Reprodução e Melhoramento

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1 2015, Hugo Novo e Laura Moura

2 PREPARAR O PARTO Os machos Os machos, caso ainda permaneçam junto das ovelhas e/ou cabras, devem ser separados.

3 PREPARAR O PARTO - Alimentação No último terço da gestação, as fêmeas devem beneficiar de melhoria das condições alimentares, particularmente em termos de energia e de proteína) No final da gestação, as deslocações em pastoreio devem ser mais curtas e menos demoradas

4 PREPARAR O PARTO - Alimentação As fêmeas com baixa condição corporal devem ser separadas e devem beneficiar de plano alimentar específico

5 PREPARAR O PARTO - Alimentação Separadores para maternidade com alimentador basculante

6 PREPARAR O PARTO - MATERNIDADES Condições de alojamento que possibilitem satisfazer a tendência natural para parir, isoladamente, sem a interferência das demais fêmeas do rebanho

7 PREPARAR O PARTO - MATERNIDADES Os pequenos compartimentos de parição podem facilitar o estabelecimento da relação mãe-cria(s) e o controlo sanitário dos partos

8 PREPARAR O PARTO - MATERNIDADES Uma pequena quantidade de cal viva, por baixo da cama de palha, ajuda a prevenir a transmissão de infecções.

9 PREVISÃO DO PARTO- Ligamentos/Tendões Desaparecem 24 a 12 horas antes do parto

10 PREVISÃO DO PARTO Ligamentos/tendões

11 PREPARAR O PARTO - MATERNIDADES Por precaução, deve ser possível aceder facilmente a: 1) luvas descartáveis, baldes de água, sabão (lavar e lubrificar a região vulvar e as luvas), 2) cordas/laços obstétricos, seringa de plástico (aspirar as secreções da boca e das narinas), 3) linha forte ou fio dental (atar o cordão umbilical), 4) tesoura de pontas rombas (cortar o cordão umbilical), 5) solução iodada (desinfectar o cordão umbilical), 6) toalhas limpas (secar as crias) 7) número de telefone do médico veterinário (em caso de necessidade...). Durante o parto, a intervenção humana deve reduzir-se ao mínimo indispensável. A maior parte das fêmeas pare sem dificuldade e portanto sem qualquer necessidade de assistência.

12 FASES DO PARTO Fase de preparação (2 a 6 horas, termina com o início das contrações) Alterações morfológicas: 1) relaxamento de ligamentos e músculos pélvicos e da garupa, 2) edema de vulva; 3) aumento do volume do úbere condizente com a produção de colostro.

13 FASES DO PARTO Fase de preparação (2 a 6 horas, termina com o início das contrações) Mudanças comportamentais de cabras cerca de 1 hora antes do início do trabalho de parto 1) aumento da inquietação, 2) vocalização e movimentação constante do corpo e cabeça, 3) isolamento do restante do rebanho.

14 FASES DO PARTO Fase de dilatação da via fetal: duração média de 30 minutos a duas horas em pequenos ruminantes. 1) início das contrações da musculatura 2) o feto começa a deslocar-se através do canal do parto havendo dilatação.

15 FASES DO PARTO Fase de expulsão: duração média de 30 minutos até 8 horas, sendo caracterizada pela expulsão do produto e dos anexos placentários 1) rompimento das bolsas fetais que conferem a lubrificação necessária para ocorrência do parto;

16 PARTO EM OVELHA

17 TIPOS DE PARTO SIMPLES/DUPLO Peso ao nascimento em partos simples e duplos

18 PARTO POSIÇÕES NORMAIS Não é necessária assistência

19 PARTO POSIÇÕES NORMAIS A maioria das vezes não é necessária assistência. Se for preciso assistência. Puxa-se/ajeita-se uma pata traseira de cada vez para que saiam primeiro

20 PARTOS DISTÓCICOS POSIÇÕES ANORMAIS Assistência necessária

21 PARTOS DISTÓCICOS POSIÇÕES ANORMAIS Assistência necessária

22 PARTOS DISTÓCICOS POSIÇÕES ANORMAIS Assistência necessária

23 PARTOS DISTÓCICOS CESARIANA

24 PARTOS Ainda faltam crias? Palpação para deteção de crias por nascer: (1) Abraçar a cabra e colocar as mãos na barriga imediatamente depois do úbere (2) puxar gentilmente para cima para sentir a cria

25 CUIDADOS PÓS PARTO retenção da placenta Tratamento veterinário: oxitocina Tratamento herbal: Chá de folha de framboesa com mel Nêveda Pimenta caiena

26 CUIDADOS PÓS PARTO prolapso uterino Muitas vezes ligado à falta de cálcio que provoca inércia do útero. Poderá estar associado à retenção placentária, lesões, entre outras.

27 CUIDADOS PÓS PARTO prolapso uterino 6 partes de casca de carvalho (Quercus alba) 3 partes de verbasco (Verbascum thapsus) 4 partes raiz de serrel (Rumex crispus) 3 partes de casca de nogueira ou folhas (Juglans nigra) 6 partes de raiz de dedaleira (Symphytum officinale) 1 parte de Lobelia (Lobelia inflata) 3 partes de alteia (Althaea officinalis) Com ajuda de uma seringa introduzir o chá destas ervas por via vaginal ou retal

28 CUIDADOS PÓS PARTO Relação mãe-cria Nas primeiras duas horas pós-parto As fêmeas inexperientes estabelecem uma boa relação com a sua cria, nas primeiras seis horas pós-parto. Tudo deve ser feito para evitar a perturbação deste processo.

29 CUIDADOS PÓS PARTO Colostro Leite produzido nos primeiros dias pós-parto. Começa a ser produzido cerca de duas semanas antes do parto. A sua ingestão é vital nas primeiras horas de vida.

30 CUIDADOS PÓS PARTO Colostro A ingestão do colostro deve-se fazer nas 2 primeiras horas: 1ª O recém-nascido necessita energia para que consiga manter a sua temperatura e vitalidade. 2º A mucosa intestinal só permite a absorção dos anticorpos presentes no colostro durante as primeiras horas de vida; o intestino vai perdendo esta capacidade após o 1º dia

31 CUIDADOS PÓS PARTO Colostro. É rico em anticorpos, particularmente nas primeiras 24 horas pós-parto.. É muito rico em energia (especialmente gordura) e é laxante.. É fundamental à termorregulação.. Estimula a ingestão de alimento.. Importante no processo de ligação mãecria.

32 CUIDADOS PÓS PARTO Aleitamento artificial A separação da cria da mãe deve ser feita o quanto antes, caso contrário torna-se difícil aplicar o sistema de aleitamento artificial. O tempo de aprendizagem é variável de animal para animal, para isso é necessário que o tratador dispense 4 a 8 horas do seu tempo, durante os dois primeiros dias.

33 CUIDADOS PÓS PARTO Aleitamento artificial Recorre-se ao aleitamento artificial quando existe e/ou se pretende: Morte da progenitora; Partos gemelares: Rejeição ou impossibilidade de amamentação; Acelerar o ritmo de crescimento com ganho diário de peso vivo e desmame precoce dos borregos; Aproveitamento de toda a lactação, desde os cinco dias após o parto até à secagem; Baixar o custo de produção dos borregos, visto que o leite substituto é mais barato que o próprio leite das fêmeas; Acelerar o ritmo reprodutivo, permitindo o aparecimento mais precoce do cio, aumentando o número de nascimentos de borregos.

34 CUIDADOS PÓS PARTO Aleitamento artificial Deve-se deixar que o borrego passe fome durante algumas horas porque um animal faminto aprende a mamar mais facilmente. A transição do leite materno para o leite artificial deve ser feita de forma progressiva para evitar que o animal não entre em stress nutricional e emocional e assim surjam quebras no seu rendimento. Na preparação do leite, a água a misturar deve ser de acordo com as quantidades recomendadas pelo fabricante, devendo ser ingerido lentamente e frio, a fim de se evitar a proliferação de bactérias e distúrbios digestivos.

35 CUIDADOS PÓS PARTO Aleitamento artificial

36 CUIDADOS PÓS PARTO Adoção de órfãos Untar a cria a ser adoptada com restos de fluidos fetais da ovelha que a irá receber; Esfregar a cria com melaços para que a ovelha seja levada a lambê-la; Usar uma capa de adopção. Coloca-se, durante algumas horas, esta capa sobre um cordeiro aceite, que absorve o cheiro deste, de seguida é retirada e colocada sobre o cordeiro a adoptar; Tendo em conta que as fêmeas identificam as crias cheirando-lhes o traseiro, deve-se cobrir o extremo traseiro da cria, a adoptar, com um forte agente que expanda aroma; Mergulhar, quer a cria a ser aceite como a que já o foi, numa solução salina saturada para igualar o cheiro.

37 OSERVAÇÕES NORMAIS PÓS PARTO 1) As primeiras fezes são escuras, quase negras 2) As fezes seguintes serão amarelo mostarda até ao início da alimentação sólida; 3) Muitas vezes as fezes endurecem à saída do ânus sendo necessária a limpeza com água morna; 4) Pode haver tantas placentas como crias ou apenas uma para vários nascimentos; 5) Uma semana depois do parto a fêmea irá libertar sangue durante mais uma semana.

38 ANOMALIAS DE REPRODUÇÃO NA CRIA Hipotermia (temperatura corporal < 39 e 40 C; 50% da mortalidade) Há 2 causas principais: 1) grande perda de calor por parte da cria e ocorre nas primeiras 5 horas de vida. 2) baixa produção de calor entre as 12 e as 72 horas de vida e está relacionada com a falta de alimento. Diarreias em borregos e cabritos são um problema comum na primeira semana de vida, especialmente nos animais aos quais não foi administrado colostro de maneira correcta. As causas da diarreia podem ser infecciosas e alimentares Hérnias umbilicais: podem ser fechadas ou abertas. Hérnias abertas obrigam a intervenção cirúrgica ou eutanásia.

39 ANOMALIAS DE REPRODUÇÃO NA MÃE Toxemia de gestação Consequência de um balanço alimentar (ou energético) negativo, ou seja as necessidades decorrentes do crescimento dos fetos não são acompanhadas por um nível adequado de ingestão de alimento. Na minha experiência esta doença ocorre mais em ovelhas magras que não estão a ser alimentadas correctamente. Em caprinos explorados em regime intensivo este problema é mais comum em cabras muito gordas Hipocalcémia A hipocalcémia é uma doença caracterizada por valores baixos de cálcio no sangue que ocorre nas fêmeas gestantes por altura do parto, particularmente na fase final da gestação quando o crescimento dos fetos dentro do útero é máximo e quando começa a haver mobilização de sangue para o úbere a fim de se iniciar a produção de leite

40 ANOMALIAS DE REPRODUÇÃO

41 Factores de fracasso reprodutivo AMBIENTAIS: plano alimentar e limpeza HORMONAIS: plano alimentar, reprodutivo e sanitário GENÉTICOS: raça e plano reprodutivo INFECIOSOS: limpeza, plano alimentar e plano sanitário

42 Factores de fracasso reprodutivo

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