PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO UFBA METODOLOGIA DA PESQUISA EM DIREITO. PROFESSORES: Rodolfo Pamplona Filho e Nelson Cerqueira

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1 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO UFBA METODOLOGIA DA PESQUISA EM DIREITO PROFESSORES: Rodolfo Pamplona Filho e Nelson Cerqueira ALUNA: Christina Barbosa de Oliveira HEIDEGGER, Martin. Os fundamentos metafísicos da lógica. Indiana: Indiana University Press, Sobre a Essência da Verdade Sobre a Essência da Verdade nos auxilia a perguntar pelo sentido e evolução do conceito de verdade em Heidegger. Conduz-nos, ao mesmo tempo, a pensar as consequências da intuição do filósofo e a confrontá-lo c om outras definições de verdade. Que há de subjetivo no conceito de verdade esboçado em Ser e Tempo? Qual a novidade introduzida pelo presente texto? Pode-se dizer que aí começa uma concepção mais objetiva de verdade? Tem algum sentido falar em "subjetivo-objetivo", na discussão da verdade em Heidegger? Quais os elementos que distinguem a verdade como adequação e a verdade como desvelamento? Sendo a adequação um conceito derivado, estreito e equívoco da verdade, não é, por outro lado, a verdade como desvelamento algo muito vago e amplo demais? Qual a utilidade desta redefinição heideggeriana para a concepção de verdade nas ciências em geral? Que dizer da interpretação que o filósofo propõe do vocábulo grego alétheia? Coincide o sentido de alétheia c om o conceito.heideggeriano de verdade? É possível um confronto da concepção de verdade como desvelamento com a verdade como a compreende a analítica da linguagem? Houve uma evolução do conceito de verdade em Heidegger, depois da redação do texto em questão? Como deve ser entendida a relação entre verdade e liberdade? E a atitude do Filósofo que entrega a liberdade à verdade? Não se mostra aqui a falta de responsabilidade da liberdade diante da verdade? Não são necessárias a busca e a elaboração crítica da verdade, como queria Husserl? Não encontrou Heidegger, entretanto, o fundamento da verdade que amplia as próprias possibilidades do conceito de verdade em Husserl? Como situar a complementaridade das concepções de verdade nos dois filósofos? Basta a verdade que resulta da redução ou é preciso pensar também a verdade ligada à historicidade, o que vale dizer, à não-verdade? Qual a verdadeira relação que existe entre verdade e praxis? (pág 1 da NOTA DO TRADUTOR) (...) Um pensamento radical voltado para o real deve aspirar, primeiramente e sem rodeios, a instaurar a verdade real que hoje nos oferece medida e segurança contra a confusão da opinião e do cálculo (...). (pág.329) O senso comum tem sua própria necessidade; ele defende seu direito usando a única arma de que dispõe. Esta é o apelo à evidência" de suas pretensões e críticas. A filosofia, por sua vez, jamais pode refutar o senso comum porque este não tem ouvidos para sua linguagem.

2 Pelo contrário, ela nem deve ter a intenção de refutá-lo porque o senso comum não tem olhos para aquilo que a filosofia propõe para ser visto como essencial (pág. 329) O verdadeiro, seja uma coisa verdadeira ou uma proposição verdadeira, é aquilo que está de acordo, que concorda. Ser verdadeiro e verdade significam aqui: estar de acordo, e isto de duas maneiras: de um lado, a concordância entre uma coisa e o que dela previamente se presume, e, de outro lado, a conformidade entre o que é significado pela enunciação e a coisa. ' 'Este duplo caráter da concordância traz à luz a definição tradicional da essência da verdade: Veritas est adaequatio rei et intellectus. Isto pode significar: Verdade é a adequação da coisa com o conhecimento. Mas pode se entender também assim: Verdade é a adequação do conhecimento com a coisa.(pág.331) 2. A possibilidade intrínseca da concordância Falamos da concordância em diversos sentidos. Dizemos, por exemplo, em presença de duas moedas de cinco marcos postas sobre a mesa: há concordância entre elas. Elas estão em concordância pela identidade de seu aspecto. Por isso, elas têm este aspecto em comum e, sob este ponto de vista, são iguais. Falamos ainda em concordância quando dizemos, por exemplo, de uma das moedas: esta moeda é redonda. Aqui a enunciação está em concordância com a coisa. A relação, neste caso, não se estabelece de uma coisa a outra, mas entre uma enunciação e uma coisa (pág.333) (...) 4. A essência da liberdade Entretanto, a indicação de uma relação essencial entre a verdade como conformidade e a liberdade sacode estes preconceitos, suposto evidentemente que estejamos dispostos para a transformação do pensamento. A reflexão sobre o laço essencial entre a verdade e a liberdade nos leva a perseguir o problema da essência do homem, dentro de uma perspectiva que nos garantirá a experiência de um fundamento original o culto do homem (do ser-aí) e isto de tal maneira que esta reflexão nos transporta primeiramente para o âmbito onde a essência da verdade se desdobra originariamente. (pág.335) Deixar-ser o ente a saber, como ente que ele é significa entregar-se ao aberto e à sua abertura, na qual todo ente entra e permanece, e que cada ente traz, por assim dizer, consigo. Este aberto foi concebido pelo pensamento ocidental, desde o seu começo, como tà aléthea, o desvelado. Se traduzimos a palavra alétheia por "desvelamento", em lugar de "verdade", esta tradução não é somente mais "literal", mas ela compreende a indicação de repensar mais originalmente a noção corrente de verdade como conformidade da enunciação, no sentido, ainda incompreendido, do caráter de ser desvelado e do desvelamento do ente. (...) a liberdade é o abandono ao desvelamento do ente como tal. O caráter de ser desvelado do ente se encontra preservado pelo abandono ek-sistente; graças a este abandono, a abertura do aberto, isto é, a "presença" (o " a í " ), é o que é. No ser-aí se conserva para o homem o fundamento essencial, longamente não fundado, que lhe permite ek-sistir. "Existência" não significa aqui existentia no sentido do acontecer da pura "subsistência" de um ente não humano. " Existência", porém, também não significa o esforço existencial, por exemplo, moral, do h o m em preocupado com sua identidade, baseada na constituição psicofísica. (pág.336) A liberdade assim compreendida, como deixar-ser do ente, realiza e efetua a essência da verdade sob a forma do desvelamento do ente. A verdade não é uma característica de uma proposição conforme, enunciada por um sujeito relativamente a um objeto e que então 2

3 "vale" não se sabe em que âmbito; a verdade é o desvelamento do ente graças ao qual se realiza uma abertura. (pág.337) A liberdade enquanto deixar-ser do ente é em si mesma uma relação re-solvida, uma relação que não está fechada sobre si mesma. Todo comportamento se funda sobre e relação e dela recebe a indicação que o refere ao ente e a seu desvelamento. Entretanto esta relação com a dissimulação se esconde a si mesma nesta relação enquanto da primazia a um esquecimento do mistério e nele desaparece. Ainda que o homem se relacione constantemente com o ente, limita-se, contudo, habitualmente, a este ou àquele ente seu caráter revelado. (pág.339) A errância é a antiessência fundamenta! que se opõe à essência da verdade. (...) A errância é o cenário e o fundamento do erro. O erro não é uma falta ocasional, mas o império desta história onde se entrelaçam, confundidas, todas as modalidades do errar. (pág.341) O ensaio aqui apresentado conduz a questão da verdade p a r a além dos limites tradicionais da concepção comum e auxilia a reflexão a se perguntar se a questão da essência da verdade não deve ser. ao mesmo tempo e primeiramente, a questão da verdade da essência. Porém, sob o conceito de "essência" a filosofia pensa o ser. A redução da possibilidade interna da conformidade de uma enunciação à liberdade ek-sistente do deixar-ser reconhecido como seu "fundamento" e ao mesmo tempo, o aceno para situarmos o começo essencial deste fundamento na dissimulação e errância apontam para o fato de que a essência da verdade não é absolutamente a "generalidade" vazia de uma universalidade "abstrata", mas, pelo contrário, o único dissimulado da única história do desvelamento do "sentido" daquilo que designamos ser e que. já há muito tempo, costumamos considerar como o ente em sua totalidade. (pág ). A questão da essência da verdade se origina da questão da verdade da essência. Aquela questão entende essência, primeiramente, no sentido de qüididade (quidditas) ou de realidade (realilas) e entende a verdade como uma característica do conhecimento. A questão da verdade da essência entende essência em sentido verbal e pensa, nesta palavra, ainda permanecendo no âmbito da representação metafísica, o ser (Seyn) como a diferença que impera entre ser e ente. Verdade significa o velar iluminador enquanto traço essencial do ser (Seyn). A questão da essência da verdade encontra sua resposta na proposição: a essência da verdade é a verdade da essência.(pág.343) O que é Metafísica Que é Metafísica?, de Heidegger, é um texto de grande penetração e oportunidade. Os amplos horizontes que descerra garantem contribuição segura para o despertar da verdadeira consciência crítica. Com rara felicidade o filósofo desenvolve neste texto o horizonte metafísico em.que o cientista antecipa a visão da totalidade e clarifica as condições de sua própria existência de pesquisador. À luz da transcendência exercida no comportamento concreto destacam-se as possibilidades e os limites da pesquisa cientifica, do cálculo e da técnica, e prepara-se um novo pensamento. Dele Heidegger nos fala insistentemente como de uma terra onde o homem reencontra suas raízes. (...)3. Elementos Característicos Heidegger toma como ponto de partida para a preleção uma situação concreta: a reunião de pesquisadores, professores e estudantes. Realiza uma analítica da existência científica e a partir dela procura responder o que é metafísica. Não define a metafísica. Um problema que 3

4 emerge do próprio comportamento do homem de ciência é examinado. A questão do nada como questão metafísica envolve toda metafísica e a existência global daqueles que interrogam. Assim é possível responder à pergunta pela metafísica aprofundando uma questão metafísica. (pág da NOTA DO TRADUTOR) (...) Por isso Heidegger não permanece aqui na analítica existencial. Até a maneira como ela é realizada já vem marcada pela finalidade a que se dirige: o problema do ser, que em sua radicalidade é precisamente a revelação da condição transcendental do homem. Mas no texto que estudamos o ser é buscado a partir do nada. O posfácio dirá que este é o véu do ser. A questão do nada é a que foi desencadeada a partir da pesquisa científica. Esta direção ontológica de toda a fenomenologia heideggeriana é que a distingue da orientação puramente antropológica de Max Scheler ou da orientação lógico-gnosiológica de Edmund Husserl.(...) A marcha da preleção mostra como toda problemática metafísica deve ser colocada a partir do homem, ainda que nele não deva parar. É o que separa radicalmente Heidegger de Husserl. Este transformara a ontologia em fenomenologia. Aquele, sem voltar atrás de Husserl, procura antes radicalizar a fenomenologia para recolocar o problema da ontologia. E a radicalização da fenomenologia é a radicalização da subjetividade. E a partir desta ele recoloca o problema da ontologia. Heidegger, portanto, não rejeita as conquistas do pensamento moderno. Leva-o às suas últimas conseqüências e, mediante a radicalização, o supera para instaurar uma ontologia que aproveita as conquistas do pensamento moderno e supera, assim, também a ontologia clássica (pág. 227 da NOTA DO TRADUTOR) (...) toda questão metafísica abarca sempre a totalidade da problemática metafísica. Ela é a própria totalidade. De outro, toda questão metafísica somente pode ser formulada de tal modo que aquele que interroga, enquanto tal, esteja implicado na questão, isto é, seja problematizado. Daí tomamos a indicação seguinte: a interrogação metafísica deve desenvolver-se na totalidade e na situação fundamental da existência que interroga. (pág. 233) (...) Os domínios das ciências distam muito entre si. Radicalmente diversa é a maneira de tratarem seus objetos. Esta dispersa multiplicidade de disciplinas é hoje ainda apenas mantida numa unidade pela organização técnica de universidades e faculdades e conserva um significado pela fixação das finalidades práticas das especialidades. Em contraste, o enraizamento das ciências, em seu fundamento essencial, desapareceu completamente. (pág.233) Aquilo para onde se dirige a referência ao mundo é o próprio ente e nada mais. Aquilo de onde todo o comportamento recebe sua orientação é o próprio ente e além dele nada. (...) O nada é justamente rejeitado pela ciência e abandonado como o elemento nadificante. (...) a ciência nada quer saber do nada. Esta é, afinal, a rigorosa concepção científica do nada. Dele sabemos, enquanto dele, do nada, nada queremos saber. (pág.234) (...) Pois o nada é a negação da totalidade do ente, o absolutamente não-ente. Como tal procedimento subsumimos o nada sob a determinação mais alta do negativo e, assim, do negado. A negação é, entretanto, conforme a doutrina dominante e inata da lógica, um ato específico do entendimento. (p.235) O nada se revela na angústia mas não enquanto ente. Tampouco nos é dado como objeto. A angústia não é uma apreensão do nada. Entretanto, o nada se torna manifesto por ela e nela, 4

5 ainda que não da maneira como se o nada se mostrasse separado, "ao lado" do ente, em sua totalidade, o qual caiu na estranheza. Muito antes, e isto já o dissemos: na angústia deparamos com o nada juntamente com o ente em sua totalidade. (pág. 238) O nadificador do nada não é um episodio casual, mas, como remissão que rejeita em sua totalidade, remetendo ao ente em sua totalidade em fuga tal é o modo de o nada assediar, na angústia, o ser-aí -, é a essência do nada: a nadificação. Ela não é nem uma destruição do ente, nem se origina de uma negação. A nadificação também não se deixa compensar com a destruição e a negação. O próprio nada nadifica. (pág.239) Com isto obtivemos a resposta à questão do nada. O nada não é nem um objeto nem um ente. O nada não acontece nem para si mesmo nem ao lado do ente ao qual, por assim dizer, aderiria, O nada é a possibilidade da revelação do ente enquanto tal para o ser-aí humano. O nada não é um conceito oposto ao ente, mas pertence originariamente à essência mesma (do ser). No ser do ente acontece o nadificar do nada. (pág.239) Metafísica é o perguntar além do ente para recuperá-lo, enquanto tal e em sua totalidade, para a compreensão. (...) Ente é a figura que se forma a si mesma, que enquanto tal se apresenta como imagem, origem, justificação e limites desta concepção de ser são tão pouco discutimos como é o próprio nada. (pág.241) O ser-aí humano somente pode entrar em relação com o ente se se suspende dentro do nada. O ultrapassar o ente acontece na essência do ser-aí. Este ultrapassar, porém, é a própria metafísica. Nisto reside o fato de que a metafísica pertence à natureza do homem.[...] A metafísica é o acontecimento essencial do âmbito do ser-aí. (pág.242) Mas a metafísica não responde, em nenhum lugar, à questão da verdade do ser, porque nem a suscita como questão. Ela não problematiza por que é que somente pensa o ser enquanto representa o ente enquanto ente. Ela visa ao ente em sua totalidade e fala do ser. Ela nomeia o ser e tem em mira o ente enquanto ente. (...) (pág. 255) O Fim da Filosofia e a Tarefa do Pensamento Filosofia é Metafísica. (...) A Metafísica pensa o ente enquanto ente ao modo da representação fundadora. (...) Fundamento é aquilo de onde o ente como tal, em seu tornar-se, passar e permanecer, é aquilo que é como é, enquanto cognoscível, manipulável e transformável. (pág.4) (...) quando falamos do fim da Filosofia queremos significar o acabamento da Metafísica. (...) Fim é, como acabamentos, a concentração nas possibilidades supremas. (...) Esta ciência corresponde a determinação do homem como ser ligado à práxis na sociedade. Pois ela é a teoria que permite o controle de todo planejamento possível e de toda organização do trabalho humano. A cibernética transforma a linguagem num meio de troca de mensagens. As artes tornam-se instrumentos controlados e controladores da informação. (...) A verdade científica é identificada com a eficiência destes efeitos. (...) O fim da Filosofia revela-se como o triunfo do equipamento controlável de um mundo técnico-científico e da ordem social que lhe corresponde. Fim da Filosofia quer dizer: começo da civilização mundial fundada no pensamento ocidental-europeu. (pág.5-6) 5

6 O pensamento preparador em questão não quer nem pode predizer um futuro. Procura apenas ditar para o presente algo que há muito, exatamente no começo da Filosofia, já que lhe foi dito, e que, entretanto, não foi propriamente pensado. (...) Apenas o movimento do pensamento, o método, é a questão mesma. O chamado à questão mesma exige o método adequado da Filosofia. (...) A questão da Filosofia como metafísica é o ser do ente, sua presença, na forma da substancialidade e subjetividade. (pág.6-7) Toda a Metafísica, inclusive sua contrapartida, o positivismo, fala a linguagem de Platão. A palavra fundamental de seu pensamento, isto é, exposição do ser do ente, é eldos, Idea: a aparência na qual se mostra o ente como tal. A aparência, porém, é um modo de presença. (pág.8) O que o desvelamento, antes de qualquer outra coisa, garante, é o caminho no qual o pensamento persegue a este único e para o qual se abre: (...) o fato de que o presentar se presenta. A clareira garante, antes de tudo, a possibilidade do caminho em direção da presença e possibilita a ela mesma o presentar-se. (pág.9). 6

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