Conto de fadas produzido coletivamente pelos alunos do 2º ano A, da EMEB Prof.ª Maria Aparecida Tomazini, sob orientação da prof.

Transcrição

1

2 Conto de fadas produzido coletivamente pelos alunos do 2º ano A, da EMEB Prof.ª Maria Aparecida Tomazini, sob orientação da prof.ª Karen Bulgareli, como produto final do projeto Contos de fadas, do programa Ler & Escrever.

3 ERA UMA VEZ UM CASAL DE CAMPONESES QUE QUERIA TER UM FILHO. UM DIA A MULHER PERCEBEU QUE DEUS OUVIU AS SUAS PRECES. NO DIA SEGUINTE A MULHER OLHOU PELA JANELA O JARDIM DA FEITICEIRA E VIU UM CANTEIRO CHEIO DOS MAIS BONITOS RABANETES.

4 ELA OBSERVOU E FICOU COM VONTADE DE COMER OS LEGUMES. AO ANOITECER O MARIDO FOI AO JARDIM, PEGOU UMA ESCADA, COLOCOU NO MURO E SALTOU. ELE COLHEU UM POUCO DE RABANETES E VOLTOU DEPRESSA. A MULHER PREPAROU UMA SALADA RAPIDAMENTE E COMEU EM UM MINUTO. NO DIA SEGUINTE, ELA QUERIA COMER MAIS. ENTÃO, O MARIDO PROMETEU QUE IA BUSCAR.

5 ENCOSTOU A ESCADA NO MURO, MAL COLOCOU OS PÉS NO CANTEIRO E VIU A BRUXA QUE APARECEU NAQUELE MOMENTO. A SENHORA COMEÇOU A FALAR PARA O HOMEM: COMO VOCÊ SE ATREVE A ENTRAR EM MEU JARDIM COMO UM LADRÃO PARA ROUBAR MEUS RABANETES! VAI VER SÓ O QUE TE ESPERA. ME PERDOE! OH! TENHA PIEDADE! SE EU NÃO LEVAR ESSES RABANETES MINHA MULHER MORRERÁ LOGO, LOGO.

6 A FEITICEIRA SE ACALMOU E FALOU QUE PODERIA LEVAR QUANTOS RABANETES QUISESSE. MAS TEM UMA CONDIÇÃO: A MENINA QUE NASCERÁ DE SUA MULHER, VOCÊ ME DARÁ E EU CUIDAREI COMO SE FOSSE MINHA FILHA. NADA LHE FALTARÁ. O HOMEM CONCORDOU COM A FEITICEIRA. PASSADO UM TEMPO O BEBÊ NASCEU E ERA UMA LINDA MENINA. A BRUXA PEGOU A CRIANÇA E COLOCOU O NOME DE RAPUNZEL.

7 A MENINA CRESCEU E TEVE OS CABELOS LONGOS, LOIROS E BONITOS. QUANDO COMPLETOU DOZE ANOS A FEITICEIRA A PRENDEU NUMA TORRE QUE TINHA APENAS UMA JANELINHA LÁ NO TOPO. TODA VEZ QUE A FEITICEIRA FALAVA RAPUNZEL, RAPUNZEL, JOGUE SUAS LINDAS TRANÇAS, A GAROTA JOGAVA-AS. ENTÃO A BRUXA SUBIA.

8 UM PRÍNCIPE QUE ESTAVA CAVALGANDO PELA FLORESTA, OUVIU UMA LINDA CANÇÃO E FICOU APAIXONADO. ELE PROCUROU EM TODOS OS LUGARES, SEGUIU O SOM DA BELA VOZ E ENCONTROU UMA TORRE. ELE RODEOU, TENTOU ACHAR UMA PORTA, MAS NÃO ACHOU. VOLTOU PARA CASA, MAS A VOZ TÃO LINDA TOCOU SEU CORAÇÃO E RESOLVEU IR TODO DIA LÁ. NO DIA SEGUINTE, ELE DESCANSOU ATRÁS DE UMA ÁRVORE. DEPOIS A BRUXA CHAMOU: RAPUNZEL,RAPUNZEL, JOGUE SUAS LINDAS TRANÇAS PARA EU SUBIR.

9 ELE DISSE: ESSA É A PORTA PARA SUBIR NA TORRE? AO ANOITECER O PRÍNCIPE FALOU: EU VOU TENTAR A SORTE. ELE FICOU DEBAIXO DA JANELA E GRITOU: RAPUNZEL,RAPUNZEL, JOGUE SUAS LINDAS TRANÇAS, EU VOU SUBIR. ELA FICOU ASSUSTADA E NUNCA TINHA VISTO UM HOMEM NA SUA VIDA.

10 REPAROU QUE O PRÍNCIPE ERA JOVEM E BELO. ELE FALOU ASSIM: VOCÊ ACEITA CASAR COMIGO? A RAPUNZEL FALOU: ACEITO. A RAPUNZEL FALOU: TRAGA UMA MEADA DE SEDA PARA EU TRANÇAR UMA ESCADA E DESCER. TU ME LEVARÁ NO SEU CAVALO. EU VOU VIR AO CAIR DA NOITE PORQUE A BRUXA VEM DE DIA.

11 ASSIM FOI FEITO. O PRÍNCIPE FOI AO CAIR DA NOITE QUASE TODO DIA. A BRUXA NADA DESCONFIAVA ATÉ QUE UM DIA A RAPUNZEL FALOU: POR QUE VOCÊ DEMORA TANTO PARA SUBIR NA TORRE SE O PRÍNCIPE SOBE TÃO RAPIDINHO? A BRUXA GRUDOU NOS CABELOS DE RAPUNZEL E BATEU NELA. DEU BOFETADAS E COM A OUTRA MÃO CORTOU AS TRANÇAS.

12 A FEITICEIRA PEGOU A RAPUNZEL, LEVOU-A PARA O DESERTO PARA QUE O PRÍNCIPE NÃO ENCONTRASSE E PARA MORRER DE FOME E SEDE.

13 A BRUXA PEGOU AS TRANÇAS, PÔS NO GANCHO E ESPEROU O PRÍNCIPE CHEGAR. ELE SUBIU A NOITE NA TORRE E QUANDO CHEGOU LÁ EM CIMA, VIU A BRUXA. ELA FALOU QUE O FILHO DO REI NÃO ACHARIA A SUA AMADA E DISSE QUE QUANDO DESCESSE O GATO ARRANHARIA OS SEUS OLHOS. O GATO NA VERDADE ERA O ESPINHO. O PRÍNCIPE SALTOU PELA JANELA, CAIU EM UM ESPINHEIRO, FUROU SEUS OLHOS E FICOU CEGO.

14 ELE FICOU ANOS ANDANDO PELA FLORESTA, COMENDO FRUTAS E RAÍZES.

15 O JOVEM CHEGOU AO DESERTO ONDE ESTAVA RAPUNZEL. ELE ESCUTOU UMA VOZ MUITO BONITA E FOI SEGUINDO. CHEGOU ATÉ RAPUNZEL E ELA FOI CORRENDO, CHORANDO NOS BRAÇOS DO PRÍNCIPE. QUANDO AS LÁGRIMAS DELA CAIRAM SOBRE OS OLHOS DELE, ELE VOLTOU A ENXERGAR QUE NEM ANTES.

16 O RAPAZ VIU AS CRIANÇAS, UM MENINO E UMA MENINA, FILHOS QUE A RAPUNZEL TEVE E CRIOU NO DESERTO. O PRÍNCIPE LEVOU OS DOIS FILHOS E A RAPUNZEL PARA O CASTELO.

17 LÁ FORAM BEM RECEBIDOS PELO REI, PELA RAINHA E POR TODOS DO REINO. CASARAM-SE E VIVERAM FELIZES PARA SEMPRE.