RESPOSTAS FETAIS AO EXERCÍCIO CIO MATERNO
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- Ester do Amaral Franca
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1 RESPOSTAS FETAIS AO EXERCÍCIO CIO MATERNO
2 NUTRIÇÃO FETAL Fase trofoblástica digestão e fagocitose do endométrio Placenta recobre um sexto da superfície do útero Os nutrientes atravessam as vilosidades placentárias para atingir o sangue fetal principalmente por difusão. A quantidade de nutrientes que podem ser transportada através da placenta atinge o máximo dentro de 32 a 36 semanas de gestação. Depois o tecido placentário começa a envelhecer e degenerar. A regulação do crescimento fetal envolve interações multidirecionais entre mãe, placenta e feto
3 UTILIZAÇÃO DE OXIGÊNIO PELO FETO O feto necessita de 8 ml/min/kg de Oxigênio A transferência de Oxigênio da mãe para o feto depende: PO 2 materno e fetal Afinidade de hemoglobina materna e fetal pelo O 2 Fluxos de hemoglobina placentários materno e fetal Capacidade de difusão da placenta Relações vasculares de vasos maternos para fetais Quantidade de CO 2 trocada
4 FREQÜÊNCIA CARDÍACA ACA FETAL Inicia antes de semanas de gestação 20 a sem.. com esteto) Taxa normal: bpm Até o termo 140 bpm Início maior 20a sem. 155 bpm 30a sem. 144 bpm (Média 140bpm) (audível após
5 BRADICARDIA abaixo de 120bpm durante pelo menos 2 minutos TAQUICARDIA acima de 160bpm durante pelo menos 2 minutos.
6 MOVIMENTOS FETAIS Mensuram o bem-estar do bebê melhor que FCF Iniciam com 8 semanas
7 CAUSAS DE ASFIXIA FETAL A asfixia fetal envolve hipoxia e acidose que se progressiva e não corrigidas podem levar à lesão cerebral e ao óbito fetal (redução deve ser > 50%): 1. Fluxo sangüíneo insuficiente para a placenta materna (fluxo sang uterino) 2. Fluxo sangüíneo insuficiente para a placenta fetal (fluxo sang umbilical) 3. Redução da tensão arterial e conteúdo de oxigênio (hipoxia materna) 4. Redução na capacidade de transporte de oxigênio fetal (anemia fetal)
8 A HIPÓXIA reduz a freqüência de respiração e movimentos corporais Os movimentos respiratórios fetais (MRF) são episódios que ocorrem 30% do tempo no último trimestre da gravidez, 5 a 20% de cada hora do dia. Sua ocorrência parece estar relacionada ao estágio de gestação, hora do dia, glicemia e níveis de catecolaminas maternas MRF evidenciam um melhor indicador do estado fetal que FCF
9 Redistribuição do DC fetal durante hipóxia aguda provocada por redução de fluxo uterino
10 RESPOSTAS FETAIS AO EXERCÍCIO CIO MATERNO 1. Redução fluxo sangüíneo placentário devido a redistribuição do sangue para músculos em trabalho; 2. Exercício induzir hipertermia; 3. Hormônios excretados durante o exercício estimular contração uterina; 4. Hipoglicemia fetal como resultado da utilização do CHO pelos músculos em exercício.
11 EFEITOS DELETÉRIOS DO EXERCÍCIO CIO INTENSO O exercício aumenta a utilização carboidrato, a atividade simpática e temperatura corporal. Na mãe pode provocar: Hipoglicemia, Vasoconstrição (diminuindofluxo uterino), aumenta FC e amplitude das contrações podendo desencadear trabalho de parto prematuro próximo ao termo, aumenta temperatura central. No feto pode levar: Hipoglicemia, má nutrição, retardo, crescimento intrauterino, hepóxia, bradicardia.
12 EXERCÍCIO NO PRIMEIRO TRIMESTRO Teoricamente as alterações hormonais durante o exercício Podem alterar a sinalização hormonal responsável pela implantação e manutenção uterina no início da gestação e isso pode acontecer em todas as fases gestacionais: Fase pré-ovulat ovulatória, Fase lútea Fase organogênese Se ocorrer do fluxo sangüí üíneo
13 RISCOS PARA ATLETAS OU EXERCÍCIO VIGOROSO Mãe: 1. Lesões músculo-esqueléticas 2. Complicações cardiovasculares 3. Ameaça de aborto e trabalho de parto prematuro 4. Hipoglicemia Feto: 1.Sofrimento fetal 2. Crescimento intra-uterino retardado 3. Má formação fetal 4. Lesões fetais
14 Frequencia cardíaca aca fetal Durante o exercício físico a FCF aumenta 10 a 30 bpm, este aumento parece ser independente do período gestacional e da intensidade do exercício materno.
15 45 GESTANTES 2,5MET s 5,0MET S 8,0MET S ARTAL et al 1976; 1986
16 FATORES DE RISCO QUE AFETAM O CRESCIMENTO FETAL primíparas com idade superior a 35 anos, gestante adolescente, baixa escolaridade e renda, história de problemas obstétricos, deficiência nutricional, patologias diversas, dependência química.
17 ATIVIDADES PROFISSIONAIS E CRESCIMENTO FETAL Trabalhos com intensa fadiga aumenta o risco de prematuridade em1,6 vezes postura em pé por mais que 3 horas por dia trabalhos em máquinas industriais esforço físico contínuo ou periódico tarefas rotineiras com pequena estimulação??? atividades expostas à calor, frio, barulho )
18 INFLUÊNCIA DE ATIVIDADES DIÁRIAS DA MÃE SOBRE O PESO DE BEBÊS AO NASCER CAMINHADA 50 minutos/dia menor risco de peso inadequado POSTURA EM PÉ - 2,5 horas/dia maior risco de peso inadequado Lavar roupa e cozinhar - + 3x/sem 80min aumenta em 3,5x chance de peso inadequado
19 BAIXO PESO AO NASCER Independe da prematuridade Contribui para aumento da morbidade e mortalidade neonatal Problema mundial (13 milhões) - Asia, Africa, Am Latina Associado com asfixia, hipoglicemia, hipotermia, hipocalcemia Mortalidade neonatal diminui 30-50% com aumento de 100g de peso ao nascer suplementando-se a mães Aumento da PA sistólica associado com redução crescimento fetal
20 TESTE DE APGAR Aplicado um minuto após o nascimento e reaplicado 5 minutos depois. A comparação dos dois resultados mostrará, entre outras coisas, a capacidade de adaptação do bebê à experiência independente de vida. Consiste na avaliação de 5 sinais: freqüência cardíaca, respiração, musculatura, reflexos e cor da pele. Cada item vale 2 pontos e um bebê com nota máxima alcançara 10 pontos. Na repetição do teste 5 minutos depois, o bebê que atingir 7 pontos é considerado em boas condições; 4 pontos ou menos indicam que sua adaptação deverá ser observada, com acompanhamento cuidadoso.
21 REGULAÇÃO TÉRMICA 37 C Produção de calor Perda de calor Contração muscular T3 e T4 Adrenalina Termogênese dos alimentos Radiação Condução Convecção Evaporação URA A temperatura da gestante aumenta cerca de 0,5 grau Correntes convectivas Pele exposta
22 HIPOTÁLAMO Centro de perda Centro de produção Vasodilatação periférica Sudorese Ação cortical Vasoconstrição periférica Tiritação Piloereção Ação cortical Durante o exercício Sistema Cardiovascular e Hipotálamo disputam líquidos para manutenção do DC e temperatura corporal
23 EM CONDIÇÕES NORMAIS A TEMPERATURA FETAL É DE APROXIMADAMENTE 0,5 C ACIMA DA TEMPERATURA MATERNA Artal et al (1991)
24 A 70% VO 2máx B 100% VO 2máx C-70% VO 2máx
25 FATORES TERATOGÊNICOS PODEM OCORRER COM ELEVAÇÕES DE APENAS 1,5 A 2,5 C DURANTE OS ESTÁGIOS DE EMBIOGÊNENSE, OU SEJA, 26 DIAS A 30 DIAS APÓS A CONCEPÇÃO OU 50 DIAS A PARTIR DA ÚLTIMA MENSTRUAÇÃO.
As alterações são grandes para que haja sustentação das necessidades maternas e para o desenvolvimento do feto
ALTERAÇÕES CARDIORRESPIRATÓRIAS NA GESTAÇÃO Gestação e Exercício dois fatores que alteram o sistema cardiorrespiratório Gestacionais devido aos hormônios do feto e da placenta Exercício devido ao estresse
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