UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO NA GESTÃO AMBIENTAL DA EMPRESA REXAM

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1 Revista Conceito A Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso RECIFE 2011 ANDRÉ PEREIRA DE MOURA CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS HABILITAÇÃO EM MARKETING ANDRÉ PEREIRA DE MOURA UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO NA GESTÃO AMBIENTAL DA EMPRESA REXAM UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO NA GESTÃO AMBIENTAL DA EMPRESA REXAM Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Administração em Marketing, da Faculdade São Miguel, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel. ORIENTADORA ELAINE CRISTINA DA ROCHA SILVA RECIFE 2011 ANDRÉ PEREIRA DE MOURA UTILIZAÇÃO DE FERRAMENTAS DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO NA GESTÃO AMBIENTAL DA EMPRESA REXAM Trabalho julgado adequado e aprovado com conceito em / / BANCA EXAMINADORA (Professor Elias da Silva Faculdade São Miguel) 182

2 RESUMO Este trabalho teve como objetivo mostrar os ganhos na utilização da ferramenta do Sistema Toyota de Produção (STP) com o uso do VSMA Mapeamento de Fluxo de Valor Ambiental na Rexam Recife, através de técnicas e conceitos disseminados para toda empresa. Através do mapeamento de valor Ambiental é possível identificar os pontos específicos dos processos de fabricação onde está ocorrendo algum aspecto ambiental, e que de acordo com a metodologia do VSMA, é classificado como ponto crítico ou não. Para estes pontos identificados como críticos serão geradas ações específicas e lançadas em um plano de ação estratégico da empresa chamado de Hopper List com o intuito de reduzir /eliminar os aspectos ambientais críticos, através de monitoramentos constantes em reuniões semanais, quinzenais e até mensais, que envolvem todos os funcionários da fábrica, garantindo a execução das ações. A motivação para apostar e utilizar modelos que promovem a sustentabilidade esta no fato de haver possibilidades de aumentos significativos na margem de lucro da empresa REXAM. A implementação das ações permite também uma melhor qualidade de vida dos seus colaboradores através do cumprimento das normas de qualidade, meio ambiente e saúde e segurança com foco na melhoria contínua dos seus processos de fabricação. O objetivo geral explica a utilização das ferramentas do Sistema Toyota de Produção (STP) no sistema de gestão ambiental (SGA) da Rexam. Os objetivos específicos foram: delinear os elementos do SGA da Rexam conforme a norma ISO 14001; Apresentar o STP abordando suas origens e motivações na Rexam; Apresentar a Rexam Beverage Can South America de Pernambuco; Descrever o Sistema de Gestão Ambiental da Rexam com a utilização do Mapa do Fluxo de Valor (VSM) ambiental do STP; Apresentar como a Empresa Rexam tem desenvolvido a melhoria contínua da gestão ambiental em seus processos através das ferramentas do STP; Apontar os impactos da melhoria da gestão ambiental dos processos através dos indicadores do STP na Rexam. A metodologia utilizada é o estudo de caso, com uma abordagem qualitativa, será caracterizada por pesquisa bibliográfica e documental do tipo exploratória, também será realizada entrevistas com o gestor da empresa. Com isso será demonstrado como a Rexam Recife é referência em sua área de atuação, visando um aumento na sua participação no mercado e como conseqüência, um reconhecimento mundial de todas as partes interessadas. Utilização de ferramentas do sistema toyota de produção na gestão ambiental da empresa Rexam Palavras-Chave: LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 5S Cinco Sensos (Utilização, Organização, Limpeza, Saúde e Auto Disciplina) 183

3 Revista Conceito A Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso 6 σ Seis Sigma (Ferramenta do Sistema Toyota de produção) A3 Ferramenta de Gerenciamento do Sistema Toyota de Produção com o nome de um formato de BM Body Maker (Máquina que faz o corpo da lata) CPRH Companhia Pernambucana de Recursos Hídricos (Agência Estadual de Meio Ambiente de Pernambuco EHS Enviroment health and Safety (Meio Ambiente, Saúde e Segurança) HFI Hold For inspection (Segregado para Inspeção) IEET Indicador de Eco-eficiência de Tampas IGRT Indicador de geração de Resíduos de Tampas IRRT Indicador de Reaproveitamento de Resíduos de Tampas ISO International Organization for Standardization (Organização Internacional de Normalização) LT Light Tester ( teste de luz para segregar latas com furos ou amassões) NOC Notice of Complaint (Aviso de Reclamação) NPR Nível de Prioridade Risco OP Ordem de Produção PDCA Plan (Planejar), Do (Fazer), Check (Verificar) e Act (Ação) RH Recursos Humanos SGA Sistema de Gestão Ambiental SGI Sistema de Gestão Integrada SMED Single Minute Exchange of Die (Troca Rápida de Ferramentas) STP Sistema Toyota de Produção TPM Total Productive Maintenance (Manutenção Produtiva Total) VSM Value Stream mapping (Mapeamento de Fluxo de valor) VSMA Mapa de Fluxo de Valor Ambiental SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO Sistema de Gestão Ambiental Sistema Toyota de Produção Mapa do Fluxo de Valor (VSM) Utilização do Mapeamento do Fluxo de Valor para a Análise dos Desperdícios satisfação de clientes Melhorias (Kaizen) ESTUDO DE CASO: A empresa Rexam História da empresa Utilização do VSM Ambiental na Rexam Detalhamento do Mapa do Fluxo de Valor Ambiental Destinação dos resíduos

4 3.5 VSMA versus a melhoria contínua Indicadores do sistema de gestão através do VSMA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS ANEXOS INTRODUÇÃO A preocupação por um Sistema de Gestão Ambiental melhor controlado por indicadores ambientais operacionais e gerenciais tornou-se um desafio constante para as empresas. Neste cenário, a busca por maior eficiência, processos estáveis e melhor aproveitamento dos recursos disponíveis em prol da sustentabilidade levaram mudanças nos métodos de trabalho adotados pelas empresas. O Sistema de Gestão Ambiental caracteriza-se por requisitos da norma ISO que controlam os aspectos ambientais com excelência. Estes requisitos, por sua vez, devem ser implantados de acordo com as reais necessidades do processo. O uso das ferramentas do Sistema Toyota de Produção (STP) para as atividades de administração do meio ambiente determinam a maior qualidade do gerenciamento ambiental. Utilização de ferramentas do sistema toyota de produção na gestão ambiental da empresa Rexam O Sistema de Produção da Toyota é um método racional de fabricar produtos pela completa eliminação de elementos desnecessários na produção, com o propósito de reduzir custos. A idéia básica neste Sistema é produzir os tipos de unidades necessárias no tempo necessário e na quantidade necessária. Com a realização deste conceito podem ser eliminados os inventários intermediários e os estoques de produtos acabados. Utilizar as ferramentas do Sistema Toyota de Produção na gestão ambiental melhora o desempenho dos processos de produção reduzindo ou eliminando os aspectos ambientais negativos, além de tornar a empresa sustentável, ou seja, utilizando os recursos ambientais de forma responsável de modo que no futuro tais recursos ainda estejam disponíveis. O trabalho desenvolvido pela Rexam trata da aplicação das técnicas de Mapeamento do Fluxo de Valor (VSM), com foco na redução e/ou eliminação dos aspectos ambientais negativos que possam causar impactos ambientais. A empresa precisa ter um sistema estruturado com ferramentas que auxiliem a gestão ambiental, possibilitando melhoria na utilização dos recursos do meio 185

5 Revista Conceito A Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso ambiente e melhores práticas na destinação de resíduos. Para a implantação do STP precisou que os conceitos fossem adequados à gestão ambiental da fábrica, utilizando as diretrizes da norma ISO 14001:2004 Utilizando a ferramenta do Mapeamento de Fluxo de Valor (VSM) na Rexam, os aspectos ambientais foram classificados em negativos ou positivos e apresenta sinalizadores para potenciais problemas o que facilitará o planejamento de ações. Com o advento do Sistema Toyota de Produção, a Rexam iniciou um processo de redirecionamento estratégico, em busca da quebra de antigos paradigmas e adoção de práticas que proporcionem a redução do desperdício de matéria prima através da eliminação de atividades que não agregam valor. A preocupação crescente com o cumprimento de normas que permitam a conciliação da atividade econômica com a proteção do meio ambiente só acarreta benefícios tanto para a empresa quanto para a sociedade e o ecosistema. Para tanto, pode-se constatar que a pesquisa será de grande valia para a sustentabilidade em âmbito global. A percepção do público e a crescente consciência ambiental exigem das empresas a aplicação da sustentabilidade na cadeia produtiva. Mais que uma estratégia inovadora esta prática vem se tornando um requisito competitivo e um argumento de vendas. Buscando fazer com que as empresas sejam classificadas como ambientais e humanamente corretas, elas preocupam-se cada vez mais com questões sustentáveis. Investir em meio ambiente não é custo, em se tratando dos benefícios que estes podem trazer a curto e médio prazo. Portanto, o objetivo geral do presente trabalho foi explicar a utilização das ferramentas do Production Toyota System (Sistema Toyota de Produção- STP) no sistema de gestão ambiental da fábrica de latas de alumínio para bebidas Rexam Beverage Can South America. Os objetivos específicos foram: delinear os elementos do sistema de gestão ambiental da Rexam, conforme a norma ISO 14001; apresentar o STP abordando suas origens e motivações na Rexam; apresentar a unidade pernambucana da Rexam Beverage Can South America; descrever o Sistema de Gestão Ambiental da Rexam com a utilização do Mapa do Fluxo de Valor (VSM) ambiental do STP; apresentar como a Empresa Rexam tem desenvolvido a melhoria contínua da gestão ambiental em seus processos através das 186

6 ferramentas do STP; apontar os impactos da melhoria da gestão ambiental dos processos através dos indicadores do STP na Rexam. A pesquisa foi através de um estudo de caso na unidade da empresa Rexam Beverage Can South America, localizada em Pernambuco, utilizando-se o método dedutivo, com abordagem qualitativa. O trabalho foi caracterizado por meio de pesquisa bibliográfica e documental, do tipo exploratória, acerca dos temas: Sistema Toyota de Produção, gestão ambiental e sustentabilidade. Para complementação da metodologia realizou-se entrevista com o gestor do Sistema de Gestão integrada (SGI) da empresa. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1Sistema de Gestão Ambiental Segundo Seiffert (2007), o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) ISO tem grande relevância atualmente para empresas que planejam distribuir seus produtos pelo mercado globalizado através da melhoria de seu desempenho ambiental. Tal fato é primordial na competitividade em qualquer ramo empresarial. De modo geral, as empresas que buscam o processo de implantação da ISO visam além da redução de custos, o cumprimento de um nível de desempenho mínimo exigido pela legislação, o que é preocupante, levando em consideração o grande potencial que existe para a implantação conjunta de uma abordagem de produção mais limpa. As perdas do processo geram poluição e também reduzem a margem de lucro no produto acabado (SEIFFERT, 2007). O atual cenário econômico-tecnológico impõe às organizações a necessidade de mudanças contínuas no modo de operar e gerir seus negócios para que se adaptem a nova realidade e se mantenham competitivas. Embora o principal objetivo de uma empresa seja o lucro, as questões ambientais têm se tornado cada vez mais importantes em função do aumento da conscientização do consumidor e de seu crescente interesse na forma como os produtos e serviços são produzidos, utilizados e descartados e de que forma afetam o meio ambiente (OLIVEIRA; SERRA, 2009, p. 1). Utilização de ferramentas do sistema toyota de produção na gestão ambiental da empresa Rexam No estudo de Oliveira e Serra (2009) acerca dos benefícios e dificuldades obtidas com a certificação, pode-se observar que entre as dificuldades as mais relevantes são: mudanças periódicas na legislação; resistência dos colaboradores relacionada ao processo de auditorias interna e externa de acordo com a norma; aumento dos custos com treinamentos, modernização 187

7 Revista Conceito A Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso de equipamentos, entre outros. Já relacionado aos benefícios, os mais freqüentes são: as empresas certificadas são mais atrativas para os investidores; motiva colaboradores a atingirem metas e objetivos ambientais; a certificação influencia positivamente os demais processos internos de gestão das empresas; influencia positivamente a imagem da empresa perante a mídia e a sociedade; aumento da demanda por bens e serviços; propicia maior confiabilidade na marca perante os consumidores etc. (OLIVEIRA; SERRA, 2009). De acordo com Campos e Melo (2008), pesquisas revelam que medidas de gestão ambiental alteram a imagem da empresa para fins institucionais e estão se constituindo cada vez mais como prioridade em suas etapas futuras de gestão empresarial e de investimentos financeiros nas empresas brasileiras. Para utilizar as estratégias ambientais competitivas a partir do uso de normas e certificações em empresas, as organizações poderão optar por um de três níveis de eco gerenciamento: limitar-se a conformidade legal; adotar uma postura proativa, antecipando-se e ultrapassando as regulamentações; ou orientar-se para a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental. Indicadores são ferramentas utilizadas para a organização monitorar determinados processos quanto ao alcance ou não de uma meta ou padrão mínimo de desempenho estabelecido (CAMPOS; MELO, 2008). Os benefícios das medidas de desempenho são: Satisfação dos clientes; monitoramento do processo; benchmarking de processos e atividades; a geração de mudanças. Porém, é necessário que as medidas de desempenho estejam corretas para haver a mudança com sucesso. 2.2 Sistema Toyota de Produção Segundo Ohno (1997), o STP está caracterizado pela eliminação dos desperdícios pelo fluxo do processo, que ele chama de linha do tempo, ou seja, o período que engloba o pedido do cliente até o recebimento do pagamento do produto. O mesmo autor afirma que tudo o que a Toyota faz é eliminar o que não agrega valor ao produto. O foco é reduzir a linha do tempo de modo que faça o atendimento da demanda com nada de estoque no curso do processo. A teoria foi chamada de criação de fluxo: fluxo de materiais, fluxo de 188

8 informação e fluxo monetário. Ohno dizia que: A verdadeira melhoria na eficiência surge quando produzimos zero desperdício [...]. Para isso, ele dizia que [...] devemos produzir somente o necessário [...]. (OHNO, 1997, p.39). O Mapeamento do Fluxo de Valor significa identificar o fluxo de valor e colocá-lo no papel, de forma organizada e padronizada, através de ícones padrões. É uma ferramenta que ajuda a enxergar e a entender o fluxo de material e de informação na medida em que o produto segue o fluxo de valor. É seguir o caminho da manufatura de um produto, desde o consumidor até o fornecedor, e desenhando uma representação visual de cada processo no fluxo de material e informação. (ROTHER; SHOOK, 1998, p. 27). 2.3 Mapa do Fluxo de Valor (VSM) Segundo ROTHER; SHOOK (1998), o Fluxo de Valor é a união de todas as atividades que ocorrem desde a obtenção da matéria-prima até a entrega ao consumidor final. Através do mapeamento é possível uma visualização dos processos que permite a identificação e análise para a eliminação dos desperdícios. Segundo Cantídio (2010), o Mapeamento do Fluxo de Valor (VSM) faz com que a empresa seja vista como um todo e de forma enxuta. Esta ferramenta auxilia na elaboração de um plano bem estruturado que está dentro do VSM, conhecido como o fluxo de material. Após adquirir todas as informações deste fluxo pode-se elaborar o mapa do estado atual o qual será base de conhecimento para a elaboração do mapa do estado futuro. Utilização de ferramentas do sistema toyota de produção na gestão ambiental da empresa Rexam Para Ferro (2010), os conceitos de como montar o Mapa de Fluxo de Valor (VSM), tem a relação com todos os pontos da empresa que foram classificados como substancial para o seu negócio. Os VSMs informam como devem ser divididos os parâmetros de controle de forma que estejam entre os mapas atuais, futuros e ideais, visando sempre à melhoria contínua com ações definidas a partir dos problemas identificados nos VSMs. A vantagem de ter um mapa futuro é para evitar ações corretivas e/ou preventivas isoladas ou pontuais (kaizens), visto que os esforços principais para estas ações devem ser utilizados nas áreas que estão classificadas como críticas no VSM atual. Por isso, o desdobramento de todas as áreas da empresa tem o intuito de facilitar o máximo à identificação dos problemas para a tomada de ações corretivas (CANTÍDIO, 2010). Mapeamento do Fluxo de Valor (Value Stream Mapping,) como um processo de identificação de todas as atividades específicas que ocorrem ao longo do fluxo de 189

9 Revista Conceito A Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso valor referente a um produto ou família de produtos. (ROTHER; SHOOK, 1998, p. 27). Ainda de acordo com estes autores é possível identificar as atividades em cada etapa do seu processo, com excesso de detalhes, mantendo em cada etapa o seu registro mesmo as que não agregam valor, levando-se em consideração o critério de identificação. Neste processo podem-se enxergar três grupos: atividades que agregam valor; atividades necessárias que não agregam valor; atividades que não agregam valor, sendo estas atividades nitidamente desperdícios e que devem ser eliminadas em curto prazo. Rother e Shook (1998), afirmam que este tipo de identificação é possível quando se realiza a obtenção do tempo de execução de cada atividade, sendo esta de grande importância para o conhecimento de todo o ciclo produtivo. Após a coleta das informações e definição do grau de importância de cada etapa, é possível introduzir em cada processo o custo referente a cada um deles. Segundo estes autores, o Mapeamento do Fluxo de Valor é uma ferramenta que traz além da eliminação de desperdício e otimização do fluxo do processo de manufatura, uma série de outros motivos de modo a garantir a alta administração das corporações o conhecimento e o controle do seu processo produtivo. Corroborando, Macdonald e Rentes (2000) conceituam o Mapeamento do Fluxo de Valor como uma ferramenta importante e que proporciona uma visão sistêmica do processo, fazendo com que se consiga enxergar o fluxo. Além disso, mostra uma relação de técnicas enxutas, o que impede que elas sejam implementadas isoladamente, como por exemplo, na figura 1 abaixo: 190

10 Utilização de ferramentas do sistema toyota de produção na gestão ambiental da empresa Rexam Figura 01: Mapa do estado atual desenhado identificado gargalos e atividades que não agregam valor do ponto de vista do cliente. Fonte: ROTHER e SHOOK (1998, p.27) De acordo com a figura 01, é possível mapear toda a interação existente no processo possibilitando a identificação das atividades que não agregam valor. Para um bom funcionamento do mapa, é necessário que haja um acompanhamento e atualização periódica, desta forma serão geradas ações, que implementadas irão garantir a eliminação dos desvios encontrados evitando a sua reincidência. As ações são monitoradas através de um plano de ação chamado de Hooper List, sendo de acesso a todas as partes interessadas. - Plano de ação Hopper List: comparando os dois mapas, atual e futuro, ou seja, de onde está e aonde quer chegar, montar um plano de ação com todas 191

11 Revista Conceito A Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso as melhorias para transformar o estado atual no estado futuro. - Melhoria Contínua: segundo Rother e Shook (1998), após alcançar o estado futuro, com a implementação das ações, ele torna-se o estado atual. Devese então desenhar um novo mapa futuro e fazer rodar o ciclo novamente, sempre em busca da melhoria contínua. A partir dos dados secundários do sistema de gestão corporativa, é feita uma pesquisa documental, através das revisões quadrimestrais dos mapas atuais e revisões anuais dos mapas futuros da organização, que mostrará a evolução na gestão da produção e a redução significativa dos desperdícios identificados. A análise do conteúdo é feito a partir dos dados inseridos nos mapas, como eficiência de cada processo, o desperdício gerado em cada etapa, perda de tempo com set up (reinicialização do processo produtivo), implementação de outras ferramentas como: troca rápida de ferramentas (SMED), ações de 5S, manutenções autônomas (TPM) e projetos seis sigma. 2.4 Utilização do Mapeamento do Fluxo de Valor para a Análise dos Desperdícios De acordo com Rother e Shook (1998), para a Manufatura Enxuta, desperdício é qualquer atividade humana que absorve recursos, mas não cria valor: erros que exigem retificação, produtos de itens que ninguém deseja, e acúmulo de itens nos estoques, etapas de processamento que na verdade não são necessárias, movimentação de funcionários e transporte de mercadorias de um lugar para outro sem propósito, grupos de pessoas em uma atividade posterior que ficam esperando porque uma atividade anterior não foi realizada dentro do prazo, e bens e serviços que não atendem às necessidades do cliente. Segundo Womack e Jones (1998), Taiichi Ohno, vice-presidente da Toyota Motor Company identificou os sete desperdícios da produção. O foco do VSM é a redução/eliminação dos sete desperdícios. São considerados como desperdício: Desperdício de excesso de produção É o desperdício de se produzir além do que foi planejado, evitando a produção de estoque desnecessário Desperdício de espera por matéria prima, ferramenta, etc. É o material que está esperando para ser processado, formando filas que visam garantir altas taxas de utilização dos equipamentos. 192

12 2.4.3 Desperdício de produzir produtos com defeitos Desperdícios gerados pelos problemas de qualidade, desvios de processo e desperdício de matéria-prima. Produtos defeituosos que irão exigir mão-deobra para retrabalho ou até mesmo o seu sucateamento impactando de forma negativa no resultado Desperdícios de estoques Os estoques têm sido utilizados para evitar a descontinuidade do processo produtivo frente aos problemas de produção, visando à redução de estoques desnecessários Desperdício de movimentação Desperdícios presentes na mais variadas operações do processo produtivo. Esse desperdício acontece na interação entre o operador, a máquina e o material que está sendo processado Desperdício de processamento / retrabalho. Desperdício inerente a um processo que não seguiu as suas etapas normais, provocando assim a necessidade de retrabalho, etapa esta que não agrega valor ao produto. Utilização de ferramentas do sistema toyota de produção na gestão ambiental da empresa Rexam Desperdício de transporte O transporte e movimentação de materiais são atividades que não agregam valor ao produto e são desnecessários devido às restrições do processo e das instalações, que impõem grandes distâncias a serem percorridas pelo material ao longo do processamento (ROTHER e SHOOK, 1998). Sendo assim, onde quer que haja um produto para um cliente, há um fluxo de valor. O mapa de fluxo de valor é desenhado para qualquer atividade do negócio para abarcar desde as matérias-primas até o cliente, buscando sempre a satisfação dos mesmos. 2.5 Satisfação dos Clientes A satisfação do cliente é resultado de uma série de ações realizadas ao longo de uma cadeia produtiva. O atendimento da mesma só é possível quando tais ações são identificadas em tempo hábil, pois quando o produto chega 193

13 Revista Conceito A Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso ao cliente o que acontecer após essa etapa é caracterizado como ação corretiva. O mapeamento pode ser considerado como recurso para garantir que a satisfação do cliente seja atendida, se a concentração de trabalho for bem dimensionada na etapa de mapeamento, ocorre uma redução de desvios durante as demais etapas da cadeia produtiva. De acordo com Kotler e Keller (1999, p.6): A satisfação dos clientes depende do desempenho do produto percebido com relação ao valor relativo às expectativas do comprador. Se o desempenho faz jus às expectativas, o comprador fica satisfeito. Se excede as expectativas, ele fica encantado. As companhias voltadas para marketing desviam-se do seu caminho para manter seus clientes satisfeitos. Clientes satisfeitos repetem suas compras e falam aos outros sobre suas boas experiências com o produto. A chave é equilibrar as expectativas do cliente com o desempenho da empresa. As empresas inteligentes têm como meta encantar os clientes, prometendo somente o que podem oferecer e depois oferecendo mais do que prometeram. Segundo Hoffman e Bateson (2003), são muitos os benefícios que as empresas adquirem quando buscam a satisfação dos seus clientes. Podem-se destacar alguns dos seus benefícios como o aumento da freqüência de compra dos seus produtos, o isolamento das pressões competitivas, principalmente no preço e conseqüentemente com a fidelização, os seus clientes optam por pagar mais caro, pois terão a garantia de total satisfação. Uma empresa que visa à satisfação dos seus consumidores consegue oferecer um melhor ambiente de trabalho aos seus colaboradores. De acordo com o que foi exposto é possível perceber a importância do mapeamento de fluxo de valor para as organizações, visto que ele pode ser considerado como recurso para garantir que a satisfação do cliente seja atendida. Se a concentração de trabalho for bem dimensionada na etapa de mapeamento, é possível ocorrer uma redução de desvios durante as demais etapas do processo, reduzindo assim as perdas de processo e trabalhando em cima da redução dos desperdícios em toda a cadeia de valor. 2.6 Melhorias (Kaizen) Segundo o conceito Kaizen, é sempre possível fazer melhor. Nenhum dia deve passar sem que alguma melhoria tenha sido implementada, seja ela na estrutura da empresa ou no indivíduo. Sua metodologia traz resultados concretos, tanto qualitativamente, quanto quantitativamente, em um curto espaço de tempo e a um baixo custo (que, conseqüentemente, aumenta a lucratividade), apoiados na sinergia gerada por uma equipe reunida para alcançar metas de diminuição de desperdício estabelecidas pela direção da empresa (OHNO, 1997). O conceito de sustentabilidade nos negócios ainda não é parte integrante da rotina de planejamento das empresas. Assim sendo, oportunidades importantes de melhoria 194

14 no desempenho, em particular o financeiro, deixam de ser obtidas. Embora existam mecanismos de gerenciamento adotados pelas empresas, tais como a gestão integrada, a busca de excelência, o relacionamento com os clientes e fornecedores, entre outros, muitas vezes a estrutura de informações, no que diz respeito aos aspectos e impactos ambientais, não é devidamente utilizada para o tratamento de dados significativos no intuito de atingir as metas estratégicas da organização. (OLIVEIRA, 2007, p. 11) Gutierres e Lee (2008) explicam que o conceito de desenvolvimento sustentável é o atendimento das necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades, em dois sentidos: aumentando o potencial de produção e assegurando a todos as mesmas oportunidades (gerações presentes e futuras). Trata-se também em um processo de transformação no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender as necessidades e aspirações humanas (GUTIERRES; LEE, 2008). Segundo Gutierres (2009), a partir da Revolução Industrial o mundo assistiu aos avanços tecnológicos que, passando a ser utilizado sem uma ampla visão, o efeito de suas práticas poderia culminar com a degradação ambiental. Somente nas últimas décadas, as indústrias despertaram para os cuidados de suas atividades, conhecido por sustentabilidade. Utilização de ferramentas do sistema toyota de produção na gestão ambiental da empresa Rexam O empreendimento sustentável possui quatro requisitos básicos que compõem a sustentabilidade: ser ecologicamente correto; ser economicamente viável; ser socialmente justo; ser culturalmente aceito. É preciso desenvolver um plano de gerenciamento, envolvendo todos os colaboradores trabalhando por um único objetivo: uso racional da matéria prima e energia, ou seja, a sustentabilidade na produção é ter perdas mínimas no processo de fabricação, que é muito mais do que reciclar e juntamente com a minimização dos impactos ambientais virão os retornos financeiros, melhoria da imagem, entre outros (GUTIERRES, 2009). 195

15 Revista Conceito A Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso 3 O ESTUDO DE CASO: A Empresa Rexam História da Empresa Com sede em Londres, na Inglaterra, a Rexam é uma das maiores fabricantes mundiais de embalagens. A companhia possui mais de 22 mil funcionários, mais de 90 fábricas em 22 países das Américas, da Europa e Ásia e atua nos seguimentos de embalagens metálicas, plásticos e embalagens para cosméticos (REXAM, 2009). A Rexam do Brasil estava estruturada em unidade industrial localizada na cidade de Extrema, (MG), e um escritório central localizado na cidade de São Paulo, (SP). A unidade industrial de Extrema foi inaugurada em 17 de abril de Em 30 de outubro de 2003, a Rexam do Brasil Ltda., em conjunto com sua controladora Rexam Corporativa, assinou um acordo para aquisição do controle acionário da LATASA S.A., tornando-se assim a maior fabricante de latas de alumínio no mundo (REXAM, 2009). Segundo Rexam (2009), a Latasa implantou em 1989 a primeira fábrica de latas de alumínio no Brasil. O local escolhido foi Pouso Alegre, Sul de Minas Gerais. Depois vieram as fábricas em Santa Cruz RJ, Jacareí SP, Recife PE, Águas Claras RS, Brasília DF, além de Argentina e Chile. O grupo formado pela antiga Latasa e a Rexam do Brasil passou a ser conhecido como Rexam Beverage Can South América, tem sua sede no Rio de Janeiro e se reporta a Rexam Corporativa, com sede em Londres. No ano de 2006 a Rexam inaugurou mais duas unidades na América do Sul, a unidade de Cuiabá - MT e Manaus AM (REXAM, 2009). 3.2 Utilização do VSM Ambiental na Rexam Com a competitividade acirrada e o crescente consumo no Brasil, em específico na região Nordeste, as indústrias estão buscando aumentar sua sustentabilidade cada vez mais para atender a toda essa demanda. No entanto, esse crescimento desordenado traz uma grande preocupação com os desperdícios causados, pois eles interferem diretamente no custo da empresa e criam aspectos ambientais críticos ao meio ambiente. Assim, a Rexam passou a aplicar mecanismos para eliminar os aspectos ambientais críticos de sua produção, buscando uma sustentabilidade e diminuindo também custos. Passou a realizar o fluxo de mapeamento de 196

16 valor ambiental em suas atividades para poder identificar previamente os aspectos ambientais críticos no processo e com isso, buscar soluções em tempo hábil. Hoje a empresa é uma das maiores em seu segmento, que busca persistentemente a melhoria contínua e vem conseguindo desenvolver atividades de forma eficaz. Sempre prezando pela satisfação de seus clientes ao oferecer produtos de alta qualidade que atendam suas expectativas e necessidades e sem agredir o meio ambiente. A ferramenta VSMA (Mapeamento do Fluxo de Valor Ambiental) é uma das ferramentas da Manufatura Enxuta, ou como é mais conhecida, como ferramenta do Sistema Toyota de Produção. A empresa foi totalmente mapeada frente a questão ambiental. Na Rexam, o STP é denominado de Lean Enterprise (manufatura enxuta) por entender que a definição de empresa enxuta não está somente dentro da manufatura, produção, mas também nas áreas de apoio ou áreas transacionais, como RH, Expedição, Financeiro, Meio Ambiente e segurança (Enviroment Health and Safety - EHS), etc. O VSM é o norte de todas as ferramentas. É onde serão mapeados os processos identificando e no caso do VSMA os aspectos ambientais da empresa, oportunidades de melhoria, desperdícios para poder agir a fim de alcançar os objetivos almejados. Para melhor visualização do processo, foram utilizadas as Ferramentas Tradicionais da Qualidade como, fluxograma. A apresentação em fluxo do processo facilita na localização de possíveis gargalos e ainda nas tomadas de decisão. Os fluxogramas adotados no VSMA atendem ao padrão estabelecido pela certificação ISO 9001 e ISO Os ícones padrões que compõem os fluxos são utilizados dentro da companhia de um modo que aqui no Brasil e em qualquer lugar do mundo qualquer pessoa possa interpretar os mapas. Por exemplo, quando é visualizada uma menininha de vestido nas portas, sabe-se que é um banheiro feminino, ou até mesmo aquele cigarro com um traço no meio sabe-se que é proibido fumar. Este nível de padronização permite que em qualquer unidade da Rexam todos consigam identificar onde estão os desperdícios e as oportunidades de melhorias. Na Figura 2 e 3 estão alguns ícones utilizados para elaborar os mapas do fluxo de valor da Rexam: Utilização de ferramentas do sistema toyota de produção na gestão ambiental da empresa Rexam 197

17 Revista Conceito A Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso Figura 02: Ícones do Fluxo de Material Fonte: Material de Integração, (2009) Figura 03: Ícones do Fluxo de Informações 198

18 Fonte: Material de Integração, (2009) No estudo de pesquisa houve o foco somente no mapa de gestão Ambiental em si Apesar de na empresa já existirem outros processos mapeados e gerenciados, como processos de RH, Qualidade, Produção, etc, O mapeamento consiste em desenhar ou trilhar o caminho que o produto faz desde o consumidor até a obtenção de matéria prima passando por fluxos de materiais e informações, envolvendo fornecedores, clientes, corporativo, e obedecer todo o PDCA (Planejar (Plan), Fazer (Do), Checar (Check), Agir (Action)). O VSMA da Rexam foi analisado visando o aumento da eficiência da gestão ambiental da Unidade Recife, de modo a atender um vasto número de fornecedores (stakeholders), como órgãos públicos, a exemplo da agência de meio ambiente do estado (CPRH), abrir mercados internacionais, cuidar da vizinhança evitando impactos ambientais, etc. São dois os mapas do VSMA, os quais são feitas análises e servem como referências: o mapa do estado atual e o mapa do estado futuro. O mapa do estado atual é uma fotografia do momento, como se está hoje e onde é possível conseguir enxergar os aspectos ambientais críticos dos processos (eficiência ambiental, destinação de resíduos, etc). Identifica-se o que de fato é importante para a organização e para o cliente, e principalmente onde se devem gastar as energias e esforços na redução e eliminação dos aspectos ambientais críticos para cumprir nosso objetivo que é aumentar a eficiência da gestão ambiental e a sustentabilidade da fábrica. O mapa do estado futuro é onde se deseja chegar num determinado período de tempo, pode ser de curto ou médio prazo. A meta na Rexam é que ele seja alcançado no período de um ano, é realizar todas as ações propostas com base no mapa atual e então alcançar o mapa futuro. Nesse estado já tem que ter a meta de eficiência proposta aumentada, ter ganho de tempo e capacidade para atender as necessidades dos clientes, enfim alcançar todas as metas no tempo proposto e de uma forma possível e mensurável. O foco do VSMA é a identificação de aspectos ambientais críticos que possam causar impactos ao meio ambiente e como conseqüência a eliminação dos mesmos. Sem identificação não é possível eliminá-los. Conforme citado o fluxo de valor é o conjunto de todas as atividades que ocorrem na empresa desde a obtenção da matéria-prima até a entrega do produto ao consumidor final. Nessas atividades estão incluídas tanto as atividades que agregam Utilização de ferramentas do sistema toyota de produção na gestão ambiental da empresa Rexam 199

19 Revista Conceito A Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso valor, como as que não agregam valor. De uma forma geral, diz-se que uma atividade agrega ou não agrega valor do ponto de vista do cliente. Atividades que agregam valor são aquelas que o cliente paga por elas, e modificam o produto que ele está comprando. Exemplo: a impressora da lata ou tampa o rótulo não pode sair borrado, isso prejudicaria a imagem do cliente e ele teria custo de devoluções. Atividades que não agregam valor são aquelas pelas quais o cliente não paga por elas, e nada agregam ao produto que ele está comprando. Algumas atividades, apesar de não agregarem valor, são necessárias ao processo para sustentabilidade ambiental e não podem ser eliminadas. Exemplo: a Lavadora de latas Não é importante para o cliente a maneira como a lata é lavada, o que tem que ser garantido é que ela esteja limpa e apropriada para o envase de líquidos comestíveis. Outro exemplo são os sensores que detectam defeitos para o cliente o importante é o produto sair com qualidade. No sistema de Gestão Ambiental não existe atividades que agregam ou não agregam valor. Todas são importantes porque existem aspectos ambientais que precisam ser identificados e consequentemente controlados ou eliminados. Uma vez mapeado, a visualização do processo fica conforme (ANEXO C), mostrando os aspectos ambientais críticos de todas as atividades, onde tem resíduos mais críticos devem ser gastos mais esforços, apresentam ainda qual o nível de criticidade dos resíduos em cada processo e qual a destinação adequada de cada resíduo, entre outros. 3.3 Detalhamento do Mapa do Fluxo de Valor Ambiental Neste item, são abordados os conceitos do mapa ambiental, conceituando e dando exemplos de como funciona na Rexam o VSMA. O Planejamento do mapa usa o ciclo PDCA, uma ferramenta de planejamento (Plan), execução (Do), análise (Check) e melhoria (Action), que define as metas e objetivos a serem atingidos pelo sistema de gestão ambiental. O setor de meio ambiente da REXAM (EHS) realizou um levantamento dos aspectos e impactos ambientais em todos os processos e calculou o nível de prioridades de risco quanto a ocasionar danos ao meio ambiente. Os indicadores são calculados sempre a partir da produtividade da empresa. O Planejamento da produção é para que sejam utilizados os insumos 200

20 necessários e produzir somente o solicitado pelos clientes e o VSMA visa a redução do valor do Nível de Prioridade de Risco (NPR) dos aspectos levantados por processos levando em conta a produtividade, dando prioridade aos NPR s mais elevados, com definição de ações para reduzir o risco ou eliminar o identificado. O VSMA apresenta qual o processo que pode causar maior impacto ao meio ambiente e as ações que serão focadas neste processo. O processo crítico é caracterizado por um retângulo vermelho em sua volta, conforme (ANEXO D). Geralmente o excesso de resíduos, o quanto o resíduo é perigoso ou se tem algum tipo de controle, serão os fatores que determinarão as ações para tratar os aspectos identificados. A quantidade de resíduos no processo produtivo pode ser muito reduzida devido às ações já implantadas, como no exemplo abaixo: Produzir a quantidade estipulada pela OP - Ordem de Produção - não produzir além do necessário e ajustar processos para na busca do resíduo zero. Heijunka Box nivelar e controlar o mix de produção de forma simples e transparente, com o objetivo de distribuir a produção com diferentes produtos uniformemente durante um período de tempo. É uma maneira de controlar o processo, verificar o que está sendo produzido, se a linha está balanceada. Os funcionários marcam isso com cartões fixados nos paletes, uma forma de gestão a vista da produção. Os Defeitos no processo produtivo é um fator muito crítico e liga o VSMA as ações de manutenção para reduzir os aspectos que possam ocasionar impactos ambientais, por isso é necessário produzir sem defeitos, e a empresa determinou metas operacionais para evitar os resíduos por causa da produção. Reduzir o HFI Hold for Inspection ou segregado para inspeção - é não deixar que o produto saia com um possível defeito e que tenha que ser segregado para ser inspecionado, é de fato fazer certo da 1ª vez. Reduzir o spoilage (desperdício, sucata) Não tendo produtos segregados, também não será gerada sucata e agir durante o processo faz com as rejeições pelos sensores seja menor. Acompanhar e agir para reduzir rejeição das máquinas de inspeção assim que verificar que um produto está sendo rejeitado, parar a máquina e realizar intervenções. Controlar o Processo. Ficar atento ao produto e a sua atividade. Utilização de ferramentas do sistema toyota de produção na gestão ambiental da empresa Rexam 201

21 Revista Conceito A Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso 3.4 Destinação dos resíduos A descrição do mapa quanto ao envio do resíduo gerado no processo, bem como, qual o meio de transporte para este envio está apresentado conforme (ANEXO E). Cada tipo de resíduo é analisado o melhor método de destinação e é especificado em uma tabela no mapa VSMA, conforme (ANEXO F). 3.5 VSMA versus a melhoria contínua O PDCA do VSMA mostra como ele de fato opera: selecionam-se os processos que são mais críticos quantos aos aspectos ambientais, desenhase o mapa atual (que apresenta os processos com níveis de prioridades de risco). Desenha-se o estado futuro e é elaborado um plano de ação focando na eliminação dos aspectos ambientais críticos, estas ações definidas são apresentadas em forma de balões verdes para as concluídas, azul para as ações utilizadas e os amarelos para indicação de como será executada a ação, conforme (ANEXO G). Assim que as ações forem concluídas o mapa atual vai se aproximando do mapa futuro em um espaço de tempo. O estado futuro passa a ser o atual quando são resolvidas todas as ações e elabora-se um novo futuro. Isso faz com que a organização vá à busca do mapa ideal. As ações definidas vão para um plano de ação gerencial da empresa chamado de Hopper List, que é acompanhado semanalmente e mensalmente para verificar a melhoria contínua. 202

22 Figura 04: Usando a ferramenta VSM Fonte: Material de Integração, (2009) A Hopper List é a lista de prioridades da fábrica, é o plano de ação do Sistema de Gestão Integrado e do STP. A mesma é alimentada principalmente pelos VSM s, pelas ações geradas para transformar o estado atual no estado futuro e permite a visualização de todas as ações de melhoria da fábrica e a realimentação das informações (follow up). A Hopper list é a ferramenta que integra o Sistema de Gestão ambiental e o Lean Enterprise, estes sistemas demonstram a REXAM gira em forma de PDCA, conforme (ANEXO H). Com a utilização das ferramentas do Lean, é possível evidenciar o cumprimento do Sistema de Gestão Ambiental. 3.6 Indicadores do sistema de gestão através do VSMA Com a utilização do VSMA é possível perceber uma melhora significativa nos indicadores do Sistema de gestão Ambiental da REXAM. Observa-se a evolução de três indicadores de grande importância para a empresa: O indicador de Geração de Resíduos de Tampas (IGRT), figura 10; Indicador de Reaproveitamento de Resíduos de Tampas (IRRT), figura 11; e O indicador de Ecoeficiência de Tampas, figura 12. Utilização de ferramentas do sistema toyota de produção na gestão ambiental da empresa Rexam O acompanhamento destes indicadores foi entre os anos 2008 e 2009, observando-se melhoras significativas do processo. 203

23 Revista Conceito A Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso Figura 5: Indicador de geração de Resíduos Fonte: Planilha Gestão Recife, (2009) O gráfico apresenta o índice de quanto à empresa está gerando de resíduos e tem meta para o ano de 2010 de 0,047 Kg de resíduos gerados na fábrica de tampas dividido por milheiro de tampas produzidas. A seta verde virada para baixo indica que quanto menor melhor é o resultado da empresa. A média de 2010 está com 0,049Kg o que indica que ações devem ser tomadas para sua redução até o término do ano de 2010, essas ações são definidas em reuniões e registradas na ferramenta A3 conforme a figura 13 e

24 Utilização de ferramentas do sistema toyota de produção na gestão ambiental da empresa Rexam Figura 6: Indicador de Reaproveitamento de Resíduos Fonte: Planilha Gestão Recife, (2009) O gráfico apresenta o índice percentual de quanto à empresa está reaproveitando de resíduos gerados e tem meta para o ano de 2010 de 75% de resíduos reaproveitáveis em kilo na fábrica de tampas dividido por total de resíduos gerados em kilo. A seta verde virada para cima indica que quanto maior será melhor o resultado da empresa. A média de 2010 está com 76% o que indica que ações estão adequadas para atender o planejamento do ano de

25 Revista Conceito A Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso Figura 7: Indicadores de Ecoeficiência tampas Fonte: Planilha Gestão Recife, (2009) O gráfico apresenta o índice percentual de quanto à empresa está sendo eficiente quanto às gerações de resíduos e reaproveitamento destes em relação a sua produtividade e tem meta para o ano de 2010 de 93% na fábrica de tampas. A seta verde virada para cima indica que quanto maior será melhor o resultado da empresa. A média de 2010 está com 92,51% que indica que ações devem ser tomadas para sua redução até o término do ano de 2010, mas as ações são tomadas nos outros indicadores operacionais o de geração de resíduo (IGRT) e o de reaproveitamento de resíduo (IRRT), que são responsáveis pela formalização do indicador gerencial de Ecoeficiência (IEET). O A3 é a ferramenta utilizada para apresentar todo o resumo de como está caminhando o VSMA, conforme (ANEXO I) e as ações definidas são registradas e acompanhadas em um Plano de Ação, seguindo de acordo com os conceitos da ferramenta da qualidade 5W1H, conforme (ANEXO J). 206

26 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os objetivos específicos foram atingidos com a apresentação do mapeamento de fluxo de valor ambiental (VSMA) que funciona utilizando o ciclo PDCA de modo que o torna parte integrada na norma ISO e executa todo o delineamento dos elementos do sistema de gestão ambiental da empresa Rexam. O sistema Toyota de Produção (STP) é uma cultura na empresa e foi o que motivou a necessidade da empresa implantar o STP na área ambiental. O sistema de gestão ambiental foi totalmente reestruturado para o STP e formado a partir do mapeamento de valor que é a ferramenta que identifica os pontos específicos dos processos em que estão ocorrendo aspectos ambientais críticos e descrevendo a forma como a Rexam planeja seus objetivos ambientais em torno do VSMA. Foi apresentado o desenvolvimento da melhoria contínua da gestão ambiental em seus processos através do STP com os resultados dos indicadores IGRT, IRRT e IEET, os quais apresentam evolução e definem pontos onde serão gastas as energias e elaboradas ações específicas que serão lançadas na Hopper List com o intuito que ocorra a redução/eliminação desses aspectos ambientais, através de monitoramentos constantes que garantam a execução das ações através da ferramenta A3. O monitoramento é realizado através do acompanhamento dos indicadores gerenciais que são desdobrados para todos os funcionários da fábrica; com o não cumprimento da meta, serão geradas ações específicas para a eliminação dos desvios. Com as ações concluídas, é possível obter a satisfação do cliente tendo confiança no Sistema de Gestão Ambiental, em conseqüência a sua sustentabilidade, havendo a possibilidade de aumento na margem de lucro da empresa. Com isso, a empresa terá impactos significativos quanto à melhoria da gestão ambiental dos processos referência em sua área de atuação, visando um aumento na sua participação no mercado e como conseqüência, um reconhecimento mundial de todas as partes interessadas. Desta forma é possível evidenciar a melhoria contínua dos seus processos, refletindo na Rexam Recife como um todo. A ferramenta VSMA, desenvolvida pela Rexam contribui para o aprimoramento da empresa, principalmente frente às práticas ambientais em todo seu processo produtivo, sinalizando-a para o cuidado sustentável. Ainda permite a empresa ganhar em lucratividade e Satisfação contínua dos clientes. Utilização de ferramentas do sistema toyota de produção na gestão ambiental da empresa Rexam 207

27 Revista Conceito A Revista dos Trabalhos de Conclusão de Curso REFERÊNCIAS CAMPOS, L.M.S.; MELO, D. Indicadores de desempenho dos sistemas de gestão ambiental (SGA): uma pesquisa teórica. Produção, v.18, n. 3, p , CANTÍDIO, S. Mapeamento do fluxo de valor: o primeiro passo para uma produção enxuta. Disponível em: < artigos/mapeamento-do-fluxo-de-valor-o-primeiro-passo-para-uma-producaoenxuta/32889/>. Acesso em: 02 set FERRO, J.R. A essência ferramenta mapeamento de fluxo de valor. Disponível em: < Acesso em: 02 set GUTIERRES, N. Sustentabilidade empresarial. Revista Banas Qualidade, São Paulo, Ano XVIII, n.204, p.32-43, mai HOFFMAN, K. Douglas; BATESON, John E. G. Princípios de Marketing de Serviços: Conceitos Estratégias e Casos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, KOTLER, Philip.; KELLER, Kelvin Lane. Administração de Marketing. São Paulo: Prentice Hall, LEE, M.; GUTIERRES, N. O conceito de sustentabilidade. Revista Banas Qualidade, São Paulo, Ano XVIII, n.197, p.32-36, out MACDONALD, Van Aken; RENTES, Af. Utilization of Simulation Model to Support Value Stream Analysis and Definition of Future State Scenarios in a Hightechnology Motion Control Plant. São Paulo: Atlas, OHNO, Taiichi. O Sistema Toyota de Produção: Além da Produção em Larga Escala. São Paulo: Bookman, OLIVEIRA, Flávio. Ecoeficiencia: a gestão do valor ambiental. São Paulo: EPSE, OLIVEIRA,O.J.; SERRA, J.R. Benefícios e dificuldades da gestão ambiental com base na ISO em empresas industriais de São Paulo. Produção. Disponível em: < acesso em: 02 set ROTHER, Mike ; SHOOK, John. Aprendendo a Enxergar Mapeando o Fluxo de valor para agregar valor e eliminar o desperdício. São Paulo: Lean Institute Brasil,

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