Discentes: Michele Dias Hayssi Haduo (4º ano) Chrishinau Thays de Sales Silva (3º ano) Carolina Luiz Ferreira da Silva (4º ano) Ana Carolina Gagliani
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1 Discentes: Michele Dias Hayssi Haduo (4º ano) Chrishinau Thays de Sales Silva (3º ano) Carolina Luiz Ferreira da Silva (4º ano) Ana Carolina Gagliani (4º ano) Orientador: Jhonatan da Silva Vitor Docente: Profª Drª Alcione Ghedini Brasolotto
2 É uma desordem vocal, onde observa-se laringe normal, combinada com voz anormal, uma vez que sons laríngeos sem relação com o comportamento comunicativo, isto é, tosse, são normais. (SCHALÉN et al., 1992)
3 A desordem psicogênica é uma manifestação inconsciente Ocorre principalmente em mulheres Geralmente transitória Não há explicação física adequada Geralmente o início é bastante rápido (HOUSE & ANDREWS, 1987)
4 Identificação- caso clínico A desordem vocal psicogênica resulta de uma inabilidade de enfrentar: Conflito emocional Estresse Insucesso pessoal (GERRITSMA, 1991; ANDERSSON et al., 1992)
5 Identificação- caso clínico Manifestações Vocais Os sintomas de alteração na qualidade vocal serão diferentes de acordo com o tipo de desordem vocal psicogênica, podendo apresentar perda da voz súbita ou menores graus de alteração vocal (modo isolado ou associadamente). (ARONSON, 1969; TABITH, 1980)
6 Identificação- caso clínico Voz fraca Voz sussurrada Rouquidão Soprosidade Aspereza Tremor vocal Pich excessivamente alto ou baixo Diplofonia (ARONSON, 1969; TABITH, 1980)
7 Identificação- caso clínico Formas clínicas definidas: o Afonia de conversão o Uso divergente de registros o Falsete de conversão o Sonoridade intermitente o Síndrome de tensão musculoesquelética o Disfonia vestibular o Disfonia por fixação em registro basal o Disfonia espasmódica de adução psicogênica o Disfonia espasmódica de abdução psicogênica o Disfonia por movimentos paradoxais das pregas vocais Desordens Vocais Volitivas Disfonia por alterações da muda vocal (Behlau, 2001)
8 Identificação- caso clínico É essencial um diagnóstico diferencial, a fim de viabilizar um tratamento fonoaudiológico e médico adequados e mais efetivos para cada paciente. Além de ser fundamental a exclusão de qualquer base orgânica no quadro apresentado. (Andersson K & Schalén L, 1998; Andrade FBF & Azevedo R, 2006)
9 Disfonias neurológicas representam desvios vocais complexos que acompanham lesões ou alterações no sistema nervoso e que podem comprometer, além da produção fonatória, a respiração, a deglutição, a ressonância dos sons da fala e a prosódia. (Behlau, 2001)
10 o Classificação Local da Lesão Central Periférica Disartria Apraxia Ausência Parcial de movimento das PPVV Ausência Total de movimento das PPVV (Behlau, 2001)
11 o Classificação Local da Lesão Central Periférica Disartria Apraxia Ausência Parcial de movimento das PPVV Ausência Total de movimento das PPVV (Behlau, 2001)
12 Acima do Plexo Faríngeo Plexo Faríngeo
13 Apraxia Está especificamente relacionada com a incapacidade de programação e não de execução dos som, com outro tipo de localização e alterações associadas. (Darley et al, 1975)
14 Disartria Disartria é um nome coletivo para alterações da fala resultantes de distúrbios no controle de seu mecanismo, devido a danos no sistema nervoso central ou periférico; designa problemas na comunicação oral devido à paralisia, fraqueza ou incoordenação da musculatura da fala (Darley et al, 1969)
15 Aspectos da Produção da Fala Articulação Prosódia Fonação Respiração Ressonância (Chenery, 2000)
16 Incoordenação pneumofonoaticulatória Qualidade vocal prejudicada Alteração de pitch e loudness Articulação imprecisa Alterações na ressonância Tremores Fadiga vocal (Urban et al, 2001)
17 Tipos de Disartria Flácida Espástica Hipocinética Hipercinética Atáxica Mista (Behlau, 2001)
18 o Classificação Local da Lesão Central Periférica Disartria Apraxia Ausência Parcial de movimento das PPVV Ausência Total de movimento das PPVV (Behlau, 2001)
19 Abaixo do Plexo Faríngeo Plexo Faríngeo
20 Respiração Fonação (Behlau, 2001)
21 Nervo Vago (X par) Lesões altas
22 Nervo Vago (X par) Nervo laríngeo superior
23 Nervo Vago (X par) Nervo laríngeo inferior
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25 Identificação- caso clínico Mulher, 43 anos de idade Profissão: Do lar As alterações vocais apareceram após sofrer um acidente automobilístico em abril de Queixa: Eu não falo muito por vergonha, sinto cansaço. Não me escutam, tenho de repetir e cansa.
26 Anamnese Esteve hospitalizada no período de Abril à Julho de 2009, onde permaneceu em estado de coma por dois meses. Permaneceu traqueostomizada por 45 dias. Perda parcial da sensibilidade da face, mão e braço do lado direito.
27 Anamnese Por seis meses a comunicação da paciente se reteve apenas por gestos. Com a ajuda dos familiares a fala retornou vagorosamente.
28 Anamnese No ano de 2014 ingressou na intituição SORRI-Bauru onde recebeu acompanhamento profissional, permanecendo assistida por aproximandamente um ano. Realiza acompanhamento com médico neurologista.
29 Sua voz já não se apresenta como um grande problema nas relações sociais Mas que ainda é preciso repetir para que as pessoas compreendam sua fala E quer melhorar para que as demais pessoas não mais a questionem sobre a causa da disfonia
30 Otorrinolaringologista Dificuldades em ouvir e compreender fala possuem origem central.
31 TIPO DE VOZ: Voz soprosa em grau moderado e rouco-áspera em grau leve, com a presença de hipernasalidade e pastosidade em grau leve a moderado. SISTEMA DE RESSONÂNCIA: Predomínio da cavidade nasal e laringofaríngea. ALTURA: Pitch agudo, gama tonal habitual é repetitiva e capacidade potencial de modulação para agudo e grave limitada.
32 INTENSIDADE VOCAL: Loudness reduzida e a capacidade potencial de modulação para sons fortes e fracos é limitada, com aumento da aspereza e tensão na emissão em loudness forte e aumento da soprosidade na emissão em loudness fraca. ARTICULAÇÃO E PRONÚNCIA: Tipo articulatório travado, com momentos de imprecisão.
33 VELOCIDADE DE FALA: Reduzida, lentificada; RESISTÊNCIA VOCAL: Piora na dinâmica respiratória e diminuição da velocidade de fala. O tipo de voz intensificou a aspereza, soprosidade e a tensão. Conclui-se que a paciente possui baixa resistência vocal.
34 DESCRIÇÃO DA VOZ CANTADA: voz soprosa e rouco-áspera de forma semelhante à voz falada, porém, com hipernasalidade mais evidente e modulação limitada. DINÂMICA RESPIRATÓRIA: - Tipo respiratório médio-superior e modo respiratório nasal; - Durante a fala: utilização do tipo respiratório médio-superior, uso de ar reserva e ciclos respiratórios curtos.
35 EMISSÃO DOS SONS DA FALA /a/ 6 segundos; /s/ 9 segundos; /z/ 7 segundos; Reduzido para a média do sexo feminino = 14s Falha no suporte respiratório Contagem de números de 7 segundos (até o número 8); Relação s/z de 1,28 segundos sugere fechamento glótico adequado; - Uso de ar reserva; - Ataques vocais bruscos, com instabilidade; - Voz soprosa em grau moderado, rouco-áspera em grau discreto e tensa em grau moderado durante emissão sustentada.
36 AVALIAÇÃO CORPORAL Ombros e cabeça anteriorizados; ao modificar postura, os ombros permaneceram anteriorizados e a cabeça em extensão e lateralizada para a direita; Os músculos esternocleidomastoideo e trapézio se apresentavam hipertônicos, porém sem dor à palpação; Possui pouca expressão corporal e facial.
37 Psicologia
38 Audio\Documentação - Audio e vídeo\exame laríngeo_ avi Achados da avaliação de : Fenda fusiforme; Assimetria de aritenoides; Irregularidade de vibração de mucosa; Constrição supraglótica; Paresia unilateral de prega vocal incoordenação de movimento de pregas vocais;
39 Motricidade: nl, exceto pela dificuldade na marcha de origem ortopédica; Sensibilidade: hemiparestesia direita, incluindo a face; Mini mental: nl, 28 pontos;
40 Reflexos: nl; Pares cranianos: hipoestesia em face e hipoacusia direita; TC: Área contusional temporal direita e focos de efusão hemorrágica temporoparietal direita.
41 Conclusão: Tais achados de exames podem justificar alterações difusas com correlação com os achados de hemi-hipoestesia apresentadas pela paciente. Adriano Yacubian - CRM
42 Trauma físico causado pela intubação após acidente Sequelas neurológicas devido ao traumatismo cranioencefálico Disfonia psicogênica
43 Inicialmente abordar as manifestações; Objetivos: Coaptação glótica, mobilizar mucosa, adequar articulação, ressonância e entre outros; Observar a resposta da paciente; A partir da resposta, direcionar a terapia mais assertivamente até uma conclusão dignóstica.
44 BERGAMINI, Marcela; ENGLERT, Marina; RIBEIRO, Lívia Lima e AZEVEDO, Renata. Estudo de caso: disfonia psicogênica. Rev. CEFAC [online]. 2015, vol.17, n.1, pp ISSN BAENA, A G. Tipos de Manifestações Vocais nas Disfonias Psicogênicas. CEFAC. Curitiba, 2001.
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