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- Alana Sabrosa Sequeira
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1 Controle Microbiano de Fernanda Goes Mendes Marina Chamon Abreu Seminário de Microbiologia do Solo 2014/1 O controle de na agricultura é um fator limitante e resulta no aumento do custo de produção; O uso de defensivos químicos????origina problemas tanto para o produtor quanto para o consumidor e o ambiente; O mercado mundial de defensivos chega a valores próximos de US$ 1,8 bilhões; Inseticidas e os acaricidas são responsáveis por 30% do total; Inseticidas à base de microrganismos ou bioinseticidas participam apenas com 1% do montante. Conceito É um ramo do controle biológico que trata da utilização racional dos entomopatógenos, visando à manutenção de em níveis populacionais que não causem danos econômicos, segundo os princípios do Manejo Integrado de. Encara as doenças como possíveis armas para o controle de populações de inseto-praga em ambiente agrícola ou urbano. Insetos ficam doentes??? Sim. Como quaisquer outros seres vivos conhecidos, podem contrair uma série de doenças, as quais podem ser definidas como um processo dinâmico envolvendo um hospedeiro (no caso, o inseto), uma patógeno ou agente patogênico (geralmente um microrganismo) e as condições ambientais (luz, temperatura, solo, água), que favorecem ou não a ocorrência desse processo, que pode gerar alterações morfológicas e fisiológicas tanto no inseto como no patógeno. As doenças que ocorrem em insetos, geralmente são causadas por fungos, bactérias, vírus e nematoides. Patologia de insetos, é a ciência que estuda essas doenças; Há necessidade de conhecimento destas, para que possa evitar que elas ocorram em insetos úteis ou benéficos, como abelhas, bicho-da-seda e outros que são criados para uso como agentes de controle biológico de insetos-praga como os parasitoides e predadores. 1
2 Fungos O corpo dos fungos filamentosos é formado por hifas e o conjunto delas forma o micélio. As hifas são responsáveis pela colonização de um determinado hospedeiro. Uma vez colonizado o hospedeiro, surgem estruturas reprodutivas conhecidas como esporos, responsáveis pela disseminação do patógeno. Geralmente penetram nos insetos pelo tegumento (epiderme do inseto). Bactérias Podem ser esporulantes ou não, ou seja, produzem ou não uma estrutura interna chamada esporo; As bactérias não esporulantes não são adequadas para o controle biológico por serem patogênicas aos vertebrados, sensíveis à radiação Ultravioleta e às variações climáticas. As bactérias esporulantes compreendem os gêneros Bacillus e Clostridium que apresentam alto potencial no controle biológico de. No gênero Bacillus, as bactérias são capazes de produzir endósporos e liberar enzimas e toxinas, que são as causas da alta virulência nos hospedeiros ; Penetram no inseto via oral. Vírus São parasitos celulares obrigatórios que penetram nos insetos por via oral. Os vírus que causam doenças em insetos são bastante específicos. Entre os principais grupos de entomopatógenos, são os mais seguros em relação a possíveis efeitos sobre o homem ou outros animais não alvo. Principais são da família Baculoviridae. Nematoides São vermes semelhantes àqueles que infectam plantas; Se relacionam com os insetos das seguintes formas: Forésia- usam o inseto como meio de transporte Parasitismo obrigatório ou facultativo- necessitam ou não do hospedeiro para se multiplicar. De maneira geral, esses nematoides não possuem estiletes bucais; Carregam em seu interior um inóculo de bactérias específicas, que são liberadas no interior do corpo do inseto após a penetração do nematoide, via aberturas naturais do inseto; Essas bactérias então se multiplicam em todos os tecidos do inseto, matando-o por septicemia (infecção generalizada), ficando o nematoide imerso no material do qual passa a se alimentar. 2
3 É um dos métodos que mais tem se desenvolvido na última década, principalmente no Brasil, devido : à especificidade desses agentes de controle, facilidade de multiplicação, dispersão e produção em meios artificiais, baixo custo e impacto ambiental. Alcides Moino Jr., 2006 Epizootiologia = Epidemiologia Estuda os fatores que favorecem ou não a ocorrência de doenças em insetos ou animais frequência e distribuição das doenças infecciosas. Descobrir e estudar o ciclo de vida; Quantificação da ocorrência; Subsidiar estratégias de controle Epizootiologia Estudar e conhecer os fatores bióticos e abióticos que interferem positiva ou negativamente na relação patógeno hospedeiro. Desenvolvimento da doença MIP MIP Escolha da melhor estratégia para uso do entomopatógeno como agente de controle. Conjunto de várias táticas de controle Natural x Artificial Ocorrência Natural População de Nível de dano econômico Conservação/ proteção 3
4 Artificial Introduções inoculativas Aumento ou incremento inundativa Conservação/ proteção Intervenções no agroecossistema Uso correto de produtos químicos concentração e seletividade; Entomopatógenos compatíveis com outros agentes biológicos; Uso de práticas agrícolas adequadas melhoria da ação (plantio direto); Incorporação de genes de entomopatógenos em plantas; Manejo da resistência de a entomopatógenos. Cigarrinha das pastagens e da canade-açúcar Metarhizium anisopliae Doença verde Esporos assexuados Peptidiosciclicos inseticidas Cupins de montículo e da cana-de-açúcar Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana Ácaro-rajado, Broca-da-erva mate e mosca branca. Fisiologia do inseto / morte na ecdise. Beauveria bassiana Moleque da bananeira(cosmopolites sordidus) Broca-do-cafeeiro (Hypothenemus hampei) Percevejo-de-renda-daseringueira (Leptopharsa heveae) Danos: jovem e adulta Sugador de seiva - desfolha Sporothrix insectorum Age sobre os diferentes instares. Eficácia: 95% 4
5 Lepdopteras (lagarta-docartuchodo milho, lagarta-da-espiga do milho, a broca da cana-deacúcar, lagartaelasmo) Lagartas jovens 4 dias de vida Bacillus thuringiensis Presente em vários continentes; Aeróbica; Fase vegetativa/esporulação: proteinas inseticidas (Cry) Lagarta da soja (Anticarsia gemmatalis) Baculovirus anticarsia Altamente específico; Seletivo a inimigos naturais, Morte: 6-10 dias Vespa-da-madeira (Sirex noctilio) Beddingia siricidicola Ciclo de vida: Livre (compete pelo mesmo fungo) Parasitário (larvas, pupas e adultos) Obrigada! 5
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