ESTÁGIO CURRICULAR I e II INSPEÇÃO DO SE SUITE 1.3
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- João Victor Matheus Henrique Garrido de Andrade
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1 FELIPE DE ALMEIDA TOIGO ESTÁGIO CURRICULAR I e II INSPEÇÃO DO SE SUITE 1.3 EMPRESA: SOFTEXPERT SOFTWARE S.A. SETOR: QUALIDADE E INSPEÇÃO DO PRODUTO SUPERVISOR: ANDERSON TAVARES ORIENTADOR: EDINO MARIANO LOPES FERNANDES CURSO DE TECNOLOGIA EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGIAS - CCT UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC JOINVILLE SANTA CATARINA - BRASIL NOVEMBRO/2011
2 1 APROVADO EM.../.../... Edino Mariano Lopes Fernandes Mestre em Ciência da Computação Professor Orientador Rogério Eduardo da Silva Mestre em Ciência da Computação e Matemática Computacional Carlos Norberto Vetorazzi Mestre em Engenharia Mecânica Anderson Tavares Graduado em Sistemas de Informação
3 2 Carimbo da Empresa UNIDADE CONCEDENTE Razão Social: SoftExpert Software S.A. CGC/MF: / Endereço: Rua Tijucas, 151 Bairro: América CEP: Cidade: Joinville UF: SC Fone: Supervisor: Anderson Tavares Cargo: Coordenador de inspeção ESTAGIÁRIO Nome : Felipe de Almeida Toigo Matrícula: Endereço: Rua Tenente Antônio João, 2606 Bairro: Bom Retiro CEP: Cidade: Joinville UF: SC Fone: (47) Curso de : Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Título do Estágio: Inspeção do SE Suite 1.3 Período: 05/09/2011 a 31/10/2011 Carga horária: 240 hrs AVALIAÇÃO FINAL DO ESTÁGIO I e II PELO CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS Representada pelo Professor da disciplina: Avanilde Kemczinski CONCEITO FINAL DO ESTÁGIO I e II NOTA ETG I (Média do Processo) NOTA ETG II (Média do Processo) Rubrica do Professor da Disciplina Excelente (9,1 a 10) Muito Bom (8,1 a 9,0) Bom (7,1 a 8,0) Regular (5,0 a 7,0) Reprovado (0,0 a 4,9) Joinville / /
4 3 Nome do Estagiário : Felipe de Almeida Toigo QUADRO I AVALIAÇÃO NOS ASPECTOS PROFISSIONAIS QUALIDADE DO TRABALHO: Considerando o possível. ENGENHOSIDADE: Capacidade de sugerir, projetar, executar modificações ou inovações. CONHECIMENTO: Demonstrado no desenvolvimento das atividades programadas. CUMPRIMENTO DAS TAREFAS: Considerar o volume de atividades dentro do padrão razoável. ESPÍRITO INQUISITIVO: Disposição demonstrada para aprender. INICIATIVA: No desenvolvimento das atividades. SOMA Pontos QUADRO II AVALIAÇÃO DOS ASPECTOS HUMANOS ASSIDUIDADE: Cumprimento do horário e ausência de faltas. DISCIPLINA: Observância das normas internas da Empresa. SOCIABILIDADE: Facilidade de se integrar com os outros no ambiente de trabalho. COOPERAÇÃO: Disposição para cooperar com os demais para atender as atividades. SENSO DE RESPONSABILIDADE: Zelo pelo material, equipamentos e bens da empresa. PONTUAÇÃO PARA O QUADRO I E II SOMA Pontos Sofrível - 1 ponto, Regular - 2 pontos, Bom - 3 pontos, Muito Bom - 4 pontos, Excelente - 5 pontos LIMITES PARA CONCEITUAÇÃO AVALIAÇÃO FINAL Pontos De 57 a SOFRÍVEL SOMA do Quadro I multiplicada por 7 De 102 a REGULAR SOMA do Quadro II multiplicada por 3 De 148 a BOM SOMA TOTAL De 195 a MUITO BOM De 241 a EXCELENTE Nome da Empresa: SoftExpert Software S.A. Representada pelo Supervisor: Anderson Tavares CONCEITO CONFORME SOMA TOTAL Rubrica do Supervisor da Empresa Local: Joinville Data : Carimbo da Empresa
5 4 UDESC UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS - FEJ PLANO DE ESTÁGIO CURRICULAR I e II ESTAGIÁRIO Nome: Felipe de Almeida Toigo Matrícula: Endereço (Em Jlle): Rua Tenente Antônio João, 2606 Bairro: Bom Retiro CEP: Cidade: Joinville UF: SC Fone: (47) Endereço (Local estágio): Rua Tijucas, 151 Bairro: América CEP: Cidade: Joinville UF: SC Fone: Regularmente matriculado no semestre: 5º Curso: Tecnologia em análise e desenv. de sistemas Formatura (prevista) Semestre/Ano: 2011/2 UNIDADE CONCEDENTE Razão Social: SoftExpert Software S.A. CGC/MF: / Endereço: Rua Tijucas, 151 Bairro: América CEP: Cidade: Joinville UF: SC Fone: Atividade Principal : Inspeção de Produto Supervisor: Anderson Tavares Cargo: Coordenador de inspeção DADOS DO ESTÁGIO Área de atuação: Inspeção de Produto Departamento de atuação: Desenvolvimento Fone: Ramal: 9952 Horário do estágio: 08:00-12:00 / 13:30-15:30 Total de horas: 240 Período: 05 de setembro de 2011 a 31 de outubro de 2011 Nome do Professor Orientador: Edino Mariano Lopes Fernandes Disciplina(s) simultânea(s) com o estágio Quantas: 3 Quais: GPR Gerência de projetos SOR Sociologia das organizações REC Redes de computadores
6 5 OBJETIVO GERAL Buscar o aumento e a garantia da qualidade do software SoftExpert Excellence Suite, que é uma solução web para excelência e conformidade empresarial, aplicando técnicas de teste de software. ATIVIDADES OBJETIVO ESPECÍFICO HORAS 1. Inspeção de artefatos produzidos. - Conferir a documentação; - Verificar se os artefatos recebidos estão acordo com as características especificadas; - Validar os artefatos conforme padrões estabelecidos no guia de estilos; - Avaliar condições gerais do SESuite; - Selecionar instrumentos, ferramentas e ambiente para realização do trabalho; - Conferir especificações dos artefatos; - Registrar ocorrência para artefatos nãoconformes; - Aprovar ocorrências de reclamações internas; 2. Verificação de conformidade do SESuite. - Realizar testes de integração, de sistemas e de regressão manual e/ou automatizados; - Enviar o resultado para análises e correção; - Monitorar o cumprimento de normas e procedimentos; - Informar os responsáveis nãoconformidades no SESuite; 3. Liberação do SESuite. - Conferir condições e documentação do SESuite; - Atender a prazos acordados para liberação do SESuite; - Emitir a liberação do SESuite. 4. Atividades de natureza geral. - Participar da criação, conhecer e aplicar as normas gerais da empresa - Interagir com áreas afins à de atuação, de forma a assegurar a eficácia de resultados, participação em projetos, troca de experiências; - Interagir com a equipe de trabalho, provendo e informando soluções técnicas. 60 hs 100 hs 40 hs 40 hs
7 6 Rubrica do Professor Orientador Aprovação do Membro do Comitê de Estágio Rubrica do Coordenador de Estágio Rubrica do Supervisor da Empresa Data: Data: Data: Prof Nilson Campos Data: Carimbo da Empresa
8 CRONOGRAMA FÍSICO E REAL PERÍODO (20 horas) ATIVIDADES P R Inspeção de artefatos produzidos. P R Verificação de conformidade do SE Suite. P R Liberação do SE Suite. P R Atividades de natureza geral. P R
9 A Deus, e aos amigos.
10 9 AGRADECIMENTOS Muitas pessoas e empresas tornaram-se merecedoras do nosso reconhecimento, pelo muito que colaboraram para a realização deste trabalho, dentre elas destacam-se: Meus pais Ademir e Inês Toigo, e irmã Caroline Toigo, por não medirem esforços para que este curso possa ser concluído; Professores Claudiomir Selner e Rafael Obelheiro, que disseram as palavras certas na hora certa. Professor Edino M. L. Fernandes, orientador de estágio Anderson Tavares e Ieda Alves, respectivamente coordenador e supervisora de estágio, pelo auxílio durante o estágio e pela atenção que tiveram com o mesmo. SoftExpert Software S.A., que possibilitou a realização do estágio.
11 10 Sumário LISTA DE FIGURAS LISTA DE TABELAS RESUMO INTRODUÇÃO OBJETIVOS Geral Específicos Justificativa ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO A EMPRESA HISTÓRICO PRINCIPAIS PRODUTOS PRINCIPAIS CLIENTES CONSIDERAÇÕES GERAIS DESENVOLVIMENTO TIPOS DE TESTE Teste unitário Teste de integração Teste de sistema Teste de aceitação Alfa teste e Beta teste DETECTABILIDADE, SEVERIDADE E PRIORIDADE DE CORREÇÃO ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Inspeção de artefatos produzidos Verificação de conformidade do SE Suite Liberação do SE Suite Atividade de natureza geral CONCLUSÕES AO TÉRMINO DO DESENVOLVIMENTO CONSIDERAÇÕES FINAIS GLOSSÁRIO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 35
12 11 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Barra de rolagem dispensável...26 Figura 2 A parte lateral direita e inferior da grid estão fora do padrão...27 Figura 3 Identificação de ocorrência...27 Figura 4 Fluxograma de expedição...30 Figura 5 Fluxo de inspeção...30
13 12 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Matriz GUT...22 Tabela 2 Detectabilidade de um defeito...22 Tabela 3 - Severidade de um defeito, de acordo com os padrões do SE Suite...23 Tabela 4 Matriz de priorização para correção de erros...24 Tabela 5 Definição dos prazos...24
14 13 RESUMO Este trabalho descreve as atividades desenvolvidas na empresa SoftExpert durante a disciplina de estágio obrigatório, tendo como base o software SoftExpert Suite (SE Suite), versão 1.3.0, que é uma solução web para excelência e conformidade empresarial, e estão descritas no decorrer das seções. Para que fosse possível a realização destas atividades, aplicaram-se técnicas de teste de software aprendidas juntamente com a equipe de inspeção, inspecionando os artefatos produzidos pelas equipes de desenvolvimento, verificando a conformidade do sistema desenvolvido e participando do processo de expedição da nova versão.
15 14 INTRODUÇÃO Com o aumento da necessidade de sistemas controlados por software, e com o desenvolvimento tecnológico pelo qual as empresas vêm passando atualmente, a melhoria na qualidade desses softwares é cada vez mais importante. Levando este fato em consideração, temos que a área de qualidade, testes e inspeção do produto age para que essa melhoria seja garantida antes que o software chegue às mãos do cliente.
16 Objetivos Geral Buscar o aumento e a garantia de qualidade do software SoftExpert Excellence Suite, que é uma solução web para excelência e conformidade empresarial, aplicando técnicas de teste de software Específicos Para atingir o objetivo geral estabelecido, foram definidos alguns objetivos específicos deste trabalho, que são: Conferir a documentação, verificar se os artefatos recebidos estão acordo com as características especificadas, validar os artefatos conforme padrões estabelecidos no guia de estilos, avaliar condições gerais do SE Suite, selecionar instrumentos, ferramentas e ambiente para realização do trabalho, conferir especificações dos artefatos, registrar ocorrência para artefatos não-conformes, aprovar ocorrências de reclamações internas; Realizar testes de integração, de sistemas e de regressão manual e/ou automatizados, enviar o resultado para análises e correção, monitorar o cumprimento de normas e procedimentos, informar os responsáveis nãoconformidades no SE Suite; Conferir condições e documentação do SE Suite, atender a prazos acordados para liberação do SE Suite, emitir a liberação do SE Suite; Participar da criação, conhecer e aplicar as normas gerais da empresa, interagir com áreas afins à de atuação, de forma a assegurar a eficácia de resultados, participação em projetos, troca de experiências; interagir com a equipe de trabalho, provendo e informando soluções técnicas.
17 Justificativa Há algum tempo atrás os softwares eram produzidos de maneira artesanal, ou seja, uma simples definição de requisitos era feita e com base nisso o sistema era implementado. Esta forma de trabalho não traz muitos problemas quando se trata de um software de pequeno porte, desenvolvido por poucas pessoas. Porém ao implementar grandes softwares, grandes problemas podem surgir, e se não forem tratados a tempo o projeto pode dar errado e ter que ser descartado. Querendo evitar o desperdício de tempo e dinheiro, e tentando melhorar a qualidade do software a ser entregue, a SoftExpert investe em uma equipe que atua apenas na inspeção do produto, para que a qualidade do software seja aumentada antes da liberação do produto. 1.2 Organização do estudo Além deste capítulo introdutório o relatório foi dividido em mais três capítulos, totalizando quatro capítulos, com seus conteúdos descritos a seguir: Capítulo 2: Apresenta a empresa onde foi realizado o estágio, o histórico da mesma, os principais produtos e seus clientes; Capítulo 3: Trata o desenvolvimento das atividades propriamente ditas; Capítulo 4: Contempla as considerações finais do estágio.
18 17 2. A empresa A SoftExpert é uma empresa voltada para o mercado de gestão da qualidade e negócios, atualmente sua sede está localizada em Joinville, Santa Catarina. Os produtos oferecidos pela empresa são divididos em pacotes que atendem a necessidade do cliente de forma específica, e são comercializados no Brasil e no exterior, como Itália e Canadá. As informações presentes nesta seção foram retiradas do site da empresa Histórico Em fevereiro de 1995 a empresa SoftExpert Quality Software foi fundada por Ricardo Lepper, entrando no mercado com a solução ISOSYSTEM Documentos, na época intitulada ISODOC, que era um sistema para gestão de documentos. No ano seguinte, foi lançada a solução ISOACTION, para gestão de não-conformidades, ações corretivas e melhoria contínua, e então foram nomeados seus primeiros representantes na região sul do Brasil. No ano de 1998 foram lançadas novas soluções e a marca ISOSYSTEM, a qual possuía módulos específicos para cada necessidade das organizações. Com o passar dos anos a SoftExpert foi tomando o seu espaço no mercado de automação dos processos de qualidade e tornou-se líder no segmento. Atualmente a empresa conta com mais de dez mil licenças vendidas em três continentes e com atuação em vários segmentos, como metalurgia, automobilismo, hospitais, indústrias, órgãos governamentais, e o tamanho dessas organizações varia de empresas de pequeno porte a multinacionais. Entre os principais benefícios obtidos pelos seus clientes destacam-se: o aperfeiçoamento nos métodos de trabalho, garantia total na qualidade dos processos, maior produtividade, redução de custos, melhor comunicação interna e total integração entre várias áreas da empresa. O resultado de tudo isso se resume em produtos e serviços com alto padrão de qualidade de nível mundial.
19 Principais produtos Os principais produtos da SoftExpert são: SE Action: Gestão de não-conformidades, ações corretivas e preventivas; SE Action Plan: Gestão de atividades e planos de ação; SE APQP-PPAP: Planejamento do produto / Processo de produção; SE Asset: Gestão de ativos; SE Audit: Gestão de auditorias; SE BI: Business Intelligence; SE Calibration: Calibração de equipamentos de medição; SE Competence: Mapeamento e avaliação de competências; SE Document: Gestão de documentos e registros (GED/RM); SE FMEA: Análise dos modos de falha e seus efeitos; SE Inspection: Inspeção de materiais e produtos; SE Maintenance: Gestão de manutenção de ativos; SE MSA: Análise dos sistemas de medição; SE PDM: Gestão do ciclo de vida de produtos e serviços; SE Performance: Gerenciamento do desempenho; SE Portfolio: Gestão de portfólio; SE Process: Modelagem e análise de de processos de negócio; SE Project: Gestão de projetos e serviços; SE Request: Gestão de solicitações de serviços; SE Risk: Gestão de riscos e controles; SE SPC: Controle estatístico de processos; SE Supply: Gestão de insumos e matéria-prima; SE Training: Planejamento e controle de treinamentos; SE Waste: Gestão de resíduos; SE Workflow: Automação de processos de negócio.
20 Principais clientes Dentre a carteira de clientes da SoftExpert S.A. encontram-se clientes dos mais variados setores de mercado, como por exemplo: alimentícia, metalúrgica, construção civil, construção pesada, hospitais, empresas de consultoria, maquinário agrícola, entre outras Considerações gerais A SoftExpert conta atualmente com mais de 100 colaboradores internos, 260 espalhados por três continentes e com escritórios ou operações de negócios em mais de 25 países, nos quais estão inclusos EUA, Canadá, México, Reino Unido, Espanha, Portugal, Itália, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Índia, Israel, Tailândia, China, Austrália, Angola, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Argentina, Bolívia, entre outros. O futuro da empresa é promissor e claro, definido na sua visão de negócio: Promover um crescimento qualitativo e quantitativo, fortalecendo a imagem de uma marca com força mundial, apresentando um resultado positivo entre todas as partes interessadas clientes, parceiros e colaboradores com base na potencialidade da solução para gestão corporativa da qualidade mais completa disponível no mercado. (SoftExpert Solutions for Compliance and Business Excellence, 2010 )
21 20 3. DESENVOLVIMENTO Neste capítulo serão apresentadas as capacitações e atividades relacionadas ao estágio feito na SoftExpert, sob supervisão do coordenador da área de Inspeção da empresa citada. A área de inspeção e testes da SoftExpert tem como objetivo melhorar a qualidade do SE Suite antes que a sua versão nova seja lançada no mercado; atualmente a versão em questão é a 1.3.0, que foi objeto de estudo deste trabalho. A fundamentação teórica deu-se a partir da análise e comparação entre o que foi aprendido em sala de aula, nas matérias pertinentes ao estágio, e a experiência no ambiente de estágio, confrontando a relação teoria-prática e tendo como auxílio as fontes citadas nas referências bibliográficas. Para compreensão do trabalho, este capítulo do relatório apresentará inicialmente os tipos de testes, detectabilidade, severidade e prioridade de correção para classificar os erros encontrados no sistema. Em sequência serão apresentadas as atividades realizadas Tipos de teste O processo de teste de um software não se trata apenas de observar o sistema a ser testado, conhecer suas funcionalidades e realizar as operações definidas como objetivo para tal teste. Os testes complementares devem concentrar-se em especificidades relevantes ao sistema, como por exemplo: atualização do sistema, tempo de resposta de certos recursos e integridade do banco de dados. Para isso existem diferentes tipos de teste que são implementados e executados, cada um com um objetivo específico. Os testes usados durante a realização desse trabalho serão descritos nesta seção Teste unitário Implementado para que se baseie nas menores partes do sistema, o teste unitário implica em testar a estrutura interna do sistema, a função da unidade em questão e seu comportamento. A abordagem de caixa branca é uma opção para este tipo de teste.
22 Teste de integração Após o teste individual das unidades o sistema deve ser testado como um todo, pois suas partes estarão trabalhando junto e é preciso verificar se a interação entre elas está funcionando de maneira correta, e se foram devidamente implementadas. Para que este tipo de teste ocorra é necessário um bom conhecimento nas estruturas internas do sistema Teste de sistema Nesta fase de teste, o objetivo é verificar se as funcionalidades especificadas nos documentos de requisitos estão corretamente implementadas, bem como requisitos não funcionais, coerência, segurança, desempenho. Para isto pode ser utilizado o tipo de abordagem de caixa preta Teste de aceitação O teste de aceitação tem como objetivo realizar a validação dos requisitos originais definidos no documento de requisitos, por meio de um teste de caixa preta, e verificar se atualmente a necessidade do usuário serão sanadas com os requisitos originais Alfa teste e Beta teste Durante o alfa teste, o produto ainda está em fase de construção e testes. Usuários específicos são selecionados e eles usarão o sistema. Com base nos defeitos achados pelos mesmos, as correções serão feitas até que o sistema entre em fase de beta teste. Nesta última fase um número maior de usuários será selecionado para uso do sistema em um ambiente de homologação Detectabilidade, severidade e prioridade de correção Para definir prioridades nas estratégias, tomadas de decisão e solução de problemas de organização ou projetos, utiliza-se uma ferramenta chamada Matriz GUT
23 22 (Gravidade, Urgência e Tendência). Conforme a Tabela 1 a pontuação da matriz vai de 1 a 5 para cada dimensão, e permite classificar por ordem de prioridade as atitudes a serem tomadas para melhoria do processo. Para facilitar a compreensão do processo de inspeção realizado, esta seção apresenta as matrizes usadas para priorização de correção para registros de erros encontrados no sistema. A Tabela 1 apresenta a Matriz Gut (Gravidade x Urgência x Tendência), que é uma técnica para tomada de decisões: Tabela 1 Matriz GUT A Tabela 2 representa o grau de detectabilidade de um problema, bem como seus critérios de definição: Tabela 2 Detectabilidade de um defeito
24 23 A Tabela 3 apresenta os tipos de severidade usados para o registro de ocorrências: Tabela 3 - Severidade de um defeito, de acordo com os padrões do SE Suite
25 24 A Tabela 4 representa a matriz de priorização para a correção de erros. Esta tabela será usada pelos líderes de equipe para determinar qual problema será corrigido primeiro. Tabela 4 Matriz de priorização para correção de erros A Tabela 5 mostra o tempo em que o problema deve ser resolvido, de acordo com o SLA (Service-level agreement) do responsável. Tabela 5 Definição dos prazos
26 Atividades desenvolvidas Esta seção tem como objetivo descrever de forma objetiva as atividades realizadas no período de estágio, que se encaixa na segunda etapa de testes. Tais atividades são controladas por um sistema de gerenciamento de projetos, o SE Project, que controla todo o fluxo de atividades executadas durante o projeto. O registro de ocorrências, relacionados a erros de sistema, é feito pelo SE Action, que é um gerenciador de nãoconformidades, ações corretivas e preventivas. A etapa de testes acontece em dois momentos: o primeiro teste, que é realizado pelo programador e deve estar de acordo com o que foi elaborado na etapa de planejamento do projeto, e o segundo teste, realizado por uma equipe especializada na área de testes. Esta equipe executa todos os planos de teste do projeto e também outros testes específicos descritos no laudo do componente, o qual terá uma explicação na seção 3.3.2, onde as regras de negócios estão definidas Inspeção de artefatos produzidos Nesta atividade foi realizada a inspeção geral dos componentes, mais especificamente a sua parte estética. Para que isso fosse possível, foi usado o Guia de manual e estilos da empresa, disponível para consulta no sistema interno da empresa, e o objetivo foi encontrar defeitos referentes a campos fora do lugar, barras de rolagem dispensáveis, gráficos que não se comportem da maneira desejada, enfim, defeitos estéticos que não atendam aos padrões definidos no Guia de manual e estilos. No caso de existirem não-conformidades cosméticas no SE Suite, um registro de ocorrência é realizado por meio do SE Action, demonstrado na figura 3, pelo processo de Identificação de ocorrência e que será melhor explicado na seção A ferramenta usada para as capturas de telas a seguir foi o FSCapture.
27 Em evidência na Figura 1, existe uma barra de rolagem indispensável para a grid do componente: 26 Figura 1 Barra de rolagem dispensável
28 A Figura 2 mostra uma tela do componente SE Process que está com a parte inferior e direta da grid em destaque, com alguns botões e linhas cortadas. 27 Figura 2 A parte lateral direita e inferior da grid estão fora do padrão O registro de ocorrência é realizado por meio do SE Action, mostrado na Figura 3: Figura 3 Identificação de ocorrência
29 Verificação de conformidade do SE Suite Para que a qualidade do SE Suite melhore a cada ciclo de produto, a equipe de inspeção trabalha focada no teste dos componentes, verificando seus requisitos funcionais e não funcionais. Cada componente possui o seu processo de inspeção, que é baseado em um laudo técnico desenvolvido pelo seu analista. Esse documento encontrase em formato xls (Excel) e é dividido conforme os menus do sistema. Cada componente possui um menu de configuração, que possui opções em comum com os outros componentes, como por exemplo: Atributo: é uma qualidade que será usada para algum fim específico. Exemplo: um atributo chamado Hotéis de Joinville com valores Tanenhoff, Ibis, Blue Tree Towers, para ser usado em uma atividade de reserva de hotel para um determinado evento em Joinville. Equipe: define-se uma equipe que será responsável pela execução de um determinado processo. Checklist: é um questionário para aceitação. Os outros menus são singulares em cada componente, ou seja, cada componente tem um menu pertinente ao seu uso. As atividades referentes ao projeto em desenvolvimento são gerenciadas pelo SE Project sendo direcionadas ao responsável através definição de responsáveis, alocação de recurso e predecessão de atividades. Durante a realização dos testes, independente da etapa em realização (unitário, integrado ou de sistema), são encontradas não-conformidades que devem ser devidamente documentadas nos laudos, se preciso ilustrar o defeito com imagens e registrada a ocorrência de não-conformidade utilizando o componente SE Action, demonstrado na Figura 3. O SE Action é um gerenciador de não-conformidades, ações corretivas e preventivas, e o registro é feito por meio do menu de execução Identificação de ocorrência. Nesse componente são configuradas formas de tratamento de nãoconformidades, como Diagrama de causa e efeito de Ishikawa e 5W2H. Além disso, o componente permite a definição de atributos para classificar a ocorrência por severidade para que seja priorizada a correção (já mencionados na seção 3.2) por parte das equipes
30 29 responsáveis pelo componente que apresentou a falha. Essa equipe é definida nos menus de configuração do componente SE Action, e ao identificar a ocorrência a equipe é designada no pop-up de Fluxo do processo. Feito o registro e enviada a ocorrência, a equipe responsável pela correção fará seu trabalho enquanto a equipe de inspeção realiza outras atividades pertinentes ao projeto. Atividades estas que são baseadas nos testes apresentados na seção 3.1, sendo esta uma ferramenta de uso diário da equipe de inspeção, que atua em todos os componentes em busca de defeitos e falhas a fim de diminuir a recorrência. Quando a equipe responsável recebe uma ocorrência, ela pode corrigir o erro e encerrar a mesma, ou identificar que o erro que está sendo gerado provém de alguma alteração feita por outra equipe. Sendo assim, a ocorrência é reprovada e volta para a equipe de inspeção, que encaminha para a equipe responsável. No caso de ter sido um equívoco da equipe de inspeção, seja por ambiente desatualizado, falta de conhecimento das regras de negócio ou algum motivo coerente de reprovação, o registro de ocorrência é cancelado ficando disponível para consulta Liberação do SE Suite Para que a melhoria do software SE Suite aconteça a cada dia, a empresa usa do próprio produto para gestão dos processos utilizando o SE Process, no qual é modelado um fluxograma que guia as áreas que tem atividades atreladas ao processo Expedição de produto. Este fluxograma está representado na Figura 4 e a atividade de liberação é feita totalmente com base nesse processo, por parte da equipe de inspeção. Esta equipe não é responsável pelo fluxo de correção de 4º dígito (por exemplo, versões com 4 algarismos: ), onde as correções são pontuais para cada cliente e geralmente emergenciais, por isso este não terá enfoque na presente seção. O fluxo oficial se refere às versões de 1º, 2º e 3º dígitos tendo como finalidade a garantia da qualidade do processo de expedição através da automação do processo e requerimentos obrigatórios (checklists, atributos, documentos e anexos, todos requeridos) ao final de cada atividade. A Figura 5 representa o fluxo pelo qual a equipe de inspeção está responsável, que vai desde o planejamento de testes até a liberação da nova versão.
31 30 Figura 4 Fluxograma de expedição Figura 5 Fluxo da equipe de inspeção O planejamento das atividades a serem desenvolvidas pela equipe se dá pelo projeto de desenvolvimento criado para cada componente da suite. Para testes manuais é utilizado o documento chamado Laudo de qualidade do Produto que é um roteiro de teste. Para testes automatizados são utilizados stubs (script com comandos SQL
32 31 utilizados para popular a base de dados) e script pré-gravados com a finalidade de garantir que as mudanças realizadas na versão não afetaram outras partes do sistema. As ferramentas utilizadas nos testes automatizados são: IBM Rational Functional Tester utilizada para a gravação e manutenção dos scripts. IBM Rational TestManager utilizada para execução em de suítes de teste, onde a suíte contempla N scripts de testes. Caso seja identificado que ao final da etapa de validação há falhas aberto com severidade alta, grave e moderada, o processo de expedição é reprovado retornando ao inicio do processo sendo necessária a correção e geração de novos artefatos. A tomada de decisão é feita com base nas ocorrências registradas no SE Action. Alguns clientes possuem versões obsoletas do sistema onde em casos de necessidade de atualização, precisam de um kit de migração para conversão da versão de ISOSYTEM para SE Suite. Para suportar essa migração, a cada versão liberada é disponibilizado o kit de migração já contendo a versão vigente do sistema. A concessão define-se como permissão pelos dicionários de língua portuguesa. A tomada de decisão para liberação de uma versão com concessão é feita com base no SE Action e Microsoft Dynamics CRM. Por exemplo, o componente A possui uma nãoconformidade, porém o cliente X não comprou esse componente. Com base nessas informações o grupo de responsáveis pela liberação estará aprovando a liberação especificamente para o determinado cliente X. Após liberada a versão para o cliente X o processo é enviado para etapa de correção e assim que encerrado a correção, o fluxo do processo volta a sua fase inicial, ou seja, atividade Gerar artefatos Install/Update. Finalizado o período de testes interno e os critérios de aceitação sendo aprovados, é iniciada a etapa de beta-teste onde são selecionados clientes específicos (cliente interno intranet, demos e clientes externos) que irão homologar o sistema com base nos documentos de repasse (vídeos, laudos, release notes e plano de teste). Ao localizar falha a equipe de inspeção é acionada para simulação e registro do problema. Finda, e aceita, a fase de beta-testes, a nova versão é publicada e o kit de migração é atualizado. Por fim, o comunicado de liberação da versão é emitido, a versão é liberada e o processo de expedição de produto é encerrado.
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