NOVO REGIME TRIBUTÁRIO EM PLANOS PREVIDENCIÁRIOS
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- Marina Bento Barroso
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1 NOVO REGIME TRIBUTÁRIO EM PLANOS PREVIDENCIÁRIOS Base legal: Lei no , de 29 de dezembro de 2004, Instrução Normativa nº 497, Instrução Normativa Conjunta SRF/SPC/SUSEP nº 524 e Medida Provisória nº 255, de 1º de julho de Introdução Os esclarecimentos acerca da alteração do regime de tributação dos Planos Previdenciários estão estruturados na forma de Perguntas e Respostas. Tem como objetivo apresentar e esclarecer aos Participantes as informações mais importantes extraídas da nova legislação. O Governo Federal, com a Lei nº /2004, estabeleceu as novas regras para Tributação dos Planos Previdenciários. A CELOS preparou uma explicação e um Sistema de Simulação sobre o novo regime de tributação. As novas regras atingem os Planos de Contribuição Definida, que no caso da CELOS é o Plano Misto. O Plano Transitório ficou fora das novas regras. De acordo com a nova legislação, os participantes dos Planos de Benefícios desenhados na modalidade de Contribuição Definida poderão escolher, desde 01 de janeiro de 2005, entre duas formas de tributação que incidirão na hora de sacar/resgatar a CIAP ou quando da aposentadoria. Uma delas é continuar com a Tabela Progressiva e a outra é a opção pela Tabela Regressiva.
2 PERGUNTAS E RESPOSTAS 1 - COMO FUNCIONAM AS NOVAS REGRAS DE TRIBUTAÇÃO PARA OS PLANOS DE PREVIDÊNCIA? A modalidade anterior é a do regime de tributação da Tabela Progressiva, onde a tributação se dava sobre a rentabilidade da CIAP e sobre os benefícios que o participante passaria a ter quando de sua aposentadoria. Com a nova modalidade não existe mais a tributação sobre a rentabilidade. A tributação vai se dar somente na fase de aposentadoria. Neste caso, o participante poderá ainda fazer, desde já, uma opção por mais uma alternativa de tabela do Imposto sobre a Renda, que é a denominada Tabela Regressiva ou então, permanecer na Tabela Progressiva. 2 QUAL A DIFERENÇA ENTRE A TABELA PROGRESSIVA E A REGRESSIVA? Tabela Progressiva: para os salários e os benefícios de aposentadoria a alíquota do Imposto sobre a Renda é definida em função do valor da renda a receber, quanto maior o valor maior será a tributação. A tributação ocorre mensalmente sendo que, no início de cada ano, o contribuinte deverá fazer a declaração de ajuste anual para nova tributação ou restituição. Leva em conta deduções relativos a dependentes, educação e saúde. Tabela Regressiva: para o benefício de aposentadoria, Saque e/ou Resgate, a alíquota do Imposto sobre a Renda é definida em função do prazo de acumulação, quanto maior for o referido prazo menor será a alíquota do Imposto de Renda. Os valores de IRRF serão definitivos, não podendo haver qualquer tipo de compensação na declaração anual. Nesta declaração são considerados como rendimentos tributados exclusivamente na fonte. 3 QUEM PODE OPTAR PELO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DA TABELA REGRESSIVA? Poderão optar por esse regime somente os participantes ativos do Plano Misto. Todos os demais participantes do Plano Misto (aposentados) e do Plano Transitório (ativos e aposentados) serão tributados com base na Tabela Progressiva. 4 - A OPÇÃO PELA TABELA PROGRESSIVA OU REGRESSIVA É OBRIGATÓRIA? Sim. O participante que ingressou até 31 de dezembro de 2004 na CELOS, deverá formalizar a sua opção até o dia 31 de dezembro de Quem aderir ao Plano de Benefícios da CELOS a partir de 1º de janeiro de 2005 deverá formalizar a sua opção no momento da adesão. A escolha pelo regime de tributação é irretratável, ou seja, uma vez feita a opção, não será possível mudar.
3 5 QUAIS OS BENEFÍCIOS QUE ESTARÃO SUJEITOS A TRIBUTAÇÃO PELA TABELA REGRESSIVA? Estará sujeito somente o saldo da CIAP convertido em benefício. O Benefício Saldado do participante ativo do Plano Misto será tributado com base na Tabela Progressiva. O participante que optar pela Tabela Regressiva e vier a se aposentar por Invalidez e/ou gerar Pensão por Morte, passará a ser tributado com base na Tabela Progressiva. 6 COMO SE DARÁ A APLICAÇÃO DA TABELA REGRESSIVA? A Tabela Regressiva é um incentivo aos participantes para poupança de longo prazo. Quando maior for o prazo de acumulação menor será a alíquota do Imposto sobre a Renda, conforme demonstrado na Tabela I, abaixo. Tabela I Nova Tabela do Imposto sobre a Renda Prazo de Acumulação de cada aporte Alíquota IR Tempo estimado de permanência Menor ou igual a 02 anos 35% até 5 anos Maior de 02 anos ou igual a 04 anos 30% de 5 a 9 anos Maior de 04 anos ou igual a 06 anos 25% de 9 a 13 anos Maior de 06 anos ou igual a 08 anos 20% de 13 a 17 anos Maior de 08 anos ou igual a 10 anos 15% de 17 a 23 anos Maior de 10 anos 10% acima de 23 anos 7 O QUE É PRAZO DE ACUMULAÇÃO? O prazo de acumulação é o tempo decorrido entre o aporte de recursos no plano de benefícios e o pagamento relativo ao Resgate/Saque ou ao Benefício. Dependendo deste tempo, fica determinado em qual alíquota do Imposto de Renda o participante será tributado. Leva em consideração duas variáveis: o valor da contribuição e o tempo que este valor é mantido na CIAP. Quanto maior for o tempo e o valor tanto menor será a alíquota do Imposto sobre a Renda. 8 O SALDO QUE POSSUO NA CIAP, NA DATA DE MINHA OPÇÃO, SERÁ CONSIDERADO NO CÁLCULO DO PRAZO DE ACUMULAÇÃO? Sim. Para os participantes que fizerem a opção por esse novo regime, o saldo da CIAP, até aquela data, passará a compor o prazo de acumulação que se adicionará aos valores que vierem a ser depositados até a data da aposentadoria.
4 9 - O PRAZO DE ACUMULAÇÃO É O MESMO DO TEMPO ESTIMADO DE PERMANÊNCIA QUE EU TENHO NA CELOS? Não. O prazo de acumulação é calculado com base numa fórmula paramétrica que leva em consideração o valor da contribuição e o tempo que este valor fica na CIAP. De acordo com os estudos efetuados, o prazo de acumulação corresponde a aproximadamente, à metade do tempo de permanência na CELOS. 10 DEPOIS DE MINHA APOSENTADORIA COMO FICA O PRAZO DE ACUMULAÇÃO? Após o pagamento da primeira prestação do benefício, o prazo de acumulação continua sendo contado, importando na redução progressiva da alíquota. 11 COMO SE DARÁ A TRIBUTAÇÃO EM CASO DE SAQUE DE 100% OU DE ATÉ 20% DO SALDO DA CIAP E O RESGATE TOTAL DAS CONTRIBUIÇÕES? Se o participante optou pela Tabela Regressiva será tributado de acordo com a alíquota correspondente ao seu prazo de acumulação, no momento do Saque ou do Resgate. O participante que não fez a opção, a nova legislação trouxe uma mudança na forma de retenção do imposto na fonte. Independentemente do valor solicitado, a retenção na fonte será de 15% do montante do Saque ou do Resgate. No entanto, quando da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda, aplica-se a Tabela Progressiva podendo ser tributado na alíquota de 27,5% tendo, portanto, que pagar a diferença de imposto. 12 EM QUE MOMENTO O PARTICIPANTE QUE OPTOU SERÁ TRIBUTADO PELA TABELA REGRESSIVA? Quando vier a se aposentar. Neste caso o valor do saldo da CIAP será convertido em benefício e passará a ser tributado com base na Tabela Regressiva. Enquanto o participante for ativo estará sendo tributado de acordo com as regras atuais, ou seja, pela Tabela Progressiva QUAL SERIA A MELHOR REGRA DE TRIBUTAÇÃO? A melhor regra de tributação só poderá ser definida a partir de uma análise cuidadosa dos objetivos e planejamento pessoal de cada participante. Nesta análise, deverão ser levadas em consideração as estimativas do valor da CIAP convertida em benefício, o valor do Benefício Saldado, o valor do benefício que o participante receberá do INSS, o número de dependentes, entre outros.
5 14 - DE QUEM É A RESPONSABILIDADE PELA ESCOLHA DA TABELA DO IMPOSTO SOBRE A RENDA? A responsabilidade é inteira do participante. O que a CELOS pode fazer é fornecer os dados que a mesma dispõe dos valores depositados na CIAP, bem como proceder a algumas simulações para que o participante possa tomar uma decisão. É importante ressaltar que as simulações serão uma mera estimativa do que poderá ocorrer e que, na prática, não necessariamente podem se concretizar. O simulador estará à disposição no Portal da CELOS COMO FICA A CONTAGEM DO PRAZO DE ACUMULAÇÃO NO CASO DE PORTABILIDADE? O prazo de acumulação de valores portados, para fins da Tabela Regressiva, só será considerado no plano novo, desde que ele tenha optado pela referida tributação no plano cedente. O plano cedente deverá informar o fator de permanência do valor portado para o plano receptor. 16 HAVERÁ RETENÇÃO DE IMPOSTO SOBRE A RENDA PARA OS VALORES PORTADOS? Não. A portabilidade continua isenta do Imposto sobre a Renda.
6 INFORMAÇÕES PARA OBTER MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O NOVO REGIME DE TRIBUTAÇÃO É INDISPENSÁVEL A LEITURA DA LEI E SUAS ALTERAÇÕES POSTERIORES. As consultas poderão ser efetuadas no Portal da CELOS ou na CELOS ATENDIMENTO/PREPOSTOS ou pelo telefone ATENÇÃO: Estas explicações têm como finalidade exclusiva simplificar as informações mais importantes constantes da Lei nº /2004. Não podem ser utilizadas para interpretação ou em substituição à referida Lei. FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL - CELOS Av. Hercílio Luz, Ed. Alpha Centauri - 7º andar CEP Florianópolis - SC Atendimento ao Participante atendimento@celos.com.br
Inferior ou igual a 2 anos 35% Superior a 2 anos e inferior ou igual a 4 anos 30% Superior a 4 anos e inferior ou igual a 6 anos 25%
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