O BALANCED SCORECARD COMO FERRAMENTA DE GESTÃO ESTRATÉGICA NO SECTOR HOTELEIRO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O BALANCED SCORECARD COMO FERRAMENTA DE GESTÃO ESTRATÉGICA NO SECTOR HOTELEIRO"

Transcrição

1 99d O BALANCED SCORECARD COMO FERRAMENTA DE GESTÃO ESTRATÉGICA NO SECTOR HOTELEIRO Filomena Mesquita Mestranda de Gestão das Organizações Instituto Politécnico do Cávado e do Ave Patrícia Rodrigues Quesado Professora da Escola Superior de Gestão Instituto Politécnico do Cávado e do Ave Área temática: D) Contabilidade e Controlo de Gestão Palavras-Chave: Balanced Scorecard, Sector Hoteleiro, Desempenho, Contabilidade de Gestão

2 O BALANCED SCORECARD COMO FERRAMENTA DE GESTÃO ESTRATÉGICA NO SECTOR HOTELEIRO Resumo O sector hoteleiro opera num mercado com transformações acentuadas, em que ressalta a necessidade de utilização de técnicas de gestão mais sofisticadas para melhorar o seu desempenho. O Balanced Scorecard (BSC) assume-se como uma poderosa ferramenta de Gestão Estratégica para enfrentar a forte concorrência. Esta comunicação tem como objectivo proporcionar algumas ideias sobre a importância e necessidade da implementação de metodologias de avaliação de desempenho no sector hoteleiro, em concreto da ferramenta de contabilidade de gestão, o BSC. Constatamos que a adopção desta ferramenta ainda está pouco documentada no sector hoteleiro, o que impõe a necessidade de desenvolver investigação sobre esta temática. EL CUADRO DE MANDO INTEGRAL COMO HERRAMIENTA DE GESTIÓN ESTRATÉGICA EN EL SECTOR HOTELERO Resumen El sector hotelero opera en un mercado con transformaciones acentuadas, resaltando la necesidad de la utilización de técnicas de gestión más sofisticadas para mejorar su desempeño. El Cuadro de Mando Integral (CMI) se caracteriza como una poderosa herramienta de gestión estratégica para enfrentar la fuerte competencia. La presente comunicación tiene como objetivo proporcionar algunas ideas sobre la importancia y necesidad de la implementación de metodologías de evaluación del desempeño en el sector hotelero, en concreto de la herramienta de contabilidad de gestión CMI. Constatamos que la adopción de la herramienta aún está poco documentada en el sector hotelero, lo que impone la necesidad de desarrollar investigación sobre esta temática. 2

3 1. INTRODUÇÃO O turismo é uma das actividades com mais crescimento e desenvolvimento em Portugal. Assim, como qualquer outro sector da economia, as empresas do sector hoteleiro enfrentam a crescente competitividade dos mercados, preocupando-se em desenvolver uma gestão estratégica no sentido de alcançar os objectivos e metas estabelecidos e, até mesmo, assegurar a sua permanência no mercado. Neste contexto, avaliar a qualidade do serviço e o desempenho dos hotéis, apresenta-se agora como uma necessidade e um factor de diferenciação para o sucesso nesta área. A aplicação de um sistema de medição e avaliação do desempenho como o BSC tem vindo a tornar-se numa ferramenta estratégica imprescindível, na medida em que permite canalizar as habilidades e os conhecimentos específicos para alcançar as metas estratégicas e lucros a longo prazo. Procura dar uma visão global e integrada do desempenho organizacional, com base em indicadores de performance financeiros e não financeiros, derivados da estratégia, de acordo com várias perspectivas interligadas que se complementam, de forma a conduzir ao sucesso e ao excelente desempenho. O BSC ao estimular novas e diferentes estratégias, permitirá ao sector hoteleiro a oportunidade de se afastar da perspectiva tradicional de curto prazo, sustentada na redução de custos e na concorrência de preços baixos, reorientando-se para a criação de oportunidades de crescimento, para a oferta de produtos e serviços de elevado valor para o cliente. Face ao exposto, o principal objectivo desta comunicação é proporcionar algumas ideias sobre a importância, e necessidade da implementação de metodologias de avaliação de desempenho no sector hoteleiro, em concreto da ferramenta de contabilidade de gestão, o BSC. De acordo com este objectivo, estruturamos o trabalho da seguinte forma: inicialmente foram abordados alguns aspectos sobre a caracterização do sector hoteleiro em Portugal, onde, em seguida, analisamos a classificação das empresas hoteleiras. Posteriormente, efectuamos a revisão teórica da literatura existente sobre a adopção do BSC no sector hoteleiro, reflectindo sobre as vantagens competitivas e dificuldades na sua adopção, e as principais conclusões obtidas. 2. CARACTERIZAÇÃO DO SECTOR HOTELEIRO EM PORTUGAL O Turismo é o sector de actividade que registou um crescimento mais rápido nos últimos 10 anos, desempenhando um papel fundamental na economia portuguesa. 3

4 Segundo a Conta Satélite do Turismo de Portugal (CSTP), congrega em si um alargado conjunto de actividades e produtos de diversas naturezas, envolve uma multiplicidade de agentes económicos e os seus impactos fazem-se sentir transversalmente por toda a economia (Turismo de Portugal, 2010:3). De acordo com os valores de referência constantes da CSTP, em , a relação entre o Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo (VAGT) e o Valor Acrescentado Bruto (VAB) gerado pelo sector, representa 4,1% do nacional, o Consumo Turístico Interior representa 9,2% do Produto Interno Bruto (PIB), registando um acréscimo de 0,4 p.p. face a 2009, e o emprego no sector representa 8% do emprego na economia (Turismo de Portugal, 2010). Figura 1 - Evolução do Consumo do Turismo no Território Económico - milhões de Legenda: (D): Dados definitivos; (Po): Dados Provisórios; (Pe): Dados preliminares; (E): Dados Estimados Fonte: Turismo de Portugal (2010:4) O sector hoteleiro regista um forte crescimento a nível internacional, sendo estratégico para o desenvolvimento da economia portuguesa. Na análise dos dados disponibilizados na CSTP, (Turismo de Portugal, 2010:23), o alojamento (inclui Hotéis e Similares e Residências Secundárias) é a actividade que gera maior volume do Valor Acrescentado Gerado pelo Turismo (VAGT), ultrapassando, em 2009, os 2,2 mil milhões de euros, correspondendo a maior parcela à actividade dos Hotéis e Similares (1,7 mil milhões de euros). Em termos de actividade hoteleira esta tem um peso significativo no âmbito da oferta do sector do turismo. Segundo Campa e Sánchez (2007), o sector hoteleiro constitui um sector fundamental na economia da maioria dos países, afirmando que a previsão da organização Mundial de Turismo para os próximos 10 anos, estima um crescimento médio anual de 4%, o que comparado com o crescimento médio dos últimos 20 anos é bastante superior a média CLASSIFICAÇÃO DAS EMPRESAS HOTELEIRAS 4

5 De acordo com a Organização Mundial de Turismo, a classificação dos estabelecimentos hoteleiros depende essencialmente de dois factores, o nível de conforto e o tipo de serviços que disponibiliza aos seus clientes. A classificação das unidades é atribuída por estrelas, sendo as categorias de cinco e quatro estrelas as mais elevadas. Na análise da informação estatística sobre os estabelecimentos hoteleiros portugueses disponibilizada pela Deloitte no Atlas da Hotelaria (2011), em Portugal estão contabilizados estabelecimentos hoteleiros no total, em que 63 % são hotéis e 18 % são apartamentos turísticos. Na análise dos estabelecimentos hoteleiros por categoria, verifica-se que a oferta nacional está centralizada nos hotéis de três e quatro estrelas, correspondendo a 42 % e 36 % respectivamente. Figura 2 Distribuição de Empreendimentos Turísticos por Categoria Fonte: Deloite (2011) Conforme podemos analisar na figura 2, o segmento mais elevado, o de 5 estrelas, representa apenas 7% da capacidade de alojamento do sector hoteleiro português. Na análise da oferta de alojamento em Portugal disponibilizada no Atlas da Hotelaria 2011 pela Deloitte (Tabela 1), verifica-se que os principais grupos hoteleiros constituem o ranking dos 20 estabelecimentos com maior representatividade (n.º unidades hoteleiras), estes têm um peso significativo na economia deste subsector. Verifica-se no entanto que, 57% dos estabelecimentos hoteleiros registados em Portugal pertencem a operadores independentes, o que é indicativo de um grande dispersão da tipologia de oferta. Grupo Hoteleiro / Entidade de management Pestana Hotels & Resorts / Pestana Pousadas Tabela 1 Ranking dos grupos hoteleiros/ Entidade de management Empreendimentos Unidades de Camas Turísticos Alojamento Numero % do Total Numero % do Total Numero % do Total 63 4,4% ,3% ,6% Accor Hotels 27 1,9% ,4% ,9% Vila Galé Hotéis 17 1,2% ,3% ,9% 5

6 VIP Hotels 15 1,1% ,0% ,8% Hoti Hotéis 14 1,0% ,6% ,4% Tivoli Holtes & Resorts 12 0,8% ,1% ,9% Luna Hotels and Resorts 12 0,8% ,1% ,6% Continental Group 12 0,8% ,2% ,1% Sana Hotels 9 0,6% ,1% ,9% Hóteis Real 8 0,6% ,1% ,0% Bensaude Turismo 8 0,6% ,9% ,8% Hotéis Fénix 7 0,5% ,0% ,0% Sonae Turismo 7 0,5% ,9% ,1% CS Hotels, Golf & Resorts 7 0,5% 978 0,8% ,0% Dom Pedro Hotels 7 0,5% ,2% ,1% Starwood Hotels & Resorts 6 0,4% ,1% ,0% Porto Bay Hotels & Resorts 6 0,4% ,9% ,8% Iberotel / Yellow Hotels 5 0,4% ,1% ,5% Riu Hotels & Resorts 3 0,2% ,0% ,9% Marriott 3 0,2% 950 0,8% ,7% Sub-total ,5% ,9% ,8% Outros Grupos Hoteleiros ,5% ,1% ,2% Independente ,0% ,9% ,0% Total ,0% ,0% ,0% Fonte: Deloite (2011) Em primeiro lugar deste ranking e, desde 2007 que mantem a sua posição de liderança neste sector, surge o grupo Pestana Hotels & Resorts/Pestana Pousadas, com um total de 5,3% empreendimentos turísticos (63), com camas disponíveis. 3. A IMPLEMENTAÇÃO DO BSC NO SECTOR HOTELEIRO O sector hoteleiro opera num mercado com transformações acentuadas derivadas da globalização que se caracteriza por flutuações na procura, uma maior concorrência, custos fixos elevados (capital intensivo) e instabilidade dos resultados (Almeida et al., 2007, Campa e Sánchez, 2007; Cruz, 2005). Assim, é importante o uso de técnicas de gestão mais sofisticadas para melhorar a medição e controlo dos resultados a longo prazo. O BSC assume-se como uma poderosa ferramenta de Gestão Estratégica, que nasce da necessidade sentida pelas organizações em implementar, com sucesso, as estratégias definidas. O método consiste num sistema de medição e gestão (scorecard) estratégica do desempenho, bem como, no equilíbrio (balanced) entre a gestão financeira e o capital intangível das empresas de forma a alcançar vantagens competitivas (Kaplan e Norton, 1992). 6

7 O desenvolvimento desta ferramenta, proposta por Kaplan e Norton no princípio dos anos 90, permitiu às organizações medirem o seu desempenho através do relacionamento de objectivos, iniciativas e indicadores com a estratégia da empresa, garantindo assim o alinhamento das acções das diferentes áreas organizacionais em torno do entendimento comum dos objectivos estratégicos e das metas a atingir. Kaplan e Norton (1996a) preocuparam-se com a falta de informação relevante e estratégica que os gestores têm disponível para decidir em contextos fortemente dinâmicos e competitivos, uma vez que o modelo de gestão existente, baseado apenas na informação financeira, não articulava as medidas de desempenho com a estratégia organizacional. Neste sentido, os autores procuraram integrar a capacidade das organizações na criação de valor para o cliente com base nos activos intangíveis: inovação, serviço ao cliente, capacidade de gestão, know-how dos trabalhadores, processos internos eficientes, sistemas de informação integrados, etc. A filosofia do BSC assenta quatro perspectivas, em que a estratégia das organizações está colocada no centro do modelo (figura 3). Para cada perspectiva são definidos objectivos, que funcionam de forma integrada, estabelecendo as relações de causa e efeito que se estabelecem entre si. Qualquer falha no atingimento dos objectivos numa das perspectivas pode induzir o desequilíbrio do BSC, e consequentemente provocar desvios no percurso estratégico e no cumprimento da missão/visão da organização (Pinto, 2006). Figura 3: As quatro perspectivas do BSC Fonte: Adaptado de Kaplan e Norton (1996b:76) Ao longo de vários anos, esta ferramenta foi analisada e implementada em diversas áreas e sectores de actividades, em particular no sector industrial. Não obstante, a sua aplicação não se limita aos sectores produtivos, registando-se um incremento da sua 7

8 utilização nas organizações pertencentes ao sector hoteleiro (Almeida et al., 2007; Liang e Hou, 2007; Campa e Sánchez, 2007, 2005a, 2005b; Muñoz et al., 2004; Denton e White, 2000, Huckstein e Duboff, 1999). Denton e White (2000) e Huckstein e Duboff (1999) foram os principais pioneiros no desenvolvimento de estudos sobre a aplicação do BSC no sector hoteleiro. Os autores acompanharam o processo de implementação do BSC, no grupo White Lodging Services (WLS) administrador da rede de cadeias de hotéis franchisadas Hilton e Marriott. Os estudos revelaram-se fundamentais para o conhecimento da aplicabilidade desta ferramenta no contexto da gestão hoteleira (McPhail et al. 2008). Através de um estudo de caso, Huckstein e Duboff (1999), sublinha que a implementação do BSC na cadeia de hotéis Hilton demonstrou-se como uma ferramenta de gestão útil, e permitiu integrar num modelo único, todas as vertentes de negócio que se encontravam dispersas, criando valor e unificação de todas as partes (stakeholders). Esta nova abordagem proporcionou uma mudança da cultura da organização que possibilitou alcançar os resultados desejados (McPhail et al. 2008). Denton e White (2000) apresentaram a aplicação do BSC na empresa responsável pela gestão de 17 hotéis da cadeia Hilton, em resposta a inadequações nas informações e indicadores que são fornecidos para a tomada de decisões. Concluíram que esta ferramenta permitiu melhorar a gestão e o desempenho financeiro, antecipando tendências negativas e fornecendo uma visão geral de todos os hotéis da cadeia. Evans (2005) analisou o sector hoteleiro do Reino Unido, em particular as cadeias hoteleiras urbanas e rurais de três e quatro estrelas do nordeste da Inglaterra. Com este estudo, o autor pretendia avaliar os meios pelos quais as unidades hoteleiras em questão mediam o seu desempenho. Verificou que a grande variedade de medidas que são usadas, assentam nas quatro categorias identificadas por Kaplan e Norton, e não apenas medidas de curto prazo financeiros. No entanto, tal como McPhail et al. (2008), concluiu que alguns hotéis encontravam-se a implementar um sistema de medição de desempenho de base ampla, onde adoptavam uma terminologia adaptada localmente, semelhante a um BSC, mas desconheciam o termo BSC. McPhail et al. (2008) realizaram um estudo que visava avaliar a implementação do BSC, em particular da quarta perspectiva, a perspectiva de aprendizagem e crescimento. Através de uma análise empírica dos hotéis australianos, identificaram que os gestores de recursos humanos possuíam uma percepção limitada no concerne ao termo "aprendizagem e crescimento" como um sistema de medição de 8

9 desempenho. O autor afirma que existe o perigo para os hotéis que pretendam utilizar o BSC, pois não poderão ganhar todos os benefícios do sistema se a sua implementação for parcial. No contexto europeu, diversos autores (Pavlatos e Paggios, 2008; Almeida et al., 2007; Campa e Sánchez, 2007, 2005a, 2005b; Muñoz et al., 2004) desenvolveram estudos sobre a utilização do BSC no sector hoteleiro, apesar de Evans (2005) referir no seu estudo que literatura a existente sobre a relação entre o BSC e a sua aplicação ao sector hoteleiro ser subdesenvolvida. Muñoz et al. (2004) desenvolveram um projecto para a aplicação do BSC no sector hoteleiro espanhol, propondo a adopção de distintas perspectivas: financeira (verificaram que nos relatórios anuais não são definidos nem quantificados, explicitamente, os objectivos de carácter económico-financeiro. As estratégias mais comuns que estão associadas a esta perspectiva são a expansão, a diversificação, a redução de custos e manutenção da estrutura financeira sólida); clientes (fidelização dos clientes, a qualidade dos serviços nos estabelecimentos, a oferta de serviços informáticas e a busca de uma imagem moderna e de vanguarda); processos internos (reforçar a imagem de marca, realizar uma adequada segmentação da oferta, transformação tecnológica interna e utilizar gastronomia de prestigio); funcionários (formação dos funcionários e promoção interna, adaptação do organigrama ao resto das estratégias desenvolvidas, e a selecção de profissionais de prestigio) e perspectiva social e ambiental (protecção ambiental, desenvolvimento de um turismo sustentável e promoção de actividades sociais). No âmbito português, Almeida et al. (2007) apresentaram um estudo de caso relativo à implementação do BSC no departamento de alojamento de uma unidade hoteleira. O estudo baseava-se na elaboração de um modelo de medição/avaliação em que foram seleccionados 22 indicadores que representam não só os objectivos estratégicos como os factores críticos de sucesso identificados. Os autores concluíram que a adopção da ferramenta de gestão tinha levado a empresa a desenvolver uma série de indicadores não financeiros, relacionados com a estratégia, com o objectivo de avaliar o seu desempenho. Neste sentido afirmam que a cultura organizacional passou a estar voltada para a qualidade e bom atendimento, tendo contribuído muito para a tradução da missão e estratégia da empresa. Este modelo veio complementar os estudos desenvolvidos por Denton e White (2000) e Huckstein e Duboff (1999), onde o autor afirma que a implementação do modelo desenvolvido, pode vir a contribuir para uma melhor informação para a tomada de decisão estratégica, e assim contribuir para a sustentabilidade e obtenção de vantagens competitivas. 9

10 Campa e Sánchez (2007, 2005a, 2005b) decidiram verificar as práticas de contabilidade adoptadas no sector hoteleiro espanhol. Os autores consideram que seria uma vantagem competitiva para o sector hoteleiro, a integração do BSC com os processos de planeamento e definição de objectivos. O estudo realizado no centro de negócios do hotel da Costa Dourada (2005a) demonstrou um certo desconhecimento do BSC, apenas um de seis hotéis pesquisados se encontrava a aplicar o BSC. Por outro lado o estudo realizado nas empresas hoteleiras de Barcelona (2005b) os resultados são diferentes. Cinco dos seis hotéis estudados revelaram conhecer o BSC, quatro já aplicam a ferramenta e um tenciona aplicá-la. Todos os hotéis que implementaram o BSC terão tido êxito sobretudo a nível do processo de tomada de decisão, melhoraram a gestão de custos, adoptaram novas ferramentas de Tecnologia e Informação (TI) e actualizaram as ferramentas de controlo. Neste âmbito, concluíram que o BSC assume uma importante ferramenta para controlar e monitorizar a gestão dos estabelecimentos hoteleiros, onde se resume, de uma forma ordenada e sistemática, os vários indicadores de desempenho que permitem avaliar a evolução dos estabelecimentos hoteleiros e comparar com o mercado concorrencial. Liang e Hou (2007) centraram os seus estudos no desenvolvimento de mapas estratégicos no sector hoteleiro. Para os autores, o sucesso da adopção do BSC depende de uma boa definição dos mapas estratégicos, estes devem mostrar as interrelações entre processos internos da organização e os activos intangíveis que criam vantagem competitiva sustentável. Liang e Hou (2007) acreditam que as abordagens causais são benéficas para o sector hoteleiro, permitem compreender como os recursos interagem para criar valor. O estudo de caso de Pavlatos e Paggios (2008) centrou-se na comparação das práticas de gestão tradicionais com as desenvolvidas mais recentemente em contabilidade em grandes empreendimentos hoteleiros na Grécia. Os resultados demonstram que os hotéis que adoptaram práticas de gestão e de contabilidade mais recentes, tais como técnicas de controlo de custos (Custeio Baseado em Actividades (ABC), Orçamento Baseado nas Actividades (ABB), Gestão Baseado em Actividades (ABM), Balanced Scorecard (BSC)) e benchmarking, enfrentam um maior percentual de custos indirectos, maior receita de vendas, preço mais elevado, e enfrentam um maior nível de concorrência em relação aos hotéis que não adoptaram. 4. CASOS DE SUCESSO E AS VANTAGENS COMPETITIVAS ADQUIRIDAS PELA INTEGRAÇÃO DO BSC NO SISTEMA DE GESTÃO DAS UNIDADES HOTELEIRAS 10

11 Os Hotéis Hilton foram o caso de sucesso mais documentado sobre o processo de adopção do BSC no sector hoteleiro. Os estudos desenvolvidos por Denton e White (2000) e Huckstein e Duboff (1999) introduziram uma nova dinâmica no mundo académico, a implementação prática do BSC permitiu fornecer indicações sobre os méritos da utilização desta ferramenta de gestão (McPhail et al.,2008). Segundo estes autores, a implementação do BSC nos Hotéis Hilton ultrapassaram todas as suas expectativas. A cadeia de hotéis conseguira reduzir o turnover, que era um ponto crítico de negócio, melhoraram os seus processos internos, e atingiram um sucesso financeiro superior ao dos seus concorrentes, o que lhes permitiu destacarem-se no mercado concorrencial. Evans (2005), Denton e White (2000), Huckstein e Duboff (1999) identificaram ainda inúmeros benefícios. Referem como vantagens do BSC os seguintes parâmetros:? como os gestores estão mais conscientes das implicações das suas acções a longo prazo, focalizam-se nas medidas de sucesso de curto e longo prazo,.? a avaliação de desempenho da equipa é mais objectiva, os gestores possuem um conjunto de informação estruturada, que permite avaliar se os objectivos estão alinhados com a estratégia da organização.? o hotel é avaliado como uma entidade global, esta abordagem promove a recompensa do trabalho em equipa? o processo de comunicação da informação estratégica na organização é mais eficaz; promove a partilha das melhores práticas entre as unidades hoteleiras;? permite que os gestores se antecipem, e identifiquem numa fase inicial os pontos críticos que poderão conduzir à degradação da performance financeira. 5. AS PRINCIPAIS DIFICULDADES DA IMPLEMENTAÇÃO DO BSC NO SECTOR HOTELEIRO Apesar dos diversos benefícios identificados, diversos autores reconhecem que o processo de adopção do BSC é complexo, e exige adaptação a cada conjunto de circunstâncias organizacionais e não pode ser visto como um evento único, exige tempo e recursos para a monitorização, para a aprendizagem continua, para o feedback e para os ajustamentos necessário (Doran et al.,2002). Segundo Evans (2005), em cada fase do processo de implementação do BSC surgem barreiras que necessitam de ser superadas. O autor identificou como as principais dificuldades na aplicação do BSC o estabelecimento das relações de causa efeito entre o BSC e os seus componentes e a falta de apoio dos colaboradores. 11

12 Evans (2005) realça que no processo de adaptação, a abordagem individual a cada necessidade é fundamental para o sucesso da implementação do BSC. Doran et al. (2002) consideram que as principais dificuldades na adopção do BSC são verdadeiras armadilhas do sistema que devem ser evitadas no processo implementação da ferramenta. Para identificar estas armadilhas os autores utilizaram como base as 4 etapas do ciclo de implementação apresentado por Kaplan e Norton (1996). Doran et al. (2002) realçaram as principais dificuldades para cada etapa, nomeadamente:? Compreender e avaliar a aplicabilidade do BSC os autores consideram que a principal dificuldade é tentar adoptar o BSC sem clarificar e articular a visão e a estratégia da empresa e o risco de adoptar uma ferramenta sem avaliar o seu investimento;? Desenvolver o BSC nesta etapa a grande dificuldade é a interpretação dos dados de informação disponíveis e o estabelecimento das relações de causa efeito entre o BSC e os seus componentes.? Implementar o BSC a principal dificuldade nesta fase é a falta de apoio dos colaboradores que pode condicionar a continuidade do BSC. Esta etapa requer uma reflexão estruturada sobre os resultados até então obtidos, uma má interpretação dos resultados pode influenciar o desempenho da organização.? Aprendizagem e Feedback na última etapa a maior dificuldade é estabelecer uma estratégia de revisão da ferramenta, o não reconhecimento que o BSC é um processo contínuo e não um evento estático pode determinar o fim da utilização ferramenta de gestão na organização. A figura 3 fornece os principais componentes de cada fase: Figura 4: Etapas de Implementação do BSC Inicio Educar equipa executiva em BSC Articular/determinar visão organizacional, missão e estratégia Projectar um BSC preliminar Realizar uma análise custo-benefício do BSC Etapa 1 Compreender e avaliar a aplicabilidade do BSC Implementar/ Não implementar zagem e Feedback Projecte um plano detalhado BSC Identificar os componentes, metas e medidas Interligar com um sistema de recompensa Definir cronograma do projecto Formação e aprendizagem a todos os níveis Desenvolver scorecard pessoal 12 Revisão (incluir empregados) Revisão/alteração do plano de BSC Etapa 2 Desenvolver o BSC

13 Fonte: Adaptado de Doran et al. (2002:47) A disseminação da visão e cultura organizacional como consequente melhoria do processo de comunicação interno, e a compreensão da actuação do BSC como um todo (Doran et al.,2002, Huckstein e Duboff, 1999) têm sido como os principais pontos de superação a considerar na adopção desta ferramenta de gestão. 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho teve como objectivo uma revisão da literatura existente sobre a adopção da BSC sector hoteleiro. No desenvolvimento deste trabalho verificou-se que a adopção da ferramenta de gestão BSC, bem como sobre o impacto deste no desempenho organizacional é pouco documentada no sector hoteleiro. Apesar dos primeiros estudos terem sido publicados há mais de dez anos, poucos autores analisaram a evolução desta ferramenta neste sector. Na revisão literária efectuada, podemos concluir que as empresas que adoptaram o BSC evidenciaram uma evolução positiva, a sua maioria incrementou os resultados financeiros, e consequentemente, demarcaram o seu posicionamento no mercado concorrencial. No entanto, verifica-se que nestas empresas o envolvimento da gestão de topo foi total, o que acelerou o processo de mudança. 13

14 Nos estudos analisados, foram ainda referidas muitas vantagens, mas também algumas dificuldades decorrentes da especificidade e das características do sector. Não obstante desta análise, os resultados empíricos analisados confirmam que apesar de algumas empresas já adoptarem algumas ferramentas para o controlo de gestão, a taxa de utilização do BSC é reduzida. No âmbito português, verificamos que o sector hoteleiro tem um peso significativo na nossa economia, no entanto, escassos estudos referem a adopção desta ferramenta nas nossas unidades hoteleiras. No seguimento da análise efectuada aos estudos existentes sobre esta temática, estima-se que, tal como nos restantes países, a taxa de utilização em Portugal seja igualmente bastante reduzida. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, R.; REIS, T.; ALMEIDA, M. (2007), Implementação do Modelo Balanced Scorecard ao Departamento de Alojamento de uma Unidade Hoteleira, comunicação apresentada no XIV Congreso AECA, Empresa y Sociedad: Respondiendo al Cambio, Setembro, Valência. CAMPA PLANAS, F.; SÁNCHEZ REBULL, M. (2007), Un Análisis de las Prácticas en Contabilidad de Gestión dentro del Sector Hotelero: Diferencias entre el Segmento Vacacional y el de Ciudad, Revista Iberoamericana de Contabilidad de Gestión, Enero/Junio, Vol. V, n. º 9, pp CAMPA PLANAS, F.; SÁNCHEZ REBULL, M. (2005a), Estudio sobre las Tendencias de la Contabilidad de Gestión en el Sector Hotelero de la Ciudad de Barcelona, comunicação apresentada no XIII Congreso AECA, Armonización y Gobierno de la Diversidad, Septiembre, Oviedo. CAMPA PLANAS, F.; SÁNCHEZ REBULL, M. (2005b), Las Tendencias de la Contabilidad de Gestión en el Sector Hotelero de la Costa Daurada, comunicação apresentada no I Congrés Català de Comptabilitat I Direcció (ACCID), Mayo, Barcelona. CRUZ, I. (2005), Hybridity and Management Accounting: A Case Study in the Hospitality Industry, comunicação apresentada no I Congrés Català de Comptabilitat I Direcció (ACCID), Mayo, Barcelona. DENTON, G.; WHITE, B. (2000), Implementing a Balanced Scorecard Approach to Managing Hotel Operations, Cornell Hotel and Restaurant Administration Quarterly, February, Vol. 41, n. º 1, pp

15 DELOITTE (2011), Atlas da Hotelaria Publituris Hotelaria, n.º 66, Março. DORAN, M..; HADDA, K.; CHOW, C. (2002), Maximising the Success of Balanced Scorecard Implementation in the Hospitality Industry, International Journal of Hospitality and Tourism Administration Vol. 3, n. º 3, pp EVANS, N. (2005), Assessing the Balanced Scorecard as a Management tool for Hotels, International Journal of Contemporary Hospitality Management, Vol. 17, n. º 4/5; pp HUCKESTEIN, D.; DUBOFF R. (1999), A Comprehensive Approach to Delivering Value for all Stakeholders, Cornell Hotel and Restaurant Administration Quarterly, August, Vol. 40, n. º 4, pp KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. (1996a), Translating Strategy into Action The Balanced Scorecard, Harvard Business School Press, Boston, Massachussets. KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. (1996b), Using the Balanced Scorecard as a Strategic Management System, Harvard Business Review, January/February, Vol. 74, n. º 1, pp KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. (1996c), Linking the Balanced Scorecard to Strategy, California Management Review, Fall, Vol. 39, n. º 1, pp KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. (1992), The Balanced Scorecard Measures that Drive Performance, Harvard Business Review, January/February, Vol.70, n. º 1, pp LIANG, C.; HOU, L. (2007), A Dynamic Connection of Balanced Scorecard Applied for the Hotel, Journal of Services Research, April/September, Vol. 7, n. º 1, pp MCPHAIL, R.; HERINGTON, C.; GUILDING C. (2008), Human Resource Managers' Perceptions of the Applications and Merit of the Balanced Scorecard in Hotels. International Journal of Hospitality Management, n. º 27. pp MUÑOZ COLOMINA, C.; VACAS GUERRERO, C.; BONILLA PRIEGO, M.; AVILÉS PALACIOS, C. (2004), Análisis de la Información Estratégica Publicada por las Grandes Cadenas Hoteleras Españolas, comunicação apresentada no XI Encuentro de Profesores Universitarios de Contabilidad (ASEPUC), La Contabilidad sin Fronteras, 3-4 Junio, Granada. 15

16 PAVLATOS, O.; PAGGIOS, I. (2008), Traditional and Recent-Developed Management Accounting Techniques in the Hospitality Industry: Evidence from Greece, comunicação apresentada no 31 th Annual Congress of the European Accounting Association, April, Rotterdam. PINTO, F. (2006), Gestão da Performance nas Organizações um sistema integrado de metodologias e soluções, comunicação apresentada na XVI Jornadas Luso Espanholas de Gestão Cientifica,1,2 e 3 Fevereiro, Évora. TURISMO DE PORTUGAL, I.P. (2010), Conta Satélite do Turismo de Portugal , Turismo de Portugal. Ministério da Economia e da Inovação. [Consultado em ]. Disponível em 16

CONCORRÊNCIA E COMPETITIVIDADE

CONCORRÊNCIA E COMPETITIVIDADE CONCORRÊNCIA E COMPETITIVIDADE Capítulo 7 Balanced Scorecard ÍNDICE 7.1 O que é o Balanced Scorecard 7.2 Indicadores de Ocorrência 7.3 O Método 7.4 Diagramas de Balanced Scorecard Capítulo 7 - BALANCED

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente.

Começo por apresentar uma breve definição para projecto e para gestão de projectos respectivamente. The role of Project management in achieving Project success Ao longo da desta reflexão vou abordar os seguintes tema: Definir projectos, gestão de projectos e distingui-los. Os objectivos da gestão de

Leia mais

O DESAFIO DOS EXECUTIVOS

O DESAFIO DOS EXECUTIVOS COACHING EXECUTIVO O DESAFIO DOS EXECUTIVOS Os executivos das empresas estão sujeitos a pressões crescentes para entregarem mais e melhores resultados, liderando as suas organizações através de mudanças

Leia mais

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO

GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO GESTÃO DE PROJETOS PARA A INOVAÇÃO Indicadores e Diagnóstico para a Inovação Primeiro passo para implantar um sistema de gestão nas empresas é fazer um diagnóstico da organização; Diagnóstico mapa n-dimensional

Leia mais

por João Gomes, Director Executivo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo e Professor Associado da Universidade Fernando Pessoa

por João Gomes, Director Executivo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo e Professor Associado da Universidade Fernando Pessoa COMO AUMENTAR AS RECEITAS DE UM NEGÓCIO: O CONCEITO DE GESTÃO DE RECEITAS (revenue management) (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Maio/Junho 2004) por João Gomes, Director Executivo do Instituto

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO

O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO O ALOJAMENTO NO TERRITÓRIO DOURO ALLIANCE - EIXO URBANO DO DOURO Vila Real, Março de 2012 ÍNDICE INTRODUÇÃO... 4 CAPITULO I Distribuição do alojamento no Território Douro Alliance... 5 CAPITULO II Estrutura

Leia mais

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ

ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ ESCOLA PAULISTA DE NEGOCIOS DISCIPLINA: ESTRATÉGIA E PLANEJAMENTO CORPORATIVO PROFESSOR: CLAUDEMIR DUCA VASCONCELOS ALUNOS: BRUNO ROSA VIVIANE DINIZ INTRODUÇÃO Estratégia é hoje uma das palavras mais utilizadas

Leia mais

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005.

Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. Cooperação empresarial, uma estratégia para o sucesso Nota: texto da autoria do IAPMEI - UR PME, publicado na revista Ideias & Mercados, da NERSANT edição Setembro/Outubro 2005. É reconhecida a fraca predisposição

Leia mais

Master in Management for Human Resources Professionals

Master in Management for Human Resources Professionals Master in Management for Human Resources Professionals Em colaboração com: Master in Management for Human Resources Professionals Em colaboração com APG Um dos principais objectivos da Associação Portuguesa

Leia mais

1 Descrição sumária. Varajão, Trigo e Barroso, O Gestor de Sistemas de Informação nas grandes empresas portuguesas, Computerworld, 2011.

1 Descrição sumária. Varajão, Trigo e Barroso, O Gestor de Sistemas de Informação nas grandes empresas portuguesas, Computerworld, 2011. O Gestor de Sistemas de Informação nas grandes empresas portuguesas João Varajão 1, António Trigo 2, João Barroso 1 1 Escola de Ciências e Tecnologia, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro 2 Instituto

Leia mais

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Módulo 2 Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Origem do BSC Cenário Competitivos CONCORRENTE A CONCORRENTE C VISÃO DE FUTURO ESTRATÉGIA

Leia mais

QUALIDADE E EXCELÊNCIA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO. Manuel Antunes

QUALIDADE E EXCELÊNCIA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO. Manuel Antunes Microfil QUALIDADE E EXCELÊNCIA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO ÃO Manuel Antunes Faculdade de Letras da Universidade do Porto 4 de Novembro de 2005 Tema A transferência de suporte e o desenvolvimento de software

Leia mais

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações

A Gestão, os Sistemas de Informação e a Informação nas Organizações Introdução: Os Sistemas de Informação (SI) enquanto assunto de gestão têm cerca de 30 anos de idade e a sua evolução ao longo destes últimos anos tem sido tão dramática como irregular. A importância dos

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

Sistema Integrado de Gestão. Evento IDC PME 24.set.2008. Carlos Neves

Sistema Integrado de Gestão. Evento IDC PME 24.set.2008. Carlos Neves Sistema Integrado de Gestão Evento IDC PME 24.set.2008 Carlos Neves Agradecimentos Carlos Neves - 24.Set.08 2 Sumário 1. Oportunidades e desafios para as PME 2. Os projectos SI/TI e a Mudança 3. Perspectivas

Leia mais

XI Mestrado em Gestão do Desporto

XI Mestrado em Gestão do Desporto 2 7 Recursos Humanos XI Mestrado em Gestão do Desporto Gestão das Organizações Desportivas Módulo de Gestão de Recursos Rui Claudino FEVEREIRO, 28 2 8 INDÍCE DOCUMENTO ORIENTADOR Âmbito Objectivos Organização

Leia mais

Gabinete de Apoio à Gestão da AHP Associação de Hotéis de Portugal

Gabinete de Apoio à Gestão da AHP Associação de Hotéis de Portugal Gabinete de Apoio à Gestão da AHP Associação de Hotéis de Portugal E HCMS Hospitality Concepts & Management Solutions Índex Sobre a HCMS Empresa Missão Valores Serviços Áreas de Intervenção Directrizes

Leia mais

w w w. y e l l o w s c i r e. p t

w w w. y e l l o w s c i r e. p t consultoria e soluções informáticas w w w. y e l l o w s c i r e. p t A YellowScire iniciou a sua atividade em Janeiro de 2003, é uma empresa de consultoria de gestão e de desenvolvimento em tecnologias

Leia mais

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO

NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NP EN ISO 9001:2000 LISTA DE COMPROVAÇÃO NIP: Nº DO RELATÓRIO: DENOMINAÇÃO DA EMPRESA: EQUIPA AUDITORA (EA): DATA DA VISITA PRÉVIA: DATA DA AUDITORIA: AUDITORIA DE: CONCESSÃO SEGUIMENTO ACOMPANHAMENTO

Leia mais

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A.

AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A. AUDITORIAS DE VALOR FN-HOTELARIA, S.A. Empresa especializada na concepção, instalação e manutenção de equipamentos para a indústria hoteleira, restauração e similares. Primeira empresa do sector a nível

Leia mais

Contributo do Balanced Scorecard para Competitividade Sustentável das Organizações

Contributo do Balanced Scorecard para Competitividade Sustentável das Organizações Contributo do Balanced Scorecard para Competitividade Sustentável das Organizações Rita Almeida Dias 18 Setembro de 2012 2012 Sustentare Todos os direitos reservados Anterior Próximo www.sustentare.pt

Leia mais

Marketing de Feiras e Eventos: Promoção para Visitantes, Expositores e Patrocinadores

Marketing de Feiras e Eventos: Promoção para Visitantes, Expositores e Patrocinadores Gestão e Organização de Conferências e Reuniões Organização de conferências e reuniões, nos mais variados formatos, tais como reuniões educativas, encontros de negócios, convenções, recepções, eventos

Leia mais

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel.

A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. A certificação de Qualidade para a Reparação Automóvel. Projecto A Oficina+ ANECRA é uma iniciativa criada em 1996, no âmbito da Padronização de Oficinas ANECRA. Este projecto visa reconhecer a qualidade

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Qualidade e Inovação. CONTROLO DA QUALIDADE Qualidade e Inovação Trabalho de grupo

Qualidade e Inovação. CONTROLO DA QUALIDADE Qualidade e Inovação Trabalho de grupo CONTROLO DA QUALIDADE Qualidade e Inovação Trabalho de grupo Curso de Arte e Multimédia/Design 2º Semestre 1º Ciclo Ano lectivo 2007/2008 Docente: José Carlos Marques Discentes: Ana Pedro nº 2068207/ Encarnação

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO

ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO ADMINISTRAÇÃO GERAL GESTÃO DO DESEMPENHO Atualizado em 30/12/2015 GESTÃO DE DESEMPENHO A gestão do desempenho constitui um sistemático de ações que buscam definir o conjunto de resultados a serem alcançados

Leia mais

BSC Balance Score Card

BSC Balance Score Card BSC (Balance Score Card) BSC Balance Score Card Prof. Gerson gerson.prando@fatec.sp.gov.br Uma das metodologias mais visadas na atualidade éobalanced ScoreCard, criada no início da década de 90 por Robert

Leia mais

Como implementar a estratégia usando Remuneração e Reconhecimento

Como implementar a estratégia usando Remuneração e Reconhecimento Como implementar a estratégia usando Remuneração e Reconhecimento De Luís Cláudio S. Pinho As organizações buscam continuamente gerar valor para maximizar a riqueza no longo prazo e, conseqüentemente,

Leia mais

quidgest@quidgest.com www.quidgest.com

quidgest@quidgest.com www.quidgest.com A metodologia Balanced Scorecardem em Portugal Case Study Quidgest Ingeniería de Software Calle Floridablanca, 98 Ent. 1.º 2.ª 08015 Barcelona España tel. (+34) 616 893 789 quidgest@quidgest.com www.quidgest.com

Leia mais

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE 3. Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete 65 66 3.1 Objectivos e Princípios Orientadores O sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete, adiante designado

Leia mais

Implementação do Balanced Scorecard

Implementação do Balanced Scorecard Implementação do Balanced Scorecard Lisboa 18.setembro.2014 Rui Mendes (Vice-Presidente da CCDR Alentejo) Razões prévias da implementação BSC Hoje a administração pública p tem uma gestão orientada por

Leia mais

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva

Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva PROCESSO DE AVALIAÇÃO EM CONTEXTOS INCLUSIVOS PT Preâmbulo Indicadores Gerais para a Avaliação Inclusiva A avaliação inclusiva é uma abordagem à avaliação em ambientes inclusivos em que as políticas e

Leia mais

ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO CAF 2006 DGAEP 2007

ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO CAF 2006 DGAEP 2007 ESTRUTURA COMUM DE AVALIAÇÃO CAF 2006 DGAEP 2007 Conteúdo da apresentação Enquadramento da CAF Características gerais da CAF Estrutura da CAF Processo de aplicação da CAF (10 Passos) Enquadramento da CAF

Leia mais

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram

Sumário executivo. Em conjunto, as empresas que implementaram 10 Sumário executivo Conclusões coordenadas pela Deloitte, em articulação com os membros do Grupo de Trabalho da AÇÃO 7 Sumário executivo Em conjunto, as empresas que implementaram estes 17 projetos representam

Leia mais

I. Balanced Scorecard - BSC

I. Balanced Scorecard - BSC MBA em Controladoria e Gestão Financeira (Aula 3) Prof. Marcio Rodrigues Sanches marcio@mrsconsult.com.br I. Balanced Scorecard - BSC O que é o BSC? O Balanced Scorecard é uma ferramenta gerencial que

Leia mais

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade:

. evolução do conceito. Inspecção 3. Controlo da qualidade 4. Controlo da Qualidade Aula 05. Gestão da qualidade: Evolução do conceito 2 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da :. evolução do conceito. gestão pela total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9000:2000 gestão pela total garantia da controlo

Leia mais

Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente

Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente 1 Corinthia Hotel Lisbon - Hotel Energeticamente Eficiente O Corinthia Hotel Lisbon está implementado num edifício com mais de 30 anos em que a

Leia mais

A IQSIUS disponibiliza aos seus clientes a criação de um Plano de

A IQSIUS disponibiliza aos seus clientes a criação de um Plano de Vivemos numa era de informação, onde a concorrência é grande, o espaço de manobra é cada vez mais reduzido, e o tempo escasso. Nestas condições, com facilidade são descurados aspectos que podem inviabilizar

Leia mais

B U S I N E S S I M P R O V E M E N T

B U S I N E S S I M P R O V E M E N T BUSINESS IMPROVEMENT A I N D E V E QUEM É A Indeve é uma empresa especializada em Business Improvement, composta por consultores com uma vasta experiência e com um grande conhecimento do mundo empresarial

Leia mais

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL

EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL EVOLUÇÃO DO SEGURO DE SAÚDE EM PORTUGAL Ana Rita Ramos 1 Cristina Silva 2 1 Departamento de Análise de Riscos e Solvência do ISP 2 Departamento de Estatística e Controlo de Informação do ISP As opiniões

Leia mais

UnG. As cinco funções do administrador são: Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar.

UnG. As cinco funções do administrador são: Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar. Balanced Scorecard Estratégia Michael Porter difundiu a ideia de que estratégia ou posicionamento estratégico consiste em realizar um conjunto de atividades distinto da dos competidores, que signifique

Leia mais

O modelo de balanced scorecard

O modelo de balanced scorecard O modelo de balanced scorecard Existe um modelo chamado balanced scorecard que pode ser útil para medir o grau de cumprimento da nossa missão. Trata-se de um conjunto de medidas quantificáveis, cuidadosamente

Leia mais

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA

REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA REDE TEMÁTICA DE ACTIVIDADE FÍSICA ADAPTADA Patrocinada e reconhecida pela Comissão Europeia no âmbito dos programas Sócrates. Integração social e educacional de pessoas com deficiência através da actividade

Leia mais

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE

MELHORES PRÁTICAS DA OCDE MELHORES PRÁTICAS DA OCDE PARA A TRANSPARÊNCIA ORÇAMENTÁRIA INTRODUÇÃO A relação entre a boa governança e melhores resultados econômicos e sociais é cada vez mais reconhecida. A transparência abertura

Leia mais

Controlo da Qualidade Aula 05

Controlo da Qualidade Aula 05 Controlo da Qualidade Aula 05 Gestão da qualidade:. evolução do conceito. gestão pela qualidade total (tqm). introdução às normas iso 9000. norma iso 9001:2000 Evolução do conceito 2 gestão pela qualidade

Leia mais

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A.

FrontWave Engenharia e Consultadoria, S.A. 01. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA 2 01. Apresentação da empresa é uma empresa criada em 2001 como spin-off do Instituto Superior Técnico (IST). Desenvolve tecnologias e metodologias de inovação para rentabilizar

Leia mais

CONTRIBUTO DOS SISTEMAS DE GESTÃO DE IDI PARA O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES 7 de Outubro de 2013

CONTRIBUTO DOS SISTEMAS DE GESTÃO DE IDI PARA O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES 7 de Outubro de 2013 CONTRIBUTO DOS SISTEMAS DE GESTÃO DE IDI PARA O SUCESSO DAS ORGANIZAÇÕES 7 de Outubro de 2013 COTEC Portugal 1. COTEC Portugal Origem, Missão, Stakeholders 2. Desenvolvimento Sustentado da Inovação Empresarial

Leia mais

i9social Social Innovation Management Sobre

i9social Social Innovation Management Sobre i9social Social Innovation Management A inovação social é uma solução inovadora para um problema social, que é mais eficaz, eficiente e sustentável do que as soluções existentes, e a qual incrementa a

Leia mais

Perspectivas económicas e estratégicas dos executivos angolanos

Perspectivas económicas e estratégicas dos executivos angolanos CEO Briefing Angola 2015 The Economist Perspectivas económicas e estratégicas dos executivos angolanos 2 CEO Briefing Angola 2015 Perspectivas económicas e estratégias dos executivos angolados Índice 4

Leia mais

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas Apresentação da Solução Solução: Gestão de Camas Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros, 82-A, 1500-060

Leia mais

Gestão da inovação A avaliação e a medição das actividades de IDI

Gestão da inovação A avaliação e a medição das actividades de IDI Gestão da inovação A avaliação e a medição das actividades de IDI Projecto GAPI 2.0 Universidade de Aveiro, 19 de Fevereiro de 2010 João M. Alves da Cunha Introdução Modelo de Interacções em cadeia Innovation

Leia mais

RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS

RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS HOTELARIA RELATÓRIO DE CONJUNTURA AEP / GABINETE DE ESTUDOS Julho de 2005 A actividade da hotelaria insere-se na CAE 55 Alojamento e Restauração, que, por sua vez, integra o sector do turismo, um dos sectores

Leia mais

Ajudamos os nossos clientes a criar valor a longo prazo. www.pwc.com/pt

Ajudamos os nossos clientes a criar valor a longo prazo. www.pwc.com/pt Ajudamos os nossos clientes a criar valor a longo prazo www.pwc.com/pt A atual crise financeira veio demonstrar que os mercados e as empresas são realidades muito mais complexas e interrelacionadas do

Leia mais

Evolução da avaliação de desempenho para a gestão do desempenho

Evolução da avaliação de desempenho para a gestão do desempenho Evolução da avaliação de desempenho para a gestão do desempenho 1 Evolução da avaliação de desempenho para a gestão do desempenho O facto de estarmos a assistir a um paradigma na gestão de pessoas, que

Leia mais

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com

www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com www.dehterakm.com beatriz@dehtearkm.com Quem somos? A BEATRIZ DEHTEAR KM apresenta a seus clientes uma proposta totalmente inovadora para implementar a Gestão do Conhecimento Organizacional. Nosso objetivo

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO

TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO TRABALHOS TÉCNICOS Coordenação de Documentação e Informação INOVAÇÃO E GERENCIAMENTO DE PROCESSOS: UMA ANÁLISE BASEADA NA GESTÃO DO CONHECIMENTO INTRODUÇÃO Os processos empresariais são fluxos de valor

Leia mais

Barómetro Anual Travelstore American Express 2012 Um estudo cujas respostas das empresas que participaram gerou uma doação à

Barómetro Anual Travelstore American Express 2012 Um estudo cujas respostas das empresas que participaram gerou uma doação à Barómetro Anual Travelstore American Express 2012 Um estudo cujas respostas das empresas que participaram gerou uma doação à 1. Amostra 2. Caracterização das viagens profissionais 3. Política de viagens

Leia mais

1 - Como definir o Balanced Scorecard (BSC)?

1 - Como definir o Balanced Scorecard (BSC)? 1 - Como definir o Balanced Scorecard (BSC)? Conceitualmente, o Balanced Scorecard, também conhecido como BSC, é um modelo de gestão que auxilia as organizações a traduzir a estratégia em objetivos operacionais

Leia mais

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados;

Permanente actualização tecnológica e de Recursos Humanos qualificados e motivados; VISÃO Ser a empresa líder e o fornecedor de referência do mercado nacional (na área da transmissão de potência e controlo de movimento) de sistemas de accionamento electromecânicos e electrónicos, oferecendo

Leia mais

REGULAMENTO. 1) Os Masters do Capital Humano são uma iniciativa do Grupo IFE e do Salão Profissional de Recursos Humanos - EXPO RH.

REGULAMENTO. 1) Os Masters do Capital Humano são uma iniciativa do Grupo IFE e do Salão Profissional de Recursos Humanos - EXPO RH. 12 de Março de 2014 Centro de Congressos do Estoril REGULAMENTO DISPOSIÇÕES GERAIS 1) Os Masters do Capital Humano são uma iniciativa do Grupo IFE e do Salão Profissional de Recursos Humanos - EXPO RH.

Leia mais

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO::

::ENQUADRAMENTO ::ENQUADRAMENTO:: ::ENQUADRAMENTO:: :: ENQUADRAMENTO :: O actual ambiente de negócios caracteriza-se por rápidas mudanças que envolvem a esfera politica, económica, social e cultural das sociedades. A capacidade de se adaptar

Leia mais

Projecto GTBC. leading excellence 1. Portugal: Espanha:

Projecto GTBC. leading excellence 1. Portugal: Espanha: Projecto GTBC Portugal: Edifício Taurus Campo Pequeno, 48 2º 1000-081 Lisboa Tel.: +351 217 921 920 Fax: +351 217 921 929 www.gtbc.pt info@gtbc.pt Espanha: CalleAtocha, 20, 2ªIzq 28012 Madrid Tel.: +34

Leia mais

Realizou-se dia 24 de Março, na Maia, nas instalações da Sonae Learning Center, a 6ª sessão da CoP, desta vez presencial.

Realizou-se dia 24 de Março, na Maia, nas instalações da Sonae Learning Center, a 6ª sessão da CoP, desta vez presencial. CoP de Gestão do Conhecimento Notas da sessão presencial de 24 de Março de 2014 Realizou-se dia 24 de Março, na Maia, nas instalações da Sonae Learning Center, a 6ª sessão da CoP, desta vez presencial.

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

Desenvolvimento Sustentável da Inovação Empresarial

Desenvolvimento Sustentável da Inovação Empresarial Desenvolvimento Sustentável da Inovação Empresarial Inovar para Ganhar Paulo Nordeste Portugal tem apresentado nos últimos anos casos de sucesso em inovação; como novos produtos, serviços e modelos de

Leia mais

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento (2010-2015) ENED Plano de Acção 02 Estratégia Nacional de

Leia mais

Optimização das organizações através da inovação das Tecnologias

Optimização das organizações através da inovação das Tecnologias Optimização das organizações através da inovação das Tecnologias Índice Quem Somos O SGI da AMBISIG; A implementação do SGIDI na AMBISIG; Caso de Sucesso. Quem somos? Somos uma empresa com 16 anos de experiência

Leia mais

NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos

NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos NCE/11/01396 Relatório preliminar da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: E.I.A. - Ensino, Investigação

Leia mais

Agilidade organizacional e competitividade das empresas em Portugal. www.quidgest.com quidgest@quidgest.com

Agilidade organizacional e competitividade das empresas em Portugal. www.quidgest.com quidgest@quidgest.com Agilidade organizacional e competitividade das empresas em Portugal www.quidgest.com quidgest@quidgest.com 1. Introdução Novo contexto económico e tecnológico Metodologia 2. Agilidade Organizacional das

Leia mais

MISSÃO, VISÃO, VALORES E POLÍTICA

MISSÃO, VISÃO, VALORES E POLÍTICA MISSÃO, VISÃO, VALORES E POLÍTICA VISÃO Ser a empresa líder e o fornecedor de referência do mercado nacional (na área da transmissão de potência e controlo de movimento) de sistemas de accionamento electromecânicos

Leia mais

Sistema Integrado de Gestão do Instituto Politécnico de Portalegre. Joaquim Mourato Conferência Inovação no Ensino Superior - Évora 23/01/2007

Sistema Integrado de Gestão do Instituto Politécnico de Portalegre. Joaquim Mourato Conferência Inovação no Ensino Superior - Évora 23/01/2007 Sistema Integrado de Gestão do Instituto Politécnico de Portalegre Joaquim Mourato Conferência Inovação no Ensino Superior - Évora 23/01/2007 Objectivos e Metodologia Sistema Integrado de Gestão Análise

Leia mais

Objetivos do Seminário:

Objetivos do Seminário: O Ano Internacional da Estatística -"Statistics2013"- é uma iniciativa à escala mundial que visa o reconhecimento da importância da Estatística nas sociedades. Com este objetivo o Conselho Superior de

Leia mais

As novas tecnologias na Gestão do Talento www.optimhom.pt O QUE SÃO Os são um instrumento on-line de avaliação de competências, que usa questões simples ligadas às situações concretas do diaa-dia nas organizações,

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Apresentação

1. Introdução. 1.1 Apresentação 1. Introdução 1.1 Apresentação Empresas que têm o objetivo de melhorar sua posição competitiva diante do mercado e, por consequência tornar-se cada vez mais rentável, necessitam ter uma preocupação contínua

Leia mais

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98

ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 ESTRUTURA EMPRESARIAL NACIONAL 1995/98 NOTA METODOLÓGICA De acordo com a definição nacional, são pequenas e médias empresas aquelas que empregam menos de 500 trabalhadores, que apresentam um volume de

Leia mais

Enquadramento Turismo Rural

Enquadramento Turismo Rural Enquadramento Turismo Rural Portugal é um País onde os meios rurais apresentam elevada atratividade quer pelas paisagens agrícolas, quer pela biodiversidade quer pelo património histórico construído o

Leia mais

30 Publituris Hotelaria MANAGEMENT

30 Publituris Hotelaria MANAGEMENT 30 Publituris Hotelaria MANAGEMENT MANAGEMENT Atlas da Hotelaria 2009 A 4ª edição do Atlas da Hotelaria compreende uma análise do portfolio de oferta de alojamento à data de 31 de Dezembro de 2008. À semelhança

Leia mais

Call centres, regiões e ensino superior

Call centres, regiões e ensino superior Call centres, regiões e ensino superior Call centres, regiões e ensino superior Frank Peck Center for Regional Economic Development University of Central Lancashire (UK) A UCLAN (Universidade de Central

Leia mais

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking

Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking Artigo Lean Seis Sigma e Benchmarking David Vicentin e José Goldfreind Benchmarking pode ser definido como o processo de medição e comparação de nossa empresa com as organizações mundiais best-in-class.

Leia mais

ISO 9001:2008. A International Organization for Standardization (ISO) publicou em 2008-11- 14 a nova edição da Norma ISO 9000:

ISO 9001:2008. A International Organization for Standardization (ISO) publicou em 2008-11- 14 a nova edição da Norma ISO 9000: A International Organization for Standardization (ISO) publicou em 2008-11- 14 a nova edição da Norma ISO 9000: ISO 9001:2008 Esta nova edição decorre do compromisso da ISO em rever e actualizar as Normas,

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados

ÁREA A DESENVOLVER. Formação Comercial Gratuita para Desempregados ÁREA A DESENVOLVER Formação Comercial Gratuita para Desempregados Índice 8. Sobre nós 7. Como pode apoiar-nos 6. Datas de realização e inscrição 5. Conteúdos Programáticos 4. Objectivos 3. O Workshop de

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE Belo Horizonte 2011 Felipe Pedroso Castelo Branco Cassemiro Martins BALANCED SCORECARD FACULDADE BELO HORIZONTE

Leia mais

Dinâmicas de exportação e de internacionalização

Dinâmicas de exportação e de internacionalização Dinâmicas de exportação e de internacionalização das PME Contribuição da DPIF/ Como fazemos? 1. Posicionamento e actuação da DPIF A DPIF tem como Missão: Facilitar o acesso a financiamento pelas PME e

Leia mais

Os Conceitos Fundamentais da Excelência

Os Conceitos Fundamentais da Excelência Os Conceitos Fundamentais da Excelência Os Conceitos Fundamentais são princípios que estão subjacentes ao Modelo de Excelência e esboçam o alicerce da excelência organizacional. Alcançar Resultados Equilibrados

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS 24 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS Os mercados de capitais na Europa e no mundo exigem informações financeiras significativas, confiáveis, relevantes e comparáveis sobre os emitentes de valores mobiliários.

Leia mais