TRIBUTAÇÃO DA FOLHA SALARIAL NO EXTERIOR E NO BRASIL 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TRIBUTAÇÃO DA FOLHA SALARIAL NO EXTERIOR E NO BRASIL 1"

Transcrição

1 TRIBUTAÇÃO DA FOLHA SALARIAL NO EXTERIOR E NO BRASIL 1 1 Dos propósitos da pesquisa e seu objetivo André Gonçalves Diôgo de Lima 2 A tributação incidente sobre a folha de pagamentos ou salários é alvo de constantes críticas 3. Argumenta-se que a tributação gera uma série de incentivos negativos aos empregadores para a contratação de novos funcionários, sendo contrária, pois, à geração de emprego formal. Isto ocorreria porque se eleva o custo de contratação, havendo uma lacuna entre o valor pago a título de salário e o valor efetivamente despendido pelo empregador. Esta lacuna seria preenchida basicamente pelas contribuições para o financiamento da seguridade social (que inclui pensões e seguros de toda sorte). Outro fator negativo levantado na discussão acerca da tributação sobre a folha de pagamentos diz respeito à diminuição da competitividade causada pela tributação sobre a folha. Há um aumento no custo da mão de obra formalizada, o que tornaria o Brasil menos atrativo para investimentos produtivos. Diante deste cenário, propõe-se a análise da tributação sobre a folha incidente em vários países, fazendo uma comparação com a tributação sobre a folha numa série de países, a saber, Alemanha, Canadá, França, Reino Unido, Brasil e Índia, Eslováquia. Esta análise comparativa terá como objetivo observar o comportamento da tributação sobre a folha em outros países, bem como os principais benefícios que cada sistema entrega aos contribuintes. Foram escolhidos países bastante distintos, com sistemas de civil Law e commom Law, federações e países unitários, desenvolvidos e em desenvolvimento, além de uma experiência que conta com o sistema de flat tax (Eslováquia). Dessa forma, busca-se uma visão mais ampla a respeito do tema. Entretanto, é importante observar que a tributação sobre a folha de pagamentos geralmente destina-se ao financiamento da previdência social, tanto a parcela paga pelo empregado quanto a paga pelo empregador, sendo que parte do valor arrecadado pode financiar serviços para quem não é/foi contribuinte. No conceito de previdência social inclui-se uma série de benefícios como, por exemplo, seguro desemprego, auxílio maternidade, pensões, aposentadorias etc. Neste sentido, não caberá juízo de valor acerca de quais direitos e garantias deveriam ser implementados ou excluídos. Apenas se demonstrará o que cada país cobra e o que ele oferece. 1 Este artigo é baseado em relatório sobre o tema desenvolvido no contexto da pesquisa Reforma Tributária Eficiência, Simplificação, Transparência e Sustentabilidade, realizada pelo NEF Núcleo de Estudos Fiscais da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, sob a coordenação do Prof. Eurico Marcos Diniz de Santi e com o apoio do Sindifisco Nacional. O artigo contou com a orientação técnica do Prof. Eurico de Santi. 2 Estudante de Direito e Pesquisador do NEF Núcleo de Estudos Fiscais da FGV-SP. 3 Neste sentido, observar os vários trabalhos de José Pastore.

2 2 Seguridade, Previdência e Tributação no Canadá As primeiras leis canadenses a respeito de seguridade social (pensões para idosos, deficientes etc.) datam do início do século passado. No país há um sistema de pensão universal para todos os cidadãos acima de 65 anos. As pensões pagas para aqueles que não são contribuintes são financiadas totalmente pelo Estado, não havendo pagamento por parte do empregador ou do empregado. Assim, pode-se observar que no Canadá não há financiamento direto da previdência por parte de seus contribuintes para aqueles beneficiários que não contribuíram. Não haveria, pois, solidariedade nas contribuições para financiamento da seguridade social. Nos casos dos trabalhadores canadenses, tem-se que a contribuição é de 4,95% de todos os ganhos da pessoa, sendo que o piso para contribuição é de C$3.500 (cerca de US$ 4.060) e o teto é de C$ (US$ ). Os trabalhadores com ganhos abaixo de C$ são incluídos no plano de pensão universal, financiado com fundos da União. Já nos casos dos trabalhadores autônomos (profissionais liberais), tem-se que a alíquota é de 9,9% dos ganhos, dado as mesmas bases dos empregados. Os limites dos valores de ganhos são reajustados anualmente, dado o crescimento médio do salário na indústria. Os empregadores, por sua vez, pagam 4,95% do total da folha de salários. Os limites dos valores de ganhos são reajustados anualmente, dado o crescimento médio do salário na indústria. No Canadá há a competência para a cobrança de contribuições previdenciárias tanto por parte da União, quanto por parte das Províncias. Neste sentido, tomaremos como exemplo as contribuições cobradas pela província de Quebec, pois esta é a Província mais autônoma. Já a título de seguro saúde e seguro maternidade, os contribuintes são todos os assalariados, incluindo os funcionários públicos (há cobertura praticamente para toda a população). O seguro pode ser utilizado em outras províncias e até mesmo no exterior (atendidas algumas condições). Neste caso de Quebec, a alíquota da contribuição para este fim é de 0,484% dos rendimentos do empregado, sendo que o teto da base de cálculo é de C$62.000(US$71.900). As províncias de Alberta e British Columbia cobram prêmios dos seguros. Ontário cobra um prêmio baseado nos rendimentos ganhos acima de um certo limite. As demais Províncias não cobram prêmios para estes seguros. Há também financiamento do governo federal. Este é feito via transferência condicionadas e sua fonte é basicamente o orçamento geral do Estado. Os profissionais liberais pagam, no caso de Quebec, 0,737% da renda tributável para fins de financiamento dos seguros saúde e maternidade. Nas demais Províncias há o mesmo sistema já descrito no parágrafo anterior. Já o empregador paga 0,677% sobre a folha de pagamentos em Quebec. Nas demais províncias há uma variação de 1% a 4,5% de tributação sobre a folha de pagamentos.

3 No caso de acidente de trabalho, o Canadá também possui uma legislação que garante cobertura completa para praticamente todas as atividades, seja industrial, comercial, desportiva etc. Estas legislações variam entre as Províncias, todavia os custos para segurar os acidentes de trabalhos são incorridos exclusivamente pelos empregadores, sendo que as alíquotas variam de acordo com a Província e de acordo com a atividade desempenhada pelo profissional. Os valores recebidos pelos segurados variam de 75 a 90% dos ganhos, dependendo da província. Nos casos de perda de capacidade de trabalho parcial, o valor da pensão varia de acordo com o grau de perda da capacidade. Os valores pagos também cobrem as pensões para viúvas(os), órfãos e outros dependentes. No caso do seguro desemprego, tem-se a cobertura para todos os assalariados, inclusive funcionários públicos. Há a exclusão de cobertura para os profissionais liberais. O financiamento do seguro desemprego é pago tanto pelos empregados quanto pelos empregadores. Os primeiros pagam às Províncias uma alíquota de 1,73% dos ganhos (esta alíquota também cobre os benefícios do seguro saúde e maternidade, menos na Província de Quebec, em que a alíquota é de 1,38%). Os empregadores, por sua vez, pagam uma alíquota de 2,42% sobre a folha de pagamentos (em todas as Províncias, menos em Quebec, em que é 1,93%). O teto máximo de ganhos para contribuições é de C$ (US$49.000). Abaixo segue uma tabela resumindo as alíquotas cobradas no Canadá: Tabela 1 Alíquotas cobradas no Canadá CONTRIBUINTE ALÍQUOTA BASE DE CÁLCULO TIPO Empregado 4,95% Ganhos anuais Aposentadoria Profissional Liberal 9,90% Ganhos anuais Invalidez Empregador 4,95% Folha de salário Viuvez Empregado 0,484% (Quebec) Ganhos anuais Profissional Liberal 0,737% (Quebec) Ganhos anuais Empregador 0,677% (Quebec) Folha de salário Empregador Varia de acordo com a província e a atividade do empregador * Empregado 1,73% (1,38% em Quebec) Ganhos anuais Profissional Liberal Não aplicável Empregador 2,42% (1,93% em Quebec) Folha de salário Seguro Saúde Seguro Maternidade Acidente de trabalho Seguro desemprego 3 Seguridade, Previdência e Tributação na Índia As principais leis garantidoras de seguridade social da Índia foram criadas a partir da segunda metade do século passado, sendo que a lei garantidora do seguro contra acidentes de trabalho é da década de 20.

4 Não há um sistema de seguridade universal na Índia. Esta só é garantida para os trabalhadores de certos setores e que contribuem para os fundos que financiam os programas de seguridade. A despeito da existência de sistemas de previdência social na Índia, estes ainda são débeis e insuficientes. A maior parte da arrecadação do sistema de previdência indiano advém das contribuições dos trabalhadores formais e das contribuições incidentes sobre folhas de pagamento. Entretanto, apenas 7% dos trabalhadores indianos estão trabalhando na formalidade. Ademais, parte expressiva da população indiana (inclusive aquela apta ao trabalho) está localizada nas regiões rurais do país, sendo desprovida de trabalho formal e, conseqüentemente, de serviços de seguridade social. Tratando de seguridade social, a Índia dispõe de legislação prevendo aposentadoria, pensões no caso de invalidez e para viuvez. São beneficiados por este sistema os empregados que recebem menos de rúpias por mês (US$153,3) em estabelecimentos com, no mínimo, 20 empregados ou relacionados em uma das 182 categorias de negócios relacionadas. Há possibilidade de adesão a planos de seguridade voluntários nos casos em que os ganhos do empregado superem rúpias. Relevante observar que há expressa exclusão de profissionais liberais, agricultores e empregados de cooperativas com menos de 50 trabalhadores. Ademais, nos estados de Jammu e Kashmir não há cobertura de seguridade social. O financiamento destes serviços previdenciários é realizado por meio da cobrança de uma alíquota de 12% sobre o salário dos empregados dos estabelecimentos com menos de 20 funcionários e que estejam cobertos pelo plano de previdência. Além desta alíquota, temos que o empregador deve contribuir com 3,67% do valor da folha salarial mensal, mais 1,1% para financiar os custos administrativos do fundo que arrecadará os montantes. O empregador ainda é onerado em 12,33% sobre a folha de pagamentos mensal para financiar os planos de pensão. O governo, seja nacional ou sub-nacional, não contribui com nenhum valor, seja para o fundo de previdência ou para os fundos de pensão. A Índia também possui legislações orientadas a garantir assistência nos casos de doença ou maternidade. A lei que trata do seguro contra acidentes de trabalho é de 1948, enquanto que a lei que disciplina a licença maternidade é de Elas garantem, entre outras coisas, o pagamento de rúpias (US$23,6) no nascimento de um filho e um auxílio funeral de rúpias (US$71). Estão cobertos com seguro saúde e licença maternidade aqueles que recebam até rúpias (US$235,8) por mês em estabelecimentos com, no mínimo, 20 trabalhadores (10 no caso de manufaturas). Entretanto, uma série de Estados ainda não possui esta parte do sistema de previdência, entre eles Manipur, Tripura, Sikkim e Mizoram. Ademais, são excluídos os profissionais liberais, os trabalhadores sazonais, os agricultores e outros. As grávidas recebem assistência por 2 meses após o nascimento do bebê.

5 Umas das fontes de financiamento para esta parte da seguridade é 1,75% dos rendimentos dos empregados cuja renda diária seja maior que 70 rúpias (US$1,65). O empregador também contribui com 4,75% sobre a folha de pagamentos de todos os empregados. Ademais, como já exposto, o Estado contribui com 12,5% dos custos com assistência médica. Importante salientar que as contribuições a título de financiamento do seguro saúde e maternidade também financiam os seguro acidente de trabalho e o seguro desemprego. Eles podem ser utilizados por aqueles que ganham até rúpias por mês e trabalham em estabelecimentos com, no mínimo 10 empregados (10 no caso de manufaturas) que dão direito a tal serviço. O benefício do seguro desemprego é igual a 50% do salário que serviu de base para a contribuição e será pago por até 6 meses. Abaixo segue uma tabela resumindo as alíquotas cobradas na Índia: Tabela 2 Alíquotas cobradas na Índia CONTRIBUINTE ALÍQUOTA BASE DE CÁLCULO TIPO Empregado 12% Ganhos mensais Profissional Liberal Não tem previsão legal * Empregador 17,60% Folha de salário Aposentadoria Invalidez Viuvez Empregado 1,75% Ganhos anuais Profissional Liberal 4,75% Ganhos anuais Governo 12,5 dos custos de assistência médica Folha de salário Seguro Saúde Seguro Maternidade Acidente de trabalho Seguro desemprego 4 Seguridade, Previdência e Tributação no Brasil As primeiras leis que tratam de seguridade social no Brasil datam no início do século passado, entretanto foi a partir da promulgação da constituição de 1988 que leis mais abrangentes foram criadas, sendo seguidas pela criação ou majoração de contribuições para dar suporte financeiro às garantias e aos direitos criados. O sistema de previdência brasileiro não é universal em todos os aspectos, tendo o trabalhador (ou o empregador) que contribuir para a seguridade a fim de que haja a garantia para uma série de situações, como desemprego ou acidentes de trabalho.

6 Não obstante, há alguns direitos universais como uma pensão para idosos (a partir dos 65 anos) que não recebam outros benefícios da seguridade e se enquadrem nas especificações do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A seguridade social no Brasil é financiada por uma série de contribuições pagas tanto por empregados quanto empregadores cujas bases de cálculo são os rendimentos dos funcionários ou as folhas de salários da empresas. Ademais, a seguridade também é financiada por outras contribuições cuja base de cálculo não onera a folha de pagamentos e, caso haja déficit, o governo federal arca com este. Quanto a pensões para aposentadoria, invalidez e viuvez o sistema brasileiro cobre praticamente toda a população, desde que esta tenha trabalho formalizado e contribua para a previdência social, que define critérios e valores predeterminados. Deve-se observar que a previdência brasileira existe em paralelo às previdências do setor público e dos militares. Quanto à alíquota paga com base no salário do empregado, temos que esta é de 7,65% para salários-de-contribuição de até R$800,45 (US$444,7), 8,65% para salários-de-contribuição entre R$800,45 e R$900 (US$500), 9% para salários-de-contribuição R$900,01 e R$1.334,07 (US$741,1) e 11% salários-de-contribuição entre R$1.334,08 e 2.668,15 (US$1.482,3). Nos casos de profissionais liberais ou de segurados facultativos que optarem pela exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição, a alíquota é de 11%. Caso queiram o benefício de aposentadoria a alíquota é de 20%. Entende-se por salário-de-contribuição todos os rendimentos do trabalhador. Deve-se observar os limites mínimos e máximos das bases para contribuição. O mínimo de ganhos mensais para se tornar um contribuinte é R$510 (US$280), que é o valor do salário mínimo no Brasil. O teto é R$3416 (US$1.898). Já o empregador deve contribuir com uma alíquota de 20% sobre a folha de pagamentos. Não obstante, micro e pequenos empresários pagam um valor que pode variar de 3 a 8,25% sobre os valores declarados de receita bruta (notar que aqui se englobam também outros tributos, pois paga-se, com uma única guia, vários deles, como forma de simplificação) O segurado pela previdência social no Brasil garante direito à aposentadoria (65 anos para homens e 60 para mulheres, sendo 5 anos a menos nos casos de trabalhadores rurais) com pensões que variam entre 70 e 100% do valor do salário-de-contribuição utilizado como base. Já no caso de invalidez, o segurado tem direito a 100% da média dos ganhos (relativos aos salários-de-contribuição) por tempo indefinido. O mesmo ocorre nos casos de pensão por viuvez, sendo que todos os limites são de no mínimo R$510 e no máximo US$ Deve-se observar também que no Brasil existe uma série de contribuições setoriais cujo intuito é o financiamento de programas de incentivos a determinadas áreas cuja base de cálculo é a folha de pagamentos da empresa. Neste sentido, tem-se o SEBRAE (alíquota de 0,3%), SESI, SESC, SEST (alíquota média de 1,5$) e SENAI, SENAC, SENAT (com alíquota média de 1%).

7 No que diz respeito ao seguro contra acidentes de trabalho tem-se que no Brasil o financiamento se dá por um adicional de 1 a 3% pagos pelos empregadores, dependendo do nível de risco ao qual o empregado fica exposto. No caso de trabalhadores rurais há o pagamento de 0,1% sobre a venda dos produtos agrícolas. O seguro desemprego cobre tanto a invalidez temporária quanto a permanente, sem que haja limite de duração para o recebimento do benefício. Também há no Brasil o seguro desemprego. Este é financiado com recursos das contribuições previdenciárias pagas por empregados e empregadores e possui um sistema particular para fazer com que o empregado poupe. O Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS) é um recolhimento compulsório de 8% do salário do empregado feito pelo empregador, a fim de que aquele faça poupança. Foi criado em meados da década de 60 e tinha como objetivo aumentar a poupança nacional e dar alguma garantia ao trabalhador em caso de demissão (visto que fora criado em um momento em que a estabilidade empregatícia no setor privado foi abolida no Brasil). O FGTS pode ser retirado (total ou parcialmente) em ocasiões especiais, tais como perda de emprego sem justa causa, casamento, aposentadoria etc. Por fim, há a contribuição constitucional chamada de salário-educação, cujo fim não é propriamente o financiamento da seguridade social, mas sim o financiamento da educação básica no Brasil. Entretanto, esta contribuição torna-se relevante para o estudo, pois sua alíquota de 2,5% incide sobre a folha de salários das empresas. Abaixo segue uma tabela resumindo as alíquotas cobradas no Brasil: Tabela 3 Alíquotas cobradas no Brasil CONTRIBUINTE ALÍQUOTA BASE DE CÁLCULO TIPO Empregador 20% (12% empregados domésticos) Folha de salário Aposentadoria Invalidez Viuvez Seguro Maternidade Seguro desemprego Empregado 8 a 11% (20% nos casos de profissionais liberais ou 11% em caso de renúncia de aposentadoria Salário-de-contribuição (rendimentos totais do empregado) Empregador 1 a 3% Total das remunerações pagas ou creditadas Acidente de trabalho Empregado Um dia de trabalho por ano Um dia de trabalho por ano Imposto sindical Empregado 8% Salário FGTS Empregado Em média 1,5% Folha de salário Financiamento do sistema S Empregador 2,50% Folha de salário Salário Educação 5 Seguridade, Previdência e Tributação na França As primeiras leis que tratam de seguridade social na França são do fim do século XIX e início do século XX. No país há um sistema universal de

8 assistência social para todos os residentes, dados determinados critérios. Também há sistemas de previdência específicos para determinados setores, como agricultura, mineração etc. As fontes de recursos para financiamento da seguridade social na França advêm tanto dos empregados e empregadores quanto do próprio governo, que pode fazê-lo por meio de aporte direto de recursos ou de subsídios em determinadas áreas. Para o financiamento da seguridade na parte que trata das pensões por idade, invalidez e viuvez, se tem que o segurado deve contribuir com 6,65% do benefício que ele terá direito (há casos específicos em que se pode chegar a pagar 11,37%). O teto para contribuição é de (US$4.078). Por sua vez, o empregador deve contribuir com 8,3% da folha de pagamentos (folha total das pensões que os funcionários terão direito). Além deste percentual, será acrescido 1,6% a título de prêmio para o seguro de vida (para os casos de viuvez). Na França, em geral, as pensões por idade são pagas dada a idade mínima de 60 anos (recebimento do valor total da pensão) mais, no mínimo, 160 pagamentos a previdência (estes pagamentos são feitos trimestralmente e passíveis de abatimentos dadas certas condições). Ressalta-se que os períodos em que o contribuinte não estava trabalhando (recebendo auxílio desemprego, saúde etc.) contam para fins de pagamentos a previdência. O benefício máximo que pode ser recebido é igual a 50% do valor usado como referência para o pagamento da seguridade. Aqueles que possuem renda inferior a (US$11.353) e têm idade acima de 65 anos (60 anos nos casos de certos tipos de invalidez) possuem direito a pensão por idade. Da mesma forma, possuem direito aqueles que possuem algum tipo de invalidez (que será aferida para observância de determinados critérios como a perda de até 2/3 da capacidade de trabalho em qualquer ocupação) e terceiros que possuem direito a pensão por viuvez. Nestes últimos casos, o valor máximo a ser recebido é de até 50% do valor usado como referência para a o pagamento da seguridade. No caso da seguridade, no que se refere a seguro saúde e maternidade, tem-se que as fontes de recursos são provenientes tanto do governo, quanto dos empregados e empregadores. De maneira geral, os benefícios do seguro saúde são de 50% da média dos últimos 3 meses antes do início da incapacidade. Já no caso do benefício maternidade, o valor é de 100% da média dos ganhos dos antes meses anteriores ao parto. Os empregados contribuem com 0,75% dos ganhos brutos. Aposentados também contribuem, mas com 1,4% do valor da contribuição (são isentos aqueles que recebem pensão, mas são de baixa renda) mais 2,4% dos rendimentos de previdência privada, caso possuam. Já os empregadores contribuem com 12,8% do valor da folha de pagamentos, mais 0,3% sobre a folha para o financiamento de programas de contribuição para fundos de assistência. Além disso, os empregadores ainda recolhem 0,13% sobre os lucros para o financiamento destes programas. O governo contribui com 12% de adicional sobre uma série de operações, como tributação sobre álcool, tabaco etc.

9 O seguro contra acidentes de trabalho na França é financiado totalmente pelo empregador. O prêmio depende do grau de risco que o trabalho oferece, mas, em média, é cerca de 2,26% da folha de pagamentos. O valor do benefício recebido é de 60% da média dos ganhos do último mês trabalhado nos primeiros 28 dias, após este período o valor passa a ser de 80% dos ganhos. No caso de invalidez total, o valor do benefício é de 100% do valor base para cálculo da contribuição. Todos os custos médicos são arcados por um fundo próprio para este fim e não há limite para os tratamentos. Nos casos de seguro desemprego, tem-se que o financiamento é realizado tanto pelo empregado quanto pelo empregador. O segurado contribui com uma alíquota de 2,4% sobre os ganhos usados como base para a contribuição. Já o empregador deve contribuir com 4% sobre a folha de pagamentos (folha total das pensões que os funcionários terão direito). Ademais, ainda há um adicional de 0,15% sobre a mesma base para o financiamento de um fundo de garantia caso a empresa torne-se insolvente. Por fim, ainda há uma contribuição para financiamento de uma pensão familiar para famílias que tenham ou adotem filhos. A contribuição é feita por profissionais liberais e pelos empregadores, sendo que estes pagam 5,4% da renda e 5,4% da folha de pagamentos, respectivamente. Tabela 4 Alíquotas cobradas na França CONTRIBUINTE ALÍQUOTA BASE DE CÁLCULO TIPO Empregado 6,65% Ganhos que terá com o benefício Profissional Liberal Não aplicável Não aplicável Aposentadoria Empregador 9,90% Folha de salários (folha total das pensões que os funcionários terão direito) Invalidez Viuvez Empregado 0,75% (1,4% aposentados) Rendimentos brutos Profissional Liberal Não aplicável Não aplicável Empregador 13,1% (Quebec) Folha de salário Seguro Saúde Governo 12% Adicional sobre tributos como cigarros, fármacos etc. Seguro Maternidade Empregador 2,26% Folha de salário Acidente de trabalho Empregado 2,40% Ganhos que terá com o benefício Profissional Liberal Não aplicável Não aplicável Folha de salários (folha total das Seguro desemprego Empregador 4% pensões que os funcionários terão direito) Profissional Liberal 5,40% Rendimentos Empregador 5,40% Folha de Pensão familiar pagamentos

10 6 Seguridade, Previdência e Tributação no Reino Unido As primeiras leis relativas à seguridade social no Reino Unido datam no início do século passado. No país há um sistema de previdência que contempla toda a população. Entretanto, deve-se ressaltar que há várias exceções e limitações para a concessão dos benefícios, dado parâmetros préestabelecidos. As fontes de recursos para os benefícios relativos à pensão por idade, invalidez, viuvez, seguro saúde, maternidade, acidente de trabalho e desemprego são custeados com recursos dos empregos, empregadores e governo. Neste sentido, os empregados contribuem com uma alíquota de 11% sobre os ganhos semanais, sendo o piso de 105 (US$219) e o teto de 770 (US$1.640). Não obstante, mulheres casadas ou viúvas contribuem com uma alíquota diferenciada de 4,85% sobre a mesma base. Há uma adicional de 1% sobre os ganhos semanais nos casos em que renda semanal ultrapasse 770. Já contribuintes voluntários do sistema de seguridade devem pagar uma contribuição fixa de 8,1 (US$17) por semana. Os profissionais liberais, por seu turno, devem pagar uma contribuição fixa no valor de 2,3, nos casos de casos de ganhos superiores (US$10.052). Casos os ganhos superem (US$11.323) haverá ainda um adicional de 8% sobre os ganhos que ultrapassarem este valor, sendo o teto de (US$83.417). Ultrapassando-se o teto, ainda paga-se outro adicional de 1%. Já o empregador deve contribuir com 12,8% sobre as folha de todos os funcionários que recebam acima de 105 (US$219). Importante observar que 15% do valor das contribuições são destinadas ao Serviço Nacional de Saúde, com o intuito de financiar os custos dos tratamentos de saúde da população. As aposentadorias no Reino Unido são cedidas a homens com mais de 65 anos e mulheres com mais de 60 (há uma regra para que progressivamente as mulheres passem a se aposentar mais tarde, com 65 anos, assim como os homens, devendo haver a igualdade até 2020). O tempo de contribuição é de até 44 anos, todavia há uma série de regras que diminuem esse tempo, podendo ser diminuído, em certos casos, para 30 anos. Caso haja menos tempo de contribuição e o contribuinte atinja a idade para se aposentar, a pensão será diminuída, dado determinados critérios. Há uma série de outros benefícios para aposentadorias, como a aposentadoria para pessoas que nunca contribuíram. O benefício é, no máximo, de 90.7 (US$189), todavia pode-se ter uma série de adicionais, casos sejam atendidos certos critérios, como possuir dependentes ou postergar a aposentadoria. Já o benefício nos casos de invalidez é de 84,5 (US$176) por semana, havendo possibilidade de adicionais dados certos critérios, como, por exemplo, dependentes. No caso de pensão por viuvez, se tem que a pensão é, em geral, de 90,7, podendo variar dados certos critérios.

11 Já o seguro contra acidentes de trabalho cobre todos os empregados e profissionais liberais, com benefícios que variam de acordo o grau de invalidez causada pelo acidente. Nos casos de benefícios relativos a seguro saúde e maternidade, tem-se que o empregador é responsável pelo pagamento nos casos de doença do empregado ( 75,4 (US$157), havendo casos em que o empregador paga apenas partes dos custos). Nos casos de seguro maternidade, o empregador contribui com 8% dos custos (que variam se o seguro é para o homem ou para a mulher, variando de 63,75 por semana a 117,18 por semana). Ressalta-se que os serviços de saúde são providos por serviços públicos ou por profissionais com contratos com o estado. Tabela 5 Alíquotas cobradas no Reino Unido CONTRIBUINTE ALÍQUOTA BASE DE CÁLCULO TIPO Empregado Contribuintes voluntários Empregador 12,80% Profissional liberal Governo Empregador Governo 11% (4,85% no caso se viúvas e mulheres casadas). Adicional de 1% para ganhos acima de 770 8% Ganhos semanais Montante fixo de 8,1 por semana Folha de salários (funcionários que Montante fixo de 2,3 para ganhos acima de Alíquota adicional de 8% para ganhos entre e Cobre possíveis déficits Total do custo (dados os limites) Total dos custos, dado os limites estabelecidos (em Total do custo 92% (dados os limites) Em certos casos há o pagamento de pequena 7 Seguridade, Previdência e Tributação na Eslováquia Aposentadoria Invalidez Viuvez Acidente de trabalho Seguro desemprego Seguro maternidade Seguro saúde Seguro maternidade Seguro saúde As primeiras leis eslovacas acerca de seguridade social e previdência datam do final do século XVIII e início do século XIX, como é o caso das relativas à aposentadoria, invalidez, viuvez, maternidade e seguro saúde. Na Eslováquia, parte dos valores pagos por empregadores e empregados são depositados diretamente em uma conta individual de cada segurado. Também há a possibilidade de haver o pagamento de custeio dos fundos de pensão, sendo que tal cobrança só pode ser feita aos contribuintes voluntários, com uma alíquota máxima de 1% sobre o montante dos pagamentos mensais e 0,07% sobre a média mensal do valor líquido do patrimônio sob custeio do fundo. Relevante notar que o governo cobre qualquer tipo de déficit e aporta recursos para subsidiar os pagamentos para uma série de situações. Ele

12 aporta valores que variam entre 18 e 70% para, por exemplo, pensões de idosos que possuem crianças doentes. O valor mínimo para as contribuições à previdência é de koruna (aproximadamente 360 dólares). Entretanto, há a possibilidade de diminuição dos valores piso para as contribuições nos casos em que o contribuinte tenha algum tipo de invalidez que diminuía sua capacidade de trabalho. A pensão por idade na Eslováquia é concedida aos homens a partir de 62 anos e para mulheres a partir dos 56 anos, sendo que a pessoa deve ter contribuído por, no mínimo, 10 anos. Não obstante, a idade para concessão de aposentadoria das mulheres está sendo aumentada gradualmente até atingir o mesmo nível da dos homens, ou seja, 62 anos. Para a seguridade relativa à pensão por idade, invalidez e viuvez, os empregados contribuem com uma alíquota de 4% sobre os valores dos ganhos mensais cobertos, sendo que nenhum valor é deposita em conta individual. Não obstante, os contribuintes voluntários contribuem com uma alíquota de 18% sobre os ganhos individuais, sendo que metade (9%) é depositada na conta individual. O empregador, por seu turno, contribui com uma alíquota de 14% sobre a folha de pagamentos, sendo que 9% vai diretamente para as contas individuais dos empregados. Como já exposto, o governo arca com quaisquer déficits e aporta montantes para subsidiar alguma categorias e pessoas em determinadas situações. O valor da pensão por idade é calculado utilizando-se a média dos ganhos durante o período de contribuição e há sistemas de aumento da aposentadoria para aquelas pessoas que optem por postergá-la. Neste sentido, a aposentadoria é aumentada em 0,5% para cada mês que o contribuinte adia a aposentadoria. Para a aposentadoria por invalidez, aplicam-se as mesmas disposições acerca da pensão por idade, no que couber. Já para os casos de pensão por viuvez, tem-se que o valor da pensão é igual a 60% do valor da pensão que recebida pelo de cujus. Para o financiamento das pensões relativas a seguro saúde e maternidade, tem-se que os empregados contribuem com uma alíquota de 5,4% sobre os valores dos ganhos mensais cobertos. O profissional liberal, por sua vez, contribui com uma alíquota de 18,4% sobre os ganhos declarados. Já o empregador contribui com uma alíquota de 11,4% sobre a folha de pagamentos coberta. Para ambos os benefícios há um período de carência de quase 3 anos (2 anos antes da invalidez ou do nascimento do bebê, mais 270 dias antes dos 2 anos). Não obstante, não há carência para o benefício do seguro saúde em geral. Relevante notar que os benefícios médicos incluem desde simples tratamentos até internações, tratamentos dentários e vacinação. Já o seguro contra acidentes de trabalho é financiado totalmente pelo empregador, com uma alíquota de 0,8% sobre a folha de pagamentos. Entretanto, o governo arca com qualquer déficit. Não há carência para o

13 recebimento do benefício. Há uma lista, definida em lei, de 47 doenças ocupacionais que são cobertas pelo seguro contra acidentes de trabalho. Os valores recebidos variam entre 55% e 80%, dependendo se a invalidez é temporária ou é necessário reabilitação, dos ganhos médios diários do empregado. No caso de invalidez permanente, os valores podem chegar a 80%, dependendo do grau de invalidez, a ser aferido por um perito médico da Agência de Seguridade Social. No caso de seguro desemprego, tem-se que este é financiado pelo empregado com 1% sobre os ganhos cobertos, sendo que os contribuintes voluntários pagam 2% de alíquota sobre a mesma base. Já o empregador contribui com 1% sobre a folha de pagamentos e o governo arca com qualquer déficit. O seguro é no valor de 50% sobre os ganhos médios do empregado, durante 6 meses. Tabela 6 Alíquotas cobradas na Eslováquia CONTRIBUINTE ALÍQUOTA BASE DE CÁLCULO TIPO Empregado 4% Ganhos cobertos Profissional Liberal 18% Ganhos cobertos Empregador 14% Folha de pagamentos Governo Qualquer déficit Aposentadoria Invalidez Viuvez Empregado 5,40% Ganhos cobertos Profissional Liberal 18,40% Ganhos cobertos declarados Empregador 11,40% Folha de pagamentos coberta Governo Empregador 0,80% Qualquer déficit Folha de pagamentos total Empregado Não se aplica Seguro Saúde Seguro Maternidade Acidente de trabalho Seguro desemprego 8 Seguridade, Previdência e Tributação na Alemanha As primeiras leis alemãs acerca de seguridade social e previdência datam do final do século XVIII e início do século XIX, como é o caso das relativas à aposentadoria, invalidez, viuvez, maternidade e seguro saúde. Após a unificação alemã acorrida em 1990, os sistemas de seguridade e previdência continuaram existindo de forma apartada, havendo a consolidação apenas em 1992, por meio de uma lei nacional. Não obstante, não foi possível fazer a plena equivalência, no que diz respeito à previdência, o que levou a criação de parâmetros diferentes para os estados que pertenciam à Alemanha Oriental. Sendo esse um sistema provisório com vista a equacionar disparidades entre as duas Alemanhas, agora unidas, serão expostos apenas os dados relativos à previdência do lado ocidental.

14 Assim como nos outros países já pesquisados, a forma de financiamento da seguridade e previdência alemã se dá majoritariamente por meio de tributação sobre a folha de pagamentos, variando apenas a cesta de benefícios que são concedidos para aqueles incluídos no sistema. Relevante notar que governo alemão aporta subsídios específicos na previdência para compensar os custos dos benefícios que não são relativos a benefícios oriundos dos pagamentos dos prêmios. O valor mínimo para as contribuições à previdência é de 400 euros (aproximadamente 588 dólares). Há a possibilidade de diminuição das alíquotas nos casos em que o contribuinte receba entre 401 e 800 euros por mês. A pensão por idade na Alemanha é concedida aos 65 anos de idade, podendo ser antecipada em determinados casos em que haja algum tipo de invalidez que diminua a capacidade de trabalho. Entretanto está havendo uma mudança gradual para que a idade mínima suba para 67 anos. Neste sentido, todas as pessoas nascidas após 1694 só poderão se aposentar aos 67 anos. Ademais, a partir de 2012 a pensão integral só será paga aos contribuintes que aportaram recursos por, no mínimo, 45 anos. Para a seguridade relativa à pensão por idade, invalidez e viuvez, os empregados contribuem com uma alíquota de 9,95% sobre os valores dos ganhos mensais, havendo possibilidade de alíquotas menores para quem recebe entre 401 e 800 euros. Não obstante, os contribuintes voluntários (autônomos) contribuem com uma alíquota de 19,9% sobre os ganhos individuais. O empregador, por seu turno, contribui com uma alíquota de 9,95% sobre a folha de pagamentos, todavia recolhe uma alíquota de 15% sobre os ganhos nos casos em que empregue trabalhadores que recebem menos de 400 euros. O valor da pensão por idade é calculado utilizando-se uma série de cálculos que garantem pontos ao contribuinte, que os acumula durante os anos de contribuição. Além disso, há a utilização da média total dos valores das contribuições e de um fator previdenciário para os cálculos do valor da pensão. Para a aposentadoria por invalidez, aplicam-se as mesmas disposições acerca da pensão por idade, no que couber. Todavia, o fator utilizado para o cálculo dos benefícios pode mudar nos casos de invalides total ou parcial. Já para os casos de pensão por viuvez, tem-se que o valor da pensão também é calculo de acordo com um fator previdenciário, mais os anos de contribuição e o valor esperado para a pensão. Para o financiamento das pensões relativas a seguro saúde e maternidade, tem-se que os empregados contribuem com uma alíquota média 7,9% (isto porque as alíquotas podem variar) sobre os valores dos ganhos mensais, havendo um teto para as o pagamento de contribuições. Profissionais liberais não se enquadram nessa categoria para fins de previdência, não havendo, pois, contribuição. Já o empregador contribui com uma alíquota de 7% sobre a folha de pagamentos coberta, tendo um teto para tais pagamentos. Ademais, o empregador pode pagar uma alíquota majorada para 13%, nos casos em que o empregado receba menos de 400 euros por mês.

15 No caso de seguro doença, o empregador deve pagar 100% do valor do salário do empregado por seis meses. Após esse período, um fundo previdenciário destinado para esse fim arca com 70% (sendo o limite 90%) dos ganhos brutos. Quanto ao seguro maternidade, tem-se que a mulher passa receber a média dos ganhos dos últimos três meses, sendo o início dos pagamentos seis semanas antes da data esperada para o parto e durante as oito semanas subseqüentes ao nascimento da criança. Um fundo previdenciário paga até 13 euros por dia, sendo que o restante é arcado pelo empregador. Já o seguro contra acidentes de trabalho é financiado totalmente pelo empregador, com uma alíquota média de 1,32% sobre a folha de pagamentos. As alíquotas efetivas dependem do grau de risco que a atividade desempenhada gera. Entretanto, o governo subsidia esse sistema no que concerne aos acidentes de trabalho para agricultores. Nos casos de total invalidez, a pensão é equivalente a dois terços da média dos ganhos do ano anterior. Nos casos de invalidez parcial, há cálculos para se estabelecer o valor da pensão. No caso de seguro desemprego, tem-se que este é financiado pelo empregado com 1,65% sobre os ganhos cobertos, sendo que os contribuintes voluntários pagam 3,3% de alíquota sobre a mesma base. Já o empregador contribui com 1,65% sobre a folha de pagamentos e o governo arca com qualquer déficit. O seguro é no valor de 67% sobre os ganhos médios do empregado se esse tiver filhos e 60%, caso não tenha. Não há prazo para o seguro desemprego. Tabela 7 Alíquotas cobradas na Alemanha CONTRIBUINTE ALÍQUOTA BASE DE CÁLCULO TIPO Empregado 9,95% Ganhos Profissional Liberal 19,90% Ganhos Aposentadoria Empregador 9,95% (15% para ganhos Invalidez Folha de pagamentos inferiores a 400 euros) Viuvez Governo Subsídio para compensar custos de benefícios não Empregado 7,9% (média) Ganhos cobertos Profissional Liberal Não aplicável Empregador 7% (Média) Folha de pagamentos Seguro Saúde coberta Seguro Maternidade Governo Subsídio para compensar custos de benefícios não cobertor pelos prêmios Empregador 1,32% Folha de pagamentos total Acidente de trabalho Empregado 1,65% Ganhos cobertos Profissional Liberal 3,30% Ganhos cobertos Seguro desemprego Folha de pagamentos Empregador 1,65% total 9 Considerações finais Como observado, os países analisados possuem sistemas de tributação sobre a folha de pagamentos semelhantes ao Brasil, tributando tanto o trabalhador quanto o empregador, além de criar tributos específicos para custear determinados benefícios.

16 Outro elemento que pôde ser observado é que em alguns países há programas que incentivam a postergação da aposentadoria, bem como a igualdade nos tratamentos de homens e mulheres. Não se pode afirmar, a partir das informações colhidas, que a tributação sobre a folha no Brasil é excessivamente alta, pois é necessário que se observe, concomitantemente, todos os benefícios concedidos pelo sistema de seguridade social. Neste sentido, pode-se observar o caso da Índia. Neste país a tributação sobre a folha de pagamentos é baixa, mas, por outro lado, a cesta de serviços oferecida à sociedade é bastante reduzida. Sendo assim, a discussão sobre o peso dos tributos sobre a folha passa também pelo modelo de Estado que se quer.

TRIBUTAÇÃO DA FOLHA SALARIAL NO EXTERIOR E NO BRASIL

TRIBUTAÇÃO DA FOLHA SALARIAL NO EXTERIOR E NO BRASIL Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas DIREITO GV TRIBUTAÇÃO DA FOLHA SALARIAL NO EXTERIOR E NO BRASIL André Gonçalves Diôgo de Lima Pesquisador do NEF/FGV Ementa/Abstract Este trabalho

Leia mais

Tabela Progressiva do IR Pessoa Física - ano-calendário de 2014. Base de cálculo

Tabela Progressiva do IR Pessoa Física - ano-calendário de 2014. Base de cálculo REGIMES TRIBUTÁRIOS 1 A Lei nº 11.053/2004 trouxe mudanças importantes na tributação dos benefícios pagos por entidades de previdência complementar. A principal mudança foi a instituição de um regime de

Leia mais

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA:

PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: PERGUNTAS FREQUENTES NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA: Vejam quais são as principais questões que envolvem o Novo Regime de Tributação e esclareçam suas dúvidas. 1) Como era o tratamento tributário

Leia mais

PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015

PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015 PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015 Direito Previdenciário 67. (Auditor de Controle Externo/TCE-CE/FCC/2015): O princípio constitucional estipulando que a Seguridade Social deve contemplar

Leia mais

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR O futuro que você faz agora FUNPRESP-JUD Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário 2 Funpresp-Jud seja bem-vindo(a)! A Funpresp-Jud ajudará

Leia mais

Previdência Complementar

Previdência Complementar Cartilha Previdência Complementar Guia Fácil de Tributação TRATAMENTO TRIBUTÁRIO BÁSICO A primeira informação que deve ser observada na escolha de um plano de previdência que tenha como propósito a acumulação

Leia mais

Guia de Declaração de IRPF 2011. Ano-calendário 2010. Previdência. IR 2010 Prev e Cp_v2

Guia de Declaração de IRPF 2011. Ano-calendário 2010. Previdência. IR 2010 Prev e Cp_v2 Guia de Declaração de IRPF 2011 Ano-calendário 2010 Previdência IR 2010 Prev e Cp_v2 Quem é obrigado a declarar? Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda referente

Leia mais

Tranquilidade e segurança para você e sua família.

Tranquilidade e segurança para você e sua família. Material de uso exclusivo do Bradesco. Produzido pelo Departamento de Marketing em fevereiro/2009. Reprodução proibida. Não jogue este impresso em via pública. Bradesco PGBL Proteção Familiar Para informações

Leia mais

ALTERAÇÕES DIREITO PREVIDENCIÁRIO LEI N.º 13.135/2015 E MEDIDA PROVISÓRIA N.º 676/2015

ALTERAÇÕES DIREITO PREVIDENCIÁRIO LEI N.º 13.135/2015 E MEDIDA PROVISÓRIA N.º 676/2015 ALTERAÇÕES DIREITO PREVIDENCIÁRIO LEI N.º 13.135/215 E MEDIDA PROVISÓRIA N.º 676/215 1. Na Lei n.º 8.213/1991 foi alterada a definição dos dependentes da 3.ª Classe: Art. 16. São beneficiários do Regime

Leia mais

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual

Orientações sobre Micro Empreendedor Individual Orientações sobre Micro Empreendedor Individual Micro Empreendedor individual Definição Microempreendedor Individual (MEI) é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.

Leia mais

IRPF 2014 CARTILHA IR 2014

IRPF 2014 CARTILHA IR 2014 IRPF 2014 CARTILHA IR 2014 A MAPFRE Previdência desenvolveu para os participantes de plano de previdência complementar PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), FGB Tradicional (Fundo Gerador de Benefício)

Leia mais

REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA E REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL COMPARATIVO DE CUSTOS

REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA E REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL COMPARATIVO DE CUSTOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA E REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL COMPARATIVO DE CUSTOS Atualmente, no Brasil, aproximadamente 3000 municípios possuem Regimes Próprios de Previdência. Ao final do ano

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

CARTILHA PLANO CELPOS CD

CARTILHA PLANO CELPOS CD CARTILHA PLANO CELPOS CD ORIGINAL PLUS O QUE É O PLANO CELPOS CD? O Plano Misto I de Benefícios CELPOS CD é um plano de previdência complementar cujo benefício de aposentadoria programada é calculado de

Leia mais

NOVO REGIME TRIBUTÁRIO EM PLANOS PREVIDENCIÁRIOS

NOVO REGIME TRIBUTÁRIO EM PLANOS PREVIDENCIÁRIOS NOVO REGIME TRIBUTÁRIO EM PLANOS PREVIDENCIÁRIOS Base legal: Lei no 11.053, de 29 de dezembro de 2004, Instrução Normativa nº 497, Instrução Normativa Conjunta SRF/SPC/SUSEP nº 524 e Medida Provisória

Leia mais

na modalidade Contribuição Definida

na modalidade Contribuição Definida 1 DIRETORIA * Estruturados DE PREVIDÊNCIA na modalidade Contribuição Definida legislação Conforme a Legislação Tributária vigente*, aplicável aos Planos de Previdência Complementar modelados em Contribuição

Leia mais

FINALIDADE E BREVE HISTÓRICO

FINALIDADE E BREVE HISTÓRICO Medicaid FINALIDADE E BREVE HISTÓRICO O Medicaid é um programa de seguro saúde aprovado em 1965 como parte da Guerra à Pobreza. Ele é financiado em conjunto com recursos federais e estaduais, e representa

Leia mais

Média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário.

Média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário. 1) Cálculo de Benefícios - Continuação 1.1) Aposentadoria por tempo de contribuição Média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário. Fator Previdenciário

Leia mais

2. O que a Funpresp Exe traz de modernização para o sistema previdenciário do Brasil?

2. O que a Funpresp Exe traz de modernização para o sistema previdenciário do Brasil? Perguntas Frequentes 1. O que é a Funpresp Exe? É a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo, criada pelo Decreto nº 7.808/2012, com a finalidade de administrar

Leia mais

PRINCÍPIOS e recomendações para um novo modelo previdenciário

PRINCÍPIOS e recomendações para um novo modelo previdenciário Confederação Confederação Confederação Confederação Confederação da Agricultura e Nacional do Nacional da Nacional das Nacional do Pecuária do Brasil Comércio Indústria Instituições Transporte Financeiras

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV PECÚLIO PGBL E VGBL

NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV PECÚLIO PGBL E VGBL NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV PECÚLIO PGBL E VGBL O que é um Plano Brasilprev Pecúlio? O plano Brasilprev Pecúlio é uma solução moderna e flexível que ajuda você a acumular recursos para a realização dos

Leia mais

Inferior ou igual a 2 anos 35% Superior a 2 anos e inferior ou igual a 4 anos 30% Superior a 4 anos e inferior ou igual a 6 anos 25%

Inferior ou igual a 2 anos 35% Superior a 2 anos e inferior ou igual a 4 anos 30% Superior a 4 anos e inferior ou igual a 6 anos 25% Perguntas e respostas 1- Como funciona a Tabela Regressiva dos Planos de Previdência Complementar? R A Tabela Regressiva foi prevista a partir da Lei nº 11.053, de 29 /12 /2004. Em vigor desde 01/01/2005,

Leia mais

Sumário. A função do Resumo Explicativo 3. Bem-vindo ao Plano de Benefícios Raiz 4. Contribuições do Participante 6. Contribuições da Patrocinadora 7

Sumário. A função do Resumo Explicativo 3. Bem-vindo ao Plano de Benefícios Raiz 4. Contribuições do Participante 6. Contribuições da Patrocinadora 7 Sumário A função do 3 Bem-vindo ao Plano de Benefícios Raiz 4 Contribuições do Participante 6 Contribuições da Patrocinadora 7 Controle de Contas 8 Investimento dos Recursos 9 Benefícios 10 Em caso de

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV EXCLUSIVO PGBL E VGBL

NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV EXCLUSIVO PGBL E VGBL NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV EXCLUSIVO PGBL E VGBL O que é o Plano Brasilprev Exclusivo? O Brasilprev Exclusivo é uma solução moderna e flexível que ajuda você a acumular recursos para a realização dos

Leia mais

O NOVO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO PARA O SERVIDOR PÚBLICO

O NOVO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO PARA O SERVIDOR PÚBLICO O NOVO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO PARA O SERVIDOR PÚBLICO MEIRELES 1, Jéssica Maria da Silva KATAOKA 2, Sheila Sayuri Centro de Ciências Sociais Aplicadas /Departamento de Finanças, Contabilidade e Atuária

Leia mais

Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais

Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais Direito Tributário Espécies de Tributos Contribuições de Melhoria, Empréstimos Compulsórios e Contribuições Especiais Sergio Karkache http://sergiokarkache.blogspot.com Contribuições de Melhoria A contribuição

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV PECÚLIO PGBL E VGBL

NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV PECÚLIO PGBL E VGBL NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV PECÚLIO PGBL E VGBL O que é um Plano Brasilprev Pecúlio? O plano Brasilprev Pecúlio é uma solução moderna e flexível que ajuda você a acumular recursos para a realização dos

Leia mais

Previdência Social sob a forma de Regime Geral

Previdência Social sob a forma de Regime Geral Previdência Social sob a forma de Regime Geral Estrutura do Sistema Previdenciário no Brasil Regime Geral de Previdência Social (RGPS) Administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); Obrigatório,

Leia mais

Essa avaliação quanto ao melhor regime tributário aplicável deve ser realizada caso a caso, levando-se em consideração:

Essa avaliação quanto ao melhor regime tributário aplicável deve ser realizada caso a caso, levando-se em consideração: Conforme o disposto pela legislação tributária, os participantes e assistidos que optarem pelo Plano Sabesprev Mais poderão optar pelo Regime de Tributação Regressivo, ao invés de receberem seus benefícios

Leia mais

CARTILHA PREVIDENCIÁRIA

CARTILHA PREVIDENCIÁRIA CARTILHA PREVIDENCIÁRIA INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES - IPREM IPREM Instituto de Previdência Municipal APRESENTAÇÃO Prezado Servidor, A Lei Complementar nº 35 de 05 de julho de

Leia mais

1 Ver Castelo (2005). 2 GVconsult (2005).

1 Ver Castelo (2005). 2 GVconsult (2005). A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas na Construção Civil Relatório de Pesquisa Equipe Técnica Prof. Dr. Fernando Garcia Profa. Ms. Ana Maria Castelo Profa.Dra. Maria Antonieta Del Tedesco Lins Avenida

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS EMPRESÁRIOS EMENDA SUBSTITUTIVA GLOBAL

Leia mais

Guia Declaração Imposto de Renda 2013. Investimentos. Março de 2013. Brasil

Guia Declaração Imposto de Renda 2013. Investimentos. Março de 2013. Brasil Guia Declaração Imposto de Renda 2013 Investimentos Março de 2013 Brasil Guia de Declaração IR 2013 -Investimentos 2 O dia 30/04/2013 é último dia para entrega da declaração anual do Imposto de Renda 2013

Leia mais

ESCLARECIMENTOS E ORIENTAÇÕES AOS PARTICIPANTES DO PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA SISTEMA FIEMG

ESCLARECIMENTOS E ORIENTAÇÕES AOS PARTICIPANTES DO PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA SISTEMA FIEMG ESCLARECIMENTOS E ORIENTAÇÕES AOS PARTICIPANTES DO PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA SISTEMA FIEMG Imposto de Renda Retido na Fonte incidente sobre o Plano de Contribuição da CASFAM O Governo Federal, através

Leia mais

Guia Declaração. Investimentos. Março de 2012. Brasil

Guia Declaração. Investimentos. Março de 2012. Brasil 1 Guia Declaração Imposto de Renda 2012 Investimentos Março de 2012 Brasil Guia de Declaração IR 2012 - Investimentos 2 O dia 30/04/2012 é ultimo dia para entrega da declaração anual do Imposto de Renda

Leia mais

Introdução. Nesta cartilha, você conhecerá as principais características desse plano. O tema é complexo e,

Introdução. Nesta cartilha, você conhecerá as principais características desse plano. O tema é complexo e, Introdução O Plano Prodemge Saldado está sendo criado a partir da cisão do Plano Prodemge RP5-II e faz parte da Estratégia Previdencial. Ele é uma das opções de migração para participantes e assistidos.

Leia mais

INVESTIMENTO I - IMPOSTO DE RENDA NA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR II - SIMULE E FAÇA CONTRIBUIÇÕES ADICIONAL

INVESTIMENTO I - IMPOSTO DE RENDA NA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR II - SIMULE E FAÇA CONTRIBUIÇÕES ADICIONAL INVESTIMENTO I - IMPOSTO DE RENDA NA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR II - SIMULE E FAÇA CONTRIBUIÇÕES ADICIONAL I - IMPOSTO DE RENDA NA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR A Lei n.º 11.053, de 29 de dezembro de 2004, trouxe

Leia mais

PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL DO PODER EXECUTIVO

PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL DO PODER EXECUTIVO Universidade Federal de Mato Grosso Pró-Reitoria Administrativa Secretaria de Gestão de Pessoas PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL DO PODER EXECUTIVO Cuiabá-MT Abril/2014 O QUE

Leia mais

PREVIDÊNCIA SIMULADO 02

PREVIDÊNCIA SIMULADO 02 PREVIDÊNCIA SIMULADO 02 Nas questões de 01 a 10, marque a alternativa correta: 01) I. Os beneficiários da previdência social subdividem se em dependentes e segurados. Já os segurados, podem ser obrigatórios

Leia mais

FAQ. Participante Ativo Alternativo

FAQ. Participante Ativo Alternativo FAQ Participante Ativo Alternativo O que mudou na Previdência do Servidor Público Federal? A previdência do servidor público passou por mudanças nos últimos anos a partir da emenda 41, da Constituição

Leia mais

Governo altera regras do Trabalho e da Previdência Social

Governo altera regras do Trabalho e da Previdência Social CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO RECONHECIDA NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE EM 16 DE SETEMBRO DE 2010 Estudo técnico Edição nº 23 janeiro de 2015 Organização:

Leia mais

CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL

CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL Seguridade Social Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 15 CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL A Seguridade Social é financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos provenientes

Leia mais

Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social

Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social 1.4.7.3. Contribuições do art.195 CF Trataremos nesta aula das contribuições destinadas ao custeio da seguridade social (previdência, saúde e assistência social), espécies de contribuições sociais, como

Leia mais

Conhecimentos Bancários. Item 2.3.5- Previdência Privada 2ª parte

Conhecimentos Bancários. Item 2.3.5- Previdência Privada 2ª parte Conhecimentos Bancários Item 2.3.5- Previdência Privada 2ª parte PREVIDÊNCIA PRIVADA ABERTA FECHADA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA São planos previdenciários que permitem

Leia mais

Previdência Privada Instrumento de Planejamento Pessoal

Previdência Privada Instrumento de Planejamento Pessoal PGBL PLANO GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES Ideal para quem faz a declaração completa do IRPF, permite a dedução das contribuições efetuadas até o limite de 12% da renda bruta anual, reduzindo o valor a ser

Leia mais

Aposentadoria do INSS. O Itaú explica para você como funciona e esclarece suas dúvidas. C/C Itaú. Quando e como receberei o meu benefício?

Aposentadoria do INSS. O Itaú explica para você como funciona e esclarece suas dúvidas. C/C Itaú. Quando e como receberei o meu benefício? Aposentadoria do INSS. O Itaú explica para você como funciona e esclarece suas dúvidas. O Itaú quer estar presente em todos os momentos da sua vida. Por isso, criamos este material para ajudar você com

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

ABONO DE PERMANÊNCIA

ABONO DE PERMANÊNCIA ABONO DE PERMANÊNCIA O abono de permanência foi instituído pela Emenda Constitucional nº 41/03 e consiste no pagamento do valor equivalente ao da contribuição do servidor para a previdência social, a fim

Leia mais

IRPF 2012 Cartilha IR 2012

IRPF 2012 Cartilha IR 2012 IRPF 2012 Cartilha IR 2012 A MAPFRE Previdência desenvolveu para os participantes de plano de previdência complementar PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), FGB Tradicional (Fundo Gerador de Benefício)

Leia mais

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 INFORMAÇÕES GERAIS Pessoa Jurídica Lucro Real Tributação com base no lucro efetivo demonstrado através do livro diário de contabilidade (obrigatório) 1. Empresas obrigadas à apuração

Leia mais

Cartilha do Participante

Cartilha do Participante FACEAL Fundação Ceal de Assistência Social e Previdência Cartilha do Participante Manual de Perguntas e Respostas Plano Faceal CD Prezado leitor, A FACEAL apresenta esta cartilha de perguntas e respostas

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br

BuscaLegis.ccj.ufsc.Br BuscaLegis.ccj.ufsc.Br A isenção da contribuição previdenciária dos servidores públicos (abono de permanência) Luís Carlos Lomba Júnior* O presente estudo tem como objetivo traçar breves considerações

Leia mais

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a 36,6% dos empresários gaúchos julgam que o faturamento é a melhor base tributária para a contribuição patronal. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que a medida contribuirá parcialmente ou será fundamental

Leia mais

Aposentadoria do INSS. O Itaú explica para você como funciona e esclarece suas dúvidas.

Aposentadoria do INSS. O Itaú explica para você como funciona e esclarece suas dúvidas. Aposentadoria do INSS. O Itaú explica para você como funciona e esclarece suas dúvidas. O Itaú quer estar presente em todos os momentos da sua vida. Por isso, criou este material para ajudar você com as

Leia mais

COMPOSIÇÃO DO CÁLCULO DA TAXA DE ENCARGOS SOCIAIS (MEMÓRIA DE CÁLCULO)

COMPOSIÇÃO DO CÁLCULO DA TAXA DE ENCARGOS SOCIAIS (MEMÓRIA DE CÁLCULO) COMPOSIÇÃO DO CÁLCULO DA TAXA DE ENCARGOS SOCIAIS (MEMÓRIA DE CÁLCULO) ESCLARECIMENTOS PRELIMINARES Inicialmente é necessário esclarecer que este estudo permite ser moldado às características de cada empresa,

Leia mais

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA AUXÍLIO-DOENÇA - PROCEDIMENTOS LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA Sumário 1. Introdução 2. Conceito Auxílio-doença 2.1 Tipos de auxílio-doença 3. pagamento 4. Carência - Conceito 4.1 Independe de carência 4.2 Depende

Leia mais

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos)

Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) O que muda Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) 1. Por que é necessário criar a Fundação de Previdência Complementar do Servidor

Leia mais

Incentivos à contratação

Incentivos à contratação Incentivos à contratação A empresa poderá beneficiar de incentivos quando pretende contratar novos trabalhadores. Os incentivos de que as empresas podem usufruir quando contratam novos trabalhadores podem

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do Imposto de Renda na Fonte sobre o complemento de 13º Salário

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Cálculo do Imposto de Renda na Fonte sobre o complemento de 13º Salário complemento de 13º Salário 01/04/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares...

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Remuneração in natura - Cesta Básica 25/08/15

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Remuneração in natura - Cesta Básica 25/08/15 Parecer Consultoria Tributária Segmentos Remuneração in natura - Cesta Básica 25/08/15 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

Boletim de Relacionamento Previdência. Imposto de Renda Sul América Previdência

Boletim de Relacionamento Previdência. Imposto de Renda Sul América Previdência Boletim de Relacionamento Previdência Imposto de Renda Sul América Previdência Prezado Participante, Desenvolvemos um guia para que você, que possui um Plano de Previdência PGBL ou Tradicional ou um Plano

Leia mais

Seu futuro está em nossos planos!

Seu futuro está em nossos planos! 1/8 CONHEÇA O PLANO DE BENEFÍCIOS CD-METRÔ DF Seu futuro está em nossos planos! 2014 2/8 1 Quem é a REGIUS? A REGIUS Sociedade Civil de Previdência Privada é uma entidade fechada de previdência privada,

Leia mais

PRESTAÇÕES BENEFICIÁRIAS. Benefícios e Serviços

PRESTAÇÕES BENEFICIÁRIAS. Benefícios e Serviços Seguridade Social Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 20 PRESTAÇÕES BENEFICIÁRIAS Benefícios e Serviços As prestações compreendidas pelo Regime Geral de Previdência Social são expressas em benefícios

Leia mais

SEGUROS DE VIDA IRS 2014

SEGUROS DE VIDA IRS 2014 SEGUROS DE VIDA IRS 2014 (Lei n.º 66-B/2012 de 31 de Dezembro) generali.pt 2 IRS 2014 - Seguros de Vida Índice 3 Seguros de Vida 1. Dedução dos prémios 2. Tributação dos benefícios 2.1. Indemnizações por

Leia mais

ESTUDO PARA CÁLCULO DE ENCARGOS SOCIAIS

ESTUDO PARA CÁLCULO DE ENCARGOS SOCIAIS ESTUDO PARA CÁLCULO DE ENCARGOS SOCIAIS I APRESENTAÇÃO Este relatório tem por finalidade fornecer subsídios a empresas construtoras e órgãos contratantes sobre o método de cálculo do percentual de encargos

Leia mais

INFORMATIVO. Dispensa de IR sobre as contribuições do participante de 01/01/89 a 31/12/95

INFORMATIVO. Dispensa de IR sobre as contribuições do participante de 01/01/89 a 31/12/95 INFORMATIVO Dispensa de IR sobre as contribuições do participante de 01/01/89 a 31/12/95 Este informativo tem o propósito de orientar as associadas sobre as principais questões atinentes aos procedimentos

Leia mais

b) o 13º salário é quitado no decorrer do ano. Nos casos de haver parcela variável, o valor decorrente disso terá seu saldo quitado em janeiro;

b) o 13º salário é quitado no decorrer do ano. Nos casos de haver parcela variável, o valor decorrente disso terá seu saldo quitado em janeiro; 16/11/2011 (Artigo)13º SALÁRIO - ADIANTAMENTOS, PROVISÃO E BAIXA 1. Considerações Iniciais O 13º salário é um direito que o empregado vai adquirindo ao longo do ano, proporcionalmente ao número de meses

Leia mais

RECENTES DÚVIDAS DO REGIME PRÓPRIO FORMULADAS PELOS SERVIDORES DE AMERICANA - PROFESSORES

RECENTES DÚVIDAS DO REGIME PRÓPRIO FORMULADAS PELOS SERVIDORES DE AMERICANA - PROFESSORES RECENTES DÚVIDAS DO REGIME PRÓPRIO FORMULADAS PELOS SERVIDORES DE AMERICANA - PROFESSORES 1) Já completei 25 anos como professora em sala de aula, tenho hoje 45 anos de idade, com esta idade vou aposentar

Leia mais

CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25 WEB-SITE:

CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25 WEB-SITE: CONDIÇÕES GERAIS SANTANDER CAP SORTE FÁCIL I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Santander Capitalização S/A CNPJ: 03.209.092/0001-02 MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: 15414.004260/2008-25

Leia mais

Cartilha Plano A. Índice

Cartilha Plano A. Índice Cartilha Plano A Cartilha Plano A Índice Apresentação A Previnorte Histórico Patrimônio Plano de Benefícios e Plano de Custeio Salário Real de Contribuição Jóia Requisitos exigidos para filiação à PREVINORTE

Leia mais

QUADRO COMPARATIVO DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

QUADRO COMPARATIVO DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA ESTUDO ESTUDO QUADRO COMPARATIVO DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA Cláudia Augusta Ferreira Deud Consultora Legislativa da Área XXI Previdência e Direito Previdenciário ESTUDO ABRIL/2007 Câmara dos Deputados

Leia mais

Um novo plano, com muito mais futuro. Plano 5x4. dos Funcionários

Um novo plano, com muito mais futuro. Plano 5x4. dos Funcionários Um novo plano, com muito mais futuro Plano 5x4 dos Funcionários Sumário 03 Um novo plano, com muito mais futuro: 5x4 04 Comparativo entre o plano 4 x 4 e 5 x 4 08 Regras de resgate 10 Como será o amanhã?

Leia mais

19/02/2015. Auxílio Doença

19/02/2015. Auxílio Doença Lei 8213/91 (alterada pela MP 664) Auxílio Doença Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para seu trabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprido, quando for o

Leia mais

Desoneração da Folha AC Pessoal

Desoneração da Folha AC Pessoal Desoneração da Folha AC Pessoal É uma medida governamental voltada para o crescimento da produção: o governo está eliminando a atual contribuição previdenciária sobre a folha e adotando uma nova contribuição

Leia mais

DIÁLOGOS SOCIAIS. Junho de 2015

DIÁLOGOS SOCIAIS. Junho de 2015 DIÁLOGOS SOCIAIS Resumo das regras das Leis nºs 13.135/2015 (MP nº 664/2014) e 13.134/2015 (MP nº 665/2014) relativas ao Ministério da Previdência Social Junho de 2015 Diálogos Sociais I. Benefícios Relacionados

Leia mais

CARTILHA Previdência. Complementar REGIMES TRIBUTÁRIOS

CARTILHA Previdência. Complementar REGIMES TRIBUTÁRIOS CARTILHA Previdência Complementar REGIMES TRIBUTÁRIOS Índice 1. Os planos de Previdência Complementar e os Regimes Tributários... Pág. 3 2. Tratamento tributário básico... Pág. 4 3. Características próprias

Leia mais

Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões

Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões Associados Benchmark Beneficiários Beneficiários por Morte CMVM Comissão de Depósito Comissão de Gestão Comissão de Transferência Comissão Reembolso (ou resgate)

Leia mais

cartilha de regime de tributação

cartilha de regime de tributação cartilha de regime de tributação Apresentação O INFRAPREV elaborou esta cartilha com o objetivo de orientar o participante na escolha do regime de tributação quando do ingresso no seu plano de previdência.

Leia mais

Indústria brasileira de bens de capital mecânicos. Janeiro/2011

Indústria brasileira de bens de capital mecânicos. Janeiro/2011 AGENDA DE TRABALHO PARA O CURTO PRAZO Indústria brasileira de bens de capital mecânicos Janeiro/2011 UMA AGENDA DE TRABALHO (para o curto prazo) A. Financiamento A1. Taxa de juros competitiva face a nossos

Leia mais

Debate Sobre a Desoneração da Folha de Pagamento

Debate Sobre a Desoneração da Folha de Pagamento Debate Sobre a Desoneração da Folha de Pagamento Julho de 2011 1 Debate sobre desoneração da folha de pagamento deve ser feito com cautela e tendo como ponto de partida a compensação vinculada (principal

Leia mais

PANORAMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL

PANORAMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL MPS Ministério da Previdência Social SPS Secretaria de Previdência Social PANORAMA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL Seminário Técnico - CPLP Timor Leste, 06 e 07 de fevereiro de 2008 ASPECTOS CONCEITUAIS

Leia mais

- Estudo técnico - Art. 67...

- Estudo técnico - Art. 67... Aposentadoria especial para diretores, coordenadores e assessores pedagógicos - Estudo técnico - A Lei nº 11.301, de 10 de maio de 2006, publicada no Diário 0ficial da União de 11 de maio do mesmo ano,

Leia mais

DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. APOSENTADORIA

DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. APOSENTADORIA DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. APOSENTADORIA 1.1 Aposentadoria por invalidez Destina-se aos professores cuja incapacidade ao trabalho é confirmada pelo setor de perícias médicas do INSS. Uma vez concedida

Leia mais

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP POPULAR 510 MODALIDADE POPULAR PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: APLUB CAPITALIZAÇÃO S. A.

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP POPULAR 510 MODALIDADE POPULAR PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: APLUB CAPITALIZAÇÃO S. A. I INFORMAÇÕES INICIAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: APLUB CAPITALIZAÇÃO S. A. CNPJ: 88.076.302/0001-94 APLUBCAP POPULAR 510 MODALIDADE: POPULAR PROCESSO SUSEP Nº: 15414.902145/2013-85 II - GLOSSÁRIO Subscritor

Leia mais

Art. 32... Art. 39... IV -...

Art. 32... Art. 39... IV -... DECRETO Nº 8.145, DE 3 DE DEZEMBRO DE 2013 Art. 1 o O Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto n o 3.048, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 19.

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV JÚNIOR VGBL E PGBL

NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV JÚNIOR VGBL E PGBL NOTAS EXPLICATIVAS BRASILPREV JÚNIOR VGBL E PGBL Com este material, você entenderá melhor o seu plano Brasilprev Júnior. Se você contratou o plano em nome do Júnior, consulte as informações em Titular:

Leia mais

No âmbito do RPPS Regime Próprio de Previdência Social de Camaçari, não há exigência de cumprimento de carência para percepção deste beneficio.

No âmbito do RPPS Regime Próprio de Previdência Social de Camaçari, não há exigência de cumprimento de carência para percepção deste beneficio. ESPÉCIES DE BENEFÍCIOS PARA OS SEGURADOS 1. APOSENTADORIA Aposentadoria por Invalidez No âmbito do RPPS Regime Próprio de Previdência Social de Camaçari, não há exigência de cumprimento de carência para

Leia mais

REGRAS DE APOSENTADORIA DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RPPS

REGRAS DE APOSENTADORIA DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RPPS REGRAS DE APOSENTADORIA DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - RPPS INTRODUÇÃO Como o objetivo de facilitar o entendimento da matéria relacionada à reforma previdenciária, teceremos alguns comentários

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina)

PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina) PROJETO DE LEI Nº de 2007 (Da Deputada Luiza Erundina) Cria isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas beneficiárias de ações de cunho previdenciário e assistencial. O Congresso Nacional decreta:

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE A SEGUNDA PARCELA DO 13º. 13º Salário - Gratificação Natalina. Adiantamento do 13º Salário nas férias

TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE A SEGUNDA PARCELA DO 13º. 13º Salário - Gratificação Natalina. Adiantamento do 13º Salário nas férias 1 TIRE SUAS DÚVIDAS SOBRE A SEGUNDA PARCELA DO 13º - Gratificação Natalina A Gratificação de Natal, popularmente conhecida como, foi instituída pela Lei 4.090, de 13/07/1962, regulamentada pelo Decreto

Leia mais

Fundação Forluminas de Seguridade Social - Forluz. Gerência de Previdência, Atuária e Atendimento

Fundação Forluminas de Seguridade Social - Forluz. Gerência de Previdência, Atuária e Atendimento Fundação Forluminas de Seguridade Social - Forluz Gerência de Previdência, Atuária e Atendimento Cenário A Seguradora Aegon realizou, no período entre janeiro e fevereiro de 2015, uma pesquisa entre quinze

Leia mais

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA

RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA RESENHA TRIBUTÁRIA ATUALIZADA! As mudanças no PIS e no Cofins! Lucro real e presumido! IR e CSLL! Simples Francisco Cavalcante (francisco@fcavalcante.com.br) Sócio-Diretor da Cavalcante & Associados, empresa

Leia mais

IMPOSTOS SOBRE O LUCRO! Imposto de Renda e Contribuição Social! As alterações mais recentes da legislação da Contribuição Social

IMPOSTOS SOBRE O LUCRO! Imposto de Renda e Contribuição Social! As alterações mais recentes da legislação da Contribuição Social UP-TO-DATE. ANO I. NÚMERO 43 IMPOSTOS SOBRE O LUCRO! Imposto de Renda e Contribuição Social! As alterações mais recentes da legislação da Contribuição Social João Inácio Correia (advcor@mandic.com.br)

Leia mais

Lei nº 11.053. Dispõe sobre a tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário e dá outras providências.

Lei nº 11.053. Dispõe sobre a tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário e dá outras providências. Lei nº 11.053 Dispõe sobre a tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

Leia mais

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE? Ana Amélia Camarano* Solange Kanso** Daniele Fernandes** 1 INTRODUÇÃO Assume-se que idade avançada e invalidez resultam em perda da capacidade laboral, o que

Leia mais

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior A proteção previdenciária do brasileiro no exterior Hilário Bocchi Junior Especialista em Previdência Social 1 A Seguridade Social está prevista no capítulo II do título VIII (Da Ordem Social) da Constituição

Leia mais