FONOAUDIOLOGIA NA NUTRIÇAO ENTERAL. Fga Ms Lúcia Inês de Araújo
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- Renata Rafaela das Neves Dinis
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1 FONOAUDIOLOGIA NA NUTRIÇAO ENTERAL Fga Ms Lúcia Inês de Araújo
2 DISFAGIA A disfagia altera a o dos alimentos pelo trato digestivo, podendo acarretar ficits nutricionais e de o ao duo, bem como comprometimentos do seu estado pulmonar podendo culminar em broncopneumonia aspirativa. Abdulmassih et al, 2009
3 DISFAGIA - AVE Hospital Albert Einstein 2004/2007: disfagia presente em cerca de 51% dos pacientes nos 2 primeiros dias pós AVE, reduzindo sua incide ncia para 27% dos pacientes nos ximos sete dias. Silvério et al, 2010: 50% de prevalência de disfagia orofaríngea neurogênica quando ocorrem episódios de AVE.
4 DISFAGIA Faria et al, 2013: mais de 50% da população atendida pela fonoaudiologia no pronto socorro do HC/UFG (03/2010 a 03/2012) apresentou disfagia. Grupo de doenças mais frequentes: aparelho circulatório (19%), aparelho digestivo (16%) e sistema nervoso central (14%).
5 DISFAGIA Bassi et al, 2014: avaliação de 50 pacientes internados na clínica médica de um hospital escola (UFSC), 41% apresentaram disfagia. Patologias mais apresentadas: DPOC, diabetes melitus, hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca congestiva e insuficiência aguda do miocárdio.
6 DISFAGIA - UTI Secundária à intubação prolongada: multifatorial, associada redução da propriocepção por lesões na mucosa laríngea, atrofia muscular associada ao não uso da musculatura da língua, faringe e laringe, incoordenação respiração/deglutição, diminuição do reflexo de proteção das vias aéreas inferiores e efeito residual de narcóticos e bloqueadores neuromusculares.
7 FONO x VIA ALTERNATIVA A utilização de vias alternativas de alimentação por pacientes sob cuidados hospitalares foi relatada por diversos estudos, os quais relacionaram os distúrbios de deglutição a doenças como AVE, TCE, Demências, Câncer de cabeça e pescoço ou a fatores como o rebaixamento do nível de consciência, déficit cognitivo, grave estado geral e uso prolongado de ventilação mecânica. Nogueira et al, 2013.
8 FONO x NUTRIÇAO ENTERAL Avaliação da deglutição: indicação ou não de via alternativa segundo a Escala de Gravidade de Disfagia (Padovani et al, 2007).
9 Nível I: deglutição normal. Nível II: deglutição funcional -Pode estar anormal ou alterada, mas não resulta em aspiração ou redução da eficiência da deglutição, sendo possível manter adequada nutrição e hidratação por via oral.
10 Nível III: disfagia orofaríngea leve - Distúrbio de deglutição presente, com necessidade de orientações específicas dadas pelo fonoaudiólogo durante a deglutição. Necessidade de pequenas modificações na dieta; tosse e/ou pigarro espontâneos e eficazes; leves alterações orais com compensações adequadas.
11 Nível IV: Disfagia orofaríngea leve a moderada Existência de risco de aspiração, porém reduzido com o uso de manobras e técnicas terapêuticas. Necessidade de supervisão esporádica para realização de precauções terapêuticas; sinais de aspiração e restrição de uma consistência; tosse reflexa fraca e voluntária forte. O tempo para a alimentação é significativamente aumentado e a suplementação nutricional é indicada.
12 Nível V: Disfagia orofaríngea moderada Existência de risco significativo de aspiração. Alimentação oral suplementada por via alternativa, sinais de aspiração para duas consistências. O paciente pode se alimentar de algumas consistências, utilizando técnicas específicas para minimizar o potencial de aspiração e/ou facilitar a deglutição, com necessidade de supervisão. Tosse reflexa fraca ou ausente.
13 Nível VI: Disfagia orofaríngea moderada a grave Tolerância de apenas uma consistência, com máxima assistência para utilização de estratégias, sinais de aspiração com necessidade de múltiplas solicitações de clareamento, aspiração de duas ou mais consistências, ausência de tosse reflexa, tosse voluntária fraca e ineficaz. Se o estado pulmonar do paciente estiver comprometido, é necessário suspender a alimentação por via oral.
14 Nível VII: Disfagia orofaríngea grave Impossibilidade de alimentação via oral. Engasgo com dificuldade de recuperação; presença de cianose ou broncoespasmos; aspiração silente para duas ou mais consistências; tosse voluntária ineficaz; inabilidade de iniciar deglutição.
15 FONO x TRANSIÇAO ALIMENTAR Avaliação da deglutição e indicação ou não de iniciar via oral Definir qual melhor consistência Evoluir consistência
16 REFERENCIAS Abdulmassih et al. Evolution of Patients with Oropharyngeal Dysphasia in Hospital Environment. Arq. Int. Otorrinolaringol. / Intl. Arch. Otorhinolaryngol.,São Paulo, v.13, n.1, p , 2009 Diretrizes assistenciais Protocolo de Acidente Vascular Cerebral. Hospital Israelita Albert Einstein, Silvério CC, Hernandez AM e Gonçalves, MIR. Oral intake of hospitalized patient of neurogenic oralpharingeal dysphagia. Rev CEFAC. 2010, Nov-Dez; 12(6): Faria KCF et al. The profile of a patient receiving speech-language therapy assistance at a school hospital emergency unit. ACR 2013;18(4): Bassi D et al. Identification of risk groups for oropharyngeal dysphagia in hospitalized patients in a university hospital. CoDAS 2014;26(1):17-27 Nogueira JSC. Profile Of Patients Using Alternative Feeding Route In A General Hospital. Rev. CEFAC Jan- Fev; 15(1): Padovani AR, Moraes DP, Mangili LD, Andrade CRF. Protocolo Fonoaudiológico de Avaliação do Risco para Disfagia (PARD). Rev Soc Bras Fonoaudiol. 2007;12(3): Silva RG. A eficácia da reabilitação em disfagia orofaríngea. Pró-Fono Revista de Atualização Científica 2007; 19(1):123-30
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