ACÇÃO DE COMPLEMENTO DE FORMAÇÃO DE NÍVEL 1

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1 CURSO DE TREINADORES DE NÍVEL 1 ACÇÃO DE COMPLEMENTO DE FORMAÇÃO TEMA : A SESSÃO DE TREINO 1

2 A SESSÃO DE TREINO Ser treinador implica realizar um conjunto vasto de tarefas e desempenhar diferentes funções. Se algumas dessas tarefas podem ser desempenhadas fora do contexto da sessão de treino, a sua grande maioria está directamente ligada ou dependente do trabalho que se faz durante a sessão de treino Relativamente à sessão de treino, o trabalho do treinador desenrola-se em três momentos sequenciais, cada um deles com finalidades e instrumentos próprios, que se repetem sob a forma de ciclos que denominaremos de: PLANEAR / ORGANIZAR DIRIGIR AVALIAR / CONTROLAR O TREINADOR E A SESSÃO DE TREINO Planear Organizar Avaliar Controlar Dirigir Estes momentos constituem uma sequência particular da actividade do treinador, que ciclicamente se vão repetindo, com semelhanças na forma mas diferenças por vezes sensíveis no conteúdo, que, no seu conjunto, devem convergir para o mesmo fim: as necessidades e os interesses de cada jogador, os interesses e as necessidades da equipa 2

3 No caso particular de uma dada sessão de treino, estas três etapas surgem numa sequência óbvia, podendo apresentar-se como o antes do treino, o durante o treino e o depois do treino. A qualidade do trabalho fica assim dependente da acção do treinador em cada um daqueles momentos. Se a concretização efectiva dos estímulos surge durante a sessão de treino, uma parte do sucesso da sua aplicação vai estar dependente do bom trabalho efectuado antes (no planeamento e na organização) e depois (no controlo e avaliação) da sua realização É sabido quanto o entusiasmo do treinador contribui para o seu sucesso em algumas das suas actividades e em alguns momentos do exercício da sua função. Porém, é fundamental que o trabalho por si desenvolvido não fique exclusivamente entregue aos ditames das suas emoções nem dos impulsos que a elas estão muitas vezes associados. O sucesso do treinador vai estar fortemente dependente da organização que ele introduzir no seu trabalho, do carácter programado que for garantido para a actividade por si dirigida, sempre com os interesses e as necessidades dos praticantes como ponto de mira. Ao fim de algum tempo de experiência quase todos os treinadores são capazes de dar um treino de improviso, ou apenas pensando nele no caminho para o local onde ele vai decorrer. Por vezes até irá obter o agrado pleno de todos os jogadores. Por vezes o treinador irá sentir que o treino correu bem Mas o que significa dizer que um treino correu bem? Que correu sem problemas? Que os jogadores pareciam estar a gostar? Talvez. 3

4 Porém, aquilo que verdadeiramente interessa é encontrar respostas para outro tipo de interrogações: Para que serviu o treino? Que reflexos esse treino vai ter na evolução do jogador? A resposta a estas últimas questões obriga a que o trabalho esteja organizado e planeado, assentando a justificação desta afirmação nos seguintes aspectos: os efeitos de treino vão-se acumulando, não apenas numa mera sobreposição, sendo indispensável lidar com a forma correcta como os estímulos vão sucedendo não se pode treinar tudo ao mesmo tempo nem na mesma sessão de treino é essencial conseguir montar uma estrutura de treino correcta, isto é, aquela que permita aos jogadores recolherem maiores benefícios; melhorar a gestão do tempo garantir as características de investimento que o treino de jovens deve assegurar Planear / Organizar PORQUÊ? efeitos acumulados não se pode treinar tudo ao mesmo tempo boa gestão do tempo estrutura de treino correcta treinar jovens = trabalho a prazo 4

5 Como conclusão diremos que, mesmo estando em condições de dar um treino em qualquer momento e sem rede, para defender os interesses e as necessidades do jogador é essencial que o treinador comece a pensar na sessão de treino que vai dirigir bem antes da hora do seu início, percorrendo um conjunto de etapas de organização que passaremos a enunciar em seguida: SESSÃO DE TREINO Etapas de preparação definição dos temas estabelecer tempo por tema escolha dos exercícios correcção do tempo para cada exercício construir estrutura do treino pormenores de organização preencher ficha de treino 1 - A primeira preocupação na fase de preparação do treino é encontrar resposta para a questão essencial do desempenho desta tarefa O que vamos fazer na sessão de treino de hoje? Quais os temas que vamos trabalhar? 5

6 Primeira questão? O que vamos fazer no treino de hoje?? A resposta a esta questão estará sempre condicionada por alguns factores que o treinador terá de ter em conta no momento de decidir os objectivos com que vai construir a sessão de treino que está a preparar. Essas condicionantes terão a sua fonte nos seguintes elementos: o planeamento efectuado, em particular o conteúdo do microciclo em que a equipa se encontra e a orientação geral do trabalho para esse período; os dados fornecidos pela sessão de treino anterior ou eventualmente pela última competição efectuada (reacções dos jogadores, dificuldades inesperadas, facilidade de aprendizagem, etc.); condicionantes inesperadas (condições atmosféricas, troca de local de treino, impedimentos dos jogadores, etc.) 6

7 Microciclo MICROCICLO Nº: Datas: Objectivos 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira Hora: Hora: Hora: Local: Local: Local: Duração: Duração: Duração: 5ª Feira 6ª Feira Sábado Domingo Hora: Hora: Hora: Hora: Local: Local: Local: Local: Duração: Duração: Duração: Duração: Da conjugação destes factores vai depender a definição dos temas de uma dada sessão de treino, encontrando-se assim a respostas para a pergunta que formulámos. A realidade das equipas, as condições em que realizam os treinos, não são sempre as ideais, afirmação que certamente será acolhida de maneira mais óbvia quando nos referimos aos treinos das equipas dos mais jovens. Deste modo, a organização e o planeamento do trabalho na semana vai também depender de factores talvez menos científicos, mas que são certamente perfeitamente reais, como sejam: quando temos todo o campo ou campo grande para treinar; quando temos mais tabelas disponíveis; quando temos campo ao ar livre ou campo coberto; em que dias temos todos os jogadores disponíveis e a tempo quando sabemos que vai haver atrasos na hora de chegada de uma significativa parte dos jogadores quando podemos treinar mais tempo Nos escalões de iniciados e de cadetes (e arrisco esta afirmação), todas estas condicionantes poderão mesmo, em termos gerais, sobrelevar a existência do jogo num determinado dia, fazendo colocar em segundo lugar os factores condicionantes por ele introduzidos. 7

8 2 - Estabelecer o tempo por cada tema Encontrada a resposta à questão primeira, ou seja, definidos os objectivos da sessão de treino em preparação, teremos de estabelecer o tempo que lhes vamos dedicar, informação esta que a própria organização do planeamento do microciclo já poderá contemplar, na totalidade ou em parte 3 - Escolher os exercícios a aplicar É chegada a altura de encontrar os exercícios que vão ser aplicados, os mais adequados de entre os vários que poderiam servir para a concretização dos objectivos traçados, escolha essa que deverá ser feita a partir do conjunto de exercícios que o treinador domina e que os jogadores conhecem. 4 - Rectificar os tempos anteriormente determinados para os temas e para os exercícios Apesar da previsão inicial de tempo para cada tema, nesta fase acontece com alguma frequência ser necessário corrigir os tempos previstos pelo facto de haver incompatibilidade entre o tempo total necessário e o tempo disponível para a realização da sessão de treino. Nesta etapa, no quadro das correcções eventuais que tenham de ser feitas, pode suceder que se tenham de fazer alguns ajustamentos e mesmo eliminar alguns exercícios, para garantir que a sessão de treino, sem deixar de procurar atingir os objectivos propostos, não deixa de ser realista (não podemos meter o Rossio na rua da Bestega ), respeita a hora de início e a hora prevista para o treino chegar ao seu termo, o que, como sabemos, tem implicações com a organização da vida dos nossos jogadores e da equipa que ansiosamente aguarda o final do nosso treino para entrar em função 5 - Construir a estrutura do treino Chegámos a outro momento importante da fase de organização da sessão de treino: construir a estrutura do treino que melhor sirva os seus objectivos. Como forma de iniciar o tratamento desta questão gostaríamos que analisassem o exemplo apresentado e discutissem a possibilidade de concluir algo sobre se estamos perante um treino de seniores ou um treino de cadetes. 8

9 Treino de Seniores? Treino de Cadetes? - 4 cantos - passe e bandeja - criss cross de 5 - estiramentos - 4x0 + 4x4 - contra-ataque - lançamento - 5 x 20 - shell defesa - 4x4-1/2 C - 5x5-1/2 campo - 5x5-1/2 campo + c-ataque - lançamento - G3-5 x 45-5x5 - jogo - lances-livres - marcar 10 Com outras palavras, aquilo que pretendemos analisar é se será correcto defendermos a tese de que devem ser encontradas diferenças significativas na composição e na estrutura entre um treino de seniores e um treino de cadetes. Pela nossa parte temos a certeza de que, se pontualmente poderá haver semelhanças entre um treino de cadetes e um treino de seniores, em média as diferenças deverão ser bem mais claras, uma vez que os treinos de iniciados e de cadetes não devem diferir do treino de adultos apenas em termos de intensidade (menos intensos) e da presença de um maior número de erros. Julgamos que deverão ser encontradas outras diferenças: no tipo de exercícios; no tempo relativo atribuído a alguns temas; na metodologia utilizada para o treino de alguns temas (como seja ocaso do treino de lançamento) 9

10 INDICADORES DE TREINO TEMA Iniciados Cadetes (13-14) (15-16) Físico 7 % 8 % Téc. Ind. Ofens. 28 % 22 % Lançamento 13 % 11 % Defesa hxh 7 % 11 % Defesa zona 0 % 0 % Contra-ataque 9 % 8 % Ex. Mistos 15% 11 % Ataque hxh 2 % 5 % Ataque zona 0 % 4 % Jogo 5x5 19 % 16 % Temas vários 0 % 4 % Neste momento da preparação da sessão de treino deveremos respeitar algumas regras elementares que determinam: que a introdução de temas novos anteceda a repetição de elementos conhecidos; que os exercícios de velocidade, de força explosiva e para as capacidades coordenativas sejam colocados na etapa inicial do treino; que os exercícios de resistência (em geral) sejam levados para a parte final do treino; que exista uma alternância de exercícios mais intensos com outros de intensidade menos acentuada; que os exercícios cujo objectivo seja o de aperfeiçoamento da técnica e da táctica sejam colocados na parte inicial do treino; que se verifique a presença de um período inicial onde seja visível a preocupação de conseguir a adaptação do organismo dos jogadores ao esforço que lhes vai ser solicitado 10

11 6 - Equacionar pormenores de organização Neste momento da organização da sessão de treino, o treinador deverá fazer o levantamento de um conjunto de necessidades organizativas tendo em vista o maior rendimento do tempo de treino que vai ter ao seu dispor. Neste quadro de preocupações incluímos tanto as necessidades de material como um aspecto importante relativo à composição dos grupos de jogadores, tanto para os exercícios previstos como para a situação de jogo, no caso de ter sido programado algum tempo para esta actividade. Trata-se não apenas de um ganhar de tempo mas ainda de uma forma de o treinador poder, sem pressas e de uma forma serena, utilizar diferentes critérios e procurar as melhores soluções para constituir os grupos de jogadores de que vai necessitar durante o treino, recorrendo, conforme as circunstâncias, tanto a aspectos técnicos como a factores de ordem psicológica ou de relacionamento, explorando-os tanto no sentido de proximidade como de confronto e oposição, em função dos objectivos que pretenda alcançar, dando assim um carácter menos aleatório a essa escolha ou ajudando a uma melhor gestão do tempo disponível. 7 - Preencher a ficha de treino Só após ter ultrapassado todas as etapas anteriores é que o treinador está em condições de preencher a sua ficha de treino, instrumento essencial para uma boa condução do treino tendo em vista cumprir com os objectivos que estiverem determinados para ela. Considera-se essencial referir que esta ficha de treino não deve ser encarada como um instrumento escolar ou de avaliação, devendo ser elaborada apenas com os elementos de que o treinador verdadeiramente precise para a condução da sessão de treino. Nestas circunstâncias, consideramos que essencialmente ela deverá conter: identificação da sessão de treino (número da sessão, data, hora de início, equipa) sequência dos exercícios, identificados só pelo nome (se a sua organização for perfeitamente conhecida), recorrendo a um esquema e acompanhado eventualmente de algum texto, o suficiente para assinalar os seus aspectos mais relevantes. aspectos pedagógicos essenciais, seja nos aspectos técnicos a dar maior atenção, seja nas condições de organização que não poderão ser omitidas 11

12 doseamento do exercício (indicadores de carga) e constituição dos grupos sempre que tal for necessário; hora de início de cada exercício (elemento que, mais do que o tempo destinado a cada exercício, reputamos de grande valor para a condução do treino) espaço para observações e comentários De qualquer modo será bom não esquecer que cada sessão de treino é um momento de ensino e aprendizagem, que não pode ser dirigido de uma forma rígida e absoluta, sendo fundamental que o treinador entenda o significado deste trabalho de planeamento e organização, embora fique ao mesmo tempo ciente de que as circunstâncias do treino e a leitura que o treinador fizer na altura do que está a acontecer, pode levar, aqui e ali, neste ou naquele dia, à introdução de modificações julgadas oportunas. O treinador não pode ser escravo do seu plano de treino Mike Krzyzewsky As tarefas do Treinador na sessão de treino As tarefas que agora descrevemos relatam o trabalho do treinador na preparação da sessão de treino, o que deverá acontecer num período de tempo relativamente afastado dos momentos da sessão de treino propriamente dita. Falando agora da sua proximidade, o treinador tem de garantir um conjunto de tarefas de que não se deve alhear Imediatamente antes da sessão de treino O treinador deve chegar cedo ao treino não apenas para garantir da sua parte um estado de espírito sereno, sem pressas, para realizar as tarefas que tem à sua frente, como principalmente porque deve aproveitar esses momentos para realizar um conjunto de tarefas relativas à sua função, algumas das quais, como se torna evidente, dependem da existência de condições materiais e de disponibilidade compatíveis 12

13 verificar ou preparar os últimos pormenores da organização da sessão de treino que vai dirigir; realizar algum trabalho individual (de aperfeiçoamento técnico ou de outro tipo) com algum ou alguns dos seus jogadores; conseguir conversar com os seus jogadores sobre temas diversos, num tipo de relacionamento em que não deixarão de ser treinador e jogadores, estabelecendo assim condições favoráveis para o processo de comunicação essencial para o desempenho da sua função Durante a sessão de treino Um dos aspectos que o treinador não deve esquecer no exercício da sua função, é o de ensinar os jogadores a treinar, estabelecendo e fazendo cumprir as regras de organização e funcionamento que julgar oportunas, definindo os melhores comportamentos e limitando os excessos para além dos respectivos limites, valorizando a concentração da atenção, o esforço, o desejo de fazer bem aquilo que lhes está a ser solicitado. De uma forma geral toda a sessão de treino deve revelar e conter características de seriedade, organização e concentração, mas também de alegria e de entusiasmo. Compete ao treinador, sem abdicar dos primeiros, gerir os segundos em função das circunstâncias e dos objectivos. Para dirigir convenientemente a sessão de treino e, mais uma vez com o seu exemplo, ajudar os jogadores ao cumprimento das exigências definidas, costumamos dizer que o treinador deve estar dentro do treino, o que implica, entre outras coisas, as seguintes: estar equipado, com o traje desportivo habitual de quem exerce esta função; estar preparado e na posse dos elementos essenciais para a condução do treino (caderno do treinador, ficha de treino, apito, relógio) estar em dedicação exclusiva ao treino e aos seus jogadores, preocupado com o que acontece dentro do campo e relacionado com o comportamento dos seus jogadores, o que implica disciplinar (os outros, desde os dirigentes aos pais e aos seus amigos) e disciplinar-se (não sendo ele próprio a realizar outro tipo de actividades durante aqueles momentos) 13

14 Os jogadores deverão ser informados no início do treino de qual o seu conteúdo e dos principais objectivos perseguidos, o que constitui uma forma de por um lado começar a educar a atenção e ao mesmo tempo intervir no sentido de alcançar uma participação mais consciente por parte dos jogadores. Do mesmo modo consideramos que o final do treino deverá prever uma breve conversa de todo o grupo, que tanto poderá versar o modo como o treino decorreu (linhas gerais) como ser acerca da organização da próxima actividade. Gostaria de chamar a atenção para as particularidades destes momentos (a hora de acabar o treino deverá ser encarada pelo treinador com o mesmo rigor com que necessariamente respeita a hora do seu início), nomeadamente para a necessidade de conhecer os hábitos de vida e de acompanhamento pelos pais de cada jogador, de forma a tentar perturbar o menos possível o ritmo normal da actividade familiar. Para além disso, reforço as características de brevidade de qualquer tipo de conversa nestes momentos, pelas características de fadiga e de pressa que normalmente acompanham os jogadores no final dos seus treinos, não sendo por isso o momento mais adequado para fazer grandes intervenções, sendo preferível o treinador limitar-se a questões breves, de simples chamada de atenção, deixando para uma outra oportunidade as questões mais complicadas Imediatamente após o final da sessão de treino Terminada a sessão de treino, ainda está longe o momento em que o treinador vai poder dar por concluída a sua função, restando-lhe ainda um conjunto diversificado de tarefas para realizar, relacionadas quer com a vida da equipa em geral, quer com o trabalho que acaba de ser efectuado. Para além destes aspectos, o treinador não deverá recordar que a sua intervenção formadora ultrapassa os momentos em que se encontra com os jogadores dentro do recinto de jogo. A realização de tarefas ligadas ao treino (por exemplo, a arrumação do material utilizado) e a forma como os praticantes se comportam no balneário deverão também cair dentro da esfera das suas preocupações, verificando nomeadamente se todos os atletas cumprem com as indispensáveis regras de higiene (quando o clube tem condições para tal...) e se a forma de comportamento que ali se verifica está de acordo com os princípios de convivência e de disciplina estabelecidos para a equipa. Passada esta fase, directamente ligada ao final da sessão, o treinador ainda tem mais algum trabalho para fazer relacionado com o controlo do treino: registar as presenças e fazer a contabilização dos atrasos; lançar os dados recolhidos durante o treino nas respectivas folhas acumuladas; assinalar as observações suscitadas pelo comportamento dos jogadores naquela sessão. 14

15 A análise do trabalho efectuado nesse dia constitui a última etapa destas tarefas. É preciso apreciar a reacção dos jogadores às propostas que lhes foram apresentadas, os temas que melhor foram apreendidos e aqueles em que se verificou uma maior dificuldade de aperfeiçoamento, bem como fazer o levantamento das situações em que vai ser necessário insistir nos treinos que se vão seguir. Esta reflexão, a que naturalmente se irão juntar os dados recolhidos no passado recente, pode, se for caso disso, levar à introdução de modificações no planeamento realizado. O caderno do treinador A correcta gestão de todos os factores (físicos, técnicos, tácticos, psicológicos e mesmos teóricos) que influenciam o comportamento do praticante na competição, obriga o treinador a montar uma organização adequada para o trabalho que vai realizar, de forma a reduzir, se possível ao mínimo, os percalços que certamente irão surgir. A preocupação para com a organização do trabalho vai ter de passar por vários níveis, envolvendo diferentes documentos. Por agora, gostaríamos apenas de nos debruçar sobre um das formas mais simples em que essa organização pode ser evidenciada, mas que, apesar da sua simplicidade, vai constituir uma ajuda preciosa para o bom desempenho das funções que o treinador vai ter a seu cargo. Estamos a referir-nos concretamente ao CADERNO DO TREINADOR, ou seja, ao documento que, tal como o apito, o cronómetro e o fato de treino, faz parte dos instrumentos de trabalho que diariamente são manuseados por qualquer pessoa que pretenda dirigir a preparação dos jogadores da sua equipa. Não se trata de um documento sofisticado, qual modelo de super-organização, nem de um documento cheio de requintes ou de soluções muito complexas; não se trata de um local de armazenamento de TODAS as informações relativas ao treino, à competição e aos praticantes. Pelo contrário, estamos a pensar fundamentalmente em algo que vai ter reflexos positivos na eficiência da acção do treinador e no qual cada indivíduo poderá pôr o seu toque pessoal, que resulte das suas próprias opções e preferências. Ao referirmos o caderno do treinador (ou o dossier do treinador, ficando ao critério de cada um o baptismo deste documento), estamos a pensar apenas no conjunto das informações e dos dados de que o treinador pode ter necessidade em qualquer momento, seja na sessão de treino, seja numa reunião com os atletas ou no seu trabalho com os dirigentes, seja para prestar qualquer informação ou resolver um determinado problema entretanto surgido relativo à sua equipa, pelo que se torna importante fazer a sua cuidada e antecipada organização. 15

16 O caderno do treinador deverá ser um documento pleno de funcionalidade, sendo o respectivo conteúdo formado por elementos de utilidade diária, devendo para isso integrar aqueles dados, aquelas informações e aquelas fichas a que, a todo o momento, o treinador pode vir a ter necessidade de recorrer em resposta às exigências do seu trabalho quotidiano, e cuja consulta, por esta razão, não é possível adiar. Iremos dividir em 4 partes os elementos a incluir no caderno do treinador, separação esta que não é necessariamente estanque, mas que nos interessa fazer desta maneira para melhor transmitirmos os objectivos da nossa exposição. Assim teremos : - dados administrativos gerais - dados dos atletas - dados do treino - dados da competição CADERNO DO TREINADOR dados administrativos dados dos atletas dados do treino dados da competição DADOS ADMINISTRATIVOS GERAIS Devemos incluir neste compartimento as seguintes informações : a) lista com os telefones e as moradas das pessoas e entidades que mais provavelmente poderemos necessitar nesta actividade (atletas, presidente do clube e da secção, outros dirigentes, treinadores do clube, médico, fisioterapeuta ou enfermeiro que façam parte do departamento médico ou com quem o clube tenha algum tipo de ligação, sede e outros departamentos do clube, local ou locais de treino, federação e associação distrital da modalidade, centro de enfermagem ou hospital mais perto do local de treino, responsável pelo recinto de treino, etc.) b) horário de treinos das equipas ou dos diferentes grupos de atletas existentes na secção da modalidade, com a indicação do local onde normalmente essas sessões têm lugar; 16

17 c) mapa simplificado com o calendário do ano civil e fichas mensais que permitam funcionar como agenda pessoal do treinador, assinalando os seus compromissos tanto desportivos como de outra ordem, a fim de melhor poder programar a sua actividade DADOS DOS ATLETAS a) ficha de presenças aos treinos e aos jogos Sobre este ponto, julgamos oportuno referir que, apesar de ser possível considerar outros intervalos para este tipo de controlo, continuamos a defender a unidade mês como a mais adequada para a recolha deste tipo de informação. Por outro lado, cada vez mais se justifica que o controlo do volume de treino seja fornecido em termos dos minutos verdadeiramente utilizados na actividade, em vez das simples referências às presenças e faltas. Deste modo, é de considerar a possibilidade de assinalar a participação dos atletas nos treinos em termos da duração da respectiva sessão de treino, ou preferencialmente pelo tempo de trabalho de cada atleta, no caso deste não a poder realizar na sua totalidade. b) definição de objectivos individuais (de preparação e de competição) para cada atleta c) resultados das provas de controlo efectuadas, se possível, com a referência aos valores alcançados na época anterior e da previsão que possa existir como objectivo. d) lista dos melhores resultados alcançados pelos atletas, individualmente ou em termos de colectivo, tanto para indicadores de preparação como de competição (recordes, mapas de assiduidade acumulada, etc.). Trata-se de um instrumento motivador a que o treinador pode dar um excelente uso. DADOS RELATIVOS À PREPARAÇÃO a) plano anual de preparação, ou pelo menos um resumo do mesmo, com os dados eventualmente mais utilizados pelo treinador no seu trabalho diário. b) ficha resumo de mesociclo em que o atleta se encontra, base para a construção dos planos de treinos semanais c) plano semanal de treinos, com a previsão dos temas a abordar em cada sessão de treino, bem como outras indicações que vão definir os esboço das sessões a realizar nesse período. 17

18 d) mapa centralizador dos indicadores de treino registados até ao momento e) protocolo de realização das provas de controlo utilizadas f) fichas de trabalho mais utilizadas ainda em branco, prontas para serem utilizadas g) exercícios, ou grupo de exercícios, organizados por temas, que poderão vir a ser úteis em determinadas situações especiais, ou a que se poderá recorrer para uma eventual consulta (programa de estiramentos utilizados, sessão de exercícios com bola medicinal, bateria de exercícios para manejo de bola, etc.) DADOS RELATIVOS À COMPETIÇÃO a) calendário das competições oficiais definido pela federação e pela associação distrital da modalidade para a época em curso. b) resultados e classificações nas provas em que se está a participar, permanentemente actualizadas. c) informações simplificadas relativas à participação dos jogadores e da equipa nos jogos efectuados d) informações sobre os regulamentos e outros aspectos oficiais das competições em disputa 18

19 BIBLIOGRAFIA CHRISTINA, Robert e CORCOS, Daniel. Coaches guide to Teaching Sport Skills, Human Kinetics Books, Illinois, 1988 Coaching Association of Canada, National Coaching Certification Program, Coaching Theory Manuals (level 1-3), Canadá, 1994 COELHO, Olímpio. Pedagogia do Desporto, Livros Horizonte, Lisboa, 1988 LEE, Martin e col. Coaching Children in Sport, E&FN Spon, Chapman&Hall, Londres, 1993 MARTENS, Rainer e col... Coaching Young Athletes, Human Kinetics Publishers, Illinois, 1981 PYKE, Frank S. Better Coaching-Advanced Coach s Manual, Australian Coaching Council Incorporated, Australia, 1991 SABOCK, Ralph J. The Coach, Human Kinetics Publishers, Illinois, 1985 SMOLL, Frank L. e Ronald E. Smith. Children and Youth in Sport, a Biopsychosocial Perspective, Brown &Benchmark Publishers, USA, 1996 SMOLL, Frank L., A Comunicação do Treinador com os Pais dos Atletas, Biblioteca do Treinador, n.º 1, Ministério da Educação, DGD, Lisboa, 1988 WHITMORE, John. Coaching for Performance, Nicholas Brealey Publishing, Londres,

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