COMISSÃO TÉCNICA Workshop de Rastreabilidade Maio 2013 DRAFT
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- Otávio Correia Bonilha
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1 COMISSÃO TÉCNICA Workshop de Rastreabilidade Maio 2013 DRAFT
2 GTPS Comissão Técnica workshops Rastreabilidade Pastagens Administração e Gestão Financeira Genética e Reprodução / Sanidade Nutrição / Bem Estar Animal Adequação legal
3 Histórico do trabalho feito no primeira comissão de rastreabilidade do GTPS. Reuniões: 12/04/ /04/ /07/2010 Participantes: Fernando Sampaio ABIEC Didier Simon Allflex Décio Coutinho CNA José Ricardo Rezende Softway Horácio Loureiro Tinoco CNA/Famasul Vasco Varanda Picchi Safetrace Celso de Jesus Jr. DAI/BNDES Edelweis Ritt Ceitec Gisele Amaral DAI/BNDES Alex Eckschmidt Paripassu Frederico Carvalho DMA/BNDES Thomas Eckschmidt Paripassu Mauro Araújo Almeida DMA/BNDES Giampaolo Buso Paripassu
4 CONCEITOS Rastreabilidade Identificação Certificação
5 RASTREABILIDADE É capacidade de reconstituir a trajetória pregressa de um animal a qualquer momento de sua existência. De onde este animal veio? Com que outros animais ele esteve em contato? Onde estão estes outros animais? Como estabelecer em todas as etapas a relação animal, proprietário e estabelecimento? O que devemos saber para estabelecer um sistema de rastreabilidade: Que tipo de informações deve ser coletado? Em que pontos da cadeia produtiva as informações são coletadas, quando, como e por quem? Para onde as informações são transmitidas, quando, como e por quem? Quem administra o conjunto de informações reunidas em banco de dados?
6 IDENTIFICAÇÃO ANIMAL A identificação é o que permite fazer a relação entre um animal e um conjunto de informações. Marca a fogo Tatuagem Brinco visual com ou sem código de barras Dispositivo eletrônico Bolus intra ruminal O objetivo da identificação é permitir a coleta e a transmissão das informações relevantes para a rastreabilidade para um banco de dados de forma fidedigna, com: Menor margem de erro possível Menor trabalho possível Menor custo possível
7 CERTIFICAÇÃO Uma certificação presta-se a demonstrar que no processo de produção atende a certas regras e procedimentos pré estabelecidos. Certificação é um processo dissociado de rastreabilidade. É nosso objetivo evidenciar que a existência de um sistema amplo, eficiente e completo de rastreabilidade poderia servir a qualquer tipo de certificação seja ela: Para atender requisitos sanitários exigidos por lei Para atender mercados internacionais Para atender nichos do mercado nacional Para atender a critérios sócio-ambientais
8 BASE LEGAL UMA LEI GERAL Define a rastreabilidade bovina no Brasil Lei Nr DE 24/11/2009 UMA LEI ESPECÍFICA Regulamenta o Sisbov para atender o mercado europeu IN17
9 BASE LEGAL: Lei Nr DE 24/11/2009 Art. 1º Conceitua e disciplina a aplicação de rastreabilidade na cadeia produtiva das carnes de bovinos e de búfalos Art. 4º Para os efeitos desta Lei, a rastreabilidade da cadeia produtiva das carnes de bovinos e búfalos será implementada exclusivamente com base nos seguintes instrumentos: I Marca a fogo, tatuagem ou outra forma permanente e auditável de marcação dos animais para identificação do proprietário II Guia de Trânsito Animal, GTA III Nota Fiscal IV Registros oficiais dos serviços de inspeção de produtos de origem animal nos âmbitos federal, estadual e municipal conforme exigir a legislação pertinente V Registros de animais e produtos efetuados no âmbito do setor privado pelos agentes econômicos de transformação industrial e distribuição
10 BASE LEGAL: Lei Nr DE 24/11/2009 Art. 4º 1º Poderão ser instituídos sistemas de rastreabilidade de adesão voluntária que adotem instrumentos adicionais aos citados no caput, e as suas regras deverão estar acordadas entre as partes. 2º A organização e registro das informações de que trata o caput deverão ser feitos por meio eletrônico, devendo o Poder Executivo Federal adotar os meios necessários para integrar e organizar as referidas informações. Art. 5º 3º Será dispensado o uso de marca a fogo, tatuagem ou outra forma de marcação permanente quando for utilizado sistema de identificação dos animais por dispositivo eletrônico. Art. 7º Para o atendimento do disposto nesta Lei, e para todos os efeitos fiscais, ficam autorizados os produtores a emitir suas próprias notas fiscais, a partir de talonário previamente registrado perante autoridade fazendária.
11 BASE LEGAL : IN 19 Em 04/05/2010 foi publicada pelo Ministério da Agricultura a Instrução Normativa nr. 19, que oficializou e determinou as regras da GTA eletrônica. Diz a IN 19 que o Ministério da Agricultura decide: Art. 1º Adotar o formato eletrônico da Guia de Trânsito Animal (GTA), na forma do modelo e-gta, para movimentação, em todo o território nacional, de animais vivos, ovos férteis e outros materiais de multiplicação animal, conforme legislação vigente, cuja emissão obedecerá às diretrizes do Programa Governo Eletrônico Brasileiro. 1º A e-gta será expedida por sistema informatizado, utilizado pelo Serviço Oficial, cujas informações sejam transmitidas à Base de Dados Única em até 24 (vinte e quatro) horas após sua emissão, na qual poderá ser consultada e atestada sua autenticidade. 2º O modelo de GTA aprovado pela Instrução Normativa no 18, de 18 de julho de 2006, será utilizado onde e quando não for possível a adoção do formato eletrônico e-gta, e as informações referentes à movimentação deverão ser inseridas na base de dados do Estado e enviadas à Base de Dados Única.
12 BASE LEGAL : IN 19 3º A e-gta conterá as seguintes informações mínimas referentes à carga a ser movimentada: I - espécie; II - origem (código do estabelecimento, nome do estabelecimento, CPF/CNPJ do proprietário, nome do proprietário, município e Unidade da Federação - UF); III - destino (código do estabelecimento, nome do estabelecimento, CPF/CNPJ do proprietário, nome do proprietário, município e UF); IV - quantidade por sexo e faixa etária, ou categoria, aptidão e produto, quando couber; V - finalidade do trânsito, observações e código de barras; VI - a identificação do emitente e do local de emissão e as datas de emissão e validade.
13 BASE LEGAL: Decreto 7623 Em 22 de Novembro de 2011, foi assinado pela Presidenta da República o Decreto 7623 que regulamentou a lei de rastreabilidade. Entre outros diz o Decreto: Art. 6º Caberá à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA a gestão de protocolos de rastreabilidade de adesão voluntária, conforme previsto no 1º do art. 4º da Lei nº , de Parágrafo único. A CNA poderá fazer uso de dados, informações técnicas e comerciais, programas de informática, procedimentos e rotinas, resguardadas as informações estratégicas de cada elo da cadeia, com o propósito de utilização e prestação de serviços no que lhe couber. Art. 7º Os sistemas de rastreabilidade de adesão voluntária da cadeia produtiva de carne de bovinos e de búfalos previstos no 1º do art. 4º da Lei nº , de 2009, quando utilizados na certificação oficial brasileira, devem ter seus protocolos avaliados e homologados previamente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Art. 8º As garantias dadas pelos sistemas de rastreabilidade de adesão voluntária poderão ser utilizadas como base para certificação oficial brasileira.
14 BASE LEGAL: Portarias 5, 6 e 7 SDA/MAPA 2013 Colocam em Consulta Pública as mudanças no SISBOV.. Portaria 5: Aprovar o Regulamento Técnico sobre a estrutura básica e os requisitos mínimos do manual de procedimentos dos protocolos de sistemas de rastreabilidade de adesão voluntária da cadeia produtiva de carne de bovinos e de búfalos quando necessária certificação oficial brasileira. Portaria 6: Estabelecer especificações técnicas dos elementos de identificação individual a serem utilizados em bovinos e bubalinos em todo o território nacional de acordo com o Sistema de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos SISBOV.
15 BASE LEGAL: Portarias 5, 6 e 7 SDA/MAPA Colocam em Consulta Pública as mudanças no SISBOV.. Portaria 7: Art. 1 Instituir o Sistema de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos SISBOV. 1 O SISBOV é o sistema oficial brasileiro de identificação individual de bovinos e búfalos; 2 Quando não definida sua obrigatoriedade em ato normativo próprio, a adesão por parte dos produtores rurais ao SISBOV é voluntária; 3 A adesão ao SISBOV será realizada por meio do sistema informatizado oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e somente estará disponível nos Estados que realizem a emissão de Guias de Trânsito Animal de forma eletrônica (e-gta), nos padrões da Instrução Normativa nº 19/2011;
16 Função do Órgão Público Gestão zoofitossanitária Manutenção e segurança das bases de dados Gestão da numeração oficial Certificação oficial
17 Para executar a rastreabilidade hoje no Brasil temos: Base Legal: Lei e Decreto 7623, IN Sisbov Numeração Oficial: SISBOV número ISO País, único em todo o território nacional hoje liberado somente para IN17 (Europa), à exceção de Santa Catarina futuramente liberado para qualquer uso Banco de dados: PGA (Plataforma de Gestão Agropecuária) capaz de conectar o trinômio animal propriedade proprietário em cada etapa da produção controle de estoque e movimentação controle de abates gestão sanitária
18 PGA A Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), de propriedade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), é uma solução eletrônica inteligente que permite a integração e a sustentação de todo o sistema de informações da pecuária bovina, por meio de uma Base de Dados Única (BDU) com potencial para gerenciar informações da produção agropecuária brasileira.
19 PGA Base de Dados Única (BDU): registro e integração de todas as ocorrências praticadas pelos diferentes elos da cadeia B.D.U. GTAe SISBOV SIG SIF GTA registro, processamento e relatório da movimentação dos animais, universalizando a emissão da Guia de Trânsito Animal Rastreabilidade: adesão voluntária ao Sistema de Identificação Individual de Bovinos e Búfalos (SISBOV) e adesão e gestão de protocolos privados SIGSIF: gestão das informações de abate, informatização e automatização de processos dos serviços de inspeção, com retorno das informações aos produtores e ao Serviço Veterinário Oficial
20 PGA Situação atual sobre a migração de dados para a BDU: Estados no Ambiente de Produção do MAPA 14/27 = 52% - BA, ES, GO, MG, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, SE, RO, TO Estados aptos ao ambiente de produção do MAPA 5/27 = 18,5% - MS, SP, RS, SC, AC Estados que ainda não realizaram testes 3/27 = 11% - AL, CE, DF Estados que utilizarão o módulo de emissão de GTA da PGA - 5/27 = 18,5% - AM, AP, RR, PI e MA
21 PGA SISBOV Protocolos de Adesão voluntária Europa Hilton Betagonistas McDonalds Taeq Garantia de Origem Orgânico Angus USA Nelore Natural EurepGap Exemplos hipotéticos
22 identificação leitura de entrada leitura de saída RASTREADO cria NÃO RASTREADO aglomeração IDENTIFICADOS Baixa automática NÃO IDENTIFICADOS Identificação e inclusão recria Baixa por tempo aglomeração engorda confinamento frigorífico
23 OBRIGADO!
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