O saber na Idade Média

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1 O saber na Idade Média Já não falamos hoje em dia da Noite da Idade Média (...) nem do Renascimento, que na postura de arqueiro vencedor lhe dissipou as trevas para sempre (...) E isto porque nos convencemos de que a uma época que tinha tido os arquitectos de envergadura dos que conceberam as nossas grandes basílicas romanas (...); e as nossas grandes catedrais góticas (..) e as poderosas fortalezas dos grandes barões (...), com todos os problemas de geometria, de mecânica, de transporte, de suspensão, de manutenção que tais edifícios acarretam - a uma tal época seria irrisório negar, em bloco e sem discriminação, espírito de observação e de invenção. Lucien Febvre

2 Imagens da catedral de Notre-Dame (séc. XII - XIV)

3 A Idade Média uma longa noite negra? ( séculos V - XV) Queda do Império Romano do Ocidente (447 d. C.) Eclipse da filosofia e da ciência desenvolvidas em Atenas e Alexandria. Dois períodos? Séc. V - XII predomina a influência de Platão Séc. XIII-XV predomina a influência Aristóteles Ou quatro? Séc V X ( Idade Negra ) a actividade intelectual situa-se no âmbito da preservação e compilação do saber Séc. XI e XII abertura intelectual, contacto com a cultura árabe. Séc XIII o grande século da Idade Média; Filosofia Escolástica. Séc XIV-XV declínio da filosofia escolástica, inovação tecnológica, grande impulso nas viagens de exploração marítima. Final da Idade Média 1453 (tomada de Constantinopla pelos Turcos, fim do Império Romano Oriente.)? 1447 (invenção da imprensa por Gutenberg)?

4 A compilação do saber nos primeiros séculos da Idade Média Compilar o saber foi a principal preocupação durante os primeiros séculos da Idade Média escrita de enciclopédias, tradução de obras de autores gregos Etimologias, a enciclopédia de Isidoro de Sevilha ( ) Alguns nomes significativos: S. Jerónimo ( ) Sto. Agostinho ( ) Boécio ( ) traduções de Aristótele Marciano Capela (~500) Enciclopédia

5 O Papa Silvestre II, séc X: um brilhante intelectual, estudioso da cultura árabe, reintroduziu o ábaco e a esfera armilar na Europa

6 A ciência no Oriente A partir do ano 800 d. C. dá-se no Islão um verdadeiro renascimento intelectual. Essa actividade tem como ponto de partida a cultura dos Gregos, cujas obras passam a ser intensivamente traduzidas. Para além da tradução, houve também actividade criativa. Obra de Averrois Alhazem Ibn Ishaq Honaim ( ) traduziu Aristóteles, Galeno e principiou a tradução do Almagesto de Ptolomeu. Rhazes ( ), que se distinguiu na Alquimia e na Medicina; Avicena ( ), na filosofia, medicina e química; Al-Kwarizmi ( 850), natural da Pérsia, publica em árabe duas obras importantes, Aritmética e Álgebra; Alhazem ( ), que se distingue sobretudo no domínio da Óptica; Averrois ( ), o mais importante filósofo árabe da Península Ibérica comentou as obras de Aristóteles e influenciou profundamente o pensamento ocidental.

7 Exemplo de manifestações da cultura árabe na Península Ibérica: o Alhambra

8 A influência árabe e a filosofia escolástica A partir do século XI começa a haver uma certa abertura intelectual na Europa, devido à influência árabe. No século XIII dá-se um autêntico revitalizar do conhecimento no Ocidente. As primeiras universidades: Bolonha (1088) e Oxford (1167); outras se seguiram: Paris (1200), Cambridge (1209), Salamanca (1218), Pádua (1222), Coimbra (1290) Platão Aristóteles : O aristotelismo não foi imediatamente aceite: Em Paris, os livros de Aristóteles foram condenados em 1209 e recomendados em 1225! Conciliação da teoria aristotélica e dos dogmas do cristianismo: Alberto Magno, Tomás de Aquino FILOSOFIA ESCOLÁSTICA. Figuras notáveis deste período: Robert Grosseteste, bispo de Lincolm, estudou os cometas, promove a difusão da cultura grega. Roger Bacon: o valor da experiência no Século XIII!!! Foi o primeiro a falar no uso das lentes para óculos e imaginou a possibilidade de combinações de lentes para construir aparelhos ópticos. Imaginou também o uso de explosivos, máquinas voadoras, circum-navegação da Terra, propulsão mecânica. Pierre de Maricourt efectuou importantes estudos sobre magnetismo.

9 O declínio da escolástica Pintura alusiva à peste negra na Europa O século XIV um período difícil na Europa: Guerra dos Cem Anos, peste negra. As preocupações com o saber teórico cedem lugar ao interesse pelo saber prático. As artes úteis, passam a ter papel de relevo e as universidades perdem importância. No século XV a filosofia escolástica perde terreno e começa a sentir-se o espírito inovador do Renascimento. O cardeal Nicolau de Cusa ( ), Filósofo, versado em matemática e física, defendeu o valor da experiência e atribuiu movimento à Terra: Os antigos não chegaram às verdades que ora expusemos porque não atingiram a "douta ignorância". A partir de agora é claro em toda a sua verdade que a Terra se move, ainda que não pareça, porque só somos capazes de compreender o movimento em relação a algo de fixo. Nicolau de Cusa De docta ignorantia

10 As artes úteis na Idade Média Algumas importantes inovações técnicas da Idade Média: a bússola e a cartografia; a fabricação de lentes; a imprensa (Gutenberg 1447); a construção de relógios (clepsidras, relógios de água); os processos e aparelhos químicos e alquímicos; a construção de armas de fogo (a primeira arma de fogo surge na Europa em 1337)

11 Representação medieval do movimento de um projéctil De A a B movimento devido ao ímpeto De B a C movimento misto De C a D movimento natural

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