II ENCONTRO "OUVINDO COISAS: EXPERIMENTAÇÕES SOB A ÓTICA DO IMAGINÁRIO"

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1 II ENCONTRO "OUVINDO COISAS: EXPERIMENTAÇÕES SOB A ÓTICA DO IMAGINÁRIO" Título da Exposição: A poética da morada e os cenários do imaginário habitado Trabalho fotográfico realizado com base no livro A Poética do Espaço, de Gastón Bachelard Autor: Lisandro Lucas de Lima Moura (UFPel -GEPIEM / IFSul-Campus Bagé) Existe para cada um de nós uma casa onírica, uma casa de lembrançasonho, perdida na sombra de um além do passado verdadeiro. (G. Bachelard) Este trabalho corresponde a uma leitura fotográfica do livro A Poética do Espaço, de Gaston Bachelard. As fotografias cumprem, neste caso, um reforço visual às imagens poéticas da função de habitar. A ideia surgiu a partir de dois momentos importantes: o meu encontro com o livro de Bachelard, e o meu retorno para a cidade de Bagé, no interior do Rio Grande do Sul. Dois momentos distintos que, aparentemente, não provocariam mais do que pequenos comentários ao tentarmos aproximá-los e comparálos. Só aparentemente, porque ambos tem em comum o poder de nos fazer (re)viver, através da imaginação, os espaços e os lugares da simplicidade vista em profundidade, capazes de transformar e ampliar tudo aquilo que vemos, tal como sugere o método fenomenológico de Bachelard (2008). As fotografias expostas não têm outro objetivo senão aquele de fazer com que o público encontre nelas a projeção da sua própria imaginação. Não se trata de um trabalho feito por um fotógrafo profissional. Trata-se, isso sim, do olhar de quem fotografa e de quem contempla o espaço como quem vive em permanente estado de estranhamento. E ao contemplar o espaço e meditar sobre aquilo que vê, transforma-o em imagens poéticas que evocam cenários e imaginários da intimidade. Voltar a Bagé é voltar ao interior. É recolher-se na intimidade geográfica e espiritual. É ver de dentro. Interior da alma e interior do Rio Grande. É rincão do abrigo e

2 do aposento. É Volver al sur, assim como está escrito nas letras dos tangos que cantam sentimentos de lamento e solidão. Este retorno ao interior despertou-me imagens de não sei onde, imagens que falam de um tempo, de uma tradição telúrica, de elementos arcaicos, aquilo que é, ao mesmo tempo, antigo e sempre atual (MAFFESOLI, 2001). Desse modo, tudo o que vejo soa como um livro de Bachelard, carregado da simplicidade do espaço feliz, do espaço amado (BACHELARD, 2008, p.19). Adotei como referência os dois primeiros capítulos d A Poética do Espaço que tratam especificamente das imagens da casa, da intimidade do lar. Este livro, especialmente esses dois capítulos, me fez pensar melhor naquilo que vejo e me fez ver melhor os meus pensamentos. Através de devaneios íntimos, Bachelard propõe um estudo fenomenológico dos valores de intimidade do espaço interior (p.23). Cabe unicamente transformar os devaneios em fotografias de casas antigas que despertam em mim os exercícios da imaginação que ele propõe: Não somente nossas lembranças como também nossos esquecimentos estão alojados. Nosso inconsciente está alojado. Nossa alma é uma morada. E lembrando-nos das casas, dos aposentos, aprendemos a morar em nós mesmos. Já podemos ver que as imagens da casa caminham nos dois sentidos: estão em nós tanto quanto estamos nelas. Esse jogo é tão múltiplo que nos foram necessários dois longos capítulos para esboçar os valores das imagens da casa. (p.20) Bachelard se utiliza de documentos literários para concentrar imagens em torno da casa. Eu utilizo o documento fotográfico, a própria imagem da casa. Documento não no sentido de registro, mas de testemunho do meu olhar sobre ela, um olhar vagabundo de quem costuma etnografar com os olhos. As fotos escolhidas obedecem ao critério subjetivo do olhar do fotógrafo amador. Nesse sentido, as fotografias não procuram descrever nem interpretar, tampouco mostrar o contexto das imagens: o local ou a cidade 1. Pelo contrário, da mesma forma como pensa Bachelard, é a imaginação que aumenta os valores da realidade (p.23). Portanto, mais do que falar da realidade, a fotografia fala da cultura e do imaginário. 1 Caso esse dado for necessário, posso precisar que não se trata apenas de fotos de casas da cidade de Bagé. Mas também de outras cidades do interior, de lugarejos, casas de beira de estrada, que me despertam imaginários da simplicidade habitada.

3 A casa não é somente algo que se possa reduzir a objeto físico, geométrico, arquitetônico. Conforme Bachelard, para atingir as virtudes primárias, é preciso superar os problemas da descrição. (p.24). Ao nos colocarmos na perspectiva da fenomenologia da imaginação, vemos os objetos (no caso, as fotografias de casas) como fenômenos da imagem poética, ou seja, quando a imagem emerge na consciência como um produto direto do coração, da alma, do ser do homem tomado em sua atualidade. (p.02). Não proponho discorrer sobre as casas enquanto tal, pois quem fala delas é o próprio Bachelard, através da minha escolha em incluir citações do livro, que cumprem função de legenda e dão sentido às imagens para além da própria imagem, movendo, assim, o imaginário habitado por lembranças e sonhos de aconchego descritas por Bachelard: As verdadeiras casas da lembrança, as casas onde os nossos sonhos nos conduzem, as casas ricas de um fiel onirismo, rejeitam qualquer descrição. (p.32). Para isso basta uma simples evocação. As casas das cidades do interior sempre me chamaram a atenção pelo aspecto indefinido de sua composição estética. Vejo tudo estranho. Não são reformadas, não carregam intenções artísticas em suas fachadas, não são consideradas patrimônio histórico, tampouco são objetos de adoração da população. No entanto, percebe-se que elas contêm na forma o gesto do cuidado dos moradores, porque são, acima de tudo, espaços vividos, espaços da memória e do imaginário. São essas casas que me interessam justamente porque têm a força de atrair imagens primordiais. Quanto mais simples elas são, maiores as nossas lembranças. Visto intimamente, a mais humilde moradia não é bela? (p.24).

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5 Referências BACHELARD, Gaston. A Poética do Espaço. 2ªed. São Paulo: Martins Fontes, MAFFESOLI, Michel. Elogio da Razão Sensível. 2ª Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

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