Um retrato do Desemprego Jovem na Europa nos dias de hoje.

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1 Um retrato do Desemprego Jovem na Europa nos dias de hoje. O Flagelo do Desemprego Jovem na UE: características, causas e consequências.

2 Os jovens e o período de recessão económica na Europa A crise económica experienciada tem tido um forte impacto na população mais jovem, nomeadamente naquela que tenta integrar o mercado de trabalho pela primeira vez. Afecta a esta crise económica, a taxa de desemprego jovem aumentou de modo desproporcionado em relação à taxa de desemprego global 1. Os números oficiais da OCDE de 2013, indicam que a taxa global de desemprego aumentou 3,3% de 2007 para 2012, em média, na Europa, a taxa de desemprego jovem aumentou em 4,6% para o grupo dos 30 aos 34 anos, em 5,1% para o grupo dos 25 aos 29 anos, e em 7,3% para o grupo dos 20 aos 24 anos. No início de 2012, o desemprego jovem dobrava o valor do desemprego global para a área da OCDE. Contudo, as alterações em sede de desemprego jovem variam consoante o Estado-Membro em observação. De entre estes, há que destacar a Alemanha que apresenta um contra-fenómeno: o desemprego jovem no grupo dos 20 aos 34 anos diminuiu em 3,3% entre 2007 e 2012 (de 9,8% para 6,5%). Os países do sul da Europa destacam-se no pólo oposto. O pior resultado é imputável à Espanha e à Grécia, onde o desemprego jovem atingiu, respectivamente, em 2012, os 36,3% e os 40,2% e onde o grupo etário mais novo (20 aos 24 anos) usado para aferir o desemprego jovem apresentava taxas, respectivamente, de 49,1% e 55,1% (tendo subido em 34% e 31,2% entre 2007 e 2012). Também Portugal e Itália verificaram aumentos nas taxas de desemprego jovem (9,3% e 12% respectivamente), contando com uma média de cerca de um jovem adulto entre os 18 e os 35 anos desempregado. Ver quadro na página ao lado. Nota: Quadro retirado da publicação Aassve, Arnstein. Cottini, Elena. Vitali, Agnese (2013). Youth prospects in a time of economic recession, in Demographic Research, Volume 29, Article 36, pp , 12 November Cfr. Bell, L., Burtless, G., Gornick, J., and Smeeding, T. (2007), Failure to Launch: comparative Trends in the Transition to Economic Independence, in Danzinger, S. and Rouse, C.E. (eds.), The Price of independence: The Economics of Early Adulthood. New York: Russell Sage:

3 Table 1: Unemployment rates by age and welfare regime (%) (%) Continental Countries Austria Belgium Germany Luxembourg Netherlands France Southern European Countries Spain Greece Italy Portugal Liberal Countries United Kingdom Social Democratic Countries Denmark Finland Sweden Iceland Norway Central and Eastern European Countries Czech Republic Estonia Hungary Slovenia Slovakia Poland Um retrato do Desemprego Jovem na Europa, nos dias de hoje. 3

4 Com base nesta realidade, houve uma tentativa de demonstrar quais seriam os requisitos mínimos a que os jovens davam relevância para que se sentissem confiantes em deixarem de viver com os pais e formarem a sua própria família: a grande maioria apontou como os principais factores a necessidade de estabilidade laboral e a auto-suficiência económica 2. No entanto, no cenário socioeconómico actual, torna-se difícil para os jovens que experienciam maior temor de desemprego e de falta de autonomia financeira almejarem deixar a casa dos pais. Necessariamente que quanto mais tarde deixarem a casa familiar, mais tarde iniciam a sua própria família toda a transição para a vida adulta é adiada 3. No que diz respeito aos jovens continuarem a residir com os pais, estudos recentes revelam que os Estados-Membros apresentam taxas diferenciadas. Os países do Sul da Europa (onde se inclui Portugal) apresentam taxas relativas à percentagem de jovens que ainda vivem com os pais: nas idades compreendidas entre os 20 e os 24 anos, mais de 79% vivem com os seus pais; nas idades compreendidas entre 25 e os 29 anos, 50% ou mais; nas idades compreendidas entre os 30 e os 35 anos, a taxa cifra-se acima dos 20%. Table 2: Co-residence with parents by age and welfare regime (%) (%) Southern European Countries Spain Greece Italy Portugal Nota: Quadro retirado da publicação Aassve, Arnstein. Cottini, Elena. Vitali, Agnese (2013). Youth prospects in a time of economic recession, in Demographic Research, Volume 29, Article 36, pp , 12 November Cfr. Iacovou, M. (2010). Leaving home: Independence, togetherness and income. Advances in Life Course Research 15(4): doi: /j. alcr Cfr. Furstenberg Jr., F.F. (2010). On a new schedule: Transitions to adulthood and family change. The future of children 20(1): doi: /foc

5 A alteração no que diz respeito aos padrões de residência em casa dos pais antes e depois da sedimentação da crise económica não é absolutamente visível, o que parece contrariar o que a intuição poderia determinar já que o aumento do desemprego jovem nestes Estados-Membros é mais pronunciado. Uma explicação que pode ser avançada para esta realidade é que estes países sempre apresentaram valores elevados de jovens adultos que se mantinham, até mais tarde, a viver em casa dos pais. Outra razão indicada pelos estudiosos 4 prende-se com o facto de a crise económica acabar por ser um meio de empurrar os jovens para fora da casa dos seus pais assim que arranjam um emprego. Prolongar a estadia em casa dos pais é uma estratégia natural para fazer face à incerteza económica vivenciada, a par de outra que determina que os jovens se lancem no mundo à procura de emprego. Ainda assim, a crise que atingiu o seu pico em 2011 não tem um respaldo tão evidente nas estatísticas relativas ao ano de 2012 quando sabemos, por exemplo em Portugal e em Itália o desemprego jovem sofreu um aumento marcante (vide Quadro 1, acima). Pensa-se, contudo, que a realidade é mais gravosa do que é reportado pelas estatísticas, já que há jovens que mantiveram a sua autonomia residencial através do pagamento da casa individual pelos pais ou outros familiares. Ainda assim, persistindo as taxas de desemprego jovem tão elevadas, é de prever, no curto prazo, que aumente o número de jovens a voltar a residir com os pais, havendo um incremento desta taxa. As previsões da Comissão Europeia do Outono de 2013 não eram ainda animadoras. Table 3 Euro area Greece Spain Portugal Ireland Italy France Germany Souece: European Commission Autumn Forecasts 2013 Nota: Quadro retirado da publicação Vetter, Stefan (2014). Who is Europe s 2lost generation?, Deustch Bank Research, Research Briefing, European integration, p. 2, 3 February Cfr. Aassve, Arnstein. Cottini, Elena. Vitali, Agnese (2013). Youth prospects in a time of economic recession, in Demographic Research, Volume 29, Article 36, pp , 12 November Um retrato do Desemprego Jovem na Europa, nos dias de hoje. 5

6 No que diz respeito aos jovens, a União Europeia experiencia o fenómeno de contar com a designada geração perdida, que consubstancia aqueles que procuram desafortunadamente por um emprego ou permanecem a frequentar o ensino superior ou tecnológico por mais tempo do que o desejado ou que seria economicamente expectável 5. GIIPS: unemployment highest for those below 30 In% GR ES IT PT IE Total Sources: Eurostat, Deutsche Bank Research Nota: Quadro retirado da publicação Vetter, Stefan (2014). Who is Europe s 2lost generation?, Deustch Bank Research, Research Briefing, European integration, p. 4, 3 February Cfr. Vetter, Stefan (2014). Who is Europe s 2lost generation?, Deustch Bank Research, Research Briefing, European integration, p. 2, 3 February 2014.

7 Em Portugal e em Espanha, a taxa de desemprego jovem aumentou aproximadamente para o dobro relativamente à taxa da restante população. Desde os 30 anos até à reforma, a taxa de desemprego cresceu uniformemente de 10% a 15% em Espanha e de 8% a 10% em Portugal. Os grupos que enquadram o desemprego jovem dos 15 aos 24 anos registaram um aumento equivalente. Contudo, a taxa de emprego revela que para os que têm menos de 20 anos apenas diz respeito a uma pequena parcela das perdas de emprego, enquanto o emprego no grupo dos 20 aos 24 anos desceu, em Portugal, cerca de 20 pontos percentuais e, em Espanha, em 27%. Uma pequena diminuição do emprego no grupo entre os 25 e os 29 anos também está patente em ambos os Estados-Membros. Ao mesmo tempo, o emprego total neste grupo permaneceu praticamente inalterado, o que pode ser explicado por um aumento da taxa de participação por trabalhadores mais velhos. Spain: employment decreased strongest for years-olds %-point change in unemployment and employment rates since 2008:Q Unemployment rate Sources: Eurostat, Deutsche Bank Research Employment rate Um retrato do Desemprego Jovem na Europa, nos dias de hoje. 7

8 Portugal:(un)employment effects mainly con ned to below 30 %-point change in unemployment and employment rates since 2008:Q Unemployment rate Sources: Eurostat, Deutsche Bank Research Employment rate Nota: Quadro retirado da publicação Vetter, Stefan (2014). Who is Europe s 2lost generation?, Deustch Bank Research, Research Briefing, European integration, p. 4, 3 February 2014.

9 Um retrato do Desemprego Jovem na Europa, nos dias de hoje. 9

10 Desemprego Jovem O Desemprego Jovem na União Europeia é actualmente um flagelo. Perante este facto, foi minha intenção e da minha equipa, neste curto mandato de 2 meses e 1 dia no Parlamento Europeu, divulgar e promover as politícas e práticas existentes na União Europeia para combate do Desemprego jovem. Por isso divulgamos os seguintes documentos de interesse, sobretudo para os mais jovens. A sua concisão prende-se com a necessidade de captar a atenção do público -alvo, permitindo um acesso simplificado aos programas escolhidos. Joaquim Biancard Cruz Joana Rita Abreu Paulo Afonso Maria João Albernaz A redacção do presente documento não foi sujeita ao novo acordo ortográfico.

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