CIÊNCIA E TECNOLOGIA NA IDADE MÉDIA. PALAVRAS-CHAVE: sociedade; era ; pensar e criar; ciência; evolução; tecnologia.

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1 CIÊNCIA E TECNOLOGIA NA IDADE MÉDIA Lucia Eugênia dos Santos* Vanessa Nascimento* RESUMO: O presente artigo propõe mostrar que a humanidade passa por um processo de evolução, cada um em sua era em que é influenciada pelas novas formas de pensar, resultando em mudanças nas ações e no desenvolvimento dos indivíduos, sendo também a tecnologia um fator resultante dos avanços dos estudos científicos, inovadores na Idade Média e se atualizando cada vez mais na atualidade. PALAVRAS-CHAVE: sociedade; era ; pensar e criar; ciência; evolução; tecnologia. 1 INTRODUÇÃO A atual sociedade está cercada por vários recursos tecnológicos e como conseqüência, diariamente, ouvi-se falar muito sobre ciências e tecnologia, pois não poderia ser diferente, devido a humanidade está envolvida por princípios científicos que se aplicam a diferentes ramos de atividade, sendo a ciência e a tecnologia fundamentais para a realização de estudos. Com o desenvolvimento da ciência na Idade Média, a filosofia escolástica enfatizava a lógica e o empirismo, entendendo a natureza como um sistema de leis que seriam explicadas somente pela razão. Neste contexto, é importante destacar que a ciência caminha lado a lado com a tecnologia, pois esta é o resultado de vários estudos e experiências dos antepassados, bem como dos indivíduos contemporâneos. Os avanços desse período foram bruscamente interrompidos pela Peste negra, sendo então desconhecido pelo público contemporâneo, que ainda dá o rótulo de Idade das Trevas ao período medieval. Após esse rompimento com o intelecto, o fim do período medieval retoma a ativa com inovações mais surpreendentes que deixariam as próximas eras com grandes bases para o seu desenvolvimento. * Alunas do Curso de História da Fundação José Augusto Vieira da cidade de Lagarto

2 Assim, o presente artigo cujo tema Ciência e tecnologia na Idade Média objetiva mostrar que a sociedade é resultado de uma história, a qual passa por um processo de evolução e retrocessos e que as ações humanas levam a criar novos meios, como por exemplo, os tecnológicos, sendo a ciência e a tecnologia parte do sujeito e da história. 2 A CIÊNCIA MEDIEVAL A teologia era considerada a ciência mais importante da idade Média, tendo um grande impacto sobre o exercício do intelecto. Realizar o ato de ler se limitava no espaço do mosteiro, em função de que só os monges realizavam os estudos em livros filosóficos religiosos, bem como produziam outros livros. Mas as superstições, as crenças fixadas nas magias e o animismo pagão disfarçado pelos cristãos, serviam como desculpas ou inibição para estudos científicos a cerca dos fenômenos naturais. Tanto que o livro bíblico do gênese foi enfeitado, alegoricamente para influenciar a Igreja medieval que tinha uma visão interpretativa do que literal dos textos sagrados. A Igreja tinha o cargo de educar, ficando responsável pelas escolas monaicas, escolas catedrais e palatinas. As universidades dos séculos XVII e XVIII surgiram por influencia das catedrais que funcionaram sob jurisdição eclesiástica. Com a influencia de Carlos Magno, o monge Alcuíno elaborou um projeto escolar, onde buscou o saber clássico, com programas de estudo a partir das sete artes liberais o trivium, ou ensino literário, sendo, gramática, retórica e a dialética quadrivium ou ensino científico a aritmética, geometria, astronomia e música. 3 CIÊNCIAS E FILOSOFIA A filosofia sempre esteve ao lado da ciência, desse modo, no período medieval uma das principais correntes da filosofia medieval foi a escolástica, que tinha como objetivo conciliar os diversos campos do conhecimento racional. Ainda sobre a questão da filosofia e da ciência percebe-se Alberto Magno e Tomás de Aquino foram figuras importantes no âmbito da escolástica. Aquino reconstruiu, dentro da

3 ideologia cristã, uma grande parte da teoria de Aristóteles, harmonizando o conteúdo da fé católica com os pressupostos da razão, estabelecendo relações lógicas entre as leis da natureza e a doutrina da igreja. No setor científico o desenvolvimento medieval pode ser avaliado pela tradução de diversos manuscritos gregos e árabes, que colaboraram para o progresso da Matemática, Astronomia, Biologia e da Medicina, e pelos aperfeiçoamentos técnicos em setores como a navegação (bússola, mapas, astrolábio, construção de navios). Um dos grandes nomes da ciência medieval foi Roges Bacon ( ), que se utilizava da observação da natureza e da experimentação como base do conhecimento científico. Nota-se que na era medieval a ciência se desenvolveu com base nos tratados antigos de filósofos, sendo traduzidos por estudiosos para responder questionamentos referentes aos acontecimentos naturais, bem como para criar novos aparelhos técnicos que servissem para auxiliar o trabalho do homem, bem como desenvolver o comércio. 4 GRANDES NOMES DA CIÊNCIA MEDIEVAL Robert Grosseteste ( ) foi considerado o fundador do pensamento científico de Oxford. Escreveu sobre temas variados como som, astronomia, óptica e geometria. Afirmava que os experimentos deveriam ser usados para verificar uma teoria, testando suas conseqüências. Alberto Magno ( ) virou um dos Santos da Igreja Católica, obtendo o título de Doutor da Igreja. Ficou famoso por ter um conhecimento vasto e por defender a interação da ciência com religião. Em uma de suas frases famosas afirmou: a ciência não consiste em ratificar o que outros disseram, mas em buscar as causas dos fenômenos. Roger Bacon ( ) propagou o conceito de leis da natureza e atribuiu seus conhecimentos nas áreas de mecânica e geografia. Tomás de Aquino ( ) foi um frade dominicano e teólogo. Sua contribuição para a ciência do período foi ter sido responsável pela integração aristotelismo e escolástica. Duns Scot ( ), membro da Ordem Franciscana formou no ambiente acadêmico da Universidade de Oxford um grande enfoque da relação Razão e Fé. William de Occam ( ) defendia o princípio da parcimônia. Se há várias explicações igualmente válidas para um fato, então devemos escolher a mais simples. Esta frase se tornou base para os conhecimentos metodológicos científico.

4 Jean Buridan ( ) foi um filósofo e religioso francês famoso e influente na Idade Média tardia. Sua contribuição para o período foi o desenvolvimento da teoria do Ímpeto, que explicava o desenvolvimento dos projéteis e objetos em queda livre. Nicole d Oresme (c ) foi um dos principais propagadores das ciências modernas. Oresme combateu fortemente a astrologia e especulou a possibilidade de haver outros mundos no espaço. 5 TECNOLOGIAS NA ERA MEDIEVAL Os recursos tecnológicos surgiram para auxiliar o ser humano, principalmente, no processo de desenvolvimento econômico da sociedade da Idade Média. O desenvolvimento da tecnologia estava ligado aos estudos científicos, em que neste período o predomínio era do Cristianismo em toda parte da Europa. A civilização romana deixou para a humanidade riquíssimos feitos tecnológicos, mesmo não sendo considerados famosos em relação às descobertas em termos de ciências naturais. No período do século IX o anacronismo resultado das migrações, já estava revertido. Assim, no século X acontece a limitação das últimas invasões estrangeiras. Dessa forma, por volta de 1100 d. C. ocorre uma revolução que ajustou o renascimento das cidades e o crescimento comercial, em que as culturas foram ampliadas, bem como as fronteiras agrícolas, o crescimento econômico, o desenvolvimento intelectual e grandes evoluções tecnológicas. No século XI, os europeus começaram a usar ferraduras nos animais, isto lhes aumentava a vida útil e, com a utilização da carreta de quatro rodas, possibilita um distanciamento maior entre a aldeia e os campos. A adoção da coelheira possibilitou o atrelamento dos bois, uma mudança que ocorreu por volta de Os bois passaram a ser utilizados com maior eficiência através da invenção da carga frontal, pois esta deu-lhe mais força que a anterior, presa nos chifres. Por conseguinte, a agricultura ganhou mais força com o arado de laminas e relha para fender o solo e uma aiveca para voltar os torrões para os lados e abrir um sulco, substituindo aquela de madeira. A partir do século XII, o vento era a maior fonte de energia. Outra invenção foi a máquina cardadora, que era movimentado pela força hidráulica.

5 Deixando o estilo clássico, a Idade Média traz fortemente o estilo gótico, na arquitetura, a partir daí o vitral alargam-se dando espaço para as janelas, e assim as igrejas tornaram-se mais iluminadas. Portanto, foi na era medieval que surgiram várias técnicas como por exemplo: a fabricação e o manuseio de vidros e noção de pinturas, a colheitadeira movida por um animal (burro), os guindastes, os engrenagens diferenciais, esgotos, aquedutos, ligas de ferro fundido, rotação de culturas, navios mercantes de grande capacidade e o concreto acabaram abandonadas e precisaram ser redescobertas mais tarde. Percebe-se que o período medieval foi importante para a sociedade contemporânea, deixando para a atual sociedade nova formas de facilitar a vida e de entender os acontecimentos naturais. 6 CONCLUSÃO Foi apresentado neste artigo que a sociedade possui uma história e que esta é fruto de ações coletivas e individuais dos seres em sociais. Dentro dessa perspectiva nota-se que a humanidade necessita saber o passado para entender o presente e construir um futuro rico e vantajoso para todos que fazem parte da sociedade. Assim, com base nos fatos históricos foi possível mostrar que a ciência e a tecnologia são frutos de estudos e experimentos dos intelectuais da Idade Média. Muitos nomes ficaram famosos como: Alberto Magno e Tomás de Aquino etc., devido a importância destes para o desenvolvimento da sociedade. Os seres humanos são inteligentes e esta inteligência serve para buscar e encontrar respostas para os questionamentos que surgem no dia-a-dia da humanidade. Assim, fazendo uso do intelecto que o indivíduo constrói métodos para facilitar a vida e solucionar problemas. REFERÊNCIAS: Idade Média Dicionário. I. Le Goff, Jacques. II. Schmitt, Jean Claude.III. Título. Coordenador da tradução Hilário Franco Junior. Bauru, SP: Edusc, ANDERSON, Perry. Passagens da Antiguidade ao feudalismo. Porto, Afrontamento, 1982.

6 RONAN, Colin A.. História ilustrada da ciência. Volume II, DUBY, Georges. O tempo das catedrais. Lisboa Estampa, 1979.

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