DISFONIAS DE BASE COMPORTAMENTAL E ORGÂNICAS POR NEOPLASIAS: ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA COMPARATIVA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DISFONIAS DE BASE COMPORTAMENTAL E ORGÂNICAS POR NEOPLASIAS: ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA COMPARATIVA"

Transcrição

1 DISFONIAS DE BASE COMPORTAMENTAL E ORGÂNICAS POR NEOPLASIAS: ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA COMPARATIVA Elaine Pavan Gargantini Faculdade de Fonoaudiologia Centro de Ciências da Vida elaine.pg@puccampinas.edu.br Iára Bittante de Oliveira Grupo de Pesquisa em Voz PUC-Campinas Centro de Ciências da Vida ibittante@puc-campinas.edu.br Resumo: a análise acústica da voz, a avaliação perceptivo-auditiva e do comportamento vocal, facilitam a compreensão dos ajustes do trato vocal empregados na produção da voz, o que contribui para o raciocínio clínico no momento de um plano de terapia. A análise acústica da voz oferece informações objetivas sobre o sinal vocal e constituem importantes medidas de avaliação dos desvios. A espectrografia é considerada excelente ferramenta para análise da emissão vocal, pois pode demonstrar as características acústicas da voz, sendo que o espectrograma necessita interpretação. Objetivo: caracterizar, avaliar e correlacionar, dados acústicos espectrográficos de vozes disfônicas de base orgânica por neoplasias e comparar com vozes de sujeitos sem queixa vocal de mesma idade, sexo e nível de escolaridade. Método: foram analisadas as vozes de 30 sujeitos sendo 15 pertencentes ao grupo de laringectomizados parciais e 15 sujeitos com mesmas características de sexo, faixa etária e nível de escolaridade, porém sem queixa vocal compondo um grupo controle. As análises espectrográficas foram realizadas, em duplo cego, considerando-se os seguintes critérios: presença de harmônicos e regularidade destes, regularidade e intensidade do traçado, presença de ruído e subharmônicos. Resultados: os traçados espectrográficos foram estudados de acordo com os seguintes aspectos: presença de harmônicos e regularidade destes, regularidade do traçado, presença de ruído, subharmônicos e intensidade do traçado. Realizaram-se análises quanti-qualitativas comparando os traçados espectrográficos das vozes de indivíduos laringectomizados parciais e de um grupo controle de mesma faixa etária, considerando ser a faixa etária deste último susceptível a alterações vocais próprias da idade, conforme apontam os estudos sobre presbifonia. Palavras-chave: disfonia, neoplasias, análise espectrográfica, fonoaudiologia. Área do Conhecimento: Saúde Fonoaudiologia 1. INTRODUÇÃO A voz é um fenômeno multidimensional, que deve ser avaliado por diversas ferramentas que meçam todos os seus parâmetros, de modo a definir a qualidade vocal [1]. Desse modo, a avaliação fonoaudiológica mostra-se como instrumento eficaz para análise dos distúrbios vocais, pois pode descrever o perfil vocal do indivíduo e identificar os fatores que desencadeiam sua disfonia [2]. A avaliação acústica da voz é a mais comumente estudada e é aquela que mostra valores alterados na maior parte das patologias da voz; a avaliação estroboscópica da laringe auxilia na descrição das vibrações das pregas vocais, e a avaliação vocal subjetiva, pela escala GRBASI, é aquela que a- presenta resultados muito variados a cada estudo [1]. Essa última trata-se de uma prática fonoaudiológica largamente utilizada para detectar alterações na voz, buscando-se um equilíbrio do que se vê e se ouve do sujeito para análise e interpretação dos achados, no qual se conhece e compreende a dinâmica individual de cada um com sua própria voz e características da comunicação [3]. Ela quantifica o sinal sonoro, o que torna a análise vocal mais objetiva, apesar de depender da subjetividade do avaliador para a interpretação de seus resultados. Assim, os benefícios da análise acústica englobam a importância no aumento da precisão do diagnóstico, na identificação e na documentação da eficácia do tratamento a curto e longo prazo [2]. Porém, apesar de suas vantagens, este não fornece diagnóstico em sua função, mas serve como complemento da avaliação vocal, juntamente com os achados dos exames fisiológicos realizados pelo médico e da análise perceptivo-auditiva da voz [3]. Dentro da avaliação acústica da voz, encontra-se a análise espectrográfica, que mede a acústica da onda sonora vocal e a registra em um gráfico tridimensional denominado espectrograma. O mesmo demonstra, visualmente, as características acústicas da emissão, de modo que a perio-

2 dicidade dos ciclos glóticos é percebida pela presença de estrias verticais justapostas na representação gráfica, as quais traduzem a regularidade de abertura e fechamento das pregas vocais. As estrias compõem os harmônicos, que são as barras horizontais e, que, em conjunto, configuram a forma e o grau de ressonância da voz no trato vocal [2]. A espectrografia é a tradução de padrões sonoros em padrões visuais gráficos que refletem a frequência fundamental e os harmônicos de uma voz, bem como as zonas de forte intensidade dos sons da fala. Já o espectrograma pode ser definido como um gráfico tridimensional que registra características de duração, intensidade e frequência de voz, de modo que as intensidades relativas dos componentes da onda sonora são indicadas pelo escurecimento ou coloração de faixas de frequência, ou eixo vertical, em função do tempo, ou eixo horizontal [2]. Os parâmetros estudados numa análise acústica são a frequência fundamental, o jitter, o shimmer e a proporção harmônico ruído. Assim, a frequência fundamental é um importante parâmetro de avaliação anatômica e funcional da laringe, e é determinada pelo número de ciclos que as pregas vocais realizam por segundo, o que é o resultado da interação entre o comprimento, massa e tensão das pregas vocais durante a fonação [4].Já as medidas de variação de frequência e amplitude ciclo a ciclo, jitter e shimmer, respectivamente, são úteis na descrição das características vocais de falantes normais e disfônicos, sendo relacionados, respectivamente, à aspereza e à rouquidão. A proporção harmônico ruído apresenta uma diferença significativa entre os sexos e sofre influência da idade, porém não é sensível o suficiente para diferenciar voz normal de voz disfônica [4]. Os componentes espectrais pertencentes às alterações vocais podem estar relacionados às diferentes qualidades vocais e às características de distribuição de energia acústica, sendo que o mesmo pode ocorrer na análise da eficácia das técnicas vocais [5]. A análise espectrográfica pode ser utilizada em vozes normais ou disfônicas de origem funcional, organofuncional ou orgânica por neoplasia de laringe. As medidas de variação de frequência e amplitude ciclo a ciclo e suas irregularidades podem ser associadas a uma inabilidade das pregas vocais de suportar uma vibração periódica por um determinado período de tempo. A soprosidade pode estar associada com a perturbação de frequência [6]. Nas disfonias orgânicas por neoplasias, principalmente nos pacientes que sofreram laringectomia parcial, a intervenção fonoaudiológica ocorre desde a fase pré-cirúrgica, na qual se obtêm as medidas vocais para serem comparadas no pósoperatório, com o objetivo de minimizar as alterações decorrentes do tratamento do câncer [7]. São esperadas alterações de voz com piora da inteligibilidade de fala e comprometimento da qualidade vocal [8]. O estudo de Madazio et al. (2011) aponta as disfonias por neoplasias como as de pior grau de comprometimento. Em um estudo com pacientes pós laringectomia parcial vertical verificou-se que a frequência fundamental, o jitter, o shimmer e a proporção harmônico ruído apresentaram diferenças significativas entre os laringectomizados e o grupo controle. Isso ocorre, pois a área vibratória é menor, o que afeta a frequência fundamental, além de existir uma assimetria das pregas vocais, uma diminuição do fluxo aéreo e alterações anatômicas, como a distribuição dos vasos capilares [9]. Deve-se considerar, no entanto, que a disfonia se manifesta de maneira distinta para cada sujeito, de acordo com as exigências de sua vida diária. Partindo do fato de que a qualidade vocal é algo subjetivo, a severidade da disfonia é uma questão individual, e a autoavaliação da disfonia pelo sujeito é um fator importante na reabilitação fonoaudiológica [1]. O objetivo deste estudo é caracterizar, avaliar e correlacionar, dados acústicos mais especificamente espectrográficos de vozes disfônicas de base orgânica por neoplasias e comparar com vozes de sujeitos sem queixa vocal de mesmo sexo, idade e nível de escolaridade. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Sujeito Foram estudados 30 sujeitos, do sexo masculino, sendo 15 pertencentes ao grupo de laringectomizados parciais e 15 sujeitos com mesmas características de sexo, faixa etária e nível de escolaridade, porém sem queixa vocal compondo um grupo controle. O grupo de laringectomizados parciais são todos do sexo masculino, entre 46 e 72 anos (média de 61 anos) que frequentam o ambulatório de Cabeça e Pescoço, de um hospital universitário da cidade de Campinas e em pro-

3 cesso de acompanhamento fonoaudiológico, póscirurgia de laringectomia parcial para exérese de tumor. Os sujeitos do grupo controle possuem idade entre 46 e 72 anos, média de 62 anos. 2.2 Material e Procedimento As amostras de vozes foram obtidas por meio do software VOXMETRIA, cuja coleta de amostras de vozes foi capturada através de microfone headset PLANTRONICS, a 10 cm da boca da pessoa e este foi diretamente adaptado em computador. Todas as vozes foram submetidas a dois tipos de análise: avaliação perceptivo-auditiva e análise acústica da emissão. A avaliação perceptivo-auditiva concentrou o tipo de predominância da qualidade vocal adaptada, rugosa, soprosa ou tensa e o grau de alteração da qualidade predominante, que foi graduado de zero a três, sendo zero correspondente a voz adaptada, um grau leve, dois para grau moderado de desvio e três grau de desvio intenso. Foi realizado um treinamento visual (Valentim et al, 2010) dos espectrogramas encontrados, referentes a vozes dos sujeitos laringectomizados e dos sujeitos do grupo controle, de modo a melhorar a confiabilidade intra e inter avaliadores. Os parâmetros observados foram: forma do traçado; presença ou ausência de subharmônicos; grau de escurecimento do traçado; estabilidade do traçado; presença ou ausência de ruído, e a presença de harmônicos até 1370 Hz; 2750 Hz e 5000 Hz, ou ausência dos mesmos.as vozes foram avaliadas em sistema de duplo-cego realizadas por fonoaudióloga, com experiência em análise perceptivo-auditiva, inclusive com vozes de laringectomizados. Selecionadas as vozes de ambos os grupos foram extraídas as espectrografias de amostras de voz, de vogal sustentada /a/.tais amostras foram estudadas e classificadas com vistas a comparações em função dos seguintes parâmetros: 1.Presença de harmônicos e regularidade destes; 2.Regularidade do traçado (estabilidade ou instabilidade); 3.Quebras de sonoridade; 4.Intensidade do traçado ou grau de escurecimento (forte, fraco ou normal); 5.Presença de ruído na amostra extraída; 6.Presença de estrias verticais indicativas de aspereza na voz e de subharmônicos.todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética da instituição de origem sob o número 0621/ RESULTADOS A figura 1 demonstra a porcentagem das respostas da autopercepção vocal dos sujeitos laringectomizados e do grupo controle. Percebe-se que a maioria dos sujeitos considera sua voz como boa, tanto dos laringectomizados quanto do controle. Porém, o quesito razoável é o segundo maior para os laringectomizados, com 40% das respostas. 120,00% 100,00% 80,00% 60,00% 40,00% 20,00% 0,00% 6,70% 46,70 26,70 % 40% 0,00% 13,40 0,00%0,00% % 6,70% % Excelente Muito Boa Laringectomizados 60% Boa Razoável Ruim Controle Fig.1. Porcentagem das Respostas da Autopercepção Vocal dos Sujeitos Laringectomizados e do Grupo Controle. 2.3 Procedimento A tabela 1 mostra uma relação entre os valores encontrados de jitter, em porcentagem, dos sujeitos laringectomizados e dos sujeitos controle. Assim, 93,4% dos sujeitos laringectomizados encontram-se com os valores de jitter alterados, o que corresponde a 14 sujeitos, e, portanto, 6,7% dos laringectomizados, um sujeito, encontra-se com o valor de jitter dentro da normalidade. Já dentre os sujeitos do grupo controle, 93,4% encontram-se com valores normais, e apenas 6,7%, ou um sujeito, encontra-se com valor alterado de jitter. Dessa forma, a média dos sujeitos laringectomizados está alterada, enquanto a dos sujeitos controle está normal.

4 Tabela 1. Comparação do jitter, em porcentagem, dos sujeitos laringectomizados parciais (LP) e dos sujeitos controle. Sujeitos Jitter (%) Sujeitos Jitter (%) LP Controle SL1 7,83 SC1 0,45 SL2 13,87 SC2 0,15 SL3 2,57 SC3 2,39 SL4 1,33 SC4 0,3 SL5 16,84 SC5 0,08 SL6 18,65 SC6 0,32 SL7 14,79 SC7 0,22 SL8 16,47 SC8 0,29 SL9 10,54 SC9 0,08 SL10 14,67 SC10 0,12 SL11 0,13 SC11 0,18 SL12 17,53 SC12 0,2 SL13 17,35 SC13 0,07 SL14 2,07 SC14 0,23 SL15 16,47 SC15 0,08 Médias 11,41 0,35 Valores de referência para Jitter : 0,0 0,6% : normal. Acima de 0,6%: alterado Tabela 2. Comparação do Shimmer em porcentagem dos sujeitos laringectomizados parciais (LP) e dos sujeitos controle. Sujeitos LP Shimmer (%) Sujeitos Controle Shimmer (%) SL1 26,51 SC1 7,73 SL2 25,02 SC2 5,49 SL3 16,99 SC3 18,33 SL4 18,86 SC4 11,65 SL5 39,96 SC5 6,34 SL6 47,82 SC6 13,68 SL7 49,97 SC7 6,22 SL8 47,65 SC8 7,53 SL9 23,82 SC9 5,74 SL10 26,68 SC10 6,07 SL11 5,83 SC11 8,54 SL12 30,85 SC12 7,5 SL13 44,93 SC13 6,37 SL14 14,31 SC14 8,24 SL15 46,13 SC15 9,15 Médias 31,02 8,57 Valor de referência para Shimmer : 0,0 6,5%: normal, acima de 6,5% : alterado A tabela 2 traz a relação dos valores de shimmer dos sujeitos laringectomizados parciais e dos sujeitos controle, em porcentagem. Assim, 93,4% dos sujeitos laringectomizados (14 sujeitos) apresentaram valores alterados de shimmer, e apenas 6,7% (um sujeito) apresentou valor dentro da normalidade. Sobre os sujeitos controle, 60% a- presentaram valores alterados de shimmer, e 40% apresentaram valores dentro da normalidade. Desse modo, as médias, tanto dos sujeitos laringectomizados parciais quanto dos sujeitos controle, estão alteradas. 4. DISCUSSÃO A avaliação global do traçado espectrográfico possibilita uma informação detalhada sobre a fonte sonora e o sistema de ressonância, representando uma verdadeira reprodução gráfica da qualidade vocal. Desse modo, a mesma pode prover características qualitativas e quantitativas da voz, as quais podem ter relevância clínica no campo das vozes patológicas, sendo considerado um importante instrumento de avaliação, associada à análise perceptivo-auditiva. Os sujeitos laringectomizados parciais tendem a classificar suas vozes diferentemente do grupo de sujeitos sem queixa vocal. Os primeiros situam suas vozes entre boa e razoável e o grupo sem queixa vocal entre boa e muito boa. Sabe-se que o impacto que uma disfonia causa na vida de um indivíduo não possui relação direta com o grau de alteração da qualidade vocal ou mesmo com a imagem laríngea deste. Dessa forma, mensurar apenas o grau de alteração vocal não é suficiente para fornecer informações sobre o impacto que a disfonia causa na vida das pessoas [10].

5 No entanto, o grupo controle apresenta alterações qualitativas do sinal acústico em quase a metade das amostras de voz e a maioria tem parâmetros de shimmer fora dos limites da normalidade. Tais dados estão sugerindo certas alterações na qualidade vocal que podem ser explicadas pela faixa etária do grupo, que sugere risco de presbifonia. O controle da voz depende de um delicado balanço pulmonar, laríngeo e de elementos articulatórios e ressonantais, os quais dependem da integridade funcional e estrutural dos sistemas muscular, neural, endocrinológico e esquelético [11]. Assim, algumas alterações fisiológicas do envelhecimento podem modificar o processo natural de produção de fala, como a redução da capacidade pulmonar e ossificação das cartilagens laríngeas, por exemplo [11]. Dessa forma, a presbifonia pode ser caracterizada como o envelhecimento da voz, na qual as modificações laríngeas ocorridas com a idade atuam como forma compensatória do fechamento glótico [10]. É diferente da presbilaringe, que é o envelhecimento laríngeo inerente a idade, gerando o envelhecimento vocal, ou presbifonia [12]. Assim, considera-se a voz presbifônica como uma voz com grau variado de deterioração, o qual se expressa na falta de sustentação de frequência, intensidade e qualidade de emissão, sendo constantes as quebras de sonoridade. É observada em indivíduos idosos, com alterações mais evidentes após os 65 anos de idade, e mais acentuadas no sexo masculino [13]. Os valores alterados de shimmer para o grupo controle estão presentes em 59,4% das vozes. Tal parâmetro está associado a redução da resistência glótica correlacionada com a presença de ruído e soprosidade, bastante presente nesse grupo, além de uma possível redução da resistência glótica por uma presbifonia. O shimmer é alterado em situações de redução de resistência glótica e presença de lesões de massa nas pregas vocais, existindo uma relação direta entre a soprosidade e o shimmer [13]. Também está associado ao ruído na produção vocal, sendo mais alto em casos de soprosidade [14]. A alteração de jitter está relacionada a falta de controle das vibrações das pregas vocais, relacionado a presença de ruído na voz ou a rouquidão [14]. Tais fatores são comuns em vozes de pacientes laringectomizados confirmando os achados espectrográficos. Assim, alguns estudos apontam que o jitter e o shimmer são mais relevantes na avaliação das vozes levemente alteradas, já que representam o nível de estabilidade vibratória e dependem do controle do sistema fonatório [13]. A irregularidade presente na maioria dos sujeitos laringectomizados também está de acordo com a literatura estudada, assim como a alteração na energia de ruído glótico, ou proporção GNE. Contudo, a irregularidade está presente em 60% dos sujeitos controle, podendo, também, estar relacionada com a possibilidade de presbifonia. A proporção GNE é menor para o sexo masculino, sendo caracterizada em um espectrograma de vozes normais com uma média de alcance de 4,24 KHz, e em vozes alteradas como um espectrograma de baixa amplitude para vozes roucas e indicação moderada para vozes ásperas [14]. A análise visual da espectrografia leva a uma classificação dos sinais acústicos dos sujeitos laringectomizados parciais como aperiódicos em sua maioria, e dos sujeitos controle como normal ou com alteração leve, o que condiz com os demais achados dos parâmetros espectrográficos, como forma do traçado, grau de escurecimento do mesmo, estabilidade, ruído e a presença de harmônicos e subharmônicos. Espera-se que, na espectrografia de vozes masculinas, os formantes sejam mais graves, estando deslocados para a parte inferior do espectro e, devido ao jitter e shimmer maiores, a espectrografia também deverá apresentar harmônicos menos lineares e escurecimento mais variável e menos regular [14]. Destaca-se que, para a análise perceptivoauditiva, a amostra utilizada foi de fala encadeada com números e meses do ano, e a análise acústica foi por meio de emissão de vogal sustentada. Entende-se existir tal diferença pelo fato de o sujeito estar adaptado, de certo modo, à fala cotidiana, pois necessita da mesma para comunicação. Assim, quando é pedido que sustente uma vogal, a qualidade vocal é diferente. Desse modo, os resultados obtidos na escala GRBASI, no Grau Global de Desvio apresentamse de acordo com as queixas dos sujeitos de ambos os grupos, sendo ausente ou leve na maioria do grupo controle, e moderado e intenso para os laringectomizados. Um estudo demonstrou que em um grupo de idosos normais e sem queixa vocal, que é o caso do grupo controle, as alterações vocais são de grau leve na escala GRBASI, com a minoria apresentando ruído [15].

6 5. CONCLUSÃO De acordo com os critérios utilizados para análise espectrográfica deste estudo foi possível verificar alterações em ambos os grupos. Houve concentração de espectrografias intensamente alteradas para laringectomizados parciais e em parte moderadamente alterada, e moderadamente alterada para o grupo controle, que pode sugerir compatibilidade com vozes presbifônicas nesse grupo controle, embora não tenha havido queixa de voz da parte de seus sujeitos. A partir do fato de os sujeitos controle avaliarem suas vozes como boas e muito boas, havendo alterações em alguns parâmetros entre leve e moderado é possível inferir que os sujeitos laringectomizados tenham avaliado suas vozes como razoáveis e boas, a despeito das importantes alterações perceptivas e acústicas por conta da faixa etária em que se encontram. AGRADECIMENTOS Os autores deste estudo agradecem a bolsa de iniciação científica, FAPIC reitoria concedida pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. REFERÊNCIAS [1]. González,B.S. Batalla, F.N. Santos, P.C. Nieto, C.S. (2006). Factors Predicting Voice Handicap Index. Acta Otorrinolaringol. Esp. 57: [2]. Santos, L.L.M. Sanches, N.A. (2009). Estudo Comparativo da Avaliação Perceptivo-Auditiva Realizada de Forma Isolada e Simultânea a Análise Espectrográfica. Monografia para obtenção do título de graduação em Fonoaudiologia. Belo Horizonte. UFMG. [3]. Nemr, K. Amar, A. Abrahão, M. Leite, G.C.A. Kohle, J. Santos, A.O. Correa, L.A.C. (2005) Análise Comparativa entre Avaliação Fonoaudiológica Perceptivo-Auditiva, Análise Acústica e Laringoscopias Indiretas para Avaliação Vocal em População com Queixa Vocal. Rev. Bras. Otorrinolaringol. jan-fev. v. 71. N.1; [4]. Felippe, A.C.N. Grillo, M.H.M.M. Grechi, T.H. (2006) Normatização de Medidas Acústicas para Vozes Normais. Rev. Bras. Otorrinolaringol. set-out; [5]. Zimmer V, Cielo CA, Finger LS. (2010) Modificações Vocais Acústicas Espectrográficas Produzidas Pela Fonação Reversa. Rev. CEFAC. Jul-Ago; 12(4): [6]. Albetini, G. Giaquinto, S. Migrano, M. (2009) Spectral Analysis of the Human Voice: a potentially useful tool in rehabilitation. Eur. J. Rehabil. Med.45: Italy. [7]. Campos, R.J.D.S. Leite, I.C.G. (2010) Qualidade de Vida e Voz Pós Radioterapia: repercussões para a Fonoaudiologia. Rev. CEFAC. jul-ago; 12(4): [8]. Braz DSA.; Ribas MM.; Dedevitisa RA.; Nishimoto in.; Barros APB. (2005) Quality of life and depression in patients undergoing total and partial laryngectomy. Clinics 60 (2), [9]. Kim, C.H. Lim, Y.C. Kim, K. Kim, Y.H. Choi, H.S. Kim, K.M. Choi, E.C. (2003).Vocal Analysis After Vertical Partial Laryngectomy. Yonsei Med J. v. 44. N. 6. Korea. [10]. Côrtes Gama, A.C. Behlau, M.S. (2009) Estudo da Constância de Medidas Acústicas de Vogais Prolongadas e Consecutivas em Mulheres sem Queixa de Voz e em Mulheres com Disfonia. Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol. 14 (1): [11]. Mifune, E. Justino, V.S.S. Camargo, Z. Gregio, F. (2007). Análise Acústica da Voz do I- doso: Caracterização da Frequência Fundamental. Rev. CEFAC, São Paulo, v.9, n 2, , abr-jun. [12]. Cassol, M. (2006). Avaliação da Percep ção do Envelhecimento Vocal em Idosos. Estud. Interdiscip. Envelhec. Porto Alegre, v. 9, p [13]. Ortiz, K.Z. Carrillo, L. (2008). Comparação entre as Análises Auditiva e Acústica nas Disartrias. Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol. 13 (4); [14]. Beber, B.C. Cielo, C.A. (2012). Características da Espectrografia de Banda Larga e Estreita da Emissão Vocal de Homens com Laringe sem Afecções. Rev. CEFAC.mar-abr; 14(2): [15]. Ferreira, D.I. (2007). Aspectos Qualitativos e Quantitativos de Voz na Terceira Idade. Dissertação de Mestrado. Universidade Tuiuti do Paraná. Curitiba.

DISFONIAS DE BASE COMPORTAMENTAL E ORGÂNICAS POR NEOPLASIAS: ANÁLISE DE DIAGRAMAS DE DESVIO FONATÓRIO

DISFONIAS DE BASE COMPORTAMENTAL E ORGÂNICAS POR NEOPLASIAS: ANÁLISE DE DIAGRAMAS DE DESVIO FONATÓRIO DISFONIAS DE BASE COMPORTAMENTAL E ORGÂNICAS POR NEOPLASIAS: ANÁLISE DE DIAGRAMAS DE DESVIO FONATÓRIO Eliane dos Santos Fernandez Faculdade de Fonoaudiologia Centro de Ciências da Vida eliane.rs@puccampinas.edu.br

Leia mais

ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL NOS LARINGECTOMIZADOS TOTAIS

ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL NOS LARINGECTOMIZADOS TOTAIS Gabrielly Valentim Oliveira Priscila Guimarães Kimura ÍNDICE DE DESVANTAGEM VOCAL NOS LARINGECTOMIZADOS TOTAIS Trabalho apresentado à banca examinadora para conclusão do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade

Leia mais

Diagrama de desvio fonatório na clínica vocal

Diagrama de desvio fonatório na clínica vocal Diagrama de desvio fonatório na clínica vocal Palavras-chave: acústica da fala, percepção auditiva, qualidade da voz Introdução A análise acústica tornou-se realidade na clinica fonoaudiológica devido

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO AUDITIVA E ANÁLISE ACÚSTICA DA EMISSÃO Y-BUZZ DE LESSAC COMPARADA À EMISSÃO HABITUAL ESTUDO COM ATORES Autora: Viviane M.O. Barrichelo O

IDENTIFICAÇÃO AUDITIVA E ANÁLISE ACÚSTICA DA EMISSÃO Y-BUZZ DE LESSAC COMPARADA À EMISSÃO HABITUAL ESTUDO COM ATORES Autora: Viviane M.O. Barrichelo O O COMPORTAMENTO VOCAL DIANTE DO EFEITO LOMBARD EM MULHERES COM DISFONIA FUNCIONAL Autora: Marina Carpintéro Lauer Orientadora: Dra.Mara Behlau Co-orientadora: Ms. Ana Lúcia Spina Ano: 2006 Resumo: Avaliar

Leia mais

Análise dos instrumentos de avaliação autoperceptiva da voz, fonoaudiológica da qualidade vocal e otorrinolaringológica de laringe em professores.

Análise dos instrumentos de avaliação autoperceptiva da voz, fonoaudiológica da qualidade vocal e otorrinolaringológica de laringe em professores. Análise dos instrumentos de avaliação autoperceptiva da voz, fonoaudiológica da e otorrinolaringológica de laringe em professores. Palavras chave: voz, distúrbios da voz e docentes. INTRODUÇÃO: As pesquisas

Leia mais

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil Revista CEFAC ISSN: 1516-1846 revistacefac@cefac.br Instituto Cefac Brasil Bittante de Oliveira, Iára; dos Santos Fernandez, Eliane; Pavan Gargantini, Elaine DISFONIAS ORGÂNICAS POR NEOPLASIAS: ANÁLISE

Leia mais

LESÕES DE BORDA DE PREGAS VOCAIS E TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO

LESÕES DE BORDA DE PREGAS VOCAIS E TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO 134 LESÕES DE BORDA DE PREGAS VOCAIS E TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO Vocal folds edge lesions and maximum phonation times Bárbara Costa Beber (1), Carla Aparecida Cielo (2), Márcia Amaral Siqueira (3) RESUMO

Leia mais

Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti

Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti Palestrantes: Amábile Beatriz Leal (2º ano) Jéssica Emídio (4º ano) Orientação: Fga. Ms. Angélica E. S. Antonetti Disfonia é um transtorno vocal em que a produção vocal é realizada com esforço, sem harmonia

Leia mais

Estratégias em Telesserviços. Josimar Gulin Martins 1

Estratégias em Telesserviços. Josimar Gulin Martins 1 Estratégias em Telesserviços Estratégias de atuação em telemarketing Josimar Gulin Martins 1 O operador de telesserviços é um dos profissionais da voz que vem sendo muito valorizado nas empresas, devido

Leia mais

Título: Perfil de Extensão vocal em cantores com e sem queixas de voz

Título: Perfil de Extensão vocal em cantores com e sem queixas de voz Título: Perfil de Extensão vocal em cantores com e sem queixas de voz Autores: EDYANNE MYRTS TAVARES LINO DOS SANTOS, JONIA ALVES LUCENA, ANA NERY BARBOSA DE ARAÚJO, ZULINA SOUZA DE LIRA, ADRIANA DE OLIVEIRA

Leia mais

Correlações entre idade, auto-avaliação, protocolos de qualidade de vida e diagnóstico otorrinolaringológico, em população com queixa vocal

Correlações entre idade, auto-avaliação, protocolos de qualidade de vida e diagnóstico otorrinolaringológico, em população com queixa vocal Correlações entre idade, auto-avaliação, protocolos de qualidade de vida e diagnóstico otorrinolaringológico, em população com queixa vocal Palavras-chave: Protocolos, Qualidade de Vida, Voz Fernanda Farias

Leia mais

Mara Carvalho / Filipe Abreu. Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra

Mara Carvalho / Filipe Abreu. Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra Tecnologias de apoio diagnóstico da voz Mara Carvalho / Filipe Abreu Jornadas Interdisciplinares sobre Tecnologias de Apoio Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra 27 de Setembro de 2007 Índice

Leia mais

VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VOZES ADAPTADAS E DISFÔNICAS

VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VOZES ADAPTADAS E DISFÔNICAS VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA FUNDAMENTAL: ESTUDO COMPARATIVO ENTRE VOZES ADAPTADAS E DISFÔNICAS Autores: Márcia Menezes, Maysa T. Ubrig-Zancanella, Maria Gabriela B. Cunha, Gislaine Cordeiro e Kátia Nemr

Leia mais

Marcela Guimarães Côrtes ANÁLISE COMPARATIVA DOS PARÂMETROS ESPECTROGRÁFICOS DA VOZ ANTES E DEPOIS DA FONOTERAPIA

Marcela Guimarães Côrtes ANÁLISE COMPARATIVA DOS PARÂMETROS ESPECTROGRÁFICOS DA VOZ ANTES E DEPOIS DA FONOTERAPIA Marcela Guimarães Côrtes ANÁLISE COMPARATIVA DOS PARÂMETROS ESPECTROGRÁFICOS DA VOZ ANTES E DEPOIS DA FONOTERAPIA Monografia apresentada a Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Medicina, para

Leia mais

Uso das ferramentas de análise acústica para avaliação da voz sob efeitos imediatos de exercícios vocais.

Uso das ferramentas de análise acústica para avaliação da voz sob efeitos imediatos de exercícios vocais. Uso das ferramentas de análise acústica para avaliação da voz sob efeitos imediatos de exercícios vocais. Pimenta RA 1,4, Dajer ME 2 e Montagnoli AN 1,3 1 Programa de Pós-Graduação Interunidades Bioengenharia/USP,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA TEMPO IDEAL DE VIBRAÇÃO SONORIZADA DE LÍNGUA EM CRIANÇAS DISFÔNICAS FABIANA CRISTINA SILVA Belo Horizonte 2015 FABIANA CRISTINA SILVA TEMPO IDEAL

Leia mais

MODIFICAÇÕES VOCAIS ACÚSTICAS ESPECTROGRÁFICAS PRODUZIDAS PELA FONAÇÃO REVERSA

MODIFICAÇÕES VOCAIS ACÚSTICAS ESPECTROGRÁFICAS PRODUZIDAS PELA FONAÇÃO REVERSA MODIFICAÇÕES VOCAIS ACÚSTICAS ESPECTROGRÁFICAS PRODUZIDAS DESCRITORES: Voz; Espectrografia; Fonoterapia. PELA FONAÇÃO REVERSA INTRODUÇÃO A fonação reversa (FR) é uma das técnicas usadas no tratamento fonoterapêutico

Leia mais

INTÉRPRETES DE SAMBA-ENREDO E CANTORES DE PAGODE: COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS VOCAIS E DA CONFIGURAÇÃO DO TRATO VOCAL

INTÉRPRETES DE SAMBA-ENREDO E CANTORES DE PAGODE: COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS VOCAIS E DA CONFIGURAÇÃO DO TRATO VOCAL INTÉRPRETES DE SAMBA-ENREDO E CANTORES DE PAGODE: COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS VOCAIS E DA CONFIGURAÇÃO DO TRATO VOCAL Descritores: voz, laringe, diagnóstico INTRODUÇÃO A voz cantada é uma área recente

Leia mais

60 TCC em Re-vista 2012

60 TCC em Re-vista 2012 Fonoaudiologia 60 TCC em Re-vista 2012 PELICIARI, Lidiane Macarini; SILVA, Suellen 1. Avaliação comportamental das habilidades auditivas de atenção seletiva e resolução temporal em diferentes grupos de

Leia mais

AUTOPERCEPÇÃO DE LIMITAÇÕES ORGÂNICAS NA VOZ PÓS CIRURGIAS DE LARINGECTOMIA PARCIAL: CORRELAÇÕES COM ESTADO DE SAÚDE

AUTOPERCEPÇÃO DE LIMITAÇÕES ORGÂNICAS NA VOZ PÓS CIRURGIAS DE LARINGECTOMIA PARCIAL: CORRELAÇÕES COM ESTADO DE SAÚDE AUTOPERCEPÇÃO DE LIMITAÇÕES ORGÂNICAS NA VOZ PÓS CIRURGIAS DE LARINGECTOMIA PARCIAL: CORRELAÇÕES COM ESTADO DE SAÚDE Elaine Pavan Gargantini Faculdade de Fonoaudiologia Centro de Ciências da Vida elaine.pg@puccampinas.edu.br

Leia mais

Luiza Lara Marques Santos Natália Aparecida Sanches

Luiza Lara Marques Santos Natália Aparecida Sanches Luiza Lara Marques Santos Natália Aparecida Sanches ESTUDO COMPARATIVO DA AVALIAÇÃO PERCEPTIVO-AUDITIVA REALIZADA DE FORMA ISOLADA E SIMULTÂNEA À ANÁLISE ESPECTROGRÁFICA Monografia apresentada a Universidade

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DISFÔNICOS ACOMPANHADOS PELO PROVOX

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DISFÔNICOS ACOMPANHADOS PELO PROVOX PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES DISFÔNICOS ACOMPANHADOS PELO PROVOX RESUMO GAMA, Beatriz Soares¹ COSTA, Daniel Fonsêca Nicolau² CABRAL, Gyllyane Furtado² NUNES, Paulo Arthur do Nascimento² LOPES, Leonardo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA. Alice Braga de Deus MEDIDAS AERODINÂMICAS DE FALANTES DO PORTUGUÊS BRASILEIRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA. Alice Braga de Deus MEDIDAS AERODINÂMICAS DE FALANTES DO PORTUGUÊS BRASILEIRO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA Alice Braga de Deus MEDIDAS AERODINÂMICAS DE FALANTES DO PORTUGUÊS BRASILEIRO Belo Horizonte 2017 RESUMO Objetivo: Estimar valores de referência

Leia mais

AVALIAÇÃO VOCAL NA PERSPECTIVA DE PROFESSORES E FONOAUDIÓLOGOS: SIMILITUDES RELACIONADAS À QUALIDADE VOCAL

AVALIAÇÃO VOCAL NA PERSPECTIVA DE PROFESSORES E FONOAUDIÓLOGOS: SIMILITUDES RELACIONADAS À QUALIDADE VOCAL AVALIAÇÃO VOCAL NA PERSPECTIVA DE PROFESSORES E FONOAUDIÓLOGOS: SIMILITUDES RELACIONADAS À QUALIDADE VOCAL Palavras-chave: distúrbios da voz, docentes, qualidade da voz. Os estudos fonoaudiológicos que

Leia mais

Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade

Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade Fonoaudióloga Mestranda Ana Paula Ritto Profa. Dra. Claudia Regina Furquim de Andrade Laboratório de Investigação Fonoaudiológica em Fluência, Funções da Face e Disfagia (LIF-FFFD) Departamento de Fisioterapia,

Leia mais

VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO??

VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO?? UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO VOZ E PROCESSAMENTO AUDITIVO: TEM RELAÇÃO?? Apresentação: Caroline Pascon (2º ano) Daniele Istile (3º ano) Bárbara Camilo (4ºano) Orientação: Fga. Janine Ramos (Mestranda) Profaª

Leia mais

TÍTULO: DESVANTAGEM VOCAL EM CANTORES POPULARES PROFISSIONAIS E AMADORES COM E SEM TREINAMENTO

TÍTULO: DESVANTAGEM VOCAL EM CANTORES POPULARES PROFISSIONAIS E AMADORES COM E SEM TREINAMENTO 16 TÍTULO: DESVANTAGEM VOCAL EM CANTORES POPULARES PROFISSIONAIS E AMADORES COM E SEM TREINAMENTO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FONOAUDIOLOGIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

Tempo Máximo de Fonação: influência do apoio visual em crianças de sete a nove anos

Tempo Máximo de Fonação: influência do apoio visual em crianças de sete a nove anos Tempo Máximo de Fonação: influência do apoio visual em crianças de sete a nove anos Autoras: Sabrina Mazzer Paes, Fernanda Carla Mendes Ross, Renata Rangel Azevedo Descritores: voz, disfonia, criança Introdução

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO Palavras chaves: qualidade de vida, questionários, avaliação da qualidade Introdução: Diferentes

Leia mais

Características acústicas das vogais e consoantes

Características acústicas das vogais e consoantes Características acústicas das vogais e consoantes APOIO PEDAGÓGICO Prof. Cecília Toledo ceciliavstoledo@gmail. com http://fonologia.org/acustica.php Fonética acústica A Fonética acústica é um ramo da Fonética

Leia mais

Palavras-chaves: Qualidade da voz; Qualidade de vida, docente. (4). Um importante aspecto a ser avaliado em processos

Palavras-chaves: Qualidade da voz; Qualidade de vida, docente. (4). Um importante aspecto a ser avaliado em processos Análise dos parâmetros vocais, laríngeos e do Protocolo do Perfil de Participação e Atividade Vocais (PPAV) em professoras da Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte encaminhadas para fonoterapia Palavras-chaves:

Leia mais

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil Revista CEFAC ISSN: 1516-1846 revistacefac@cefac.br Instituto Cefac Brasil Wanderley Lopes, Leonardo; dos Santos Alves, Giorvan Ânderson; Leão de Melo, Matheus Evidência de conteúdo de um protocolo de

Leia mais

DICAS PARA O USUÁRIO VOX METRIA Por: Dra Mara Behlau, coordenadora do programa.

DICAS PARA O USUÁRIO VOX METRIA Por: Dra Mara Behlau, coordenadora do programa. 1 DICAS PARA O USUÁRIO VOX METRIA Por: Dra Mara Behlau, coordenadora do programa. O programa VOX METRIA foi desenvolvido para contemplar as necessidades clínicas do fonoaudiólogo, que lida com pacientes

Leia mais

Considerações sobre modificações vocais e laríngeas ocasionadas pelo som basal em mulheres sem queixa vocal

Considerações sobre modificações vocais e laríngeas ocasionadas pelo som basal em mulheres sem queixa vocal Relato de Caso Considerações sobre modificações vocais e laríngeas ocasionadas pelo som basal em mulheres sem queixa vocal Considerations regarding vocal and laryngeal modifications caused by vocal fry

Leia mais

Análise acústica e perceptivo-auditiva da voz em indivíduos com doença de Parkinson Idiopática nos estágios on e off

Análise acústica e perceptivo-auditiva da voz em indivíduos com doença de Parkinson Idiopática nos estágios on e off Análise acústica e perceptivo-auditiva da voz em indivíduos com doença de Parkinson Idiopática nos estágios on e off Introdução: A doença de Parkinson (DP) pode ser definida como um distúrbio neurodegenerativo

Leia mais

CARACTERISTICAS VOCAIS ACÚSTICAS DE HOMENS COM VOZ E LARINGE NORMAL

CARACTERISTICAS VOCAIS ACÚSTICAS DE HOMENS COM VOZ E LARINGE NORMAL 340 CARACTERISTICAS VOCAIS ACÚSTICAS DE HOMENS COM VOZ E LARINGE NORMAL Vocal acoustic characteristic in men with normal voice and laryngeal Bárbara Costa Beber (1), Carla Aparecida Cielo (2) RESUMO Tema:

Leia mais

Efeito da Oscilação Oral de Alta Frequência Sonorizada na voz e na propriocepção de disfônicos

Efeito da Oscilação Oral de Alta Frequência Sonorizada na voz e na propriocepção de disfônicos Efeito da Oscilação Oral de Alta Frequência Sonorizada na voz e na propriocepção de disfônicos Beatriz Dantas Marotti, Larissa Thaís Donalonso Siqueira, Thaís Saters, Alcione Ghedini Brasolotto, Kelly

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE DADOS PERCEPTIVO-AUDITIVOS E QUALIDADE DE VIDA EM VOZ DE IDOSAS

CORRELAÇÃO ENTRE DADOS PERCEPTIVO-AUDITIVOS E QUALIDADE DE VIDA EM VOZ DE IDOSAS CORRELAÇÃO ENTRE DADOS PERCEPTIVO-AUDITIVOS E QUALIDADE DE VIDA EM VOZ DE IDOSAS Palavras Chave: Idoso; Qualidade da Voz; Qualidade de Vida. Introdução: Com o envelhecimento há uma série de mudanças corporais,

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS TÍTULO: SINAIS E SINTOMAS VOCAIS E FEIRANTES DA CIDADE DE SÃO PAULO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FONOAUDIOLOGIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS

Leia mais

INVESTIGAR AS EMISSÕES OTOACÚSTICAS PRODUTO DE DISTORÇÃO EM TRABALHADORES DE UMA MADEREIRA DO INTERIOR DO PARANÁ

INVESTIGAR AS EMISSÕES OTOACÚSTICAS PRODUTO DE DISTORÇÃO EM TRABALHADORES DE UMA MADEREIRA DO INTERIOR DO PARANÁ INVESTIGAR AS EMISSÕES OTOACÚSTICAS PRODUTO DE DISTORÇÃO EM TRABALHADORES DE UMA MADEREIRA DO INTERIOR DO PARANÁ Jéssica Padilha Santos (PIBIC/CNPq-UNICENTRO - ESCOLHER PROGRAMA), Juliana De Conto(Orientador),

Leia mais

Luciana Lourenço Ana Paula Dassie Leite Mara Behlau. Correlação entre dados ocupacionais, sintomas e avaliação vocal de operadores de telesserviços

Luciana Lourenço Ana Paula Dassie Leite Mara Behlau. Correlação entre dados ocupacionais, sintomas e avaliação vocal de operadores de telesserviços Luciana Lourenço Ana Paula Dassie Leite Mara Behlau Correlação entre dados ocupacionais, sintomas e avaliação vocal de operadores de telesserviços INTRODUÇÃO Atuação Fonoaudiológica Busca pela melhoria

Leia mais

Tecnologias Computacionais Aplicadas À Análise De Sinais De Voz

Tecnologias Computacionais Aplicadas À Análise De Sinais De Voz Tecnologias Computacionais Aplicadas À Análise De Sinais De Voz Charles Alexandre Blumm, José Luis Gómez Cipriano Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas (ICET) Centro Universitário Feevale Campus

Leia mais

Introduction: Vocal quality can be assessed by auditory

Introduction: Vocal quality can be assessed by auditory Rev Bras Otorrinolaringol. V.68, n.2, 182-8, mar./abr. 2002 Características das vozes roucas, ásperas e normais: análise acústica espectrográfica comparativa ARTIGO ORIGINAL ORIGINAL ARTICLE Characteristics

Leia mais

Características vocais, queixa e saúde vocal em mulheres idosas de diferentes faixas etárias

Características vocais, queixa e saúde vocal em mulheres idosas de diferentes faixas etárias Características vocais, queixa e saúde vocal em mulheres idosas de diferentes faixas etárias Autoras: Profa. Marília Bentes Paes e Profa. Dra. Marta Assumpção de Andrada e Silva Palavras-chave: idoso voz

Leia mais

Diagrama de desvio fonatório na clínica vocal

Diagrama de desvio fonatório na clínica vocal Glaucya Madazio Diagrama de desvio fonatório na clínica vocal Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina, para a obtenção do Título de Doutor em Ciências. São Paulo

Leia mais

Palavras Chave: Distonia, Voz, Qualidade de Vida

Palavras Chave: Distonia, Voz, Qualidade de Vida Análise perceptivo-auditiva, acústica e da qualidade de vida relacionadas à voz em pacientes com Disfonia Espasmódica nos momentos pré e pós aplicação de toxina botulínica. Palavras Chave: Distonia, Voz,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES MASTECTOMIZADAS QUALITY OF LIFE ASSESSMENT IN WOMEN MASTECTOMIZED RESUMO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES MASTECTOMIZADAS QUALITY OF LIFE ASSESSMENT IN WOMEN MASTECTOMIZED RESUMO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES MASTECTOMIZADAS QUALITY OF LIFE ASSESSMENT IN WOMEN MASTECTOMIZED Elen Mireno Jacinto elenmireno@hotmail.com Estevan Ulisses Garcia garcia_estevanuru@hotmail.com

Leia mais

CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA DE ASSESSORIA EM VOZ PARA PROFESSORES

CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA DE ASSESSORIA EM VOZ PARA PROFESSORES CONTRIBUIÇÕES DE UM PROGRAMA DE ASSESSORIA EM VOZ PARA PROFESSORES PAIVA 3, Laise CARVALHO 1, João NASCIMENTO 1, Emanuelle SILVA 1, Gislayne LIMA-SILVA², Maria Fabiana Bonfim de Centro de Ciências da Saúde

Leia mais

Cláudia Fernanda Tolentino Alves CORRELAÇÃO ENTRE DADOS PERCEPTIVO-AUDITIVOS E QUALIDADE DE VIDA EM VOZ DE IDOSAS

Cláudia Fernanda Tolentino Alves CORRELAÇÃO ENTRE DADOS PERCEPTIVO-AUDITIVOS E QUALIDADE DE VIDA EM VOZ DE IDOSAS Cláudia Fernanda Tolentino Alves CORRELAÇÃO ENTRE DADOS PERCEPTIVO-AUDITIVOS E QUALIDADE DE VIDA EM VOZ DE IDOSAS Monografia apresentada à Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Medicina, para

Leia mais

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS

TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS TERMINOLOGIA DE RECURSOS VOCAIS SOB O PONTO DE VISTA DE FONOAUDIÓLOGOS E PREPARADORES VOCAIS Palavras Chave: Voz, Terminologia, Recursos Vocais. INTRODUÇÃO: Os avanços nos métodos de avaliação da voz mudaram

Leia mais

adolescentes A agradabilidade de vozes disfónicas em Ana Catarina Bastos; Aldora Quintal; Paula Correia; Ana Paula Martins

adolescentes A agradabilidade de vozes disfónicas em Ana Catarina Bastos; Aldora Quintal; Paula Correia; Ana Paula Martins A agradabilidade de vozes disfónicas em adolescentes Ana Catarina Bastos; Aldora Quintal; Paula Correia; Ana Paula Martins VII CONGRESSO NACIONAL APTF 2014 A agradabilidade da voz humana Propriedades acústicas

Leia mais

Parâmetros acústicos de vozes de mulheres na pós-menopausa

Parâmetros acústicos de vozes de mulheres na pós-menopausa http://dx.doi.org/10.1590/1809-9823.2014.13151 741 Parâmetros acústicos de vozes de mulheres na pós-menopausa Acoustic parameters of voices of women in post-menopause Renata D Arc Scarpel 1 Marcos Danilo

Leia mais

Fisioterapia e Fonoaudiologia no uso da TENS

Fisioterapia e Fonoaudiologia no uso da TENS Fisioterapia e Fonoaudiologia no uso da TENS Apresentação: Bárbara Camilo, Francine Ramos, Idvaldo Favaretto (Fisioterapia) Orientadora: Fga. Larissa Siqueira (Mestranda) Local: Anfiteatro da Biblioteca

Leia mais

Um Estudo das Funções Executivas em Indivíduos Afásicos

Um Estudo das Funções Executivas em Indivíduos Afásicos Um Estudo das Funções Executivas em Indivíduos Afásicos 1. Cognição. 2. Neuropsicologia. 3. Linguagem Introdução Cerca de um terço da população afetada por acidente vascular encefálico pode apresentar

Leia mais

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame

DISFONIA. Justificativa Tipos N máximo de sessões Videolaringoscopia: é um exame DISFONIA Justificativa Tipos N máximo de Videolaringoscopia: é um exame Disfonias Funcionais: São alterações realizado com anestesia tópica e permite uma detalhada avaliação da estrutura anatômica da hipofaringe

Leia mais

Autopercepção da Qualidade Vocal Estado de Saúde e Efeitos na Comunicação Diária Pós - laringectomia Parcial

Autopercepção da Qualidade Vocal Estado de Saúde e Efeitos na Comunicação Diária Pós - laringectomia Parcial Autopercepção da Qualidade Vocal Estado de Saúde e Efeitos na Comunicação Diária Pós - laringectomia Parcial Marrieli de Moraes Faculdade de Medicina Centro de Ciências da Vida marrilit@puccampinas.edu.br

Leia mais

Escore Máximo. Masculino 50,63 17, , Feminino 52,21 18, ,27 29, Total 51,86 18, ,18 27,

Escore Máximo. Masculino 50,63 17, , Feminino 52,21 18, ,27 29, Total 51,86 18, ,18 27, INTRODUÇÃO O modo que uma pessoa lida com situações estressantes é chamado enfrentamento e, embora tal aspecto tenha sido pesquisado em diversos problemas de saúde, na área da comunicação humana e particularmente

Leia mais

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman

Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman Alterações vocais no Parkinson e método Lee Silverman Apresentação: Cinthia Procópio (3º ano) Brenda Catalani (2º ano) Orientação: Fga. Thais Saters Participações: Prof. Dr. Adriano Yacubian Fernandes

Leia mais

AVALIAÇÃO VOCAL EM CRIANÇAS DISFÔNICAS ANTES E APÓS INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM GRUPO

AVALIAÇÃO VOCAL EM CRIANÇAS DISFÔNICAS ANTES E APÓS INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM GRUPO ESTUDO DE CASO AVALIAÇÃO VOCAL EM CRIANÇAS DISFÔNICAS ANTES E APÓS INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA EM GRUPO Vocal evaluation in the children with voice disorders before and after of this speech voice therapy

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DOS PARÂMETROS ESPECTROGRÁFICOS DA VOZ ANTES E DEPOIS DA FONOTERAPIA

ANÁLISE COMPARATIVA DOS PARÂMETROS ESPECTROGRÁFICOS DA VOZ ANTES E DEPOIS DA FONOTERAPIA ANÁLISE COMPARATIVA DOS PARÂMETROS ESPECTROGRÁFICOS DA VOZ ANTES E DEPOIS DA FONOTERAPIA Palavras-chave: Distúrbios da voz; Acústica da Fala; Fonoterapia INTRODUÇÃO Existem vários estudos sobre os efeitos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Departamento de Fonoaudiologia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS. Departamento de Fonoaudiologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Departamento de Fonoaudiologia TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Análise acústica da voz de crianças de 6 a 10 anos de idade: Padrões de normalidade Denise Gomes de Souza

Leia mais

Análise visual de parâmetros espectrográficos pré e pósfonoterapia

Análise visual de parâmetros espectrográficos pré e pósfonoterapia Análise visual de parâmetros espectrográficos pré e pósfonoterapia para disfonias Visual analysis of spectrographic parameters before and after dysphonia therapy Artigo Original Marcela Guimarães Côrtes

Leia mais

Temas: A Voz e o Ouvido Humanos

Temas: A Voz e o Ouvido Humanos Biofísica Aulas Teóricas (20 de Maio de 2010) Temas: A Voz e o Ouvido Humanos A voz humana Definição No seu sentido mais restrito a voz corresponde aos sons produzidos pela vibração das cordas vocais.

Leia mais

Prevalência de alterações fonoaudiológicas em crianças de 5 a 9 anos de idade de escolas particulares

Prevalência de alterações fonoaudiológicas em crianças de 5 a 9 anos de idade de escolas particulares Prevalência de alterações fonoaudiológicas em crianças de 5 a 9 anos de idade de escolas particulares Palavras-chave: 1. Distúrbios de Fala. 2. Processamento Auditivo. 3. Fonoaudiologia Introdução Quando

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA. Maruza Souza Ramos Nívia Dayane Fernandes Silva

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA. Maruza Souza Ramos Nívia Dayane Fernandes Silva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA Maruza Souza Ramos Nívia Dayane Fernandes Silva Vertigem e Zumbido após o Implante Coclear: Relato de Caso Belo Horizonte 2018 Maruza Souza Ramos

Leia mais

Avaliação de Diversas Bases Wavelets na Detecção de Distúrbios Vocais Infantis

Avaliação de Diversas Bases Wavelets na Detecção de Distúrbios Vocais Infantis Avaliação de Diversas Bases Wavelets na Detecção de Distúrbios Vocais Infantis Miaelle O. Santos, Washington C. de A. Costa, Silvana C. Costa e Suzete E. N. Correia Programa de Pós-Graduação em Engenharia

Leia mais

RESUMO SIMPLES. AUTOPERCEPÇÃO DA VOZ E INTERFERÊNCIAS DE PROBLEMAS VOCAIS: um estudo com professores da Rede Pública de Arari MA

RESUMO SIMPLES. AUTOPERCEPÇÃO DA VOZ E INTERFERÊNCIAS DE PROBLEMAS VOCAIS: um estudo com professores da Rede Pública de Arari MA RESUMO SIMPLES AUTOPERCEPÇÃO DA VOZ E INTERFERÊNCIAS DE PROBLEMAS VOCAIS: um estudo com professores da Rede Pública de Arari MA Autores: Rayane Kelly Santana Santos, Raissa Dias Marques, Eduardo Magalhães

Leia mais

INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON. Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr.

INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON. Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr. INTERVENÇÃO DO FONOAUDIÓLOGO NA DOENÇA DE PARKINSON Prof. Dr. Celso Luiz G. dos Santos Jr. Coral da APPP A voz é o espelho da personalidade, e a senescência poderá ofuscar a imagem refletida. (GREENE,1989)

Leia mais

Voz e disfunção temporomandibular em professores

Voz e disfunção temporomandibular em professores Voz e disfunção temporomandibular em professores Ilza Maria Machado Leslie Piccolotto Ferreira Esther Mandelbaum Gonçalves Bianchini Marta Assumpção de Andrada e Silva Instituição: Pontifícia Universidade

Leia mais

AVALIAÇÃO ESPECTRAL DE FRICATIVAS ALVEOLARES PRODUZIDAS POR SUJEITO COM DOWN

AVALIAÇÃO ESPECTRAL DE FRICATIVAS ALVEOLARES PRODUZIDAS POR SUJEITO COM DOWN Página 235 de 511 AVALIAÇÃO ESPECTRAL DE FRICATIVAS ALVEOLARES PRODUZIDAS POR SUJEITO COM DOWN Carolina Lacôrte Gruba Marian Oliveira (Orientadora) Vera Pacheco Audinéia Ferreira da Silva RESUMO As fricativas

Leia mais

TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO E CARACTERÍSTICAS VOCAIS ACÚSTICAS DE MULHERES COM NÓDULOS VOCAIS

TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO E CARACTERÍSTICAS VOCAIS ACÚSTICAS DE MULHERES COM NÓDULOS VOCAIS TEMPOS MÁXIMOS DE FONAÇÃO E CARACTERÍSTICAS VOCAIS ACÚSTICAS DE MULHERES COM NÓDULOS VOCAIS Maximum phonation time and vocal acoustic characteristics for women with vocal fold nodule Carla Aparecida Cielo

Leia mais

FINGER KAZOO: MODIFICAÇÕES VOCAIS ACÚSTICAS ESPECTROGRÁFICAS E AUTOAVALIAÇÃO VOCAL

FINGER KAZOO: MODIFICAÇÕES VOCAIS ACÚSTICAS ESPECTROGRÁFICAS E AUTOAVALIAÇÃO VOCAL FINGER KAZOO: MODIFICAÇÕES VOCAIS ACÚSTICAS ESPECTROGRÁFICAS E AUTOAVALIAÇÃO VOCAL Finger kazoo: spectrographic acoustic modifications and self-assessment Carla Aparecida Cielo (1), Mara Keli Christmann

Leia mais

EDUCVOX - EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOCAL: QUEIXAS E IMPRESSÕES VOCAIS DE PACIENTES PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO EM GRUPO

EDUCVOX - EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOCAL: QUEIXAS E IMPRESSÕES VOCAIS DE PACIENTES PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO EM GRUPO EDUCVOX - EDUCAÇÃO EM SAÚDE VOCAL: QUEIXAS E IMPRESSÕES VOCAIS DE PACIENTES PRÉ E PÓS INTERVENÇÃO EM GRUPO ALMEIDA, Anna Alice Figueirêdo de; Wégina Jordana Nascimento da; COSTA, Bianca Oliveira Ismael

Leia mais

PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO

PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO Página 47 de 315 PADRÃO FORMÂNTICA DA VOGAL [A] REALIZADA POR CONQUISTENSES: UM ESTUDO COMPARATIVO Tássia da Silva Coelho 13 (UESB) Vera Pacheco 14 (UESB) RESUMO Este trabalho visou a avaliar a configuração

Leia mais

Análise dos aspectos de qualidade de vida em voz. após alta fonoaudiológica: estudo longitudinal

Análise dos aspectos de qualidade de vida em voz. após alta fonoaudiológica: estudo longitudinal Josiane Mendes Ferreira Análise dos aspectos de qualidade de vida em voz após alta fonoaudiológica: estudo longitudinal Trabalho apresentado à banca examinadora para conclusão do curso de Fonoaudiologia

Leia mais

15 Congresso de Iniciação Científica GRUPOS DE VIVÊNCIA DE VOZ COM PROFESSORES DA REDE PARTICULAR DE ENSINO

15 Congresso de Iniciação Científica GRUPOS DE VIVÊNCIA DE VOZ COM PROFESSORES DA REDE PARTICULAR DE ENSINO 15 Congresso de Iniciação Científica GRUPOS DE VIVÊNCIA DE VOZ COM PROFESSORES DA REDE PARTICULAR DE ENSINO Autor(es) JULIANA ALBANO FERNANDES Orientador(es) Regina Zanella Penteado, Kelly Cristina Alves

Leia mais

Comparação dos parâmetros de oculomotricidade entre crianças com e sem distúrbios de aprendizagem.

Comparação dos parâmetros de oculomotricidade entre crianças com e sem distúrbios de aprendizagem. Comparação dos parâmetros de oculomotricidade entre crianças com e sem distúrbios de aprendizagem. Palavras chaves: doenças do labirinto, vertigem, aprendizagem. INTRODUÇÃO: Anormalidades no controle voluntário

Leia mais

FOZ DO IGUAÇÚ PR. 30/NOV á 02/12/2011

FOZ DO IGUAÇÚ PR. 30/NOV á 02/12/2011 FOZ DO IGUAÇÚ PR 30/NOV á 02/12/2011 Dr. Osni de Melo Martins Especialista em Medicina do Trabalho e Otorrinolaringologia Pós-graduado e Certificado pela AMB em Perícias Médicas Professor convidado do

Leia mais

EFEITOS DO SOM BASAL EM FENDAS GLÓTICAS

EFEITOS DO SOM BASAL EM FENDAS GLÓTICAS 218 EFEITOS DO SOM BASAL EM FENDAS GLÓTICAS Effects of vocal fry incomplete glottal closure Geovana de Paula Bolzan (1), Carla Aparecida Cielo (2), Débora Meurer Brum (3) RESUMO Tema: som basal em fendas

Leia mais

O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações em diversos aspectos. Este processo é determinado por vários fatores

O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações em diversos aspectos. Este processo é determinado por vários fatores Presbifonia M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista e Mestre em Fonoaudiologia Coordenadora da Pós-graduação em Fonoaudiologia Hospitalar Chefe da Equipe de Fonoaudiologia do Hospital

Leia mais

Izabella Cristina Silva AVALIAÇÃO PERCEPTIVO-AUDITIVA DA VOZ DE INDIVÍDUOS SUBMETIDOS À RESSECÇÃO ONCOLÓGICA DE LÍNGUA E/OU ASSOALHO DE BOCA

Izabella Cristina Silva AVALIAÇÃO PERCEPTIVO-AUDITIVA DA VOZ DE INDIVÍDUOS SUBMETIDOS À RESSECÇÃO ONCOLÓGICA DE LÍNGUA E/OU ASSOALHO DE BOCA Izabella Cristina Silva AVALIAÇÃO PERCEPTIVO-AUDITIVA DA VOZ DE INDIVÍDUOS SUBMETIDOS À RESSECÇÃO ONCOLÓGICA DE LÍNGUA E/OU ASSOALHO DE BOCA Trabalho apresentado à banca examinadora para conclusão do curso

Leia mais

EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS EM DUPLA-TAREFA SOBRE O EQUILÍBRIO E A COGNIÇÃO DE MULHERES IDOSAS

EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS EM DUPLA-TAREFA SOBRE O EQUILÍBRIO E A COGNIÇÃO DE MULHERES IDOSAS EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS EM DUPLA-TAREFA SOBRE O EQUILÍBRIO E A COGNIÇÃO DE MULHERES IDOSAS Wagner Vitória dos Santos (1); Kamila Ângela Dantas Dias (2); Giulliana Helen de Vasconcelos Gomes

Leia mais

FONOAUDIOLOGIA NA NUTRIÇAO ENTERAL. Fga Ms Lúcia Inês de Araújo

FONOAUDIOLOGIA NA NUTRIÇAO ENTERAL. Fga Ms Lúcia Inês de Araújo FONOAUDIOLOGIA NA NUTRIÇAO ENTERAL Fga Ms Lúcia Inês de Araújo DISFAGIA A disfagia altera a o dos alimentos pelo trato digestivo, podendo acarretar ficits nutricionais e de o ao duo, bem como comprometimentos

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE TEMPO MÁXIMO DE FONAÇÃO, ESTATURA E IDADE EM CRIANÇAS DE 8 A 10 ANOS

RELAÇÃO ENTRE TEMPO MÁXIMO DE FONAÇÃO, ESTATURA E IDADE EM CRIANÇAS DE 8 A 10 ANOS RELAÇÃO ENTRE TEMPO MÁXIMO DE FONAÇÃO, ESTATURA E IDADE EM CRIANÇAS DE 8 A 10 ANOS Palavras chaves: Testes respiratórios, avaliação, voz. Introdução O Tempo Máximo de Fonação (TMF) é um teste objetivo

Leia mais

Luiza Furtado e Silva

Luiza Furtado e Silva Luiza Furtado e Silva ANÁLISE PERCEPTIVO-AUDITIVA E ACÚSTICA VOCAL E PROTOCOLO DE QUALIDADE DE VIDA EM VOZ DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE DOENÇA DE PARKINSON IDIOPÁTICA Monografia apresentada a Universidade

Leia mais

Perfil de Participação e Atividades Vocais em Avaliação Vocal em Professores Universitários

Perfil de Participação e Atividades Vocais em Avaliação Vocal em Professores Universitários Perfil de Participação e Atividades Vocais em Avaliação Vocal em Professores Universitários Gabriela Galhardo Sponchiado Faculdade de Fonoaudiologia Centro de Ciências da Vida gabriela.gs@puccampinas.edu.br

Leia mais

mecanismo humano de produção de fala mecanismo humano de produção de fala AVPV ESS.IPS 29,30.nov.13

mecanismo humano de produção de fala mecanismo humano de produção de fala AVPV ESS.IPS 29,30.nov.13 AVPV ESS.IPS 29,30.nov.13 ajf@fe.up.pt.:31:. mecanismo humano de produção de fala AVPV ESS.IPS 29,30.nov.13 ajf@fe.up.pt.:32:. modo de articulação fluxo periódico de ar por vibração das pregas vocais sons

Leia mais

Boletim COMVOZ n o. 1

Boletim COMVOZ n o. 1 Boletim COMVOZ n o. 1 O COMITÊ BRASILEIRO MULTIDISCIPLINAR DE VOZ OCUPACIONAL, órgão interdisciplinar composto por membros pela Academia Brasileira de Laringologia e Voz (ABLV), Associação Brasileira de

Leia mais

Rafaella Cristina Oliveira

Rafaella Cristina Oliveira Rafaella Cristina Oliveira CORRELAÇÃO ENTRE A AVALIAÇÃO ACÚSTICA E PERCEPTIVO-AUDITIVA DAS VOZES DE CRIANÇAS DE 6 A 10 ANOS DE IDADE DO CENTRO PEDAGÓGICO DA UFMG E A AUTOPERCEPÇÃO DAS CRIANÇAS SOBRE SUAS

Leia mais

DICAS PARA O USUÁRIO FONO VIEW Por: Dra Mara Behlau, coordenadora do programa.

DICAS PARA O USUÁRIO FONO VIEW Por: Dra Mara Behlau, coordenadora do programa. 1 DICAS PARA O USUÁRIO FONO VIEW Por: Dra Mara Behlau, coordenadora do programa. O programa FONO VIEW foi desenvolvido para contemplar as necessidades clínicas do fonoaudiólogo de ter um instrumento para

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011 Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011 Aristóteles em 384 a.c: primeiro registro histórico da Laringe Galeno em 130 d.c: secção do nervo laringeo recorrente causava asfixia em cães Morgagni em 1732: demonstração

Leia mais

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011.

Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000. Idade : 12 anos e 11 meses. Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011. Nome: F.F.D. Data de nascimento:20/04/2000 Idade : 12 anos e 11 meses Encaminhado por: Clínica de Linguagem Escrita em 2011. Síndrome de Silver Russel Herança Autossômica Dominante ou Recessiva Múltiplas

Leia mais

Diagnóstico Diferencial em Voz. M.Sc. Prof.ª Viviane Marques

Diagnóstico Diferencial em Voz. M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Diagnóstico Diferencial em Voz M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Anatomia Interna da Laringe Pregas Vocais PREGA VESTIBULAR PREGA VOCAL As perturbações do fluxo expiratório podem ser conseqüências

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PACIENTE IDOSO INTERNADO EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA Paulo César Gottardo 1, Ana Quézia Peixinho Maia¹, Igor Mendonça do Nascimento

Leia mais

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil Revista CEFAC ISSN: 1516-1846 revistacefac@cefac.br Instituto Cefac Brasil Padilha de Moraes Lima, Joziane; Cielo, Carla Aparecida; Christmann, Mara Keli Fonoterapia com fonação em tubos em paciente com

Leia mais

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil

Revista CEFAC ISSN: Instituto Cefac Brasil Revista CEFAC ISSN: 1516-1846 revistacefac@cefac.br Instituto Cefac Brasil Silva Berto Cerceau, Janaína da; Tolentino Alves, Cláudia Fernanda; Côrtes Gama, Ana Cristina Análise acústica da voz de mulheres

Leia mais

SEMINÁRIO TRANSDISCIPLINAR DA SAÚDE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE VOCAL DO LOCUTOR DE RÁDIO: UMA AÇÃO DE PROTEÇÃO VOCAL

SEMINÁRIO TRANSDISCIPLINAR DA SAÚDE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE VOCAL DO LOCUTOR DE RÁDIO: UMA AÇÃO DE PROTEÇÃO VOCAL AVALIAÇÃO DA QUALIDADE VOCAL DO LOCUTOR DE RÁDIO: UMA AÇÃO DE PROTEÇÃO VOCAL Monique Roal Silva FREIRE 1 Andréia Cristina Munzlinger dos SANTOS 1 Priscila Biaggi Alves de ALENCAR 1 Mariana Pexe ALVES 1

Leia mais

SINTOMAS VOCAIS RELACIONADOS À HIDRATAÇÃO MONITORADA

SINTOMAS VOCAIS RELACIONADOS À HIDRATAÇÃO MONITORADA 20 a 24 de outubro de 2008 SINTOMAS VOCAIS RELACIONADOS À HIDRATAÇÃO MONITORADA Nelise de Castro Medaglia 1 ; Nadieska Sass¹; Maria Luisa Zapata Lorite Leonel 2 RESUMO: O número de pessoas que apresentam

Leia mais

Perfil de extensão de fala e voz na clínica vocal

Perfil de extensão de fala e voz na clínica vocal Perfil de extensão de fala e voz na clínica vocal Miriam Moraes; Mara Behlau Palavras-chave: 1. Distúrbios da Voz. 2. Acústica da fala. 3. Voz Introdução A avaliação fonoaudiológica na disfonia exige a

Leia mais