Artigo Original TENDÊNCIAS BRASILEIRAS NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE LARINGE BRAZILIAN TRENDS IN THE LARYNGEAL CANCER TREATMENT TERENCE FARIAS 2

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Artigo Original TENDÊNCIAS BRASILEIRAS NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE LARINGE BRAZILIAN TRENDS IN THE LARYNGEAL CANCER TREATMENT TERENCE FARIAS 2"

Transcrição

1 Artigo Original TENDÊNCIAS BRASILEIRAS NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE LARINGE BRAZILIAN TRENDS IN THE LARYNGEAL CANCER TREATMENT TERENCE FARIAS 2 FERNANDO LUIZ DIAS GERALDO MATOS DE SÁ EMILSON DE QUEIROZ FREITAS IZABELLA COSTA SANTOS GISLER 3 GABRIEL MANFRO RESUMO Introdução: O tratamento do câncer de laringe é bastante controverso. Neste trabalho, o objetivo é avaliar as tendências brasileiras no tratamento do câncer de laringe. Material e Métodos: Pesquisa realizada através de resposta a questionário de múltipla escolha idealizado pelo INCa-MS-RJ e aplicado a cirurgiões de cabeça e pescoço. Resultados: Os cirurgiões entrevistados tiveram como principais indicações: para tumores Ta glóticos 48,3% indicaram radioterapia, em tumores glóticos estágio Tb 43,7% indicaram laringectomia fronto-anterior ou frontolateral e 2,9% laringectomia supracricóidea. Em tumores glóticos T2 48,3% indicaram laringectomia supracricóidea. Nos pacientes com tumores T e T2 supraglóticos 54,% indicaram radioterapia e 79,4% laringectomia supraglótica, respectivamente. Em tumores T3 glóticos (aritenóide móvel, com prega vocal fixa), 64,4% indicaram laringectomia supracricóidea. Nos casos de tumores T3 glóticos (aritenóide fixa, com corda vocal fixa), 45,4% responderam que indicariam a laringectomia near-total. Em casos de tumores T4, 88,5% dos entrevistados indicaram laringectomia total associada à radioterapia adjuvante. No tratamento das cadeias linfáticas, 84,8% indicaram linfadenectomia dos níveis II, III e IV em pacientes N0 e apenas 46% esvaziam bilateralmente ao realizar laringectomia total. Para tumores TN0 supraglóticos 63,2% indicam esvaziamento cervical e 78,2% fazem-no bilateralmente. -Titular da Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto Nacional de Câncer RJ-MS 2-Chefe da Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto Nacional de Câncer RJ-MS 3-Residente da Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto Nacional de Câncer RJ- MS Instituto Nacional de Câncer INCa Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Recebido e, ; aceito em Endereço para correspondência Terence Farias Rua Ministro Artur Ribeiro nº 98/503 Jardim Botânico-Rio de Janeiro terencefarias@bol.com.br Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v. 35, nº, p. 6-2, janeiro / fevereiro / março 2006 Conclusão: O tratamento preferencial para o câncer de laringe no Brasil segue o que se considera o padrão ouro, ou seja, pacientes com tumores iniciais têm como principal indicação a radioterapia ou a cirurgia endoscópica e, nos casos de tumores avançados, a laringectomia total associado à radioterapia. Há uma tendência de maior indicação de cirurgias parciais/subtotais para o tratamento de pacientes com tumores de laringe avançados selecionados. Descritores: laringe; tratamento; carcinoma espinocelular. ABSTRACT Introduction: The treatment of laryngeal cancer is still a matter of controversy. In this work, our aim is to evaluate the Brazilian trends on the treatment of those patients. Methods: A multiple choice questionnaire made by Inca-MS-RJ, was applied to Brazilian Head and Neck Surgeons. Questions were made regarding the treatment options for laryngeal squamous cell carcinoma. Results: Surgeons who were interviewed had the following main indications: for Ta glottic tumors, 48.3% of surgeons indicated radiotherapy and for Tb glottic tumors treatment, 43.7% indicated frontoanterior laryngectomy or frontolateral laryngectomy, and 2.9% supracricoid laryngectomy. For T2 glottic tumors 48.3% of surgeons indicated supracricoid laryngectomy. For supraglottic tumors, the main treatment was radiotherapy for T stage (54.% of surgeons) and supraglottic laryngectomy for T2 stage (79.4% of surgeons). The majority of surgeons (64.4%) indicated supracricoid laryngectomy for T3 glottic tumors (mobile arytenoid, with fixed vocal cord) and when the T3 glottic tumors had fixed arytenoid, with fixed vocal cord, the main option was the near-total laryngectomy (45.4%). For T4 tumors, 88.5% of surgeons indicated total laryngectomy plus adjuvant radiotherapy. For the neck treatment, 84.8% of 6

2 surgeons indicated neck dissection in levels II, III and IV in N0 patients and only 46% indicated bilateral neck dissection when total laryngectomy was indicated. More than 60% of surgeons indicated neck dissection to TN0 supraglottic tumors, and 78.2% of them indicated bilateral neck dissection in these cases. Conclusion: The preferencial treatment of larynx cancer in Brazil follows what we consider gold standard, that is, patients with inicial tumors have as main indication radiotherapy or endoscopic surgery with or without laser. In the cases of advanced tumors total laryngectomy plus adjuvant radiotherapy is the most commonly used in Brazil. There is a tendency of a higher indication of partial/subtotal surgeries for the treatment of patients with selected advanced larynx tumors. Key words: Larynx; treatment; squamous cell carcinoma INTRODUÇÃO De todos os tumores da área de cabeça e pescoço, o câncer de laringe é o que gera maiores controvérsias quanto às possibilidades terapêuticas, desde os pacientes com tumores T a T4. Várias são as opções terapêuticas e essas mudam, dependendo do serviço em que está realizando o tratamento. Como conduta para pacientes com tumores glóticos iniciais, tradicionalmente a radioterapia é a primeira opção de tratamento, porém, com o aprimoramento de técnicas microcirúrgicas e com o uso do laser, tem-se obtido em grandes centros uma efetividade oncológica semelhante ao 2 tratamento com a radioterapia. Vários fatores são preditivos para uma pior resposta do tumor à radioterapia e à ressecção endoscópica, como o acometimento da comissura anterior, o volume tumoral, diminuição da mobilidade da corda vocal, o que leva a uma maior indicação de cirurgias parciais e subtotais da laringe, mas apesar de um excelente controle loco-regional e controle de margens cirúrgicas, o resultado funcional da qualidade de voz é muito inferior quando comparado com as outras técnicas terapêuticas, sem falar da necessidade da traqueostomia temporária; no entanto, o que está em primeiro 3 plano é o controle oncológico. O tratamento padrão para pacientes com tumores avançados da laringe, continua sendo a laringectomia total, com esvaziamento cervical seguido de radioterapia 4 adjuvante. Várias são as técnicas cirúrgicas existentes, como a ressecção endoscópica à laser, a laringectomia supraglótica, supracricóide, hemilaringetomia e a laringectomia near total que também podem ser indicadas para pacientes com tumores avançados com semelhante 2,3,5 efetividade oncológica. Com a intenção de preservação do órgão da laringe, vários protocolos de radioterapia, associado à quimioterapia têm surgido, deixando a cirurgia como opção para resgate 6,7 cirúrgico. Como podemos observar, várias são as opções terapêuticas para o paciente com câncer de laringe. O objetivo deste trabalho é de analisar as tendências brasileiras para o tratamento desses pacientes, assim como compará-los com resultados da literatura mundial. MATERIAL E MÉTODOS Pesquisa realizada através de preenchimento de um questionário de múltipla escolha idealizado pelo Instituto Nacional de Câncer/INCA-MS-RJ e aplicado a Cirurgiões de Cabeça e Pescoço provenientes de todo Brasil, participantes do XIX Congresso Brasileiro de Cirurgia de Cabeça e Pescoço realizado de 3 a 6 de setembro de 2003, em Curitiba, Paraná. Foram 200 questionários distribuídos e 7 respondidos. Oitenta e sete foram aproveitados (devido a rasuras, múltiplas respostas, não entendimento da pergunta). Foram 2 perguntas pertinentes a qual tratamento o cirurgião argüido realiza no seu serviço, considerando que o paciente em questão encontra-se em ótimas condições clínicas, podendo submeter-se a qualquer tratamento escolhido. AS SEGUINTES PERGUNTAS FORAM REALIZADAS: - Qual tratamento você indica para pacientes com tumores T glótico? 2- Qual tratamento você indica para pacientes com tumores T2 glótico? 3- Qual tratamento você indica para pacientes com tumores T supra glótico? 4- Qual tratamento você indica para pacientes com tumores T2 supra glótico? 5- Qual tratamento você indica para pacientes com tumores Tb glótico? 6- Qual tratamento você indica para pacientes com tumores T3 glótico (aritenóide móvel com corda vocal fixa)? 7- Qual tratamento você indica para pacientes com tumores T3 glótico (aritenóide fixa com corda vocal fixa)? 8- Qual tratamento você indica para pacientes com tumores T4 de laringe? 9- Quais níveis do pescoço você esvazia no tratamento de pacientes com CEC de laringe N0? 0- Ao realizar uma laringectomia total, você indica o esvaziamento cervical profilático, bilateral, sempre? - Ao realizar a laringectomia supra glótica, você esvazia o pescoço ao tratar pacientes com tumores T? 2- No caso acima, se indicou esvaziamento, esse é bilateral? 3- Você indica laringectomia parcial de resgate (supraglótica, fronto-lateral, hemilaringectomia, supracricóidea, near total) para RT, RT2 pós RXT ou RXT + QT? 4- Você indica laringectomia parcial/subtotal (near total) para T3 irradiado? 5- Ao realizar uma cirurgia de resgate em paciente já irradiado, onde os campos da RXT já abrangeram os linfáticos do pescoço, e no momento o mesmo encontra-se com pescoço negativo, mesmo assim, você ainda esvazia profilaticamente? 6- E se o tumor for supraglótico? 7- Você tem utilizado em seus pacientes a prótese traqueoesofágica? 8- Se o tumor de laringe acomete o hipofaringe ou a orofaringe, com pescoço N0, você inclui outros níveis no seu esvaziamento profilático? 9- Você inclui as cadeias paratraqueais, mediastino ânterosuperior e recorrenciais no seu esvaziamento ao tratar pacientes com acometimento tumoral da subglote? 20- Você resseca rotineiramente a glândula tireóide do lado afetado ao realizar a laringectomia total? 2- Ao realizar a hipofaringectomia total, qual sua opção de reconstrução? Assim como alguns dados demográficos dos entrevistados como idade, sexo, tempo de formado, especialização e tipo de hospital onde trabalha. RESULTADOS Os questionários foram respondidos por 87 cirurgiões, provenientes das seguintes cidades: São Paulo - 7

3 SP: 32, Rio de Janeiro - RJ: 6, Recife - PE: 0, Porto Alegre - RS: 7, Salvador - BA: 6, Campinas - SP: 3, João Pessoa - PB: 3, Belo Horizonte - MG: 03, Santos - SP: 2, Piracicaba - SP: 0, São José do Rio Preto - SP:, Pelotas - RS:, Limeira - SP:, Barra Mansa - RJ:. A idade média dos entrevistados foi de 42,7 anos, variando entre 27 e 63 anos. O tempo de exercício da profissão foi de 8,6 anos, variando entre 5 e 40 anos de formado. Dos entrevistados, 29,7% trabalham em hospitais sem CACON (Centro de Alta Complexidade Oncológica). Com relação à especialidade, 32,4% tinham a Otorrinolaringologia como pelo menos parte da formação médica, 8,% também tinham formação em Cirurgia Plástica e 59,4% eram Cirurgiões de Cabeça e Pescoço com formação em Cirurgia Geral. Dos entrevistados, apenas 4 (4,6%) eram do gênero feminino. A radioterapia (RXT) foi a primeira opção para o tratamento de tumores glóticos T, com 48,2% das respostas, seguido da cirurgia endoscópica com 28,7% e a cirurgia endoscópica associada à radioterapia se margens comprometidas com 2,8%. Apenas,% dos cirurgiões ainda utiliza a laringofissura com cordectomia. Nenhum entrevistado indicou radioterapia e quimioterapia para tumores nesse estágio. Para os pacientes com tumores T2 glóticos, a laringectomia supracricóidea (LSC) foi a primeira opção com 48,2% das opiniões, seguida da radioterapia com 25,2%. Hemilaringectomia (2,6%) e a laringectomia fronto-lateral (9,%) foram a terceira e quarta opções, respectivamente. A cirurgia endoscópica e a cirurgia endoscópica associada à radioterapia se margens comprometidas tiveram poucos defensores, com, e 3,4% respectivamente. Novamente, nenhum entrevistado indicou radioterapia associada à quimioterapia. Em se tratando de tumores T supraglóticos, 54% utilizam a radioterapia como primeira opção de tratamento. A laringectomia supraglótica foi indicada em 2,8% dos entrevistados seguida de ressecção endoscópica com 8,3%. A ressecção endoscópica seguida da radioterapia se margens comprometidas foi indicado por 5,7% dos cirurgiões. Já se o tumor for T2 supraglótico, a laringectomia supraglótica (LSG) foi indicada como primeira opção em 79,3%. Radioterapia com 7,2%, radioterapia associada à quimioterapia com 2,2% e cirurgia endoscópica associada à radioterapia se margens comprometidas com,% (figura ). Pacientes com tumores Tb glóticos tiveram como primeira opção de tratamento a laringectomia fronto-lateral ou frontoanterior com 43,6%, seguido da radioterapia com 27,5%. A laringectomia supracricóidea foi indicada por 2,8%, cirurgia endoscópica com 5,7% e a glotectomia com,%. Se o tumor é T3 glótico (aritenóide móvel, com prega vocal fixa), 64,3% dos entrevistados indicaram a laringectomia supracricóide. A hemilaringectomia foi indicada por 2,6%, laringectomia total também por 2,6%, laringectomia near total com 6,9% e a radioterapia associada à quimioterapia com 3,4% dos votos (figura 2). Figura 2 - Opção terapêutica para tumores T3 glóticos (aritenóide móvel, com prega vocal fixa) (%). Pacientes com tumor glótico T3 com prega vocal e aritenóide fixa (apenas 75 dos 87 responderam a estas perguntas), 52% indicaram a laringectomia near total, 33,3% a laringectomia total, 7,3% a radioterapia associada à quimioterapia e 4% a hemilaringectomia (figura 3). Figura 3 - Opção terapêutica para tumores T3 glóticos (aritenóide e p r e g a voc a l fixa s ) (%). Figura - Opção terapêutica para tumores T2 supraglóticos (%). Se o paciente for portador de um tumor T4 de laringe, 88,5% dos entrevistados optaram pela laringectomia total seguida da radioterapia. Apenas,5% indicam a radioterapia associada à quimioterapia como primeira opção de tratamento. Nenhum entrevistado indicou radioterapia isolada. Com relação aos níveis do pescoço esvaziados ao tratar cirurgicamente pacientes com pescoço N0, 88,8% esvaziavam os níveis II, III e IV,,3% os níveis II, III, IV e V, apenas 2,5% os níveis II e III e,2% não esvaziam o pescoço 8

4 (figura 4). Esse esvaziamento foi indicado de forma bilateral em 46% dos argüidos e 54% só esvaziam o lado da lesão. Se a laringectomia foi supraglótica em pacientes com tumores TN0, 63,2% indicaram o esvaziamento cervical profilático e 36,8% não indicaram. Dos que indicaram esvaziamento nesses casos (55 entrevistados), 78,2% o fazem de forma bilateral e 2,8% só do lado da lesão. Se o paciente apresenta recidiva local (rt ou rt2) após tratamento radioterápico e quimioterápico concomitante, 88,2% indicaram cirurgia parcial de resgate enquanto que,8% indicaram a laringectomia total. Porém, se o tumor irradiado foi rt3, 45,6% indicaram cirurgia menor que total (supracricóidea, near total e hemilaringectomia) e 54,3% indicaram a laringectomia total. Fig Figura 5 - Opção terapêutica quanto indicação do esvaziamento em paciente com recidiva local após tratamento radio e quimioterápico concomitante. (%) Figura 6 - Opção terapêutica quanto indicação do esvaziamento profilático em paciente com recidiva local de um tumor supra-glótico (%). Em se falando de prótese tráqueo-esofágica, 40% dos cirurgiões têm utilizado, contra 60% que não a utilizam. Voltando a falar de esvaziamento cervical, se há extravasamento tumoral para a hipofaringe ou orofaringe, 56,9% não ampliam o seu esvaziamento enquanto que 43,% (37 cirurgiões) ampliam o esvaziamento, para o nível I (5,4%), nível V (8,9%) e nível I ao V (75,6%) (Tabela ). Tabela - Níveis de ampliação do esvaziamento nos casos de extravasamento tumoral para o hipofaringe ou orofaringe. Níveis de Ampliação Percentagem de indicações Nível I 5,4 Nível V 8,9 Níveis I V 75,6 As cadeias paratraqueais, recorrenciais e o mediastino ântero-superior são incluídos no esvaziamento cervical em pacientes com tumor com extensão infraglótica por 75% dos cirurgiões. Sessenta e dois por cento dos entrevistados não ressecam rotineiramente a glândula tireóidea do lado afetado. Ao realizar uma hipofaringectomia total, 59,8% indicaram o transplante de jejuno como primeira opção de reconstrução, seguido do retalho de músculo grande peitoral utilizado de diversas formas (com 28,8%), transposição gástrica, indicado por 0,3% e o retalho chinês tubulizado por,%. ura 4 - Opção terapêutica quanto aos níveis do esvaziamento cervical no tratamento de pacientes com CEC de laringe N0. (%). Se esse paciente já foi irradiado, apenas 6,% dos entrevistados indicaram o esvaziamento profilático, enquanto que 83,9% realizam a laringectomia em campo estreito (figura 5). Entretanto, se o tumor recidivado for supraglótico, 3,% esvaziam profilaticamente e 68,9% não indicaram o esvaziamento (figura 6). DISCUSSÃO O tratamento dos diferentes estágios do carcinoma epidermóide da laringe é controverso. A escolha depende da experiência de cada cirurgião e da disponibilidade das modalidades terapêuticas propostas. Nem todos os serviços brasileiros são CACON, não dispondo de radioterapia ou quimioterapia, assim como o laser é uma opção pouco freqüente. Tumores glóticos iniciais apresentam várias possibilidades terapêuticas, sendo que todas possibilitam um 2 bom controle da doença. A ressecção endoscópica pode ser pelo método tradicional ou com laser. Ambas as possibilidades apresentam boas respostas terapêuticas, porém, em alguns casos, podem ser necessárias múltiplas ressecções8. Nos casos de persistência de doença após a ressecção endoscópica, a radioterapia apresenta resposta 9, 0 semelhante à ressecção cirúrgica. O resultado terapêutico das ressecções endoscópicas é alterado pelo envolvimento da comissura anterior e radioterapia prévia, condições estas que fazem com que 65,6% dos cirurgiões brasileiros optem pela laringectomia supracricóidea, laringectomia frontolateral ou fronto-anterior em casos de comprometimento da comissura anterior como no estádio Tb e apenas 27,6% optem pelo tratamento radioterápico. Em nosso país, 48,3% dos cirurgiões optaram pelo tratamento radioterápico nos tumores Ta glóticos. A dificuldade de disponibilidade de ressecção utilizando o laser influenciou na opção terapêutica, pois esta última modalidade é disponível em poucos serviços no Brasil. No entanto, somando a indicação de cirurgia 9

5 endoscópica e cirurgia endoscópica associada a radioterapia se margens comprometidas, obtemos um índice de 50,6% como primeira opção terapêutica para tumores T glóticos. O uso da radioterapia para o tratamento de T e T2 glóticos é atrativo devido à melhor qualidade vocal comparado ao tratamento cirúrgico. Quatro fatores fazem com que a resposta para esses tumores seja menor quando tratados com radioterapia: tamanho do tumor, envolvimento da comissura anterior, extensão infraglótica e diminuição da mobilidade da prega vocal. O controle local a cinco anos diminui de 87% para 76% nos casos de T2 glóticos que apresentem diminuição da mobilidade da prega vocal2. Devido a esses fatores de pior resposta ao tratamento radioterápico, a maioria dos cirurgiões de cabeça e pescoço brasileiros optam pelo tratamento cirúrgico (70,3%) laringectomia supracricóidea, hemilaringectomia e laringectomia fronto-lateral. Apenas 25,3% tratam o T2 glótico com radioterapia. Em pacientes com recidiva de tumores T e T2 tratados com radioterapia, 88,2% dos cirurgiões entrevistados indicam laringectomia parcial. Os tumores precoces supraglóticos (T e T2) através do tratamento cirúrgico endoscópico e da radioterapia alcançam controle da doença em 90 a 95% e 80 a 90% dos 3,4 casos, respectivamente. Os bons resultados oncológicos da laringectomia supracricóidea já estão bem estabelecidos3. A indicação de radioterapia tem como ponto negativo a dificuldade de diagnóstico da recidiva devido essa se localizar em alguns casos na submucosa e espaço pré-epiglótico, muitas vezes impossibilitando o tratamento de resgate com laringectomia supraglótica, sendo necessária a realização de laringectomia near total ou total. A radioterapia tem a preferência dos cirurgiões brasileiros no tratamento dos tumores supraglóticos T (54,%). Já nos casos de tumores supraglóticos T2, 79,4% dos cirurgiões indicam a laringectomia supraglótica. Tumores glóticos avançados não apresentam indicação terapêutica definida, principalmente após a apresentação de protocolos de preservação de órgão. A Universidade da Flórida divide os tumores avançados (T3 e T4) em favoráveis e desfavoráveis, sendo os primeiros restritos a um lado da laringe sem obstrução respiratória importante. Nesses casos, é indicado o tratamento radioterápico, reservando a laringectomia total aos casos de 5 falência do tratamento e de tumores desfavoráveis. A radioterapia não é a melhor opção em casos de tumores T4 com invasão da cartilagem tireóidea, devido à alta incidência 6 de condronecrose. Essa modalidade terapêutica de forma isolada não é indicada por nenhum dos cirurgiões entrevistados nesse estudo para tumores nesse estágio. O primeiro trabalho que utilizou o tratamento combinado com quimioterapia e radioterapia foi o estudo do grupo Veterans Affairs, onde foi possível a preservação do órgão em até 66% dos casos de câncer de laringe estágios III e IV7. A grande maioria dos entrevistados (88,5%) tratam tumores T4 com laringectomia total associado à radioterapia adjuvante, tratamento que apresenta sobrevida a cinco anos variando de 8,9 20 a 94%. Os tumores T3 glóticos que apresentam apenas a prega vocal fixa são uma das indicações de laringectomia supracricóidea, pois nesse caso as articulações cricoaritenoídeas encontram-se intactas. A sobrevida a cinco anos de pacientes tratados com laringectomia supracricóidea foi de 94,6% em pacientes com tumores T2 com mobilidade diminuída e tumores T320. Os cirurgiões brasileiros preferem o tratamento cirúrgico em tumores T3 da laringe, indicando em 64,4% dos casos onde as aritenóides encontram-se móveis a laringectomia supracricóidea e, em 45,4 % dos casos onde toda a hemilaringe encontra-se fixa, a laringectomia near-total. Apenas 45,7% dos cirurgiões indicam cirurgia parcial ou subtotal em tumores T3 recidivados pós-radioterapia isolada ou concomitante à quimioterapia. A abordagem do pescoço é de extrema importância, pois esse é o sítio de maior recorrência da doença em pacientes tratados com cirurgia. Em pacientes sem evidência clínica de metástase linfática (N0) e portadores de tumores glóticos T3 ou T4, há indicação de dissecção linfática eletiva 2 das cadeias II, III e IV, procedimento realizado por 84,8% dos cirurgiões entrevistados. Contudo, apenas 46% dos cirurgiões realizam o esvaziamento cervical contra-lateral ao realizar uma laringectomia total. Apenas 6, % dos cirurgiões entrevistados indicam esvaziamento cervical em pacientes clinicamente N0 após tratamento radioterápico ou radio e quiomioterápico concomitante. Esta conduta aumenta para 3,% caso o tumor tratado fosse localizado na supraglote. A região supraglótica apresenta uma drenagem linfática mais rica que a região glótica da laringe, sendo a drenagem contra-lateral bastante incidente nesta região da laringe. O esvaziamento cervical bilateral em tumores 22 supraglóticos diminui a recidiva regional de 20 para 9%. A maioria dos cirurgiões brasileiros (63,2%) indica o esvaziamento cervical em tumores T localizados na supraglote e, desse grupo, 78,2% realizam a dissecção linfonodal bilateral. Apesar das inúmeras controvérsias e propostas terapêuticas variadas, os cirurgiões brasileiros apresentam condutas reconhecidas na literatura nacional e internacional. CONCLUSÕES O tratamento padrão ouro para o câncer de laringe ainda é o preferencial no Brasil: pacientes com tumores iniciais têm como principal indicação a radioterapia ou a cirurgia endoscópica com ou sem laser, de acordo com a disponibilidade de equipamento dos serviços entrevistados. Já nos casos de tumores avançados, o tratamento radical padrão (laringectomia total associado à radioterapia) é o mais utilizado no Brasil. Avanços como protocolos de radioterapia, quimioterapia e próteses fonatórias ainda são pouco utilizados como opções terapêuticas, visto o perfil dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço no Brasil e também as dificuldades de instituir-se tal tratamento no nosso país. Há uma tendência de uma maior indicação de cirurgias parciais/subtotais como a laringectomia supracricóidea para o tratamento de pacientes com tumores de laringe avançados selecionados. Apesar das inúmeras controvérsias e propostas terapêuticas variadas, os cirurgiões brasileiros apresentam condutas reconhecidas na literatura nacional e internacional. REFERÊNCIAS. Mc Guirt WF, Blalock D, Koufman JA, et al. Comparative voice results after resection or irradiation of T vocal cord carcinoma. Arch Otolaryngol Head Neck Surg. 994;20: Gallo A, Vicentiis M, Manciocco V, Simonelli M, Fiorrella ML, Shah JP. Co2 laser cordectomy for early-stage glottic carcinoma: A long-term follow-up of 56 cases. Laryngoscope, 2002;2: Piquet JJ, Chevalier D. Subtotal laryngectomy with cricohyoido-epiglotto-pexy for the treatment of extended glottic carcinomas. Am J Surg, 99;62: Ampil FL, Nathan CAO, Caldito G, Lian TF, Aarstad RF, Krishnamsetty RM. Total laryngectomy and postoperative radiotherapy for T4 laryngeal cancer: A 4-year review. Am J 20

6 Otolaryngol, 2004;25: Pradhan SA, D'Cruz AK, Pai PS, Mohiyuddin A. Near-total laryngectomy in advanced laryngeal and pyriform cancers. Am Laryngol Rhinol Otol, 2002;2(2): Psyrri A, Kwong M, DiStasio S, Lekakis L, Kassar M, Sasaki C, et. al. Cisplatin, fluorouracil, and leucovorin induction chemotherapy followed by concurrent cisplatin chemoradiotherapy for organ preservation and cure in patients with advanced head and neck cancer: long term follow-up. J Clin Oncol, 2004;22: Forastiere AA, Goepfert H, Maor M, Pajak TF, Weber R, Morrison W, et. al. Concurrent chemotherapy and radiotherapy for organ preservation in advanced laryngeal cancer. N Engl J Med, 2003;349: Damm M, Sittel C, Streppel M, et al. Transoral CO2 laser for surgical management of glottic carcinoma in situ. Laryngoscope 2000;0: Nguyen C, Naghibzadeh B, Black MJ, et al. Carcinoma in situ of the glottic larynx excision or irradiation. Head Neck 996;8: Smitt MC, Goffinet DR. Radiotherapy for carcinoma-in-situ of the glottic larynx. Int J Radiat Oncol Biol Phys 994;28:255.. Casiano R, Cooper J, Lundy D, et al. Laser cordectomy for T glottic carcinoma: a ten year experience and videostroboscopic findings. Otolaryngol Head Neck Surg. 99;04: Fein DA, Mendenhall WM, Parsons JT, et. al. T-T2 squamous cell carcinoma of the glottic larynx treated with radiotherapy: A multivariate analysis of variables potentially influencing local control. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 993;25: Bocca E, Pignataro O, Oldini C. Supraglottic laryngectomy: 30 years of experience.ann Otol Rhinol Laryngol. 983;92:4. 4. DeSanto LW. Cancer of the supraglottic larynx: A review of 260 patients. Otolaryngol Head Neck Surg. 985;93: Million RR. The larynx so to speak: Everything I wanted to know about laryngeal cancer I learned in the last 32 years. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 992;23: Stell PM, Morrison MD. Radiation necrosis of the larynx. Etiology and management. Arch Otolaryngol. 973;98: The Department of Veterans Affairs Laryngeal Cancer Study Group: Induction chemotherapy plus radiation compared with surgery plus radiation in patients with advanced laryngeal cancer. New Engl J Med. 99;324: Mirmanoff RO, Wang CC, Dopke KP. Combined surgery and postoperative radiation therapy for advanced laryngeal and hypopharyngeal carcinomas. Int J Radiat Oncol Biol Phys. 985;: Yuen A, Medina JE, Goepfert H, et. al. Management of stage T3 and T4 glottic carcinomas. Am J Surg. 984;48: Chevalier D, Lacourreye O, Brasnu D, et al. Cricohyoidopexy for glottic carcinoma with fixation or impaired motion of the true vocal cord: 5 year oncologic results. Ann 2

Protocolo de Preservação de Orgão em Câncer de Cabeça e Pescoço

Protocolo de Preservação de Orgão em Câncer de Cabeça e Pescoço Protocolo de Preservação de Orgão em Câncer de Cabeça e Pescoço Residência de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Dr. Wendell Leite Tratamento utilizando radioterapia em fracionamentos não convencionais ou a

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011 Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011 Aristóteles em 384 a.c: primeiro registro histórico da Laringe Galeno em 130 d.c: secção do nervo laringeo recorrente causava asfixia em cães Morgagni em 1732: demonstração

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ SERVIÇO DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO LARINGECTOMIAS PARCIAIS: INDICAÇÕES E TÉCNICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ SERVIÇO DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO LARINGECTOMIAS PARCIAIS: INDICAÇÕES E TÉCNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ SERVIÇO DE CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO LARINGECTOMIAS PARCIAIS: INDICAÇÕES E TÉCNICAS UBIRANEI OLIVEIRA SILVA INTRODUÇÃO SELEÇÃO PARA CIRURGIA CONSERVADORA IDADE CONDIÇÃO

Leia mais

Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS

Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS Artigo Original TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO NO IDOSO ACIMA DE 80 ANOS HEAD AND NECK CANCER TREATMENT IN ELDERLY PATIENTS OVER 80 YEARS OLD 1,4,6 TERENCE PIRES DE FARIAS 5 GABRIEL MANFRO 1,2,3

Leia mais

CÂNCER LARINGE. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE

CÂNCER LARINGE. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE GEAMBERG MACÊDO ABRIL - 2006 INTRODUÇÃO Câncer de cabeça e pescoço : 6º lugar. 90% são

Leia mais

QT, RT e Protocolo de Preservação de Órgãos em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CEC laringe e faringe. Humberto Brito R3 CCP

QT, RT e Protocolo de Preservação de Órgãos em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CEC laringe e faringe. Humberto Brito R3 CCP QT, RT e Protocolo de Preservação de Órgãos em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CEC laringe e faringe Humberto Brito R3 CCP INTRODUÇÃO Tratamento tradicional: cir, RT ou cir+rt Estágios iniciais (I e II):

Leia mais

Esvaziamento Cervical Seletivo em Pescoço Clinicamente Positivo

Esvaziamento Cervical Seletivo em Pescoço Clinicamente Positivo Esvaziamento Cervical Seletivo em Pescoço Clinicamente Positivo Residência de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Dr. Wendell Leite Esvaziamento Tratamento de pacientes com linfonodos positivos inicialmente descrito

Leia mais

Câncer do Laringe. Revisão Anatômica Dados Epidemiológicos Etiologia Fatores de Risco Diagnóstico Estadiamento Tratamento Rehabilitação

Câncer do Laringe. Revisão Anatômica Dados Epidemiológicos Etiologia Fatores de Risco Diagnóstico Estadiamento Tratamento Rehabilitação Câncer do Laringe Revisão Anatômica Dados Epidemiológicos Etiologia Fatores de Risco Diagnóstico Estadiamento Tratamento Rehabilitação Prof. Dr. Luiz Roberto de Oliveira - 2004 Revisão Anatômica Divisão

Leia mais

In early stage (I and II) laryngeal squamous cell carcinoma,

In early stage (I and II) laryngeal squamous cell carcinoma, Braz J Otorhinolaryngol. 2010;76(2):225-30. ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Avaliação da sobrevida livre de doença em pacientes com carcinoma epidermoide de laringe submetidos à tratamento radioterápico

Leia mais

Introduction: The squamous cell carcinoma of the larynx

Introduction: The squamous cell carcinoma of the larynx Rev Bras Otorrinolaringol. V.68, n.5, 673-7, set./out. 2002 Resultados oncológicos da laringectomia parcial no carcinoma glótico inicial ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Oncologic results of the partial

Leia mais

Comparação terapêutica entre radioterapia e cirurgia para câncer de laringe localmente avançado: experiência do Hospital Erasto Gaertner

Comparação terapêutica entre radioterapia e cirurgia para câncer de laringe localmente avançado: experiência do Hospital Erasto Gaertner Comparação terapêutica entre radioterapia e cirurgia para câncer de laringe localmente avançado: experiência do Hospital Erasto Gaertner Therapeutic comparison between radiation and surgery for locally

Leia mais

Keywords: Laryngeal Neoplasms. Radiotherapy. General Surgery.

Keywords: Laryngeal Neoplasms. Radiotherapy. General Surgery. Artigo Original O tratamento das recidivas loco-regionais no carcinoma epidermoide de laringe The treatment of loco-regional relapses of the larynx squamous cell carcinoma Helma Maria Chedid 1 Ali Amar

Leia mais

LARINGECTOMIA SUPRACRICÓIDE (CHEP) PARA CÂNCER GLÓTICO

LARINGECTOMIA SUPRACRICÓIDE (CHEP) PARA CÂNCER GLÓTICO 254 Lima et al. Laringectomia Supracricóide LARINGECTOMIA SUPRACRICÓIDE (CHEP) PARA CÂNCER GLÓTICO SUPRACRICOID LARYNGECTOMY (CHEP) FOR GLOTTIC CANCER Roberto R. M. Araújo Lima, TCBC-RJ 1 Emilson de Queiroz

Leia mais

A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES LOCALMENTE AVANÇADOS TRATADOS COM RADIOQUIMIOTERAPIA É MELHOR DO QUE NAQUELES SUBMETIDOS A LARINGECTOMIA TOTAL?

A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES LOCALMENTE AVANÇADOS TRATADOS COM RADIOQUIMIOTERAPIA É MELHOR DO QUE NAQUELES SUBMETIDOS A LARINGECTOMIA TOTAL? A QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES LOCALMENTE AVANÇADOS TRATADOS COM RADIOQUIMIOTERAPIA É MELHOR DO QUE NAQUELES SUBMETIDOS A LARINGECTOMIA TOTAL? SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CANCER DE CABEÇA E PESCOÇO SÃO

Leia mais

Key words: Laryngeal Neoplasms; Laryngectomy; Larynx.

Key words: Laryngeal Neoplasms; Laryngectomy; Larynx. Artigo Original Análise funcional e oncológica de 100 pacientes submetidos à laringectomia supracricóidea com cricohiodoepiglotopexia Functional and oncological analysis of 100 patients who underwent laryngectomy

Leia mais

CIRURGIA CONSERVADORA DO LARINGE ATÉ ONDE É POSSÍVEL

CIRURGIA CONSERVADORA DO LARINGE ATÉ ONDE É POSSÍVEL CIRURGIA CONSERVADORA DO LARINGE ATÉ ONDE É POSSÍVEL XV CONGRESSO BRASILEIRO DE RADIOTERAPIA CEARÁ 2013 Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Jacob Kligerman DEVELOPMENTS IN SCCHN THERAPY IN THE LAST 10

Leia mais

RADIOTERAPIA COMO TRATAMENTO EXCLUSIVO NO CÂNCER AVANÇADO DA LARINGE

RADIOTERAPIA COMO TRATAMENTO EXCLUSIVO NO CÂNCER AVANÇADO DA LARINGE RADIOTERAPIA COMO TRATAMENTO EXCLUSIVO NO CÂNCER AVANÇADO DA LARINGE RADIOTHERAPY ALONE FOR ADVANCED LARYNGEAL CANCER Mauro Marques Barbosa, TCBC-RJ 1 Fernando Luiz Dias, TCBC-RJ 2 Jacob Kligerman, TCBC-RJ

Leia mais

Luís Filipe Fonseca Joaquim Castro Silva João Fernandes Eduardo Breda Eurico Monteiro

Luís Filipe Fonseca Joaquim Castro Silva João Fernandes Eduardo Breda Eurico Monteiro Laringectomia parcial por via externa no tratamento do cancro laríngeo Ainda fará sentido? Partial laryngectomy by external approach in laryngeal cancer Still an option? Luís Filipe Fonseca Joaquim Castro

Leia mais

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES 1 ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 ANTONIO PESSOA ANTUNES 3 POLLIANA VILAÇA SILVA RESUMO Introdução: O câncer

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL RESUMO ABSTRACT

ARTIGO ORIGINAL RESUMO ABSTRACT doi: 10.20513/2447-6595.2018v58n4p13-18 13 ARTIGO ORIGINAL Felipe Cordeiro Gondim de Paiva 1. Raphael Oliveira Correia 1. Kríssia Braga Diniz 2. Pedro Sabino Gomes Neto 2. Maurício Yukio Ogawa 2. André

Leia mais

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO

RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO Artigo Original RETALHOS ÂNTERO-LATERAL DA COXA E RETO ABDOMINAL EM GRANDES RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS EM CABEÇA E PESCOÇO ANTEROLATERAL THIGH AND RECTUS ABDOMINUS FLAPS IN LARGE TRIDIMENSIONAL HEAD

Leia mais

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Brazilian Journal of Otorhinolaryngology ISSN: 1808-8694 revista@aborlccf.org.br Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico- Facial Brasil da Graça Caminha Vidal, Maria; Cervantes,

Leia mais

Evolução no tratamento do carcinoma avançado da laringe: Estaremos a melhorar?

Evolução no tratamento do carcinoma avançado da laringe: Estaremos a melhorar? Evolução no tratamento do carcinoma avançado da laringe: Estaremos a melhorar? Evolution in the treatment of advance laryngeal carcinoma: Are we improving? Miguel Viana Daniela Correia João Fernandes Eurico

Leia mais

II Simpósio Internacional Câncer de Cabeça e Pescoço 2 de agosto de 2013

II Simpósio Internacional Câncer de Cabeça e Pescoço 2 de agosto de 2013 II Simpósio Internacional Câncer de Cabeça e Pescoço 2 de agosto de 2013 Coordenadores: Fernando Maluf e José Roberto Podestá Bloco de Avanços na Patologia, Radiologia, e Tratamento com Preservação de

Leia mais

CABEÇA E PESCOÇO. GILBERTO DE CASTRO JUNIOR Hospital Sírio-Libanês, São Paulo Serviço de Oncologia Clínica, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo

CABEÇA E PESCOÇO. GILBERTO DE CASTRO JUNIOR Hospital Sírio-Libanês, São Paulo Serviço de Oncologia Clínica, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo CABEÇA E PESCOÇO Metastático e recorrente GILBERTO DE CASTRO JUNIOR Hospital Sírio-Libanês, São Paulo Serviço de Oncologia Clínica, Instituto do Câncer do Estado de São Paulo CHENG TZU YEN Serviço de Oncologia

Leia mais

Encontro Pós ASTRO 2011

Encontro Pós ASTRO 2011 Encontro Pós ASTRO 2011 Principais trabalhos apresentados em CÂNCER DE BEXIGA Arnoldo Mafra Belo Horizonte / MG Trabalhos em câncer de bexiga Poucos trabalhos: 6 trabalhos com apresentação oral (139 a

Leia mais

Câncer de Corpo de útero operado: Suprimir Radioterapia é seguro?

Câncer de Corpo de útero operado: Suprimir Radioterapia é seguro? Câncer de Corpo de útero operado: Suprimir Radioterapia é seguro? Marlison Caldas R2 Radioterapia Câncer de Corpo de útero operado: suprimir radioterapia é seguro? Marlison Caldas Igor Martinez Rachelle

Leia mais

Linfoepitelioma Nasofaringe

Linfoepitelioma Nasofaringe Linfoepitelioma Nasofaringe Quimioterapia + Radioterapia Cisplatina: 100 mg/m 2 IV D1, 22 e 43 durante radioterapia Após o término da quimio e radioterapia a quimioterapia segue com o seguinte protocolo:

Leia mais

Ardalan Ebrahimi; Jonathan R. Clark; Balazs B. Lorincz; Christopher G. Milross; Michael J. Veness

Ardalan Ebrahimi; Jonathan R. Clark; Balazs B. Lorincz; Christopher G. Milross; Michael J. Veness CARCINOMA ESCAMOSO CUTÂNEO METASTÁTICO DE CABEÇA E PESCOÇO: DEFININDO UM PACIENTE DE BAIXO RISCO METASTATIC HEAD AND NECK CUTANEOUS SQUAMOUS CELL CARCINOMA: DEFINING A LOW- RISK PATIENT Ardalan Ebrahimi;

Leia mais

Trabalho realizado na Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço - HC I e Centro de Suporte Terapêutico - HC IV do Instituto Nacional de Câncer - INCA 1

Trabalho realizado na Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço - HC I e Centro de Suporte Terapêutico - HC IV do Instituto Nacional de Câncer - INCA 1 Artigo Original Sobrevida de pacientes com carcinoma epidermóide de laringe Artigo submetido em 8/11/04; aceito para publicação em 14/10/05 Relação entre idade, sexo, tratamento realizado e estágio da

Leia mais

Filipa Oliveira João Pimentel Pedro Sousa Carlos Rêgo Fátima Cruz Madeira da Silva

Filipa Oliveira João Pimentel Pedro Sousa Carlos Rêgo Fátima Cruz Madeira da Silva s laser - Casuística dos últimos dois anos do Hospital Egas Moniz Laser cordectomies - Clinical cases in the last two years at Hospital Egas Moniz Filipa Oliveira João Pimentel Pedro Sousa Carlos Rêgo

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cebeça e Pescoço

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cebeça e Pescoço Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC Serviço de Cirurgia de Cebeça e Pescoço 01-2012 CEC s da maxila oral (palato duro, alveolo e gengiva maxilar) são relativamente raros Poucos trabalhos publicados Duas publicações

Leia mais

Diagnóstico e Tratamento do Câncer da Laringe

Diagnóstico e Tratamento do Câncer da Laringe Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Elaboração Final: 30 de maio de 2001 Autoria: Dias FL, Kligerman J, Cervantes O, Tavares MR, Carvalho MB, Freitas EQ O Projeto Diretrizes, iniciativa

Leia mais

Departamento de Radioncologia Instituto CUF Porto Hospital de Braga

Departamento de Radioncologia Instituto CUF Porto Hospital de Braga Sequenciação após QT de indução: Toxicidades tardias podem ser decisoras Departamento de Radioncologia Instituto CUF Porto Hospital de Braga Paulo S Costa Júlio Teixeira Radioncologia A combinação de Radioterapia

Leia mais

CONJUGAÇÃO DO EXAME DE PET/CT COM IMRT NO DELINEAMENTO E PLANEJAMENTO EM TUMORES DE CANAL ANAL. Lílian d Antonino Faroni Rio de Janeiro 2012

CONJUGAÇÃO DO EXAME DE PET/CT COM IMRT NO DELINEAMENTO E PLANEJAMENTO EM TUMORES DE CANAL ANAL. Lílian d Antonino Faroni Rio de Janeiro 2012 CONJUGAÇÃO DO EXAME DE PET/CT COM IMRT NO DELINEAMENTO E PLANEJAMENTO EM TUMORES DE CANAL ANAL Lílian d Antonino Faroni Rio de Janeiro 2012 Introdução 2 % dos tumores malignos do intestino grosso e 4%

Leia mais

Rodrigo de Morais Hanriot Radioterapeuta Sênior Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Rodrigo de Morais Hanriot Radioterapeuta Sênior Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Alemão Oswaldo Cruz Os Trabalhos/Abstracts mais Relevantes em Câncer Ginecológico Rodrigo de Morais Hanriot Radioterapeuta Sênior Hospital Israelita Albert Einstein e Hospital Alemão Oswaldo Cruz Índice Neoplasia endometrial

Leia mais

ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL NOS LARINGECTOMIZADOS TOTAIS

ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL NOS LARINGECTOMIZADOS TOTAIS Gabrielly Valentim Oliveira Priscila Guimarães Kimura ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL NOS LARINGECTOMIZADOS TOTAIS Trabalho apresentado à banca examinadora para conclusão do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade

Leia mais

Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço. Carlos Eduardo Anselmi

Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço. Carlos Eduardo Anselmi Conceito e Uso do PET/CT em Cabeça e Pescoço Carlos Eduardo Anselmi 18F-FDG O 18F-FDG é um radiofármaco O FDG tem biodistribuição semelhante à da glicose O FDG é ligado ao 18F (fluoreto), que é um emissor

Leia mais

SIGNIFICADO PROGNÓSTICO DO LINFONODO METASTÁTICO N3 EM CARCINOMAS EPIDERMÓIDES DE CABEÇA E PESCOÇO

SIGNIFICADO PROGNÓSTICO DO LINFONODO METASTÁTICO N3 EM CARCINOMAS EPIDERMÓIDES DE CABEÇA E PESCOÇO Amar Artigo et al. Original Vol. 31 - Nº 1: 34-38, Jan. / Fev. 2004 SIGNIFICADO PROGNÓSTICO DO LINFONODO METASTÁTICO N3 EM CARCINOMAS EPIDERMÓIDES DE CABEÇA E PESCOÇO PROGNOSTIC SIGNIFICANCE OF N3 METASTATIC

Leia mais

Braquiterapia Ginecológica

Braquiterapia Ginecológica Braquiterapia Ginecológica Indicações e recomendações clínicas American Brachytherapy Society (ABS) European Society for Radiotherapy & Oncology (GEC-ESTRO) Rejane Carolina Franco Hospital Erasto Gaertner-

Leia mais

BIG NECK 2017 MANEJO DE PACIENTES JOVENS 04 A 06 DE MAIO DE 2017 CENTRO DE CONVENÇÕES REBOUÇAS AV. REBOUÇAS, 600 CERQUEIRA CÉSAR SÃO PAULO/SP

BIG NECK 2017 MANEJO DE PACIENTES JOVENS 04 A 06 DE MAIO DE 2017 CENTRO DE CONVENÇÕES REBOUÇAS AV. REBOUÇAS, 600 CERQUEIRA CÉSAR SÃO PAULO/SP 4ª SECCAPE USP SEMANA DA CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO DA USP BIG NECK 2017 MANEJO DE PACIENTES JOVENS 04 A 06 DE MAIO DE 2017 CENTRO DE CONVENÇÕES REBOUÇAS AV. REBOUÇAS, 600 CERQUEIRA CÉSAR SÃO PAULO/SP

Leia mais

- Papel da Quimioterapia Neo e

- Papel da Quimioterapia Neo e Carcinoma Urotelial de Bexiga: Tratamento Sistêmico na Doença Músculo-Invasiva - Papel da Quimioterapia Neo e Adjuvante Igor A. Protzner Morbeck, MD, MSc Prof. Medicina Interna Univ. Católica de Brasília

Leia mais

VALOR PROGNÓSTICO DA INVASÃO DE CARTILAGEM NO CÂNCER DE LARINGE

VALOR PROGNÓSTICO DA INVASÃO DE CARTILAGEM NO CÂNCER DE LARINGE Vol. Artigo 31 - Nº Original 2, Mar. / Abr. 2004 Vol. 31 - Nº 2: 95-101, Mar. / Abr. 2004 VALOR PROGNÓSTICO DA INVASÃO DE CARTILAGEM NO CÂNCER DE LARINGE PROGNOSTIC VALUE OF CARTILAGE INVASION IN LARYNGEAL

Leia mais

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO OPERADO RADIOTERAPIA COMPLEMENTAR: INDICAÇÕES E RESULTADOS

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO OPERADO RADIOTERAPIA COMPLEMENTAR: INDICAÇÕES E RESULTADOS CÂNCER DE COLO DE ÚTERO OPERADO RADIOTERAPIA COMPLEMENTAR: INDICAÇÕES E RESULTADOS Hospital Erasto Gaertner Serviço de Radioterapia Sílvia Pecoits Câncer de Colo Uterino 500.000 casos novos no mundo com

Leia mais

Radioterapia baseada em evidência no tratamento adjuvante do Câncer de Endométrio: RT externa e/ou braquiterapia de fundo vaginal

Radioterapia baseada em evidência no tratamento adjuvante do Câncer de Endométrio: RT externa e/ou braquiterapia de fundo vaginal Radioterapia baseada em evidência no tratamento adjuvante do Câncer de Endométrio: RT externa e/ou braquiterapia de fundo vaginal Paulo Eduardo Novaes, MD, PhD Departamento de Radioterapia Hospital AC

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC - 01/2012

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC - 01/2012 Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC - 01/2012 Taxa de metástase oculta em carcinoma espinocelular (CEC) da cavidade oral é estimada em 20-30% Woolgar: avaliação meticulosa de produtos de esvaziamentos cervicais

Leia mais

Efeitos celulares actínicos pós-radioterapia por câncer de colo uterino

Efeitos celulares actínicos pós-radioterapia por câncer de colo uterino Efeitos celulares actínicos pós-radioterapia por câncer de colo uterino C. M. L. Padilha 1,3,4,5 ; A. Bergmann 2 ; C. B. P. Chaves 2 ; L. C. S. Thuler 2 ; M. L. C. Araújo Junior 1 ; S. A. L. de Souza 5

Leia mais

RECIDIVAS REGIONAIS NOS PACIENTES COM CARCINOMA EPIDERMÓIDE DAS VIAS AERODIGESTIVAS SUPERIORES SUBMETIDOS À ESVAZIAMENTO CERVICAL

RECIDIVAS REGIONAIS NOS PACIENTES COM CARCINOMA EPIDERMÓIDE DAS VIAS AERODIGESTIVAS SUPERIORES SUBMETIDOS À ESVAZIAMENTO CERVICAL Amar Artigo et al. Original Vol. 30, Nº 2: 128-133, Mar / Abr 2003 RECIDIVAS REGIONAIS NOS PACIENTES COM CARCINOMA EPIDERMÓIDE DAS VIAS AERODIGESTIVAS SUPERIORES SUBMETIDOS À ESVAZIAMENTO CERVICAL REGIONAL

Leia mais

Tratamento de Resgate após. Eu prefiro HIFU ou Crioterapia GUSTAVO CARDOSO CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA

Tratamento de Resgate após. Eu prefiro HIFU ou Crioterapia GUSTAVO CARDOSO CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA Tratamento de Resgate após Falha da Radioterapia Eu prefiro HIFU ou Crioterapia i GUSTAVO CARDOSO GUIMARÃES CHEFE DO SERVIÇO DE UROLOGIA Câncer da Próstata Estados Unidos Siegel R, CA CANCER J CLIN 2014

Leia mais

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc

Como citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc Brazilian Journal of Otorhinolaryngology ISSN: 1808-8694 revista@aborlccf.org.br Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico- Facial Brasil Chedid, Helma Maria; Altino Franzi, Sérgio

Leia mais

MARCO AURELIO VAMONDES KULCSAR CHEFE DE CLINICA ICESP

MARCO AURELIO VAMONDES KULCSAR CHEFE DE CLINICA ICESP Controvérsias no Tratamento de Câncer de Cabeça e Pescoço Localmente Avançado Devemos considerar o PET/CT como uma ferramenta diagnóstica para guiar a dissecção de linfonodo depois da radiação apenas ou

Leia mais

Câncer Medular de Tireóide Diagnóstico e Tratamento

Câncer Medular de Tireóide Diagnóstico e Tratamento Câncer Medular de Tireóide Diagnóstico e Tratamento Universidade Federal do Ceará Hospital Universitário Walter Cantídio Residência de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Dr. Wendell Leite Fortaleza 2006 Câncer

Leia mais

Reirradiação após recidiva de tumor em cabeça e pescoço : Indicações e Resultados. Priscila Guimarães Cardoso R3 - Radioterapia

Reirradiação após recidiva de tumor em cabeça e pescoço : Indicações e Resultados. Priscila Guimarães Cardoso R3 - Radioterapia Reirradiação após recidiva de tumor em cabeça e pescoço : Indicações e Resultados Priscila Guimarães Cardoso R3 - Radioterapia Introdução 30 a 50% Recorrência Locorregional (LCR) Risco de 2 primário de

Leia mais

Algoritmo de condutas para tratamento de câncer de pâncreas

Algoritmo de condutas para tratamento de câncer de pâncreas Algoritmo de condutas para tratamento de câncer de pâncreas Dr. Ernesto Sasaki Imakuma Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo Departamento de Gastroenterologia da FMUSP Serviço de Cirurgia de Vias

Leia mais

Papel da TC nas decisões terapêuticas nos carcinomas da laringe/hipofaringe Role of CT in treatment decisions in laryngeal/ hypopharyngeal carcinomas

Papel da TC nas decisões terapêuticas nos carcinomas da laringe/hipofaringe Role of CT in treatment decisions in laryngeal/ hypopharyngeal carcinomas Papel da TC nas decisões terapêuticas nos carcinomas da laringe/hipofaringe Role of CT in treatment decisions in laryngeal/ hypopharyngeal carcinomas Andreia Ribeiro Gustavo Lopes Marta Pereira Sara Cruz

Leia mais

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC

Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC Gaudencio Barbosa R4 CCP HUWC UFC 06-2012 Carcinoma de células escamosas (CEC) em cabeça e pescoço corresponde a 10 a causa de cancer no mundo e 5% de todos os casos novos nos EUA Estadiamento preciso

Leia mais

DIAGNÓSTICO E MANEJO DAS DISPLASIAS DE LARINGE

DIAGNÓSTICO E MANEJO DAS DISPLASIAS DE LARINGE UNITERMOS DIAGNÓSTICO E MANEJO DAS DISPLASIAS DE LARINGE NEOPLASIAS LARÍNGEAS; NEOPLASIAS LARÍNGEAS/classificação. Joana Marczyk Juliana Leitune Gerson Maahs KEYWORDS LARYNGEAL NEOPLASMS; LARYNGEAL NEOPLASMS/classification.

Leia mais

Qual a melhor combinação de quimioterapia quando associada à radioterapia para tumores localmente avançados (pulmão)?

Qual a melhor combinação de quimioterapia quando associada à radioterapia para tumores localmente avançados (pulmão)? Qual a melhor combinação de quimioterapia quando associada à radioterapia para tumores localmente avançados (pulmão)? Dr. Ormando Campos Jr. Oncologista Clínico Conflito de Interesses Quimioterapia + Radioterapia.

Leia mais

Câncer de Laringe: Tratamento

Câncer de Laringe: Tratamento Câncer de Laringe: Tratamento Autoria: Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial Colégio Brasileiro de Radiologia Sociedade

Leia mais

TUMOR DE HIPOFARINGE. Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço HUWC. Mário Sérgio R. Macêdo

TUMOR DE HIPOFARINGE. Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço HUWC. Mário Sérgio R. Macêdo TUMOR DE HIPOFARINGE Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço HUWC Mário Sérgio R. Macêdo Anatomia Epidemiologia, Quadro Clínico, Diagnóstico e Estadiamento Tratamento Anatomia Epidemiologia O sítio mais

Leia mais

Importância do Estadiamento. Cirurgia Cabeça e Pescoço - HMCP Cirurgia Torácica - HMCP. J. L. Aquino

Importância do Estadiamento. Cirurgia Cabeça e Pescoço - HMCP Cirurgia Torácica - HMCP. J. L. Aquino Importância do Estadiamento Cirurgia Cabeça e Pescoço - HMCP Cirurgia Torácica - HMCP J. L. Aquino 7º a 10º CA mais prevalente / 5º mais letal 400 a 562.000 óbitos/ano 17.460 casos novos/ ano 15.020 óbitos

Leia mais

Radioterapia para câncer de testículo (seminoma) Quando indicar? ANDREIA CARVALHO R3 Radioterapia Hospital do Servidor Público Estadual São Paulo

Radioterapia para câncer de testículo (seminoma) Quando indicar? ANDREIA CARVALHO R3 Radioterapia Hospital do Servidor Público Estadual São Paulo Radioterapia para câncer de testículo (seminoma) Quando indicar? ANDREIA CARVALHO R3 Radioterapia Hospital do Servidor Público Estadual São Paulo Seminoma Seminoma Mais comum na 3º década de vida Fatores

Leia mais

Carcinoma Laríngeo/Hipofaringe localmente avançado: Protocolo de preservação de órgão!

Carcinoma Laríngeo/Hipofaringe localmente avançado: Protocolo de preservação de órgão! Carcinoma Laríngeo/Hipofaringe localmente avançado: Protocolo de preservação de órgão! Locally Advanced Laryngeal/ Hypopharynx Carcinoma: Organ Preservation Protocol! Conceição Peixoto Francisco Branquinho

Leia mais

Jobert Mitson Silva dos Santos

Jobert Mitson Silva dos Santos Universidade Federal do Ceará Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Jobert Mitson Silva dos Santos - Definição - Níveis linfonodais cervicais - Estadiamento linfonodal - Classificação dos EC s - Complicações

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço HUWC

Gaudencio Barbosa R3 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço HUWC Gaudencio Barbosa R3 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço HUWC 02-2012 Cirurgia de Resgate após insucesso da preservação de órgãos teve aumento em sua importância devido ao maior emprego da redioterapia

Leia mais

Gustavo Nader Marta, Rachel Riera, Cristiane Rufino Macedo, Gilberto de Castro Junior, André Lopes Carvalho, Luiz Paulo Kowalski

Gustavo Nader Marta, Rachel Riera, Cristiane Rufino Macedo, Gilberto de Castro Junior, André Lopes Carvalho, Luiz Paulo Kowalski Quimioterapia de indução seguida de cirurgia com ou sem radioterapia adjuvante para pacientes com diagnóstico de câncer de cavidade oral: revisão sistemática e metanálise Gustavo Nader Marta, Rachel Riera,

Leia mais

Tratamento Sistêmico Câncer Gástrico

Tratamento Sistêmico Câncer Gástrico Tratamento Sistêmico Câncer Gástrico Hospital Israelita Albert Einstein Dr. Pedro Luiz S. Usón Jr Tópicos de discussão Câncer Gástrico operável - Quimioterapia perioperatória - Quimioterapia adjuvante

Leia mais

Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio

Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Incidência aumentando EUA e Europa Homens Aumento diagnóstico precoce T1 e T2 prognóstico ruim recidiva

Leia mais

Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio

Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Introdução RT + QT 64% sobrevida similar LT + RT Cirurgia de resgate aspecto em evolução no tratamento

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DA CIRURGIA CONSERVADORA DO CÂNCER DA LARINGE

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DA CIRURGIA CONSERVADORA DO CÂNCER DA LARINGE AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DA CIRURGIA CONSERVADORA DO CÂNCER DA LARINGE RESULTS OF CONSERVATIVE SURGERY IN LARYNX CARCINOMA José Luís Braga de Aquino, TCBC-SP 1 José Gonzaga Teixeira Camargo 1 Claudiney

Leia mais

Stoma recurrence after total laryngectomy is one of the

Stoma recurrence after total laryngectomy is one of the Rev Bras Otorrinolaringol 2007;73(1):86-92. Recorrência na área do traqueostoma após laringectomia total ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Surgical stoma recurrence after total laringectomy Andre Luis Sartini

Leia mais

João Barosa Francisco Branquinho Arnaldo Guimarães

João Barosa Francisco Branquinho Arnaldo Guimarães Sobrevida nos carcinomas da cabeça e pescoço localmente avançados sujeitos a esvaziamento ganglionar cervical pós quimio-radioterapia - 2000-2010 Survival in locally advanced head and neck tumors after

Leia mais

5-Fluorouracil + Radioterapia 5-Fluorouracil: 500 mg/m 2 /dia IV D1 a 3 e D29 a 31 seguido de 5-Fluorouracil semanal iniciando no D71 Ref.

5-Fluorouracil + Radioterapia 5-Fluorouracil: 500 mg/m 2 /dia IV D1 a 3 e D29 a 31 seguido de 5-Fluorouracil semanal iniciando no D71 Ref. Câncer de Pâncreas 5-Fluorouracil + Radioterapia 5-Fluorouracil: 500 mg/m 2 /dia IV D1 a 3 e D29 a 31 seguido de 5-Fluorouracil semanal iniciando no D71 Ref. (1) 5-Fluorouracil + Leucovorin 5-Fluorouracil:

Leia mais

CABEÇA E PESCOÇO. ALINE LAUDA FREITAS CHAVES Oncologista Clínica, Fundação Geraldo Correa, Divinópolis, MG

CABEÇA E PESCOÇO. ALINE LAUDA FREITAS CHAVES Oncologista Clínica, Fundação Geraldo Correa, Divinópolis, MG CABEÇA E PESCOÇO ALINE LAUDA FREITAS CHAVES Oncologista Clínica, Fundação Geraldo Correa, Divinópolis, MG THIAGO BUENO DE OLIVEIRA Oncologista Clínico AC Camargo Cancer Center SP MARCOS SANTOS Radioterapeuta,

Leia mais

MINISTERIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA RESIDÊNCIA MÉDICA EM CANCEROLOGIA CIRÚRGICA JADIVAN LEITE DE OLIVEIRA

MINISTERIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA RESIDÊNCIA MÉDICA EM CANCEROLOGIA CIRÚRGICA JADIVAN LEITE DE OLIVEIRA MINISTERIO DA SAÚDE INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA RESIDÊNCIA MÉDICA EM CANCEROLOGIA CIRÚRGICA JADIVAN LEITE DE OLIVEIRA PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO EM GRAUS DE ACOMETIMENTO ESFINCTERIANO:

Leia mais

Classificação dos Sítios Anatômicos (Revisão AJC-UICC 2002)

Classificação dos Sítios Anatômicos (Revisão AJC-UICC 2002) Classificação dos Sítios Anatômicos (Revisão AJC-UICC 2002) 1. Supraglote a. Epiglote suprahióidea (inclui ponta da epiglote, superfícies lingual e laríngea) b. Prega ariepiglótica, face laríngea c. Aritenóide

Leia mais

Diagnóstico e tratamento dos tumores da orofaringe

Diagnóstico e tratamento dos tumores da orofaringe Diagnóstico e tratamento dos tumores da orofaringe S E L I N A L D O A M O R I M B E Z E R R A U F C Introdução É incomum 123000 casos novos /ano Local mais freqüente: tonsila, base de língua, palato mole

Leia mais

Luciano Moreira MR3 Radioterapia Liga Norte Riograndense Contra o Cancer, Natal-RN

Luciano Moreira MR3 Radioterapia Liga Norte Riograndense Contra o Cancer, Natal-RN Luciano Moreira MR3 Radioterapia Liga Norte Riograndense Contra o Cancer, Natal-RN Neoplasia Gástrica INCIDÊNCIA Brasil,2012 Homens 12.670 novos casos Mulheres 7.420 novos casos Neoplasia Gástrica TRATAMENTO

Leia mais

Nelson Gilberto Gustavo Almeida Pedro Machado Sousa Pedro Alberto Escada

Nelson Gilberto Gustavo Almeida Pedro Machado Sousa Pedro Alberto Escada Microcirurgia assistida por laser CO 2 : Análise dos últimos 6 anos no tratamento de neoplasias da laringe no Hospital de Egas Moniz Transoral CO 2 laser microsurgery: Analysis of the management of laryngeal

Leia mais

QuímioRadioterapia nos tumores de cabeça e pescoço. Guy Pedro Vieira

QuímioRadioterapia nos tumores de cabeça e pescoço. Guy Pedro Vieira diagnóstico: lesões na maioria das vezes, são facilmente: observáveis. avaliadas. palpáveis. biópsiadas. história natural da doença: quase sempre seguem um padrão escalonado bem definido de crescimento:

Leia mais

Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Dr. Bruno Pinto Ribeiro Residente em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantídio Introdução Mais de 99% câncer de tireóide tópico Locais ectópicos struma ovarii, pescoço Objetivo

Leia mais

Tipo histológico influencia no manejo local das metástases. Fabio Kater oncologista da BP oncologia

Tipo histológico influencia no manejo local das metástases. Fabio Kater oncologista da BP oncologia Tipo histológico influencia no manejo local das metástases Fabio Kater oncologista da BP oncologia Introdução Metástases cerebrais primários mais comuns Tumores mais frequentes do sistema nervoso central

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO TIREOIDECTOMIA TOTAL x PARCIAL NO CÂNCER BEM DIFERENCIADO DA TIREÓIDE Ubiranei Oliveira Silva 1- Introdução 70% a 80% dos cânceres de tireóide

Leia mais

METÁSTASE CERVICAL DE TUMOR PRIMÁRIO OCULTO: ESTUDO DE 107 CASOS

METÁSTASE CERVICAL DE TUMOR PRIMÁRIO OCULTO: ESTUDO DE 107 CASOS METÁSTASE CERVICAL DE TUMOR PRIMÁRIO OCULTO: ESTUDO DE 107 CASOS CERVICAL METASTASIS FROM AN UNKNOWN PRIMARY CANCER: STUDY OF 107 CASES Ali Amar 1 Marcos Ribeiro Magalhães¹ Abrão Rapoport 2 TCBC-SP Marcos

Leia mais

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE MASTOLOGIA PROGRAMA PRELIMINAR

20º CONGRESSO BRASILEIRO DE MASTOLOGIA PROGRAMA PRELIMINAR 20º CONGRESSO BRASILEIRO DE MASTOLOGIA PROGRAMA PRELIMINAR 19 DE OUTUBRO 5ª FEIRA 08h00/08h30 Conferência TNM/AJCC 2017: MUDANÇAS DECORRENTES DE SUA APLICAÇÃO NA PRÁTICA CLÍNICA 08h30/10h00 IMAGENOLOGIA

Leia mais

PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO:

PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO: PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO: ERO - ENDODÔNTIA E REABILITAÇÃO ORAL: RECONSTRUÇÃO DE PROJETO DE VIDA DO PACIENTE COM NEOPLASIA DE CABEÇA E PESCOÇO *Aluno bolsista; ** Aluno Voluntário;

Leia mais

O Papel da Radioterapia no Contexto da Quimioterapia Neoadjuvante do Câncer de Mama. Osmar Barbosa Neto

O Papel da Radioterapia no Contexto da Quimioterapia Neoadjuvante do Câncer de Mama. Osmar Barbosa Neto O Papel da Radioterapia no Contexto da Quimioterapia Neoadjuvante do Câncer de Mama Osmar Barbosa Neto Objetivos do Tratamento Controle da Doença Locorregional + rradicação de Metástases Sistêmicas Oculta

Leia mais

Joana Filipe Helena Ribeiro André Amaral Rui Fino Hugo Estibeiro Pedro Montalvão Miguel Magalhães

Joana Filipe Helena Ribeiro André Amaral Rui Fino Hugo Estibeiro Pedro Montalvão Miguel Magalhães Laringectomia parcial supracricoideia reconstrutiva com C.H.E.P. Experiência do serviço nos últimos 10 anos Supracricoid partial reconstructive laryngectomy with C.H.E.P. Department experience for the

Leia mais

QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE NO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO. QUANDO HÁ EVIDÊNCIAS E QUANDO COMBINÁ-LA COM A RADIOTERAPIA

QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE NO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO. QUANDO HÁ EVIDÊNCIAS E QUANDO COMBINÁ-LA COM A RADIOTERAPIA QUIMIOTERAPIA ADJUVANTE NO CÂNCER DE ENDOMÉTRIO. QUANDO HÁ EVIDÊNCIAS E QUANDO COMBINÁ-LA COM A RADIOTERAPIA Dr. Markus Gifoni Oncologista Clínico Instituto do Câncer do Ceará Fortaleza 01/06/2013 Informações

Leia mais

Sessão Educacional I Cancro de Pâncreas: A melhor decisão multidisciplinar. Enfª Joana Ferreira Unidade de Digestivo - Fundação Champalimaud

Sessão Educacional I Cancro de Pâncreas: A melhor decisão multidisciplinar. Enfª Joana Ferreira Unidade de Digestivo - Fundação Champalimaud Sessão Educacional I Cancro de Pâncreas: A melhor decisão multidisciplinar Enfª Joana Ferreira Unidade de Digestivo - Fundação Champalimaud Sumário: O papel do enfermeiro na Unidade de Digestivo A pessoa

Leia mais

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe

Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo Avaliação da telelaringoscopia no diagnóstico das lesões benignas da laringe Márcio Cavalcante Salmito SÃO PAULO 2012 Márcio Cavalcante Salmito Avaliação

Leia mais

câncer de esôfago e estômago Quais os melhores esquemas?

câncer de esôfago e estômago Quais os melhores esquemas? Tratamento combinado em câncer de esôfago e estômago Quais os melhores esquemas? Dr. André Sasse Oncologista Clínico sasse@cevon.com.br Centro de Evidências em Oncologia HC UNICAMP Centro de Evidências

Leia mais

Ocarcinoma epidermóide de hipofaringe tem apresentação

Ocarcinoma epidermóide de hipofaringe tem apresentação Impacto da associação terapêutica na sobrevida livre de doença no câncer da hipofaringe 385 Artigo Original Impacto da associação terapêutica na sobrevida livre de doença no câncer da hipofaringe Impact

Leia mais

Otratamento conservador para pacientes portadores de

Otratamento conservador para pacientes portadores de 392 Dedivitis Fatores prognósticos e impacto da comorbidade na laringectomia fronto-lateral Artigo Original Fatores prognósticos e impacto da comorbidade na laringectomia fronto-lateral Prognostic factors

Leia mais

Qual o real benefício da radioterapia com intensidade modulada de feixe (IMRT) para o tratamento dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço?

Qual o real benefício da radioterapia com intensidade modulada de feixe (IMRT) para o tratamento dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço? Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Qual o real benefício da radioterapia com intensidade modulada

Leia mais

INTRODUÇÃO OBJETIVO MÉTODOS

INTRODUÇÃO OBJETIVO MÉTODOS Artigo Original FATORES TSARNI RATAMENTO ROS ASSOCIADOS ET DE AL. CRIANÇAS À INTERRUPÇÃO DESNUTRIDAS TRATAMENTO HOSPITALIZADAS ANTI-RETROVIRAL AVALIAÇÃO DA SOBREVIDA LIVRE DE DOENÇA DE PACIENTES COM RECIDIVA

Leia mais

Head and Neck Julho / Humberto Brito R3 CCP

Head and Neck Julho / Humberto Brito R3 CCP Head and Neck Julho / 2012 Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO 3-6% dos CA de cabeça e pescoço 1-3% são da parótida A cirurgia isolada é o tratamento suficiente para a maioria das lesões menores

Leia mais

RADIOTERAPIA COM A INTENSIDADE MODULADA DO FEIXE (IMRT) DE CABEÇA E PESCOÇO

RADIOTERAPIA COM A INTENSIDADE MODULADA DO FEIXE (IMRT) DE CABEÇA E PESCOÇO RADIOTERAPIA COM A INTENSIDADE MODULADA DO FEIXE (IMRT) DE CABEÇA E PESCOÇO QUAIS AS EVIDÊNCIAS E OS BENEFÍCIOS? XIV CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE RADIOTERAPIA III ENCONTRO DOS RESIDENTES besalva@uol.com.br

Leia mais

A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador nã

A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador nã Diretrizes de contorno para planejamento: pulmão e mediastino Michael Jenwei Chen Serviço de Radioterapia Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo SP 39ª Jornada Paulista de Radiologia 30 de abril

Leia mais