Controle de pragas - formigas
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- Zaira Carreiro Ferrão
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1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Dois Vizinhos Engenharia Florestal Tratos e Métodos Silviculturais Controle de pragas - formigas Eng. Ftal. Dr. Prof. Eleandro José Brun Dois Vizinhos - PR,
2 Controle de pragas - formigas - Quais são as principais pragas de florestas? - Danos e métodos de controle - Capacidade de dano de formigas - Avaliação da infestação - Métodos de controle integrado - Monitoramento
3 Capacidade de danos Foto: Attaera
4 Danos em plantios adultos Foto: Attaera Foto: Attaera Foto: Attaera Danos em mudas Foto: Brun, E.J. Foto: Attaera
5 Capacidade de dano de um formigueiro de Atta sexden rubropilosa em diferentes idades
6 Monitoramento e Manejo Integrado O que envolve: - Não é somente controle, é monitoramento. - É busca de melhorias ambientais (mais inimigos naturais) - É otimização de operação de controle
7 Controle
8 Controle Biológico: Tamanduá bandeira Tatu-bola
9 Monitoramento e Manejo Integrado Melhoria ambiental: -Planejamento de áreas de reservas naturais - APPs, Reserva Legal, corredores ecológicos, etc. - Exemplos - Aracruz (1 ha de floresta nativa: 2,4 de eucalipto) - Araupel: (1 ha de floresta nativa: 1,1 ha de plantada) - Recuperação da diversidade onde não houver - produção de mudas, viveiro florestal de sp. nativas - Isso significa: mais inimigos naturais. - Isso resolve tudo? NÃO, mas diminui a incidência
10 Controle: Monitoramento e Manejo Integrado - Método deve ser seguro e eficiente - Deve ser adequado à situação da área - O QUE DEVE SER ANALISADO: - Fase silvicultural da floresta (recém implantada, jovem/adulta, madura/senil) - Porte do sub-bosque - topografia - grau de infestação - tipo de formiga - existência ou não de animais domésticos
11 Monitoramento e Manejo Integrado O que pode ser feito: - Possível eliminação do sub-bosque (localização de olheiros e aplicação facilitada, mudança de método) - Controle em áreas de florestas nativas adjacentes e em áreas vizinhas - Planejar a periodicidade de controle - Integração com outras operações (dim. custos)
12 Monitoramento e Manejo Integrado Fase do controle na floresta plantada: 1 - Pré-plantio ou pré-corte: fase que exige alta eficiência - aplica-se isca formicida em dosagem única - Realizado em toda a área, reserva de nativas, faixa de 100 m ao redor de toda a área - realizar depois da limpeza da área e antes do preparo do solo - Limpeza da área 60 dias combate (tempo para a reconstrução dos ninhos e reinicio dos ataques) - Repasse: antes ainda do plantio, combater ninhos não encontrados ou mal combatidos no primeiro controle
13 Monitoramento e Manejo Integrado 2 - Logo após plantio (primeiros 4 a 6 meses): - monitoramento com iscas, pode ser quinzenal ou mensal, até os 6 meses, depois, de 3 em 3 meses ou mais. - depende da quantidade de formigueiros/área - aplicação de formicida líquido sobre as mudas (casos mais drásticos) - Obs.: ver produto licenciado por certificadoras e por órgãos ambientais; - Antigamente: brometo de metila (proibido)
14 Monitoramento e Manejo Integrado Fase do controle na floresta plantada: - Floresta estabelecida: - controle de manutenção da infestação abaixo de um nível de dano estabelecido - Nessa fase: possível uso de porta-iscas
15 Monitoramento e Manejo Integrado Métodos Sistemático: - Dose única (algumas empresas usam): - Não necessita da medição da área do formigueiro - Experimentos de campo determinam dosagem a aplicar - Em média: 8 g por olheiro ativo - Princípio ativo eficiente: sulfluramida (0,3%)
16 Métodos: Monitoramento e Manejo Integrado - Porta isca: - saquinho com formicida (plástico ou papel, 10 a 20 g) - Aplicação sistemática: 40 a 80 por ha (manual ou tratorizada) - Aplicação localizada em formigueiros grandes Micro porta isca (MIPIS) de 10 g. Fonte: Aracruz
17 Monitoramento e Manejo Integrado Programação de controle: - Por prioridade: - controle quando a área atinge um determinado grau de infestação - não existe período regular entre os controles - indicado para locais de baixa infestação - Controle periódico: - com base no histórico de reinfestação - defini-se um período regular de controle - realiza-se o controle em varredura, talhão após talhão
18 Monitoramento e Manejo Integrado Monitoramento: - do controle: - monitorar áreas com diferentes métodos de controle - avaliar a reinfestação - determinar a necessidade de novo controle - avaliar a eficiência de determinado formicida em matar formigueiros
19 Monitoramento e Manejo Integrado Avaliação do controle realizado: - 1. Caracterização das áreas antes do controle: - intensidade de dano por talhão e qual a participação, nos danos, de formigueiros presentes no talhão, em áreas de conservação e em áreas de vizinhos; - quantidade média de sauveiros por classe de tamanho e quenquenzeiros; - existência ou não de pontos de concentração de formigueiros (locais pequenos com alta infestação) e, em caso positivo, caracterização do maior deles detectado.
20 Monitoramento e Manejo Integrado Avaliação do controle realizado: -2. Perfil da operação de controle, 4 meses após ser executado: - dados sobre danos novos; - mortalidade de sauveiros por classe de tamanho; - mortalidade de sauveiros no maior ponto de concentração detectado; - eficiência no local crítico para o controle;
21 Monitoramento e Manejo Integrado Avaliação do controle realizado: -3. Perfil das áreas controladas, imediatamente antes do próximo controle: - os dados que caracterizam a área, antes da operação, são influenciados por características do povoamento florestal e do local onde está situado, mas também são dependentes da performance do último controle executado na área;
22 OUTRAS PRAGAS IMPORTANTES Percevejo bronzeado (Thaumastocoris peregrinus) - Diagnosticado no Brasil em Origem: Austrália - Inseto sugador, raspa as folhas - Causa perda de capacidade fotossintética e desfolha da planta - Como chegou aqui: Da Austrália para Argentina e Uruguai inicialmente, depois dai para o Brasil. - Está em quase todas as regiões produtores de Eucalipto (RS-SP, etc.) - Controle em estudo: parasitóide dos ovos do percevejo (vespa australiana)
23 Danos causados pelo percevejo em eucalipto (Fonte: Embrapa):
24 Outras pragas importantes: Vespa da madeira (Sirex noctilio) ataca Pinus. Controle biológico com nematóide e fungos entomopatogênicos Pulgão do Pinus (Cinara sp.) ataca Pinus sp. Controle: moscas da família Sirphidae e também larvas de joaninhas (Coleoptera, da família Coccinellidae) e larvas de crisopídeos (Crisopidae). Outra estratégia é a introdução de parasitóides dos países de origem da praga. Macaco-prego (Cebus apella): consumo de seiva (resina) do Pinus. Fragmentação de florestas nativas levou a busca de outros alimentos, fora dos fragmentos. Controle natural: manutenção de florestas nativas conservadas; aceiros limpos;
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