VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de Entre Bergson e Foucault: disciplina e sociedade

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1 Entre Bergson e Foucault: disciplina e sociedade Rafael Fernando Hack UFSCar/Doutorado Resumo: A análise do poder no período genealógico foucaultiano encontra na disciplina um de seus objetos de estudos preponderantes, sobretudo, na obra Vigiar e Punir de Todavia, já em 1932, Bergson, em sua obra As duas fontes da moral e da religião, nos disponibiliza elementos que, também, nos proporcionam pensar o conceito de disciplina. Portanto, pretendemos analisar e comparar a utilização do conceito de disciplina nas duas obras supracitadas, bem como, verificar sua implicação nos modelos sociais caracterizados por ambos os filósofos. Em As duas fontes da moral e da religião Bergson nos apresenta duas distintas formas sociais: a sociedade fechada e a sociedade aberta. Sendo que a estas duas formas corresponderiam duas religiões, respectivamente, a religião estática e a religião dinâmica. É, sobretudo, no interior da sociedade fechada que verificamos a presença da disciplina. Segundo o filósofo parisiense esta sociedade pode ser comparada [...] a um organismo, cujas células, unidas por laços invisíveis, se encontram subordinadas umas as outras numa sábia hierarquia e se vergam naturalmente, em vista do bem maior do todo, a uma disciplina (grifo nosso) que poderá exigir o sacrifício da parte. (BERGSON, 2005, p. 23). A sociedade fechada seria uma forma inicial, contudo já elaborada, de organização humana. Assim, questionamo-nos sobre qual a compreensão e relevância do conceito de disciplina na caracterização da sociedade fechada. Tomando como referência e comparação a obra Vigiar e Punir de Michel Foucault, pretendemos analisar a compreensão de sociedade e disciplina verificando as eventuais semelhanças e diferenças entre os dois filósofos. Foucault, diferentemente de Bergson, afirma que a disciplina é um fenômeno recente na sociedade, formando-se, sobretudo, entre os séculos XVII e XVIII. A disciplina seria responsável por uma organização social ímpar. Palavras-chave: Disciplina, sociedade, hábito, obrigação Ao longo de sua obra denominada As duas fontes da moral e da religião (doravante As duas fontes ) o filósofo parisiense Henri Bergson alude ao termo disciplina. Pretendemos analisar, como Bergson caracteriza este termo, bem como verificar o seu emprego na obra supracitada. Para tanto, nos valeremos do conceito de disciplina estudado pelo também filósofo francês Michel Foucault, restringindo-nos, todavia, a sua obra Vigiar e Punir. Portanto, visamos analisar e comparar a utilização do conceito de disciplina nas duas obras supracitadas, bem como, verificar sua implicação nos modelos sociais caracterizados por ambos os filósofos. Em As duas fontes Bergson nos apresenta duas distintas formas sociais: a sociedade fechada e a sociedade aberta. Sendo que a estas duas formas corresponderiam duas religiões, respectivamente, a religião estática e a religião dinâmica. Restringiremos nosso trabalho, todavia, exclusivamente a sociedade fechada e a religião estática. ISSN PPG-Fil - UFSCar

2 Ao caracterizar a sociedade fechada, o filósofo parisiense, afirma-nos que esta [...] é aquela cujos membros se mantêm entre si, indiferentes ao resto dos homens, sempre prontos a atacar ou a defenderem-se, em obediência a uma atitude de combate. (BERGSON, 2005, p. 223). Assim, a sociedade fechada constituí-se por indivíduos circunscritos em uma determinada comunidade que se vinculam fundamentalmente pela obrigação e pela necessidade. Deste modo, a sociedade fechada pode ser comparada [...] a um organismo, cujas células, unidas por laços invisíveis, se encontram subordinadas umas as outras numa sábia hierarquia e se vergam naturalmente, em vista do bem maior do todo, a uma disciplina (grifo nosso) que poderá exigir o sacrifício da parte. (BERGSON, 2005, p. 23). O filósofo parisiense afirma-nos que a disciplina seria um dos elementos constituintes da sociedade fechada. Contudo, segundo Foucault, a disciplina é um modo produtivo de caráter ainda recente na História da humanidade, tendo se implementado de maneira expressiva, somente, no decorrer dos séculos XVII e XVIII. Esta objeção poderia ser facilmente contestada afirmando-se que Bergson, ao falar em disciplina, referia-se exclusivamente a uma forma de organização marcada pela obrigação e pela obediência. Contudo, no decorrer de As duas fontes não é esta significação exclusiva que o termo toma. Ao tratar da relação entre disciplina e religião Bergson afirma-nos que: A religião reforça e disciplina. Para tanto são necessários exercícios continuamente repetidos, como aqueles cujo automatismo acaba por fixar no corpo do soldado a segurança moral de que precisará no dia do perigo. (BERGSON, 2005, p. 171). Exemplo semelhante será utilizado por Foucault ao tratar da disciplina em Vigiar e Punir. O soldado no século XVII encerraria em si os sinais naturais de sua propensão a atividade bélica, seu corpo seria naturalmente constituído a este intento. Diferentemente, no século XVIII o soldado será algo a se fabricar, moldado segundo mecanismos disciplinares determinados. (FOUCAULT, 2004, p. 117). A disciplina, segundo o filósofo de Poitiers, propõe-se a fabricar [...] corpos submissos e exercitados, corpos dóceis. A disciplina aumenta as forças do corpo (em termos econômicos de utilidade) e diminui essas mesmas forças (em termos políticos de obediência) (...) [Seus procedimentos são] para conhecer, dominar e utilizar. (FOUCAULT, 2004, p. 119). A disciplina teria por objetivo [...] tornar o exercício do poder o menos custoso possível (economicamente, pela parca despesa que acarreta; ISSN PPG-Fil - UFSCar

3 politicamente, por sua discrição, sua fraca exteriorização, sua relativa invisibilidade, o pouco de resistência que suscita)[...] (FOUCAULT, 2004, p. 179). A disciplina é caracterizada por Foucault como um modo de produção do sujeito que implica no aumento da eficácia produtiva, e, inversamente, diminui a sua resistência política. Bergson ao nos falar de fixação, automatismo e repetição atinge o cerne do conceito de disciplina elaborado por Foucault: a produção do sujeito. A disciplina integra um processo de constituição do sujeito denominado de individuação. Este se estabelece como a constituição do indivíduo por elementos que lhe são externos, adequando-o a determinados objetivos. Embora a disciplina, tal como Foucault nos apresenta, não figure em sociedades primitivas, indubitavelmente, faz-se presente na contemporaneidade, constituindo ainda o aspecto fechado de nossa sociedade. O que não fica evidente na utilização do termo por Bergson é se a disciplina é presente na sociedade fechada ao longo de toda sua linha evolutiva ou se é apenas presente no atual estágio social. Segundo Foucault, o corpo, frente a todas as suas vicissitudes, encontra-se como objeto imediato dos efeitos de poder suscitados pela disciplina. Haja vista que são seus gestos, atitudes, comportamento e linguagem que são controlados, esquadrinhados, aperfeiçoados a fim de obter-se a utilização máxima. Para tanto, o corpo, por vezes é fechado e delimitado para que a disciplina se introjete, bem como, sua atividade é conduzida segundo uma temporalidade. O corpo é verificado, tendo seus desvios analisados, vigiado e punido segundo uma norma específica, e, por fim, é examinado e submetido a um constante controle. A disciplina encerra espacialmente os corpos, especificando-os, possibilitando, assim, sua individualização e particularização. Além disso, ela propõe a utilização dos espaços de modo que a ocupação seja potencializada. Os corpos são ainda hierarquizados e submetidos a uma circulação. A organização dos corpos em espaços celulares e individualizados promove o conhecimento, o domínio e o controle da mão de obra. (FOUCAULT, 2004, pp ). O controle do tempo e da atividade também é uma das atribuições do poder disciplinar. O tempo e a atividade são constantemente controlados visando, acima de tudo, uma melhoria produtiva, baseada no desenvolvimento de atividades específicas em um dado período. ISSN PPG-Fil - UFSCar

4 A disciplina, à medida que estabelece um controle sobre os indivíduos, também instala um mecanismo de visibilidade, que possibilita a visualização daqueles sobre quem o controle e a coerção devem dirigir-se. A vigilância produz um saber sobre as atividades produtivas e sobre a conduta, permitindo, deste modo, um melhor domínio. (FOUCAULT, 2004, pp ). O controle e a adequação, não obstante, somente efetivam-se frente a um código de procedimentos precisos. Isto é, somente com o estabelecimento de normas é que a conduta acertada e a atividade a ser realizada possuem um parâmetro comparativo para sua adequação. A norma constitui-se como um conjunto de procedimentos que visam a adequação do indivíduo. Inerente a norma encontram-se mecanismos de penalidades aonde o direito não chega. Tais mecanismos punem o homem em relação a atividade, ao tempo, a sua maneira de ser, ao seu discurso, ao seu corpo e a sua sexualidade. A disciplina atuando, também, como um controle que visa normalizar os indivíduos, sobretudo, através da vigilância, da qualificação e da punição, utiliza o exame como mecanismo privilegiado de análise. O exame trata o indivíduo como elemento a ser descrito, cujas singularidades devam ser analisadas. Deste modo, ele produz um saber onde o indivíduo é comparado e caracterizado. (FOUCAULT, 2004, pp ). Procedimento disciplinar de equiparável relevância, o panoptismo, estabelecese como signo da sociedade disciplinar, constituindo um autocontrole dos indivíduos, adequando-os aos processos produtivos e a uma conduta social especifica. O panóptico, enquanto estrutura de vigilância, permite que um determinado indivíduo possa ser observado constantemente, sem que o seu observador seja notado. Deste modo, o panóptico, possibilita naquele que está sendo vigiado uma impressão (mesmo que esta não se efetive) de frequente observação. Foucault, todavia, evidencia na sociedade contemporânea um procedimento de constante observação, não restrito a formas arquitetônicas, mas sim, imerso no meio social: o panoptismo. Este procedimento pretende, sobretudo, estabelecer a produção e o exercício de uma conduta adequada, desenvolvendo no indivíduo a intro-visão e o autocontrole. (FOUCAULT, 2004, pp ). A disciplina, tal como Foucault nos apresenta, possui pontos coincidentes com a perspectiva de sociedade fechada analisadas por Bergson. O autor de As duas fontes ISSN PPG-Fil - UFSCar

5 nos diz que: a vida social surge-nos como um sistema de hábitos (grifo nosso) mais ou menos fortemente enraizados que dão respostas as necessidades da comunidade. (BERGSON, 2005, p. 24). Reportando-nos a caracterização foucaultiana de disciplina observamos a constante alusão ao controle dos gestos, das atitudes, enfim, do comportamento em geral. O controle e a adequação dos indivíduos, a submissão destes a mecanismos de vigilância, normalização e punição acabam por estabelecer uma mudança comportamental que invariavelmente se transformará em hábito no sistema produtivo. Contudo, questionamo-nos sobre o que poderia submeter o indivíduo a um regime disciplinar. Passamos então as características da sociedade fechada levantadas pelo filósofo parisiense. Segundo Bergson, inserimo-nos em um sistema social que exige nossa obediência. Obedecemos, sobretudo, devido a posição social ocupada por aqueles que nos comandam, os quais, por sua vez, agem por delegação. A autenticidade desse comando firma-se através de convenções sociais. É através dos hábitos que nos sentimos obrigados a obedecer. Deste modo, nossa vontade pessoal se vê inclinada diante das obrigações sociais. A mais natural dentre as sociedades será aquela guiada pelos instintos (assim comportar-se-iam as abelhas ou mesmo as células de um corpo). Nas sociedades humanas, diferentemente, onde a inteligência emerge hegemonicamente, as obrigações surgem através da regularidade conferida pelo hábito. Assim, acostumamo-nos a contrair hábitos comparáveis ao instinto, tanto em intensidade quanto em regularidade, formando o todo da obrigação. O hábito pode ser definido como [...] uma atividade que de início inteligente, se encaminha para uma imitação do instinto [...]. (BERGSON, 2005, p. 36). A menor obrigação, portanto, estabelece-se como hábito, inserindo-se no interior de uma série de outras obrigações. A racionalização da obrigação é algo tardio nas sociedades. Do convívio familiar, passando pelo trabalho e pela participação em uma nação, o indivíduo encontra-se inserido em diversos círculos sociais onde ele é o centro sobre o qual incide a obrigação. A sociedade traça o programa da existência do indivíduo (BERGSON, 2005, p. 31), pois toda a vida ordinária e cotidiana se vê regulada por esta. ISSN PPG-Fil - UFSCar

6 Somos socialmente constituídos, ainda que ao nos observarmos interiormente surjamos como particulares e originais. Pois, mesmo estes aspectos nos foram conferidos pela existência social. Segundo Bergson, a memória e a imaginação vivem do que a sociedade pôs nelas, porque a alma da sociedade é imanente a linguagem que fala, e porque, ainda que ninguém mais esteja presente, ainda que se limite a pensar, continua a falar de si para consigo. (BERGSON, 2005, p. 28). Estamos habituados aos deveres impostos pela sociedade. Assim, frente a uma determinada escolha somos facilmente conduzidos pelo caminho convencional, isto é, pela escolha socialmente aceitável. Contudo, podemos constatar eventualmente certa resistência e hesitação na obediência do dever. Deve-se, todavia, segundo Bergson (2005, p. 32), atentar sobre a diferença entre [...] o sentimento de obrigação, estado tranquilo e aparentado com a inclinação, com o abalo que por vezes nos impomos para quebrar o que se lhe oporia. A obrigação não pode ser compreendida como uma resistência, mas sim, como um caminho a ser seguido. Aquilo que se convencionou chamar de obrigação, pela tradição filosófica, nada mais é que a luta contra as paixões e inclinações da alma. A própria obrigação, segundo o autor de As duas fontes não é a luta entre o dever e estas inclinações, ou seja, não é um esforço de si sobre si mesmo, tampouco um estado de contração ou tensão. Segundo Bergson antes mesmo de analisarmos todas as razões, para a realização ou não de uma ação, já estamos sob o julgo de um imperativo que tende a tornar-se categórico, pois estamos submetidos a uma moral. Isto tanto mais quanto a ação desenvolvida aproximar-se de uma forma instintiva. O dever, deste modo, não é de origem lógica, diferentemente do que é apregoado por diversos pensadores. Paralelamente ao desenvolvimento dos vínculos sociais de uma dada coletividade observamos a constituição de uma moral. Por um lado existe uma moral que se dissocia em obrigações impessoais cuja generalidade liga-se a aceitação universal de uma lei (BERGSON, 2005, p. 43) (moral fechada). Por outro lado, há uma moral que se vincula a imitação de um modelo seja ele um sacerdote, um sábio ou um asceta (moral aberta). Assim, a moral fechada é comparável a um [...] mecanismo cujas peças são, cada uma delas, um hábito, mas cujo conjunto é comparável a um instinto, [este mecanismo] foi preparado pela natureza. (BERGSON, 2005, p. 59). ISSN PPG-Fil - UFSCar

7 A moral fechada visa a conservação limitando os indivíduos a imobilidade do instinto, seu sentimento é um estado de bem estar social e individual assemelhando-se ao prazer. A moral aberta vincula-se a um entusiasmo que necessariamente não visa nada além de si. O modo como Bergson compreende a obrigação implica uma forma de organização social marcada pela hierarquia e pela delegação do poder, as quais se manteriam pelas convenções sociais. A obrigação, em determinadas ocasiões, assemelha-se a uma virtualidade instintiva que através da pressão social opera de modo categórico induzindo uma determinada ação. O constante exercício do hábito, sua aproximação a própria atividade instintiva nos sugere uma frequente adequação do indivíduo. Assim, a disciplina, analisada por Foucault, tendo em vista As duas fontes, assemelha-se a um refinamento das relações sociais ordinárias, caso tomarmos a sociedade fechada como primitiva sem o desenvolvimento de todos os mecanismos disciplinares. Estas relações legitimariam a existência de um regime disciplinar. A própria sociedade fechada pode ser compreendida frente suas características como uma sociedade em moldes disciplinares. A obediência e a adequação da conduta são invariavelmente observadas na sociedade disciplinar. Se há uma obrigação, isto é, uma determinada conduta a ser executada ela deverá ser realizada em um dado momento, em uma dada localidade. Se há um hábito, esta conduta deverá se repetir, o que caracterizaria sua regularidade temporal. Se a ação deve ser feita de uma determinada maneira ela refere-se a uma normalização. São os vínculos sociais ordinários que impõem ao modelo produtivo sua naturalidade de realização. A obrigação legitima a disciplina. Segundo Bergson a religião reforçaria o desenvolvimento de obrigações e ainda submeteria os indivíduos a uma disciplina. Os vínculos sociais e a própria obrigação ver-se-iam intensificados pelo surgimento das religiões. A vacilação diante de tarefas cotidianas de difícil realização e a inclinação a uma existência egoísta do individuo, devido, fundamentalmente ao desenvolvimento da inteligência, seriam a causa do surgimento das religiões. A religião, assim, é a reação defensiva da natureza contra o que poderia haver de deprimente para o indivíduo, e de dissolvente para a sociedade, no exercício da inteligência. (BERGSON, 2005, p. 175). ISSN PPG-Fil - UFSCar

8 Com o desenvolvimento da inteligência o homem passa a tender ao egoísmo, o qual se realizaria em toda a sua expressão, caso não fosse detido por uma virtualidade instintiva capaz de criar percepções ilusórias para que a inteligência possa ser determinada. Assim, através da função efabuladora, cria-se um guardião de uma cidade, um Deus. Sob esta perspectiva a religião [...] é uma reação defensiva da natureza contra o poder dissolvente da inteligência. (BERGSON, 2005, pp ). As sociedades antigas teriam formulado suas leis através de costumes que deveriam intensificar o bem comum e os laços sociais. Sendo que tudo aquilo que é habitual toma um caráter religioso. A religião primitiva é uma precaução contra o uso da razão a qual visa exclusivamente o bem individual. A religião estimularia o desenvolvimento de determinadas obrigações que se impunham como dificilmente realizáveis. Além disso, a desobediência poderia resultar em punições que iriam além do mero castigo físico. A religião pode reforçar a disciplina, pois estimula a obediência e o desenvolvimento de determinadas ações. Embora o conceito de disciplina disponibilizado por Foucault não possa ser utilizado ao longo da história das civilizações, Bergson compartilha do elemento fundamental para a sua compreensão: a constituição do individuo através de seu respectivo adestramento, aquilo que o filósofo parisiense chamará, por sua vez de hábito. O cruzamento das duas obras analisadas permite-nos conjecturar que aquilo que submeteria o indivíduo ao regime disciplinar, seria o hábito fundamentado na obrigação e reforçado pela religião. Referências Bibliográficas BERGSON, Henri. As duas Fontes da Moral e da Religião. Trad: Miguel Serras Pereira. Coimbra: Almedina, FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 29º ed. Trad: Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, MACHADO, Roberto. Ciência e saber: a trajetória da arqueologia de Michel Foucault. Rio de Janeiro: Edições Graal, VIEILLARD-BARON, Jean-Louis. Compreender Bergson. Trad: Mariana de Almeida Campos. Petrópolis: RJ: Vozes, ISSN PPG-Fil - UFSCar

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