Compilação de Paulo Victorino

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1 Compilação de Paulo Victorino TUDO DEPENDE DO OLHAR DO ARTISTA O Impressionismo - O adeus à arte acadêmica Pós-Impressionismo - A evolução 019 Pontilhismo O exagero Como os impressionistas viam a luz O pintor, a doença, a obra PRINCIPAIS ARTISTAS DO IMPRESSIONISMO Abbott Fuller Graves EUA Abel Warshawsky EUA Alfred Sisley - França

2 041 - Albert H. Krehbiel EUA Albert Lebourg França Alphonse Maureau - França - 19th Century Angelo Morbelli Italia Anna Ancher Dinamarca Armand Guillaumin França Arthur Hill Gilbert EUA Arthur Parton EUA Arthur Streeton Austrália Berthe Morisot - França Bessie Potter Vonnoh EUA Catherine Wiley EUA

3 067 - Camille Pissarro França Charles Angrand - França French Painter Charles Conder Inglaterra Charles Courtney Curran EUA Charles Filiger - França Chauncey Foster Ryder EUA Childe Hassam EUA Claude Monet França

4 097 - Claude-Emile Schuffenecker França Colin Campbell Cooper - EUA Dame Laura Knight - Inglaterra Daniel Garber EUA Dennis Miller Bunker EUA Edmund Charles Tarbell EUA Edmund W. Greacen EUA Edouard Manet França Edouard Vuillard França Edward Cucuel - EUA Edward Henry Potthast EUA Edward Willis Redfield EUA Emil Jakob Schindler Áustria Ernest Lawson Canadá Eugene Boudin França Eva Gonzales França Fern Isabel Coppedge EUA

5 147 Frank Vincent Dumond EUA Frank H. Desch EUA Frank Weston Benson EUA Frantz Charlet Bélgica Frederic Bazille França Frederick Carl Frieseke EUA Frederick McCubbin Austrália Frits Thaulow Noruega Gaetano Previati Itália George Elbert Burr EUA George Gardner Symons EUA George Loftus Noyes EUA George Wharton Edwards - EUA Georges Lemmen Bélgica Georges Seurat - França

6 191 - Gertrude Fiske EUA Giovanni Segantini - Itália Giuseppe Pellizza da Volpedo Itália Gustave Caillebotte França Guy Orlando Rose EUA Guy Wiggins EUA Harriet Backer Noruega Helen Marla Turner EUA Helen Galloway McNicoll Canadá Henri de Toulouse-Lautrec França Henri-Jean-Guillaume Martin França Henry Moret França Henri Rousseau França

7 229 - Henri-Edmond Cross França Henrietta Mabel May Canadá Hippolyte Petitjean França Jan Verkade Holanda Jane Peterson - EUA Jean Beraud França Johan Barthold Jongkind Holanda John Henry Twachtman EUA John Joseph Enneking EUA John Ottis Adams EUA Julian Alden Weir EUA Julian Onderdonk EUA Laura Muntz Lyall Canadá Laureano Barrau Espanha Lawton Silas Parker EUA Lilla Cabot Perry EUA Louis Betts EUA Louis Ritman EUA Lucie Cousturier - França Luis Jimenez Aranda Espanha Marie Bracquemond França Martha Walter EUA Martin Rico y Ortega - Espanha Max Liebermann Alemanha Max Slevogt Alemanha Maxime Maufra França Maximilien Luce - França

8 287 - Mary Cassatt EUA Maurice Prendergast Canadá Medardo Rosso Itália Michael Ancher Holanda Olga Boznanska Polônia Otto Stark EUA Paul Cezanne França

9 309 - Paul Cornoyer EUA Paul Gauguin - França Paul Signac França

10 317 - Philip Leslie Hale EUA Philip Wilson Steer Inglaterra Pierre-Auguste Renoir França Pierre-Eugene Montezin França Reynolds Beal EUA Richard Buckner Gruelle EUA Richard Earl Thompson EUA Richard Emil Miller EUA Robert Reid EUA Robert William Vonnoh EUA Roderic O'Conor Irlanda Roger Fry - Inglaterra Stanislas Lepine França

11 351 - Suzanne Valadon França Theo van Rysselberghe Bélgica Theodore Earl Butler - EUA Theodore Clement Steele EUA Theodore Robinson EUA Theodore Wendel EUA Tom Roberts Inglaterra Valentin Aleksandrovich Serov Rússia Vincent van Gogh Holanda Dutch Painter Walter Emerson Baum EUA Walter Frederick Osborne Irlanda Will Howe Foote EUA Willard Leroy Metcalf - EUA William Chadwick EUA William DeLeftwich Dodge - EUA William Merritt Chase - EUA William Samuel Horton - EUA Wilson Henry Irvine - EUA

12 - 012 Pierre-Auguste Renoir As filhas do poeta francês Catulle Mendès com a compositora e libretista Augusta (Mary Anne) Holmes, foram modelos frequentes de Renoir. São elas Huguette ( ), Claudine ( ), and Helyonne ( )

13 A impressão do momento Impressionismo. O nome Impressionismo, como tantos outros identificativos na História da Arte (os termos Gótico ou Maneirismo, por exemplo), inicialmente teve um cunho pejorativo. Foi um rótulo colocado ao trabalho de um grupo de artistas que, de acordo com os críticos da época, acreditavam na impressão do momento como algo tão importante que se bastava por si mesma, dispensando as técnicas tradicionais acadêmicas. Esses artistas realizaram inúmeras exposições em Paris entre 1874 e 1885, porém, sua aceitação pelo público foi lenta e sofrida, pela incompreensão ao trabalho realizado. Ridicularizados inicialmente pela crítica, por não seguirem a tradição pictórica que vinha sendo solidificada desde o Renascimento, acabaram por, paulatinamente, obter o respeito e aceitação de suas novas técnicas por parte do público. E, como acontecera em muitas ocasiões, a crítica foi a reboque dos acontecimentos. A busca da imagem ao natural Os objetos retratados ao ar livre, sob a luz natural, eram bastante valorizados pelos impressionistas. O volume e solidez, características que a pintura tradicional pregava como fundamentais para uma obra de arte existir, começaram a ser desrespeitados, abrindo caminho para as vanguardas estéticas do Século 19.

14 Quanto à fidelidade com o objeto retratado, não se pode dizer que os impressionistas não a desejassem, mas buscavam essa fidelidade à sua maneira. Com efeito, os impressionistas faziam suas pinturas fora das convenções artísticas, mas, de preferência, sob os efeitos do olhar e das mudanças da luz diária. Nesse sentido pode-se dizer que são descendentes do Realismo. As cores eram de fundamental importância para o grupo, elemento extremamente expressivo em sua arte. A importância do pincel na formulação da obra A frescura da impressão que um objeto causava ao artista deveria ser captada pelas pinceladas. Os objetos retratados seriam aqueles percebidos pela visão como paisagens, retratos, cenas do cotidiano. Duas influências foram fundamentais para o movimento: as estampas japonesas que se popularizam na Europa no final do Século XIX, com seu desrespeito à perspectiva e às normas de composição da academia ocidental - suas formas repletas de vida encantavam os impressionistas - e a invenção da fotografia. Monet e Pissarro Claude Monet ( ) é considerado o fundador do Impressionismo. São famosas suas pesquisas em cima dos ideais impressionistas, como a representação de um objeto em diferentes horas do dia e sob diferentes luzes. Foi o último do grupo impressionista a falecer (1926), o que lhe deu a vantagem de conhecer e ter contato com todos os movimentos modernistas que surgiram a partir de 1906 (Fauvismo) e seus últimos anos de pintura refletem a assimilação desses novos estilos. Camille Pissarro ( ), com sua ênfase no método e o forte efeito que seus quadros exprimem, por terem sido executados quase que acidentalmente, foi outra grande influência para importantes nomes impressionistas. Foi um dos pintores que mais ajudou, com sua obra e formulações teóricas, a aceitação por parte da opinião pública do conceito de que a visão do artista interfere na percepção da obra. Um bom exemplo de seu trabalho pode ser dado por O Boulevard des Italiens e por Manhã de Sol, com suas figuras indistintas.

15 Mulheres na pintura impressionista Berthe Morisot e Mary Cassat eram as duas mulheres que faziam parte do grupo impressionista. MORISOT (Berthe), pintora francesa (Bourges, Paris, 1895), cunhada de Manet. Praticou um impressionismo elegante. CASSATT (Mary), pintora e gravadora norte-americana (Pittsburgh, Le Mesnil, França, 1926). Radicada em Paris, foi amiga de Degas, que a orientou. Juntou-se aos impressionistas da escola de Paris e ganhou reputação internacional. Acredita-se que tenha sido Morisot quem levou Edouard Manet, seu cunhado, ao Impressionismo. É exemplo da obra de Morisot, a Vista de Paris do Trocadero, em que retrata a cidade baseando-se na vista de cima. Cassat, por sua vez, era uma das artistas do conjunto cuja influência das estampas japonesas era mais nítida em seu trabalho. Seus trabalhos versavam sobre temas domésticos, tratados de forma simples e direta. O Banho é uma boa amostra deles. Renoir e Degas Pierre Auguste Renoir e Edgar Degas são outros dois importantes nomes do movimento. Merece citação especial o nome de Édouard Manet ( ) que, apesar de nunca ter exposto com os impressionistas, realizava algumas de suas pinturas obedecendo a esse estilo. Sua carreira passou por diversas fases e costuma ser considerado tanto um pintor tanto impressionista como realista. Antes de os impressionistas começarem a expor, Degas já havia quebrado as regras de pintura acadêmica, obtendo aceitação da crítica um pouco antes de seus companheiros. Sua obra O Balcão, com damas de cabeças quase que planas, valorizando as imagens como realmente percebidas pelo olhar e não como deveriam ser tecnicamente, chocou inicialmente a opinião pública, quando exposta, em Além das fronteiras Além da França, o Impressionismo acaba se espalhando por outros países. Destaques são americanos como Childe Hassam ( ), Maurice Prendergast ( ) e

16 James Abbott McNeill Whistler ( ), este último, um dos primeiros artistas ocidentais a perceber o valor das estampas japonesas. WHISTLER (James), pintor norte-americano (Lowell, Londres, 1903). Autor de retratos e quadros de estilo próximo ao dos impressionistas. Além disso, o Impressionismo foi ponto de partida para inúmeros artistas desenvolverem seu estilo próprio. Exemplos podem ser dados por Toulouse-Lautrec, Van Gogh e Paul Cézanne.

17 Pós-Impressionismo. Pós-Impressionismo é o nome que se dá a diferentes estilos e tendências artísticas cuja origem encontra-se no Impressionismo, tanto como uma reação contrária a ele, como visando um desenvolvimento maior da escola. A maioria dos artistas considerados pós-impressionistas participaram das exibições impressionistas, mas acabaram por tomar outros rumos na realização de sua arte. A forma das pinturas, o tratamento das cores ou a linha podiam ser objetos de discordância com os impressionistas. Tendências como o Simbolismo e até o Expressionismo já se encontram nas obras de alguns desses pintores pósimpressionistas. As divergências dos principais nomes considerados pósimpressionistas em relação aos impressionistas, normalmente, se concentravam na momentaneidade e extrema subjetividade enevoada em que os últimos baseavam seus trabalhos ou as tendências naturalistas do impressionismo. Essas divergências, entretanto, manifestavam-se de maneiras e intensidades diferentes nos vários estilos pósimpressionistas. Os movimentos modernistas, também, devem muito ao pósimpressionismo, principalmente pela figura de Paul Cézanne ( ) e sua obstinação em alcançar a natureza real atrás das aparências, criar uma arte com vida própria, concretizar suas impressões pessoais e realizar o motivo. Acredita-se que, de uma forma ou de outra, como por exemplo a compreensão considerada errônea realizada

18 pelo Cubismo da pintura do artista, todos os artistas e movimentos expressivos do Século 20 tenham sido influenciados por Cèzanne. O Neo-Impressionismo de Georges Seraut e sua extrema valorização das cores também estão inseridos nessa tendência maior pós-impressionista. Paul Gauguin e a proximidade de sua obra com o movimento poético simbolista, sobrevalorizando as ideias e desprezando o naturalismo, também é considerado um pós-impressionista. Van Gogh (e seu mundo atormentado), foi outro artista de extrema importância da pintura do Século XIX, considerado um dos precursores do expressionismo, que pode ser encaixado dentro dessas tendências pós-impressionistas. Até mesmo. Toulouse-Lautrec, conhecido pela particularidade de seu estilo, que se desenvolveu independentemente de escolas ou movimentos, pode ser visto como um artista afinado com as tendências pós-impressionistas. Fonte: Enciclopédia Digital Master. RESUMINDO Pós-impressionismo foi a expressão artística utilizada para definir a pintura e, posteriormente, a escultura, no final do Impressionismo, por volta de 1885, marcando também o início do Cubismo, já no início do século XX. O Pós-impressionismo designase por um grupo de artistas e de movimentos diversos, onde se seguiram as suas tendências para encontrar novos caminhos para a pintura. Estes, acentuaram a pintura nos seus valores específicos a cor e bidimensionalidade. (Wikipedia)

19 Pontilhismo. Um princípio físico aplicado à pintura As bases do Pontilhismo encontram-se tanto nas ideias de vários físicos do fim do Século XIX, entre os quais Hermann von Helmholtz, como na psicologia e na fisiologia da visão, na análise da luz e da cor, e na influência da própria pintura impressionista. HELMHOLTZ (Hermann VON), físico e fisiologista alemão (Potsdam, 1821 Charlottenburg, 1894). Descobriu o papel dos sons harmônicos no timbre dos sons, e mediu a velocidade do influxo nervoso. O Pontilhismo foi um movimento pictórico pós-impressionista surgido na França em meados da década de 1880, como reação aos próprios impressionistas e à pintura oficial. Sua característica central é a decomposição tonal mediante minúsculas pinceladas nitidamente separadas, mesmo a olho desarmado. Mais realistas do que o rei Trata-se de uma consequência extrema dos ensinamentos dos impressionistas, segundo os quais as cores deviam ser justapostas e não entre-mescladas, deixando à retina a tarefa de reconstituir o tom desejado pelo pintor, combinando as diversas impressões registradas. Também conhecido como pontilhismo, divisionismo, cromoluminarismo e neo-impressionismo, o pontilhismo teve como teóricos principais Georges Seurat e Paul Signac. Signac chegou a escrever um tratado com o título «De Eugène Delacroix ao neo-impressionismo» (1899). Outro representante do pontilhismo foi o italiano Giovanni Segantini.

20 SEGANTINI (Giovanni), pintor italiano (Arco, Schafberg, alta Engadine, 1899). Executou, à maneira divisionista, paisagens de montanhas. Uma relação complicada Para os pontilhistas, entre as cores complementares deveria existir sempre uma relação exata, de modo que, a um tom de vermelho, viesse a corresponder outro de verde, e existisse entre ambos uma seção infinitesimal de suporte. Nesse aspecto, afastavam-se dos impressionistas, que deliberadamente desleixavam tal relação fixa. A justaposição das cores complementares, segundo um esquema matemático, emprestou ao pontilhismo um aspecto inconfundível, que os inimigos da tendência logo alcunharam de «pintura de confete». O mestre do Pontilhismo Georges Seurat foi o mais notável dos pintores pontilhistas. Suas telas Um domingo de verão na Grande Jatte, ( ; Instituto de Arte de Chicago), O desfile do circo (1887) e a inacabada obra-prima O circo ( ) são admitidas unanimemente como os pontos culminantes do movimento. O pontilhismo revelou-se particularmente apto a reproduzir uma atmosfera vibrante, de luz e calor. Foi também, de certo modo, uma das tendências que melhor anunciaram a abstração de cor e forma a que chegaria, anos depois, a pintura ocidental. Signac produziu muitos escritos teóricos e pintou paisagens, marinhas, cenas de Paris e de outras cidades francesas por onde viajou. Fontes: Enciclopédia Britânica - Enciclopédia Koogan Houaiss -

21 Como os impressionistas viam a luz Georges Morren, neo-impressionista Há um princípio de física segundo o qual você nunca vê os objetos em sua volta; o que você vê realmente é a luz refletida neles. Tome como exemplo uma mesa e projete sobre ela um um feixe com lâmpada de Edison (a lâmpada comum com filamento). Depois, substitua essa lâmpada, sequencialmente, por outros tipos, como luz branca, amarela, azul, vermelha, etc. - A cada substituição, a mesa se apresentará com cores e tonalidades diferentes, de acordo com o tipo de luz empregada.

22 Agora, apague a luz e deixe a sala na mais completa escuridão. A mesa "desaparecerá". Mas em realidade ela não desapareceu. Continua ali, no mesmo lugar, pode ser tocada, verificados o formato e as dimensões, somente não pode ser vista, porque o que você vê de fato não é a mesa e sim a luz refletida nela. Van Gogh - A vinha vermelha Esse é o conceito dos impressionistas para a luz. O objetivo do Impressionismo era captar o instante, a luminosidade de um determinado momento, em determinadas condições. Se um pintor impressionista inicia a pintura de um quadro ao raiar de um sol luminoso e se não consegue terminá-lo no mesmo dia, só continuará o trabalho no dia seguinte, na mesma hora e nas mesmas condições de luz. Quando você pesquisar mais a fundo o Impressionismo, encontrará quadros de pintores que pintavam vários quadros com a mesma paisagem, mas em diferentes horas do dia, para captar a luminosidade de um determinado momento, o daquele instante em que a imagem foi tomada.

23 O jardim de Monet em momentos diferentes E é por isso que os impressionistas tinham ojeriza ao estúdio, porque no estúdio a luz é artificial e não sofre variações, a não ser que essas variações sejam provocadas pelo próprio artista. A natureza, ao contrário, varia de luminosidade a todo momento e essas diferenças podem ser captadas pelo artista e transportadas para a tela. Esse é, em resumo, o conceito de luz para os impressionistas. E essa é a razão pela qual o movimento impressionista só prosperou na pintura, não sendo transportado para a escultura e a arquitetura, e menos ainda para a literatura. OS JARDINS DE MONET O Impressionismo, como movimento, teve curta duração, iniciando-se em 1860 em torno de Édouard Manet ( ) e diluindo-se após a morte deste pintor, quando os artistas se dispersaram, criando seus próprios estilos, ainda que baseados no no movimento impressionista, mas sem as regras rígidas estabelecidas por ele. Claude Monet ( ), o último deles a falecer, comprou um pedaço de terra em Giverny (França) em 1880 e, até a sua morte, passou a pintar grandes quadros tendo como tema sobretudo os jardins e o lago que mandou construir nesse local, repetindo exaustivamente as paisagens, mas em condições de luminosidade diferentes.

24 Claude Monet retratado por Edouard Manet. Texto de Paulo Victorino

25 O pintor, a doença, a obra Para Claude Monet, o período de representou uma década divisora de águas. Monet talvez tenha sido o artista mais bem-sucedido de seu tempo, e sua genialidade já tinha lhe assegurado um lugar na história. Mas, à medida que envelhecia, suas pinturas notadamente perderam a sutileza. As pinceladas se tornaram mais bruscas, as cores mais fortemente azuis, laranjas ou marrons. Suas imagens perderam detalhe e se misturavam. Seus dias como rebelde de vanguarda tinham passado, mas alguns críticos posteriormente se perguntariam se o impressionista estava repentinamente tentando se tornar um expressionista abstrato. Monet - "O lago dos lírios" ( ) - óleo sobre tela - 98 x 198 cm O que há muito se sabe sobre os últimos anos de Monet é, mesmo, que ele sofria de catarata e que sua visão piorou tanto, que ele pintava de memória. Ele reconheceu a um entrevistador que confiava apenas nos rótulos dos tubos de tinta e na força do hábito.

26 Agora, graças a técnicas digitais modernas, cientistas e críticos podem ter uma ideia melhor de como a catarata mudou o que Monet via. Um oftalmologista de Stanford, o dr. Michael F. Marmor, descreveu no The Archives of Ophthalmology a criação de simulações de computador do mundo de Monet à medida que sua visão se tornava opaca, tornando-se borrada e transformando padrões de cor e luz em manchas turvas, sem foco, amarelo-esverdeadas. Apesar de ser impossível saber como Monet queria que suas telas ficassem, a pesquisa de Marmor sugere que o entendimento de sua enfermidade física pode ajudar a avaliar seu trabalho. Independente de qual fosse a intenção de Monet, seus olhos forneciam pouca ajuda. Ele não podia julgar o que estava vendo ou ver o que estava pintando, disse Marmor. É um mistério como ele trabalhava. Monet não foi o único. A França, no final do século XIX e início do século XX, contou com um grande número de artistas importantes que enfrentaram sérias deficiências físicas - às vezes por décadas. Edgar Degas, conhecido por suas pinturas de nus e bailarinas, sofreu de degeneração macular, um mal na retina, por quase metade de sua vida. Quando morreu em 1917, seu colega Renoir disse: Qualquer morte concebível é melhor para ele do que viver da forma como estava. Pierre-Auguste Renoir sofreu de uma dolorosa artrite reumatóide por mais de 30 anos, continuando a pintar com a ajuda de assistentes que inseriam os pincéis entre seus dedos retorcidos. Mary Cassatt, como Monet, tinha catarata. Camille Pissarro tinha problema no canal lacrimal. Ataques e outras desordens nervosas torturaram e no final destruíram Vincent Van Gogh. Mary Cassat - "Taça de chá" (1880)

27 Ao longo dos anos, Marmor e outros cientistas estudaram artistas em busca de um entendimento da influência da condição física no estilo e percepção. Era difícil para eles julgar se sua arte estava atingindo o que pretendiam, disse Marmor. Para alguns, a doença encerrou a carreira. A cirurgia de catarata era possível no início dos anos 1900, mas nem sempre funcionava. Eu aguardo com horror a escuridão completa, escreveu Mary Cassatt em 1919, temendo que uma operação em seu olho esquerdo seria um fracasso tão grande quanto a última. Realmente foi e ela parou de pintar. Renoir sofreu seu primeiro ataque de artrite em 1888 e, com o tempo, sua capacidade motora foi comprometida. Ao longo do restante de sua vida, a artrite deformou progressivamente suas mãos e inchou suas juntas. É doloroso demais vê-lo pela manhã, escreveu Julie Manet, uma sobrinha de Edouard Manet. Ele não tem força para virar a maçaneta. Renoir - "Mulher calçando sapato" (1918-circa) - 50 x 56 cm

28 Uma biógrafa de Renoir, a historiadora de arte Barbara Ehrlich White, escreveu em uma mensagem por Devido às suas incapacidades físicas, Renoir teve que mudar, se tornar menos detalhista e mais solto. Ele continuou pintando até o dia em que morreu, mas devido ao seu problema, seus últimos trabalhos não chegavam perto do brilhantismo de suas pinturas anteriores. Para artistas com problemas nos olhos, talvez seja surpreendente que enfermidades não mudem seus estilos de forma mais radical. Uma chave, disseram alguns especialistas, pode ser que apesar das percepções dos artistas poderem ser influenciadas por limitações físicas, elas também são formadas pelo que os artistas sabem e o que querem fazer. A maioria de nós está em modo foto instantânea, disse John Elderfield, curador chefe de pintura e escultura do Museu de Arte Moderna. Mas a capacidade de traduzir memória visual em um meio diferente é outra coisa. Monet pintava há 50 anos quando teve catarata. É claro que pintava de memória. Ele pintava a partir da memória de toda sua vida. É fácil ver o contraste de estilo. No quinto andar do Museu de Arte Moderna (MoMa), em Nova York, um conjunto de três telas de ninféias de Monet estão distribuídas pela parede em uma homenagem ao artista no auge de seu brilhantismo. De um lado está uma pintura da ponte japonesa em Giverny do início dos anos 20, quando a catarata de Monet estava no pior estado. É uma mistura perturbadora de vermelhos escuros e marrons, mais escuros do que as ninféias, mas igualmente cativantes em sua intensidade.

29 Monet, apavorado com o exemplo de Cassatt, adiou a cirurgia, mas finalmente teve um olho operado com sucesso em Sua última pintura antes de sua morte, três anos depois, lembrava seus trabalhos iniciais. Ele também destruiu muitas telas do período da catarata, mas não se sabe se elas o surpreenderam. Aliás, já havia destruído pinturas em outras ocasiões, em acessos de irritação, típicos do gênio artístico. Edgar Degas primeiro notou problemas nos olhos quando era membro da guarda nacional na Guerra Franco-Prussiana em , quando não conseguia mirar seu rifle por causa de um ponto cego em seu olho direito. Em 1890, seu olho esquerdo também começou a se deteriorar. A luz o cegava. Ele tentava usar a visão periférica para compensar a perda da visão central. Marmor usou simulações de computador para avaliar o problema. A doença na retina, diferente da catarata, não causa grandes problemas com a percepção das cores. Mas Degas tinha a visão borrada, afetando sua capacidade de perceber forma e linha. Um oftalmologista em Toledo, Ohio, o dr. James G. Ravin, que colaborou com Marmor no passado, sugeriu que o retorno de Degas ao pastel e seu interesse em escultura podem ter surgido da busca por um meio mais fácil de controlar.

30 As simulações mostraram que o desenho se tornou menos detalhado e as sombras se tornaram mais brutas à medida que a visão de Degas deteriorava. Mesmo assim, disse Marmor, seu trabalho deveria parecer mais suave para ele do que realmente era. Um historiador de arte e um estudioso de Degas, que lecionava na Columbia, Theodore F. Reff, escreveu em uma entrevista por que o problema na retina foi um fator no estilo posterior de Degas. Amargura e crescente isolamento, causados em parte pela doença, podem tê-lo levado a pintar, desenhar e esculpir de forma mais brusca e sucinta, disse Reff. Mas a doença nos olhos de forma alguma comprometeu sua arte, ele acrescentou. O que seu desenho perdeu em plenitude de descrição realista e refinamento de execução, ele ganhou em grandeza e expressão. Camille Pissarro, que nos últimos 15 anos sofreu de infecção crônica no saco lacrimal de seu olho direito, tinha dificuldade de pintar ao ar livre, particularmente no inverno.. Pissarro - "Vegetable Garden" - (1901) - Óleo sobre tela Mas há um certo elemento de eu não vou parar o que quero fazer, disse um bisneto do artista, Joachim Pissarro, um historiador de arte do Hunter College. Você não quer analisar demais o impacto. De fato, as paisagens urbanas de Pissarro captadas em Rouen e Paris, consideradas como obras-primas, foram pintadas em interiores, atrás de uma janela, para proteger seus olhos.

31 A ideia de que a doença e suas consequências poderiam conduzir um artista por caminhos frutíferos gerou grande interesse em Vincent Van Gogh. Seu suicídio aos 37 anos, ocorreu após ataques e crises nervosas atribuídas de forma diversa à epilepsia, bipolaridade, esquizofrenia e abuso de substâncias. Marmor rejeitou a especulação de que a afinidade de Van Gogh pelo amarelo em suas pinturas veio da visão amarelada, causada pelo uso de dedaleira para o tratamento da suposta epilepsia. Ele não poderia tomar uma quantidade suficiente para ter tal efeito, disse Marmor. É tóxica demais. Ele adorava o amarelo por toda sua carreira. Van Gogh Auto-retrato Van Gogh - A vinha vermelha (1888) Um bioquímico da Universidade do Kansas, Wilfred N. Arnold, também rejeitou as teorias de que a loucura resultou em um artista melhor. Arnold sugeriu que Van Gogh sofria de um mal metabólico congênito centrado no fígado, porfiria intermitente aguda, que pode provocar transtornos episódicos, depressão, alucinações, incapacidade e dores abdominais. Entre as crises, Van Gogh se comportava normalmente e pintava espetacularmente, disse Arnold, mas quando teve uma crise, ele desejou a morte. Fonte: The New York Times (2008)

32 - 032 A fase azul de Vincent van Gogh, Sorrowing Old Man, 1890, óleo sobre tela, 80 x 64 cm

33 Abbott Fuller Graves ( ) Abbott Fuller Graves ( ) foi um pintor e ilustrador americano, especializado em reproduzir flores em vasos ou em seu ambiente natural, os jardins externos de residências. O uso de fortes pinceladas, cores brilhantes e a preferência pela luz natural o aproxima dos conceitos básicos do Impressionismo europeu. (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes). Fonte:

34 Fonte:

35 Abel Warshawsky Abel Warshawsky é um pintor americano, conhecido, em grande parte, por suas cenas impressionistas da vida nos arredores de Paris, que ele conheceu muito bem, por ter passado cerca de 30 anos na França. Sua obra é uma alternância entre o Impressionismo das paisagens e o Realismo aplicado nos retratos. Retrato da artista Doris Rohr, 1952,

36 Abel George Warshawsky. River in Brittany, Pinterest Natureza morta -

37 Alfred Sisley Alfred Sisley, nascido em Paris no dia 30 de outubro de 1839 e falecido em Moret-sur-Loing, Centro-Norte da França, em 29 de Janeiro de 1899 foi um dos participantes do grupo de pintores que criou o Impressionismo. Filho de um abastado comerciante inglês, preferiu aventurar na pintura, associando-se a Claude Monet, Pierre-Auguste Renoir e Jean-Frédéric Bazille. A guerra franco-alemã de trouxe a ruína financeira à família Sisley e foi o fator decisório para que o artista decidisse de vez abandonar o amadorismo e dedicarse à pintura profissionalmente. Ao lado de Camille Pissarro, Sisley é considerado um dos mais representativos paisagistas do Impressionismo. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio de outras fontes)

38 Alfred Sisley, A Ponte, 1888, Commons Um caminho para Les Sablons, Google Art Project

39 Alfred Sisley O Aqueduto de Marly, 1874, Commons The Canal Saint-Martin, Paris (1872),

40 Alfred Sisley, Sob a ponte de Hampton Court, 1874, Wikiart Ponte com transeuntes, Pinterest

41 Albert Henry Krehbiel ) Albert Henry Krehbiel, nascido e, 25 de novembro de 1873 e falecido em 29 de junho de 1945, foi um talentoso pintor, muralista e professor americano, dominando vários estilos, mas com uma forte inclinação para o Impressionismo. Residiu também na França, onde foi condecorado pela Academia Francesa, ganhando o Prêmio de Roma, quatro medalhas de ouro e cinco prêmios em dinheiro. Como técnica, utilizava, com especial habilidade, desde carvão vegetal e pastéis, até aquarela e o óleo. Também conhecido como o poeta dos pincéis, traduzia para seus quadros um sensível jogo de luzes e sombras, entre as árvores e pelos rios gelados do rigoroso inverno. ( com apoio de outras fontes.

42 - 042 Albert Henry Krehbiel

43 Albert Lebourg Albert Lebourg, nascido em Montfort-sur-Risle no dia 1º de fevereiro de 1849 e falecido em Rouen no dia 6 de janeiro de 1928, foi um pintor do Impressionismo, ligado à Escola de Rouen. Participou dos salões de pintura impressionista até que uma paralisia nas mãos, agravada em 1925, o fez abandonar a profissão. As cenas de inverno e suas paisagens à beira-mar, com uma paleta clara e precisa, são o destaque em sua obra. (Wikipedia em francês, com apoio de outras fontes)

44 Albert Lebourg

45 Louis-Alphonse Maureau 1830? 1883? Louis-Alphonse Maureau, nascido em Nova Orleans (EUA) em torno de 1830 e falecido na França em torno de 1883, foi um pintor franco-americano ligado ao Impressionismo europeu. Contando com uma recomendação especial do mestre Edgard Degas, ele teve a oportunidade de participar da terceira exibição feita pelos impressionistas, no ano de (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)

46 Louis-Alphonse Maureau

47 Angelo Morbelli Angelo Morbelli, nascido em Alexandria, Egito, no ano de 1853 e falecido em Milão no ano de 1919, é considerado um pintor italiano adepto do Divisionismo, ou Cromo-luminarismo, um estilo de pintura pós-impressionista conhecido popularmente como Pontilhismo, e que teve como grande mestre o pintor Georges Seurat. Recebendo uma bolsa de estudos em sua cidade natal de Alexandria, Egito, viajou à Itália e estudou na Academia de Belas Artes de Milão, em Foi galardoado com o Prêmio Fumagalli na exposição de Brera, em 1883 e, depois, com a medalha de ouro na Exposição Universal de Paris, em (Traduzido da Wikipedia em inglês, com apoio de outras fontes)

48 Angelo Morbelli (Commons)

49 Anna Ancher Anna Kirstine Brøndum Ancher, nascida em Skagen, Dinamarca, no dia 18 de agosto de 1859 e falecida 15 de Abril de 1935, foi uma pintora dinamarquesa do Impressionismo. Em Skagen, sua cidade natal, nas décadas de 1880 e 1890, reunia-se um grupo famoso de artistas escandinavos, conhecidos como os Pintores de Skagen. Em 1880 casou com o seu companheiro, o pintor Michael Ancher e, embora a cultura imperante ditasse que as mulheres casadas deviam dedicar-se às tarefas domésticas, Anna continuou a pintar mesmo depois de casada, preferindo, sobretudo, cenas intimistas, retratando a vida doméstica, nas quais é possível apreciar a vivacidade e a riqueza de cores. Foi galardoada com o Tagea Brandt Rejselegat em (Wikipedia)

50 - 049-A - Anna Kirstine Brøndum Ancher

51 Armand Guillaumin Jean-Baptist Armand Guillaumin, nascido em Paris no dia 16 de fevereiro de 1841 e falecido na mesma cidade no dia 26 de junho de 1827, foi um pintor de paisagens e litógrafo que fez parte do grupo de impressionistas franceses, amigo íntimo de Camille Pissarro, a quem conheceu quando estudava na Academia Suíça. Em 1863, ambos participaram do Salão dos Recusados, por não terem sido aceitos no Salon de Paris e, em 1874, fizeram parte da primeira exposição impressionista na capital francesa. Guillaumin participou de seis, dentre as oito exposições do grupo de impressionistas, em 1874, 1877, 1880, 1881, 1882 e Nesta última, ele ficou conhecendo e tornou-se amigo de Vincent Van Gogh, cujo irmão Theo, que era marchand, vendeu alguns de seus trabalhos. (Traduzido da Enciclopédia Britânica, com apoio da Wikipedia em inglês e de outras fontes) ABAIXO, Paisagem, 1870.

52 - 050-A - Armand Guillaumin

Surge em em Paris, na França, tendo em Édouard Manet seu mentor.

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