ROBERTO MAX LOPES Hospital Biocor e Santa Casa de Belo Horizonte
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1 ROBERTO MAX LOPES Hospital Biocor e Santa Casa de Belo Horizonte
2 Corresponde a 5 a 10 % das DCC Cardiopatia congênita mais encontrada no adulto Pode estar associada a patologia do sistema de condução em casos de ocorrência familiar ou em associação com síndrome de Holt Oran
3 1954 primeira cirurgia utilizando circulação cruzada Mortalidade 50% Mortalidade 20% Mortalidade 10%
4 King Mills Primeiro caso em 1976 paciente 17 anos 05 casos 02 resultados subótimos Mortalidade 0 Bainha 23 F sem possibilidade recaptura do dispositivo
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6 Base estrutural nitinol Autocentráveis Recapturáveis Perfil ainda elevado
7 Vantagens Menor tempo de internação Menor impacto psicossocial Benefício estético Ausência de exposição ao bypass Ausência de exposição a hemoderivados Menor taxa de complicações Menor custo
8 O
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10 Idade média do grupo device = 9, 8 anos Idade média do grupo cirúrgico = 4,1 anos
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12 O que eles pensam
13 19 instituições (1998 / 2008) Idade média 18 anos ( 3 74 anos) CIA 5 34 mm 56 operações - 70% precoces 30% tardias ( 12 dias a 8 anos ) Mortalidade de 5,4% Mortalidade do ECHSA 0,34% Complicações : Embolização - 22 casos Trombose Tromboembolismo 04 casos AVC Erosão 05 casos Comprometimento valvar Endocardite SHUNT residual 06 casos BAVT ou arritmias permanentes
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15 A oclusão em crianças > 15 kg oferece vantagens técnicas e simplicidade ao procedimento Tratamento geralmente realizado entre 4 a 6 anos de idade
16 PARTICULARIDADES História natural marcada por um curso clínico benigno na infância 5 a 13% dos casos são sintomáticos na infância Menos de 5% necessitam cirurgia antes dos 2 anos de vida Possibilidade de variação espontânea no diâmetro do defeito septal ( defeitos < 8 mm)
17 Não há relação entre a magnitude do shunt e a ocorrência de sintomas Presença de hipertensão pulmonar em cerca de 50% dos casos Dimiuição da complascência pulmonar observada em pts com CIA Alteração primária da complascência atrial e ventricular Disfunção miocárdica primária Associação com síndrome genéticas ( 13% dos casos) Lesões cardíacas associadas ( 21% dos casos) Anormalidades extracardíacas - Prematuridade / displasia broncopulmonar - Pneumopatias
18 Baixo ganho ponderal 29% Sobrecarga de camaras direitas - 34% Quase 70% das indicações Pneumonias de repetição ( + 6 episódios ) Pré Tx hepático Prematuridade/ broncodisplasia ICC
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20 O remodelamento não teve correlação com a idade ou magnitude do shunt Não há dados que comprovem a a superioridade da oclusão percutânea realizada na infância versus adulto jovem
21 Prematuro 23 s - PN 700 gr Procedimento - 2,3 kg CIA OS 5 MM ASO DE 6 MM
22 Pode ser feito por via femoral, jugular, transhepática ou peratrial ( híbrido) Ângulo de ataque desfavorável em relação ao septo interatrial (cateter guia JR) Limitação quanto a utilização de ICE Monitorar estabilidade elétrica PRÉ e pós implante Considerar o comprimento total do septo e a dimensão total do dispositivo Medida não estirada ou stop flow
23 IDADE 4 ANOS PESO = 14,5 KG CIA = 13 MM ASO = 13 MM
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25 Período 1996 a 2002 Pts < 5 anos FU médio 18 meses Ausência de complicações maiores Taxa de oclusão de 94% Benefício em pts com baixo ganho ponderal
26 Período N = 128 pts Média idade 1,9 ( 0,3 4 a) Media peso 10,8 ( 4,3 14 kg) 70% pts baixo ganho ponderal e ou aumento camaras D Complicações maiores 5,4% 1,6% Complicações menores 9,4% 6,1%
27 Estudo multicentrico / 49pts < 15 kg ( media 13kg) FU médio 27 meses Taxa de oclusão imedita 91,8% Incidência de complicações menores - 15,4% As complicações foram relacionadas ao tamanho do defeito ( > 15mm e não ao peso da criança ) Crianças assintomáticas não devem ser abordadas
28 Estudo realizado entre lactentes ( 0,5 11 meses ) Peso = 3,8-8,3kg Indicações clássicas incluindo pacientes canditatos a TX Abordagem peratrial se <4 kg 03 Complicações menores, 01 maior Melhora sintomática em todos os pacientes
29 N = 80 pts peso < 20kg Mediana de idade 4 anos ( 1 a 12 anos) Mediana de peso 13 kg ( 5 a 20 kg) Ausência de complicações maiores 01 BAVT revertido após a retirada da prótese
30 Embolização / malposicionamento Erosão / perfuração / tamponamento Arritmias ( BAVT) AVC Endocardite Trombose / tromboembolismo
31 Incidência = 6,1% Fatores predisponentes Prótese > 18 mm Relação protese / altura >0,18
32 Provalvemente relacionada a pressão mecânica da prótese sobre o nó AV Em pacientes sem instabilidade hemodinâmica pode se conduzir clinicamente ( corticosteroides?) A DISTÂNCIA DA PROTESE ATÉ O PLANO VALVAR NÃO FOI DETERMINANTE
33 Estimado: 97 erosões em 52,000 casosreportados, ( próteses vendidas) 14 mortes Incidência: 0.19% % CIA 0.02% para FOP 40% dos casos pediátricos Oversize (50% dos casos) prótese > 18mm (82% dos casos) borda aórtica insuficiente (90% dos casos)
34 A oclusão percutânea de CIAs em crianças < 15 kg é segura e eficaz Pacientes assintomáticos ou em que a indicação cirúrgica se apoia apenas na sobrecarga de câmaras devem ser tratados em idade > 4 anos de idade O ganho ponderal pode não ser alterado com o tratamento devido a elevada frequência de comorbidades A incidência de complicações ainda é maior do que encontradas em estudos realizados em adultos ou em crianças maiores, porém ainda favoráveis quando comparados a terapia cirúrgica A cirurgia tem caráter complementar e não competitivo A modalidade terapêutica adotada em base individual levando em consideração os recursos disponíveis em cada instituição
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