Análise de textos poéticos. Texto 1. Infância

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1 GOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: Português SÉRIE: 9 ano ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem P1-3 BIMESTRE Análise de textos poéticos Texto 1 Infância Meu pai montava a cavalo, ia para o campo. Minha mãe ficava sentada cosendo. Meu irmão pequeno dormia. Eu sozinho menino entre mangueiras lia a história de Robinson Crusoé Comprida história que não acaba mais. No meio-dia branco de luz uma voz que aprendeu a ninar nos longes da senzala - e nunca se esqueceu chamava para o café. Café preto que nem a preta velha café gostoso café bom. Minha mãe ficava sentada cosendo olhando para mim: Psiu... Não acorde o menino. Para o berço onde pousou um mosquito. E dava um suspiro... que fundo! Lá longe meu pai campeava no mato sem fim da fazenda. E eu não sabia que minha história era mais bonita que a de Robinson Crusoé. Carlos Drummond de Andrade 01. O texto lido é um poema de caráter narrativo. Qual é o seu assunto?

2 02. Você sabe que rima é a coincidência de sons no final de versos diferentes, ou também no interior do mesmo verso. Nessa poesia há uma única rima. Qual é ela? 03. De acordo com o que é narrado no texto, o cotidiano descrito pode ser considerado monótono ou agitado? Justifique sua resposta. 04. Algumas ações dos personagens presentes no texto repetem-se em versos de diferentes estrofes. Com isso, o poema ganha uma atmosfera de tranquilidade. Transcreva esses versos. 05. Há na terceira estrofe em que a atmosfera de paz e tranquilidade é reforçada. Que verso é esse? 06. Na última estrofe, o poeta, já crescido, lamenta algo. O que ele lamenta? 07. Quando você se recorda da sua infância, qual o primeiro fato de que se lembra? Narre-o em forma poética. (Não é necessário que o texto apresente rimas) Texto 2 Quase um segundo Eu queria ver no escuro do mundo Aonde está o que você quer Pra me transformar no que te agrada No que me faça ver Quais são as cores e as coisas Pra te prender

3 Eu tive um sonho ruim e acordei chorando Por isso eu te liguei Será que você ainda pensa em mim Será que você ainda pensa Às vezes te odeio por quase um segundo Depois te amo mais Teus pêlos, teu gosto, teu rosto, tudo Que não me deixa em paz. Herbert Vianna 08. Quem é o interlocutor do "eu-lírico" desse texto? 09. Que tipo de relacionamento amoroso é revelado nesses versos? Texto 3 Profundamente Quando ontem adormeci Na noite de São João Havia alegria e rumor Estrondos de bombas luzes de Bengala Vozes, cantigas e risos Ao pé das fogueiras acesas. No meio da noite despertei Não ouvi mais vozes nem risos Apenas balões Passavam errantes Silenciosamente Apenas de vez em quando O ruído de um bonde Cortava o silêncio Como um túnel. Onde estavam os que há pouco Dançavam Cantavam E riam Ao pé das fogueiras acesas?

4 Estavam todos dormindo Estavam todos deitados Dormindo Profundamente Quando eu tinha seis anos Não pude ver o fim da festa de São João Porque adormeci Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo Minha avó Meu avô Totônio Rodrigues Tomásia Rosa Onde estão todos eles? Estão todos deitados Dormindo Profundamente. Manuel Bandeira 10. O poema apresenta uma divisão em dois planos temporais: o passado (infância) e o presente do eulírico. Que verso marca claramente a transição entre estes dois planos? 11. No plano da infância, o que acontece ao eu-lírico? Como ele se sentiu naquele momento? 12. Que sentimentos essa lembrança desperta, no tempo atual, para o eu-lírico? 13. Explique que sentido assume a mudança do tempo verbal nestes versos: " Estavam todos dormindo " Estão todos dormindo Estavam todos deitados" Estão todos deitados"

5 Texto 4 Maninha Se lembra da fogueira Se lembra dos balões Se lembra dos luares dos sertões A roupa no varal Feriado nacional E as estrelas salpicadas nas canções Se lembra quando toda modinha Falava de amor Pois nunca mais cantei, ó maninha Depois que ele chegou Se lembra da jaqueira A fruta no capim O sonho que você contou pra mim Os passos no porão Lembra da assombração E das almas com perfume de jasmim Se lembra do jardim, ó maninha, Coberto de flor Pois hoje só dá erva daninha No chão que ele pisou Se lembra do futuro Que a gente combinou Eu era tão criança E ainda sou Querendo acreditar que o dia vai raiar Só porque uma cantinga anunciou Mas não me deixe assim Tão sozinho a me torturar Que um dia ele vai embora, maninha, Pra nunca mais voltar. Chico Buarque 14. No texto, o eu-lírico conversa com um interlocutor, mas a "voz" deste não aparece. Quem é esse interlocutor? Que elementos do texto permitem essa inferência? 15. Em cada uma das estrofes o eu-lírico recorda alguns elementos de sua infância. Procure sintetizar o que é recordado: a) na primeira estrofe

6 b) na segunda estrofe c)na terceira estrofe

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