CONTROLE DE QUALIDADE E FIGURAS DE MÉRITO DOS ENSAIOS EM ANÁLISE QUÍMICA.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONTROLE DE QUALIDADE E FIGURAS DE MÉRITO DOS ENSAIOS EM ANÁLISE QUÍMICA."

Transcrição

1 CONTROLE DE QUALIDADE E FIGURAS DE MÉRITO DOS ENSAIOS EM ANÁLISE QUÍMICA. Msc. e Bch. em Química Darilena Monteiro Porfírio Belém 27/04/2010

2 Contexto histórico do Controle de Qualidade Características da qualidade Técnicas estatísticas Processo, diagrama causa e efeito Causas Comuns e Especiais de desvios Cartas Controle Processo Interativo de Melhoria O que Controlar no Laboratório de Ensaio Químico?

3 O que é qualidade? American Society for Quality (ASQ) define qualidade com um termo subjetivo no qual cada pessoa tem a sua própria definição. No sentido técnico por ter dois significados: 1) características de um produto/serviço que possuem habilidade em satisfazer necessidades diretas ou implícitas 2) Um produto/serviço livre de defeitos

4 Qualidade definida por especialistas Definições baseados nos consumidores Deming: qualidade consiste na capacidade de satisfazer vontades/desejos (The Meaning of Quality, 1968) Juran: qualidade é adequação ao uso (Juran's Quality Control Handbook, 1988)

5 Características da qualidade Físicas: comprimento, largura, voltagem, concentração Sensoriais: gosto, aparência, cor Orientação temporal: confiabilidade, durabilidade, praticidade Dois produtos nunca são idênticos nas características da qualidade Diferenças resultam em variabilidade

6 Definições pelo ponto de vista da Engenharia de Qualidade Qualidade é inversamente proporcional à variabilidade Melhoria da qualidade é a redução da variabilidade nos processos e produtos

7 Nominal é melhor Maior é melhor Menor é melhor Avaliação das características da qualidade Especificação de um produto a um determinado requisito: medidas desejadas dos componentes do produto bem como do produto em si. Ex.: Acidez, ph, condutividade, fator UVA-UVB... Valor alvo ou nominal Limite inferior de especificação (LIE) Limite superior de especificação (LSE) LIE LSE LIE LSE

8 Problemas da qualidade nos produtos Não-conformidade: característica do produto fora do padrão, ou seja, não corresponde a especificação. Defeito: não-conformidade séria o bastante para comprometer o uso efetivo do produto.

9 Variabilidade das dimensões dos eixos de transmissão de carros Japão EUA LIE Alvo LSE

10 Métodos Estatísticos para Controle e Melhoria da Qualidade LSE Média do processo LIE Amostragem Controle Estatístico de Processo Projeto de Experimentos

11 Métodos Estatísticos para Controle e Melhoria da Qualidade Controle Estatístico de Processo CEP Cartas de Controle LSC Média do Processo LIC

12 Métodos Estatísticos para Controle e Melhoria da Qualidade Projetos de Experimentos 2² Duas Variáveis e dois níveis\w T 1% T X2 = Concentração do catalisador 0,6% - - Y = densidade do Biodiesel 50 C 60 C X1 = Temperatura + - T T

13 Processo ornecedores Clientes Materiais Energia Informação Entrada Processo é uma seqüência de atividades que agregam valor Processo também é uma seqüência de causas que resultam em um efeito Saída Produtos Serviços Valor Valor adicionado Agregação de valor

14 Processo Entrada Processo Característica da qualidade Fatores mantidos constantes Parâmetros do processo Fatores controláveis (x1, x2,..., xn) Níveis (1,2,..., m) Fatores de ruídos (fonte do erro aleatório) Variável de resposta (y) Medida, avaliação, monitoramento e controle

15 Diagrama de causa e efeito Aplicado à um Ensaio ou Análise Química Mão de obra Método Matéria-prima Condição emocional Instrução de trabalho Procedimento de operação do ensaio/instrumento Armazenamento de Padrões e Amostras Qualidade e Pureza de Reagentes Treinamento Condição física Manutenção de equipamentos Deterioração Máquina Especificação ou Normalização Técnica de ensaio Instrumento Condições Ambientais e Brancos analíticos Medição Informações Adicionais Meio ambiente Relações humanas Causa Primária Causa Secundária Estabilidade de parâmetros Condições de trabalho Ensaio com Qualidade Assegurada Temperatura Iluminação Limpeza Estabilidade Rede elétrica

16 Integração das técnicas Eliminação de causas comuns Meta de melhoria Nível desejado Projeto de Experimentos Causas comuns Surgimento de causas especiais Manutenção Problema Nível planejado Nível indesejado Cartas de Controle

17 Causas comuns e especiais ASPECTO CAUSAS ESPECIAIS CAUSAS COMUNS Investimento Pequeno Grande Visibilidade do problema Grande - A natureza súbita chama a atenção de todos Pequena - A natureza contínua faz com que todos se acostumem ao problema Ação Requerida Restabelecer o nível anterior Mudar para nível melhor Dados Simples, coleta rotineira e muito freqüente Complexos, coleta especial e pouco freqüente Análise Responsabilidade pela ação Simples e feita por pessoal próximo ao processo Operadores (pessoal próximo ao processo) Complexa e feita por pessoal técnico Pessoal da gerência

18 Causas comuns e especiais Se apenas as causas comuns estão presentes, o comportamento do processo é estável e previsível Se causas especiais estão presentes, o comportamento do processo não é estável, e não é previsível

19 Causas comuns e especiais Lembrar que as distribuições podem variam quanto: Exemplos de processos fora de controle presença de causa especial centralização variabilidade forma Tendência na média Deslocamento na média Média estável Média instável Variabilidade constante Variabilidade constante Aumento da variabilidade Variabilidade instável

20 Causas comuns e especiais Controle de Processo Tempo Processo sob controle (estável somente causas comuns) LCS LC LCI Dimensão / Medição Limites de controle Processo fora de controle (instável surgimento de causas especiais)

21 Causas comuns e especiais Capacidade de Processo (quando o processo estiver sob controle) Tempo Processo sob controle e capaz (redução de causas comuns) LSE meta Dimensão LIE Processo sob controle (variação excessiva devido às causas comuns) Limites de especificação (fornecido pelo cliente ou projeto)

22 Causas comuns e especiais Causa comum Causa especial

23 Cartas de controle para variáveis Químicas Variáveis são características mensuráveis, como por exemplo: ph de um produto lácteo; Teor de sólidos insolúveis num tanque de reação; Concentração de Ferro (mg/l) em um padrão ou MRC; Acidez em um tanque de fermentação; Densidade do biodiesel B100. As cartas para variáveis, mais especificamente, as cartas para X e R (média e amplitude) representam a aplicação clássica de controle de processo.

24 Cartas de controle para variáveis Uma medição contém muito mais informação do que simples classificação do valor como dentro ou fora de especificação. Obter um valor medido é mais caro do que simplesmente classificar um valor como bom/ruim. Contudo, as medições fornecem mais informações e, portanto, exigem uma amostra menor. Assim, o custo total de amostragem pode ser menor. Como exigem uma amostragem pequena, o lapso de tempo entre a medição dos valores e a ação corretiva pode ser encurtado.

25 Cartas de controle para variáveis Quando se usa variáveis, a análise do desempenho do processo pode ser feita mesmo se todas as unidades estão dentro dos limites de especificação. As variáveis podem ser usadas para monitorar a tendência central e a dispersão. Assim, as cartas de controle são quase sempre preparadas aos pares. X, (média e mediana da amostra) R, S (amplitude e desvio padrão da amostra)

26 Procedimento iterativo de melhoria Passo 1 COLETA DE DADOS ROTINA Passo 2 Passo 3 Passo 4 CÁLCULO DOS LIMITES DE CONTROLE P/ O PROCESSO MONITORAMENTO AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DO PROCESSO MELHORIA AÇÃO LOCAL AÇÃO SOBRE AS CAUSAS ESPECIAIS AÇÃO NO SISTEMA AÇÃO SOBRE AS CAUSAS COMUNS

27 Concentração de um MRC Concentração de um MRC Tipo 1: x (média) e R (amplitude) Carta de Controle para Média 90,0 85,0 LCS = 84,9 80,0 75,0 70,0 LC = 73,7 65,0 60, Medições semanais consecutivas LCI = 62,5 Carta de Controle para Amplitude 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0, Medições Semanai s Consecutivas LCS = 40,8 LC = 19,3 LCI = 0,0

28 Passo 1: Coleta de dados Os dados devem ser coletados em pequenos subgrupos de tamanho constante. Em geral, 3 a 6 re-leituras consecutivas formam um subgrupo Notar que de medição. re-leituras são bastante diferentes de replicatas verdadeiras As re-leituras de uma amostra produzidas em condições muito similares, portanto, a variabilidade dentro de cada amostra será primariamente devido à causas comuns.

29 Passo 1: Coleta de dados As amostras devem ser coletados a uma freqüência periódica, por exemplo, 1 subgrupo de 3 re-leituras a cada 60 minutos ou 2 sub-grupos de amostras por lote de ensaio. A freqüência de amostragem deve ser selecionada de forma a maximizar a chance de ocorrer diferenças entre as amostras (Ex. No início e no fim do período de ensaio, Manhã-Tarde)

30 Passo 1: Coleta de dados Exemplo: Tabela de coleta de dados ensaio Ferro por AAS- FL Nome do Padrão Ferro MET-09 Especificações 0,50 a 0,90 ou 0,7 0,2 mg/l Número Instrumento AAS-FL Operação Dissolução HNO3 5% Amostra/Freq. 5 / 2 horas Carta No. 1 Unidade mg/lx 100 Data 6/3 7/3 8/3 Hora Operador A A A B B A A A B B A A A B B Medidas Soma Média ,8 Amplitude ,3

31 Passo 2: Cálculo dos limites de controle O cálculo dos limites preliminares de controle pode ser feito após a coleta de 20 a 30 amostras sem indícios de uma situação fora do controle. Após o cálculo dos limites preliminares, se for verificado causas especiais, recalcular limites eliminando os pontos de causas especiais (limites revistos) Inicialmente calcula-se a amplitude média e a média do processo: R R 1 R 2... R K K x x1 x2... x K K Onde x e representam a média e a amplitude da amostra i. i R i

32 Passo 2: Cálculo dos limites de controle Limites de controle para as cartas de: Médias: Amplitude: LCS LC LCS x x x A A 2 2 R R LCS LC LCS R D D 4 3 R R Onde D 4, D 3 e A 2 são constantes que dependem do tamanho da amostra (dedução no último slide). Exemplo anterior n D 4 3,27 2,57 2,28 2,11 2,00 1,92 1,86 1,82 1,78 D ,08 0,14 0,18 0,22 A 2 1,88 1,02 0,73 0,58 0,48 0,42 0,37 0,34 0,31

33 Concentração (mg/lx 100) Concentração (mg/lx100) Passo 2: Cálculo dos limites de controle Carta de Controle para Média 85,0 LCS =83,8 Para o exemplo anterior Médias: 80,0 75,0 70,0 LC = 73,8 LCS = 73,8 + 0,58. 17,3 = 83,8 LC = 73,8 65,0 60, Amostra LCI = 63,8 LCI = 73,8-0,58. 17,3 = 63,8 Carta de Controle para Amplitude Amplitudes: 40,0 35,0 30,0 LCS =36,5 LCS = 2,11. 17,3 = 36,5 25,0 20,0 15,0 LC = 17,3 LC = 17,3 10,0 5,0 LCI = 0. 17,3 = 0,0 0, Amostra LCI = 0,0

34 Passo 3: Monitoramento Pontos fora de controle Os limites de controle são calculados de forma que se não há causas especiais atuando, a probabilidade de um ponto cair fora dos limites é muito pequena {P α (-3 L 3) = 0,0027} Assim, pontos fora dos limites de controle são um forte indício da presença de causas especiais que devem ser investigadas e corrigidas.

35 Passo 3: Monitoramento Padrões Além de verificar pontos fora dos limites, também é importante investigar eventuais padrões na seqüência de pontos. A observação de padrões pode disparar uma ação sobre o sistema antes mesmo que um ponto apareça fora dos limites de controle. Alguns padrões podem ser favoráveis e podem fornecer pistas para eventuais melhorias permanentes no processo.

36

37 Passo 3: Monitoramento Seqüências As seguintes constatações indicam a presença de uma causa especial: 7 pontos em seqüência acima (ou abaixo) da linha central. 7 pontos em seqüência ascendente (ou descendente).

38 Concentração (mg/l x100) 16,4 16,2 16,0 15,8 15,6 15,4 15,2 15,0 14,8 14,6 Sob Controle LC = 16,23 LC = 15,46 LCI = 14,71 Amostra

39 Concentração (mg/l x100) 16,4 16,2 16,0 15,8 15,6 15,4 15,2 15,0 14,8 14,6 7 Pontos Acima à LC LC = 16,23 LC = 15,46 LCI = 14,71 Amostra

40 Concentração (mg/l x100) 7 Pontos Ascendentes 16,4 16,2 16,0 15,8 15,6 15,4 15,2 15,0 14,8 14, Amostra LC = 16,23 LC = 15,46 LCI = 14,71

41 Concentração (mg/l x100) Fora dos Limites de Controle 16,4 16,2 16,0 15,8 15,6 15,4 15,2 15,0 14,8 14,6 14, Amostra LC = 16,23 LC = 15,46 LCI = 14,71

42 Concentração (mg/l x100) 7 Pontos Abaixo à LC 16,4 16,2 16,0 15,8 15,6 15,4 15,2 15,0 14,8 14, Amostra LC = 16,23 LC = 15,46 LCI = 14,71

43 Concentração (mg/l x100) 7 Pontos Descendentes 16,4 16,2 16,0 15,8 15,6 15,4 15,2 15,0 14,8 14, Amostra LC = 16,23 LC = 15,46 LCI = 14,71

44 Plano de ação para pontos fora de controle Analista Concentração de Ferro no MRC Cód. do MRC PAPFC Nº 0,5-0,9 Todas 0001/09 Descrição Ocorrência Identificação de Anormalidades no Processo para Intervenção do Operador: Pontos fora de controle, Padrões e Seqüências 7 ou mais pontos acima ou abaixo da Linha Central Possíveis causas: Mudança no ajuste do equipamento Processo, método ou reagente ou solvente diferente Avaria de um componente do equipamento, mudanças de fluxo, Grande variação no material analisado Periodicidade dos Pontos Possíveis causas: Não-uniformidade na metodologia, Rodízio de Operadores e instrumentos, Diferença entre turnos 7 ou mais pontos Subindo ou Descendo Possíveis causas: Instabilidade de soluções e padrões Gradual desgaste do equipamento relacionado a medição (balanças, micropipetas, sistemas de introdução, capilares, etc...) Deslocamento da Média Possíveis causas: Novo Método Novo Instrumento Melhoria de Qualidade Novo Lote de reagentes, solventes ou padrões Pontos fora dos Limites de Controle Possíveis causas: Erro na medição ou digitação Avaria ou des-regulagem do Instrumento de medição Operador destreinado Atenção: quando qualquer um dos comportamentos acima demonstrados for identificado durante o processo, o operador deve intervir no processo e registrar a ação no diário ensaio (relacionando um evento ao processo)

45 Passo 3: Monitoramento Plano de ação para fora de controle - Estabilização do Processo Cada causa especial deve gerar uma análise das condições operacionais em busca da respectiva causa Os resultados estatísticos dão partida para a tarefa de análise, mas a explicação do que está acontecendo reside no próprio processo e nas pessoas envolvidas A solução do problema é o passo mais difícil e que consome maior tempo. Técnicas de solução de problemas como a análise de Pareto ou o diagrama de causa e efeito podem ajudar na análise. Problemas mais complexos podem exigir o uso de Projeto de Experimentos

46 Passo 3: Monitoramento Reavaliação dos limites de controle Se ações de melhoria estão sendo tomadas, o processo deve apresentar um desempenho mais consistente, com redução da variabilidade. Assim, de tempos em tempos, os limites de controle devem ser recalculados e, sempre que houver evidências para tanto, estreitados. Dessa forma, as cartas de controle continuarão servindo como uma ferramenta eficaz na busca da melhoria contínua. O controle estatístico do processo deve ser entendido como uma atividade dinâmica.

47 Passo 4: Avaliação da capacidade Definido que o processo está em controle estatístico, ainda permanece a questão se o processo é ou não capaz, isto é, o resultado satisfaz às exigências dos clientes? A avaliação da capacidade do processo só inicia após a eliminação das causas especiais. Assim, a capacidade está associada com as causas comuns de variação. Para verificar a capacidade do processo, é necessário uma estimativa do desvio padrão populacional (não das médias) através da amplitude média. ˆ R d 2 n d 2 1,13 1,69 2,06 2,33 2,53 2,70 2,85 2,97 3,08

48 Passo 4: Avaliação da capacidade Condição inicial 1 LIE LSE LIE LSE Descentralizado e não capaz Centralizado e não capaz Condição inicial 2 Condição desejada LIE LSE LIE LSE Descentralizado e capaz Centralizado e capaz

49 O que se deve controlar os processos ou atividades em um Laboratório de Análise? As etapas e os procedimentos críticos à qualidade do resultado!

50 Como controlar os processos no Laboratório de Análise? Por meio de dados e estatísticas, pois o que não se mede não se pode controlar! Dê preferência a métodos gráficos e visuais!

51 Quais os processos Críticos no Laboratório de Análise?

52 Medição de Volume de Vidrarias, Micropipetas e Buretas Automáticas

53 Como Controlar a Medição de Volume? Com verificações periódicas dos volumes dispensados ou contidos, em balanças analíticas calibradas, em operação realizada pelos diversos analistas. Instrumento 10/03/2010 Analista A Balão (9) 10 ml Balão (4) 10 ml Balão (5) 10 ml Balão (2) 10 ml Balão (3) 10 ml Balão (1) 10 ml 10,2482 9, ,0683 9, ,0968 9, ,2536 9, , , ,0969 9,9868 Replicatas 10,2323 9, , , ,1160 9, ,3034 9, , , ,1315 9, ,2309 9, ,0600 9, ,1313 9, ,2930 9, , , ,0946 9,9719 Média 10,2602 9, , , ,1112 9,9754 Desvio Padrão 0,0282 0,0090 0,0130 0,0100 0,0160 0,0103

54 Como Controlar a Medição de Volume?

55 Pesagem

56 Como Controlar a Pesagem? Calibrações periódicas das balanças (bienal, anual ou semestral), depende da frequência e criticidade da operação de pesagem para o valor do resultado; E verificações mensais ou semanais de valores certificados de pesos padrão de mesma ordem de grandeza das massas a serem medidas na rotina de ensaio.

57 Massa Convencional Aplicada (g) Indicação da Balança (g) U (mg) 0,0000 0,0000 0,0002 0,0050 0,0050 0,0002 0,0100 0,0101 0,0002 0,0200 0,0201 0,0002 0,0300 0,0301 0,0002 0,0400 0,0402 0,0002 0,0500 0,0501 0,0002 0,0600 0,0600 0,0002 0,0700 0,0701 0,0002 0,0800 0,0801 0,0002 0,0900 0,0901 0,0002 0,1000 0,1000 0,0002 0,2500 0,2500 0,0002 0,5000 0,5000 0,0002 0,7500 0,7500 0,0002 1,0000 1,0000 0,0002 2,0000 2,0000 0,0002 5,0000 5,0000 0, , ,0000 0, , ,9998 0, , ,9994 0, , ,9989 0, , ,9976 0, , ,9973 0,0010 Certificado N Balança y = 1x + 9E-05 R² = 1

58 Preparo de Solução por diluição

59 Preparo de Solução por dissolução

60 Como Controlar o Preparo de Soluções? Por meio do uso e avaliação de recuperação dos valores certificados de Padrões e MRC em diluições crescentes por exemplo Ensaios inter ou intralaboratoriais; Diluições sucessivas do padrão de trabalho; Devem ser elaboradas cartas de controle por analista das diferentes formas de avaliação de competência para validar as práticas de CQ no Laboratório de ensaio.

61 Utensílios de laboratório Contaminações e Erros Analíticos Vidro Sílica Fundida Platina Ouro Prata Níquel Ferro Plásticos PP PS PE PTFE

62 Ambiente, Manipulação, Vidrarias, Contaminações e Erros Analíticos

63 Utensílios de laboratório Contaminações e Erros Analíticos darilenap@yahoo.com.br

64 Como Controlar a Limpeza e o Manuseio de Vidrarias e Utensílios? Por meio carta-controle de brancos de reagente e analíticos, LD s, LQ s, condutividade da água des-ionizada, e outros ; Controle de pureza de reagentes por marca/fornecedores ou investir em práticas de purificação de reagentes.

65 Como Controlar Pessoas? Por meio treinamento, exercícios intralaboratoriais e inter-laboratoriais ; Sempre para corrigir desvios e não-conformidades. Desafiar e melhorar! Não destratar e Humilhar! Nunca se deve punir os colaboradores!

66 Básicas de Função Básicas Orgão: CCT - Eletronorte - Eletrobrás Divisão: CCTE - Divisão de Ensaios Especiais Processo: ENQA - Laboratório de Ensaios Químicos e Ambientais Habilidades requeridas Agilidade / Iniciativa Dedicação ao atendimento aos clientes Básico de CQ Básico de GQ/ ISO17025 Comunicação oral Edição de Documentos Edição de Planilhas e Gráficos Apresentações / Palestras Pesagem Calibração Volumétrica Preparo de Soluções Manuseio de Padrões e MRC Pesagem Calibração Volumétrica Darilena M. Porfírio Marlon A. Vilhena I A M I A M

67 Equipamentos Emissão Atômica por Plasma de Argônio Óptico e por detecção de Massas

68 Equipamentos Cromatógrafo Líquido com detecção UV e Amperométrica

69 Como Controlar Equipamentos? Manutenções Preventivas e Preditivas para evitar ao máximo manutenções Corretivas! Calibrações Periódicas e Validações por meio de Recuperações de Valores de MRC. Uso de Cartas de Controle dessas recuperações e do desempenho nas calibrações (Sensibilidade e LD s e LQ s).

70 Conclusão O Controle é importantíssimo, mas não vale de nada controlar e não evidenciar de forma simples e visualmente apresentável, pois todos no laboratório deve ser capazes de colaborar com as práticas de Qualidade. Não se deve delegar a terceiros a gestão das não-conformidades que afetem a qualidade dos resultados; Deve-se adotar procedimentos normalizados, sempre que possível, quando não for possível registrar adequações, desvios e validar os procedimentos por meio de MRC ou exercícios

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 4 CARTAS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 4 CARTAS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS ENGENHAIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 4 CATAS DE CONTOLE PAA VAIÁVEIS POFESSOES: CALA SCHWENGBE TEN CATEN Tópicos desta aula Cartas de Controle para Variáveis Tipo 1: Tipo : Tipo 3: X X X ~ e e S e Tipo

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PROFESSORES: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN ROGÉRIO FEROLDI MIORANDO KARINA ROSSINI Objetivos da disciplina Permitir aos alunos o entendimento

Leia mais

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 05 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 05 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 05 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM TÓPICOS DESTA AULA Teorema do Limite Central (TLC) Introdução ao Controle Estatístico

Leia mais

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 04 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 04 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 04 Introdução ao CEP DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Cronograma parcial DPS1037 Data Aula Conteúdo 10/ago 1 Introdução à Engenharia da Qualidade

Leia mais

DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UFSM O QUE É QUALIDADE? TÓPICOS DESTA AULA. Contexto histórico. Definições de qualidade

DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UFSM O QUE É QUALIDADE? TÓPICOS DESTA AULA. Contexto histórico. Definições de qualidade Cronograma parcial DPS1037 Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 01 Introdução à Engenharia da Qualidade DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UFSM Data Aula Conteúdo 10/ago 1 Introdução à Engenharia

Leia mais

Engenharia da Qualidade. Profa. Luciana Rosa Leite

Engenharia da Qualidade. Profa. Luciana Rosa Leite Engenharia da Qualidade Profa. Luciana Rosa Leite Unidade 1 Introdução à Engenharia Da Qualidade 1.1 Evolução da Gestão da Qualidade 1.2 Revisão de conceitos estatísticos Exercícios Evolução da Gestão

Leia mais

Eng a. Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 01 Introdução à Engenharia da Qualidade DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UFSM

Eng a. Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 01 Introdução à Engenharia da Qualidade DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UFSM Eng a. Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 01 Introdução à Engenharia da Qualidade DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UFSM TÓPICOS DESTA AULA Contexto histórico Definições de qualidade Características

Leia mais

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 5 CARTAS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS

ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG AULA 5 CARTAS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS ENGENHARIA DA QUALIDADE A ENG 09008 AULA 5 CARTAS DE CONTROLE PARA VARIÁVEIS PROFESSORES: CARLA SCHWENGBER TEN CATEN ROGÉRIO FEROLDI MIORANDO KARINA ROSSINI Tópicos desta aula Cartas de Controle para Variáveis

Leia mais

DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM

DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 07 Cartas de controle para a média e desvio; mediana e amplitude; valores individuais e amplitude. DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM TÓPICOS

Leia mais

Controle Estatístico do Processo (CEP)

Controle Estatístico do Processo (CEP) Controle Estatístico do Processo (CEP) CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO É UM MÉTODO QUE PERMITE CONTROLAR CONTÍNUAMENTE AS CARACTERÍSTICAS CHAVES DE UM PRODUTO E PROCESSO, VISANDO A SUA MELHORIA. ORIGEM

Leia mais

CEP CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

CEP CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO 1 Walter Andrew Shewhart 1923 EUA Bell telefones Substituir inspeção de todas as peças Surge controle do processo e inspeção por amostragem gráficos de controle 1954 Indústrias japonesas Sob orientação

Leia mais

Disciplina: Gestão da Qualidade

Disciplina: Gestão da Qualidade Disciplina: Gestão da Qualidade As Sete Ferramentas da Qualidade: Cartas de Controle Prof. Fernando Porto Introdução As cartas de controle, conhecidas originalmente como gráficos de Shewhart ou gráficos

Leia mais

Controle Estatístico de Processo

Controle Estatístico de Processo PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 1 Controle Estatístico de Processo PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 2 O QUE É UM PROCESSO? conjunto de atividades executadas com um certo objetivo ou finalidade conjunto de

Leia mais

Faculdade de Imperatriz FACIMP

Faculdade de Imperatriz FACIMP Faculdade de Imperatriz FACIMP Disciplina: Controle de Qualidade de Medicamentos Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro 5 o Período de Farmácia e Bioquímica 1 o Semestre de 2007 Prof. Dr. Paulo Roberto

Leia mais

Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09. Prof. Eduardo R Luz - MsC

Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09. Prof. Eduardo R Luz - MsC Curso: Eng da Produção Aula 1, 2, 4, 5 Agosto 09 Prof. Eduardo R Luz - MsC AULA 1 SUMÁRIO A Administração da Qualidade O Controle da Qualidade CEP Origem e história Outros conceitos relacionados ao CEP

Leia mais

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 09 Cartas de controle para atributos DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM

Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 09 Cartas de controle para atributos DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 09 Cartas de controle para atributos DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM TÓPICOS DESTA AULA Cartas de Controle para Variáveis Tipo 1: X e R Tipo

Leia mais

Eng a. Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 12 Cartas de controle para atributos DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM

Eng a. Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 12 Cartas de controle para atributos DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM Eng a. Morgana Pizzolato, Dr a. Aula 12 Cartas de controle para atributos DPS1037 SISTEMAS DA QUALIDADE II ENGENHARIA DE PRODUÇÃO CT/UFSM TÓPICOS DESTA AULA Cartas de Controle para Variáveis Tipo 1: X

Leia mais

Controle Estatístico da Qualidade

Controle Estatístico da Qualidade Controle Estatístico da ESQUEMA DO CAPÍTULO 15.1 MELHORIA E ESTATÍSTICA DA QUALIDADE 15.2 CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE 15.3 CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO 15.4 INTRODUÇÃO AOS GRÁFICOS DE CONTROLE

Leia mais

Pontos críticos na avaliação de um Laboratório Ambiental o ponto de vista de um avaliador de laboratórios

Pontos críticos na avaliação de um Laboratório Ambiental o ponto de vista de um avaliador de laboratórios Oficinas Analíticas 2015 Meio Ambiente Pontos críticos na avaliação de um Laboratório Ambiental o ponto de vista de um avaliador de laboratórios Maria Teresa Raya Rodriguez Este ensaio seria Reconhecido?

Leia mais

Gráfico de Controle Estatístico

Gráfico de Controle Estatístico Universidade Federal de Pernambuco Centro de Informática Programa de Pós-graduação Gráfico de Controle Estatístico Tópicos Avançados em Análise de Desempenho de Sistemas Pedro Melo e Eduardo Bonadio 22

Leia mais

Definição. RDC 17: 16 de abril de Validação de metodologia analítica

Definição. RDC 17: 16 de abril de Validação de metodologia analítica Validação de metodologia analítica Definição RDC 17/2010: Ato documentado que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, operação, material ou sistema realmente conduza ao resultado esperado.

Leia mais

Métodos Quantitativos

Métodos Quantitativos Métodos Quantitativos Prof. Edson Nemer Site: www.professornemer.com Ementa Introdução ao Controle Estatístico de Processos Revisão de Conceitos Básicos de Estatística Distribuição de Frequências e Histogramas

Leia mais

Análise da : -Estabilidade e - Capacidade/Capabilidade de Processos

Análise da : -Estabilidade e - Capacidade/Capabilidade de Processos Análise da : -Estabilidade e - Capacidade/Capabilidade de Processos Prof. Diego Por que medir a estabilidade e capacidade/capabilidade? Principais erros dos gestores SOB CONTROLE 1 Tratar uma causa comum

Leia mais

17/04/ PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO AMOSTRAGEM OBJETIVOS: PLANO DE AMOSTRAGEM. O que deve ser analisado PARA REALIZAR AMOSTRAGEM

17/04/ PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO AMOSTRAGEM OBJETIVOS: PLANO DE AMOSTRAGEM. O que deve ser analisado PARA REALIZAR AMOSTRAGEM - PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO Profa. Ms. Priscila Torres AMOSTRA Porção do material separado, seguindo o procedimento de amostragem definido. A quantidade retirada deve ser suficiente para

Leia mais

CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO. Profª Sheila Oro

CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO. Profª Sheila Oro CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Profª Sheila Oro 1 A Estatística e Deming Willian Edwards Deming (1900 1993) Pai do milagre industrial japonês; Os Estados Unidos só o descobriram na década de 80.

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento PO-LFX-1002 Revisão 07 Data 08/11/2017 Título IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES DE INCERTEZA Classificação Restrito n o de páginas 06 n o de

Leia mais

Engenharia da Qualidade II. Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Engenharia da Qualidade II. Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Engenharia da Qualidade II Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Objetivo de um Processo Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente.

Leia mais

METROLOGIA E ENSAIOS

METROLOGIA E ENSAIOS METROLOGIA E ENSAIOS MEDIÇÃO E ERRO Prof. Alexandre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Medição É o conjunto de operações que têm por objetivo determinar o valor de uma grandeza. Grandeza é o atributo de um

Leia mais

CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS

CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS Ferramentas da Qualidade CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSOS (3/4) Gráficos de controle Gráfico de controle de variáveis Gráfico de controle de atributos Gráficos de Controle

Leia mais

Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Inspeção de qualidade

Qualidade na empresa. Fundamentos de CEP. Gráfico por variáveis. Capacidade do processo. Gráficos por atributos. Inspeção de qualidade Roteiro da apresentação Controle de Qualidade 2 3 Lupércio França Bessegato UFMG Especialização em Estatística 4 5 Abril/2007 6 7 Exemplo: Sacos de Leite : Volume de cada saco (ml) do Controle Estatístico

Leia mais

MAE0532 CONTROLE ESTATÍSTICO DE QUALIDADE 01/08/13

MAE0532 CONTROLE ESTATÍSTICO DE QUALIDADE 01/08/13 MAE0532 CONTROLE ESTATÍSTICO DE QUALIDADE 01/08/13 1. MELHORIA DA QUALIDADE 1.1. O significado da qualidade e da melhoria da qualidade Há várias definições para qualidade. Informalmente, qualidade é algo

Leia mais

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração.

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. ERROS DE MEDIÇÃO Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. CALIBRAÇÃO Imaginando o caso da balança, após estabelecer os erros sistemáticos e aleatórios, poderíamos conviver com os erros efetuando um fator

Leia mais

Controle da Qualidade. Unidade 4 Visão de Processos e Gráficos de Controle Prof. Luciana Rosa Leite

Controle da Qualidade. Unidade 4 Visão de Processos e Gráficos de Controle Prof. Luciana Rosa Leite Controle da Qualidade Unidade 4 Visão de Processos e Gráficos de Controle Prof. Luciana Rosa Leite Nesta Unidade: 4.1 Variabilidade de processos 4.2 Características da Qualidade 4.3 Gráficos de Controle

Leia mais

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Cesar Augusto Taconeli 30 de maio, 2017 Cesar Augusto Taconeli CE219 - Controle Estatístico de Qualidade 30 de maio, 2017 1 / 24 Aula 1 - Introdução Cesar Augusto

Leia mais

PADRÃO DE GESTÃO. Aplica-se aos colaboradores do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ.

PADRÃO DE GESTÃO. Aplica-se aos colaboradores do IHEF Medicina Laboratorial contemplados no SGQ. Versão: 2016.00 Pag.: 1 de 8 1. OBJETIVO Este Padrão de Gestão normatiza a gestão da Fase Analítica que estejam contemplados no SGQ, conforme as definições expressas pela Norma de Acreditação PALC, na

Leia mais

Controlo de qualidade

Controlo de qualidade 1 factores de qualidade que podem não ser evidentes por observação sensorial qualidade nutricional frequentemente analisada por análises químicas ou instrumentais para nutrientes específicos quando não

Leia mais

Engenharia da Qualidade. Introdução à Engenharia de Produção

Engenharia da Qualidade. Introdução à Engenharia de Produção Engenharia da Qualidade Introdução à Engenharia de Produção 1 O que é qualidade? A qualidade de um produto pode ser avaliada de várias maneiras. Definição Tradicional Significa Adequação ao Uso Definição

Leia mais

Gráficos de Controle (X, R, S, CUSUM e EWMA)

Gráficos de Controle (X, R, S, CUSUM e EWMA) Gráficos de Controle (X, R, S, CUSUM e EWMA) Alunos: Ahyalla Riceli Anderson Elias Professor: Paulo Maciel Ricardo Massa Roteiro Introdução Gráficos de Controle CEP Controle Estatístico de Processo Gráfico

Leia mais

ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS

ERRO E TRATAMENTO DE DADOS ANALÍTICOS Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Introdução a Analise Química - I sem/2013 Profa Ma Auxiliadora - 1 Disciplina QUIO94 - Introdução à Análise Química

Leia mais

Ferramentas para o controle de qualidade

Ferramentas para o controle de qualidade Ferramentas para o controle de qualidade Tiago M. Magalhães Departamento de Estatística - ICE-UFJF Juiz de Fora, 21 de março de 2019 Tiago M. Magalhães (ICE-UFJF) Ferramentas para o controle de qualidade

Leia mais

CEP Controle Estatístico de Processo

CEP Controle Estatístico de Processo CEP Controle Estatístico de Processo Publicador: Diogo Piszxzalka Autor: Anônimo Formação: Eng.º Mecânico pela Universidade Luterana do Brasil & Técnico em Gestão da Qualidade (IESE) CEP Controle Estatístico

Leia mais

ÍNDICE DO MÓDULO Atendimento ao cliente Reclamações dos clientes Controle de ensaios e calibrações não conformes

ÍNDICE DO MÓDULO Atendimento ao cliente Reclamações dos clientes Controle de ensaios e calibrações não conformes MÓDULO 4 REQUISITOS 4.7 - Atendimento ao cliente 4.8 - Reclamações dos clientes 4.9 - Controle de ensaios e calibrações não conformes 4.10 - Melhoria continua 4.11 - Ação corretiva 4.12 - Ação preventiva

Leia mais

Gráfico de Pareto. Ferramentas da Qualidade

Gráfico de Pareto. Ferramentas da Qualidade Gráfico de Pareto Gráfico de Pareto Ferramentas da Qualidade O que é? Gráfico de barras verticais que evidencia a priorização de temas. Princípio de Pareto (sociólogo e economista italiano - 80/20) Juran.

Leia mais

ORGANIZAÇÃO REALIZAÇÃO APOIO PATROCÍNIO

ORGANIZAÇÃO REALIZAÇÃO APOIO PATROCÍNIO REALIZAÇÃO ORGANIZAÇÃO APOIO PATROCÍNIO Rastreabilidade Capacidade de traçar o histórico de um item através de informações previamente existentes Quanto mais conhecimento sobre as informações (ou referências)

Leia mais

Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT

Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT 1 Ferramentas da Qualidade 1. Diagrama de Pareto 2. Diagrama de causa-efeito (Ishikawa) 3. Histogramas 4. Folhas de verificação 5. Gráficos de dispersão 6. Fluxogramas

Leia mais

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração.

ERROS DE MEDIÇÃO. Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. ERROS DE MEDIÇÃO Vocabulário; Erros de Medição; Calibração. Imaginando o caso da balança, após estabelecer os erros sistemáticos e aleatórios, poderíamos conviver com os erros efetuando um fator de correção

Leia mais

4 Parte experimental Desenvolvimento do Método

4 Parte experimental Desenvolvimento do Método 35 4 Parte experimental Desenvolvimento do Método O vanádio por suas características e baixos níveis no soro levou os experimentos a condições extremas. Conseqüentemente, foram obtidos resultados com maiores

Leia mais

1. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS

1. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS 1. INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS A metodologia conhecida como projeto de experimentos foi introduzida por Fischer em 1935 e inicialmente aplicada a experimentos de agricultura. Posteriormente,

Leia mais

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade

CE219 - Controle Estatístico de Qualidade CE219 - Controle Estatístico de Qualidade Cesar Augusto Taconeli 30 de maio, 2017 Cesar Augusto Taconeli CE219 - Controle Estatístico de Qualidade 30 de maio, 2017 1 / 47 Aula 3 - Métodos e filosofia do

Leia mais

Comunicado Técnico 12

Comunicado Técnico 12 Comunicado Técnico 12 ISSN 2177-854X Maio. 2011 Uberaba - MG Controle Estatístico de Processo Responsáveis: MSc Alessandra Costa Vilaça E-mail: Alessandra@fazu.br Mestre em Engenharia Química, Professora

Leia mais

Engenharia da Qualidade I Aula 4

Engenharia da Qualidade I Aula 4 Engenharia da Qualidade I Aula 4 Ferramentas para o Controle e Melhoria da Qualidade Prof. Geronimo Virginio Tagliaferro O processo de melhoria contínua de produtos e processos envolve basicamente as seguintes

Leia mais

QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 - Estatística

QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 1 - Estatística Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 1 - Estatística Prof. Dr. Julio C. J. Silva Juiz de For

Leia mais

INTRODUÇÃO À ANÁLISE QUÍMICA

INTRODUÇÃO À ANÁLISE QUÍMICA INTRODUÇÃO À ANÁLISE QUÍMICA 2º SEMESTRE DE 2016 Profa. Dra. Denise Lowinsohn denise.lowinsohn@ufjf.edu.br Downloads aulas: http://www.ufjf.br/nupis/ CRONOGRAMA DIA/MÊS ASSUNTO 22/08 Soluções e cálculos

Leia mais

ENSAIO DE PROFICIÊNCIA EM ANÁLISES DE ETANOL. 1ª Rodada

ENSAIO DE PROFICIÊNCIA EM ANÁLISES DE ETANOL. 1ª Rodada ENSAIO DE PROFICIÊNCIA EM ANÁLISES DE ETANOL 1ª Rodada ORGANIZAÇÃO CONSUL-LAB CONSULTORIA PARA LABORATÓRIOS EQUIPE DE APLICAÇÃO Aparecido Roberto Alves José Luís Franco de Godoy Marcos Rasera Mario Darci

Leia mais

Controle Estatístico de Processos - CEP

Controle Estatístico de Processos - CEP Faculdade de Tecnologia Senac Go Gestão da Tecnologia da Informação Aluna: Lusana Souza de Oliveira Professor: Itair Pereira Gestão de Processos lll modulo - Matutino Controle Estatístico de Processos

Leia mais

26/03/2015 VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003. Por que validar? OBJETIVO DA VALIDAÇÃO:

26/03/2015 VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003. Por que validar? OBJETIVO DA VALIDAÇÃO: VALIDAÇÃO CONTROLE FÍSICO-QUÍMICO DA QUALIDADE RDC 899/2003 VALIDAÇÃO: ato documentado que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, material, operação ou sistema realmente conduza aos resultados

Leia mais

Implantação do Controle de Qualidade Interno Laboratorial DR. JUNO DAMASCENO

Implantação do Controle de Qualidade Interno Laboratorial DR. JUNO DAMASCENO Implantação do Controle de Qualidade Interno Laboratorial DR. JUNO DAMASCENO LABORATÓRIO CLÍNICO: FASES Sistema de Garantia da Qualidade Clientee Pré-Analítica Analítica Pós-Analítica Laudo Controle de

Leia mais

Contextualização e noções básicas do CEQ

Contextualização e noções básicas do CEQ Contextualização e noções básicas do CEQ Conteúdo Programático MÓDULO 1: Previsão e Estimação da Demanda 1.1 Origem nas contribuições de Shewhart 1.2 Evolução e contexto histórico 1.3 A qualidade no contexto

Leia mais

4 Capabilidade de Processos

4 Capabilidade de Processos 4 Capabilidade de Processos Cp, Cpk 4.1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DE PROCESSO (CEP) Na natureza não existem dois exemplares exatamente iguais da mesma coisa. Há alguma variabilidade em toda parte,

Leia mais

Módulo 5 Requisito 8 Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Etapas para implementação do APPCC e da ISO

Módulo 5 Requisito 8 Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Etapas para implementação do APPCC e da ISO Módulo 5 Requisito 8 Validação, verificação e melhoria do Sistema de Gestão da Segurança de Alimentos Etapas para implementação do APPCC e da ISO 22000 Processo de Certificação 8 Validação, verificação

Leia mais

Metrologia e Controle Geométrico Aula 3 PROF. DENILSON J. VIANA

Metrologia e Controle Geométrico Aula 3 PROF. DENILSON J. VIANA Metrologia e Controle Geométrico Aula 3 PROF. DENILSON J. VIANA Medição direta É aquela em que o sistema de medição já indica naturalmente o valor do mensurando. Tipos de acordo com a variabilidade do

Leia mais

LAN 2740 aula 8. Exercícios: Índices de capacidade Gráfico de controle por atributos. prof. Thais M. F. S. Vieira

LAN 2740 aula 8. Exercícios: Índices de capacidade Gráfico de controle por atributos. prof. Thais M. F. S. Vieira LAN 2740 aula 8 Exercícios: Índices de capacidade Gráfico de controle por atributos prof. Thais M. F. S. Vieira tvieira@usp.br Número do lote Teor de sólidos RM 1 33,75 2 33,05 0,7 3 34 0,95 4 33,81 0,19

Leia mais

ERROS E TRATAMENTO DE DADOS Prof. Marcelo R. Alexandre

ERROS E TRATAMENTO DE DADOS Prof. Marcelo R. Alexandre ERROS E TRATAMENTO DE DADOS Prof. Marcelo R. Alexandre ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS! Algarismos exatos Constituem os algarismos de uma leitura que estão isentos de qualquer dúvida ou estimativa.! Algarismos

Leia mais

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva

Introdução à Volumetria. Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva Introdução à Volumetria Profa. Lilian Lúcia Rocha e Silva INTRODUÇÃO À VOLUMETRIA TITULAÇÃO Processo no qual uma solução padrão ou solução de referência é adicionada a uma solução que contém um soluto

Leia mais

Um Processo é CEP. Vantagens do CEP CEP 1/4/2013. Processo. Prof. Diego

Um Processo é CEP. Vantagens do CEP CEP 1/4/2013. Processo. Prof. Diego Um Processo é Influências CEP Prof. Diego Entradas Processo Saídas Observações 2 CEP O CEP, ao contrário da inspeção 100%, prioriza ações sobre as causas especiais, ou seja, sobre a origem do problema.

Leia mais

Módulo 5 Capacidade do processo, etapas para implantação do CEP e as ferramentas utilizadas em conjunto com o CEP

Módulo 5 Capacidade do processo, etapas para implantação do CEP e as ferramentas utilizadas em conjunto com o CEP Módulo 5 Capacidade do processo, etapas para implantação do CEP e as ferramentas utilizadas em conjunto com o CEP Capacidade do processo Após verificar se um processo está estável, sob controle estatístico

Leia mais

Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos.

Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos. Página 1 de 5 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P Objetivo geral: Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos. Etapa 5 Cartas de Controle por Atributos Às vezes

Leia mais

Grupo de Extensão em Sistemas de Gestão Ambiental. Sistema de Gestão Ambiental

Grupo de Extensão em Sistemas de Gestão Ambiental. Sistema de Gestão Ambiental Grupo de Extensão em Sistemas de Gestão Ambiental Sistema de Gestão Ambiental 10 SIGA 25 de agosto de 2013 PANGeA O grupo iniciou suas atividades em 2005. Constituído por alunos da ESALQ Projetos internos

Leia mais

Engenharia da Qualidade I Aula 6

Engenharia da Qualidade I Aula 6 Engenharia da Qualidade I Aula 6 Ferramentas para o Controle e Melhoria da Qualidade Gráfico de Controle Prof. Geronimo Virginio Tagliaferro Os gráficos de controle surgiram devido à necessidade de introduzir

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II [Qualidade] Adriano J. Holanda 7/8/2017 Qualidade Definição: Do latim qualitas, qualidade é um atributo ou propriedade. Em negócios, engenharia e manufatura, qualidade tem o significado

Leia mais

CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO

CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO CEP - CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Alcantaro Corrêa Presidente da FIESC Sérgio Roberto Arruda Diretor Regional do SENAI/SC Antônio José Carradore Diretor de Educação e Tecnologia do SENAI/SC Marco

Leia mais

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO - CEP. Profª Drª Sheila Regina Oro

CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO - CEP. Profª Drª Sheila Regina Oro CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO - CEP Profª Drª Sheila Regina Oro A Estatística e Deming Willian Edwards Deming (1900 1993) Desenvolveu uma filosofia para a melhoria da produtividade, que é composta por

Leia mais

Introdução aos métodos titulométricos volumétricos. Prof a Alessandra Smaniotto QMC Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B

Introdução aos métodos titulométricos volumétricos. Prof a Alessandra Smaniotto QMC Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B Introdução aos métodos titulométricos volumétricos Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B Definições ² Métodos titulométricos: procedimentos quantitativos

Leia mais

Controle - 3. Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho. Mauricio Lyra, PMP

Controle - 3. Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho. Mauricio Lyra, PMP Controle - 3 Realizar o Controle da Qualidade Relatório de Desempenho 1 Realizar o Controle da Qualidade Preocupa-se com o monitoramento dos resultados do trabalho, a fim de verificar se estão sendo cumpridos

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL 1 AULA 1 2 METROLOGIA 3 OBJETIVO Conhecer os principais termos utilizados na metrologia,

Leia mais

Instrumentação Eletroeletrônica AULA ZERO. Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela

Instrumentação Eletroeletrônica AULA ZERO. Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela Instrumentação Eletroeletrônica AULA ZERO Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela Apresentação dos Alunos Nome do Aluno De onde é? Empresa que trabalha Se já atua ou não na área de Engenharia Se atua, quanto

Leia mais

Manutenções Corretiva Preventiva Preditiva MANUTENÇÃO CORRETIVA

Manutenções Corretiva Preventiva Preditiva MANUTENÇÃO CORRETIVA Manutenções Corretiva Preventiva Preditiva 1 MANUTENÇÃO CORRETIVA 2 1 Manutenção Corretiva A manutenção corretiva é aquela de atendimento imediato à produção. A manutenção corretiva é a realizada em equipamento,

Leia mais

6 Estudos de incerteza

6 Estudos de incerteza 01 6 Estudos de incerteza O resultado de uma medição não pode ser caracterizado por um único valor, pois todo o processo possui fontes de incerteza que devem ser identificadas, quantificadas e, se possível,

Leia mais

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 5 (montgomery)

Controle Estatístico de Qualidade. Capítulo 5 (montgomery) Controle Estatístico de Qualidade Capítulo 5 (montgomery) Gráficos de Controle para Variáveis Relembrando Dois objetivos do CEP: Manter o processo operando em condição estável durante maior parte do tempo;

Leia mais

Validação de Métodos Analíticos

Validação de Métodos Analíticos METROALIMENTOS Validação de Métodos Analíticos São Paulo, 25 de setembro de 2008 1 Validação (NBR ISO IEC 17025 item 5.4.5.1) É a confirmação por fornecimento de evidência objetiva, que os requisitos específicos

Leia mais

6 Validação Metrológica

6 Validação Metrológica 6 Validação Metrológica Com o propósito de facilitar o entendimento do trabalho, o capítulo apresenta conceitos básicos de metrologia e definições relacionadas ao tem objeto da investigação. 6.1. Conceitos

Leia mais

Introdução ao CEP- Controle Estatístico de Processo

Introdução ao CEP- Controle Estatístico de Processo Introdução ao CEP- Controle Estatístico de Processo Prof. José Carlos de Toledo GEPEQ Grupo de Estudo e Pesquisa em Qualidade DEP- UFSCar 1. A METODOLOGIA DO CONTROLE DA QUALIDADE E O CEP O controle da

Leia mais

SELEÇÃO E MANUSEIO DE REAGENTES E OUTROS PRODUTOS QUÍMICOS

SELEÇÃO E MANUSEIO DE REAGENTES E OUTROS PRODUTOS QUÍMICOS QFL0230 2014 SELEÇÃO E MANUSEIO DE REAGENTES E OUTROS PRODUTOS QUÍMICOS CLASSIFICAÇÃO! reagent-grade, grau de pureza analítico, p.a. de acordo com o comitê de reagents da ACS (American Chemical Society);

Leia mais

1.Trabalho Prático Medidas e Erros

1.Trabalho Prático Medidas e Erros 1.Trabalho Prático Medidas e Erros 1.1 Introdução O processo científico é iniciado com observações, embora estas sejam algumas vezes acidentais, são normalmente realizadas sob condições rigorosamente controladas

Leia mais

Formação Técnica em Administração. Modulo de Padronização e Qualidade

Formação Técnica em Administração. Modulo de Padronização e Qualidade Formação Técnica em Administração Modulo de Padronização e Qualidade Competências a serem trabalhadas ENTENDER OS REQUISITOS DA NORMA ISO 9001:2008 E OS SEUS PROCEDIMENTOS OBRIGATÓRIOS SISTEMA DE GESTÃO

Leia mais

QUÍMICA ANALÍTICA V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula:

QUÍMICA ANALÍTICA V 2S Prof. Rafael Sousa. Notas de aula: QUÍMICA ANALÍTICA V 2S 2011 Aulas 1 e 2 Estatística Aplicada à Química Analítica Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf/baccan Discussão dos

Leia mais

Seleção de um Método Analítico. Validação e protocolos em análises químicas. Validação de Métodos Analíticos

Seleção de um Método Analítico. Validação e protocolos em análises químicas. Validação de Métodos Analíticos Seleção de um Método Analítico Capítulo 1 SKOOG, D.A.; HOLLER, F.J.; NIEMAN, T.A. Princípios de Análise Instrumental. 5 a edição, Ed. Bookman, Porto Alegre, 2002. Validação e protocolos em análises químicas

Leia mais

Módulo 4. 6º Ferramenta: Diagrama de Dispersão; 7º Ferramenta: Carta de Controle; Exercícios.

Módulo 4. 6º Ferramenta: Diagrama de Dispersão; 7º Ferramenta: Carta de Controle; Exercícios. Módulo 4 6º Ferramenta: Diagrama de Dispersão; 7º Ferramenta: Carta de Controle; Exercícios. 6ª. Ferramenta Diagrama de Dispersão Finalidade: Mostrar o que acontece com uma variável quando a outra muda,

Leia mais

RDC de outubro de Produção Controle de Qualidade Amostragem

RDC de outubro de Produção Controle de Qualidade Amostragem RDC 48 25 de outubro de 2013 Produção Controle de Qualidade Amostragem Amostragem de materiais item 16 Denifição: Conjunto de operações de retirada e preparação de amostras. Amostragem de materiais item

Leia mais

Validação: o que é? MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: PROGRAMA DE SEGURANÇA DE QUALIDADE ANALÍTICA

Validação: o que é? MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: MOTIVOS PARA VALIDAR O MÉTODO: PROGRAMA DE SEGURANÇA DE QUALIDADE ANALÍTICA Validação: o que é? Processo que busca assegurar a obtenção de resultados confiáveis, válidos, pelo uso de determinado método analítico. É um item essencial do PROGRAMA DE SEGURANÇA DE QUALIDADE ANALÍTICA

Leia mais

Instrução de Trabalho

Instrução de Trabalho Instrução para Cálculo de Incerteza de Medição IT - 002 04 1 de 5 SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 REFERÊNCIAS 3 DEFINIÇÕES 4 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 5 REGISTROS 6 RESPONSABILIDADES 7 CONTROLE DE ALTERAÇÕES 8 ANEXOS

Leia mais

INSTRUÇÕES PARA CONTROLE DE TERMÔMETROS E BALANÇAS

INSTRUÇÕES PARA CONTROLE DE TERMÔMETROS E BALANÇAS INSTRUÇÕES PARA CONTROLE DE TERMÔMETROS E BALANÇAS 1. Introdução Este documento foi elaborado pela equipe do LASO/LANAGRO/MG para auxiliar os laboratórios de análise de sementes sob a sua supervisão. Nele

Leia mais

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2)

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2) 95 5 Resultados e discussão: Comparação entre dois procedimentos de emulsificação para a determinação de Cr, Mo, V e Ti em óleo diesel e óleo combustível por ICP OES utilizando planejamento fatorial Neste

Leia mais

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016)

Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016) Lista de Exercício 1ª TVC Química Analítica V Teoria (1º Sem 2016) Skoog Capítulo 5: Erros em análises químicas 5-1. Explique a diferença entre: a) erro constante e erro proporcional b) Erro aleatório

Leia mais

INSTRUÇÃO DE TRABALHO Controles de Qualidade Analítica POA

INSTRUÇÃO DE TRABALHO Controles de Qualidade Analítica POA Página: 1 de 12 Elaboração: Camila Cheker Brandão RQ Nome Função Assinatura Data Análise crítica: Rosana Aparecida Freitas RQ Substituta Aprovação: Zelita de O. Lopes Brasil RT 1. Objetivo Descrever instruções

Leia mais

INTRODUÇÃO A TITULAÇÃO

INTRODUÇÃO A TITULAÇÃO Introdução a Analise Química I sem/2018 Profa Ma Auxiliadora - 1 Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Disciplina QUIO94 - Introdução à Análise Química

Leia mais

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert

Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert Profa. Dra. Suelí Fischer Beckert Apresentar as principais variáveis a serem observadas na gestão da metrologia industrial, transformando barreiras técnicas em requisitos de competitividade. ABNT NBR ISO

Leia mais

Ferramentas de gestão da Qualidade parte 2

Ferramentas de gestão da Qualidade parte 2 Departamento de Gestão e Economia - DAGEE Ferramentas de gestão da Qualidade parte 2 Prof. Francisco R. Lima Jr. eng.franciscojunior@gmail.com Roteiro da aula Mais algumas ferramentas da qualidade: Poka

Leia mais

LABORATÓRIO ANÁLISE. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. ANALITICO

LABORATÓRIO ANÁLISE. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO. ANALITICO Edição Análise Crítica Aprovação Data / / Data: / / Data: / / ASS.: ASS.: ASS.: NOME: Rozileide Agostinho NOME:Rozileide Agostinho NOME: Marcelo Villar FUNÇÃO/CARGO: Controle de Documentos e Dados FUNÇÃO/CARGO:

Leia mais