EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 14ª VARA DE TRABALHO DE CURITIBA-PR

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1 EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DA 14ª VARA DE TRABALHO DE CURITIBA-PR RT N.º CNJ: ACTAS S.A., pessoa jurídica de Direito Privado, na forma de sociedade anônima de capital fechado, inscrita no CNPJ/MF sob n.º /001-10, com sede na Rua Mariano torres nº 729, 11º andar, conjunto 1001, Centro, Curitiba - PR, por seus procuradores (mandato incluso), com escritório profissional na Rua Pasteur nº 463, cj. 904, Batel, CEP , Curitiba-Pr, onde recebem avisos e intimações, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no art. 847 da CLT, apresentar CONTESTAÇÃO à Reclamatória Trabalhista que lhe move Márcia Regina Micheviz Apolo, já qualificada nos autos em epígrafe, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.

2 I PRELIMINARMENTE 1. APLICAÇÃO DA SÚMULA 330 DO COLENDO TST O Reclamante teve sua rescisão de contrato de trabalho homologada pelo sindicato de sua categoria profissional sem qualquer ressalva, conforme se infere do Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho incluso. Logo, resta impossibilitado de pleitear em juízo as parcelas nele constantes, conforme prevê a Súmula 330 do Colendo TST que assim dispõe: Súmula 330 Quitação Validade A quitação passada pelo empregado, com assistência de entidade sindical de sua categoria, ao empregador, com observância dos requisitos exigidos nos parágrafos do art. 477 da CLT, tem eficácia liberatória em relação às parcelas expressamente consignadas no recibo, salvo se oposta ressalva expressa e especificada ao valor dado à parcela ou parcelas impugnadas. (...) Redação alterada pela Resolução n. 108, DJU de , e mantida pela Resolução n. 121, DJU de 19, 20 e ). Assim REQUER, respeitosamente a Primeira Reclamada, que a Súmula 330 do Colendo TST seja aplicada em relação a todas as verbas homologadas anteriormente pelo Sindicato da Categoria, inclusive no que tange aos respectivos reflexos pleiteados, comprovando, inclusive, e aplicabilidade da CCT do Sindicato homologador.

3 II MÉRITO 1 - CONTRATO DE TRABALHO ATIVIDADE EXERCIDA A Reclamante foi admitida exclusivamente pela Primeira Reclamada, em 20/10/2011, para trabalhar na função de Auxiliar de Mesa de Operações, passando a Assistente de Mesa de Operações em 01/11/2012, cargo este que exerceu até a extinção do contrato do trabalho que se deu em 18/07/2013, conforme se infere do TRCT e Ficha de Atualizações da CTPS em anexo. Como última remuneração percebeu o salário de R$ 1.608,25. Desta forma, impugnam-se todas as alegações da Reclamante, eis que não correspondem a realidade fática havida, em especial, a data de 17/08/2013, e a suposta função de Analista de Crédito. Ressalta-se que as atividades diárias da Reclamante como Assistente consistiam resumidamente em auxilio na análise de títulos e documentos de crédito das operações realizadas, o registro de informações de negociações e em prestar informações à coordenação de situações a serem solucionadas, conforme descrição de atividades no PPP anexo a inicial. Já como auxiliar, esta auxiliava a Assistente em tais tarefas. Com efeito, a Primeira Reclamada não realiza empréstimos, tampouco fazia ou faz análise de crédito. Na verdade, como Consultora a primeira Reclamada realiza a análise de títulos e documentos de créditos, selecionando os referidos e estabelecendo limites para que os Fundos de Investimento os

4 adquiram. Tal análise é feita por um Comitê, composto pela diretoria, setor de cadastro e comercial em conjunto. Estabelecidos os limites e selecionados os títulos de crédito, estes são registrados no sistema e não podem ser alterados pelos auxiliares e assistentes de mesa de Operações, que apenas verificam a possibilidade dos clientes operarem dentro dos parâmetros estipulados pelo Comitê. Portanto, a Reclamante jamais realizou o controle de empréstimos para empresas clientes da primeira Reclamada, tampouco envolveu os capitais financeiros da Segunda Reclamada. Assim, durante o pacto contratual a obreira jamais exerceu a função de Analista de Crédito, eis que tal função sequer existe no quadro de funções da Primeira Reclamada. Por sua vez, as análises de restrições eram e ainda são realizadas pelos diretores financeiros e não realizadas da forma como aduz a Reclamante, nem mesmo por ela. As afirmações da primeira Reclamada podem ser facilmente confirmadas pelos regulamentos em anexo e será demonstrada na instrução processual. De qualquer forma, cumpre esclarecer que é ônus da Reclamante comprovar suas alegações, conforme os artigos 818 da CLT, bem como 333, I do CPC, do qual não se desincumbiu.

5 Pelo exposto, deve ser julgado improcedente o pedido de retificação da CTPS pelas Reclamadas e seus pedidos acessórios, nada sendo devido por esta Reclamada. 2 VÍNCULO EMPREGATÍCIO Aduz a Reclamante que manteve contrato formalmente firmado com a Primeira Reclamada, contudo as atividades desempenhadas se inserem na atividade fim e preponderante do Segundo Reclamado. Afirma que a Reclamante realizava controle de empréstimos para empresas clientes da primeira Reclamada, bem como que era responsável pela análise de crédito e restrições, identificação de limites disponíveis e aprovação de créditos para os contratantes. Aduz que os capitais financeiros envolvidos nas negociações eram do Banco Reclamado. Neste diapasão, alega que se mostra ilegal a suposta intermediação de mão de obra, por ser a Primeira Reclamada mera interlocutora, dotada pela intenção de típica precarização de normas e condições inerentes ao contrato de trabalho. Desta forma, pugna pela nulidade do contrato de trabalho firmado pela primeira Reclamada, sendo reconhecido o vínculo de emprego supostamente havido com o Segundo Reclamado e, consequentemente, a condenação do Segundo Reclamado da anotação da CTPS da obreira, observados o período trabalhado, as funções e salários exercidos, sob pena de aplicação de multa diária.

6 Contudo, totalmente falaciosas as alegações da Reclamante, devendo ser julgadas totalmente improcedentes. Desta feita, impugnam-se expressamente todas as aduções acima transcritas e as demais contidas na inicial. Cumpre salientar que a obreira não faz jus ao vínculo empregatício pretendido, uma vez que jamais laborou com onerosidade, pessoalidade, habitualidade e subordinação com o Segundo Reclamado. A obreira sequer laborou nas dependências do Segundo Reclamado. A obreira sempre laborou de forma exclusiva para a ora contestante e em suas dependências, conforme comprovam o contrato de trabalho, bem como os cartões pontos anexos. Vale destacar que a relação jurídica entre as Reclamadas se dá exclusivamente na prestação de serviços ao ORION FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MULTISETORIAL LP, ou seja, é meramente comercial. Enquanto o Segundo Reclamado dedica-se a função de Administrador do referido Fundo de Investimento, a Primeira Reclamada é Consultora, prestando de serviços de análise e seleção de direitos de crédito, guarda de documentos e cobrança judicial e extrajudicial. Tais afirmações podem ser facilmente verificadas através do Regulamente acostado a presente peça, especialmente, nos incisos II, XII e XIII, do artigo e parágrafo primeiro, que ora se transcrevem: (...)Artigo 1º: O ORION FUNDO DE INVESTIMENTO EM DIREITOS CREDITÓRIOS MULTISSETORIAL LP é um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios constituído sob a forma de condomínio

7 fechado, com prazo indeterminado de duração, regido pelo presente Regulamento e pelas disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis. Parágrafo 1º: Para o efeito do disposto no presente Regulamento e nas disposições legais e regulamentares que lhe são aplicáveis, na sua forma singular ou plural, considera-se: (...) II - ADMINISTRADORA: é o BANCO PETRA S.A, instituição financeira com sede em Curitiba, Estado do Paraná, na Rua Pasteur, 463, 11º andar, CEP , inscrita no CNPJ sob o nº / , sociedade devidamente autorizada pela CVM para o exercício profissional de administração de fundos de investimento e gestão de carteiras; (...) XII Contrato de Consultoria Especializada significa o Contrato de Prestação de Serviços de Análise e Seleção e Cobrança de Direitos Creditórios e Outras Avenças celebrado entre o FUNDO e a CONSULTORA; XIII CONSULTORA: é a ACTAS S/A, com sede na Rua Mariano Torres, 729, 11º andar, Centro, Cidade de Curitiba, Estado do Paraná e inscrita no CNPJ/MF sob o nº / , contratada para prestar serviços de análise e seleção de Direitos de Crédito e cobrança judicial e extrajudicial para o FUNDO, nos termos do Contrato de Consultoria Especializada.(...) (Destaca-se) Além disso, vale ressaltar que as Reclamadas não praticam a mesma atividade econômica, vez que a Primeira Reclamada tem como atividade prestação de serviços de consultoria especializada, conforme dispostos no capítulo IX e X do Regulamento do ORION anexo a presente peça.

8 Já o Segundo Reclamado, tem como atividade a administração de fundos de investimento, incumbindo a ele, no Fundo Orion, as tarefas indicadas no capítulo VIII do Regulamento anexo. Desta forma, por óbvio que as Reclamadas não exercem as mesmas atividades fim e, consequentemente, a Reclamante nunca realizou a atividade fim do Segundo Reclamado. Denota-se que a relação jurídica em comento não se trata sequer de terceirização licita ou ilícita. Notório que as Reclamadas apenas prestavam serviços ao mesmo Fundo de Investimento, sem qualquer relação jurídica entre seus empregados, razão pela qual não há que se falar em intermediação lícita ou ilícita de mão de obra, tampouco em precarização das normas e condições do contrato de trabalho, muito menos em sua nulidade. Como já dito no tópico anterior, a obreira não realizava qualquer controle de empréstimos para empresas clientes da primeira Reclamada, tampouco era responsável pela análise de restrições e aprovação de crédito para os contratantes. Pelo exposto, pugna este Reclamado pela improcedência dos pedidos de vínculo empregatício, de nulidade do contrato de trabalho com a Primeira Reclamada, bem como de anotação da CTPS e seus acessórios. 3 - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA E SOLIDÁRIA Requer a Reclamante, tendo em vista o quadro descrito no tópico 3 da inicial, o reconhecimento da responsabilidade solidária das Reclamadas em relação a valores a serem apurados na presente Reclamatória.

9 Em caráter sucessivo, caso não haja reconhecimento do vínculo requer seja reconhecida a responsabilidade subsidiária deste em relação a supostos haveres decorrentes da presente ação, nos termos da súmula 331, IV do TST. Contudo, não merece prosperar a tese da obreira, devendo ser julgada improcedente. Impugna-se, portanto, os pedidos e alegações acima descritos. Argumenta-se que, no Direito do Trabalho, a responsabilidade solidária somente poderá ser vislumbrada frente às seguintes hipóteses: a) quando se tratar de empresas pertencentes a um grupo econômico; b) quando da ocorrência de falência da empresa de trabalho temporário, ocasião em que suas tomadoras tornar-se-ão a ela solidárias; c) em face do empregador formal, em caso de intermediação irregular de mão-de-obra com tomadores em geral. Acrescenta-se ainda, que a responsabilidade solidária deve decorrer de lei ou manifestação expressa das partes, não podendo ser presumida, cosoante o exposto no artigo 265 do Código Civil Brasileiro. Quando se trata de relação de emprego, além da solidariedade, pode ocorrer a responsabilidade subsidiária, cuja aplicação se limita às seguintes hipóteses, a saber: a) ao tomador dos serviços na terceirização lícita; b) à empresa cliente, havendo inadimplemento por parte da empresa de trabalho temporário; c) ao empreiteiro principal, no contrato de subempreitada; d) ao dono da obra, na empreitada e na subempreitada, se a obra ou serviço contratado estiver inserido no contexto regular de sua dinâmica empresarial. Deve ser observada ainda, os parâmetros expostos na Súmula 331 do C. TST, principalmente seus incisos III e IV.

10 No caso em tela, como dito no item anterior, a relação jurídica das Reclamadas é meramente comercial, sendo que ambas prestam serviços para o Orion Fundo de Investimento. Outrossim, vale ressaltar que as Reclamadas não praticam as mesma atividade econômica e, portanto, a mesma atividade fim. Como se não bastassem as considerações acima, convém esclarecer que as Reclamadas não compõem grupo econômico, uma vez que não existe ligação entre as empresas, muito menos interferência administrativa ou gerencial entre elas, destacando-se que cada qual atua de forma totalmente independente e não possuem empregados ou dirigentes comuns. Na verdade, cada uma das Reclamadas possui total autonomia, CNPJ distintos, atividades diferentes e empregados não comuns. Logo, resta evidente a impossibilidade de deferimento dos pedidos de responsabilidade subsidiária e solidária, pois conforme retro asseverado, a relação entre ambas não possui os pressupostos legais que identificam a pretensa relação, ou que permitam a responsabilização pretendida. Assim, não restam configurados os requisitos do artigo 2º, 2º da CLT, sendo tal fato facilmente constatado através das atas de assembleia das Reclamadas, não se justificando que sejam estas trazidas ao polo passivo da presente demanda, haja vista que tal procedimento apenas tumultua o processo. Vale esclarecer, também, que o Segundo Reclamado jamais foi tomador de serviços da Reclamante, tampouco a Reclamante laborou na sede do Segundo Reclamado.

11 Neste passo, não há que se falar e intermediação de mão de obra lícita, tampouco ilícita. Portanto, evidente que a obreira era única e exclusivamente empregada da primeira Reclamada. Nota-se que a própria Reclamante confessa, na inicial, ter sido contratado exclusivamente pela Primeira Reclamada, para exercer a função de Assistente de Mesas de Operações. Como se observa, na há relação pretensa entre as Reclamadas, portanto, indevida qualquer forma de assunção de responsabilidade pela Segunda Ré, tanto solidária como subsidiária, sendo inaplicável a súmula 331 do Colendo TST, até porque, conforme anteriormente afirmado, a Reclamante jamais prestou serviços em favor do Segundo Reclamado, ou sequer em sua Sede. Corroborando com a tese das Reclamadas, a posicionamento majoritário da jurisprudência: AUSÊNCIA DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E SUBSIDIÁRIA. FACTORING. INEXISTÊNCIA DE GRUPO ECONÔMICO OU DE TERCEIRIZAÇÃO DE SERVIÇOS. Nos termos do 2º do artigo 2º da CLT, somente haverá responsabilidade solidária para os efeitos da relação de emprego quando uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas personalidade jurídica própria, estiver sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica. É comercial a relação havida entre empresas nos termos de contrato de factoring. A responsabilidade solidária não se presume; decorre da Lei ou da vontade das partes, não sendo cabível

12 considerá-la fora dessas situações. Inteligência do disposto no art. 265 do atual Código Civil. Ausência de prova da terceirização de serviços e consequente ausência de responsabilidade das empresas de fomento mercantil. Inaplicabilidade da Súmula nº 331 do tst. (TRT 04ª R.; RO ; Quarta Turma; Rel. Des. Ricardo Luiz Tavares Gehling; DEJTRS 16/05/2013; Pág. 5) CLT, art. 2 CC, art. 265 Súm. nº 331 do TST (Destaca-se) Em razão do exposto, requer-se a improcedência do pedido de declaração de responsabilidade solidária e subsidiária das Reclamadas, com a consequente exclusão da lide do Segundo Reclamado. 4 DIFERENÇAS SALARIAIS INDEVIDAS Requer a Reclamante a condenação das Reclamadas ao pagamento das vantagens decorrentes da categoria dos bancários. Assim, pugna que além da jornada diferenciada, faz jus ao recebimento de adicional por tempo de serviço, auxílio cesta alimentação, abonos salariais, gratificação semestral, participação nos lucros e resultados- PLR, verbas estas que restam, desde já, expressamente impugnadas. Requer, ainda, os reajustes salariais e antecipações legais concedidos aos bancários, bem com integração no salário das referidas para todos os fins, verbas estas que, igualmente, impugna-se. Ainda, pugna pela realização de perícia contábil a fim de auferir os alegados reajustes.

13 Contudo, não assiste razão à obreira, conforme se demonstrará. Como se sabe, o artigo 511, 2 da CLT determina que o enquadramento sindical da Reclamante deve estar ligado diretamente a atividade preponderante do empregador. No caso em tela, cumpre ressaltar que a obreira não pertence à categoria dos bancários, tampouco exerceu a função analista de crédito. Ressalta-se que a obreira foi contratada exclusivamente pela Primeira Reclamada, empresa que tem como atividade fim a consultoria especializada, conforme se infere nos documentos em anexo. Portanto, não se trata de instituição bancária, tampouco financeira, sendo indevido o enquadramento da obreira como bancária. Outrossim, o Segundo Reclamado sequer foi empregador da Reclamante, conforme já explanados nos tópicos anteriores e, somente por argumentar, sem qualquer concessão, mesmo que o fosse, vale destacar que o Segundo Reclamado igualmente não se enquadra no conceito tradicional de Instituição bancária ou financeira, uma vez que sua atividade preponderante esta ligada a administração de Fundos de Investimento. Logo, a Reclamante não tem direito de haver das Reclamadas vantagens previstas em Instrumentos Coletivos diversos, como pretende na presente ação, uma vez que fundamenta pedidos em Convenções Coletivas de Trabalho equivocadas acostadas junto a inicial.

14 Desde já, resta expressamente impugnadas suas alegações e pedidos, eis que, como visto, fundamentado sob a égide de convenção coletiva diversa, inapropriada em qualquer circunstância. Impugnam-se, igualmente, todas as alegações obreiras, eis que improcedem. Assim, indevidos os percentuais de reajustes salariais e demais vantagens pretendidas, bem como os pedidos acessórios. Revela-se desnecessária, igualmente, a realização de perícia contábil. Portanto, deve ser julgado improcedente os pedidos principais e sucessivos, inclusive o pedido referente a carga horária reduzida dos bancários e o Reconhecimento da condição de bancário e de instituição financeira. Ainda, requer seja declarado por este Meritíssimo Juízo que a Norma Convencional aplicável é a do Sindicato dos Trabalhadores Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações, Pesquisas e Prestadoras de Serviço no Paraná, cujo operou a homologação do contrato de trabalho da Reclamante, conforme se infere do TRCT acostado por esta Reclamada. 5 ENQUADRAMENTO SINDICAL PEDIDO SUCESSIVO Requer a Reclamante, caso não seja reconhecido o vínculo empregatício diretamente com o Segundo Reclamado, seja reconhecido o enquadramento como empresa do ramo financeiro, dado a atividade econômica explorada pelo Segundo Reclamado. Pugna, assim, pela condenação das Reclamadas ao pagamento das seguintes verbas: 1) Diferenças salariais, mês a mês, com reflexos em horas extras pagas e postuladas com estas em RSR s e com estes em férias, gratificações de férias, gratificação natalina, aviso prévio indenizado e depósitos

15 relativos ao FGTS; 2) anuênio, com integração ao salário e reflexos em horas extras postuladas em RSR s e com estes em férias, gratificações de férias, gratificação natalina, aviso prévio indenizado e depósitos relativos ao FGTS; 3) diferenças de auxílio-refeição, mês a mês: 4) auxílio-alimentação, mês a mês e décima-terceira cesta alimentação; 5) PLR; 6) horas extras excedentes da (6ª) diária e da trigésima (30ª) semanal, devidamente acrescidas do adicional de cinqüenta por cento (50%) sobre o valor da hora normal, para aquelas laboradas de Segunda a Sexta e de cem por cento (100%) para aquelas laboradas aos Sábados e em feriados, observado o divisor de cento e cinqüenta (150), com reflexos em RSR s e com estes em férias, gratificações de férias, gratificação natalina, aviso prévio indenizado e depósitos relativos ao FGTS. Contudo, não merecem prosperar as alegações e pedidos da obreira, restando impugnadas as verbas requeridas (item I a VI de fls.5), bem como o enquadramento pleiteado. Como já dito no tópico anterior, o enquadramento sindical se dá pela atividade preponderante da empregadora. In casu, a atividade preponderante desta Reclamada não é financeira e sim de consultoria especializada, conforme já dito no tópico anterior. Desta forma, não há que se falar no pagamento das verbas pretendidas e consectários. Ressalta-se novamente, que a obreira jamais foi empregada do Segundo Reclamado e não sendo este empregador, tampouco Instituição Financeira no conceito tradicional, conforme dito no tópico anterior, não há amparo legal para pretensão da Reclamante.

16 Assim, pugna pelo indeferimento dos pedidos principais e sucessivos contidos no presente tópico, bem como seus pedidos reflexos e acessórios. 6 JORNADA DE TRABALHO Aduz o Reclamante que laborou ao longo de toda contratualidade, de segunda a sexta feira, sob jornada de trabalho em média das 8h00 às 17h48, com direito a 45 minutos e intervalo. Afirma que quando substituiu a Gerente Samanta, laborou das 7h30 as 18h30. Ressalta que jamais recebeu horas extras. Desta forma, requer a condenação dos reclamados ao pagamento de horas extras excedentes da 6ª diária e 30ª semanal, reflexos adicionais e integrações e, sucessivamente, caso não seja reconhecido o pedido de vínculo empregatício, requer sejam as Reclamadas condenadas ao pagamento das horas extras excedentes da 8ª diária e 44ª semanal, acrescidas de reflexos, integrações e adicionais. No entanto, não assiste razão à Reclamante, restando impugnadas, as alegações acima descritas, em especial, a jornada das 8h00 às 17h48 e das 7h30 às 18h30, a substituição aduzida, o vínculo empregatício com o Segundo Reclamado. Inicialmente, vale ressaltar que a obreira foi exclusivamente empregada da primeira Reclamada, que por não se tratar de Instituição financeira ou bancária, conforme aduzido nos tópicos anteriores, não faz jus a redução da carga horária dos bancários e equiparados.

17 E mesmo que fosse empregada do Segundo Reclamado, o que se admite apenas por argumentar, sem qualquer concessão, indevida ainda seria a condenação, conforme já explanado nos itens anteriores. Portanto, indevido o pagamento das horas extras excedentes a 6ª hora diárias e 30ª semanal, por total falta de amparo legal. Posto isso, conforme se infere do contrato de trabalho em anexo, a Reclamante foi contratada para trabalhar de segunda a sexta-feira das 08h00 às 17h48min, com a jornada semanal de 44ª horas e intervalo de uma hora para almoço. Desta forma, tendo em vista que o horário contratual previa o labor de 8h48min diários, sem labor aos sábados, se revelam indevidas as horas excedentes da 8ª diária. Igualmente, não tendo a Reclamante em momento algum extrapolado a 44ª hora semanal, restam indevidas as horas extras neste módulo. Com efeito, toda jornada cumprida pela Reclamante se encontra prevista de forma fidedigna nos cartões pontos em anexo, com exceção do intervalo em determinados dias, quando esta batia o cartão ponto e remanescia usufruindo o intervalo. Neste passo, ressalta-se que como confessou a obreira, esta não fazia horas extras, contudo, se eventualmente as cumpriu, estas foram pagas oportunamente, conforme pode se constatar nos cartões pontos e nos holerites anexos.

18 De qualquer forma, vale salientar que à obreira firmou com a Reclamada, acordo de compensação para excluir os sábados dos dias de trabalho, o qual é plenamente válido e benéfico ao trabalhador, na medida em que proporciona um maior tempo de descanso contínuo. Neste sentido a jurisprudência já sedimentou seu entendimento, vejamos: COMPENSAÇÃO DE JORNADA. ACORDO INDIVIDUAL. VALIDADE. Nos termos da Súmula nº 85, I, do TST, a compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. Havendo comprovadamente nos autos ajuste individual válido de compensação de horas, não há que se falar em pagamento extraordinário das horas destinadas à compensação. (TRT 03ª R.; RO ; Relª Desª Camilla G. Pereira Zeidler; DJEMG 12/11/2012; Pág. 42) Súm. nº 85 do TST (Destaca-se) Quanto à alegação de que substitui a empregada Samanta, resta totalmente impugnada, eis que jamais o fez. De qualquer forma, é ônus da Reclamante comprovar o alegado, nos termos do artigo 818 da CLT e 333, I do CPC. Igualmente, é ônus da Reclamante a comprovação da realização de horas extras e a demonstração de diferenças devidas. Neste sentido, a posição majoritária dos nossos Tribunais, vejamos: HORAS EXTRAS. ÔNUS DA PROVA. Uma vez apresentados pela reclamada os cartões de ponto do reclamante, com registros variáveis de entrada e saída, compete ao autor produzir prova robusta infirmando a validade desses documentos, conforme inteligência do art. 333, I, do CPC e

19 do art. 818 da CLT. Ônus do qual não se desincumbiu a contento. Recurso improvido. (TRT 22ª R.; RO ; Relª Desª Enedina Maria Gomes dos Santos; DEJTPI 30/09/2010) CPC, art. 333 CLT, art. 818 (...) HORAS EXTRAS. CARTÕES DE PONTO. ÔNUS DA PROVA. É do autor o ônus de comprovar que os registros de frequência apresentados pela empresa acionada não correspondem à realidade fática, a teor do que disciplina o art. 818 da CLT. Ao não se desonerar a contento de seu mister, prevalecem os controles de horários presentes nos autos como meios hábeis a demonstrar a efetiva jornada de trabalho cumprida pelo demandante, razão pela qual são indevidas as horas extraordinárias postuladas. (TRT 23ª R.; RO ; Primeira Turma; Rel. Des. Tarcísio Valente; DEJTMT 17/09/2010; Pág. 13) CLT, art. 818 Logo, não há que se falar em pagamento de horas extras excedentes a 6ª diária ou 30ª semanal, tampouco de horas excedentes a 8ª diária e 44ª semanal. Assim, devem ser julgados improcedentes os pedidos formulados, inclusive os reflexos, base de cálculo e adicionais e integrações postulados, pois acessórios de principal indevido. Todavia, em não sendo este o entendimento deste r. Juízo, o que se admite apenas por argumentar, sem qualquer concessão à Reclamante, oportuno requerer, respeitosamente, que: - deverão ser descontadas, de forma global e total, as horas extras já remuneradas pela Reclamada, conforme estabelece a OJ 415 da SDI-1 do C. TST; - deverão ser desconsiderados os minutos que antecedem e sucedem a jornada de trabalho, a teor da Súmula 366 do Colendo TST, da atual redação do artigo 58 da CLT;

20 - não caberá qualquer tipo de dobra em jornada extraordinária, por falta de previsão legal ou convencional; pátria; - deverá ser aplicado o adicional de horas extras previstas na legislação - a condenação se limitará as horas extras excedentes da forma semanal, sob pena de bis in idem, não podendo haver cumulação entre o módulo diário e semanal, sendo que as horas destinadas à compensação deverão ser remuneradas apenas com o adicional de 50%, nos termos da Súmula 85 do C. TST. - Devem ser observadas os dias em que a obreira faltou ao trabalho, quando não são devidas horas extras. - ante a ausência de comprovação de habitualidade, eventual condenação em horas extras não deverá gerar integrações e reflexos, como explica o seguinte julgado do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª. Região: HORAS EXTRAS - AUSÊNCIA DE HABITUALIDADE - IMPOSSIBILIDADE DE INTEGRAÇÃO E REFLEXOS. Demonstrado que as horas extras eram poucas e eventuais, não existe a possibilidade de integração e reflexos. Somente a habitualidade pode gerar esse direito. (Tribunal 15ª. Região; Acórdão nº /1991; Tipo: Ro nº ; Ano: 1990; Número Único Proc: Turma: Tu 4 - Quarta Turma;Relator: Antônio Mazzuca).(Destacou-se) - Igualmente, deve ser observado os termos do o artigo 7º da Lei nº 605/49, eis que só integram a base de cálculo do DSR as horas extraordinárias de trabalho laboradas hab itualmente:

21 Art. 7º A remuneração do repouso semanal corresponderá: a) para os que trabalham por dia, semana, quinzena ou mês, à de um dia de serviço, computadas as horas extraordinárias habitualmente prestadas; (Redação dada pela Lei nº , de 09/12/85) (Destacou-se). Portanto, diante da ausência de habitualidade na prestação de horas extras no caso em tela, também não há que se falar em integração destas em DSR. Improcedem, igualmente, os pedidos de reflexos com DSR, 13º s salários, férias acrescidas do terço constitucional, FGTS e multa de 40%, aviso prévio, e os demais pleiteados, nos termos da OJ 394 da SDI-1 do C. TST. Assim sendo, requer a Reclamada a total improcedência do pedido de pagamento de horas extras, adicionais, reflexos e integrações, bem como da jornada reduzida. 7 INTERVALO INTRAJORNADA Alega a Reclamante que diariamente cumpria intervalo intrajornada de 45 minutos, tendo seu direito ao intervalo mínimo para descanso e alimentação, previsto no artigo 71 da CLT, obstado. Destarte, requer a condenação das Reclamadas ao pagamento como horas extras a hora integral pela infração do artigo 71, 4º da CLT, nos termos da OJ nº 307 da SDI-I do C.TST, e não apenas o período faltante para completar o intervalo mínimo legal, com acréscimo de 50%, sendo que o trabalho prestado

22 em sábados, domingos ou feriados deve ser remunerado com o adicional de 100% Sucessivamente, roga pelo pagamento como labor extraordinário, com acréscimo de 50%, sendo que o trabalho prestado em sábados, domingos ou feriados deve ser remunerado com o adicional de 100% do período faltante para completar o intervalo mínimo legal. Pugna ainda, pela integração da média de horas extras no salário da Reclamante para todos efeitos legais, refletindo em repouso semanal remunerado, e com estes em férias com a gratificação de férias de 1/3, 13º s salários, aviso prévio e FGTS (11,2%). Contudo, não merece prosperar a tese da obreira, restando impugnadas todas as suas alegações, em especial, o usufruto de apenas 45 minutos de intervalo, os adicionais indicados, a supressão do intervalo. Ressalta-se que a Reclamante sempre usufruiu o intervalo de uma hora diária, conforme se infere dos cartões pontos anexos. Ocorre que em determinados dias a Reclamante, em que pese usufruir o intervalo mínimo de uma hora, batia o cartão antes de completar tal período. De qualquer forma, pugna a Reclamada, desde já, para que seja aplicado, por analogia, o artigo 58, 1º da CLT, restando desconsideradas as variações de 5 minutos na entrada e na saída, o que é plenamente possível, visto que a obreira deixava e retornava à primeira Reclamada para realizar suas refeições.

23 Quanto à possibilidade de aplicação análoga do referido artigo, a jurisprudência se posiciona da seguinte forma: INTERVALOS PARE REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. ARTIGO 58, PARÁGRAFO 1º, DA CLT. Não caracteriza afronta ao artigo 71 da CLT a redução de apenas alguns poucos minutos do intervalo para repouso e alimentação, sendo aplicável, por analogia, as variações de que trata o artigo 58, parágrafo 1º, da CLT. Recurso interposto pela reclamada a que se dá provimento parcial, no item. (TRT 04ª R.; RO ; Nona Turma; Rel. Des. João Alfredo Borges Antunes de Miranda; DEJTRS 19/09/2013; Pág. 104) CLT, art. 58 Posto isso, vale salientar que além do intervalo de uma hora para descanso e refeição a obreira usufruía dois intervalos de 15 minutos diários para café, sendo um na parte da manhã e outro na parte da tarde, o que denota que jamais existiu qualquer dano à saúde e higiene da Reclamante. De qualquer forma, o ônus da prova quanto ao não usufruto do intervalo intrajornada é da obreira, conforme estabelece os artigos 818 da CLT e 333,I do CPC. Neste sentido, a jurisprudência: HORAS EXTRAS. SUPRESSÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA. ÔNUS DA PROVA. À luz da regra contida no art. 818 da CLT, a prova das alegações incumbe à parte que as fizer, cabendo ao Reclamante o ônus de comprovar o fato constitutivo de seu direito, nos termos do art. 333, I, do CPC. Ao afirmar a supressão do intervalo intrajornada, de forma a fazer jus ao pagamento do labor extraordinário, deve o Acionante comprovar o trabalho além do normal, sob pena de indeferimento do pleito. (TRT 01ª R.; RTOrd ; Nona Turma; Rel. Des. Rogerio Lucas Martins; DORJ 14/02/2012) CLT, art. 818 CPC, art. 333 (Destaca-se) (...)

24 HORAS EXTRAS. INTERVALO INTRAJORNADA. ÔNUS DA PROVA. A teor do artigo 818 da CLT, é do reclamante o ônus de provar a concessão irregular do intervalo para refeição e descanso, de forma a fazer jus às horas extras previstas n artigo 71, parágrafo 4º da CLT. (TRT 02ª R.; RO ; Ac. 2012/ ; Terceira Turma; Relª Desª Fed. Mércia Tomazinho; DJESP 24/02/2012) CLT, art. 818 (Destaca-se) Por cautela e analogia, deve ser observado ainda a Lei /2012 em seu artigo 4º, acresceu ao artigo 71 da CLT, o seguinte: 5o Os intervalos expressos no caput e no 1o poderão ser fracionados quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais do trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a mesma remuneração e concedidos intervalos para descanso menores e fracionados ao final de cada viagem, não descontados da jornada. (NR) Portanto, somente por argumentar, sem qualquer concessão, se revela plenamente possível o fracionamento do intervalo. Sendo assim, improcede o pedido de pagamento de horas extras pelos intervalos alegadamente suprimidos, uma vez referida supressão jamais ocorreu, desta feita, inaplicável a OJ 307 da SDI-1 Os reflexos integrações e adicionais, por acessórios, seguem a sorte do principal indevido.

25 A despeito disso em caso de condenação, o que não se espera em absoluto, requer seja esta limitada aos supostos 15 minutos suprimidos. Neste passo, o seguinte julgado: INTERVALO INTRAJORNADA. Restando demonstrado que houve a concessão de alguns minutos de intervalo intrajornada, não resta outra conclusão senão a de determinar-se o pagamento do tempo faltante para completar o intervalo mínimo previsto na lei. (TRT 12, Processo: Nº: ; Acórdão / - Juiz Alexandre Luiz Ramos - Publicado no TRTSC/DOE em ). Não obstante, é importante mencionar que, ainda que devida a parcela em apreço, o que se admite por respeito à argumentação somente, o pagamento de reflexos relativamente a mesma, resta totalmente improcedente de acordo com a jurisprudência do Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região e a doutrina. Observe-se: HORAS EXTRAS. INTERVALOS INTRAJORNADA NÃO CONCEDIDOS. REFLEXOS. As horas extras decorrentes da ausência de intervalo intrajornada não emitem reflexos, por tratar-se de verba indenizatória, sem caráter salarial, devida em face da infração ao artigo 71 do Texto Consolidado. (TRT/SC/RO-V 2566/97 - Acórdão 3.ª Tu. n.º , DJ/SC ). Por fim, em respeito ao princípio da eventualidade, a Reclamada requer a observância da OJ 394 da SDI 1, não sendo devida repercussão de eventuais horas extras deferidas no cálculo das férias, do décimo terceiro salário, do aviso prévio e dos depósitos do FGTS.

26 Devem ser observados, igualmente, os parâmetros delineados no item anterior da presente defesa. 8 INTERVALO DO ARTIGO 384 DA CLT Alega que durante todo o período contratual, a Reclamante teve obstado o direito ao intervalo disposto no art. 384 da CLT, visto que supostamente laborava em horário extraordinário. Assim, requer a condenação das Reclamadas ao pagamento do intervalo de 15 minutos como horas extras, acrescidos de adicionais, integrações e reflexos. Entretanto, deve ser julgado improcedente o pedido em epígrafe. Desta forma, restam impugnadas as alegações constantes na inicial. Outrossim, como se infere do tópico relativo as horas extras, a obreira não as realizava, portanto, indevido o intervalo pleiteado. De qualquer forma, ressalta-se que o intervalo em epígrafe não foi recepcionado pela constituição, a qual estabelece a igualdade entre homens e mulheres, segundo o disposto nos artigos 5ª, caput e inciso I, e 7º, inciso XXX. É importante observar que a realidade laboral atual é totalmente diversa da existente a época da publicação da Consolidação das Leis do Trabalho

27 (1943). Há anos as mulheres conquistaram o seu espaço no mercado do trabalho, o que trouxe mudanças nas empresas e na organização do trabalho. Assim, atualmente, não se pode conceber a diferenciação que pretende a Reclamante, até porque a referida acarretaria em limitação do mercado de trabalho à mulher, o que, de outro ângulo, feriria o princípio da isonomia. Nesse sentido é a jurisprudência. Vejamos: TRT-PR INTERVALO PREVISTO NO ARTIGO 384 DA CLT. INAPLICABILIDADE. A determinação contida no artigo 384, da CLT, é inaplicável, haja vista o dispositivo não ter sido recepcionado pela Constituição Federal de 1988, por ferir o princípio da isonomia. Dessarte, mostra-se indevido o pagamento, de forma extraordinária, do tempo previsto no artigo 384 da CLT. Sentença que se mantém, no particular.trt- PR ACO A. TURMA Relator: SÉRGIO MURILO RODRIGUES LEMOS. Publicado no DEJT em (Destacase) (...) APLICAÇÃO DO ART. 384 DA CLT. Incompatibilidade com o princípio da isonomia-o privilégio estampado no art. 384 da CLT não foi recepcionado pelo art. 5º, I, da Constituição Federal, por importar em violação ao princípio da igualdade entre homens e mulheres. Além disso, antes que um benefício, traduz-se em obstáculo, colocado no caminho da mulher, à igualdade de acesso ao mercado de trabalho. (TRT 09ª R.; Proc ; Ac ; Quarta Turma; Relª Desª Sueli Gil El-Rafihi; DJPR 24/10/2008) CLT, art. 384 CF, art. 5 (Destaca-se) Posto isso, vale destacar que inexiste fundamento legal para o pagamento de horas extras com base no artigo 384 da CLT. A violação do dispositivo citado encontra previsão no artigo 401 da CLT e nele não há

28 qualquer referência ao pagamento de horas extras pelo desrespeito do artigo 384 da CLT. Processo: Nº Ementa: INTERVALO DO ART. 384 DA CLT. A não concessão do intervalo previsto no art. 384 da CLT representa apenas infração administrativa, conforme o art. 401 da CLT, e não gera o direito ao empregado do recebimento do tempo supostamente suprimido como extra.- Juíza Mari Eleda Migliorini - Publicado no TRTSC/DOE em [Destacou-se] (...) INTERVALO DO ART. 384 DA CLT. Não existe determinação legal expressa de pagamento de horas extras, no caso da não-concessão do descanso de que trata o art. 384 da CLT, não cabendo a aplicação analógica do disposto no art. 71, 4º, da CLT, mas tão-só aplicação de multa administrativa, a cargo do Ministério do Trabalho, no caso de nãocumprimento de tal dispositivo (art. 401 da CLT). Recurso da autora a qual se nega provimento. (TRT 09ª R.; Proc ; Ac ; Primeira Turma; Rel. Des. Edmilson Antonio de Lima; DJPR 15/07/2008) CLT, art. 384 CLT, art. 71 CLT, art. 401 Pelo exposto, a Reclamada requer a rejeição do pedido da Autora. Os reflexos e integrações, por acessórios, seguem a sorte do principal. Por cautela, caso seja outro o entendimento deste E. Juízo, a Reclamada requer que a condenação seja limitada aos dias que a Reclamante demonstrar que não teve direito ao intervalo alegado, ou ainda, que cumpriu horas extras. Ainda, devem ser observados os parâmetros delineados no item 6 e 7 da presente peça. 9 SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO

29 Aduz a Reclamante que substituiu o cargo de Gerente, exercido por Samanta, nos períodos de férias e ausência da mesma, contudo afirma que não recebeu as diferenças salariais. Pugna ainda, pela juntada das fichas funcionais e financeiras da supervisora supramencionada, sob as cominações do 359 do CPC. Contudo, não assiste razão à Reclamante, restando impugnadas as alegações acima descritas, em especial, a substituição alegada, as diferenças pleiteadas, a função exercida e os pedidos. Em primeiro plano, vale ressaltar que a empregada da Reclamada, Samanta, jamais foi gerente na Reclamada, eis que foi contratada como Assistente de Mesa operacional, passando a Coordenadora de Mesa de Operações em 01/09/2011, conforme se infere da ficha de atualizações em anexo. Com efeito, a obreira jamais substituiu a Sra. Samanta. Corroborando com a tese da Reclamada, infere-se da ficha de registros da Samanta em anexo, que em 22/12/2011 a 01/01/2012, e na mesma data nos controles de jornada da Reclamante que, tanto esta como a Samanta estavam de férias no referido período, logo, por óbvio não houve a substituição alegada. De qualquer forma, cumpre salientar que é ônus da Reclamante comprovar a substituição aventada, nos termos do artigo 818 da CLT e 333, I do CPC. Neste sentido a jurisprudência: SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO. ÔNUS DA PROVA. O salário substituição tem o objetivo de atender o princípio da não-discriminação,

30 assegurando ao trabalhador substituto o padrão salarial do colega substituído. Ocorre que, para fazer jus aos efeitos salariais, é necessário que a substituição se dê ou de forma provisória (interina) ou permanente (no caso de o cargo se tornar vago), sendo indevido o pagamento do salário substituição nos casos em que esta se der de maneira meramente eventual. Por se tratar de fato constitutivo do seu direito, o ônus de comprovar a substituição recai sobre o autor (arts. 818 da CLT e 333, I, do CPC). (TRT 02ª R.; RO ; Ac. 2013/ ; Sexta Turma; Rel. Des. Fed. Ricardo Apostólico Silva; DJESP 10/10/2013) CLT, art. 818 CPC, art. 333 Ainda, cumpre salientar que as substituições meramente eventuais como as alegadas na inicial não dão ensejo ao pagamento do salário substituição, principalmente nas supostas ausências da empregada Samanta, ao contrário do que pretende a Reclamante. Desta forma, pela improcedência do pedido principal e seus reflexos e integrações, sendo indevida aplicação do artigo 359 do CPC. Caso não seja esse entendimento deste MM. Juízo, o que não se espera em absoluto, requer seja considerado como substituição(hipotética) apenas o período de férias da Sra. Samanta. 10 FÉRIAS Aduz que durante o contrato de trabalho a reclamante teve direito somente a 10 dias de férias em todos os períodos a que teria direito. Assim, a autora quer a indenização, em dobro, de um período de férias, conforme reza o artigo 137 da CLT, somado a isso de juros e correção

31 monetária. Contudo, sem qualquer razão à Reclamante, restando impugnada a alegação que usufruiu apenas 10 dias de férias. Inicialmente, ressalta-se que foram concedidas férias proporcionais referentes ao período aquisitivo de 20/10/2011 a 21/12/2011, passando a contar o novo período aquisitivo em 22/12/2011 que se encerraria em 22/12/2012. De tal período aquisitivo foram concedidas férias, do dia 14/02/2013 a 05/03/2013, optando a Reclamante pelo abono sobre os 10 dias que tinha direito, conforme se comprova pelos docs. em anexo. Quanto ao período aquisitivo de 23/12/2012 a 23/12/2013, este foi integralmente quitado na rescisão contratual, conforme se infere do TRCT em anexo. Assim, nada é devido pela primeira Reclamada. Contudo, somente por argumentar, destaca-se que as férias podem ser fracionadas em 2 períodos em casos excepcionais, desde que um deles não seja inferior a 10 dias, não ensejando desta forma em pagamento dobrado da respectiva verba. Pugna pelo indeferimento do pleito.

32 Sucessivamente, caso não seja este o entendimento deste MM. Juízo, o que não se espera, requer seja a condenação limitada ao pagamento de férias de forma simples UNIFORME Aduz a Reclamante que a primeira Reclamada, ao longo do contrato de trabalho, exigia a reclamante que utilizasse um padrão de vestimenta, inclusive cores e tipo de roupas. Porém, aduz que a empresa jamais forneceu o uniforme para os empregados. Afirma que, caso o empregado comparecesse ao trabalho sem o padrão de roupa exigido, era impedido de trabalhar. uniforme. Dessa forma, pugna pela indenização dos valores correspondentes ao No entanto, não merece prosperar a tese da Reclamante, restando impugnadas as alegações supra, em especial, do uso obrigatório do uniforme, da utilização de certos padrões de vestimenta, cores e tipo de roupas. Como se nota no termo de compromisso em anexo, a Reclamada sugeria aos seus empregados o uso de roupa formal de cores discretas e neutras, não havendo a determinação de um tipo de roupa ou cor específica. Desta forma, tinha a empregada várias opções para se vestir. Tais sugestões de forma alguma caracterizam a exigência de uniforme, Neste sentido, tem se posicionado a jurisprudência:

33 EXIGÊNCIA DE CALÇAS E SAPATOS DE CORES SÓBRIAS NO AMBIENTE DE TRABALHO. NÃO CONFIGURA EXIGÊNCIA DE UNIFORME. INDENIZAÇÃO INDEVIDA. A exigência da reclamada de uso de calças e sapatos de cores sóbrias não pode ser tido como exorbitante, passível de ressarcimento ou indenização. A ausência de estipulação de uma cor específica para calças e sapatos afasta a alegação de que havia exigência de uniforme padrão entre os empregados da reclamada, no que se refere a tais peças do vestuário. O conceito de ""cores sóbrias"" é amplo, podendo alcançar, além das cores escuras (ex: Preto, marrom, azul marinho), outras mais claras (ex: Cinza, bege), o que proporcionava uma grande variedade de opções ao reclamante no uso de sua roupa de trabalho, afastando a tese de obrigatoriedade de uso de uniforme no que concerne às calças e calçados. Indenização pelo não fornecimento de uniforme que se afasta da condenação. (TRT 09ª R.; Proc ; Ac ; Quarta Turma; Rel. Des. Sérgio Murilo Rodrigues Lemos; DJPR 01/12/2009) Acrescenta-se a isso que a Reclamante em momento algum comprova quaisquer despesas com uniforme, tampouco indica qualquer valor na inicial, tornando-se seu pedido genérico e indeterminado. De todo caso, é ônus da Reclamante comprovar o alegado uso obrigatório do uniforme ou padrão de roupa e cor, nos termos do artigos 818 da CLT e 333, I do CPC. Em razão do exposto, pugna este Reclamado pelo indeferimento do pedido FGTS

34 Vale esclarecer que o Reclamada não reconhece, em favor do Reclamante, qualquer parcela de natureza salarial (nem mesmo indenizatória), que possa determinar a incidência do FGTS. Assim, não há que se falar em incidência do FGTS em quaisquer verbas, eis que o acessório segue a sorte do principal indevido. Pelo exposto, pugna-se pela improcedência do pedido MULTA DO 477 DA CLT Não existem diferenças devidas à Reclamante, razão pela qual indevida a aplicação da multa do 477 da CLT, conforme pretenda a obreira. Salienta-se que não é devida a multa do artigo 477 em relação a parcelas deferidas em juízo, uma vez que esta é devida exclusivamente quando não respeitados os prazos para pagamento das verbas rescisórias definidas no dispositivo legal indicado, o que não se sucedeu no caso em tela, conforme TRCT e comprovantes de pagamento em anexo. Neste sentido, a jurisprudência: MULTA DO ART. 477, 8º DA CLT. Diferenças de verbas rescisórias deferidas em juízo. Não cabimento. A irregularidade no pagamento de alguma das parcelas que compõe os haveres rescisórios não dá ensejo à multa prevista no art. 477, 8º, da CLT, pois esta refere-se, tão-somente, à inobservância do prazo previsto nas alíneas ""a"" e ""b"", do parágrafo sexto, do dispositivo legal em referência, que diz respeito a verbas constantes do instrumento de

35 rescisão, ou seja, verbas incontroversas, e não outras, acolhidas em decisão judicial que disciplina controvertidas questões. Recurso ordinário do autor ao qual se nega provimento. (TRT 09ª R.; Proc ; Ac ; Terceira Turma; Rel. Des. Archimedes Castro Campos Júnior; DJPR 13/04/2012) CLT, art. 477 Pelo exposto, pugna-se pelo indeferimento do pleito MULTA DO ART 467 CLT Inexistem parcelas incontroversas na presente ação, razão pela qual indevida a multa do artigo 467 da CLT. Pugna-se pela improcedência do pedido DIFERENÇAS SALARIAIS PEDIDO F e G São indevidas as diferenças pleiteadas no item f e g da inicial, uma vez que não existem diferenças devidas à Reclamante, incumbindo a esta o ônus da prova. Pela improcedência. CUSTAS JUDICIAIS 16 - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, ASSISTENCIAIS E Ressalta-se que nada é devido à Reclamante pela Reclamada, assim, indevido o pagamento de honorários advocatícios como postulados.

36 Todavia, em respeito ao princípio da eventualidade, destaca-se que os honorários advocatícios, na Justiça do Trabalho, somente são devidos quando presentes os pressupostos legais, necessários e concorrentes, estabelecidos pela Lei nº /70 e na forma preconizada pelas Súmulas nº. 219 e nº. 329 do TST. No caso em questão, não houve por parte do Reclamante o preenchimento de tais requisitos, eis que não comprovou seu estado de pobreza. Ademais, convém asseverar que no processo trabalhista ainda prevalece o ius postulandi das partes. O art. 133 da Constituição de 1988, ou mesmo o Código Civil Brasileiro, não teve o condão de revogar o ius postulandi na Justiça do Trabalho, sendo indevido o deferimento desta verba com base, exclusivamente, na regra da sucumbência contida na legislação civil conforme jurisprudência consolidada nas Súmulas nº. 219 e nº. 329 do TST. No mesmo sentido, dispõe a Orientação Jurisprudencial nº. 305 da SDI-I do TST. Diga-se ainda que o art. 5º. da Instrução Normativa nº. 27 do TST de , tratou de dirimir qualquer dúvida sobre o assunto, excluindo expressamente a verba honorária relativamente às ações decorrentes da relação de emprego. Assim, inaplicáveis a seara laboral os artigos indicados na inicial, razão pela qual indevida a indenização por perdas e danos. De qualquer modo, se honorários advocatícios fossem devidos, no caso concreto fato que se admite, somente, por apego à argumentação e tendo em conta a regra do art. 300, do CPC não poderiam ser superiores a 15% do valor

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