MANEJO INTEGRADO DE BROQUEADORES

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MANEJO INTEGRADO DE BROQUEADORES"

Transcrição

1 1 MANEJO INTEGRADO DE BROQUEADORES Os broqueadores são insetos que perfuram o tronco, galhos ou ponteiros das plantas vivas ou mortas, abrindo galerias que matam ou danificam a planta ou seus produtos. Dados indicam que 90% da mortalidade de árvores no mundo são causadas por insetos, sendo 60% atribuídos aos broqueadores. Estima-se que as perdas causadas apenas por algumas espécies de escolitídeos chegam a 14 milhões de metros cúbicos de madeira por ano no EUA. No Canadá, essas perdas chegaram a 19,6 bilhões de dólares. No Brasil, os broqueadores não têm causado perdas tão significativas, mas chegam a causar problemas para algumas regiões onde se cultiva Pinus, principalmente, como nos estados do sul do país, que estão enfrentando problemas com a vespa-da-madeira e com escolitídeos. A vespa-da-madeira foi introduzida no Brasil em 1988 e atualmente está disseminada pelos Estados do RS, SC e PR, numa área de 200 mil hectares de pinheirais. Árvores atacadas pela vespada-madeira deixam de produzir 60% do volume de madeira que produziriam sem o ataque. A. Tipos de broqueadores - Fleófagos: comem tecidos do floema da parte interna da casca. São os besouros da casca bark beethes. Principais pragas das florestas temperadas. Ex. Ips spp., Dendroctonus spp., etc. - Xilomicetófagos: comem fungos simbióticos que cultivam dentro das galerias abertas na planta hospedeira. São os besouros ambrósia (ambrosia beethes). São pragas de regiões tropicais. Ex. Xyleborus spp., Premnobius spp., Sirex noctilio, Platypus sp. et c. - Xilófagos: comem e vivem no xilema das plantas lenhosas. Ex: Rhaphiorhynchus sp., Timocratica sp., Hedypates sp., Phoracantha sp., Cratosomus sp. etc. - Mielófagos: comem a medula da planta. Ex. Hypsipyla. - Herbífagos: comem plantas herbáceas. Não são importantes em florestas. - Espermófagos: comem sementes. Existem diversas espécies de importância florestal, porém são pouco estudadas. B. Principais espécies As principais espécies de broqueadores de florestas estão distribuídas em diferentes ordens e famílias, conforme descrito na Quadro 14. QUADRO 14. Principais espécies de broqueadores florestais. Pragas Ordem/Família Nome Comum Hospedeiros Cratosomus stellio Coleoptera/ Coleobroca Eucalipto Curculionidae Hedypathes Coleoptera/ Broca-da-erva-mate Erva-mate betulinus Cerambycidae Hypsipyla grandella Lepidoptera/ Broca-do-cedro Cedro, Mogno Pyralidae Phoracantha Coleoptera/ Foracanta Eucalipto semipunctata Cerambycidae Platypus sulcatus Coleoptera/ Besouro ambrósia Eucalipto Platypodidae Premnobius cavipennis Coleoptera/ Scolytidae Besouro ambrósia Pinus, Eucalipto

2 2 Rhaphiorhynchus pictus Sirex noctilio Timocratica palpalis Xyleborus spp. Diptera/ Pantophthalmidae Hymenoptera/ Siricidae Lepidoptera/ Stenomidae Coleoptera/ Scolytidae Mosca-da-madeira Vespa-da-madeira Broc a-dasmirtáceas Besouro ambrósia Casuarina Pinus Eucalipto Pinus, Eucalipto C. Reconhecimento Coleobroca Cratosomus stellio Oliv., 1807 (Coleoptera: Curculionidae) Adulto: tem coloração parda avermelhada ou parda acinzentada, medindo aproximadamente 25 mm de comprimento. Élitros pontuados com tubérculos pretos, dando um aspecto serreado aos mesmos. As larvas atacam o ápice da planta, onde abrem galerias. Injúria: A praga ataca os ramos do eucalipto que secam, quebram e caem, causando posteriormente a morte da árvore. Mosca da madeira Rhaphiorhynchus pictus Wied., 1821 (Diptera: Pantophthalmidae) Ocorrência: AM, ES, MG, PA, RJ, SP, PR, SC, RS. Adulto: tem coloração escura e as asas foscas, de coloração amarelo-escura. As fêmeas têm de 31 a 35 mm de comprimento por 70 a 80 mm de envergadura; os machos são menores. As fêmeas apresentam o abdome desenvolvido, na extremidade do qual se encontra o ovipositor. Ovo: são de coloração creme, elípticos, sendo cobertos, externamente, por pequenas células semelhantes às de favos de abelha, tendo na extremidade uma incisão irregular por onde sairá a larva. Larva: 50 mm de comprimento, com espinho na extremidade do abdome. Abre galerias no lenho, que fica exudando seiva escura. Suas peças bucais são muito desenvolvidas, principalmente as mandíbulas. O último segmento abdominal da larva apresenta-se bastante quitinizado, com processos semelhantes a espinhos e que, provavelmente, têm função de defesa. O período larval, bastante longo, é de 24 meses em média e o pupal varia de 30 a 45 dias. Injúria: abertura de galerias pelas larvas depreciando a madeira. Os ovos são colocados na casca de árvores isoladamente ou em grupos. Após a eclosão as larvas procuram as fendas da casca onde iniciam o trabalho de perfuração e penetração no lenho da árvore. As aberturas são diminutas, mas, com alguns dias de trabalho, as larvas penetram na madeira da qual extravasa a seiva que escorre pelo tronco deixando uma faixa negra visível à distância. Os canais feitos pelas larvas são cilíndricos e sempre em posição horizontal, para o interior da madeira. Podem ser simples ou ramificados, mas conservam sempre uma abertura para saída de serragem e seiva. Nas ramificações encontram-se as larvas, sendo que uma não interfere no trabalho da outra. As pupas formam-se no interior das galerias. Trata-se, portanto, de uma praga muito importante pelos danos que causa em diversas espécies de essências florestais e de plantas frutíferas. O inseto é prejudicial apenas na fase de larva quando, abrindo galerias na região lenhosa das plantas de casuarina, torna a planta totalmente improdutiva. Broca do cedro Hypsipyla grandella Zeller, 1848 Lepidoptera: Pyralidae Ocorrência: todo Brasil Adulto: Mariposa que apresenta coloração cinza nas asas anterior e branco- hialina nas posteriores. A envergadura da fêmea varia de 28 a 34 mm e no macho de 22 a 26 mm. O inseto é atraído pelo

3 3 odor das brotações novas que surgem após as primeiras chuvas. A fêmea faz a postura nos brotos, nos ramos ou nos frutos, asas anteriores cinza e posteriores branco-hialina. Ovo: de forma ovalada, achatado, apresentando uma estrutura alveolar, de coloração branca-opaca recém-posta, tornando-se rosados após 24 horas. Larva: de coloração rósea, mas nos últimos ínstares torna-se azulada. O comprimento médio da lagarta madura é de 20 mm e esta fase dura, em média, 30 dias. Vivem no interior do ponteiro, em galerias longitudinais, ou no interior dos frutos. O ataque pode ser notado pela exsudação de goma e serragem nos brotos. A crisálida é formada no interior dos ramos ou dos frutos atacados. É de coloração marrom-escura, medindo 20 mm de comprimento e protegida por um casulo de seda. Esta fase dura 10 dias, em média. Pupa: marron, dentro de um casulo de teia, na galeria. Injúria: destroem mudas em viveiro. No campo atacam frutos e ramos apicais causando bifurcação do fuste, reduzindo-se o valor comercial. É a praga mais importante para a cultura do cedro, sendo fator limitante para o cultivo, maciço puro, desta meliácea na América do Sul. Ataca as mudas em viveiro, tornando-as imprestáveis para o plantio. No campo ataca ramos e frutos, destruindo as sementes destes. O ataque nos ramos é sempre dirigido aos ponteiros que exsudam goma e morrem. A planta reage brotando-se lateralmente, mas essas brotações também podem ser atacadas, levando a planta a paralisar o desenvolvimento. Platypus sulcatus Chapuis, 1865 (Coleoptera: Platypodidae) Ocorrência: SP, RS, PR. Adulto: a fêmea é marrom-escura e o macho é preto. O corpo é largo e tem entre 7,5 e 8 mm de comprimento, com aspecto quadrangular quando visto dorsalmente. A cabeça é tão larga quanto o pronoto e tem pêlos compridos na parte superior. As antenas são curtas. Os élitros são estriados e possuem 4 carenas, sendo mais compridas nas laterais da sutura elitral, as quais terminam num espinho que se sobressai. As fêmeas têm élitros menos estriados, carenas menos salientes e os ápices arredondados. Entre novembro e janeiro, os adultos abandonam as galerias em que se criaram e procuram novos hospedeiros, onde as fêmeas realizarão a postura após a abertura de galerias no lenho. A serragem é jogada para fora do orifício de entrada e constitui um elemento que permite diagnosticar o início do ataque. Os machos perfuram galerias à razão de 10 a 15 cm por mês e nelas se acasalam. As fêmeas iniciam a postura a partir de março e prosseguem durante vários meses. Os ovos são depositados nas galerias em número variado, que chega a uma centena. O período evolutivo é de um ano. Com isso, há nas galerias mais antigas indivíduos de diversas fases de desenvolvimento biológico, ovos, larvas, pupas, e adultos de ambos os sexos. Ovos: são brancos, lisos, brilhantes e de forma oblonga-oval, medindo 0,9 mm de comprimento e 0,5 de largura. Larva: a larva neonata é branca, romboidal, ápoda e mede de 1,5 a 4 mm de comprimento. No último ínstar a larva atinge um comprimento que varia entre 9 e 11 mm; é de coloração branco-amarelada, ápoda, cilíndrica, com cabeça mais amarelada do que o resto do corpo e mandíbula bem desenvolvida. O último ínstar é atingido entre 5 e 6 meses, quando a larva começa a escavar. Ao terminar o trabalho de abertura da câmera pupal, inverte sua posição para facilitar a emergência, que se dá pela galeria maternal. O número de câmeras pupais é aumentado a partir de julho. Pupa: é nua e branca, medindo entre 7,5 e 9,2 mm de comprimento, com cabeça visível e setas eretas de cor castanho-escura, dispostas entre 40 e 50 câmeras pupais. As galerias maternais jamais são reocupadas, sempre se buscando um novo hospedeiro. Vivem em simbiose com bactérias e fungos, os quais causam à árvore doenças generalizadas. O fungo é do gênero Raffaela. O comportamento pode variar segundo a região. Injúria: Consiste na abertura de uma rede de galerias nos planos transversal e longitudinal ao tronco dos eucaliptos, nas quais são cultivados os fungos. Estas galerias, além de enfraquecer a

4 4 sustentação da árvore, são portas de entrada das bactérias e fungos patogênicos causadores de diversas doenças. Phoracantha semipunctata Fabricius, 1775 (Coleoptera: Cerambycidae) Adulto: tem coloração marrom-avermelhada, com manchas claras na região mediana e no ápice dos élitros. O comprimento varia de 16 a 30 mm. As antenas são mais longas do que o corpo, sendo que cada segmento apresenta um espinho na face interna. As antenas dos machos ultrapassam o ápice dos élitros, enquanto nas fêmeas não. No protórax há um par de espinhos medianos, semelhante a um tubérculo. Os élitros são densamente pontuados na metade anterior e lisos na metade posterior, com dois pares de espinhos no ápice. Ovo: forma alongada, subcilíndrica, de cor amarelo-palha, com comprimento variando de 2 a 6 mm. O número máximo de ovos obtido por fêmea é de 300. Larva: robusta e levemente deprimida, medindo aproximadamente 32 mm. Após a emergência, a larva constroe galerias regulares e, quando madura, perfura obliquamente a madeira para o pupamento; o período larval varia de 4 a 6 meses. Pupa: apresenta em média 25 mm de comprimento; o período pupal dura em média 10 dias. Adulto: a postura é feita em árvores mortas, doentes e em toras, sob a casca. O período de incubação é de 10 a 14 dias. Os adultos são ativos durante a noite, ficando escondidos na casca durante o dia. Essa fase tem duração variável de acordo com a temperatura. Injúria: As larvas constroem galerias na madeira de eucalipto. Broca das mirtáceas Timocratica palpalis Zeller, 1877 (Lepidoptera: Stenomidae) Ocorrência: todo Brasil. Adulto: apresenta coloração branca, com região central amarelada, medindo aproximadamente 40 mm de comprimento. Ovo: é colocado nos galhos e troncos. Lagarta: de coloração violeta-amarelada e mede cerca de 30 mm no último ínstar. Broqueiam os ramos e tronco. O orifício de entrada é coberto com teia e excrementos. Injúria: abertura de galerias nos ramos e no tronco pelas larvas depreciando a madeira. As fêmeas ovipositam no exterior dos galhos, na base das folhas e dos frutos, junto aos pecíolos. As lagartas, após a eclosão, começam a roer a casca dos galhos, ou do fruto, até atingir o interior, onde fazem galerias. Recobrem a parte comida com uma camada de teia, excrementos e pedaços de casca. O pupamento ocorre dentro das galerias. Besouros-ambrósia Xyleborus spp. e Premnobus sp. (Coleoptera: Scolytidae) Ocorrência: EUA até Argentina, África e Micronésia. Adulto: mede 1,5 a 3,5 mm, marrom-claro a marrom-avermelhado. Abre galerias no tronco, onde cultiva fungos simbiontes, que mancham a madeira, depreciando-a. É hábito das fêmeas desta espécie estabelecer um sistema de galerias em árvores caídas, derrubadas ou danificadas, chamado ninho maternal. Somente fêmeas jovens podem emergir do ninho, saindo pelo orifício de entrada e voando para atacar novos hospedeiros. Em regiões onde a média da temperatura é maior do que 16ºC o ano todo, poderá haver várias gerações. Ovo: O desenvolvimento do ovo adulto é de, no mínimo, 35 dias, dependendo da temperatura. Injúria: atacam quaisquer plantas (coníferas, folhosas e palmáceas), nas quais perfuram galerias, para a cultura de fungo e procriação. Pertencem a uma das espécies mais capturadas em armadilhas iscadas com etanol. O fungo cultivado na madeira causa à mesma um forte manchamento e sua conseqüente desvalorização. O dano é caracterizado pelo número de galerias abertas no interior da madeira, bem como pela presença do fungo de coloração preta que mancha a madeira. Quando se

5 5 trata de plantas danificadas, essas galerias podem servir de porta de entrada para outros agentes degradadores. Vespa-da-madeira Sirex noctilio Fabr., 1793 (Hymenoptera: Siricidae) Ocorrência: Europa, África, América, Austrália e Nova Zelândia. Adulto: 1 a 3,5 cm, coloração azul-metálica, uma faixa marrom-alaranjada no abdome. A extremidade abdominal tem a forma de um espinho. As fêmeas possuem ovipositor de 2 cm., serreado, pouco saliente. Apresentam o abdome séssil, trocanter dítroco e asas com sistema de nervação complexo. Ovo: depositado pela fêmea em furos de 12 mm de profundidade na madeira de cima para baixo, junto com esporos do fungo simbionte Amylostereum areolatum. O período de desenvolvimento embrionário é em média de 14 dias. No verão podem ocorrer ciclos de três a quatro meses em árvores com ovo pequeno ou ponteiros. Larvas: eruciforme e fitófaga, cilíndrica, esbranquiçada, alimenta-se do fungo (não comem madeira). Constroem um túnel, normalmente no sentido das fibras da madeira, deixando para trás uma galeria cheia de serragem compactada. O tamanho das galerias aumenta conforme o crescimento da larva. Pupa: Durante a primavera ou na metade do verão a larva passa para a fase de pupa. A pupa tem em média 4 a 5 semanas de vida. O ciclo dura em média um ano. Injúria: normalmente, as épocas de revoada concentram-se nos períodos de outubro/novembro e fevereiro/março. Durante a oviposição a fêmea de Sirex noctilio injeta na madeira, juntamente com os ovos, um muco fitotóxico incolor e o fungo simbionte que produz nutrientes para alimentação das larvas. O muco e o fungo enfraquecem a árvore e proporcionam as condições para a inoculação dos ovos, crescimento e aliment ação das larvas. As larvas e adultos perfuram a madeira do Pinus sp., deterioriza-se a madeira devido à ação do fungo, ocorrem nas partes debilitadas nos locais de oviposição por onde escorre a resina, manchas na madeira devido ao fungo, inutilização da madeira para processo mecânico. Uma floresta jovem de Pinus sp. (12 anos) atacada pela vespa-da-madeira deixa de produzir cerca de 60% da madeira esperada; desta forma a madeira retirada tem um alto custo de produção. Com relação à qualidade da madeira, esta será de baixa qualidade. D. Monitoramento de broqueadores O monitoramento de broqueadores é feito através de amostragens de detecção, uma vez que ainda não se tem nível de controle estabelecido para nenhuma das espécies citadas. Dentre os broqueadores a vespa-da-madeira é a única que tem sistemas de amostragem definida e aplicada no setor florestal. - Amostragem com o uso de árvores armadilhas Essa amostragem consiste na instalação de árvores armadilhas para monitorar a presença da vespa, inocular o nematóide e liberar os parasitóides, conforme esquema da figura 20. A instalação é feita entre agosto a setembro. Devem-se escolher 5 árvores agrupadas de diâmetro menor que 20 cm; numerá-las; fazer um entalhe de 45 o e aplicar um herbicida no entalhe (dicamba, 48%), 2 ml/10 cm de circunferência, para provocar um estresse e morte da árvore, pois a vespa é atraida por árvores senescentes ou decadentes, ovipositando preferencialmente em árvore já infestadas por outras vespas. O número e o local das armadilhas dependem da distância do plantio em relação ao local onde foi detectada a presença da praga pela última vez (Quadro 15).

6 6 QUADRO 15. Número e local de instalação de armadilhas, para amostragem de vespa-da-madeira, em relação ao local onde foi detectada a praga pela última vez. Distância de ocorrência Número de armadilhas a Local de instalação instalar > 50 km 1 a cada m Borda da área 11 a 50 km 1 a cada m Borda da área 1 a 10 km 1 a cada 500 m Borda da área 0 km 1 a cada 500 m Em todo plantio numa malha de 500m As armadilhas são instaladas no limite do plantio voltado para o local da ultima ocorrência da praga. Caso a praga já esteja presente no plantio, instalar uma armadilha a cada 25 ha em todo o plantio. A vistoria é realizada entre fevereiro a agosto do ano seguinte, devendo-se derrubar as árvores e procurar o sinal do inseto, que pode sem a presença de manchas azuladas radiais ou perfurações de saída dos adultos. Após a vistoria e a detecção das árvores infestadas, podem-se aplicar os métodos de controle apropriados, principalmente o controle biológico e o cultural. - Amostragem seqüencial para definição de níveis de dano: Método baseado na técnica da amostragem seqüencial, desenvolvido pela EMPRAPA-Florestas, em que o número de amostras não tem tamanho fixo, mas determinado à medida que é feita a amostragem de acordo com o Quadro 19. Deve-se amostrar no mínimo 68 árvores e anotar o número delas atacadas pela vespa; se esse número for igual ou superior a 34, considerar amostra suficiente para calcular a percentagem de ataque; caso contrário, deve-se continuar o processo, amostrando mais 6 árvores, totalizando 74 árvores amostradas e assim sucessivamente. Uma vez determinado a suficencia amostral, deve-se calcular a percentagem de árvores atacadas dividindo o número de árvores atacadas pelo número de árvores amostradas. E. Estratégias e táticas do MIP-broqueadores - Táticas de controle cultural Deve-se evitar estocar toras e troncos no interior da floresta e nos pátios por mais de 30 dias, para evitar o ataque de broqueadores. Além disso, deve -se desdobrar e secar a madeira mais rapidamente possível, para matar os insetos presentes nela e reduzir os focos de disseminação. Promover a higiene florestal (retirada de árvores doentes, decadentes, danificadas, resíduos do desbaste e roliços acima de 5 cm de diâmetro), para reduzir a incidência de broqueadores na área. Devem-se reduzir podas drásticas, evitar desbastes e o fogo de outubro a março para reduzir o ataque da vespa-da-madeira, pois é a época de revoada. Evitar adensamento e plantios puros para reduzir o ataque da broca do cedro. Plantas atacadas no viveiro pela broca do cedro devem ser eliminadas ou ter a parte atacada podada. - Táticas de controle mecânico

7 7 Podem-se vedar os orifícios abertos pela mosca-da-madeira, por meio de tampões de madeira, para que os líquidos que extravasam inundem as galerias, matando as larvas por afogamento. Fazer caiação da planta com enxofre (3 kg cal + 3 kg de enxofre litros água), para impedir o ataque mosca-da-madeira. QUADRO 19. Ficha para amostragem seqüencial da vespa-da-madeira. Ficha de monitoramento seqüencial da vespa-da-madeira Região: Fazenda: Projeto: Talhão: Área: Data: Espécie Planta: Idade: Monitor: Número de árvores amostradas Número de árvores amostradas Atacadas da amostra Mínimo para interromper a amostragem % Árvores atacadas: Ação: - Táticas de controle físico

8 8 Instalar armadilha luminosa nos viveiros de produção de mudas no início da estação chuvosa, quando começam os ataques da broca do cedro, devido ao aparecimento de brotações novas, cujo odor atrai as fêmeas. - Táticas de controle químico Praticamente, não se faz controle químico de broqueadores, devido sua característica de se alojar dentro da madeira, o que dificulta a penetração do inseticida. Uma possibilidade de controle químico dessas pragas seria a aplicação de fosfina em pasta nos orifícios da madeira (0,5 cm/orifício); porém, só se justifica tal ação em pequena escala e para árvores ou produtos de grande valor como árvores porta-sementes ou ornamentais, por exemplo. - Táticas de controle etológico ou comportamental Podem-se instalar armadilhas etanólicas ou de feromônio na área para detectar, monitorar e capturar besouros escolitídeos, porém essa estratégia serve mais para pesquisa do que para controle. Instalar árvores-armadilha em clareiras, para atrair e estimular a postura de Phoracanta sp. e depois queimá-las. - Táticas de controle legislativo Promover quarentena de madeiras com suspeita de contaminação por broqueadores tem sido uma importante estratégia para previnir a disseminação da vespa-da-madeira para os estados do sudeste do Brasil. - Táticas de controle por resistência de plantas O uso de meliáceas resistentes à broca do cedro, como a Toona ciliata var. australis, evita os danos dessas pragas. - Táticas de controle biológico O controle biológico da vespa-da-madeira pode ser realizado através de um nematóide e três vespas parasitóides. As vespas parasitóides mais importantes são Ibalia leucospoides (endoparasitóides de ovos e larvas), Rhyssa persuasoria e Megarhyssa nortoni, (ectoparasitóides de larvas), podendo causar a mortalidade de até 35% da praga. O nematóide Beddingia siricidiola é o principal agente de controle da vespa, atualmente sendo criado e distribuído para inoculação nas árvores atacadas e disseminação nos povoamentos. Esse nematóide foi descoberto na Nova Zelândia em 1962, sendo trazido da Austrália para o Brasil pela EMBRAPA em 1990, sendo o mais importante inimigo natural do S. noctilio. A inoculação do nematóide no tronco da árvore infestada é feita com um martelo aplicador, a cada 30 cm no tronco da árvore derrubada, perfurando o tronco até um diâmetro de 5 cm e injetando a gelatina contendo o nematóide. A temperatura durante a inoculação deve estar abaixo de 20 o C, para não secar a gelatina. Após 2 meses da inoculação, pode-se fazer a avaliação do parasitismo, coletando amostras do tronco e verificando a percentagem de larvas contaminadas. Outras amostras devem ser colocadas em gaiolas teladas para verificar o parasitismo nos adultos (Figura 20).

9 9 Instalação de árvores -armadilha aplicação do nematóide evitar podas e desbastes J F M A M J J A S O N D FIGURA 20. Esquema tático e planejamento de controle biológico para a vespa-da-madeira. BILBIOGRAFIA CONSULTADA ANGEL, R.V. La ecologia y el control de las plagas florestais. In: Seminário Plagas Florestais, Socolen, Pereira, Colômbia, p. 1-33, ANJOS, N. Entomologia Florestal: Manejo integrado de pragas florestais no Brasil. Notas de aula. UFV BARBOSA, P. & SCHULTZ, J.C. Insect outbreaks. Academic Press, New York, 1987, 578p. BERRYMAN, A.A. Forest insects: principles and practice of population management. Plenum Press, London p. BERTI FILHO, E. Cupins ou térmitas. Manual de Pragas em Florestas, vol.3. IPEF/SIF p. COULSON, R.N. & WITTER, J. A. Forest entomology: ecology and management. John Wiley & Sons, New York, 1984, 669 p. CROCOMO, W.B. (Ed.). Manejo de pragas. Botucatu, UNESP, 1990, 237 p. WALLINGFORD, D. Biotechnology and integrated pest management. CAB International, 1986, 475 p. DELLA LUCIA, T.M.C. (Ed.). As formigas cortadeiras. Viçosa, Folha de Viçosa, 1993, 262 p. DENT, D. Insect pest management. Wallington CAB. International, 1991, 640 p. DIEHL-FLEIG, E. Formigas: organização social e ecologia comportamental. Editora Unisinos, p. GALLO, D. et al. Manual de Entomologia Agrícola. Ed. Agronômica Ceres. São Paulo, p. HORN, D.J. Ecological approach to pest management. Guilford, New York, 1988, 285 p. IEDE, E.T. et al. Atas do treinamento sobre uso de inimigos naturais para o controle de Sirex noctilio. EMBRAPA florestas. Colombo, PR, p. METCALF, R.L. & LUCKMANN, W.H. (Ed.). Introduction to insect pest management. 2 nd. ed.. New York, John Wiley, p. PEDIGO, L.P. Entomology and pest managem ent. Macmillan, New York, 1989, 646 p. PEDROSA MACEDO, J.H. et al. Pragas Florestais do Sul do Brasil. Manual de Pragas em Florestas, vol.2. IPEF/SIF p. PFADT, R.E. (Ed.) Fundamentals of applied entomology. 4 th. ed.. New York, Macmillan, SPEIGHT, M.R. & WAINHOUSE, D. Ecology and management of forest insects. Oxford, Clarendon Press, p. TVEDTEN, S. History of pest management ZANETTI, R.; CARVALHO, G. A.; A.; SANTOS, A.; SOUZA-SILVA,A.; GODOY, M. S. Manejo Integrado de Formigas Cortadeiras. Lavras: UFLA, p. ZANETTI, R.; CARVALHO, G. A.; SOUZA-SILVA, A.; SANTOS, A.; GODOY, M. S. Manejo Integrado de Cupins. Lavras: UFLA, p. ZANUNCIO, J.C. et al. Lepidópteros desfolhadores de eucalipto: biologia, ecologia e controle. Manual de Pragas em Florestas, vol. 1. IPEF/SIF p.

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE À VESPA-DA-MADEIRA. Susete do Rocio Chiarello Penteado Edson Tadeu Iede Wilson Reis Filho

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE À VESPA-DA-MADEIRA. Susete do Rocio Chiarello Penteado Edson Tadeu Iede Wilson Reis Filho PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE À VESPA-DA-MADEIRA Susete do Rocio Chiarello Penteado Edson Tadeu Iede Wilson Reis Filho Introdução de Pragas Florestais no Brasil Globalização Turismo Internacional Fronteiras

Leia mais

Programa Nacional de Controle à vespa-da-madeira no Brasil

Programa Nacional de Controle à vespa-da-madeira no Brasil Anais do Seminário Internacional sobre Pragas Quarentenárias Florestais 53 Programa Nacional de Controle à vespa-da-madeira no Brasil Susete do Rocio Chiarello Penteado 1 Edson Tadeu Iede 1 Wilson Reis

Leia mais

FIGURA 2. Modelo do efeito da injúria provocada por insetos sobre a produção.

FIGURA 2. Modelo do efeito da injúria provocada por insetos sobre a produção. 1 COEITOS BÁSICOS DO MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS O Manejo Integrado de Pragas (MIP) é uma filosofia de controle de pragas que procura preservar e incrementar os fatores de mortalidade natural, através do

Leia mais

Sirex noctilio F. em Pinus spp.: : Biologia, Ecologia e Danos

Sirex noctilio F. em Pinus spp.: : Biologia, Ecologia e Danos Sirex noctilio F. em Pinus spp.: : Biologia, Ecologia e Danos Edson Tadeu Iede Susete R.C. Penteado Wilson Reis Filho Riscos de introdução de pragas florestais no Brasil Mercado globalizado Aumento do

Leia mais

Manejo Integrado de Bloqueadores de Florestas CEDRO AUSTRALIANO

Manejo Integrado de Bloqueadores de Florestas CEDRO AUSTRALIANO Manejo Integrado de Bloqueadores de Florestas CEDRO AUSTRALIANO OS BLOQUEADORES SÃO INSETOS QUE PERFURAM O TRONCO, GALHOS OU PONTEIROS DAS PLANTAS VIVAS OU MORTAS, ABRINDO GALERIAS QUE MATAM OU DANIFICAM

Leia mais

08/04/2013 PRAGAS DO FEIJOEIRO. Broca do caule (Elasmopalpus legnosellus) Lagarta rosca (Agrotis ipsilon)

08/04/2013 PRAGAS DO FEIJOEIRO. Broca do caule (Elasmopalpus legnosellus) Lagarta rosca (Agrotis ipsilon) Pragas que atacam as plântulas PRAGAS DO FEIJOEIRO Pragas que atacam as folhas Lagarta enroladeira (Omiodes indicata) Pragas que atacam as vargens Lagarta elasmo (ataca também a soja, algodão, milho, arroz,

Leia mais

Profa Dra. Fernanda Basso Eng. Agr. Msc. Bruno Lodo

Profa Dra. Fernanda Basso Eng. Agr. Msc. Bruno Lodo UNIPAC Curso de Agronomia Manejo Fitossanitário na Cana-de-açúcar Insetos-Pragas GRANDES CULTURAS I - Cultura da Cana-de-açúcar Profa Dra. Fernanda Basso Eng. Agr. Msc. Bruno Lodo Introdução Os danos causados

Leia mais

BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS)

BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS) BICUDO DA CANA (SPHENOPHORUS LEVIS) 1. INTRODUÇÃO Uma outra praga que vem assumindo um certo grau de importância é conhecida como o bicudo da cana-de-açúcar de ocorrência restrita no Estado de São Paulo,

Leia mais

MIGDOLUS EM CANA DE AÇÚCAR

MIGDOLUS EM CANA DE AÇÚCAR MIGDOLUS EM CANA DE AÇÚCAR 1. INTRODUÇÃO O migdolus é um besouro da família Cerambycidae cuja fase larval causa danos ao sistema radicular da cana-de-açúcar, passando a exibir sintomas de seca em toda

Leia mais

Vespa da Madeira. Posição sistemática

Vespa da Madeira. Posição sistemática Vespa da Madeira Posição sistemática A Vespa da Madeira (Sirex noctilio) é uma espécie indígena da Europa, (Turquia) e Norte da África, pertence a ordem Hymenoptera, família Siricidae. Ocorrência da vespa

Leia mais

PRÁTICAS DE CONTROLE DA VESPA-DA-MADEIRA EM POVOAMENTOS DE Pinus DO SUL DO BRASIL E EFEITOS DE SEU ATAQUE NAS PROPRIEDADES DA MAEIRA DE Pinus taeda

PRÁTICAS DE CONTROLE DA VESPA-DA-MADEIRA EM POVOAMENTOS DE Pinus DO SUL DO BRASIL E EFEITOS DE SEU ATAQUE NAS PROPRIEDADES DA MAEIRA DE Pinus taeda PRÁTICAS DE CONTROLE DA VESPA-DA-MADEIRA EM POVOAMENTOS DE Pinus DO SUL DO BRASIL E EFEITOS DE SEU ATAQUE NAS PROPRIEDADES DA MAEIRA DE Pinus taeda SITUAÇÃO DO SETOR FLORESTAL FACE A VESPA-DA-MADEIRA Ulisses

Leia mais

PRAGAS DO PARICÁ (Shizolobium amazonicum, Duke) NA AMAZÔNIA OCIDENTAL

PRAGAS DO PARICÁ (Shizolobium amazonicum, Duke) NA AMAZÔNIA OCIDENTAL ISSN 1517-4077 Amapá ~ Ministério ~a Agricultura e do Abastecimento N 51, dez/2000, PRAGAS DO PARICÁ (Shizolobium amazonicum, Duke) NA AMAZÔNIA OCIDENTAL César A. D. Teixeira 1 Arnaldo Bianchetti' 1. Introdução

Leia mais

Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente

Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Cupins subterrâneos Simone de Souza Prado, pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Os cupins são insetos da ordem Isoptera, também conhecidos por térmitas, siriris ou aleluias. Estes insetos são espécies

Leia mais

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos

Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos DEDETIZAÇÃO Carlos Massaru Watanabe/ Marcos Gennaro Engenheiros Agrônomos TRATAMENTO DOMISSANITARIO: MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS Carlos Massaru Watanabe Engenheiro Agrônomo Pragas Interesse Agrícola Interesse

Leia mais

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS EM POVOAMENTOS FLORESTAIS

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS EM POVOAMENTOS FLORESTAIS unesp MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS EM POVOAMENTOS FLORESTAIS Prof. Dr. Carlos F. Wilcken FCA/UNESP - Botucatu 1. INTRODUÇÃO As plantações florestais brasileiras ocupam área de 5,7 milhões de ha, representando

Leia mais

Controle Biológico. Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@.embrapa.br. Postura no coleto. Posturas nas folhas

Controle Biológico. Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@.embrapa.br. Postura no coleto. Posturas nas folhas Controle Biológico Postura no coleto Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@.embrapa.br Posturas nas folhas Proteção Ambiental: Controle Biológico Agrotóxicos Produtividade x Saúde do Trabalhador Rural Fonte:

Leia mais

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS FLORESTAIS

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS FLORESTAIS 1 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS FLORESTAIS 1. INTRODUÇÃO O Manejo Integrado de Pragas Florestais (MIP) é uma filosofia do controle de pragas que procura preservar ou aumentar os fatores de mortalidade natural,

Leia mais

Avaliação de Redução de Estande em Milho por Cupim.

Avaliação de Redução de Estande em Milho por Cupim. Avaliação de Redução de Estande em Milho por Cupim. WINDER, A. R. S. da. 1, COUTO, L. P. P. 1, SILVA A. R. da. 2, BELLIZZI, N. C. 1 BARBOSA. E. S 1. 1 Docente e acadêmicos do Curso de Agronomia da Universidade

Leia mais

PRINCIPAIS INSETOS-PRAGA DA CANA-DE-AÇÚCAR E CONTROLE

PRINCIPAIS INSETOS-PRAGA DA CANA-DE-AÇÚCAR E CONTROLE PRINCIPAIS INSETOS-PRAGA DA CANA-DE-AÇÚCAR E CONTROLE Terezinha Monteiro dos Santos Cividanes Pesquisadora - Entomologia Agrícola Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - APTA CULTURA DA CANA-DE-AÇÚCAR

Leia mais

Notas de Aula de ENT 110 Sericicultura

Notas de Aula de ENT 110 Sericicultura 1 MANEJO DA CRIAÇÃO DO BICHO-DA-SEDA A criação do bicho-da-seda é dividida em duas fases: a jovem e a adulta. A fase jovem do bicho-da-seda compreende o 1 o e o 2 o estádio larval. Nessa, as lagartas são

Leia mais

MONITORAMENTO E AMOSTRAGEM DE LAGARTAS DESFOLHADORAS

MONITORAMENTO E AMOSTRAGEM DE LAGARTAS DESFOLHADORAS unesp 15a. Reunião Técnica PROTEF Abr/2010 MONITORAMENTO E AMOSTRAGEM DE LAGARTAS DESFOLHADORAS Carlos F. Wilcken FCA/UNESP - Botucatu O que é manejo integrado de pragas (MIP)? A filosofia e metodologia

Leia mais

Manejo Integrado de Pragas de Grandes Culturas

Manejo Integrado de Pragas de Grandes Culturas Manejo Integrado de Pragas de Grandes Culturas Marcelo C. Picanço Prof. de Entomologia Universidade Federal de Viçosa Telefone: (31)38994009 E-mail: picanco@ufv.br Situação do Controle de Pragas de Grandes

Leia mais

Controle de pragas - formigas

Controle de pragas - formigas Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Dois Vizinhos Engenharia Florestal Tratos e Métodos Silviculturais Controle de pragas - formigas Eng. Ftal. Dr. Prof. Eleandro José Brun Dois Vizinhos

Leia mais

PRÁTICAS SILVICULTURAIS

PRÁTICAS SILVICULTURAIS CAPÍTULO 10 PRÁTICAS SILVICULTURAIS 94 Manual para Produção de Madeira na Amazônia APRESENTAÇÃO Um dos objetivos do manejo florestal é garantir a continuidade da produção madeireira através do estímulo

Leia mais

CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR

CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR CUPINS DA CANA-DE- AÇÚCAR 1. DESCRIÇÃO DA PRAGA Eles ocorrem em todas as regiões do Brasil e são divididos em rei, rainha, soldados e operários, cada um com um trabalho a fazer. São insetos sociais, operários

Leia mais

OCORRÊNCIA DE Platypus sulcatus EM ACÁCIA-NEGRA (Acacia mearnsii )

OCORRÊNCIA DE Platypus sulcatus EM ACÁCIA-NEGRA (Acacia mearnsii ) OCORRÊNCIA DE Platypus sulcatus EM ACÁCIA-NEGRA (Acacia mearnsii ) Dalva Luiz de Queiroz Santana 1 Álvaro Figueredo dos Santos 2 RESUMO É reportada, pela primeira vez, a ocorrência da broca do tronco,

Leia mais

Broca da madeira. Atividade de Aprendizagem 19. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente

Broca da madeira. Atividade de Aprendizagem 19. Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente Atividade de Aprendizagem 19 Broca da madeira Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente Tema Interações entre os seres vivos / características e diversidade dos seres vivos / manutenção da vida e integração

Leia mais

GET 106 Controle Biológico de Pragas 2013-1. Diego Bastos Silva Luís C. Paterno Silveira

GET 106 Controle Biológico de Pragas 2013-1. Diego Bastos Silva Luís C. Paterno Silveira GET 106 Controle Biológico de Pragas 2013-1 Diego Bastos Silva Luís C. Paterno Silveira PREDADOR Conceito Vida livre durante todo o ciclo de vida Maior Indivíduo mata e consome um grande número de presas

Leia mais

-Vespa-da-madeira - Biologia, ecologia,danos, monitoramento e controle. Susete do Rocio C. Penteado Edson Tadeu Iede Wilson Reis Filho

-Vespa-da-madeira - Biologia, ecologia,danos, monitoramento e controle. Susete do Rocio C. Penteado Edson Tadeu Iede Wilson Reis Filho -Vespa-da-madeira - Biologia, ecologia,danos, monitoramento e controle Susete do Rocio C. Penteado Edson Tadeu Iede Wilson Reis Filho Causas do aparecimento de pragas florestais Programa Nacional de Controle

Leia mais

Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas

Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas Pesquisa da EPAMIG garante produção de azeitonas De origem européia, a oliveira foi trazida ao Brasil por imigrantes há quase dois séculos, mas somente na década de 50 foi introduzida no Sul de Minas Gerais.

Leia mais

Controle Microbiano de Fernanda Goes Mendes Marina Chamon Abreu Seminário de Microbiologia do Solo 2014/1 O controle de na agricultura é um fator limitante e resulta no aumento do custo de produção; O

Leia mais

Helicoverpa armigera. Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@embrapa.br

Helicoverpa armigera. Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@embrapa.br Helicoverpa armigera Ivan Cruz, entomologista ivan.cruz@embrapa.br Controle Biológico com ênfase a Trichogramma Postura no coleto Posturas nas folhas Trichogramma Manejo Integrado de Pragas com ênfase

Leia mais

A madeira como substrato para organismos xilófagos -Cupins-

A madeira como substrato para organismos xilófagos -Cupins- UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS Faculdade de Ciências Agrárias Departamento de Ciências Florestais A madeira como substrato para organismos xilófagos -Cupins- Francisco Tarcísio Moraes Mady Introdução

Leia mais

Processionária-do-pinheiro

Processionária-do-pinheiro Processionária-do-pinheiro Thaumatopoea pityocampa Schiff. Lepidoptera, Thaumatopoeidae ASPETOS GERAIS Trata-se de um inseto desfolhador dos pinheiros e cedros. Os ataques variam de intensidade de acordo

Leia mais

Regiões Litorâneas. Javali. https://meadd.com/seviero/43049322. http://pt.wikipedia.org/wiki/javali

Regiões Litorâneas. Javali. https://meadd.com/seviero/43049322. http://pt.wikipedia.org/wiki/javali Javali A4 Regiões Litorâneas A3 http://pt.wikipedia.org/wiki/javali https://meadd.com/seviero/43049322 O javali tem uma grande distribuição geográfica. Aparece em parte da Europa e Norte da África (juntamente

Leia mais

Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características

Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características Compreensão das diferenças entre os artrópodes, crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes e diplópodes, reconhecendo suas características O que são artrópodes? Para que servem? Onde podem ser encontrados?

Leia mais

VII - OBSERVAÇÕES RELEVANTES Indivíduo de grande porte, com caule oco e ataque de cupins na região do cerne.

VII - OBSERVAÇÕES RELEVANTES Indivíduo de grande porte, com caule oco e ataque de cupins na região do cerne. FICHA DE CAMPO - AVALIAÇÃO FITOSSANITÁRIA DOS INDIVÍDUOS ARBÓREOS I- LOCALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DATA: 22/02/2013 UF: RJ MUNICÍPIO: NOVA FRIBURGO BAIRRO: CENTRO VIA: PRAÇA GETÚLIO VARGAS LADO PAR SISTEMA:

Leia mais

PROGRAMA DE PROTEÇÃO FLORESTAL - PROTEF / IPEF -

PROGRAMA DE PROTEÇÃO FLORESTAL - PROTEF / IPEF - PROGRAMA DE PROTEÇÃO FLORESTAL - PROTEF / IPEF - ALERTA PROTEF PERCEVEJO BRONZEADO DO EUCALIPTO (Thaumastocoris peregrinus) (HEMIPTERA: THAUMASTOCORIDAE): AMEAÇA ÀS FLORESTAS DE EUCALIPTO BRASILEIRAS Prof.

Leia mais

L C F 5 8 1. Recursos Florestais TEMA N 14 PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS

L C F 5 8 1. Recursos Florestais TEMA N 14 PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS TEMA N 14 PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS 1990-177.400m³ L C F 5 8 1 CONSTRUÇÃO 0,1 5,3 MOIRÕES 16,9 ESTACAS CRUZETAS OUTROS 24,5 DORMENTES 53,2 POSTES CONSTRUÇÃO 15,0% 2010-1.300.000m³

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Florestas Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Florestas Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ISSN 1517-536X Dezembro, 2002 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Florestas Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Documentos 76 Manual para o Controle

Leia mais

Unipampa Campus Dom Pedrito Curso de Zootecnia Disciplina de Apicultura Profa. Lilian Kratz Semestre 2015/2

Unipampa Campus Dom Pedrito Curso de Zootecnia Disciplina de Apicultura Profa. Lilian Kratz Semestre 2015/2 Unipampa Campus Dom Pedrito Curso de Zootecnia Disciplina de Apicultura Profa. Lilian Kratz Semestre 2015/2 Limpeza e desinfecção das colméias Importante para: - qualidade de vida das abelhas - boa produção

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DA VESPA-DA-MADEIRA E DE SEUS INIMIGOS NATURAIS AO LONGO DO TRONCO DE PINUS

DISTRIBUIÇÃO DA VESPA-DA-MADEIRA E DE SEUS INIMIGOS NATURAIS AO LONGO DO TRONCO DE PINUS DISTRIBUIÇÃO DA VESPA-DA-MADEIRA E DE SEUS INIMIGOS NATURAIS AO LONGO DO TRONCO DE PINUS Susete R. Chiarello Penteado 1 Edilson Batista de Oliveira 2 Edson Tadeu Iede 3 RESUMO A vespa-da-madeira (Sirex

Leia mais

LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE CUPINS ATACANDO RESIDÊNCIAS NOS BAIRROS DO MUNICIPIO DE GURUPI TO.

LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE CUPINS ATACANDO RESIDÊNCIAS NOS BAIRROS DO MUNICIPIO DE GURUPI TO. LEVANTAMENTO DAS ESPÉCIES DE CUPINS ATACANDO RESIDÊNCIAS NOS BAIRROS DO MUNICIPIO DE GURUPI TO. Gracielle Rodrigues da Costa 1 ; Edy Eime Pereira Baraúna 2 ; Renato da Silva Vieira 3 1 Aluno do Curso de

Leia mais

Epagri. Manejo de pragas da maçã: safra 2014. www.epagri.sc.gov.br

Epagri. Manejo de pragas da maçã: safra 2014. www.epagri.sc.gov.br Manejo de pragas da maçã: safra 2014 Epagri www.epagri.sc.gov.br Cristiano João Arioli Epagri Estação Experimental de São Joaquim cristianoarioli@epagri.sc.gov.br Manejo de pragas da maçã: safra 2014

Leia mais

Bases do manejo integrado de pragas em cana-de-açúcar. Leila Luci Dinardo-Miranda

Bases do manejo integrado de pragas em cana-de-açúcar. Leila Luci Dinardo-Miranda Bases do manejo integrado de pragas em cana-de-açúcar Leila Luci Dinardo-Miranda CURSO: Manejo integrado de pragas em cana-de-açúcar Leila Luci Dinardo-Miranda 16 e 17/10/2012 infobibos.com.br Cenários

Leia mais

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS FLORESTAIS

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS FLORESTAIS MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS FLORESTAIS Edson Tadeu Iede 1 No Brasil, como na maioria dos países, a necessidade de madeira para usos múltiplos exige o plantio com diferentes espécies para atender os vários

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS DA CANA- DE AÇÚCAR NA PRÁTICA Resumo Bruno Pereira Santos 1 ; Profa. Dra. Ana Maria Guidelli Thuler 2 1, 2 Universidade de Uberaba bruno pereira santos 1, bpereiira955@gmail.com

Leia mais

Ações para o monitoramento e controle de Thaumastocoris peregrinus no Brasil

Ações para o monitoramento e controle de Thaumastocoris peregrinus no Brasil Ações para o monitoramento e controle de Thaumastocoris peregrinus no Brasil Leonardo R. Barbosa Laboratório de Entomologia Florestal Embrapa Florestas SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE PRAGAS QUERENTERNARIAS

Leia mais

Os Serradores de Bambu

Os Serradores de Bambu Este blog foi criado para compartilhar com os meus amigos e amigos do Bambu as mais diversas experiências, situações, fotos e registros relativos ao Bambu. Para nada valem fotos e registros arquivados

Leia mais

Fruticultura. Bananeira : Mal do Panamá. Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha

Fruticultura. Bananeira : Mal do Panamá. Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha 1 de 5 10/16/aaaa 11:32 Fruticultura Bananeira : Mal do Panamá Nome Bananeira : Mal do Panamá Produto Informação Tecnológica Data 1985 Preço - Linha Fruticultura Resenha Informações sobre a doença do mal-do-panamá

Leia mais

PRINCIPAIS DOENÇAS E PRAGAS EM PLANTIOS DE EUCALIPTO NO BRASIL

PRINCIPAIS DOENÇAS E PRAGAS EM PLANTIOS DE EUCALIPTO NO BRASIL PRINCIPAIS DOENÇAS E PRAGAS EM PLANTIOS DE EUCALIPTO NO BRASIL Prof. Dr. Edson Luiz Furtado - FCA/UNESP - Campus de Botucatu Prof. Dr. Carlos F. Wilcken - FCA/UNESP - Campus de Botucatu Coordenadores do

Leia mais

ANIMAL: PORQUINHO DA ÍNDIA. LAURA E ANA BEATRIZ 2º ano H

ANIMAL: PORQUINHO DA ÍNDIA. LAURA E ANA BEATRIZ 2º ano H ANIMAL: PORQUINHO DA ÍNDIA LAURA E ANA BEATRIZ 2º ano H PORQUINHO DA ÍNDIA São roedores e tem hábitos noturnos. Tempo de vida: de 5 a 8 anos Alimentação: comem verduras, capins, raízes, sementes e tubérculos.

Leia mais

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Agrárias Insetário G.W.G. de Moraes

Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Agrárias Insetário G.W.G. de Moraes Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Agrárias Insetário G.W.G. de Moraes PRAGAS DO ALGODOEIRO Germano Leão Demolin Leite Vinicius Matheus Cerqueira Bom dia pessoal! Hoje vamos falar

Leia mais

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES

DIVERSIDADE DE CLIMAS = DIVERSIDADE DE VEGETAÇÕES FORMAÇÕES VEGETAIS - Os elementos da natureza mantém estreita relação entre si. - A essa relação, entendida como a combinação e coexistência de seres vivos (bióticos) e não vivos (abióticos) dá-se o nome

Leia mais

DOENÇAS DO CUPUAÇUZEIRO (Theobroma grandiflorum Willd. Spend.) Schum.

DOENÇAS DO CUPUAÇUZEIRO (Theobroma grandiflorum Willd. Spend.) Schum. DOENÇAS DO CUPUAÇUZEIRO (Theobroma grandiflorum Willd. Spend.) Schum. Maria Geralda de Souza; Olívia Cordeiro de Almeida; Aparecida das Graças Claret de Souza Embrapa Amazônia Ocidental, Rodovia AM-010,

Leia mais

VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG- campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro

VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG- campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro Potencial da Doru luteipes (Scudder, 1876) (Dermaptera: Forficulidae) no controle da Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae). Willian Sabino RODRIGUES¹; Gabriel de Castro JACQUES²;

Leia mais

Vinícius Soares Sturza 1 ; Cátia Camera 2 ; Carla Daniele Sausen 3 ; Sônia Thereza Bastos Dequech 4

Vinícius Soares Sturza 1 ; Cátia Camera 2 ; Carla Daniele Sausen 3 ; Sônia Thereza Bastos Dequech 4 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 DANOS, POSTURAS E ÍNDICE DE PARASITISMO DE Spodoptera frugiperda (J.E. SMITH) (LEP.: NOCTUIDAE), RELACIONADOS AOS ESTÁDIOS

Leia mais

PRAGAS FLORESTAIS. Gorgulho-do-eucalipto. Formação. 18 de junho e 11 dezembro. Dina Ribeiro. http://www.forestry.gov.uk/forestry/ INFD-672LGH

PRAGAS FLORESTAIS. Gorgulho-do-eucalipto. Formação. 18 de junho e 11 dezembro. Dina Ribeiro. http://www.forestry.gov.uk/forestry/ INFD-672LGH PRAGAS FLORESTAIS Gorgulho-do-eucalipto http://www.forestry.gov.uk/forestry/ INFD-672LGH http://en.wikipedia.org/wiki/fusarium_circinatum Dina Ribeiro Formação 18 de junho e 11 dezembro 2014 1 O Inseto

Leia mais

TRATAMENTO DE MADEIRA NA PROPRIEDADE RURAL

TRATAMENTO DE MADEIRA NA PROPRIEDADE RURAL TRATAMENTO DE MADEIRA NA PROPRIEDADE RURAL TRATAMENTO DE MADEIRA NA PROPRIEDADE RURAL Este folheto indica a maneira de preparar uma solução imunizadora para tratamento de madeira roliça de Eucalipto e

Leia mais

MANEJO INTEGRADO DE BESOUROS SERRADORES

MANEJO INTEGRADO DE BESOUROS SERRADORES Notas de Aula de ENT 115 Manejo Integrado de Pragas Florestais 1 MANEJO INTEGRADO DE BESOUROS SERRADORES Os besouros serradores de madeira constituem outro grupo de insetos praga de essências florestais,

Leia mais

PRAGAS AGRÍCOLAS. Engenheiro Agrônomo - Joelmir Silva PIRACICABA SP CULTURA: CANA-DE-AÇÚCAR

PRAGAS AGRÍCOLAS. Engenheiro Agrônomo - Joelmir Silva PIRACICABA SP CULTURA: CANA-DE-AÇÚCAR PRAGAS AGRÍCOLAS Engenheiro Agrônomo - Joelmir Silva PIRACICABA SP CULTURA: CANA-DE-AÇÚCAR 2010 2 Distribuição Espacial das Pragas < Produtividade Parte aérea Broca Formigas Solo Cupins Migdolus Cigarrinha

Leia mais

Mateco UCP - Civil. Comparação entre Propriedades mecânicas

Mateco UCP - Civil. Comparação entre Propriedades mecânicas Mateco - UCP - Civil Madeiras na Construção Civil: Aplicações estruturais; Telhados; Sustentação (vigas, colunas e pisos) Aplicações em revestimentos; Aplicação em esquadrias; Aplicações no mobiliário;

Leia mais

Predação, Parasitismo e Defesa em Insetos

Predação, Parasitismo e Defesa em Insetos Predação, Parasitismo e Defesa em Insetos Objetivos Instrucionais Ao final desta aula o aluno será capaz de: Identificar as diferenças entre predador/parasita/parasitóide, baseado na forma de ataque à

Leia mais

ENT 115 - MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS FLORESTAIS AULAS PRÁTICAS PRÁTICA 4: TÓRAX E SEUS APÊNDICES - TIPOS DE PERNAS E ASAS

ENT 115 - MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS FLORESTAIS AULAS PRÁTICAS PRÁTICA 4: TÓRAX E SEUS APÊNDICES - TIPOS DE PERNAS E ASAS ENT 115 - MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS FLORESTAIS AULAS PRÁTICAS Prof. Alessandra de Carvalho Silva PRÁTICA 4: TÓRAX E SEUS APÊNDICES - TIPOS DE PERNAS E ASAS 1. OBJETIVO E IMPORTÂNCIA Esta aula visa fornecer

Leia mais

Porto Alegre, 19 de agosto de 2015

Porto Alegre, 19 de agosto de 2015 Biologia e ecologia do mosquito vetor da dengue Porto Alegre, 19 de agosto de 2015 Biologia do vetor Aedes aegypti macho Aedes aegypti Aedes albopictus Mosquitos do gênero Aedes. Característica Aedes aegypti

Leia mais

TÉCNICO EM AGROECOLOGIA U.C. SANIDADE VEGETAL ARTRÓPODES

TÉCNICO EM AGROECOLOGIA U.C. SANIDADE VEGETAL ARTRÓPODES TÉCNICO EM AGROECOLOGIA U.C. SANIDADE VEGETAL ARTRÓPODES CARACTERÍSTICAS BÁSICAS ARTHROPODA Exoesqueleto quitinoso Bilatérios Filo mais numeroso Características que definem o Grupo Apêndices articulados

Leia mais

PRODUTOS ELABORADOS MADEIRA PLÁSTICA

PRODUTOS ELABORADOS MADEIRA PLÁSTICA MADEIRA PLÁSTICA A Madeira Plástica é uma opção sustentável para quem se preocupa com a causa ambiental. O grande diferencial deste produto é que sua fabricação dá-se a partir da reciclagem de toneladas

Leia mais

José Roberto Postali Parra Depto. Entomologia e Acarologia USP/Esalq

José Roberto Postali Parra Depto. Entomologia e Acarologia USP/Esalq José Roberto Postali Parra Depto. Entomologia e Acarologia USP/Esalq O Brasil é líder na Agricultura Tropical, com uma tecnologia própria Área (ha) 450.000 400.000 350.000 300.000 Área usada Área agricultável

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 7º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 7º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 4º BIMESTRE 7º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. As fotografias

Leia mais

Silêncio. O silêncio do campo

Silêncio. O silêncio do campo Silêncio O silêncio do campo OS DADOS PODEM SER COMPROVADOS PELAS FOTOS QUE MOSTRAM QUE INFELISMENTE ESSA É A OS DADOS PODEM SER COMPROVADOS PELAS FOTOS QUE MOSTRAM QUE INFELISMENTE ESSA É A MOGNO AFRICANO

Leia mais

MANEJO E MANUTENÇÃO DE NOVA ESPÉCIE DE DENDROBATIDAE (AMPHIBIA: ANURA) NO ZOOPARQUE ITATIBA: UM MODELO PARA CONSERVAÇÃO EX- SITU

MANEJO E MANUTENÇÃO DE NOVA ESPÉCIE DE DENDROBATIDAE (AMPHIBIA: ANURA) NO ZOOPARQUE ITATIBA: UM MODELO PARA CONSERVAÇÃO EX- SITU MANEJO E MANUTENÇÃO DE NOVA ESPÉCIE DE DENDROBATIDAE (AMPHIBIA: ANURA) NO ZOOPARQUE ITATIBA: UM MODELO PARA CONSERVAÇÃO EX- SITU Felipe Garcia de Camargo¹ ¹ Zooparque Itatiba, Rodovia Dom Pedro I, Km 95,5.

Leia mais

REGISTRO FOTOGRÁFICO MUNGUBA PRAÇA DA CONSTITUIÇÃO

REGISTRO FOTOGRÁFICO MUNGUBA PRAÇA DA CONSTITUIÇÃO REGISTRO FOTOGRÁFICO MUNGUBA PRAÇA DA CONSTITUIÇÃO FIGURA 1. Indivíduo arbóreo da espécie Munguba com o estado fitossanitário comprometido. FIGURA 2. Vista da parte aérea demonstrando a ausência de folhas.

Leia mais

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR

CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR CONTROLE BIOLÓGICO NA TEORIA E NA PRÁTICA: A REALIDADE DOS PEQUENOS AGRICULTORES DA REGIÃO DE CASCAVEL-PR 1 DELAI, Lucas da Silva; 1 ALVES Victor Michelon; 1 GREJIANIN, Gustavo; 1 PIRANHA, Michelle Marques

Leia mais

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 27 DE JANEIRO A 03 DE FEVEREIRO DE 2014

PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 27 DE JANEIRO A 03 DE FEVEREIRO DE 2014 ANO III / Nº 73 PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 27 DE JANEIRO A 03 DE FEVEREIRO DE 2014 Núcleo 1 Chapadão do Sul Eng. Agr. Danilo Suniga de Moraes O plantio de algodão

Leia mais

FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL

FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL FLORESTAS PLANTADAS E CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE NO BRASIL Uma posição institucional conjunta de: Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais Sociedade Brasileira de Silvicultura Departamento de Ciências

Leia mais

Principais pragas das hortaliças e perspectivas de controle biológico. Terezinha Monteiro dos Santos Cividanes Pesquisador Científico APTA/SAA - SP

Principais pragas das hortaliças e perspectivas de controle biológico. Terezinha Monteiro dos Santos Cividanes Pesquisador Científico APTA/SAA - SP Principais pragas das hortaliças e perspectivas de controle biológico Terezinha Monteiro dos Santos Cividanes Pesquisador Científico APTA/SAA - SP Plantas cultivadas em sistema de aquaponia Alface Cebolinha

Leia mais

Manuella Rezende Vital Orientado: Prof. Dr. Fábio Prezoto

Manuella Rezende Vital Orientado: Prof. Dr. Fábio Prezoto UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FOR A Instituto de Ciências Biológicas Programa de Pós-graduação em Ecologia Aplicada ao Manejo e Conservação de Recursos Naturais Manuella Rezende Vital Orientado: Prof.

Leia mais

[1º passo] [2º passo] [3º passo] [4º passo] [5º passo] [6º passo]

[1º passo] [2º passo] [3º passo] [4º passo] [5º passo] [6º passo] 1 de 5 10/16/aaaa 10:58 Apicultura Apicultura : Povoamento do apiário Nome Apicultura : povoamento do apiário Produto Informação Tecnológica Data Agosto -2000 Preço - Linha Apicultura Informações resumidas

Leia mais

Por que os alimentos estragam? Introdução. Materiais Necessários

Por que os alimentos estragam? Introdução. Materiais Necessários Intro 01 Introdução Quando deixamos um alimento aberto ou fora da geladeira por alguns dias, ele estraga. Aparece mofo, bolor e, dependendo da quantidade de tempo, pode aparecer até larvas. O tipo de alimento

Leia mais

PLANEJAMENTO DA EXPLORAÇÃO

PLANEJAMENTO DA EXPLORAÇÃO CAPÍTULO 4 PLANEJAMENTO DA EXPLORAÇÃO Planejamento da Exploração 43 APRESENTAÇÃO A localização e o tamanho dos pátios de estocagem, a posição dos ramais de arraste e a direção de queda das árvores são

Leia mais

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA

TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA DEFINIÇÃO: TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA BROCAS (NOMENCLATURA,CARAC. TIPOS) São ferramentas de corte, de forma cilíndrica, com canais retos ou helicoidais, temperadas, terminam em ponta cônica e são afiadas

Leia mais

O MOVIMENTO GAIA BROCHURA NO 8 COMO: CULTIVAR SEU PRÓPRIO FERTILIZANTE E TAMBÉM ADQUIRIR FORRAGEM PARA ANIMAIS E LENHA. www.gaia-movement.

O MOVIMENTO GAIA BROCHURA NO 8 COMO: CULTIVAR SEU PRÓPRIO FERTILIZANTE E TAMBÉM ADQUIRIR FORRAGEM PARA ANIMAIS E LENHA. www.gaia-movement. O MOVIMENTO GAIA BROCHURA NO 8 Depois da colheita os galhos cortados são usados para cobrir a terra. Isto protege contra erosão, guarda a humidade e melhora a terra com matéria orgânica, assim que segura

Leia mais

Construção de Charcos*

Construção de Charcos* Construção de Charcos* O que são, e para que servem? Os charcos são massas de água parada ou de corrente muito reduzida, de carácter permanente ou temporário, de tamanho superior a uma poça e inferior

Leia mais

Artrópodes. - A enorme diversidade de adaptação destes animais permite que sobrevivam em todos os habitats.

Artrópodes. - A enorme diversidade de adaptação destes animais permite que sobrevivam em todos os habitats. Artrópodes - O filo Arthropoda (Artrópodes) possui um número muito grande de animais, o maior grupo com espécies diferentes; - A enorme diversidade de adaptação destes animais permite que sobrevivam em

Leia mais

Título: Professor: Turma: 2ª Lista de Física II Tadeu 2ª Ano. Questão 1. Questão 4

Título: Professor: Turma: 2ª Lista de Física II Tadeu 2ª Ano. Questão 1. Questão 4 Título: Professor: Turma: 2ª Lista de Física II Tadeu 2ª Ano Questão 1 Um raio luminoso emitido por um laser de um ponto F incide em um ponto I de um espelho plano. O ponto F está a uma distância b do

Leia mais

ESPÉCIES DE TRICOGRAMATÍDEOS EM POSTURAS DE Spodoptera frugiperda (LEP.: NOCTUIDAE) E FLUTUAÇÃO POPULACIONAL EM CULTIVO DE MILHO

ESPÉCIES DE TRICOGRAMATÍDEOS EM POSTURAS DE Spodoptera frugiperda (LEP.: NOCTUIDAE) E FLUTUAÇÃO POPULACIONAL EM CULTIVO DE MILHO ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 ESPÉCIES DE TRICOGRAMATÍDEOS EM POSTURAS DE Spodoptera frugiperda (LEP.: NOCTUIDAE) E FLUTUAÇÃO POPULACIONAL

Leia mais

AV. Herminio Gimenez RC - RUC: 80061756-8 COR: CIUDAD DEL ESTE-PY TEL: +595 983 613802 contato@options-sa.net - www.options-sa.net

AV. Herminio Gimenez RC - RUC: 80061756-8 COR: CIUDAD DEL ESTE-PY TEL: +595 983 613802 contato@options-sa.net - www.options-sa.net COR: -Instalação rápida e fácil, fixação com resina, ondulação de 2 a 4 mm para passagem dos cabos de energia. - Pode ser instalada em piscinas ou hidromassagens onde não tenha sido previsto sistema de

Leia mais

Bergson Museu de Paleontologia de Crato Fóssil de escorpião + / - 110 mi anos Formação Santana do Cariri

Bergson Museu de Paleontologia de Crato Fóssil de escorpião + / - 110 mi anos Formação Santana do Cariri ESCORPIONISMO Bergson Museu de Paleontologia de Crato Fóssil de escorpião + / - 110 mi anos Formação Santana do Cariri ESCORPIÕES DE IMPORTÂNCIA MÉDICA: Os escorpiões são animais invertebrados. Apresentam

Leia mais

Protocolo de instalação de piezômetros em locais com nível freático pouco profundo (áreas sazonalmente encharcadas)

Protocolo de instalação de piezômetros em locais com nível freático pouco profundo (áreas sazonalmente encharcadas) A localização do nível do lençol freático e o conhecimento da sua variação devido às precipitações e outros agentes naturais é de extrema importância para entender a distribuição e abundancia de espécies.

Leia mais

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DE PRODUTOS ARMAZENADOS

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DE PRODUTOS ARMAZENADOS MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DE PRODUTOS ARMAZENADOS Os produtos agrícolas podem sofrer ataque de pragas tanto no campo quanto nas unidades armazenadoras. Não adiantarão todos os cuidados e investimentos

Leia mais

O Mosquito Aedes aegypti

O Mosquito Aedes aegypti O Mosquito Aedes aegypti MOSQUITO A origem do Aedes aegypti, inseto transmissor da doença ao homem, é africana. Na verdade, quem contamina é a fêmea, pois o macho apenas se alimenta de carboidratos extraídos

Leia mais

Manejo Integrado de Pragas do Eucalipto

Manejo Integrado de Pragas do Eucalipto Manejo Integrado de Pragas do Eucalipto Sanidade Florestal e a busca pela sustentabilidade da produção. Pesq. Everton P. Soliman Sanidade Florestal - Tecnologia Edival VIII Simpósio Sobre Técncias de Plantio

Leia mais

PREFEITURA MUNICPAL DE ARAGUARI SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE. Registro fotográfico Sibipiruna Av. Padre Norberto, em frente ao número 84

PREFEITURA MUNICPAL DE ARAGUARI SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE. Registro fotográfico Sibipiruna Av. Padre Norberto, em frente ao número 84 Registro fotográfico Sibipiruna Av. Padre Norberto, em frente ao número 84 Figura 01 Vista lateral do tronco,mostrando a presença de cupins, gameleira parasita crescendo no centro e ramos epicórmicos oriundos

Leia mais

vacina? se produz uma

vacina? se produz uma Como vacina? se produz uma A tecnologia Este é o Instituto Butantan, o maior produtor de vacinas e soros da América Latina e cujo maior cliente atualmente é o Ministério da Saúde. Já a tecnologia original

Leia mais

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA

A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA A BIOMASSA FLORESTAL PRIMARIA Entende-se por biomassa florestal primaria (BFP) a fração biodegradável dos produtos gerados e que são processados com fins energéticos. Nos casos dos reflorestamentos, a

Leia mais

9.5 PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO

9.5 PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO 9.5 PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO 9.5.1 Controle de Pragas PRINCIPAIS PRAGAS -Lagarta elasmo -Vaquinhas - Mosca branca -Ácaro branco -Carunchos LAGARTA ELASMO Feijão da seca aumento da população

Leia mais

SURGIMENTO NO BRASIL, DANOS E CONTROLE DE Sirex noctilio EM PINUS

SURGIMENTO NO BRASIL, DANOS E CONTROLE DE Sirex noctilio EM PINUS SURGIMENTO NO BRASIL, DANOS E CONTROLE DE Sirex noctilio EM PINUS GOMES, Daniele Proença FONSECA, Jéssica Aparecida da RIBEIRO, Renata Almeida Discentes do Curso de Engenharia Florestal da Faculdade de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas DECIV Patologia das Construções. Patologia das Madeiras

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas DECIV Patologia das Construções. Patologia das Madeiras UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO Escola de Minas DECIV Patologia das Construções Patologia das Madeiras Estrutura da Madeira Estrutura da Madeira cerne (2) Porção mais clara, na parte externa, que corresponde

Leia mais