FLAVIA MICHELE FERREIRA BORBA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FLAVIA MICHELE FERREIRA BORBA"

Transcrição

1 FLAVIA MICHELE FERREIRA BORBA EFEITOS DA LARINGECTOMIA PARCIAL VERTICAL NA VOZ Monografia apresentada ao CEFAC Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica para a obtenção do certificado de conclusão do Curso de Especialização em Voz. CURITIBA PR 1999

2 BORBA, Flavia Michele Ferreira. FICHA CATALOGRÁFICA Efeitos da Laringectomia Parcial Vertical na Voz. Curitiba PR, Monografia (Especialização) CEFAC Cursos de Especialização em Fonoaudiologia Clínica. Descritores: Distúrbios de Voz/Qualidade da Voz. NLMC WV500

3 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: VOZ COORDENADORA: Professora Sílvia Maria Rebelo Pinho Professora Doutora Especialista em Voz do Departamento de Distúrbios da Comunicação Humana do CEFAC Cursos de Especialização em Fonoaudiologia Clínica. ORIENTADORA DE CONTEÚDO: Professora Zuleica A. Camargo Doutoranda em Lingüistica aplicada. Fonoaudióloga da Clínica de Otorrinolaringologia do Hospital do Servidor Público Municipal Professora Assistente-Mestre do Departamento de Lingüistica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e do Centro de Especialização em Fonoaudiologia Clínica (CEFAC). ORIENTADORA METODOLÓGICA: Professora Maria Helena Untura Caetano Professora de Metodologia Científica do Departamento de Distúrbios da Comunicação Humana do CEFAC Cursos de Especialização em Fonoaudiologia. ii

4 Nem tanto pelo encanto da palavra, mas pela beleza de se ter a fala. (autor anônimo) iii

5 AGRADECIMENTOS À Professora Silvia M. R. Pinho, pela dedicação e carinho. Ao Professor Francisco Pletch, pela compreensão e amizade. À Professora Zuleica Camargo, pelas orientações e incentivo. iv

6 Ao meu marido, pela paciência, compreensão e incentivo. v

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO...1 LITERATURA...2 TIPOS DE LARINGECTOMIAS PARCIAIS PARA TRATAMENTO DO CÂNCER DE LARINGE...2 Cordectomia...2 Laringectomia Frontal Anterior...3 Laringectomia Frontolateral...3 Laringectomia Frontolateral Ampliada...3 Hemilaringectomia...3 Hemilaringectomia Ampliada...4 Laringectomia Vertical Subtotal...4 Técnicas de reconstrução laríngea...4 DISCUSSÃO...6 IMPACTO DAS LARINGECTOMIAS PARCIAIS VERTICAIS NA VOZ...9 CONCLUSÃO...12 RESUMO...13 SUMMARY...14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...15 vi

8 1 INTRODUÇÃO As laringetomias parciais verticais são procedimentos cirúrgicos para o tratamento do câncer de laringe que potencialmente podem comprometer as funções da laringe, sendo evidentes, na maioria dos casos, o impacto na qualidade vocal do indivíduo. Não se deve considerar o procedimento cirúrgico a meta final no tratamento do paciente, e sim utilizar as possibilidades da reabilitação fonoaudiológica, não acreditando somente em uma recuperação espontânea das forças alteradas. Após a cirurgia da laringe, para ressecção do tumor, existem técnicas de reconstrução deste órgão que irão contribuir para uma melhor produção vocal, visando também a preservação das funções da deglutição e respiração. O objetivo deste trabalho é abordar os efeitos que a laringectomia parcial vertical pode causar na qualidade vocal e discutir os principais achados da função fonatória (vocal) nesta população.

9 2 LITERATURA MODALIDADES DE LARINGECTOMIAS PARCIAIS PARA O TRATAMENTO DO CÂNCER DE LARINGE E VOZ RESULTANTE As laringectomias parciais verticais são indicadas para os tumores glóticos, seja T 1, T 2 ou T 3, sendo que o limite máximo de ressecção depende principalmente da possibilidade de se reconstruir a laringe residual mantendo as funções respiratórias e esfincterianas (BITTER & SOM, 1977). Este grupo envolve uma série de cirurgias que vão desde a remoção de uma prega vocal, outros elementos que compõem o esqueleto da laringe,tanto na região glótica, como supraglótica. BRASIL (1994), descreve com detalhes os limites cirúrgicos de cada situação operatória e voz resultante. Cordectomia A cordectomia representa a ressecção de uma prega vocal, com margem no pericôndio interno, com ou sem aritenoidectomia. Este procedimento pode ser apropriado para tumores (T 1 ) da prega vocal. A fonte sonora para a produção da voz, pode ocorrer em nível glótico ou supraglótico. A fonação supraglótica, após cordectomia, é geralmente feita por constrição mediana das pregas vestibulares, e a voz de banda resultante pode apresentar qualidade

10 3 vocal boa. No nível glótico pode ocorrer com a prega vocal remanescente ou prega vocal recorstruida. Laringectomia Frontal Anterior Segundo BRASIL, (1994) a laringectomia frontal anterior representa um procedimento cirúrgico no qual ocorre a ressecção da quilha da cartilagem tireóidea, além do terço anterior de ambas as pregas vocais com margem no pericôndrio interno. O resultado vocal é geralmente bom, com mudanças mais acentuadas na elevação da freqüência fundamental devido ao encurtamento da região ântero-posterior da laringe, o que reduz a área vibratória da prega vocal com a conseqüente diminuição da proporção glótica da laringe. Laringectomia Frontolateral BRASIL (1994), descreve que para a realização de uma laringectomia frontolateral, ocorre a ressecção da quilha da cartilagem tireóidea, mais a exérese subpericondrial de uma prega vocal, com ou sem aritenoidectomia e com margem no pericôndrio interno. Este procedimento permite ressecção e reconstrução das partes ressecadas. O resultado vocal depende da reconstrução empregada de modo geral, a voz perde em harmônicos e em intensidade com uma qualidade global áspera quando não é realizada a aritenoidectomia e a área submetida a ressecção transforma-se em um tecido enrijecido. Por outro lado quando é realizada a aritenoidectomia, ocorre um colabamento dos tecidos remanescentes, e a quantidade de massa colocada em vibração produz uma voz rouca. Laringectomia Frontolateral Ampliada A laringectomia frontolateral ampliada corresponde a uma ampliação da área ressecada, em relação à laringectomia frontolateral, incluindo a remoção da região subglótica anterior e/ou ventrículo e prega vestibular, com ou sem aritenoidectomia e com margem no pericôndrio interno. O resultado vocal é semelhante ao anterior, por vezes melhor, quando as estruturas remanescentes e o retalho de reconstrução empregado configuram uma fonte de som com grande massa de tecido para vibração, porém, sem produzir ruídos à respiração. (BRASIL, 1994). Hemilaringectomia Na hemilaringetomia ocorre ressecção de uma lâmina da cartilagem tireóidea, com a quilha da mesma, juntamente com o pericôndrio externo, incluindo ou não a borda posterior dessa cartilagem, com a inserção do músculo constritor inferior da faringe. Nas estruturas ressecadas, estão incluídas a comissura anterior da prega vocal contralateral, com margem no pericôndrio externo. Para ELIACHAR, PAPAY e TUCKER (1991), este procedimento é apropriado para muitos casos de lesões glóticas. Em máxima extensão, permite ressecção completa de uma prega vocal e cartilagem aritenóide (se necessário).

11 4 Várias técnicas para reconstrução glótica após hemilaringectomia utilizam cartilagens, músculos e outros tecidos para corrigir o defeito cirúrgico. O resultado vocal é freqüentemente melhor nas laringectomias frontolaterias, devido ao motivo apresentado anteriormente, a tendência ao colabamento das estruturas da laringe e a vibração em bloco produzem uma voz disfônica, porém bem aceita socialmente. A voz áspera resultado da sonorização do ar por ativação dos tecidos cicatriciais rígidos, além de ser desagradável tende a ser aguda, inaceitável para os falantes do sexo masculino. Hemilaringectomia Ampliada Por sua vez, a hemilaringectomia ampliada corresponde a uma ampliação da ressecção em subglote anterior e cricoidectomia parcial e/ou pecíolo da epiglote e/ou loja préepiglótica e/ou prega contralateral até o processo vocal, respeitando sua cartilagem aritenóidea e com margem no pericôndrio externo. O resultado vocal é semelhante ao anterior, mas geralmente se observa intensidade reduzida, o que implica em menor potência e projeção vocais, dificultando a comunicação em locais ruidosos. Nesses casos, as tentativas de elevar a intensidade podem resultar em fadiga fonatória, cansaço físico e tontura devido a hiperventilação (BRASIL, 1994). Laringectomia Vertical Subtotal Este procedimento é o de maior porte dentre as laringectomias parciais. É feita uma ressecção equivalente a uma hemilaringectomia bilateral, com exérese dos dois terços anteriores de ambas as lâminas da cartilagem tireóidea e seu conteúdo interno, isto é, prega vocal, ventrículos e pregas vestibulares. É preservada, pelo menos, uma cartilagem aritenóidea, e pode também incluir a região subglótica anterior com cricoidectomia parcial, com margem no pericôndrio externo. Nesta extensão cirúrgica, a voz resultante tende a ser rouca severa, pela grande alteração no esqueleto da laringe, deve ser feito um trabalho para minimizar as interferências negativas de uma fonte sonora ruídosa (BRASIL, 1994). Técnicas de reconstrução laríngea As laringectomias parciais, em todas as suas variações, provocam uma deficiência na coaptação glótica, o que geralmente é corrigido anatomicamente por meio de reconstrução

12 5 da área ressecada, mas mesmo assim a fonte sonora ficará definitivamente alterada. Existem vários tipos de reconstrução, com técnicas e indicações diversas, e apesar de não ser o objetivo do presente trabalho, citaremos alguns procedimento de reconstrução laringea mais utilizados em nosso meio e algumas observações em relação à nova fisiologia da produção sonora após a cirurgia. O objetivo principal da reconstrução pós-laringectomia parcial é promover a redução do espaço criado pela ressecção, facilitando a aproximação e consequente a vibração das estruturas remanescentes, o controle da respiração e a coordenação pneumofonoarticulatória. CONLEY (1975), descreve a técnica realizada por meio de retalho de pele do próprio pescoço. BAILEY (1985) descreve a técnica que emprega um retalho bipediculado do músculo esterno-hióideo, utilizando para forro eptelial o pericôndrio externo ipsilateral da lâmina da cartilagem tireódeia. A voz resultante é descrita como adequada com deglutição satisfatória e vias áreas livres o suficiente para uma respiração normal. TUCKER e cols. (1991), descrevem a técnica de reconstrução utilizando o deslizamento da epiglote para o preenchimento do espaço glótico, o que é chamado epiglotoplastia. A voz resultante é geralmente boa, sendo produzida no nível supraglótico. BRASIL e cols. (1991), propõem a utilização do retalho miocutâneo do músculo platisma e observam, qualidade vocal com rouquidão leve ou moderada, soprosidade ausente ou leve e índices de inteligibilidade da fala pouco reduzidos. Técnicas de reconstrução com deslizamento da mucosa da prega ariepiglótica com tracionamento da mucosa do seio piriforme, são comumente menos empregadas ou ainda com o deslocamento da prega vertibular (FRIEDMAN & TORIUMI, 1978).

13 6 DISCUSSÃO BLAUGRUND, GOULD, HASI, MELTZER, BLOCH, BAER, (1984) analisaram 20 pacientes submetidos a laringectomias verticais-hemilaringectomias com e sem aritenoidectomia e laringectomia frontolateral com reconstrução e retalho de pele. A análise espectográfica mostrou altos índices de perturbação na freqüência e amplitude. Pacientes com fonação supraglótica apresentam freqüência fundamental mais grave e vozes mais roucas, enquanto pacientes com fonação glótica apresentam freqüência fundamental mais aguda e vozes soprosas. LEEPER, HEENEMAN, REYNOLDS (1990), HIRANO, HIRADE e KAWASAKI (1985) estudaram a predominância laríngea, por métodos de microlaringoscopia indireta, fibroscopia e estroboscopia, revelando basicamente adução glótica incompleta com atividade compensatória predominante em região supraglótica, devido à hiperfunção de prega(s) vestibular(es), aritenóide(s) e prega(s) ariepiglógica(s). Os estudos das características fonatórias decorrentes das várias modalidades de atividade compensatória foram estudadas por análise vocal perceptiva, aerodinâmica e acústica, e destacaram em qualidade vocal soprosa e rouca (HIRANO e cols., 1985; LEPPER e cols., 1990), estrangulada e áspera (HIRANO, 1987). Outro aspecto importante, levantado na fisiologia vocal após laringectomias parciais, refere-se ao fato de a maioria dos pacientes não apresentar vibração de mucosa de

14 7 prega vocal remanescente (HIRANO e cols., 1987; LEEPER e cols., 1990) e da região de retalho (HIRANO, 1987; BRASIL, 1994; HASHIMITO, 1995). HIRANO, KURITA, MATSUOKA, (1989) relatam dados sobre a função vocal de 54 pacientes submetidos a hemilaringectomia cujas principais conclusão são: 1) glote não se fecha completamente; 2) as estruturas supraglóticas tornam-se hiperfuncionais; 3) ocorrem vibrações irregulares das estruturas laríngeas; 4) Tempo Máximo de Fonação reduzidos; 5) fluxo aéreo transglótico médio elevado; 6) extensão de freqüência e intensidade limitadas; 7) voz rouca, soprosa e/ou tensa; 8) casos com resultados vocais pobres pertencem mais freqüentemente ao grupo de reconstrução com pele do que com mucosa de lábio. REMACLE & MILLET (1989) analisaram a qualidade vocal de 22 pacientes submetidos a diferentes tipos de laringectomia parcial e técnica de reconstrução. Os autores concluem que a cordectomia por via endoscópica, realizada com o uso de laser de CO 2, introduz poucas alterações no traçado da freqüência fundamental. Por outro lado, os pacientes submetidos à laringectomia frontolateral demonstraram uma deterioração mais acentudada no traçado acústico com harmônicos fracos, alargados e permeados de ruídos. BEHLAU, GONÇALVEZ, PONTES, BRASIL, (1994) estudaram 69 pacientes, dos quais 50 foram submetidos à laringectomia frontolateral, 15 à hemilaringectomia e 4 à laringectomia vertical subtotal, com reconstrução feita por deslizamento de mucosa, por deslocamento de prega vestibular (de acordo com a técnica de FRIEDMAN & TORIUMI, 1997). A conclusão mais evidente do estudo é de que a laringe é capaz de um grau excepcional de compensação após uma laringectomia parcial, não importando o porte cirúrgico ou a técnica empregada. Outra dado revelador é que ao comparem os resultados das frontolaterais e das hemilaringectomias, com e sem aritenoidectomia, observaram que as cirurgias alargadas geraram vozes melhores pois a fibrose do pós operatório na cirurgias menores tende a produzir voz áspera e tensa.

15 8 HASHIMOTO (1995) avaliou a função fonatória em várias técnicas de reconstrução laríngea, a melhor qualidade vocal ocorreu na reconstrução com retalho miocutâneo de plastima. Em termos de condições ideais para produção vocal no pós operatório, salientou a preservação das condições da mucosa da região supraglótica, principalmente em pregas vestibulares, mucosa aritenóidea e epiglote. BRASIL, PONTES, BEHLAU, (1996) concluíram que a utilização do retalho miocutâneo de platisma na reconstrução das laringectomias parciais verticais não comprometeram os resultados oncológicos. A deglutição manteve-se normal sem aspiração orotraqueal. A qualidade vocal ficou alterada e proporcional à qualidade e quantidade de estruturas vibráteis, porém manteve a inteligibilidade próxima à de indivíduos normais. IMPACTO DAS LARINGECTOMIAS PARCIAIS VERTICAIS HASHIMOTO (1995) apresenta um estudo minucioso sobre a fonte sonora e qualidade vocal de 88 pacientes submetidos a laringectomias parciais por carcinoma espinocelular da região glótica. O autor constatou que a região supraglótica constitui-se na região de eleição para formação da fonte sonora na maioria absoluta dos casos em que se realizou a laringectomia parcial vertical. A fonte sonora apresentou-se formada por duas ou mais estruturas, sendo do tipo vibrante, na maioria absoluta dos pacientes. As pregas vestibulares, a mucosa da região das cartilagens aritenóideas, as pregas ariepiglóticas e a prega vocal remanescente foram as estruturas que predominaram na construção da fonte sonora e participaram na quase totalidade como elemento vibrante durante a fonação. O retalho utilizado na reconstrução da região glótica, apresentou a menor capacidade de vibração em relação às demais estruturas. O autor ainda conclui que ocorreu alteração da qualidade vocal em todos os casos. Em relação às técnicas de reconstrução empregadas,

16 9 chegou às seguintes constatações: as técnicas de reconstrução com prega vestibular, utilizadas exclusivamente nas laringectomias frontolaterais em aritenoidectomia e nas cordectomias apresentaram os menores desvios da qualidade vocal; a técnica de reconstrução com deslizamento de mucosa, utilizada exclusivamente nas laringectomias frontolaterais, sem aritenoidectomia, apresentou o maior desvio da qualidade vocal; na reconstrução com a utilização do retalho miocutâneo de platisma, o menor desvio da qualidade vocal ocorreu na hemilaringectomia com aritenoidectomia; na reconstrução com a utilização do retalho miocutâneo de platisma, o maior desvio da qualidade vocal ocorreu na laringectocmia frontolateral com aritenoidectomia; a técnica de reconstrução com o emprego do retalho esterno-hióideo bipediculado, utilizada exclusivamente nas laringectomias, frontolaterais apresentaram desvios da qualidade vocal muito próximos; finalmente, a técnica de reconstrução empregando a epiglotoplastia na laringectomia vertical subtotal apresentou o maior desvio da qualidade vocal. Seguindo a mesma linha de análise, BRASIL & BEHLAU (1996) apresentam um estudo das forças laríngeas de 36 pacientes protadores de tumores glóticos, submetidos à laringectomia parcial vertical e reconstruídos por diversas técnicas cirúrgicas. De modo geral, os impactos decorrentes das laringectomias parciais verticais são: voz soprosa, de fraca intensidade, dificuldade de sonorização, redução dos tempos de fonação e aspiração de alimentos e/ou líquidos. A voz soprosa e de fraca intensidade ocorre porque, após a ressecção cirúrgica, o espaço gótico encontra-se muito aumentado, permitindo maior escape de ar e não oferecendo condições de resistência para se criar uma coluna de ar infraglótica e gerar níveis de intensidade mais elevada. Pelo mesmo motivo os tempos de fonação encontram-se reduzidos. O ar escapa rapidamente e as frases sonoras tornam-se mais curtas. O paciente pode referir falta de ar, queixa esta que deve ser investigada cuidadosamente. Quando a queixa restringe-se apenas às situações de comunicação, tal situação reflete um espaço

17 10 intralaríngeo pós-cirúrgico maior que o adequado, o que faz com que o paciente realize recargas respiratórias constantes, para completar as frases de seu discurso. Quando a falta de ar não ocorre somente durante a fala, mas também na respiração silenciosa, pode significar uma estenose pós-cirúrgica ou uma recidiva do tumor, tornando-se necessária uma avaliação médica. A dificuldade de sonorização decorre também do fato do espaço criado pela ressecção cirúrgica não fornecer condições suficientes de aproximação das estruturas remanescentes e do retalho de reconstrução, o que reduz as chances de vibração dessas estruturas. Este espaço atua também como uma porta aberta para a entrada dos alimentos na laringe e, portanto, a aspiração de líquidos ou pastosos pode ser freqüente. Caso o paciente apresente aspiração persistente, a fonoterapia poderá auxiliá-lo na retirada da sonda nasográstrica e na eliminação da aspiração, por meio de técnicas específicas, fator este que também compromete a qualidade vocal. Os autores também constataram que a fonação fez-se fundamentalmente na região supraglótica, com solicitação de duas ou mais estruturas. Analisando-se melhor a composição da fonte sonora, observou-se que a constituição supraglótica mediana foi a mais freqüente, seguida pela supraglótica ântero-posterior e, finalmente, pela constituição glótica. A qualidade vocal obtida foi aceitável em dois terços dos pacientes, sendo que 2 pacientes apresentaram voz considerada absolutamente normal e 11 casos de disfonia discreta, em avaliação perceptivo-auditiva. Considerando a escala GRBAS, 28% dos pacientes mostraram ausência total de rouquidão, 36% ausência total de tensão excessiva, sendo que o pitch da voz, característica essencial para a identificação do sexo do falante pela sua emissão, foi considerado adequado em 78% dos pacientes avaliados.

18 11 DOYLE (1994) & LEEPER (1993), compararam os resultados auditivos e acústicos das hemilaringectomias e das laringectomias near-total, na tentativa de diferenciálos. Foram analisados as seguintes dimensões, numa escala de 9 pontos: pitch, velocidade de fala, da emissão, tempo de pausa, qualidade vocal, nível de esforço, ruído adjacente, agradabilidade e naturalidade da emissão. Em várias dessas medidas, os falantes hemilaringectomizados foram julgados mais favoravelmente que os falantes near-total, embora houvesse muita variabilidade individual. O grupo de hemilaringectomizados foi percebido como mais próximo à emissão laríngea normal, com uma voz mais natural e agradável, emitida, com menor esforço. Também na análise acústica realizada (LEEPER, 1993), os indivíduos submetidos à hemilaringectomia apresentaram resultados superiores, com maior estabilidade na freqüência e amplitude do sinal de fala, assim como maiores valores de proporção sinal-ruído, o que reflete uma disfonia de menor grau. CAMARGO (1996), realiza uma análise das configurações laríngeas e parâmetros vocais acústicos em 6 pacientes submetidos a laringectomias parciais e destaca a importância de estudos dos ajustes individuais detectados na fonação, reforçando a necessidade da reabilitação fonoaudiológica tanto para estimular o controle de fechamento, como o controle do fluxo aéreo.

19 12 CONCLUSÃO Em um tempo onde questões relacionadas à qualidade de vida têm sido foco de reflexões profundas, a reabilitação do indivíduo submetido a alguma modalidade do tratamento para o câncer da laringe é de extrema importância. A sensação de perda de controle da própria voz, talvez seja uma das marcas mais lesivas do impacto deste diagnóstico e junto com esta estarão envolvidas a respiração e a deglutição. Felizmente a ciência nos dá opções para compensar de uma forma ou de outra a ausência das porções retiradas, tentando reconstruí-las. Entretanto as técnicas de reconstrução da glote não devem ser encaradas como reconstrução da fonte sonora, mas como um meio de se manter a permeabilidade da luz laríngea. Pelo que foi visto, concluiu-se que os danos vocais conseqüentes da laringectomia parcial vertical não estarão tão prejudicados, considerando-se o valor fonatório das áreas comprometidas e/ou mutiladas. Os desvios encontrados após a cirurgia dizem respeito a redução da extensão vocal, redução dos tempos máximos de fonação, redução do fluxo aéro translaríngeo e a disfonia em maior ou menor grau, fatores estes, susceptíveis a uma boa resposta com reabilitação fonoaudiológica com resultados satisfatórios, não comprometendo por completo a vida social deste paciente, pois conseguirá se comunicar com uma qualidade vocal aceitável.

20 13 RESUMO Ter câncer de laringe hoje, não é mais motivo para ressecção completa da laringe se for descoberto e tratado logo no início da patologia. Existem vários tipos de intervenções cirurgicas para o tratamento do câncer de laringe. Este trabalho aborda algumas técnicas de cirurgias parciais verticais da laringe e a voz resultante após alguns tipos de reconstrução laringea. Dentro destas técnicas cirurgicas, os autores expoem suas experiências quanto aos melhores resultados obtidos em algumas técnicas de reconstrução. A voz resultante dependerá da técnica de reconstrução aplicada e das possibilidades de vibração das estruturas remanescentes.

21 14 SUMMARY Nowadays having larynx cancer isn t a reason for a completly removal of the larynx, if it is discovered and treated in the beginning. There are many different types of surgery for the treatment of larynx cancer. This work shows some others surgery of larynx and some voices results after the reconstruction of larynx area. In these techniques of surgery some authors show their experiences and point the bests results obtained on the reconstruction by taking a skin peace of its own neck, by sliding the epigloty, by taking a place of esterno-hióideo muscle and others muscles. The voice s results will depend on the technique of reconstruction applied and on the possibilities of vibration on the remains structures.

22 15 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS BAYLEY, B. J. Glottic reconstruction. In: BAILEY, B & BILLER, H. F. Surgery of the larynx. Philadelphia, Saunders, BEHLAU, M & PONTES, P. Avaliação e tratamento das disfonias. São Paulo: Lovise, BILLER, H. F. & LAWSON, W. Bilateral vertical laringectomy for bilateral vocal cord carcinoma. Ann. Otol. Rhinol. Laryngol., 90 : , BLAUGRUND, S. M.; GOULD, W. J.; HAJI, T.; MELTZER, J.; BLOCK, C.; BAER, T. Voice analysis of the partially ablated larying; a preliminary report. Ann. Otol. Rhino. Laryngol, 93 : 311-7, BRASIL, O. O. C.; PONTES, P.; BEHLAU, M. Laringectomias parciais verticais com resconstrução por retalho miocutâneo de platisma : avaliação oncológica e funcional. Revista Brasileira Otorrinolaringologia; 62 : 15-38, BRASIL, O. O. C.; PONTES, P.; SPECK FILHO, J.; COSTA, H. O. Laryngectomies partielles verticales et reconstruction avec lambeau myocutané du peaucier du cou (Platysma). Revista Larygol-Otol-Rhinol. (Boudx), BRASIL, O. O. C.; & BEHLAU, M. Laringectomias Parciais Verticais: Avaliação Funcional. Trabalho apresentado no 33 o Congresso Brasileiro de Otorrinolaringologia. Recife, Brasil, BRASIL, O. O. C. Atendimento Fonoaudiologico nas Laringectomias parciais. In: Tratado de Fonoaudiologia. Roca BRASNU, D.; LACCOURREYE, O.; WEINSTEIN, G.; FLINGNY, I; CHABARDES, E. False vocal cord reconstruction of the glottis following vertical parcial laryngectomy; a preliminary analysis. Laringoscope, 102 : 717-9, 1992.

23 16 CONLEY, J. J. Regional skin flaps in partial laryngectomy. Laryngoscope, CAMARGO, Z. A. Parâmetros vocais e configurações laríngeas na fonação de indivíduos submetidos às laringectomias parciais verticais. In: Dissertando sobre voz. 2, cap. 8. São Paulo : DESANTO, LW. Et al. Quality of life after surgical treatment of câncer of the larynsc. Annals. Of Otology, Rhinology & Laryngology. 104 : 763-9, 1995 oct. DOYLE, P. C. Foundations of voice and speech rehabilitation following laryngeal cancer. San Diego, Singular, FIEDMAN, M. & TORIUMI, D. M. Glottic reconstruction following hemilaryntectomy : false cord advancement flap. Laryngoscope, 97 : , HASHIMOTO, I. Reconstruções Laríngeas em Laringectomias Parciais por Carcinoma da Região Glótica. São Paulo, HIRANO, M.; KURITA, S.; MATSUOKA, H. Vocal function flowwowing hemilaryngectomy. Ann. Otol. Rhino. Laryngology, 98 : , Vocal function following hemilaryngectomy. Ann. Otol. Rhinol. Laringol. 96 : 586-6, JOHNSON, J. T.; MYLE, E. N.; HAO, S. P. WAGNER, R. L. Outocome of open surgical therapy for glottic carcinoma. Annals of Orology, Rhinology, Laryngology. 102 : 752-5, 1993, oct. LACCOURREYE, O. et al. Duration and frequency characteristic of speech and voice following supracricoid partial laryngectomy. Annal. of Otology, Rhinology & Laringology. 104 : , 1995, jul. LEEPER, H. A.; HEENEMAN, H.; REYNOLDS, C. Vocal function following hemilaryngectomy; a preliminarary investigacion. J. Otolaryngol. 19 : 62-7, LEEPER, H. A.; DOYLE, P. C.; HEENEMAN, H.; MARTIN, G. F.; HOAASJOE, D. K.; WONG, F. S. Acoustic characteristics of voice following hemilaryngcctomy and near total laringectomy. J. Med. Speech lang. Pathol, LIU, C.; WARD, P. H.; PLEET, L. Imbrication reconstruction following partical laringectomy. Ann. Otol. Rhino Laringol. 95 : , PERSKY, M. S.; DAMIANO, A. Corniculate cuneiform flap for reconstruction in the extended vertical partial larungectomy. Annals of Otology, Rhinology, Laryngology. 107 (4) : , 1998, Apr.

24 17 PINHO, S. M. R. & PONTES, P. A. L. Disfonias funcionais; avaliação ORL dirigidas à fonoterapia. Acta Awho. 10 : 34-7, PTOK, M & MADDALENA, H. Subjective and objective voice assesment following partial ressection of the larynx laringol. Thino. Otol., 69 : 356-9, REMACLE, M & MILLET, B. Estude objective de la qualité de la voix aprés laryngectomie partielle. Acta Oto-Rhino-larygoe. Belgica, SHULLER, D. E.; TRUDEAU, M.; BISTLINE, J.; LAFACE, K. Evolucion of voice by patients and close relatives following different laryngeal cancer treatments. J. Surg. Oncol., 44 : 10-4, THAMLEY, S. E. Epiglottic reconstruction of the vocal cord following hemilaringectomy. Laringoscope, 93 : 237-9, WENIG, B. L. ; STEGNJAJIC, A.; ABRAMSON, A. L. Glottic reconstruction following conservation laryngeal surgery. Laringoscope, 99 : 983-5, 1989.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ SERVIÇO DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO LARINGECTOMIAS PARCIAIS: INDICAÇÕES E TÉCNICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ SERVIÇO DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO LARINGECTOMIAS PARCIAIS: INDICAÇÕES E TÉCNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ SERVIÇO DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO LARINGECTOMIAS PARCIAIS: INDICAÇÕES E TÉCNICAS UBIRANEI OLIVEIRA SILVA INTRODUÇÃO SELEÇÃO PARA CIRURGIA CONSERVADORA IDADE CONDIÇÃO

Leia mais

Uso do som crepitante grave (modelo vocal fry) nas Laringectomias Parciais Verticais

Uso do som crepitante grave (modelo vocal fry) nas Laringectomias Parciais Verticais Uso do som crepitante grave (modelo vocal fry) nas Laringectomias Parciais Verticais Daniela Maria Santos Serrano * Alexandre Babá Suehara ** Marina Lang Fouquet *** Antonio José Gonçalves **** Resumo

Leia mais

Several reports of techniques for larynx reconstruction after partial

Several reports of techniques for larynx reconstruction after partial Rev Bras Otorrinolaringol. V.70, n.6, 727-33, nov./dez. 2004 ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Análise funcional da laringe pós-cordectomia, reconstruída com retalho de prega vestibular Hilton Ricz 1, Rui

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011 Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011 Aristóteles em 384 a.c: primeiro registro histórico da Laringe Galeno em 130 d.c: secção do nervo laringeo recorrente causava asfixia em cães Morgagni em 1732: demonstração

Leia mais

Câncer do Laringe. Revisão Anatômica Dados Epidemiológicos Etiologia Fatores de Risco Diagnóstico Estadiamento Tratamento Rehabilitação

Câncer do Laringe. Revisão Anatômica Dados Epidemiológicos Etiologia Fatores de Risco Diagnóstico Estadiamento Tratamento Rehabilitação Câncer do Laringe Revisão Anatômica Dados Epidemiológicos Etiologia Fatores de Risco Diagnóstico Estadiamento Tratamento Rehabilitação Prof. Dr. Luiz Roberto de Oliveira - 2004 Revisão Anatômica Divisão

Leia mais

CÂNCER LARINGE. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE

CÂNCER LARINGE. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE GEAMBERG MACÊDO ABRIL - 2006 INTRODUÇÃO Câncer de cabeça e pescoço : 6º lugar. 90% são

Leia mais

Avaliação vocal e auto-percepção da desvantagem vocal (VHI)após laringectomia fronto-lateral

Avaliação vocal e auto-percepção da desvantagem vocal (VHI)após laringectomia fronto-lateral Artigo Original Avaliação vocal e auto-percepção da desvantagem vocal ()após laringectomia fronto-lateral Vocal evaluation and voice handicap () self-perception after frontolateral laryngectomy RESUMO

Leia mais

To identify the grade and evolution of dysphagia and

To identify the grade and evolution of dysphagia and Rev Bras Otorrinolaringol ;():-. Estudo funcional da voz e da deglutição na laringectomia supracricóide ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Functional study of the voice and swallowing following supracricoid

Leia mais

CIRURGIA CONSERVADORA DO LARINGE ATÉ ONDE É POSSÍVEL

CIRURGIA CONSERVADORA DO LARINGE ATÉ ONDE É POSSÍVEL CIRURGIA CONSERVADORA DO LARINGE ATÉ ONDE É POSSÍVEL XV CONGRESSO BRASILEIRO DE RADIOTERAPIA CEARÁ 2013 Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Jacob Kligerman DEVELOPMENTS IN SCCHN THERAPY IN THE LAST 10

Leia mais

LESÕES DE BORDA DE PREGAS VOCAIS E TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO

LESÕES DE BORDA DE PREGAS VOCAIS E TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO 134 LESÕES DE BORDA DE PREGAS VOCAIS E TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO Vocal folds edge lesions and maximum phonation times Bárbara Costa Beber (1), Carla Aparecida Cielo (2), Márcia Amaral Siqueira (3) RESUMO

Leia mais

Luís Filipe Fonseca Joaquim Castro Silva João Fernandes Eduardo Breda Eurico Monteiro

Luís Filipe Fonseca Joaquim Castro Silva João Fernandes Eduardo Breda Eurico Monteiro Laringectomia parcial por via externa no tratamento do cancro laríngeo Ainda fará sentido? Partial laryngectomy by external approach in laryngeal cancer Still an option? Luís Filipe Fonseca Joaquim Castro

Leia mais

Ao meu pai, Keiichi Hanayama, à minha mãe, Maria Nilza Hanayama, meus exemplos de sabedoria, dignidade e ética. Com dedicação incondicional,

Ao meu pai, Keiichi Hanayama, à minha mãe, Maria Nilza Hanayama, meus exemplos de sabedoria, dignidade e ética. Com dedicação incondicional, Ao meu pai, Keiichi Hanayama, à minha mãe, Maria Nilza Hanayama, meus exemplos de sabedoria, dignidade e ética. Com dedicação incondicional, ensinam-me as verdadeiras lições da vida. Aos meus grandes mestres,

Leia mais

Introduction: The squamous cell carcinoma of the larynx

Introduction: The squamous cell carcinoma of the larynx Rev Bras Otorrinolaringol. V.68, n.5, 673-7, set./out. 2002 Resultados oncológicos da laringectomia parcial no carcinoma glótico inicial ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Oncologic results of the partial

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DA CIRURGIA CONSERVADORA DO CÂNCER DA LARINGE

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DA CIRURGIA CONSERVADORA DO CÂNCER DA LARINGE AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DA CIRURGIA CONSERVADORA DO CÂNCER DA LARINGE RESULTS OF CONSERVATIVE SURGERY IN LARYNX CARCINOMA José Luís Braga de Aquino, TCBC-SP 1 José Gonzaga Teixeira Camargo 1 Claudiney

Leia mais

Efeito imediato da técnica de firmeza glótica nas laringectomias parciais horizontais supracricoides: estudo inicial

Efeito imediato da técnica de firmeza glótica nas laringectomias parciais horizontais supracricoides: estudo inicial Relato de Caso Efeito imediato da técnica de firmeza glótica nas laringectomias parciais horizontais supracricoides: estudo inicial Hands-over-mouth exercise in supracricoid horizontal partial laryngectomy:

Leia mais

LARINGECTOMIA SUPRACRICÓIDE (CHEP) PARA CÂNCER GLÓTICO

LARINGECTOMIA SUPRACRICÓIDE (CHEP) PARA CÂNCER GLÓTICO 254 Lima et al. Laringectomia Supracricóide LARINGECTOMIA SUPRACRICÓIDE (CHEP) PARA CÂNCER GLÓTICO SUPRACRICOID LARYNGECTOMY (CHEP) FOR GLOTTIC CANCER Roberto R. M. Araújo Lima, TCBC-RJ 1 Emilson de Queiroz

Leia mais

Sistema respiratório. Profa. Mirelle Saes

Sistema respiratório. Profa. Mirelle Saes Sistema respiratório Profa. Mirelle Saes Sistema Respiratório Respiração troca substâncias gasosas entre o ar e a corrente sanguínea. Bulbo amplitude e freqüência da respiração. Diafragma nervo frênico.

Leia mais

A deglutição é definida como processo que resulta no transporte do alimento da boca ao estômago. Preparatória

A deglutição é definida como processo que resulta no transporte do alimento da boca ao estômago. Preparatória Introdução A deglutição é definida como processo que resulta no transporte do alimento da boca ao estômago. Preparatória Oral Esofágica Faríngea CARRARA-ANGELIS, MOURÃO, FÚRIA, 1999 Alteração no processo

Leia mais

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil Revista CEFAC ISSN: 1516-1846 revistacefac@cefac.br Instituto Cefac Brasil Hilário Soares de Toledo, Tatiana; Arakawa Sugueno, Lica; Rossetti Ferraz, Alberto; Di Francesco, Renata ANÁLISE DO PROCESSO DE

Leia mais

Key words: Laryngeal Neoplasms; Laryngectomy; Larynx.

Key words: Laryngeal Neoplasms; Laryngectomy; Larynx. Artigo Original Análise funcional e oncológica de 100 pacientes submetidos à laringectomia supracricóidea com cricohiodoepiglotopexia Functional and oncological analysis of 100 patients who underwent laryngectomy

Leia mais

VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO??

VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO?? UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO?? Apresentação: Caroline Pascon (2º ano) Daniele Istile (3º ano) Bárbara Camilo (4ºano) Orientação: Fga. Janine Ramos (Mestranda) Profaª

Leia mais

ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL NOS LARINGECTOMIZADOS TOTAIS

ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL NOS LARINGECTOMIZADOS TOTAIS Gabrielly Valentim Oliveira Priscila Guimarães Kimura ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL NOS LARINGECTOMIZADOS TOTAIS Trabalho apresentado à banca examinadora para conclusão do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade

Leia mais

DISFONIAS DE BASE COMPORTAMENTAL E ORGÂNICAS POR NEOPLASIAS: ANÁLISE DE DIAGRAMAS DE DESVIO FONATÓRIO

DISFONIAS DE BASE COMPORTAMENTAL E ORGÂNICAS POR NEOPLASIAS: ANÁLISE DE DIAGRAMAS DE DESVIO FONATÓRIO DISFONIAS DE BASE COMPORTAMENTAL E ORGÂNICAS POR NEOPLASIAS: ANÁLISE DE DIAGRAMAS DE DESVIO FONATÓRIO Eliane dos Santos Fernandez Faculdade de Fonoaudiologia Centro de Ciências da Vida eliane.rs@puccampinas.edu.br

Leia mais

AVALIAÇÃO VOCAL EM CRIANÇAS DISFÔNICAS ANTES E APÓS INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM GRUPO

AVALIAÇÃO VOCAL EM CRIANÇAS DISFÔNICAS ANTES E APÓS INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM GRUPO ESTUDO DE CASO AVALIAÇÃO VOCAL EM CRIANÇAS DISFÔNICAS ANTES E APÓS INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM GRUPO Vocal evaluation in the children with voice disorders before and after of this speech voice therapy

Leia mais

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman Apresentação: Cinthia Procópio (3º ano) Brenda Catalani (2º ano) Orientação: Fga. Thais Saters Participações: Prof. Dr. Adriano Yacubian Fernandes

Leia mais

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS Palavras Chave: Voz, Terminologia, Recursos Vocais. INTRODUÇÃO: Os avanços nos métodos de avaliação da voz mudaram

Leia mais

INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON. Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr.

INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON. Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr. INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr. Coral da APPP A voz é o espelho da personalidade, e a senescência poderá ofuscar a imagem refletida. (GREENE,1989)

Leia mais

Artigo Original TENDÊNCIAS BRASILEIRAS NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE LARINGE BRAZILIAN TRENDS IN THE LARYNGEAL CANCER TREATMENT TERENCE FARIAS 2

Artigo Original TENDÊNCIAS BRASILEIRAS NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE LARINGE BRAZILIAN TRENDS IN THE LARYNGEAL CANCER TREATMENT TERENCE FARIAS 2 Artigo Original TENDÊNCIAS BRASILEIRAS NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE LARINGE BRAZILIAN TRENDS IN THE LARYNGEAL CANCER TREATMENT TERENCE FARIAS 2 FERNANDO LUIZ DIAS GERALDO MATOS DE SÁ EMILSON DE QUEIROZ FREITAS

Leia mais

Cordotomia Posterior e Aritenoidectomia Parcial para Tratamento da Paralisia Vocal Bilateral em Adução

Cordotomia Posterior e Aritenoidectomia Parcial para Tratamento da Paralisia Vocal Bilateral em Adução Artigo Original Cordotomia Posterior e Aritenoidectomia Parcial para Tratamento da Paralisia Vocal Bilateral em Adução Posterior Cordotomy and Parcial Aritenoidectomy for the Treatment of Bilateral Vocal

Leia mais

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011.

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011. Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000 Idade : 12 anos e 11 meses Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011. Síndrome de Silver Russel Herança Autossômica Dominante ou Recessiva Múltiplas

Leia mais

IMPLICAÇÕES FUNCIONAIS EM UM CASO DE ASSIMETRIA DE LARINGE FUNCTIONAL CONSEQUENCES IN A CASE OF LARYNGEAL ASSYMETRY

IMPLICAÇÕES FUNCIONAIS EM UM CASO DE ASSIMETRIA DE LARINGE FUNCTIONAL CONSEQUENCES IN A CASE OF LARYNGEAL ASSYMETRY Priston J, Pimentel F, Calado T. Implicações Funcionais em um caso de assimetria de Laringe. In BEHLAU M. (Org.): O Melhor que Vi e Ouvi III Atualização em Laringe e Voz. Rio de Janeiro: Revinter, 2001,

Leia mais

EFEITOS DA CONSTRIÇÃO ÂNTERO-POSTERIOR NA VOZ EFFECTS OF ANTERO-POSTERIOR CONSTRICTION IN THE VOICE

EFEITOS DA CONSTRIÇÃO ÂNTERO-POSTERIOR NA VOZ EFFECTS OF ANTERO-POSTERIOR CONSTRICTION IN THE VOICE EFEITOS DA CONSTRIÇÃO ÂNTERO-POSTERIOR NA VOZ EFFECTS OF ANTERO-POSTERIOR CONSTRICTION IN THE VOICE Larissa Barbosa de Vasconcellos Câmara* Vicente José Assencio-Ferreira** RESUMO Este trabalho faz uma

Leia mais

MORFOMETRIA DO TRATO VOCAL DE INDIVÍDUOS DISFÔNICOS COM NÓDULOS VOCAIS EM POSTURA DE REPOUSO: UM ESTUDO COM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

MORFOMETRIA DO TRATO VOCAL DE INDIVÍDUOS DISFÔNICOS COM NÓDULOS VOCAIS EM POSTURA DE REPOUSO: UM ESTUDO COM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA MORFOMETRIA DO TRATO VOCAL DE INDIVÍDUOS DISFÔNICOS COM NÓDULOS VOCAIS EM POSTURA DE REPOUSO: UM ESTUDO COM RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Palavras chave: Ressonância magnética nuclear, laringe, disfonia INTRODUÇÃO

Leia mais

Diagrama de desvio fonatório na clínica vocal

Diagrama de desvio fonatório na clínica vocal Diagrama de desvio fonatório na clínica vocal Palavras-chave: acústica da fala, percepção auditiva, qualidade da voz Introdução A análise acústica tornou-se realidade na clinica fonoaudiológica devido

Leia mais

A EVOLUÇÃO DE UM CISTO EPIDERMÓIDE NA MUDA VOCAL. Jaqueline Priston

A EVOLUÇÃO DE UM CISTO EPIDERMÓIDE NA MUDA VOCAL. Jaqueline Priston Priston J. Evolução de um cisto epidermóide na muda vocal. In BEHLAU M. (Org.): O Melhor que Vi e Ouvi Atualização em Laringe e Voz. Rio de Janeiro: Revinter, 1998, pp 114-115. A EVOLUÇÃO DE UM CISTO EPIDERMÓIDE

Leia mais

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame DISFONIA Justificativa Tipos N máximo de Videolaringoscopia: é um exame Disfonias Funcionais: São alterações realizado com anestesia tópica e permite uma detalhada avaliação da estrutura anatômica da hipofaringe

Leia mais

Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti

Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti Disfonia é um transtorno vocal em que a produção vocal é realizada com esforço, sem harmonia

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO Palavras chaves: qualidade de vida, questionários, avaliação da qualidade Introdução: Diferentes

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO AUDITIVA E ANÁLISE ACÚSTICA DA EMISSÃO Y-BUZZ DE LESSAC COMPARADA À EMISSÃO HABITUAL ESTUDO COM ATORES Autora: Viviane M.O. Barrichelo O

IDENTIFICAÇÃO AUDITIVA E ANÁLISE ACÚSTICA DA EMISSÃO Y-BUZZ DE LESSAC COMPARADA À EMISSÃO HABITUAL ESTUDO COM ATORES Autora: Viviane M.O. Barrichelo O O COMPORTAMENTO VOCAL DIANTE DO EFEITO LOMBARD EM MULHERES COM DISFONIA FUNCIONAL Autora: Marina Carpintéro Lauer Orientadora: Dra.Mara Behlau Co-orientadora: Ms. Ana Lúcia Spina Ano: 2006 Resumo: Avaliar

Leia mais

Palavras-chaves: Qualidade da voz; Qualidade de vida, docente. (4). Um importante aspecto a ser avaliado em processos

Palavras-chaves: Qualidade da voz; Qualidade de vida, docente. (4). Um importante aspecto a ser avaliado em processos Análise dos parâmetros vocais, laríngeos e do Protocolo do Perfil de Participação e Atividade Vocais (PPAV) em professoras da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte encaminhadas para fonoterapia Palavras-chaves:

Leia mais

Análise vocal e laríngea na hipótese diagnóstica de nódulos e cistos. Vocal and laryngeal analyses in diagnostic hypotheses of nodules and cysts

Análise vocal e laríngea na hipótese diagnóstica de nódulos e cistos. Vocal and laryngeal analyses in diagnostic hypotheses of nodules and cysts Análise vocal e laríngea na hipótese diagnóstica de nódulos e cistos Vocal and laryngeal analyses in diagnostic hypotheses of nodules and cysts Artigo Original Lívia Fernandes Barata 1, Glaucya Madazio

Leia mais

DIAGNÓSTICO E MANEJO DAS DISPLASIAS DE LARINGE

DIAGNÓSTICO E MANEJO DAS DISPLASIAS DE LARINGE UNITERMOS DIAGNÓSTICO E MANEJO DAS DISPLASIAS DE LARINGE NEOPLASIAS LARÍNGEAS; NEOPLASIAS LARÍNGEAS/classificação. Joana Marczyk Juliana Leitune Gerson Maahs KEYWORDS LARYNGEAL NEOPLASMS; LARYNGEAL NEOPLASMS/classification.

Leia mais

Joana Filipe Helena Ribeiro André Amaral Rui Fino Hugo Estibeiro Pedro Montalvão Miguel Magalhães

Joana Filipe Helena Ribeiro André Amaral Rui Fino Hugo Estibeiro Pedro Montalvão Miguel Magalhães Laringectomia parcial supracricoideia reconstrutiva com C.H.E.P. Experiência do serviço nos últimos 10 anos Supracricoid partial reconstructive laryngectomy with C.H.E.P. Department experience for the

Leia mais

Otratamento conservador para pacientes portadores de

Otratamento conservador para pacientes portadores de 392 Dedivitis Fatores prognósticos e impacto da comorbidade na laringectomia fronto-lateral Artigo Original Fatores prognósticos e impacto da comorbidade na laringectomia fronto-lateral Prognostic factors

Leia mais

The glottal closure varies during phonation, even in

The glottal closure varies during phonation, even in Rev Bras Otorrinolaringol. V.70, n.4, 457-62, jul./ago. 2004 ARTIGO ORIGINAL ««ORIGINAL ARTICLE O modo de coaptação glótica em crianças no diagnóstico diferencial de alteração estrutural mínima Noemi De

Leia mais

24/02/2016 RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS

24/02/2016 RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS A laringe pode ser comparada há uma passagem de ar, um mecanismo esfincteriano, e um órgão de fonação, estende-se da laringo-faringe até a traquéia. Marcelo Marques Soares Prof. Didi

Leia mais

Tuberculose laríngea: proposta de intervenção fonoaudiológica nas sequelas de voz após o tratamento farmacológico

Tuberculose laríngea: proposta de intervenção fonoaudiológica nas sequelas de voz após o tratamento farmacológico Tuberculose laríngea: proposta de intervenção fonoaudiológica nas sequelas de voz após o tratamento farmacológico Laryngeal tuberculosis: proposal of Speech-Language Pathology intervention in voice disorders

Leia mais

Mara Carvalho / Filipe Abreu. Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra

Mara Carvalho / Filipe Abreu. Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra Tecnologias de apoio diagnóstico da voz Mara Carvalho / Filipe Abreu Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra 27 de Setembro de 2007 Índice

Leia mais

VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho

VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho VII Jornadas Técnicas de Segurança no Trabalho Voz Patologia da Voz Doença Profissional Locais de trabalho saudáveis O que é a voz A voz é o som produzido pela vibração das cordas vocais, na laringe, pelo

Leia mais

Avaliação eletromiográfica e intervenção fisioterapêutica em sujeitos disfônicos

Avaliação eletromiográfica e intervenção fisioterapêutica em sujeitos disfônicos Avaliação eletromiográfica e intervenção fisioterapêutica em sujeitos disfônicos Autores Rinaldo Roberto de Jesus Guirro Delaine Rodrigues Bigaton Kelly Cristina Alves Silverio Apoio Financeiro Fap 1.

Leia mais

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Brazilian Journal of Otorhinolaryngology ISSN: 1808-8694 revista@aborlccf.org.br Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico- Facial Brasil Quarteiro, André Luís; Aparecido Dedivitis,

Leia mais

Mestrado Profissional associado à residência médica MEPAREM. Diretrizes para tratamento de crianças disfônicas

Mestrado Profissional associado à residência médica MEPAREM. Diretrizes para tratamento de crianças disfônicas Mestrado Profissional associado à residência médica MEPAREM Diretrizes para tratamento de crianças disfônicas Dândara Bernardo Siqueira Profa Titular Regina Helena Garcia Martins Dr. Norimar Hernandes

Leia mais

Nelson Gilberto Gustavo Almeida Pedro Machado Sousa Pedro Alberto Escada

Nelson Gilberto Gustavo Almeida Pedro Machado Sousa Pedro Alberto Escada Microcirurgia assistida por laser CO 2 : Análise dos últimos 6 anos no tratamento de neoplasias da laringe no Hospital de Egas Moniz Transoral CO 2 laser microsurgery: Analysis of the management of laryngeal

Leia mais

Jobert Mitson Silva dos Santos

Jobert Mitson Silva dos Santos Universidade Federal do Ceará Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Jobert Mitson Silva dos Santos - Definição - Níveis linfonodais cervicais - Estadiamento linfonodal - Classificação dos EC s - Complicações

Leia mais

DISFONIAS DE BASE COMPORTAMENTAL E ORGÂNICAS POR NEOPLASIAS: ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA COMPARATIVA

DISFONIAS DE BASE COMPORTAMENTAL E ORGÂNICAS POR NEOPLASIAS: ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA COMPARATIVA DISFONIAS DE BASE COMPORTAMENTAL E ORGÂNICAS POR NEOPLASIAS: ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA COMPARATIVA Elaine Pavan Gargantini Faculdade de Fonoaudiologia Centro de Ciências da Vida elaine.pg@puccampinas.edu.br

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL RESUMO ABSTRACT

ARTIGO ORIGINAL RESUMO ABSTRACT doi: 10.20513/2447-6595.2018v58n4p13-18 13 ARTIGO ORIGINAL Felipe Cordeiro Gondim de Paiva 1. Raphael Oliveira Correia 1. Kríssia Braga Diniz 2. Pedro Sabino Gomes Neto 2. Maurício Yukio Ogawa 2. André

Leia mais

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil Revista CEFAC ISSN: 1516-1846 revistacefac@cefac.br Instituto Cefac Brasil Calzolari Soto, Noeli; Carvalho Teles, Viviane de; Fukuyama, Érica Erina AVALIAÇÃO PERCEPTIVO-AUDITIVA E ACÚSTICA DA VOZ TRAQUEOESOFÁGICA

Leia mais

Boletim COMVOZ n o. 1

Boletim COMVOZ n o. 1 Boletim COMVOZ n o. 1 O COMITÊ BRASILEIRO MULTIDISCIPLINAR DE VOZ OCUPACIONAL, órgão interdisciplinar composto por membros pela Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV), Associação Brasileira de

Leia mais

Discentes: Michele Dias Hayssi Haduo (4º ano) Chrishinau Thays de Sales Silva (3º ano) Carolina Luiz Ferreira da Silva (4º ano) Ana Carolina Gagliani

Discentes: Michele Dias Hayssi Haduo (4º ano) Chrishinau Thays de Sales Silva (3º ano) Carolina Luiz Ferreira da Silva (4º ano) Ana Carolina Gagliani Discentes: Michele Dias Hayssi Haduo (4º ano) Chrishinau Thays de Sales Silva (3º ano) Carolina Luiz Ferreira da Silva (4º ano) Ana Carolina Gagliani (4º ano) Orientador: Jhonatan da Silva Vitor Docente:

Leia mais

Izabella Cristina Silva AVALIAÇÃO PERCEPTIVO-AUDITIVA DA VOZ DE INDIVÍDUOS SUBMETIDOS À RESSECÇÃO ONCOLÓGICA DE LÍNGUA E/OU ASSOALHO DE BOCA

Izabella Cristina Silva AVALIAÇÃO PERCEPTIVO-AUDITIVA DA VOZ DE INDIVÍDUOS SUBMETIDOS À RESSECÇÃO ONCOLÓGICA DE LÍNGUA E/OU ASSOALHO DE BOCA Izabella Cristina Silva AVALIAÇÃO PERCEPTIVO-AUDITIVA DA VOZ DE INDIVÍDUOS SUBMETIDOS À RESSECÇÃO ONCOLÓGICA DE LÍNGUA E/OU ASSOALHO DE BOCA Trabalho apresentado à banca examinadora para conclusão do curso

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA. Residência Saúde 2014 NÍVEL SUPERIOR. Fonoaudiologia

PADRÃO DE RESPOSTA. Residência Saúde 2014 NÍVEL SUPERIOR. Fonoaudiologia PADRÃO DE RESPOSTA Residência Saúde 2014 NÍVEL SUPERIOR Fonoaudiologia QUESTÃO 1 (12 pontos) a) (6 pontos) Estimulação da sucção não nutritiva (digital ou com chupeta) propicia maior estabilidade; os movimentos

Leia mais

Temas: A Voz e o Ouvido Humanos

Temas: A Voz e o Ouvido Humanos Biofísica Aulas Teóricas (20 de Maio de 2010) Temas: A Voz e o Ouvido Humanos A voz humana Definição No seu sentido mais restrito a voz corresponde aos sons produzidos pela vibração das cordas vocais.

Leia mais

Considerações sobre modificações vocais e laríngeas ocasionadas pelo som basal em mulheres sem queixa vocal

Considerações sobre modificações vocais e laríngeas ocasionadas pelo som basal em mulheres sem queixa vocal Relato de Caso Considerações sobre modificações vocais e laríngeas ocasionadas pelo som basal em mulheres sem queixa vocal Considerations regarding vocal and laryngeal modifications caused by vocal fry

Leia mais

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO Artigo Original RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO ANTEROLATERAL THIGH AND RECTUS ABDOMINUS FLAPS IN LARGE TRIDIMENSIONAL HEAD

Leia mais

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Brazilian Journal of Otorhinolaryngology ISSN: 1808-8694 revista@aborlccf.org.br Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico- Facial Brasil da Graça Caminha Vidal, Maria; Cervantes,

Leia mais

Diagnóstico Diferencial

Diagnóstico Diferencial Diagnóstico Diferencial M.Sc. Profª Fgª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar da UVA Docente do Mestrado

Leia mais

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU TRAQUEOTOMIA Profa Livre Docente Regina H. Garcia Martins DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU Unesp TRAQUEOTOMIA X TRAQUEOSTOMIA INDICAÇÕES DE TRAQUEOTOMIA DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

Leia mais

Fisioterapia e Fonoaudiologia no uso da TENS

Fisioterapia e Fonoaudiologia no uso da TENS Fisioterapia e Fonoaudiologia no uso da TENS Apresentação: Bárbara Camilo, Francine Ramos, Idvaldo Favaretto (Fisioterapia) Orientadora: Fga. Larissa Siqueira (Mestranda) Local: Anfiteatro da Biblioteca

Leia mais

CURSO SAÚDE VOCAL. Material de Apoio CURSO SAÚDE VOCAL. Roteiro- aula 1. Teoria. Prática

CURSO SAÚDE VOCAL. Material de Apoio CURSO SAÚDE VOCAL. Roteiro- aula 1. Teoria. Prática Programa de Educação Corporativa CURSO SAÚDE VOCAL Material de Apoio CURSO SAÚDE VOCAL 1. Produção da voz, parâmetros vocal, relação corpovoz, treinamento vocal: método corporal e gargarejo 2. Desenvolvimento

Leia mais

Queixa vocal e análise perceptivo-auditiva de pacientes com doença de Parkinson

Queixa vocal e análise perceptivo-auditiva de pacientes com doença de Parkinson 72 Queixa vocal e análise perceptivo-auditiva de pacientes com doença de Parkinson Gisele Gasparini* Giovana Diaféria** Mara Behlau*** Resumo A doença de Parkinson (DP) é uma alteração degenerativa do

Leia mais

Estratégias em Telesserviços. Josimar Gulin Martins 1

Estratégias em Telesserviços. Josimar Gulin Martins 1 Estratégias em Telesserviços Estratégias de atuação em telemarketing Josimar Gulin Martins 1 O operador de telesserviços é um dos profissionais da voz que vem sendo muito valorizado nas empresas, devido

Leia mais

A voz no indivíduo transexual masculino Distúrbios vocais mais freqüentes

A voz no indivíduo transexual masculino Distúrbios vocais mais freqüentes A voz no indivíduo transexual masculino Distúrbios vocais mais freqüentes Tratamento cirúrgico: tireoplastia tipo IV e redução da proeminência laríngea (pomo de adão) Fonoterapia: monitoramento da voz

Leia mais

FOZ DO IGUAÇÚ PR. 30/NOV á 02/12/2011

FOZ DO IGUAÇÚ PR. 30/NOV á 02/12/2011 FOZ DO IGUAÇÚ PR 30/NOV á 02/12/2011 Dr. Osni de Melo Martins Especialista em Medicina do Trabalho e Otorrinolaringologia Pós-graduado e Certificado pela AMB em Perícias Médicas Professor convidado do

Leia mais

AVALIAÇÃO VOCAL NA PERSPECTIVA DE PROFESSORES E FONOAUDIÓLOGOS: SIMILITUDES RELACIONADAS À QUALIDADE VOCAL

AVALIAÇÃO VOCAL NA PERSPECTIVA DE PROFESSORES E FONOAUDIÓLOGOS: SIMILITUDES RELACIONADAS À QUALIDADE VOCAL AVALIAÇÃO VOCAL NA PERSPECTIVA DE PROFESSORES E FONOAUDIÓLOGOS: SIMILITUDES RELACIONADAS À QUALIDADE VOCAL Palavras-chave: distúrbios da voz, docentes, qualidade da voz. Os estudos fonoaudiológicos que

Leia mais

AUTOPERCEPÇÃO DE LIMITAÇÕES ORGÂNICAS NA VOZ PÓS CIRURGIAS DE LARINGECTOMIA PARCIAL: CORRELAÇÕES COM ESTADO DE SAÚDE

AUTOPERCEPÇÃO DE LIMITAÇÕES ORGÂNICAS NA VOZ PÓS CIRURGIAS DE LARINGECTOMIA PARCIAL: CORRELAÇÕES COM ESTADO DE SAÚDE AUTOPERCEPÇÃO DE LIMITAÇÕES ORGÂNICAS NA VOZ PÓS CIRURGIAS DE LARINGECTOMIA PARCIAL: CORRELAÇÕES COM ESTADO DE SAÚDE Elaine Pavan Gargantini Faculdade de Fonoaudiologia Centro de Ciências da Vida elaine.pg@puccampinas.edu.br

Leia mais

VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VOZES ADAPTADAS E DISFÔNICAS

VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VOZES ADAPTADAS E DISFÔNICAS VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VOZES ADAPTADAS E DISFÔNICAS Autores: Márcia Menezes, Maysa T. Ubrig-Zancanella, Maria Gabriela B. Cunha, Gislaine Cordeiro e Kátia Nemr

Leia mais

15 Congresso de Iniciação Científica GRUPOS DE VIVÊNCIA DE VOZ COM PROFESSORES DA REDE PARTICULAR DE ENSINO

15 Congresso de Iniciação Científica GRUPOS DE VIVÊNCIA DE VOZ COM PROFESSORES DA REDE PARTICULAR DE ENSINO 15 Congresso de Iniciação Científica GRUPOS DE VIVÊNCIA DE VOZ COM PROFESSORES DA REDE PARTICULAR DE ENSINO Autor(es) JULIANA ALBANO FERNANDES Orientador(es) Regina Zanella Penteado, Kelly Cristina Alves

Leia mais

Residência Saúde Fonoaudiologia DISCURSIVA C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A. wwww.cepuerj.uerj.br ATIVIDADE DATA LOCAL

Residência Saúde Fonoaudiologia DISCURSIVA C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A. wwww.cepuerj.uerj.br ATIVIDADE DATA LOCAL HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO C COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO D A Fonoaudiologia DISCURSIVA Residência Saúde 2012 ATIVIDADE DATA LOCAL Divulgação do gabarito - Prova Discursiva 31/10/2011

Leia mais

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil Revista CEFAC ISSN: 1516-1846 revistacefac@cefac.br Instituto Cefac Brasil Novaes Braga, Júnia; Sávio Ferreira de Oliveira, Domingos; Tavares Atherino, Ciríaco Cristóvão; Andrade Schott, Tereza Cristina;

Leia mais

MODIFICAÇÕES VOCAIS ACÚSTICAS ESPECTROGRÁFICAS PRODUZIDAS PELA FONAÇÃO REVERSA

MODIFICAÇÕES VOCAIS ACÚSTICAS ESPECTROGRÁFICAS PRODUZIDAS PELA FONAÇÃO REVERSA MODIFICAÇÕES VOCAIS ACÚSTICAS ESPECTROGRÁFICAS PRODUZIDAS DESCRITORES: Voz; Espectrografia; Fonoterapia. PELA FONAÇÃO REVERSA INTRODUÇÃO A fonação reversa (FR) é uma das técnicas usadas no tratamento fonoterapêutico

Leia mais

Efeito da Oscilação Oral de Alta Frequência Sonorizada na voz e na propriocepção de disfônicos

Efeito da Oscilação Oral de Alta Frequência Sonorizada na voz e na propriocepção de disfônicos Efeito da Oscilação Oral de Alta Frequência Sonorizada na voz e na propriocepção de disfônicos Beatriz Dantas Marotti, Larissa Thaís Donalonso Siqueira, Thaís Saters, Alcione Ghedini Brasolotto, Kelly

Leia mais

Comparação terapêutica entre radioterapia e cirurgia para câncer de laringe localmente avançado: experiência do Hospital Erasto Gaertner

Comparação terapêutica entre radioterapia e cirurgia para câncer de laringe localmente avançado: experiência do Hospital Erasto Gaertner Comparação terapêutica entre radioterapia e cirurgia para câncer de laringe localmente avançado: experiência do Hospital Erasto Gaertner Therapeutic comparison between radiation and surgery for locally

Leia mais

Anexo 1: Fig. 1 Cartilagens da laringe. (McFarland, D. [2008]. Anatomia em Ortofonia Palavra, voz e deglutição. Loures: Lusodidacta)

Anexo 1: Fig. 1 Cartilagens da laringe. (McFarland, D. [2008]. Anatomia em Ortofonia Palavra, voz e deglutição. Loures: Lusodidacta) Anexo 1: Fig. 1 Cartilagens da laringe. (McFarland, D. [2008]. Anatomia em Ortofonia Palavra, voz e deglutição. Loures: Lusodidacta) Anexo 2: Fig. 2 Músculos intrínsecos da laringe. (McFarland, D. [2008].

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE TEMPO MÁXIMO DE FONAÇÃO, ESTATURA E IDADE EM CRIANÇAS DE 8 A 10 ANOS

RELAÇÃO ENTRE TEMPO MÁXIMO DE FONAÇÃO, ESTATURA E IDADE EM CRIANÇAS DE 8 A 10 ANOS RELAÇÃO ENTRE TEMPO MÁXIMO DE FONAÇÃO, ESTATURA E IDADE EM CRIANÇAS DE 8 A 10 ANOS Palavras chaves: Testes respiratórios, avaliação, voz. Introdução O Tempo Máximo de Fonação (TMF) é um teste objetivo

Leia mais

SINTOMAS VOCAIS RELACIONADOS À HIDRATAÇÃO MONITORADA

SINTOMAS VOCAIS RELACIONADOS À HIDRATAÇÃO MONITORADA 20 a 24 de outubro de 2008 SINTOMAS VOCAIS RELACIONADOS À HIDRATAÇÃO MONITORADA Nelise de Castro Medaglia 1 ; Nadieska Sass¹; Maria Luisa Zapata Lorite Leonel 2 RESUMO: O número de pessoas que apresentam

Leia mais

ELAINE CRISTINA PIRES BUZANELI. Voz e deglutição após laringectomias supracricóidea e supratraqueal

ELAINE CRISTINA PIRES BUZANELI. Voz e deglutição após laringectomias supracricóidea e supratraqueal ELAINE CRISTINA PIRES BUZANELI Voz e deglutição após laringectomias supracricóidea e supratraqueal Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para obtenção do título de

Leia mais

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Márcio Cavalcante Salmito SÃO PAULO 2012 Márcio Cavalcante Salmito Avaliação

Leia mais

V ocal nodules are among the most common

V ocal nodules are among the most common Rev Bras Otorrinolaringol. V.71, n.5, 576-81, set./out. 2005 ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Configuração das pregas vestibulares em laringes de pacientes com nódulo vocal Vestibular folds configuration

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE RUÍDO AUTORREFERIDO EM SALA DE AULA E SUAS CONSEQUÊNCIAS SOBRE A VOZ

RELAÇÃO ENTRE RUÍDO AUTORREFERIDO EM SALA DE AULA E SUAS CONSEQUÊNCIAS SOBRE A VOZ RELAÇÃO ENTRE RUÍDO AUTORREFERIDO EM SALA DE AULA E SUAS CONSEQUÊNCIAS SOBRE A VOZ Flávia Andressa Justo Faculdade de Medicina Centro de Ciências da Vida flavia.a.j@puc-campinas.edu.br Emilse Aparecida

Leia mais

CONDUTAS E REABILITAÇÃO NA DISFAGIA OROFARÍNGEA. Priscila Watson Ribeiro Serviço de Fonoaudiologia do HCFMB

CONDUTAS E REABILITAÇÃO NA DISFAGIA OROFARÍNGEA. Priscila Watson Ribeiro Serviço de Fonoaudiologia do HCFMB CONDUTAS E REABILITAÇÃO NA DISFAGIA OROFARÍNGEA Priscila Watson Ribeiro Serviço de Fonoaudiologia do HCFMB Informações importantes - Qual a patologia/ diagnóstico médico - Manifestações observadas na avaliação

Leia mais

Função fonatória após o uso prolongado da voz.

Função fonatória após o uso prolongado da voz. Função fonatória após o uso prolongado da voz. Autores: Pellicani, A.D.; Ricz, H.M.A.; Aguiar-Ricz, L.N Palavras-chave: voz, mulheres, fadiga. Introdução: O uso prolongado da voz é caracterizado como um

Leia mais

Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade

Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade Laboratório de Investigação Fonoaudiológica em Fluência, Funções da Face e Disfagia (LIF-FFFD) Departamento de Fisioterapia,

Leia mais

300 QUESTÕES DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA O CARGO DE FONOAUDIOLOGIA

300 QUESTÕES DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA O CARGO DE FONOAUDIOLOGIA Caro Leitor, A equipe técnica do Concurseiro da Saúde empenha-se em desenvolver apostilas e materiais atualizados de acordo com as leis recentemente publicadas a fim de estar sempre em consonância com

Leia mais

Protocolo de Preservação de Orgão em Câncer de Cabeça e Pescoço

Protocolo de Preservação de Orgão em Câncer de Cabeça e Pescoço Protocolo de Preservação de Orgão em Câncer de Cabeça e Pescoço Residência de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Dr. Wendell Leite Tratamento utilizando radioterapia em fracionamentos não convencionais ou a

Leia mais

Correlações entre idade, auto-avaliação, protocolos de qualidade de vida e diagnóstico otorrinolaringológico, em população com queixa vocal

Correlações entre idade, auto-avaliação, protocolos de qualidade de vida e diagnóstico otorrinolaringológico, em população com queixa vocal Correlações entre idade, auto-avaliação, protocolos de qualidade de vida e diagnóstico otorrinolaringológico, em população com queixa vocal Palavras-chave: Protocolos, Qualidade de Vida, Voz Fernanda Farias

Leia mais

A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES LOCALMENTE AVANÇADOS TRATADOS COM RADIOQUIMIOTERAPIA É MELHOR DO QUE NAQUELES SUBMETIDOS A LARINGECTOMIA TOTAL?

A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES LOCALMENTE AVANÇADOS TRATADOS COM RADIOQUIMIOTERAPIA É MELHOR DO QUE NAQUELES SUBMETIDOS A LARINGECTOMIA TOTAL? A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES LOCALMENTE AVANÇADOS TRATADOS COM RADIOQUIMIOTERAPIA É MELHOR DO QUE NAQUELES SUBMETIDOS A LARINGECTOMIA TOTAL? SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CANCER DE CABEÇA E PESCOÇO SÃO

Leia mais

Formação da face Formação do lábio Formação do palato. Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem.

Formação da face Formação do lábio Formação do palato. Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem. Peterson-Falzone Formação da face Formação do lábio Formação do palato Falta de fusão dos processos embrionários. > Até 12ªsem. Fissura préforâme incisivo Fissura pósforâme incisivo Fissura transforâme

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DISFÔNICOS ACOMPANHADOS PELO PROVOX

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DISFÔNICOS ACOMPANHADOS PELO PROVOX PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DISFÔNICOS ACOMPANHADOS PELO PROVOX RESUMO GAMA, Beatriz Soares¹ COSTA, Daniel Fonsêca Nicolau² CABRAL, Gyllyane Furtado² NUNES, Paulo Arthur do Nascimento² LOPES, Leonardo

Leia mais

MARIANNE YUMI NAKAI AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES COM CÂNCER DE LARINGE SUBMETIDOS À TRATAMENTO CIRÚRGICO

MARIANNE YUMI NAKAI AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES COM CÂNCER DE LARINGE SUBMETIDOS À TRATAMENTO CIRÚRGICO MARIANNE YUMI NAKAI AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES COM CÂNCER DE LARINGE SUBMETIDOS À TRATAMENTO CIRÚRGICO Trabalho de Conclusão de Curso apresentada à Comissão de Residência Médica do Hospital

Leia mais