Emboligênica: Não Basta Realizar Ecocardiograma Transesofágico. É preciso ser bem feito.
A r t i g o d e R e v i s ã o ISSN 0103-3395 O Coração como Fonte Emboligênica: Não Basta Realizar Ecocardiograma Transesofágico. É preciso ser bem feito. Maria Emília Lueneberg, Claudia Gianini Monaco,
Leia maisABORDAGEM AO AVC. Rui Kleber do Vale Martins Filho Neurologia Vascular
ABORDAGEM AO AVC Rui Kleber do Vale Martins Filho Neurologia Vascular Tópicos Epidemiologia Definições Identificação Tratamento do AVC agudo Prevenção Novas perspectivas Mortalidade por doenças cerebrovasculares
Leia maisMarcos Sekine Enoch Meira João Pimenta
FIBRILAÇÃO ATRIAL NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE CIRURGIA CARDÍACA COM CIRCULAÇÃO EXTRA-CORPÓREA. Avaliação de fatores pré-operatórios predisponentes e evolução médio prazo. Marcos Sekine Enoch Meira João
Leia maisI Diretriz. de resonância e tomografia cardiovascular da sociedade brasileira de cardiologia sumário executivo
Diretriz de resonância e tomografia cardiovascular da sociedade brasileira de cardiologia sumário executivo Realização Grupo de Estudos de Ressonância e Tomografia Cardiovascular (GERT) do Departamento
Leia maisImpacto Clínico da Ecocardiografia Transesofágica em Pacientes com Acidente Vascular Cerebral sem Evidência Clínica de Fonte Emboligênica Cardíaca
Artigo Original Impacto Clínico da Ecocardiografia Transesofágica em Pacientes com Acidente Vascular Cerebral sem Evidência Clínica de Fonte Emboligênica Cardíaca Solange Bernardes Tatani, Márcia Maiumi
Leia maisTEP suspeita: tratar ou não tratar? AngioTCMD negativa exclui o diagnóstico de TEP?
AngioTCMD negativa exclui o diagnóstico de TEP? Dalen JE. Chest 2002;122:1440-56 TEP suspeita: tratar ou não tratar? TEP presente Tratamento: -Reduz a mortalidade ( 1 a 3% ) -Risco de sangramento Sem tratamento:
Leia maisFunção ventricular diastólica.
Função ventricular diastólica. José M. Del Castillo A constatação da contração por torção e contra-torção do miocárdio modificou profundamente a fisiologia cardíaca. A contra-torção resulta da contração
Leia maisCONTRIBUIÇÃO DOS MÉTODOS DE IMAGEM ANTES E APÓS CORREÇÃO CIRÚRGICA DA COARCTAÇÃO DE AORTA
CONTRIBUIÇÃO DOS MÉTODOS DE IMAGEM ANTES E APÓS CORREÇÃO CIRÚRGICA DA COARCTAÇÃO DE AORTA Isabel Guimarães, Phd Professora Adjunta de Pediatria-DEPED-FMB-UFBA Coordenadora do Serviço de Cardiologia Pediátrica-HAN
Leia maisDoença Coronária Para além da angiografia
Reunião Clínica Hospital Fernando Fonseca Doença Coronária Para além da angiografia Sérgio Bravo Baptista Serviço de Cardiologia Agenda Avaliação funcional das lesões coronárias Fractional Flow Reserve
Leia maisEstratificação de risco cardiovascular no perioperatório
Estratificação de risco cardiovascular no perioperatório André P. Schmidt, MD, PhD, TSA/SBA Co-responsável pelo CET do Serviço de Anestesia e Medicina Perioperatória do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Leia maisTrombose Associada ao Cancro. Epidemiologia / Dados Nacionais
Trombose Associada ao Cancro Epidemiologia / Dados Nacionais Miguel Barbosa Serviço de Oncologia Médica Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro 12 Outubro de 2018 Dados Internacionais O diagnóstico
Leia maisETIOLOGIA: DEFINIÇÃO: A EMBOLIA É UM PROCESSO DE OCLUSÃO TOTAL OU GR. "ÉMBOLO" = TAMPÃO, ROLHA; E "EMBOLEÉ" = IRRUPÇÃO
EMBOLIA ETIOLOGIA: GR. "ÉMBOLO" = TAMPÃO, ROLHA; E "EMBOLEÉ" = IRRUPÇÃO DEFINIÇÃO: A EMBOLIA É UM PROCESSO DE OCLUSÃO TOTAL OU PARCIAL DE UM VASO SANGUÍNEO POR UM CORPO SÓLIDO (ÊMBOLO) OU POR UMA SUBSTÂNCIA
Leia maisConteúdo ONLINE. Temas. Duração. Professor: Wilson Mathias Jr. Professor: Wilson Mathias Jr. Professor: Wilson Mathias Jr.
Conteúdo ONLINE Módulo I: Princípios do US, Função Sistólica e Diastólica Princípios físicos do ultrassom I Princípios físicos do ultrassom II Princípios físicos do ultrassom III Princípios físicos do
Leia maisFUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL
FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA DE CARDIOLOGIA UNIDADE DE ENSINO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL / DISTRITO FEDERAL PROVA TEÓRICA CONCURSO DE SELEÇÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA:
Leia maisKit do Cidadão. De que falamos quando falamos de coração? spc.pt
Kit do Cidadão De que falamos quando falamos de coração? spc.pt /spcardiologia @spcardio FATORES DE RISCO A MAIORIA DAS PODE SER PREVENIDA SE OS FATORES DE RISCO FOREM IDENTIFICADOS E CONTROLADOS. COLESTEROL
Leia maisHIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR
HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR Prof. Dr. Ronaldo Jun Yamato NAYA Especialidades - Cardiologia DEFINIÇÃO Hipertensão arterial pulmonar é o aumento sustentado da pressão arterial pulmonar, maior que 35 mmhg
Leia maisSCA Estratificação de Risco Teste de exercício
SCA Estratificação de Risco Teste de exercício Bernard R Chaitman MD Professor de Medicina Diretor de Pesquisa Cardiovascular St Louis University School of Medicine Estratificação Não-Invasiva de Risco
Leia maisRelato de Caso Correspondência: Rafael Castro da Silva DOI: 284
Infarto Agudo do Miocárdio Pós-Trauma Torácico Fechado Acute Myocardial Infarction Following Blunt Chest Trauma Rafael Castro da Silva, 1,2 Ilan Gottlieb, 1,3 Gabriella Andrade de Sá, 1 Alex dos Santos
Leia maisEcocardiografia. Ecocardiografia 30/07/2013. Dr. Frederico José Neves Mancuso. Classe I. 1 Diagnóstico / Screening. 2 -Etiologia.
Papel da Ecocardiografia - HP Dr. Frederico José Neves Mancuso Doutor em Medicina pela Escola Paulista de Medicina Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Médico Assistente do Fleury Medicina e Saúde
Leia maisLeia estas instruções:
Leia estas instruções: 1 Escreva seu Número de Inscrição neste retângulo: 2 Este Caderno contém 40 questões de múltipla escolha. 3 4 5 6 7 8 9 Quando o Fiscal autorizar, confira se este Caderno está completo
Leia maisAtividade Física e Cardiopatia
AF e GR ESPECIAIS Cardiopatia Atividade Física e Cardiopatia Prof. Ivan Wallan Tertuliano E-mail: ivantertuliano@anhanguera.com Cardiopatias Anormalidade da estrutura ou função do coração. Exemplos de
Leia mais