Colégio Maria Imaculada

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1 Colégio Maria Imaculada Avaliação: bimestral Data: Disciplina: Literatura Prof.(a) Giselle Nota Nome : N O 1ª Série: CADERNO DE QUESTÕES ATENÇÃO : Os espaços para as respostas neste CADERNO DE QUESTÕES foram eliminados em virtude do tempo da prova. PASSE AS RESPOSTAS DIRETAMENTE NA FOLHA DE RESPOSTAS. Somente a FOLHA DE RESPOSTAS será corrigida Entregue, ao professor de sua sala, o CADERNO DE QUESTÕES junto com a FOLHA DE RESPOSTAS ao término da prova. 1. Leia os textos abaixo e, em seguida, responda: Texto 1 Descuidar do lixo é sujeira Diariamente, duas horas antes da chegada do caminhão da prefeitura, a gerência ( de uma das filiais do McDonald s) deposita na calçada dezenas de sacos plásticos recheados de papelão, isopor, restos de sanduíches. Isso acaba propiciando um lamentável banquete de mendigos. Dezenas deles vão ali revirar o material e acabam deixando os restos espalhados pelo calçadão ( Veja São Paulo, 23-29/12/92) Texto 2 O bicho Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. ( Manuel Bandeira ) Página 1 de 16

2 a. Os dois textos apresentam semelhança quanto ao conteúdo. Identifique-a. b. Leia as informações abaixo, a respeito dos textos e assinale 1 se a informação se referir ao texto 1, e 2 se a informação se referir ao texto 2. I. Apresenta linguagem figurada, rica em significados II. Apresenta linguagem impessoal, objetiva. III. Linguagem contaminada emocionalmente pelos sentimentos de seu emissor IV. Utiliza a função poética da linguagem. V. Retrata um caso específico, em que predomina a denotação VI. Retrata casos em geral, em que predomina a conotação. VII. Utiliza a função referencial da linguagem. VIII. Texto literário. IX. Texto não literário. X. Não se preocupa com a precisão da informação c. Qual é o objetivo do autor do texto 1? d. Qual é o objetivo do autor do texto 2? 2. Leia o seguinte poema e responda : Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada E triste, e triste e fatigado eu vinha. Tinhas a alma de sonhos povoada, E a alma de sonhos povoada eu tinha... E paramos de súbito na estrada Da vida: longos anos, presa à minha A tua mão, a vista deslumbrada Tive da luz que teu olhar continha. Hoje, segues de novo... Na partida Nem o pranto os teus olhos umedece. Nem te comove a dor da despedida. E eu, solitário, volto a face, e tremo Vendo o teu vulto que desaparece Na extrema curva do caminho extremo. a) A que gênero literário pertence este texto? Justifique. b) Cite duas características da função poética que podemos encontrar nesse poema. Página 2 de 16

3 3. A linguagem humorística costuma jogar de forma interessante com os duas partes das palavras ( significante e o significado ). Observe: Diálogo desencontrado Um garoto pergunta para o outro: - Você nasceu em Pelotas? - Não, eu nasci inteiro. a. Em qual palavra está centrado o humor? b. Em qual das duas partes do signo linguístico ocorreu o problema que afetou a comunicação? Explique. c. Apresente um motivo que pode ter levado o segundo interlocutor a interpretar equivocadamente a mensagem do primeiro garoto. 4. Nesse caso, não se utilizam as palavras na sua função principal: elas não transmitem significados, apenas uma função social. A linguagem, por isso, não é um meio de transmissão de pensamentos, uma vez que serve principalmente para romper o silêncio e instaurar um canal entre dois ou mais falantes. A afirmativa acima aplica-se a que função da linguagem? 5. Identifique as funções da linguagem presentes nos seguintes textos: ( Emotiva Referencial Metalinguística- Poética Apelativa- Fática) a. Caminheiro que passais pela estrada, Seguindo pelo rumo do sertão Quando vires a cruz abandonada, Deixa-a em paz dormir na solidão. ( Castro Alves ) b. A onda anda Aonde anda A onda? A onda ainda Ainda onda Ainda anda Aonde? Aonde? A onda a onda ( Manuel Bandeira ) Página 3 de 16

4 c. - Oi, meu berilo! - Oi, meu anjo barroco! - Minha tanajura! Minha orquestra de câmera! - Que bom você me chamar assim, meu pessegueiro- da- flórida! - Você gosta, minha calhandra? - Adoro, meu teleférico iluminado! - Eu também gosto de ser tudo isso que você me chama! - De verdade, meu jaguaretê de paina? - Juro, meu cavalinho de asas! - Então diz mais, diz mais! d. Pense forte, pense Ford e. Solto a voz nas estradas já não quero parar meu caminho é de pedra como posso sonhar? ( Milton Nascimento / Fernando Brant ) f. Não fique para trás! Não deixe para a última hora! Programe já suas férias! g. Sabe, sei lá, eu queria te dizer umas coisas, entende? Mas, hum..., não sei se devo...bem..., sabe? Entende? Ah! Deixa para lá. h.. Em fevereiro de 1997, o escocês Ian Wilmut anunciou a primeira clonagem de um animal adulto, uma ovelha. Clonar significa fazer cópia, artificialmente, de um ser vivo. ( Superinteressante, abril 1997 ) i. As coisas são As coisas vêm As coisas vão As coisas Vão e vêm As horas Vão e vêm Não em vão. ( Oswald de Andrade ) j. Papo s.m. 1. Bolsa existente nas aves, onde os alimentos permanecem antes de passar à moela. 2. A parte externa ao papo(1) 3. Bras. Parte fofa, em roupa malfeita. 4. Aumento de volume do pescoço, provocado em especial pelo bócio. Bater papo. Bras. Conversar, papear. 6. Leia o poema a seguir de autoria de Cassiano Ricardo : Página 4 de 16

5 Poética 1 Que é Poesia? Uma ilha cercada de palavras por todos os lados. 2 Que é o Poeta? Um homem que trabalha o poema com o suor do seu rosto. um homem que tem fome como qualquer outro homem. a. Na primeira parte do poema o autor apresenta a matéria-prima da arte poética. Qual é ela? b. Por que o poeta comparou a poesia a uma ilha cercada de palavras por todos os lados? c. Como o poeta é retratado por Cassiano Ricardo? d. Que função da linguagem é predominante neste poema? Explique. Leia agora um poema de Fernando Pessoa Autopsicografia O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que leem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas só a que eles não têm. E assim nas calhas de roda Gira, a entreter a razão, Esse comboio de corda Que se chama coração. Página 5 de 16

6 e. Que função da linguagem é predominante neste poema? Justifique. f. Como Fernando Pessoa caracterizou a figura do poeta? g. Na primeira estrofe do texto, Fernando Pessoa com um jogo de palavras. Quais são essas palavras? Qual a ideia que o autor nos transmite? h. O poeta afirma que sente duas dores. Explique quais são. i. Qual é a relação estabelecida, segundo o poema, entre os leitores e o texto poético TESTES 1. Considere os enunciados a seguir e assinale a alternativa correta: I Todo processo comunicativo pressupõe a presença dos seguintes elementos: emissor (que emite a mensagem); receptor (que recebe a mensagem); código(conjunto de sinais combinados, através dos quais a mensagem é transmitida); mensagem (algo que se quer transmitir); canal (meio físico através do qual a mensagem é transmitida); referente ou contexto (assunto referido na mensagem); II Sempre que falamos, estamos transmitindo uma mensagem a alguém, não importando se a pessoa com quem estamos falando, conhece ou não nosso código linguístico. III Podemos comunicar algo por meio de gestos, sinais, imagens, desde que estes elementos sejam comuns ao nosso interlocutor (pessoa com quem falamos). a)somente a alternativa I está correta; b As alternativas I e II estão incorretas; c)somente a alternativa III está correta; d)as alternativas I e III estão corretas; e) Nenhuma das alternativas é correta. 2) Das alternativas abaixo, assinale a incorreta a) Para nos comunicarmos, podemos nos valer da linguagem verbal, ou seja, podemos utilizar a palavra para transmitir nossa mensagem. b) Outra forma de código linguístico possível na comunicação é a linguagem não-verbal, que utiliza cores, desenhos, sons, gestos, etc., na transmissão das Página 6 de 16

7 mensagens. c) Uma mensagem escrita em Língua Portuguesa será facilmente compreendida por qualquer pessoa, mesmo que não tenha conhecimento do código linguístico português. d) Uma pessoa é capaz de compreender uma mensagem em inglês, desde que conheça o código linguístico empregado. e) Os seguintes itens podem ser considerados como canais de transmissão de mensagens: televisão, revistas, jornais, livros, rádios, entre outros 3. Uma pessoa é convidada a dar uma palestra em Espanhol. A pessoa não aceita o convite, pois não sabia falar com fluência a língua espanhola. Se esta pessoa tivesse aceitado fazer esta palestra seria um fracasso porque: a) não dominava os signos b) não dominava o código c) não conhecia o referente d) não conhecia o receptor e) não conhecia a mensagem 4. Um guarda de trânsito percebe que o motorista de um carro está em alta velocidade. Faz um gesto pedindo para ele parar. Neste trecho o gesto que o guarda faz para o motorista parar, podemos dizer que é: a) o código que ele utiliza b) o canal que ele utiliza c) quem recebe a mensagem d) quem envia a mensagem e) o assunto da mensagem 5. Podemos afirmar que Referente é: a) quem recebe a mensagem b) o assunto da mensagem c) o que transmite a mensagem d) quem envia a mensagem e) o código usado para estabelecer comunicação 6. (UFVI) Quando uma linguagem trata de si própria por exemplo um filme falando sobre os processos de filmagem, um poema desvendando o ato de criação poética, um romance questionando o ato de narrar temos a metalinguagem. Esta forma de linguagem predomina em todos os fragmentos, exceto: a) Amo-te como um bicho simplesmente de um amor sem mistério e sem virtude com um desejo maciço e permanente. (Vinicius de Morais) b) Proponho-me a que não seja complexo o que escreverei, embora obrigada a usar as palavras que vos sustentam. (Clarice Lispector) Página 7 de 16

8 c) Não narro mais pelo prazer de saber. Narro pelo gosto de narrar, sopro palavras e mais palavras, componho frases e mais frases. (Silviano Santiago) d) Agarro o azul do poema pelo fio mais delgado de lã de seu discurso e vou traçando as linhas do relâmpago no vidro opaco da janela. (Gilberto Mendonça Teles) e) Que é Poesia? Uma ilha cercada de palavras por todos os lados. (Cassiano Ricardo) 7. Assinale a alternativa incorreta: a) Só existe comunicação quando a pessoa que recebe a mensagem entende o seu significado. b) Para entender o significado de uma mensagem, não é preciso conhecer o código. c) As mensagens podem ser elaboradas com vários códigos, formados de palavras, desenhos, números, etc. d) Para entender bem um código, é necessário conhecer suas regras. e) Conhecendo os elementos e regras de um código, podemos combiná-los de várias maneiras, criando novas mensagens. (FUVEST- adaptada) Leia atentamente o poema abaixo e responda às questões 8, 9 e 10: Procura da poesia (...) Penetra surdamente no reino das palavras Lá estão os poemas que esperam ser escritos. (...) Chega mais perto e contempla as palavras. Cada uma Tem mil faces secretas sob a face neutra E te pergunta, sem interesse pela resposta, Pobre ou terrível, que lhe deres: Trouxeste a chave? (...) ( Carlos Drummond de Andrade) 8. Pelos trechos apresentados, pode-se afirmar que é condição básica da atividade poética: a. Decifrar o sentido latente das palavras. b. Purificar as palavras para obter uma expressão perfeita. c. Conter na fragilidade das palavras a tempestuosidade da vida. d. Descrever o lado obscuro das palavras ambíguas. e. Fazer uma poesia baseada no ritmo e na musicalidade. Página 8 de 16

9 9. Os trechos do poema acima representam: a. Um conselho ao jovem poeta para que observe as regras da gramática. b. Um convite para explorar os valores virtuais e imanentes das palavras. c. Um apelo para que as pessoas somente façam poesia quando de posse da chave de ouro. d. A valorização do dicionário para o conhecimento das palavras. e. Uma colocação cética quanto à inacessibilidade da poesia. 10. No poema, pode-se verificar o uso das seguintes funções da linguagem: a. emotiva e referencial b. referencial e fática c. fática e metalinguística d. metalinguística e conativa e. conativa e emotiva Colégio Maria Imaculada Avaliação: Bimestral Disciplina: Literatura Data: 10/06/2015 Questões: Páginas 9 Nome: Nº: Série: 1ª Turma: Nota/Valor Professor(a): Giselle CADERNO DE QUESTÕES ATENÇÃO : Os espaços para as respostas neste CADERNO DE QUESTÕES foram eliminados em virtude do tempo da prova. PASSE AS RESPOSTAS DIRETAMENTE NA FOLHA DE RESPOSTAS. Somente a FOLHA DE RESPOSTAS será corrigida Entregue,ao professor de sua sala, o CADERNO DE QUESTÕES junto com a FOLHA DE RESPOSTAS ao término da prova. 1. Examine a imagem abaixo e responda: Página 9 de 16

10 a. Durante o Trovadorismo havia uma hierarquia entre os artistas( trovador, jogral e jogralesa). A imagem acima representa qual deles? Justifique sua resposta. b. De que maneira esse tipo de artista foi importante para divulgar e espalhar o Trovadorismo? C. Que tipos de textos eram apresentados por esses artistas? 2. Examine a imagem abaixo e responda: Página 10 de 16

11 I - Entre os séculos X e XIII, enquanto que o Império Romano entrava em declínio, formou-se um novo sistema político, econômico, social e cultural bastante diferente do que era conhecido na antiguidade. A partir da imagem acima, responda como é o nome desse sistema? II- Nessa época, aquele que concedia o feudo era chamado de suserano, enquanto que aquele que recebia era chamado de vassalo. A doação do feudo se dava por meio de um juramento de fidelidade onde ficava determinado que o suserano teria o compromisso de dar proteção militar e assistência jurídica ao vassalo, que por sua vez deveria proteger militarmente o suserano e libertá-lo caso esse fosse aprisionado. (schafer.professordehistoria@gmail.com) a. A situação citada no trecho acima foi retratada de maneira figurada em um tipo de cantiga da época. Qual é o nome dessas cantigas? b. Explique a relação de vassalagem nos poemas. III-. Nessa época, além de textos que se reportavam à vida da corte, havia outros que apresentavam situações das meninas do campo e das cidades. Qual é o tipo de texto que fala desse universo feminino? 3. Leia um fragmento da novela de cavalaria Amadis de Gaula e, em seguida responda às questões: Combates de Amadis e salvação de Oriana Quando o outro cavaleiro viu tal destruição em seus companheiros, começou de fugir quanto mais podia. Amadis que ia em pós ele, ouviu gritar a sua senhora; e, tornando prestes, viu Arcalaus, já montado, tomando Oriana pelo braço, pô-la em Página 11 de 16

12 frente de si e fugir a todo galope. Sem detença, correu em sua perseguição, alcançouo na larga campina e alçou a espada para o ferir. Sofreu-se, porém de lhe dar grande golpe, porque a espada era tal que, matando-o a ele, mataria sua senhora. Descarregou-lho por cima das espáduas, sem grande força; mas ainda lhe derribou um pedaço de loriga e um pouco de couro dos lombos. Então Arcalaus, para melhor fugir, deixou cair por terra Oriana, com temor da morte. Amadis gritou-lhe: - Arcalaus! Vem cá, e verás se estou morto como disseste! Mas ele não quis ouvir e lançou fora o escudo. Amadis alcançou-o e deu-lhe de longe uma espadeirada na cinta, que lhe cortou a loriga e a carne e foi tocar na ilharga do cavalo. O animal amedrontado começou a correr de tal forma que em pouco tempo se alongou a perder de vista. Amadis, ainda que muito o desamasse e desejasse matar, não foi mais adiante para não perder sua senhora, e voltou para onde ela estava. Desceu do cavalo, foi-se pôr de joelhos diante dela, beijou-lhe as mãos e disse: - Agora faça Deus de mim o que quiser, que nunca, senhora, cuidei tornar a ver-vos! Oriana estava tão sobressaltada que não lhe podia falar; e abraçou-se com ele, com medo que tinha dos cavaleiros mortos, que jaziam a seus pés. A donzela de Dinamarca foi tomar o cavalo de Amadis; vendo por terra a espada de Arcalaus, pegou nela e trouxe-lhe dizendo: - Vede, senhor, que formosa espada. Amadis atentou nela e viu que era aquela com que o tinham deitado ao mar, e que Arcalaus lhe furtara, ao encantá-lo. Estando assim, como ouvis, sentado junto de sua senhora, que não tinha ânimo para se levantar, chegou Gandalim, que andara toda a noite, e com quem sentiram grande prazer. Também ele o sentiu, vendo o bom fim daquelas coisas. Amadis ordenou-lhe que pusesse a donzela de Dinamarca em cima de um dos cavalos que andavam à solta. E, pondo Oriana sobre o palafrém da donzela, partiram de ali tão alegres que mais não podiam ser. Amadis levava sua senhora pela rédea. Ela ia-lhe dizendo o quanto se sentia amedrontada com todos aqueles cavaleiros mortos e que ainda estava fora de si. Ele respondeu-lhe: - Muito mais espantosa e cruel é aquela morte em que eu por vós padeço. Senhora, doei-vos de mim e lembrai-vos do que me prometestes. Se até aqui me sustive, foi só porque creio que não estava em vossa mão o poder de dar-me mais do que me dáveis. Mas, se de aqui em diante, vendo-vos, senhora, em tanta liberdade, não acudísseis ao meu desejo, nenhuma coisa bastaria já para me fazer suportar a vida; antes seria acabada com, a mais rabiosa ânsia que jamais se viu. - Por boa fé, amigo disse Oriana nunca por minha causa correreis esse perigo, pois farei o que vos está na vontade. E vós fazeis com que, embora pareça erro e pecado ao mundo, o não seja perante Deus. Assim andaram três léguas, até que entraram num bosque muito cerrado, distante coisa de légua de uma vila. Oriana deixou-se tomar do sono, como quem nada dormia a noite passada. - Amigo disse vem-me tão grande sono, que lhe não posso resistir. - Senhora respondeu vamos àquele vale e ali dormireis. E, desviando-se do caminho, guiaram para o vale, onde acharam um pequeno arroio de água e erva verde muito fresca. Ali desceu Amadis sua senhora e disse-lhe: - Senhora, a sesta está mui calorosa. Dormireis aqui até que venha o fresco. Entretanto, enviarei Gandalim àquela vila trazer-nos mantimentos. - Que vá disse Oriana mas como os pagará? - Levará aquele cavalo e depois voltará a pé. Página 12 de 16

13 - Não, assim não acudiu Oriana. Leve este anel, que nunca nos valerá certamente tanto como agora. E tirando-o do dedo, deu-o a Gandalim, o qual, ao ir-se, disse de manso a Amadis: - Senhor, quem tem boa ocasião e a perde, tarde vem a cobrar. E, dizendo isto, logo se foi. Amadis entendeu bem por que o dizia. Oriana deitou-se sobre o manto da donzela, enquanto Amadis se desarmava, que bem preciso lhe era. Como a donzela fosse dormir para debaixo de umas árvores espessa, Amadis, desarmado voltou para o pé de sua senhora. E, quando a viu assim tão formosa e em seu poder, tendo ela acedido ao seu desejo, ficou tão torvado de prazer e enleio que nem se atrevia a olhar para ela. Pode por isso dizer-se que naquela verde erva, e em cima daquele manto, mais por graça e comedimento de Oriana que por desenvoltura de Amadis, foi feita dona a mais formosa donzela do mundo. E, crendo com isso resfriar as suas ardentes chamas, ficaram ao contrário, muito mais acrescidas, fortes e incendiadas, como acontece nos sãos e verdadeiros amores. Questões: a. A que gênero literário pertence o texto? b. Pode-se observar alguma diferença entre o relacionamento cavaleiro/ senhora, mostrado nesse fragmento, e o relacionamento trovador/senhora das cantigas de amor? Explique. c. Retire do texto a passagem que comprova que essas narrativas eram lidas em voz alta. d. Em que movimento literário podemos encaixar este texto? e. Esta novela pode ser encaixada nas novelas religiosas ou amorosas? Justifique sua resposta. 4. Leia as duas cantigas que seguem e responda às questões: TEXTO 1 "Ai flores, ai flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo! ai Deus, e u é? Ai flores, ai flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado! ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amigo, aquel que mentiu do que pôs comigo! ai Deus, e u é? Página 13 de 16

14 Se sabedes novas do meu amado, aquel que mentiu do que mi há jurado! ai Deus, e u é?" a. Classifique esta cantiga quanto ao conteúdo. ( amor, amigo, escárnio ou maldizer) b. Quem é o eu lírico deste texto? c. Com quem fala o eu lírico? d. Quanto à forma de composição, como podemos classificá-la? ( refrão, paralelismo, leixa-pren, mestria) TEXTO 2 A dona que eu am'e tenho por senhor amostrade-mi-a, Deus, se vos em prazer for, se nom dade-mi-a morte. A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus e por que choram sempre, amostrade-mi-a, Deus, se nom dade-mi-a morte. Essa que vós fezestes melhor parecer de quantas sei, ai Deus!, fazede-mi-a veer, se nom dade-mi-a morte. Ai, Deus! qui mi-a fezestes mais ca mim amar, mostrade-mi-a u possa com ela falar, se nom dade-mi-a morte. e. Classifique esta cantiga quanto ao conteúdo. ( amor, amigo, escárnio ou maldizer) f. Quem é o eu lírico deste texto? g. Com quem fala o eu lírico? h. Quanto à forma de composição, como podemos classificá-la? ( refrão, paralelismo, leixa-pren, mestria) 5. Na cantiga abaixo, o trovador deixa de seguir uma das convenções do amor cortês. Identifique tal infração. Por Deus, ai Dona Leonor Bela voz fez Nosso Senhor! Senhora, sois tão bem parecida: Em mais ninguém vi repetida Página 14 de 16

15 A formosura que em vós contida Não poderia ser maior: Por Deus, ai Dona Leonor, Bela voz fez Nosso Senhor. 6. Leia as afirmações abaixo e assinale V quando estiverem certas e F quando estiverem erradas: a. ( ) A cantiga de amor teve origem na Península Ibérica, espalhandose depois para a região da Provença, sul da França. b. ( ) A cantiga de amor é fruto do ambiente palaciano das cortes medievais. c. ( ) A cantiga de amigo expressa frequentemente situações sentimentais de pessoas do povo. d. ( ) As cantigas de amigo têm raízes nas tradições populares da Península Ibérica. e. ( ) Os cancioneiros contêm apenas cantigas de amor e de amigo. f. ( ) Dá-se o nome de cancioneiros às coletâneas de cantigas de um trovador. g. ( ) A Cantiga da Ribeirinha é a mais antiga composição poética que conhecemos do Trovadorismo. h. ( ) Pastorelas, barcarolas e romarias são algumas denominações dadas às cantigas de amigo, segundo o assunto que desenvolvem. i. ( ) A distância que se observa entre trovador e a dama, nas cantigas de amor, reflete as regras da conduta social da aristocracia palaciana. j. ( ) A produção das cantigas era exclusivamente masculina, assim como sua execução (cantando e dançando) nos castelos. k. ( ) Nas cantigas de amigo, a autoria é masculina, porém o trovador apresenta o sentimento da mulher, com isso, o eu lírico dessa cantigas é sempre feminino. l. ( ) Como houve a separação entre a música e o texto poético, no período do Trovadorismo, os autores da época tiveram que buscar recursos poéticos como a metrificação para poder suprir a falta de ritmo e harmonia. m. ( ) Os homens que cantavam para os reis foram chamados de cancioneiros. Três deles ficaram bastante famosos. n. ( ) As novelas de cavalaria tinham como função principal difundir a religiosidade que estava bastante esquecida na época medieval. o. ( ) As novelas Tristão e Isolda e A Demanda do Santo Graal pertencem ao ciclo bretão, pois trazem histórias com Rei Artur e seus cavaleiros da Távola Redonda. 7. Associe: (a) cantiga de amor (b) cantiga de amigo (c) cantiga de escárnio (d) cantiga de maldizer (e) novela de cavalaria Página 15 de 16

16 1.( ) O eu lírico dirige-se à mulher amada. 2.( ) Crítica indireta a uma pessoa ou a um acontecimento. 3.( ) Igualdade social entre os amantes. 4.( ) Mais realismo no enfoque do relacionamento amoroso. 5.( ) Quando o trovador fala mal de alguém, ele cita o nome da pessoa. 6.( ) O vocabulário utilizado é muito grosseiro, inclusive com palavrões. 7.( ) O homem apresenta características heroicas para agradar sua dama. 8.( ) A mulher fala com a mãe, com a irmã, com as amigas, sobre o namorado. 9.( ) O vocabulário utilizado é sutil e cheio de ambiguidades. 10.( ) Em alguns de sues textos, a mulher aparece como causadora dos pecados do homem. Página 16 de 16

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