RASTREABILIDADE BOVINA NO BRASIL: EVOLUÇÃO E PERSPECTIVAS. Andrei Prates Nakaiama 1, Gilmara Bruschi Santos 2

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1 RASTREABILIDADE BOVINA NO BRASIL: EVOLUÇÃO E PERSPECTIVAS Andrei Prates Nakaiama 1, Gilmara Bruschi Santos 2 1 Tecnólogo em Agronegócio pela FATEC Ourinhos, andreinakaiama@hotmailcom 2 Profa. do curso de Tecnologia em Agronegócio da FATEC Ourinhos. Resumo: Após o surgimento de casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina conhecida como Doença da Vaca Louca e da contaminação da dioxina, composto químico cancerígeno, em rebanhos europeus, a União Europeia passou a exigir que os países exportadores de carne bovina passassem por controle mais rigoroso da produção como forma de garantir um produto livre de contaminações. Dessa forma, o Brasil foi obrigado a adotar métodos de controle da produção ao longo da cadeia produtiva e rastreamento da origem do produto para que pudesse permanecer no mercado internacional. Assim foi implantado a rastreabilidade e criado o Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (SISBOV) que ao longo dos anos passou por diversos ajustes e falhas, caindo em descrédito frente aos seus importadores. Várias melhorias na cadeia produtiva devem ser realizadas, bem como deve haver esforço do Governo no sentido de tornar o sistema de rastreabilidade acessível a grande parte dos pecuaristas. Palavras-Chave : Carne Bovina, Rastreabilidade, SISBOV, União Europeia BOVINE TRACEABILITY IN BRAZIL: PROGRESS AND PROSPECTS Abstract: After the appearance of cases of bovine spongiform encephalopathy known as Mad Cow Disease and contamination of dioxin chemical, a carcinogen compound, in European herds, the European Union started to require that the beef exporters pass through rigorous control of the production as a way to guarantee a product free of contamination. Therefore, Brazil was forced to adopt methods of production control along the supply chain and tracing the origin of the product so that it could remain in the international market. Therefore was established traceability and created the Brazilian System of Identification and Certification of Bovine and Bubaline (SISBOV) which over the years has undergone several adjustments and failures, falling into disrepute front of their importers. Several improvements in the supply chain should be performed. Furthermore, there must be the Government's effort in making the traceability system accessible to most of the farmers. Keywords: Bovine Meat, European Union, SISBOV, Traceability Introdução A crescente preocupação com a saúde e o meio ambiente tem aumentado a demanda por alimentos de origem conhecida nos últimos anos. Para a carne bovina, as crises de Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE), conhecida como Doença da Vaca Louca e da dioxina, composto químico altamente tóxico que pode aumentar os riscos de câncer quando ingerido por humanos em determinada quantidade e frequência, criaram um ambiente que contribuiu ainda mais para esta demanda. Desta forma, ao longo do tempo foram sendo adotadas medidas para garantir a integridade da carne, com o desenvolvimento de métodos de controle da produção ao longo da cadeia e rastreamento da origem do produto. No Brasil, a rastreabilidade foi impulsionada pela pressão da União Europeia, um dos principais mercados de exportação da carne bovina brasileira, que após os casos de BSE, passou a impor uma série de restrições à importação. Rastreabilidade é um sistema de controle de animais que permite sua identificação individual desde o nascimento até o abate, registrando todas as ocorrências relevantes ao longo de sua vida. 1

2 Somente com a adoção deste sistema é que o produtor brasileiro está apto a exportar carne bovina para a União Europeia (JUNQUEIRA, 2002). A Rússia, maior importador de carne bovina do mundo, diminuiu as importações de carne brasileira. O serviço sanitário russo restringiu o número de frigoríficos brasileiros que considera estarem aptos a exportar para aquele país, que voltará a comprar carne do Reino Unido, após 26 anos. Apesar de a demanda interna estar aumentando, para o produtor e frigoríficos nacionais, exportar significa ganhar mais e criar divisas para o país. Desta forma, é necessário diminuir as barreiras sanitárias e se tornar competitivo frente a outros países para retomar a posição de grande exportador de carne bovina no mundo (BEEFPOINT, 2012). A rastreabilidade, como foi imposta ao país pela União Europeia, não funcionou no Brasil, sendo seus padrões readequados ao longo do tempo e sem um padrão consistente que aumente a credibilidade no sistema nacional de produção e qualidade da carne, o país começará a perder mercado para outros países. Desta forma, faz-se necessário um estudo sobre este sistema de rastreabilidade bovina ao longo do tempo e suas tendências para os próximos anos, afim de conhecer o potencial do Brasil como grande exportador mundial de carne bovina. Desenvolvimento O Brasil se consolidou na última década como uma potência na exportação de carne bovina. Apesar de escoar apenas 20% da produção nacional de carne, a exportação é de extrema importância para o país, tanto pela geração de receita, quanto pelos empregos originados ao longo de toda a cadeia produtiva (ABIEC, 2012). Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em setembro de 2012, a receita brasileira com as exportações de carne bovina salgada atingiu US$ 3 milhões. Em comparação ao mês anterior, quando foram embarcados US$ 2,6 milhões, esse valor é 18,1% maior. Já em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o faturamento totalizou US$ 3,2 milhões, houve redução de 6,1%. Foram embarcadas 523,1 toneladas equivalentes carcaça, número 18,1% e 7,4% maior em comparação a agosto último e setembro de 2011, respectivamente. As exportações de carne bovina do Brasil somaram US$ 5,77 bilhões em 2012, alta de 6,8% em relação ao resultado de 2008, que era até então a maior exportação registrada, de US$ 5,4 bilhões. Este crescimento foi de 7,3% ante a receita de US$ 5,375 bilhões registrada em Os dados foram compilados e divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne. Os maiores mercados da carne bovina brasileira em faturamento em 2012 foram Rússia (19%), Hong Kong e União Europeia (14% cada), Egito (10%); Venezuela (8%), Chile (7%), Irã (6%), Estados Unidos e Arábia Saudita (3% cada) (Rural BR 2013) Rastreabilidade Para Junqueira (2002) rastreabilidade bovina é um sistema de controle de animais que permite sua identificação individual desde o nascimento até o abate, registrando todas as ocorrências relevantes ao longo de sua vida. Esse sistema vai permitir ao empresário brasileiro estar apto a participar do mercado externo, com a vantagem de produzir com custos menores que seus concorrentes. A implantação da rastreabilidade exige que a cadeia produtiva estabeleça procedimentos de identificação dos animais. Atualmente, os principais procedimentos de identificação são: a) Brincos / etiquetas : Possuem código de barra e o numero do SISBOV do animal, sendo de fácil identificação e preço acessível. A figura 1 mostra um exemplo de brinco no padrão SISBOV. 2

3 Figura 1. Brinco. Fonte: Unipac (2012). b) Marcação a fogo: É o método mais comum para a identificação de bovinos, sendo usado para identificar a raça, o proprietário do animal, o indivíduo e também a realização de certas práticas de manejo, como no caso da vacinação de brucelose. Do ponto de vista do bem-estar animal, a marcação a fogo é desaconselhada, principalmente quando realizada em partes mais sensíveis do corpo do animal, como na face, por exemplo. Todavia, seu uso é ainda muito freqüente e muitas vezes obrigatório, como no caso de controle da brucelose. Quando bem feita, a marca a fogo é permanente e de fácil visualização. (SCHMIDEK; DURÁN;COSTA, 2009). A figura 2 mostra a marcação de fogo em bovinos. Figura 2. Marcação a fogo. Fonte: Schmidek; Durán; Costa, 2009 c) Tatuagem: É um método permanente e de fácil realização. Sua principal limitação é a dificuldade para visualização do código, sendo necessária a contenção dos animais para que a leitura seja feita com a precisão e a segurança necessárias para um bom trabalho. Em geral, este tipo de identificação é aplicado nos primeiros dias de vida do bezerro, combinando-a, posteriormente, com outro método, mais fácil de visualizar, em geral com os brincos ou com a marcação a fogo (SCHMIDEK; DURÁN; COSTA, 2009). A figura 3 mostra um exemplo de tatuagem. 3

4 Figura 3. Número de identificação por meio de tatuagem. Fonte: Schmidek; Durán;Costa, 2009 e) Bolus intra-ruminal: Este é um sistema de identificação animal baseado em um transponder que está localizado dentro de uma peça de cerâmica chamada bolus e que pode ser aplicado em um animal por vía oral. Este bolus depois de percorrer o trajeto do esôfago chega ao rúmem e, dali, passa ao segundo estômago dos ruminantes chamado de retículo, onde permanece durante toda a vida do animal. É sem dúvida o sistema mais confiável em temos de segurança exigida, ou seja, ser interno e não poder retirar do animal nem acidental nem propositalmente. (RIVIERA TECNOLOGIA, 2012). A figura 4 mostra o bolus intra-ruminal e o leitor portátil. Figura 4. Bolo de cerâmica e leitor.fonte: Riviera Tecnologia,2012 Existem diversos modelos de leitores de identificação eletrônica, dentre eles: leitor visual; módulo de leitura estático para chips RFId; módulo de leitura portátil e leitor de código de barras (FELÍCIO, 2001). SISBOV O Sisbov é o conjunto de ações, medidas e procedimentos adotados para caracterizar a origem, o estado sanitário, a produção e a produtividade da pecuária nacional e a segurança dos alimentos provenientes dessa exploração econômica, com o objetivo de identificar, registrar e monitorar, individualmente, todos os bovinos e bubalinos nascidos no Brasil ou importados (BRASIL,2002). O sistema conta com uma base de dados única, a Base Nacional de Dados (BND), centralizada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e gerenciada pela Secretaria de Defesa Animal 4

5 (SDA) (FIGUEIRA; MIRANDA, 2004). A criação dessa central de dados tem como objetivo manter as informações dos animais, propriedades rurais e industriais frigoríficas registradas no SISBOV (RESENDE, 2005). O gerenciamento da BND e a emissão de números para os animais às certificadoras estão a cargo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que terá acesso às informações para controle do rebanho brasileiro. O SISBOV recebe das empresas certificadoras as informações das propriedades rurais, dos animais e produtores que, após receberem essas informações, a repassam para o MAPA, buscando, com isso, um controle total, fazendo com que todos os animais certificados possuam registros na BND (RESENDE, 2005). O produtor deve se inscrever no SISBOV por meio de uma empresa certificadora credenciada mediante assinatura do Termo de Compromisso. Em seguida, é feita uma visita pelo técnico da Certificadora, no qual é feito o cadastramento da propriedade e a separação dos animais que se pretende incluir no programa. Depois, a Certificadora remete, por meio eletrônico, o cadastro para a BND e solicita os códigos de identificação, conhecidos como números SISBOV (CÓCARO; JESUS, 2008). Ainda de acordo com Cócaro e Jesus (2008), os animais registrados no SISBOV recebem um documento de identificação animal (DIA), constando as seguintes informações: identificação da propriedade de origem, identificação individual do animal, mês do nascimento ou data de ingresso na propriedade e sexo do animal conforme mostrado na figura 5: Figura 5. Exemplo de Documento de Identificação Animal (DIA). Fonte: Instituto Omega Segundo Figueira e Miranda (2004), no abate cabe aos frigoríficos devolver os documentos de identificação animal ao Serviço de Inspeção Federal do MAPA e dar baixa do respectivo documento junto ao MAPA (BND). Devido a isso, o abate de animais identificados deve ser preferencialmente feito em frigoríficos credenciados pelo programa (DUBOIS; MELO; FREIRE, 2002). Se ocorrer morte acidental ou sacrifício dos animais, os documentos devem ser devolvidos à certificadora emitente, para que esta efetue a baixa dos números pertencentes aos animais (FIGUEIRA; MIRANDA, 2004). Em 27 de fevereiro de 2002, foi publicada, no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa nº 21, de 26 de fevereiro de 2002, com a finalidade de instituir as diretrizes, os requisitos, os critérios e os parâmetros para o credenciamento de entidades certificadoras junto ao SISBOV (BRASIL, 2002). Sobre a Base Nacional de Dados (BND), a IN nº 47/2002 estabeleceu os seguintes objetivos: cadastrar propriedades e locais de permanência temporária de bovinos e bubalinos ; cadastrar proprietários de bovinos e bubalinos; emitir os códigos de identificação individual a serem usados nos animais; registrar a data e o local (país, estado, município e propriedade) de nascimento de bovinos e bubalinos, e a data e o local onde os quais foram identificados; registrar as características raciais e o sexo dos animais; registrar transferências, desaparecimentos ou mortes dos bovinos e bubalinos identificados junto ao SISBOV; disponibilizar senhas de acesso limitado para os diferentes usuários; disponibilizar dados para que as certificadoras emitam o Documento de Identificação; manter o histórico de toda movimentação de bovinos e bubalinos, registrando locais de origem, destino e datas de entrada e saída, 5

6 bem como informações da Guia de Trânsito Animal (GTA) correspondente; registrar o manejo alimentar de bovinos e bubalinos identificados na BND; registrar a data e local de abate dos bovinos e bubalinos. (BRASIL, 2002) Quanto às certificadoras credenciadas, a Instrução Normativa nº 47/2002 previu que as mesmas seriam responsáveis pelos seus próprios sistemas (alimentação), bem como por inserir animais, dar baixas em morte, realizar transferências de animais na BND. Outras determinações foram previstas pela IN nº 47/2002: todos os bovinos e bubalinos nascidos em rebanhos identificados serão obrigatoriamente incluídos no programa. Os bovinos e os bubalinos registrados por associações de raças que tenham uma identificação própria e visível e incluídos no SISBOV serão dispensados da visualização de sua identificação dentro do sistema, ou seja, não terão obrigatoriedade do uso dos elementos de identificação, terão um número de identificação correlacionado com o número do registro genealógico. A aplicação do número (elemento de identificação) ocorrerá quando do abate dos animais. Os bovinos e os bubalinos importados serão identificados conforme determinações do Departamento de Defesa Animal (DDA). O responsável técnico pela certificadora será um médico veterinário devidamente registrado no CRMV (BRASIL, 2002). Em 2003, várias instruções normativas (IN) foram promulgadas em seguida com o objetivo de aprovar o manual de auditoria do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina SISBOV; dispor os bovinos ou bubalinos importados para as finalidades de reprodução, cria, recria ou engorda serão obrigatoriamente incluídos no Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina SISBOV; aprovar o calendário de ingresso e permanência de animais na Base Nacional de Dados - BND do SISBOV No ano de 2004 foram promulgadas instruções normativas visando aprovar as Normas Operacionais do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina- SISBOV; alterar de 1º de agosto de 2004 para 1º de fevereiro de 2005, o prazo previsto no art. 15, do Anexo da Instrução Normativa nº 21, de 2 de abril de As intensas dificuldades para o cumprimento das regras e as grandes falhas do sistema desacreditaram o SISBOV no país. No mesmo ano, o Ministério da Agricultura constituiu um grupo de trabalho, formado por representantes do MAPA, dos segmentos produtivos privados e da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, para discutir os problemas do SISBOV. O grupo aprovou, por unanimidade, com exceção da Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA, entre outras recomendações: abolição da exigência de adesão obrigatória ao SISBOV, exceto para animais importados; os processos de identificação de origem feitos por propriedade e a utilização do sistema de rastreabilidade como instrumento de gestão da qualidade de processos produtivos da propriedade, com controles e registros que incluem protocolos de boas práticas agropecuárias (NOGUEIRA; MUSTEFAGA, 2007). Em reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina, em 2 de dezembro de 2004, foram aprovadas as seguintes propostas: extinção da obrigatoriedade de adesão dos produtores rurais ao SISBOV e formulação de uma proposta de reestruturação do sistema (NOGUEIRA; MUSTEFAGA, 2007). Ainda de acordo com Nogueira e Mustefaga (2007), com a edição do Decreto nº 5.351, de 21/1/2005, foi aprovada a reestruturação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, passando a coordenação do SISBOV a ser de responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC/MAPA), a quem compete, entre outras atribuições, planejar, fomentar, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades, programas e ações de sistemas integrados de produção, bem como de certificação, sustentabilidade e rastreabilidade. nº 48, de 18 de junho de altera o calendário de ingresso e permanência de animais na Base Nacional de Dados - BND do Sisbov, aprovado pela Instrução Normativa nº 88, de 12 de dezembro de Em 2006, após a publicação de inúmeras instruções normativas e portarias, o governo publicou uma nova legislação, abolindo as anteriores e instituindo um novo sistema, que passou a ser conhecido como Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos, foi então publicado a Instrução Normativa n 17, de 14 de Julho de 2006, com nova estrutura operacional para o SISBOV. O novo sistema era de adesão voluntária, permanecendo a obrigatoriedade de adesão para a comercialização para mercados que exijam a rastreabilidade. Com a normativa, surgiu o conceito de 6

7 Estabelecimento Rural Aprovado no SISBOV, que teve como principais requisitos: Cadastro de Produtor; Cadastro da Propriedade; Protocolo Básico de Produção; Termo de Adesão ao SISBOV; Registro dos Insumos Utilizados na Propriedade; Identificação individual de 100% dos bovinos e bubalinos da propriedade; Controle de Movimentação de Animais; Supervisão de uma única certificadora credenciada pelo MAPA;e Vistorias Periódicas pela Certificadora. De acordo com as novas regras, todos os bovinos e bubalinos dos Estabelecimentos Rurais Aprovados no SISBOV seriam, obrigatoriamente, identificados individualmente, cadastrados na Base Nacional de Dados, com o registro de todos os insumos utilizados na propriedade durante o processo produtivo. O Brasil considerado uma das maiores potências do agronegócio mundial necessitou readequar-se em termos de sanidade animal e normatizações internacionais de padrões de qualidade da carne bovina para atender a consumidores cada vez mais exigentes. Considerando que a rastreabilidade foi implantada no Brasil há pouco mais de uma década, o sistema ainda passa por sérios problemas, pois o SISBOV teve prazos de adesão continuamente adiados ou eliminados, por pressão dos setores integrantes da cadeia produtiva e ainda existem poucos produtores de carne bovina que fazem uso de tecnologias da informação e de registros sanitários e zootécnicos. As diversas falhas diagnosticadas em todos os elos da cadeia produtiva, inclusive do Governo, levaram a uma desconfiança dos auditores europeus quanto à confiabilidade do SISBOV. O registro de informações necessárias como a identificação individual de cada animal, registros do nascimento, entrada, saída na propriedade e morte do animal, registros de medicamentos e dieta, são essenciais na administração de uma propriedade, mas que parece não receber devida atenção de muitos pecuaristas brasileiros. Por meio desta pesquisa ficou evidente que embora muitos produtores brasileiros tenham atingido um excelente nível em termos de produtividade e qualidade, é certo que esse perfil não domina o setor das exportações. Por outro lado, há ineficiências e descoordenação dentro da cadeia produtiva de carne bovina, que devem ser superadas, com o apoio eficiente das estruturas governamentais, se o objetivo for atender a demanda de mercados exigentes. Destaca-se a necessidade de uma maior articulação entre as entidades representantes dos setores integrantes da cadeia produtiva de carne bovina, e entre estes e o Governo Federal e governos estaduais, para que seja feita melhorias e correções, tanto no SISBOV quanto na coordenação dentro da cadeia. Por fim, o mercado consumidor é o maior regulador das mudanças que se impõem às cadeias produtivas. Desta forma, se o Brasil deseja permanecer como potência no cenário de exportação de carne bovina deve estar apto a atender as exigências de seus compradores. Conclusões Com as condições exigidas pela União Europeia, o Brasil teve de desenvolver e implantar um sistema que garantisse a certificação da carne bovina. Sabendo dessas condições, para não deixar de fornecer seus produtos aos mercados e firmar-se como fornecedor, teve de adequar-se a tendência mundial de qualidade e controle sanitário e criar seu próprio sistema de rastreabilidade com o intuito de atender as exigências de consumidores externos. Na produção, observa-se uma necessidade em aumentar os investimentos em tecnologias, incorporando novas métodos, adicionando a competitividade aos produtos para comercialização no mercado exterior. Deve ser intensificado o sistema de produção com bases a priorizar a melhoria contínua do controle sanitário, fornecendo um sistema de rastreabilidade mais eficiente e seguro. Há diversos métodos de controle ou rastreabilidade que estão disponíveis no mercado, desde brincos a chips com leitores eletrônicos. A escolha de um determinado sistema dependerá do manejo adotado na propriedade e principalmente dos recursos do produtor. Fica evidente, portanto, que o esforço conjunto dos setores produtivos e do governo para implementar e viabilizar o processo de rastreabilidade é um passo essencial para garantir ao Brasil uma posição de destaque no cenário internacional em termos de exportação de carne bovina. Referências ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes). Brasil lidera ranking de exportação de carne bovina. São Paulo, Disponível em: 7

8 Acesso em: 9 out BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução normativa n. 1, de 9 de janeiro de Diário Oficial da União, Brasília, p. 6, 10 jan. 2002a. Seção 1. BUAINAIN, A. M.; BATALHA, M. O. Cadeia Produtiva da Carne Bovina Volume 8. Fecamp, CÓCARO, H.; JESUS, J. C. dos S. Casos sobre a rastreabilidade bovina e mempresas rurais informatizadas: impactos gerenciais. 2008, Rio Branco. Rio Branco: Sober, Disponível em: Acesso em: 5 de Out de 2012 DUBOIS, R.; MELO, M. T.; FREIRE, A. P. Rastreabilidade: pilar da saúde pública e passaporte para a exportação. Brasília: Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária, p. FIGUEIRA, S. R.; MIRANDA, S. H. G. de. Impactos da implantação da rastreabilidade no sistema agroindustrial da carne bovina: estudo de caso sobre um frigorífico exportador.. Sober, Disponível em: < Acesso em: 5 de Out de JUNQUEIRA, C. A. F. Beefpoint: identificação animal. Disponível em: < Acesso em: 23 Maio 2012 NOGUEIRA, A. de A.; MUSTEFAGA, P. S. Câmara Setorial aprova propostas para o SISBOV Disponível em:< down_anexo.php?q=e22_16728sisbovmarabr07%20_2_.pdf>. Acesso em: 5 abr RESENDE FILHO, M. de A. Rastreabilidade e Segurança do Alimento: uma investigação em um contexto de perigo moral.in: Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural, 47., 2008, Rio Branco: Sober, RIVIERA TECNOLOGIA. Identificação Eletrônica. Disponivel em: Acesso em: 14 set RURAL BR. Exportação de carne bovina em 2012 soma US$ 5,769 bilhões, indica Abiec. Disponivel em : Acesso em: 22 abril 2013 SCHMIDEK, A.; DURÁN., H; M.,COSTA. Boas Praticas de Manejo: Identificação. Jaboticabal. Funep, UNIPAC. Brincos de Identificação Animal Disponivel em: egoria=24. Acesso em : 20 Set

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