ACÇÃO DE COMPLEMENTO DE FORMAÇÃO DE NÍVEL 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ACÇÃO DE COMPLEMENTO DE FORMAÇÃO DE NÍVEL 1"

Transcrição

1 CURSO DE TREINADORES DE NÍVEL 1 ACÇÃO DE COMPLEMENTO DE FORMAÇÃO TEMA : O TRIÂNGULO BASE DA PRÁTICA DESPORTIVA DOS JOVENS 1

2 O triângulo base da prática desportiva dos jovens O tema deste capítulo é assunto quase obrigatório quando se aborda a problemática da preparação dos mais jovens praticantes. Martin Lee (1993) dá conta do significado desta relação quando utiliza a imagem de triângulo do desporto para caracterizar o conjunto de ligações que se estabelecem neste tipo de prática desportiva entre o treinador, os praticantes e os respectivos pais, transmitindo assim não apenas a ideia do envolvimento destas 3 personagens no processo de preparação que se realiza, como também a existência de três vias de comunicação com duplo sentido, que podem ser utilizadas para a circulação da informação relacionada com a actividade desenvolvida. Treinador Atleta Treinador Atleta Neste quadro, existe a possibilidade de aparecimento de vários momentos de conflito, manifesto ou latente, que pelas mais diferentes vias e processos influencia o trabalho que se desenvolve no recinto de treino e de jogo. 2

3 tendência dos pais sobrevalorizarem tudo o que acontece com os seus filhos tendência de os pais focalizarem numa só pessoa - o filho - a apreciação que fazem da vida da equipa criação de expectativas irrealistas todos sabem de desporto ( de médico, de louco e de treinador todos temos um pouco...) É talvez por isso que por vezes encontramos treinadores que assumem posições radicais sobre esta matéria, defendendo que os pais dos jogadores deveriam estar completamente afastados do processo de preparação desportiva que os seus filhos realizam nos clubes, alegando para tal os efeitos negativos que resultam dessa presença e das influências perversas que se exercem sobre os jogadores através desse acompanhamento. Apesar de reconhecermos que muitas destas críticas podem ter a sua razão de ser, e de termos acompanhado de perto alguns casos que as justificam, julgamos estar perante um posicionamento duplamente incorrecto. Em primeiro lugar porque é perfeitamente utópico equacionar a possibilidade de um jovem de anos poder estar envolvido na prática de uma modalidade desportiva sem que os pais desejem acompanhá-la, verificando as condições em que a mesma se realiza. Trata-se de uma opção perfeitamente natural e mesmo desejável, tendo em vista tratar-se de mais uma faceta da actividade dos filhos, que o treinador não poderá deixar de reconhecer e aceitar como surgindo na linha das preocupações que devem caracterizar a vida dos jovens nestas idades. Princípio essencial: Queiramos ou não, o triângulo PAIS - JOGADOR - TREINADOR, existe e, de uma maneira ou de outra, directa ou indirectamente, funciona! 3

4 Depois, porque na maioria dos clubes, grande parte das actividades que se realizam solicitam com frequência a colaboração dos pais, seja nas deslocações para treinos e jogos, seja na lavagem e tratamento dos equipamentos, seja na organização de iniciativas onde é preciso mão de obra e financiamento, seja mesmo, em alguns casos, na aquisição de algum material e equipamento desportivo que essa mesma prática necessita e que de outra forma se tornaria difícil conseguir. A questão que se coloca ao treinador reside assim no reconhecimento e aceitação desta tendência natural para o comportamento dos pais dos seus jogadores e na necessidade de criar condições para aproveitar ao máximo as vantagens deste acompanhamento, que, obviamente, será extremamente positivo na acção educativa que a prática desportiva pode proporcionar ao jovem, ao mesmo tempo que deve procurar limitar as influências negativas que podem ser exercidas sobre esse jovem, ou os condicionamentos que lhes são impostos, quer directamente pela palavra quer indirectamente pelo exemplo que lhes é transmitido. O autor que já anteriormente citámos, Martin Lee, no seu livro Coaching Children in Sport, apresenta um esquema que procura traduzir os níveis de envolvimento dos pais na prática desportiva dos filhos, o qual foi elaborado por Jon Hellstad (1987) e que, pela sua curiosidade, gostaríamos igualmente de referir: desinteressados mal informados ZONA DE CONFORTO excitáveis fanáticos Subenvolvimento Envolvimento moderado Sobreenvolvimento Esquema de envolvimento dos pais na prática desportiva dos filhos segundo Jon Hellstad (1987) 4

5 ENVOLVIMENTO DOS PAIS sem interesse mal informados ZONA DE CONFORTO excitáveis fanáticos Subenvolvimento Envolvimento Moderado Sobreenvolvimento Jon Hellstad citado por Martin Lee Da leitura que fazemos deste esquema podemos concluir que existe todo o interesse em conseguir que o ambiente que rodeia a vida de uma equipa se situe na chamada zona de conforto, e que se qualquer uma das posições extremas deve ser considerada como desfavorável, a dos pais fanáticos é, sem dúvida mais prejudicial pelo excesso de factores perturbadores que normalmente transporta para o dia a dia da prática desportiva da equipa. De acordo com o treinador de Basquetebol norte-americano Freddy Johnson, os pais dos jogadores esperam que o treinador dos seus filhos lhes dê respostas adequadas sobre as seguintes questões: a filosofia que vai ser seguida na vida da equipa; as expectativas que o treinador cria à volta da participação do seu filho; o local e o horário de treinos e dos jogos; as regras de participação na equipa (n.º de treinos semanais, equipamento, actividades nas férias, compromissos e consequências da quebra das regras estipuladas); o acompanhamento em caso de lesão; O mesmo autor considera também que temas relacionados com o tempo de utilização dos jogadores nas competições, a estratégia da equipa para os jogos, e aspectos relacionados com os outros treinadores não devem ser abordados com os pais dos praticantes. Aceitamos que haja diferenças de metodologia em função das idades desses mesmos praticantes. De qualquer modo, essa reunião deverá ser encarada como mais uma acção de formação para os pais, um momento em que se deseja reforçar um conjunto de valores relativos à prática desportiva bem como fazer a apresentação de um 5

6 conjunto de regras que irão acompanhar o trabalho que vais ser efectuado, ao mesmo tempo que se dá início a um processo de desobstrução das vias de comunicação entre o treinador e os pais. Um dos instrumentos a que o treinador pode recorrer com esta finalidade é, sem dúvida, a realização de uma reunião formal com os pais dos seus jogadores, onde o treinador, conhecedor dos anseios dos seus interlocutores, deverá apresentar-se com as suas respostas, correspondentes à sua filosofia e ao modo como irá dirigir a preparação dos jovens que terá a seu cargo TEMAS PARA A REUNIÃO DO TREINADOR COM OS PAIS Regras de funcionamento do grupo Filosofia do treinador Organização da actividade Calendarização da época Compromisso a estabelecer Formas e áreas de colaboração Vantagens de uma acção convergente Oferta do clube Martin Lee (1993), no excelente livro sobre o treino de jovens de que de que é autor (Coaching Children in Sport), apresenta uma lista de conselhos que ele julga ser de todo conveniente fazer chegar aos pais dos praticantes desportivos mais jovens, indicando as atitudes a evitar do seu envolvimento mas fazendo-as acompanhar dos aspectos comportamentais que devem ser realizados e que serão mesmo bem vindos. Segundo este autor, os pais devem pois: - ir ver os jogos das equipas em que os seus filhos participam; - encorajar o respeito pelas regras; - dar o exemplo de uma relação amigável com os pais dos jogadores das outras equipas; - realçar sempre a importância do prazer de jogar e da alegria que esses momentos proporcionam; - elogiar o esforço realizado e o progresso conseguido; - aplaudir todas as boas jogadas, seja quem for que as realize, da equipa do filho ou do adversário. 6

7 ATITUDE DOS PAIS Os pais devem: ir ver os jogos encorajar o respeito pelas regras dar um bom exemplo na relação com os pais dos adversários realçar o prazer e a alegria do jogo aplaudir todas as boas jogadas elogiar o esforço e o progresso dos jogadores Martin Lee Ao mesmo tempo que refere estas áreas onde a intervenção poderá ser favorável, pelo contrário, é aconselhado aos pais dos jovens praticantes a não tomarem qualquer das seguintes atitudes: - forçar excessivamente o envolvimento dos seus filhos na prática desportiva; - provocar, comentar ou interferir no trabalho dos árbitros; - tecer comentários negativos, principalmente em público e em voz alta sobre outros jogadores, outros pais ou acerca dos árbitros; - interferir com o treinador do filho e com o trabalho que ele realiza; - criticar os resultados alcançados pelo seu filho. ATITUDE DOS PAIS Os pais não devem: forçar os filhos a praticarem desporto discutir com os árbitros tecer comentários depreciativos sobre jogadores, árbitros ou pais interferir no trabalho do treinador censurar os resultados do filho Martin Lee O relacionamento do treinador com os pais dos jogadores pode igualmente ser feito de uma forma indirecta, através dos próprios filhos, que naturalmente veiculam até aos pais as informações que, por exemplo, de forma escrita lhes são transmitidas ou constatam os procedimentos do treinador para 7

8 com os seus jovens jogadores. Estou a pensar, neste caso e apenas como exemplo, no programa de treinos e jogos que sejam entregues aos jogadores, na definição das regras de participação na equipa e cumprimento de horários de início e de final dos treinos. Antes de encerrar este capítulo, gostaria de apresentar uma última questão dentro desta problemática relativa às aspirações que muitos dos pais que acompanham a prática desportiva dos seus filhos vão construindo acerca do seu futuro enquanto grandes jogadores, as quais resultam dos êxitos que eles vivem nas etapas iniciais das suas carreira. Quando isto acontece, quando o jovem alcança resultados acima da média, pode suceder que exista de imediato uma sobrevalorização desses feitos, com as consequências muitas vezes perniciosas para o seu futuro que dela resultam. Infelizmente os pais não estão sozinhos na exaltação desmesurada e perigosa dos resultados alcançados pelos mais jovens praticantes, dado que ao seu lado, a exercerem este tipo de influências negativas, se encontram frequentemente, dirigentes, adeptos, amigos e, o que é mais grave, às vezes os próprios treinadores. Um estudo de dois psicólogos suecos (Carlson e Engstrom, 1987) sobre este tema, permitiu-lhes chegar à seguinte conclusão: um dos factores mais importantes, que determinam a possibilidade de um jovem praticante desportivo chegar ao nível de topo, é a moderada expectativa com que os pais acompanham a sua participação, o que não quer dizer desinteresse mas apenas que não o colocam sob pressão para alcançar resultados. A fronteira entre o apoiar e o pressionar constitui uma questão determinante para se estabelecer a diferença entre um posicionamento adequado e uma atitude negativa para com o jovem praticante de desporto, que pode mesmo impedi-lo de aceder aos níveis mais elevados de rendimento, mesmo que ele tivesse potencialidades para tal. Cabe ao treinador tentar intervir nesta matéria no relacionamento que estabelece com os progenitores (e outros...) que, nesta matéria, se coloquem numa posição defeituosa, advertindo-os para os perigos que se correm e para os prejuízos que daí podem advir para o futuro do jovem. 8

9 BIBLIOGRAFIA CHRISTINA, Robert e CORCOS, Daniel. Coaches guide to Teaching Sport Skills, Human Kinetics Books, Illinois, 1988 Coaching Association of Canada, National Coaching Certification Program, Coaching Theory Manuals (level 1-3), Canadá, 1994 COELHO, Olímpio. Pedagogia do Desporto, Livros Horizonte, Lisboa, 1988 LEE, Martin e col. Coaching Children in Sport, E&FN Spon, Chapman&Hall, Londres, 1993 MARTENS, Rainer e col... Coaching Young Athletes, Human Kinetics Publishers, Illinois, 1981 PYKE, Frank S. Better Coaching-Advanced Coach s Manual, Australian Coaching Council Incorporated, Australia, 1991 SABOCK, Ralph J. The Coach, Human Kinetics Publishers, Illinois, 1985 SMOLL, Frank L. e Ronald E. Smith. Children and Youth in Sport, a Biopsychosocial Perspective, Brown &Benchmark Publishers, USA, 1996 SMOLL, Frank L., A Comunicação do Treinador com os dos Atletas, Biblioteca do Treinador, n.º 1, Ministério da Educação, DGD, Lisboa, 1988 WHITMORE, John. Coaching for Performance, Nicholas Brealey Publishing, Londres,

Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime /2016. Componente de Formação Geral Pedagogia do Desporto (3)

Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime /2016. Componente de Formação Geral Pedagogia do Desporto (3) Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime - 2015/2016 Componente de Formação Geral Pedagogia do Desporto (3) Rui Pedro Lima Pinho Rui.pedro.pinho84@gmail.com UNIDADE DE

Leia mais

O TREINADOR DE JOVENS

O TREINADOR DE JOVENS O TREINADOR DE JOVENS Jorge Adelino O jovem É DIFERENTE do adulto O treino do jovem É DIFERENTE do treino do adulto O treinador de jovens É DIFERENTE do treinador de adultos OS TREINADORES EM PORTUGAL

Leia mais

IMPORTÂNCIA DOS PAIS NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO

IMPORTÂNCIA DOS PAIS NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO IMPORTÂNCIA DOS PAIS NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO DO NADADOR Estádio Universitário de Lisboa 23/07/2011 Alexandra Martins Licenciada em Ensino Básico Variante de Educação Física ESEC Mestre em Treino

Leia mais

ACÇÃO DE COMPLEMENTO DE FORMAÇÃO DE NÍVEL 1

ACÇÃO DE COMPLEMENTO DE FORMAÇÃO DE NÍVEL 1 CURSO DE TREINADORES DE NÍVEL 1 ACÇÃO DE COMPLEMENTO DE FORMAÇÃO TEMA : A FILOSOFIA DO TREINADOR DE JOVENS 1 A Filosofia do Treinador ACÇÃO DE COMPLEMENTO DE FORMAÇÃO DE NÍVEL 1 Procurando na bibliografia

Leia mais

O TREINADOR DE JOVENS

O TREINADOR DE JOVENS O TREINADOR DE JOVENS Jorge Adelino AS QUALIDADES DO TREINADOR Modalidade Componentes Praticantes do treino Conhecer AS QUALIDADES DO TREINADOR Conhecer Gostar Comunicar O SUCESSO DO TREINADOR Sucesso

Leia mais

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I)

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I) Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I) LISBOA 16, 17 e 18 Out. PORTO 30, 31 Out. e 1 Nov. Apresentação O Coaching Desportivo perfila-se, cada vez mais, como uma actividade complementar

Leia mais

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I)

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I) Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I) www.coachingdesportivo.pt LISBOA 23-25 Março 2017 PORTO 6-8 Abril 2017 Apresentação O Coaching Desportivo perfila-se, cada vez mais, como uma atividade

Leia mais

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I)

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I) Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I) Formação Certificada VISEU 8, 9 e 10 Set. ALGARVE 22, 23 e 24 Set. LISBOA 28, 29 e 30 Set. PORTO 5 e 7 Out. www.coachingdesportivo.pt Apresentação

Leia mais

PLANO DE FORMAÇÃO ARS SUB-14 ÉPOCA 2011/2012

PLANO DE FORMAÇÃO ARS SUB-14 ÉPOCA 2011/2012 PLANO DE FORMAÇÃO ARS SUB-14 ÉPOCA 2011/2012 Melhores pessoas, melhores treinadores, melhores jogadores INTRODUÇÃO À semelhança das épocas anteriores a ARS considera como fundamental para a evolução do

Leia mais

1 CÓDIGO DE CONDUTA PARA PAIS E RESPONSÁVEIS LEGAIS Os clubes desportivos devem oferecer a possibilidade de experiências positivas às crianças e jovens, caracterizando-se por serem espaços seguros e que

Leia mais

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I)

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I) Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I) www.coachingdesportivo.pt PORTO 23-25 Set.16 LISBOA 30 Set.-2 Out.16 Apresentação O Coaching Desportivo perfila-se, cada vez mais, como uma atividade

Leia mais

ACÇÃO DE COMPLEMENTO DE FORMAÇÃO DE NÍVEL 1

ACÇÃO DE COMPLEMENTO DE FORMAÇÃO DE NÍVEL 1 CURSO DE TREINADORES DE NÍVEL 1 ACÇÃO DE COMPLEMENTO DE FORMAÇÃO TEMA : A SESSÃO DE TREINO 1 A SESSÃO DE TREINO Ser treinador implica realizar um conjunto vasto de tarefas e desempenhar diferentes funções.

Leia mais

O ENTUSIASMO EM DESPORTO

O ENTUSIASMO EM DESPORTO O ENTUSIASMO EM DESPORTO Importância do Entusiasmo É desejável que a participação nas diversas actividades da vida, na classe ou no clube, se faça com entusiasmo, com gosto e prazer, numa ambiência psicológica

Leia mais

O TREINADOR DE JOVENS

O TREINADOR DE JOVENS O TREINADOR DE JOVENS Jorge Adelino DOIS TEMAS DUAS PERGUNTAS Um jogador com bola em progressão, deve segurar a bola com as duas mãos, ou apenas com uma mão? Para onde se dirige o olhar do defensor do

Leia mais

As Qualidades do Treinador de Jovens na Perspectiva dos Pais.

As Qualidades do Treinador de Jovens na Perspectiva dos Pais. As Qualidades do Treinador de Jovens na Perspectiva dos Pais. Gomes, L (1) ; Fonseca, S (1) ; Milho, J (1) ;Olímpio, C (1) (1) Faculdade de Educação Física e Desporto, Universidade Lusófona Resumo No Desporto

Leia mais

1/28/2017 PSICOLOGIA APLICADA AO FUTEBOL. A Relação Treinador Atleta. a influência do treinador vai muito além do contexto desportivo

1/28/2017 PSICOLOGIA APLICADA AO FUTEBOL. A Relação Treinador Atleta. a influência do treinador vai muito além do contexto desportivo PSICOLOGIA APLICADA AO FUTEBOL CURSO TREINADORES DE FUTEBOL NÍVEL I UEFA C Componente Específica Joana Cerqueira joanacerqueira.cifi2d@gmail.com a influência do treinador vai muito além do contexto desportivo

Leia mais

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR Curso Mestrado em Ciências do Desporto Ano letivo 2015-2016 Unidade Curricular Intervenção Pedagógica ECTS 5 Regime Obrigatório Ano 1 Semestre 1º Semestre Horas de trabalho globais Docente(s) Coordenador

Leia mais

Balanço da Época 2012/13

Balanço da Época 2012/13 Balanço da Época 2012/13 RUGBY JUVENIL 31.07.2013 Área Desenvolvimento 1. Introdução No plano estratégico da Federação Portuguesa de Rugby, na área do desenvolvimento, foram definidos os seguintes objectivos

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR. Laboratório de Investigação em Desporto PSICOLOGIA DO DESPORTO 2014

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR. Laboratório de Investigação em Desporto PSICOLOGIA DO DESPORTO 2014 INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ESCOLA SUPERIOR DE DESPORTO DE RIO MAIOR PSICOLOGIA DO DESPORTO 2014 Equipa: Doutor Carlos Silva Doutora Carla Chicau Doutor Luís Cid (coordenador) Psicólogo Luís Gonzaga

Leia mais

O GUARDA-REDES DE ANDEBOL

O GUARDA-REDES DE ANDEBOL O GUARDA-REDES DE ANDEBOL O GUARDA-REDES DE ANDEBOL EMANUEL CASIMIRO, N.º 16043 - O guarda-redes redes de ANDEBOL é o membro mais importante da equipa. - Em muitas equipas de classe mundial estes têm um

Leia mais

Federação Portuguesa de Pesca Desportiva REGULAMENTO DE ALTA COMPETIÇÃO E SELECÇÕES NACIONAIS

Federação Portuguesa de Pesca Desportiva REGULAMENTO DE ALTA COMPETIÇÃO E SELECÇÕES NACIONAIS Federação Portuguesa de Pesca Desportiva REGULAMENTO DE ALTA COMPETIÇÃO E SELECÇÕES NACIONAIS Aprovado em Assembleia Geral de 16 de Novembro de 2002 Preambulo A Alta Competição é um importante factor de

Leia mais

Ficha de Referencial de Formação Geral

Ficha de Referencial de Formação Geral Ficha de Referencial de Formação Geral Unidade de Formação: PEDAGOGIA Grau de Formação: I : Teórica: 6 horas Prática: Subunidades e Temas Competências de Saída Critérios de Evidência Formas de Avaliação

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE CASTELO BRANCO REGULAMENTO DAS SELECÇÕES DISTRITAIS

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE CASTELO BRANCO REGULAMENTO DAS SELECÇÕES DISTRITAIS ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE CASTELO BRANCO REGULAMENTO DAS SELECÇÕES DISTRITAIS ÍNDICE Capítulo I página 3 Participação na Selecção Distrital Artigo 1º - Principio geral Artigo 2º - Participação na Selecção

Leia mais

PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS DESPORTIVOS

PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS DESPORTIVOS DE EVENTOS DESPORTIVOS Planeamento com Antecedência O primeiro passo para ter êxito na produção e gestão de eventos de Desporto e é caprichar no Planeamento. Assim como em qualquer outro tipo de evento,

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ACTIVIDADES DESPORTIVAS Ano Lectivo 2011/2012

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ACTIVIDADES DESPORTIVAS Ano Lectivo 2011/2012 Programa da Unidade Curricular ACTIVIDADES DESPORTIVAS Ano Lectivo 2011/2012 1. Unidade Orgânica Ciências da Economia e da Empresa (1º Ciclo) 2. Curso Gestão das Organizações Desportivas 3. Ciclo de Estudos

Leia mais

Introdução. Desta afirmação ressaltam dois conceitos que merecem ser explorados: o conceito de eficácia e o da competência.

Introdução. Desta afirmação ressaltam dois conceitos que merecem ser explorados: o conceito de eficácia e o da competência. Treinador Eficaz Resende, R., Fernández, J. J., Aranha, Á., & Albuquerque, A. (2011). Treinador eficaz. In J. Prudente & H. Lopes (Eds.), Seminário Internacional de Desporto e Ciência 2011 (pp. 7). Funchal:

Leia mais

A Instrução do treinador durante a competição

A Instrução do treinador durante a competição A Instrução do treinador durante a competição António Rosado Faculdade de Motricidade Humana. UTL A instrução do treinador durante a competição 1.- A instrução da equipa 2.- A instrução da equipa/grupo

Leia mais

COACHING DESPORTIVO E TREINO MENTAL

COACHING DESPORTIVO E TREINO MENTAL Curso COACHING DESPORTIVO E TREINO MENTAL - Nível II - LISBOA 5-7 Maio 2017 PORTO 19-21 Maio 2017 www.coachingdesportivo.pt Apresentação Dando continuidade à linha seguida no Nível I do Curso de Coaching

Leia mais

REGULAMENTO TORNEIO DISTRITAL SUB 12 PROF. MÁRIO COSTA

REGULAMENTO TORNEIO DISTRITAL SUB 12 PROF. MÁRIO COSTA REGULAMENTO 2015 / 2016 1 Regulamento Nota: Os intervenientes, não devem esquecer que estamos a promover uma actividade para jovens praticantes, a qual desde o início devemos proporcionar de uma forma

Leia mais

Plano de Actividades e Orçamento

Plano de Actividades e Orçamento 2018 Plano de Actividades e Orçamento Associação Nacional de Desporto para Deficientes Visuais - ANDDVIS Sentir o Desporto Estação Jardim Zoológico do Metropolitano de Lisboa, Átrio Norte, Loja Nº.9 1500-423

Leia mais

PLANO DE ACTIVIDADES 2012

PLANO DE ACTIVIDADES 2012 PLANO DE ACTIVIDADES 2012 INTRODUÇÃO No próximo dia 19 de Novembro completaram-se três anos da tomada de posse dos actuais corpos gerentes da Associação de Voleibol de Viseu. Como missão principal de continuar

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE TÉNIS DE MESA DE AVEIRO

ASSOCIAÇÃO DE TÉNIS DE MESA DE AVEIRO PLANO DE ACTIVIDADES PARA 2010 / 2011 1. Introdução No cumprimento de obrigações estatutárias, a nova Direcção da Associação de Ténis de Mesa de Aveiro apresenta, através deste documento, o seu plano de

Leia mais

Balanço da Época 2011/12

Balanço da Época 2011/12 Balanço da Época 2011/12 RUGBY JUVENIL 27.07.2012 Henrique Garcia Henrique Rocha Rui Carvoeira João Moura 1. Introdução No plano estratégico da Federação Portuguesa de Rugby, na área do desenvolvimento,

Leia mais

Curso de Certificação COACHING DESPORTIVO E TREINO MENTAL

Curso de Certificação COACHING DESPORTIVO E TREINO MENTAL Curso de Certificação COACHING DESPORTIVO E TREINO MENTAL Rio de Janeiro 31 de Julho, 1 e 2 de Agosto 2015 Curso Semi-Intensivo LISBOA PORTO APRESENTAÇÃO O Coaching Desportivo perfila-se, cada vez mais,

Leia mais

A minha Filosofia de Treino em Atletismo

A minha Filosofia de Treino em Atletismo A minha Filosofia de Treino em Atletismo Por Jorge Miguel Treinador de Atletas Olimpicos Como treinador de Atletismo há mais de trinta anos,a minha experiência nesta modalidade leva-me a afirmar que no

Leia mais

Conclusões Finais V CONCLUSÕES FINAIS. Universidade da Beira Interior 78

Conclusões Finais V CONCLUSÕES FINAIS. Universidade da Beira Interior 78 V CONCLUSÕES FINAIS Universidade da Beira Interior 78 5 Conclusões Finais A auto-estima e consequentemente o auto-conceito são alguns dos aspectos mais relevantes e condicionantes da personalidade das

Leia mais

Grau II. Perfil Profissional. Grau II

Grau II. Perfil Profissional. Grau II Perfil Profissional O corresponde ao primeiro nível de formação em que é concedido ao treinador de desporto a possibilidade de treinar autonomamente praticantes em todas as etapas da carreira desportiva.

Leia mais

Curso COACHING DESPORTIVO

Curso COACHING DESPORTIVO Curso COACHING DESPORTIVO E TREINO MENTAL - Nível II - Formação Certificada PORTO 1-3 Dez. 2017 LISBOA 15-17 Dez. 2017 www.coachingdesportivo.pt Apresentação Dando continuidade à linha seguida no Nível

Leia mais

UNIVERSIDADE DE COIMBRA. Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física

UNIVERSIDADE DE COIMBRA. Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física UNIVERSIDADE DE COIMBRA Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física Parametrização das Estruturas Tácticas em Jogos Desportivos Colectivos Investigação Aplicada à Equipa Campeã Nacional no Escalão

Leia mais

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (I) Homologado pelo

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (I) Homologado pelo Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (I) Homologado pelo Apresentação O Coaching Desportivo perfila-se, cada vez mais, como uma actividade complementar ao desenvolvimento de competências pessoais

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ACTIVIDADES DESPORTIVAS Ano Lectivo 2012/2013

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular ACTIVIDADES DESPORTIVAS Ano Lectivo 2012/2013 Programa da Unidade Curricular ACTIVIDADES DESPORTIVAS Ano Lectivo 2012/2013 1. Unidade Orgânica Ciências da Economia e da Empresa (1º Ciclo) 2. Curso Gestão das Organizações Desportivas 3. Ciclo de Estudos

Leia mais

Balanço da Época Rugby Juvenil 2016_2017 #lobinhosalobos

Balanço da Época Rugby Juvenil 2016_2017 #lobinhosalobos Balanço da Época Rugby Juvenil 2016_2017 #lobinhosalobos 1. Introdução Na área do desenvolvimento, em articulação com as Associações Regionais, foram definidos os seguintes objetivos para o rugby juvenil:

Leia mais

Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime /2016. Componente de Formação Geral Pedagogia do Desporto

Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime /2016. Componente de Formação Geral Pedagogia do Desporto Curso de Treinadores de Futebol UEFA C - Raízes / Grau I Curso Novo Regime - 2015/2016 Componente de Formação Geral Pedagogia do Desporto Rui Pedro Lima Pinho Rui.pedro.pinho84@gmail.com Curso de Treinadores

Leia mais

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I)

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I) Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I) LISBOA 22-24 Out. 2015 PORTO 29-31 Out. 2015 LOULÉ 5-7 Nov. 2015 Mais de 350 www.coachingdesportivo.pt pessoas formadas!! Apresentação O Coaching

Leia mais

Projeto Arbitragem Lobinhos a Lobos

Projeto Arbitragem Lobinhos a Lobos Projeto Arbitragem Lobinhos a Lobos A u E # o t pi Agenda Introdução e Objetivos Critérios de Participação Árbitros Implementação Ações nos Clubes Conteúdos Programáticos Conteúdos Programáticos Estágios

Leia mais

Regulamento Nacional de Boccia Sénior

Regulamento Nacional de Boccia Sénior Regulamento Nacional de Boccia Sénior 2015-2016 Entidades Promotoras Paralisia Cerebral, Associação Nacional de Desporto (PCAND) Associação do Porto da Paralisia Cerebral (APPC) Setembro 2015 Página 1

Leia mais

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I)

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I) Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (Nível I) FUNCHAL 23-25 Abril 2015 Apresentação O Coaching Desportivo perfila-se, cada vez mais, como uma atividade complementar ao desenvolvimento de competências

Leia mais

REGULAMENTO DO CARTÃO BRANCO FAIRPLAY

REGULAMENTO DO CARTÃO BRANCO FAIRPLAY REGULAMENTO DO CARTÃO BRANCO FAIRPLAY Associação de Futebol de Setúbal REGULAMENTO DO CARTÃO BRANCO FAIRPLAY Associação de Futebol de Setúbal 1. A conduta de acordo com o espírito do Fairplay é essencial

Leia mais

ATRIBUIÇÃO DE APOIOS ÀS ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS DE GUIMARÃES

ATRIBUIÇÃO DE APOIOS ÀS ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS DE GUIMARÃES VITÓRIA SPORT CLUBE ATRIBUIÇÃO DE APOIOS ÀS ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS DE GUIMARÃES Preâmbulo A Secção de Atletismo do Vitória Sport Clube tem vindo a investir, ao longo dos últimos anos, na formação e competitividade

Leia mais

CAPÍTULO III METODOLOGIA

CAPÍTULO III METODOLOGIA CAPÍTULO III METODOLOGIA 3.1. Selecção Inicial da Amostra A selecção inicial da amostra foi efectuada com base na tabela classificativa da Federação Portuguesa de Rugby (FPR), relativa ao ano de 2004/2005.

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE BEJA

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE BEJA ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE BEJA Fundada em 30-03-1925 www.afbeja.com FUTEBOL ENCONTRO DE ESCOLAS DE FORMAÇÃO 1. OBJETIVOS GERAIS 1.01. Possibilitar a todas as crianças da nossa Associação praticar futebol

Leia mais

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR 2008 / Mestrado em Ciências do Desporto

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR 2008 / Mestrado em Ciências do Desporto UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR 2008 / 2009 Mestrado em Ciências do Desporto - A Influência do Desporto Escolar e do Desporto Federado no Auto-Conceito dos Adolescentes do Concelho de Cabeceiras de Basto

Leia mais

Acção de Formação. Treino de Crianças. Gassho! Ponto de Partida. Ponto de Partida

Acção de Formação. Treino de Crianças. Gassho! Ponto de Partida. Ponto de Partida Gassho! Ponto de Partida Características das Crianças enquanto Jovens Praticantes: Forte capacidade de aprendizagem Períodos de atenção e concentração muito curtos Necessidade de variabilidade de estímulos

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular METODOLOGIA DAS ATIVIDADES FÍSICAS III Ano Lectivo 2017/2018

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular METODOLOGIA DAS ATIVIDADES FÍSICAS III Ano Lectivo 2017/2018 Programa da Unidade Curricular METODOLOGIA DAS ATIVIDADES FÍSICAS III Ano Lectivo 2017/2018 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Motricidade Humana 3. Ciclo de Estudos 1º

Leia mais

Táctica Básica de Pares Mistos

Táctica Básica de Pares Mistos Táctica Básica de Pares Mistos Táctica Definição de comportamento táctico desportivo O acto/comportamento táctico desportivo é definido pelo processo intelectual de solução dos problemas competitivos,

Leia mais

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (I)

Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (I) Curso de COACHING DESPORTIVO e TREINO MENTAL (I) Rio de Janeiro 29, 30 e 31 Agosto 2014 Belo Horizonte 5, 6 e 7 Setembro 2014 Apresentação O Coaching Desportivo perfila-se, cada vez mais, como uma atividade

Leia mais

OS/AS PSICÓLOGOS/AS VALORIZAM A EXCELÊNCIA E O BEM-ESTAR

OS/AS PSICÓLOGOS/AS VALORIZAM A EXCELÊNCIA E O BEM-ESTAR OS/AS PSICÓLOGOS/AS VALORIZAM A EXCELÊNCIA E O BEM-ESTAR 2017 PERFIL DOS/AS PSICÓLOGOS/AS DO DESPORTO, EXERCÍCIO E PERFORMANCE ÍNDICE P. 04 1. Intervenção e Importância dos/as Psicólogos/as do Desporto,

Leia mais

SEMINÁRIO RUGBY JUVENIL

SEMINÁRIO RUGBY JUVENIL SEMINÁRIO RUGBY JUVENIL PARA UMA NOVA CULTURA DO DESPORTO JUVENIL OLÍMPIO COELHO TRÊS QUESTÕES PRÉVIAS 1ª QUESTÃO QUAIS OS OBJECTIVOS DO MOVIMENTO ASSOCIATIVO DESPORTIVO? TER MAIS E MELHORES PRATICANTES

Leia mais

Unidades de Formação e Cargas Horárias Andebol - Grau III

Unidades de Formação e Cargas Horárias Andebol - Grau III Unidades de Formação e Cargas Horárias Andebol - Grau III UNIDADES DE FORMAÇÃO HORAS 1. CARACTERIZAÇÃO DO JOGO 6 2. REGRAS DO JOGO E REGULAMENTOS ESPECÍFICOS 4 3. MEIOS DE ENSINO DO JOGO 20 4. COMPONENTES

Leia mais

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO 2017/2021 ASSOCIAÇÃO DISTRITAL DE ATLETISMO DE COIMBRA

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO 2017/2021 ASSOCIAÇÃO DISTRITAL DE ATLETISMO DE COIMBRA PLANO DE DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO 2017/2021 ASSOCIAÇÃO DISTRITAL DE ATLETISMO DE COIMBRA INTRODUÇÃO No passado (2011) quando nos candidatamos à Direcção da ADAC sentíamos e acreditávamos, que com a nossa

Leia mais

PLANO DE ACTIVIDADES 2 / 11

PLANO DE ACTIVIDADES 2 / 11 Plano de Actividades 2012 e Orçamento 2012 PLANO DE ACTIVIDADES 2012 2 / 11 INTRODUÇÃO A Federação Portuguesa de Xadrez, representada pela sigla de FPX, foi fundada em Lisboa a 22 de Janeiro de 1927 e

Leia mais

ÁREAS DE FORMAÇÃO Área formativa 1: Gestão Desportiva

ÁREAS DE FORMAÇÃO Área formativa 1: Gestão Desportiva ÁREAS DE FORMAÇÃO Área formativa 1: Gestão Desportiva Planeamento e Gestão de Projectos Marketing do Desporto Financiamento Fiscalidade Administração e Gestão de um Clube desportivo Gestão de Instalações

Leia mais

ATENEU DESPORTIVO DE LEIRIA

ATENEU DESPORTIVO DE LEIRIA Nº11 > Novembro 2013 ATENEU DESPORTIVO DE LEIRIA ENTREVISTA P. 2 André Santos, Bruno Carreira e Pedro Andrade, os nossos representantes no mundial. BOAS NOTÍCIAS P. 5 Conheça as novidades que o Ateneu

Leia mais

1 CÓDIGO DE CONDUTA PARA JOVENS ATLETAS Os clubes desportivos devem oferecer a possibilidade de experiências positivas aos jovens atletas, caracterizando-se por serem espaços seguros, que fomentam novas

Leia mais

NATAÇÃO SINCRONIZADA

NATAÇÃO SINCRONIZADA PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DE NATAÇÃO SINCRONIZADA 1. Introdução A Natação Sincronizada na Associação de Natação de Lisboa, apesar dos vários sucessos individuais e colectivos alcançados ao longo

Leia mais

QUESTIONÁRIO CLUBES. Identificação / Caracterização do clube. 1. Identificação/ Caracterização do clube Nome do clube

QUESTIONÁRIO CLUBES. Identificação / Caracterização do clube. 1. Identificação/ Caracterização do clube Nome do clube QUESTIONÁRIO CLUBES A Federação Portuguesa de Futebol, através da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, encontra se a realizar um estudo para a elaboração do plano estratégico de desenvolvimento do

Leia mais

Manual do Atleta da AAC

Manual do Atleta da AAC Associação Académica de Coimbra Secção de Andebol Época desportiva de 2017/18 Setembro 2017 Manual do Atleta da AAC ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE COIMBRA - SECÇÃO DE ANDEBOL - INSTITUIÇÃO DE UTILIDADE PÚBLICA

Leia mais

FORMAÇÃO ÁRBITROS/JUÍZES

FORMAÇÃO ÁRBITROS/JUÍZES GABINETE COORDENADOR DO DESPORTO ESCOLAR FORMAÇÃO DE ÁRBITROS/JUÍZES 2001-2002 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO...3 2. ÂMBITO...3 3. OBJECTIVOS...4 4. DESENVOLVIMENTO...4 5. CALENDARIZAÇÃO...4 6. FASES DE ORGANIZAÇÃO

Leia mais

FESTAND. MACIEIRA ANDEBOL CLUB 19 de Março de 2017 O MACIEIRA ANDEBOL CLUB. leva a efeito mais uma edição do Festand iniciação à modalidade

FESTAND. MACIEIRA ANDEBOL CLUB 19 de Março de 2017 O MACIEIRA ANDEBOL CLUB. leva a efeito mais uma edição do Festand iniciação à modalidade O leva a efeito mais uma edição do Festand iniciação à modalidade SEJAM BEM VINDOS FESTAND 19 de Março de 2017 Francisco César Coordenador Técnico 1. DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS GERAIS DO TORNEIO

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA DO DESPORTO E DA ACTIVIDADE FÍSICA Ano Lectivo 2011/2012

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA DO DESPORTO E DA ACTIVIDADE FÍSICA Ano Lectivo 2011/2012 Programa da Unidade Curricular PSICOLOGIA DO DESPORTO E DA ACTIVIDADE FÍSICA Ano Lectivo 2011/2012 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Motricidade Humana 3. Ciclo de Estudos

Leia mais

REGULAMENTO DE PRÉMIOS E GALARDÕES

REGULAMENTO DE PRÉMIOS E GALARDÕES REGULAMENTO DE PRÉMIOS E GALARDÕES (Nota de Esclarecimento da Comissão de Gestão em 2 de Outubro de 2018) I - NORMAS GERAIS Artigo 1.º A Federação Portuguesa de Rugby (F.P.R.) estabelece pelo presente

Leia mais

Marketing Desportivo. Conceito. Patrocínio Desportivo. Benefícios do Patrocínio. Copyright DecisionMaster

Marketing Desportivo.  Conceito. Patrocínio Desportivo. Benefícios do Patrocínio. Copyright DecisionMaster P U B L I C A Ç Ã O N º 1 4 2 6 M A I O 2 0 1 0 Marketing Desportivo PONTOS DE INTERESSE: Conceito Patrocínio Desportivo Benefícios do Patrocínio Marketing desportivo, ou marketing para desporto como também

Leia mais

Da detecção e captação de talentos à integração do jovem atleta no Clube

Da detecção e captação de talentos à integração do jovem atleta no Clube Programa de Formação de Recursos Humanos para o Desporto Da detecção e captação de talentos Apoio Almada 20 de Junho 2011 Formador: Carlos Fernandes Parceiros Oficiais Parceiros Comerciais Parceiros Centro

Leia mais

COACHING DESPORTIVO E TREINO MENTAL

COACHING DESPORTIVO E TREINO MENTAL Curso COACHING DESPORTIVO E TREINO MENTAL - Nível II - LISBOA 17-19 Novembro 2016 PORTO 1-3 Dezembro 2016 www.coachingdesportivo.pt Apresentação Dando continuidade à linha seguida no Nível I do Curso de

Leia mais

Normas e Regulamento Interno da Escolinha de Esportes da Associação Recreativa dos Empregados dos Correios São Paulo Metropolitana - ARCO/SPM

Normas e Regulamento Interno da Escolinha de Esportes da Associação Recreativa dos Empregados dos Correios São Paulo Metropolitana - ARCO/SPM Normas e Regulamento Interno da Escolinha de Esportes da Associação Recreativa dos Empregados dos Correios São Paulo Metropolitana - ARCO/SPM 01 INTRODUÇÃO 1.1. Este manual é um instrumento de orientação

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO VI TORNEIO NACIONAL MINIBASQUETE 2016

APRESENTAÇÃO DO VI TORNEIO NACIONAL MINIBASQUETE 2016 APRESENTAÇÃO DO VI TORNEIO NACIONAL MINIBASQUETE 2016 PONTA DELGADA 1 Introdução O Torneio Nacional de Minibasquete vai para a sexta edição, num sistema de rotação entre as quatro associações dos Açores.

Leia mais

Fazer de Cada Momento uma Oportunidade de Aprendizagem!

Fazer de Cada Momento uma Oportunidade de Aprendizagem! Fazer de Cada Momento uma Oportunidade de Aprendizagem! Psicologia Desportiva 2 João Nuno Pacheco Árbitros de Elite Futsal 07-07-2014 Objetivos 1 - Identificar e avaliar os principais impactos e influências

Leia mais

Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.º Áreas de cooperação. São definidas as seguintes áreas de intervenção para a cooperação no domínio do desporto:

Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.º Áreas de cooperação. São definidas as seguintes áreas de intervenção para a cooperação no domínio do desporto: Decreto n.º 17/2002 Protocolo de Cooperação no Domínio do Desporto entre a República Portuguesa e a Região Administrativa Especial de Macau, da República Popular da China, assinado em Lisboa em 28 de Junho

Leia mais

Benefícios da Leitura

Benefícios da Leitura Ler a par Benefícios da Leitura Proporciona à criança informação e conhecimento sobre o mundo. Apresenta à criança situações e ideias novas Estimulando a curiosidade, o pensamento crítico, e ainda a consciência

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE PONTA DELGADA GABINETE TÉCNICO FUTSAL - MISTO JÚNIORES F

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE PONTA DELGADA GABINETE TÉCNICO FUTSAL - MISTO JÚNIORES F ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE PONTA DELGADA GABINETE TÉCNICO FUTSAL - MISTO JÚNIORES F ORGANIZAÇÃO COMPETITIVA E FORMA DE DISPUTA 2016 / 2017 OBJETIVOS 1º) Promover e incentivar a prática regular e organizada

Leia mais

Rui Resende FORMAÇÃO DE TREINADORES: Desenvolvimento da aprendizagem e identidade do treinador de desporto

Rui Resende FORMAÇÃO DE TREINADORES: Desenvolvimento da aprendizagem e identidade do treinador de desporto Rui Resende rresende@ismai.pt FORMAÇÃO DE TREINADORES: Desenvolvimento da aprendizagem e identidade do treinador de desporto Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP) 21 e 22 de abril O treinador

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE XADREZ DE FARO

ASSOCIAÇÃO DE XADREZ DE FARO RELATÓRIO DE GERÊNCIA (Aprovado em AG de 5 Outubro de 2007) O executivo liderado pelo Presidente Carlos Fantasia Sousa geriu a Associação de Xadrez de Faro com bastantes dificuldades, principalmente financeiras,

Leia mais

REGULAMENTO CONCENTRAÇÕES MINIBASQUETE

REGULAMENTO CONCENTRAÇÕES MINIBASQUETE REGULAMENTO CONCENTRAÇÕES 2015 / 2016 1 Concentrações de Minibasquete da ABB Regulamento Nota: Os intervenientes, não devem esquecer que estamos a promover uma actividade para jovens praticantes, a qual

Leia mais

REGULAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO - RETIFICADO

REGULAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO - RETIFICADO COMUNICADO DA DIREÇÃO COMUNICADO Nº 275 ÉPOCA: 2014/2015 DATA: 30.Jul.2015 Para conhecimento geral, a seguir se informa: REGULAMENTO TÉCNICO-PEDAGÓGICO - RETIFICADO REGULAMENTO ESPECÍFICO PARA OS ESCALÕES

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE PONTA DELGADA GABINETE TÉCNICO FUTSAL - MISTO JÚNIORES F

ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE PONTA DELGADA GABINETE TÉCNICO FUTSAL - MISTO JÚNIORES F ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DE PONTA DELGADA GABINETE TÉCNICO FUTSAL - MISTO JÚNIORES F ORGANIZAÇÃO COMPETITIVA E FORMA DE DISPUTA 2018 / 2019 OBJETIVOS 1º) Promover e incentivar a prática regular e organizada

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PEDAGOGIA DO DESPORTO Ano Lectivo 2014/2015

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular PEDAGOGIA DO DESPORTO Ano Lectivo 2014/2015 Programa da Unidade Curricular PEDAGOGIA DO DESPORTO Ano Lectivo 2014/2015 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Motricidade Humana 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

ANO LECTIVO 2008/2009 1º ANO. As Propostas de Formação

ANO LECTIVO 2008/2009 1º ANO. As Propostas de Formação PROFISSIONALIZAÇÃO EM SERVIÇO ANO LECTIVO 2008/2009 1º ANO As Propostas de Formação O projecto da ESE de Setúbal para o 1º ano da Profissionalização em Serviço tem em conta a legislação em vigor, que data

Leia mais

História APRESENTAÇÃO DOCUMENTO ORIENTADOR DE KIN-BALL 2

História APRESENTAÇÃO DOCUMENTO ORIENTADOR DE KIN-BALL 2 DOCUMENTO ORIENTADOR DE KIN-BALL 2 História APRESENTAÇÃO O desporto KIN-BALL foi criado no Quebec (Canadá), em 1986, por Mario Demers, bacharel em educação física. É um professor reconhecido e experiente

Leia mais

Curso de COACHING ESPORTIVO e TREINO MENTAL (I)

Curso de COACHING ESPORTIVO e TREINO MENTAL (I) Curso de COACHING ESPORTIVO e TREINO MENTAL (I) Curitiba - PR 31 de Julho, 1 e 2 de Agosto 2015 Apresentação O Coaching Esportivo perfila-se, cada vez mais, como uma atividade complementar ao desenvolvimento

Leia mais

ANEXO V Federação Portuguesa de Padel REGULAMENTO DE ALTA COMPETIÇÃO CAPÍTULO I. Artigo 1.º Âmbito

ANEXO V Federação Portuguesa de Padel REGULAMENTO DE ALTA COMPETIÇÃO CAPÍTULO I. Artigo 1.º Âmbito ANEXO V Federação Portuguesa de Padel REGULAMENTO DE ALTA COMPETIÇÃO CAPÍTULO I Artigo 1.º Âmbito Estão abrangidos pelo presente regulamento os praticantes desportivos de Padel que se enquadrem nos critérios

Leia mais

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE PADEL REGULAMENTO DE ALTA COMPETIÇÃO CAPITULO I. Artigo 1.º Âmbito. Artigo 2. Categorias de Alta Competição

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE PADEL REGULAMENTO DE ALTA COMPETIÇÃO CAPITULO I. Artigo 1.º Âmbito. Artigo 2. Categorias de Alta Competição FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE PADEL REGULAMENTO DE ALTA COMPETIÇÃO CAPITULO I Artigo 1.º Âmbito Estão abrangidos pelo presente regulamento os praticantes desportivos de Padel que se enquadrem nos critérios deste

Leia mais

É a conquista de um novo adepto para a modalidade.

É a conquista de um novo adepto para a modalidade. ÉTICA DA ARBITRAGEM Ser árbitro Ser O árbitro É a conquista de um novo adepto para a modalidade. É uma É maneira técnico desportivo para participar na aplicação com e interpre- É contribuir para a dignificação

Leia mais

GRAU II ESTÁGIO

GRAU II ESTÁGIO GRAU II ESTÁGIO 2016-17 ESTÁGIO Início: 3 de Outubro Fim: Até 30 de Junho Uma época desportiva: 800 horas (Inclui todas as atividades de treinador, desde o planeamento, preparação, treinos, reuniões, estágios,

Leia mais

REGULAMENTO DO PROGRAMA DO DESPORTO ESCOLAR (a que se refere o Despacho nº 9332-A/2013 de 16 de julho)

REGULAMENTO DO PROGRAMA DO DESPORTO ESCOLAR (a que se refere o Despacho nº 9332-A/2013 de 16 de julho) REGULAMENTO DO PROGRAMA DO DESPORTO ESCOLAR 2013-2014 (a que se refere o Despacho nº 9332-A/2013 de 16 de julho) 1. ÂMBITO O presente regulamento define as normas e procedimentos de participação dos agrupamentos

Leia mais

Deve ser nomeado um Coordenador de Estágio, de preferência o Diretor do Curso, neste caso o Professor José Barros.

Deve ser nomeado um Coordenador de Estágio, de preferência o Diretor do Curso, neste caso o Professor José Barros. REGULAMENTO DE ESTÁGIOS DE GRAU I (Resumo) 1. Carga Horária O Curso de Treinadores de Atletismo de Grau I passa a englobar na sua componente curricular, para além das matérias gerais do treino desportivo

Leia mais