Tema Controle em Saúde. Introdução. Problematização. Projeto Curso Disciplina Tema Professor

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1 Tema Controle em Saúde Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação Saúde Pública com Ênfase em Saúde da Família Controle, Avaliação e Auditoria em Saúde Controle em Saúde Elaine Grácia de Quadros Nascimento Introdução As informações em saúde contribuem com um papel importante no controle, na avaliação e na auditoria. Por meio das informações fidedignas, o gestor tem condições de planejar suas ações, verificar se as ações planejadas efetivamente estão ocorrendo e sendo cumpridas conforme o combinado e com que qualidade essas ações e esses serviços ocorrem. Quando se aborda os sistemas de informação, devemos ter em mente que eles irão atuar em todos os processos de regulação: controle, avaliação e auditoria. No material digital, assista ao vídeo da professora Elaine para saber o conceito e a importância do controle em saúde. Problematização O município de Cidade Feliz tem gestão plena de seus recursos financeiros, consta de uma população de 800 mil habitantes, sua área de abrangência é dividida em três Distritos Sanitários e cada um deles tem seu território subdividido em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Esse município tem 45% de sua população cadastrada nas UBS, e seu complexo regulador é focado no número de leitos de UTI e eletivos, porém, tem pouco acompanhamento da demanda e da oferta das consultas especializadas. Além disso, Cidade Feliz não tem linhas de cuidado definidas para todas as 1

2 ações de saúde. O perfil epidemiológico desse município é o seguinte: a mortalidade infantil diminuiu nos últimos 5 anos, mas as mortes por complicações de hipertensão e doenças cardiovasculares aumentaram, o índice de homicídios triplicou nos últimos 2 anos, entre outros agravos. Certo dia, o senhor João, responsável pelo controle e pela avaliação do município, foi incumbido de realizar um levantamento dos estabelecimentos de saúde de Cidade Feliz, bem como o número de leitos disponível para o SUS de cada estabelecimento. Isso porque saiu na mídia que um usuário entrou em óbito pela falta de leitos para internar, ele estava aguardando consulta especializada com o cardiologista para acompanhamento cardíaco e monitoramento da hipertensão arterial. Diante dessa solicitação, o senhor João acessou o site do Datasus, no qual fez, primeiramente, a busca dos indicadores epidemiológicos do município e do seu Estado. Após essa pesquisa, iniciou um levantamento no Cadastro de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e conseguiu os dados referentes ao número de leitos, bem como os estabelecimentos de saúde que constam como vinculados ao SUS e os serviços que cada um oferece. Nesse levantamento, detectou-se uma dificuldade de encaminhamento em diversas especialidades, com uma demora significativa e um aumento na fila de espera. Além dessa realidade, soubemos que o município de Cidade Feliz priorizou os leitos de urgência e emergência, dificultando os encaminhamentos eletivos, que acabam tornando-se urgência/emergência. Diante dessas informações, que decisões o gestor deve tomar para melhorar o alcance da integralidade e garantir a resolutividade das ações desse município? Controle em saúde O controle em saúde é uma supervisão, um acompanhamento, monitoramento para verificar/constatar se o processo de execução de uma 2

3 ação está em conformidade com o que foi regulamentado, garantindo, assim, a qualidade da atenção e, com isso, o cuidado integral, efetivo, eficiente e eficaz. O controle das ações e dos serviços de saúde contempla várias formas, como: O cadastramento correto e atualizado dos estabelecimentos de saúde no CNES, com referência nos leitos e serviços prestados por aquele estabelecimento; O cadastramento dos usuários no sistema SUS (CNS), que garante que a porta de entrada seja a UBS; O cadastramento dos profissionais no CNES, garantindo que cada profissional esteja vinculado ao estabelecimento que presta serviços; O cadastro dos profissionais no CNS, gerando um código identificador desse profissional que possibilita realizar um cruzamento de dados com o usuário atendido (estabelecimento, serviço ou ação e profissional que realizou o procedimento) para facilitar o acesso ao SUS; A autorização das internações e dos procedimentos especializados de alta complexidade, garantindo a equidade a todos os usuários. Importante: no nível ambulatorial, uma programação orçamentária aprovada por estabelecimento de saúde deverá ser realizada pelo próprio estabelecimento em conjunto com o gestor. Nesse processo, serão feitos o monitoramento e a revisão das faturas; será gerado um processamento das informações para o pagamento dos serviços prestados; e serão monitoradas e avaliadas a produção e a relação entre essa produção e o que foi programado e seus respectivos pagamentos. Nos estabelecimentos de saúde, por meio da análise de dados e indicadores, serão realizadas as verificações dos padrões de conformidade. Atenção: o credenciamento dos estabelecimentos pode ser como contratos de gestão ou dos hospitais de ensino. 3

4 Sistemas de informação em saúde Um sistema de saúde consta de um conjunto de vários componentes, como as Unidades de Saúde, os ambulatórios, as farmácias, os laboratórios, os hospitais, as UPA etc. No entanto, para que possam ser consideradas um sistema de saúde, todas essas ações precisam estar interligadas, devendo-se ter uma rede de atenção bem-definida com suas linhas de cuidado. Além disso, para que esse sistema funcione, é necessário ter também um diagnóstico de saúde da população, pois só assim realizaremos um planejamento adequado à realidade do município. Lembre que para realizar esse planejamento o município necessita de informações precisas sobre as ações, mostrando sua demanda e oferta. Quando falamos em geração de informações, sabemos que existem, primeiramente, os dados, que são considerados a base da informação, ou seja, a matéria-prima. Podemos dizer, então, que a informação seria esse dado trabalhado, o produto obtido a partir de uma combinação de dados submetidos à avaliação que fazemos de determinada situação 1. A partir dessa informação, geramos os indicadores de saúde, que são a quantificação da realidade, permitindo comparação e análise dos níveis de saúde da população. Temos basicamente dois tipos de indicadores: Indicadores de gestão análise demográfica, de internação, financeira etc.; Indicadores epidemiológicos doenças, imunização, mortalidade etc. O que é exatamente o sistema de informação? É o conjunto de componentes que de forma integrada e por meio de coleta, processamento, análise e transmissão da informação faz com que o gestor possa implementar o processo decisório no sistema de saúde, levando em consideração a real necessidade. Por esse motivo, temos como 1 A situação é o que você conhece e interpreta sobre um determinado território e que está sempre em processo de transformação. 4

5 princípios do SUS a integralidade, a regionalização e a hierarquização da atenção. Você sabia que o banco de dados para armazenar e disseminar as informações de saúde chama-se Datasus? Ele é o departamento de informática do SUS, no qual se concentram todos os sistemas de informação de saúde, sendo geradas e armazenadas informações financeiras, estatísticas vitais, saúde suplementar, indicadores de saúde, informações socioeconômicas e demográficas, e assistência à saúde. Para que os sistemas de informação sejam utilizados como apoio à gestão de um sistema público de saúde, devem conseguir responder as seguintes questões: Como está a saúde da população referente às condições socioeconômicas? Quais são os principais problemas de saúde da população? Quais são as mudanças necessárias para melhorar a qualidade da saúde da população? Que recursos existem no município (financeiro, econômico, instalações físicas, recursos humanos, equipamentos disponíveis para resolubilidade das ações em saúde)? Como a informação é produzida, para que será utilizada e como será seu formato, seu fluxo e sua periodicidade? Precisamos, basicamente, dos processos de coleta de dados, interpretação de dados e processamento e divulgação da informação para a organização de informações em saúde. Os sistemas e rede de informação em saúde são: O Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); O Sistema de Informação Ambulatorial (SIA); O Sistema de Informação Hospitalar (SIH); 5

6 O Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos (Sigtap); A Central Nacional de Regulação da Alta Complexidade (CNRAC); O Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saúde (Siops); O Tratamento Fora do Domicílio (TFD). Vamos estudar cada um deles? CNES O CNES é a base de operacionalização dos sistemas de informação em saúde, e realiza o registro de prestadores de serviços de saúde na área ambulatorial e hospitalar. É muito importante que as informações sejam sempre atualizadas pelos estabelecimentos de saúde ou pelo gestor, em uma auditoria in loco, para verificar as conformidades. Esse instrumento é utilizado para subsidiar o gestor na implementação de políticas de saúde e também atuar nos processos de regulação, controle, avaliação e auditoria. SIA O SIA é utilizado para o registro e a organização de dados de produção de serviços ambulatoriais, e como fonte para o pagamento das faturas dos prestadores, sendo um sistema que acusa qualquer inconformidade na apresentação das faturas. Além do Boletim de Produção Ambulatorial (BPA), são usadas a Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade (Apac) e o Registro de Ações Ambulatoriais em Saúde (Raas). SIH O SIH é o sistema de informação hospitalar que registra e organiza a produção dos serviços hospitalares e o processo de faturamento das internações hospitalares. Esse sistema utiliza o CNES como base de dados e 6

7 cruza as informações do CNES com a apresentação da fatura para detectar inconformidades que possam gerar a glosa de fatura. Para que você compreenda melhor a glosa das faturas, leia o Manual de glosas do Sistema Nacional de Auditoria, acessando o link: < NA.pdf>. Sigtap Esse sistema pode trazer informações relacionadas aos procedimentos realizados pelos estabelecimentos de saúde com relação à descrição do procedimento, ou seja, se a pessoa tem necessidade de internação, qual profissional é exigido para realizar o procedimento e se ele precisa de habilitação, entre outras informações. Conforme cita o Conass/2011: O processo de credenciamento ou habilitação deve inicialmente avaliar os serviços de saúde, para verificar se obedecem a todas as normas vigentes no SUS. Essa verificação deve garantir o levantamento de todas as condições de funcionamento do mesmo, com vistas à qualidade e adequação dos serviços que estão sendo contratados/conveniados. Finalmente, o processo deverá ser instruído com a documentação que garante a integralidade e a qualidade das ações em saúde, como o acompanhamento da vigilância sanitária, a avaliação in loco do que foi cadastrado no CNES número de leitos, equipamentos, profissionais, entre outros dados. CNRAC A CNRAC tem o papel de regular as especialidades que não são disponíveis em todo o país e funciona como estratégia de regulação para garantir o acesso da população a essas especialidades, com equidade e ordenadamente, independente do lugar em que resida o usuário ou do município em que saia a vaga. O município e o Estado garantem que essa organização aconteça 7

8 conforme as necessidades, prioridades e ofertas, além disso, a CNRAC conta com uma equipe de auditores para realizar essa demanda. As especialidades organizadas pela CNRAC são a cardiologia, a oncologia, a ortopedia, a neurocirurgia e a epilepsia. Siops Esse sistema é considerado o portal da transparência do governo, pois nele constam todas as informações referentes a receitas e despesas com a saúde nos municípios. TFD O TFD foi instituído pela Portaria n. 55, da Secretaria de Assistência à Saúde (Ministério da Saúde), e é um instrumento legal que visa garantir, por meio do SUS, tratamento médico a pacientes portadores de doenças não tratáveis no município de origem por falta de condições técnicas. Devemos ter o controle das ações que são encaminhadas para fora do município para verificar se estão dentro do previsto na Lei. No seu material digital, você encontrará o vídeo da professora Elaine, a qual explicará o conceito do Tratamento Fora do Domicílio e sua importância para a integralidade da atenção à saúde. Outros sistemas Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan); Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc); Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM); Sistema de Informação da Atenção Básica (Siab). Processo de informatização Devemos compreender que para o processo de informatização ser efetivo é preciso considerar os objetivos e as necessidades de uma informação 8

9 fidedigna e de interesse, tanto nacional quanto estadual e municipal. Os sistemas de informação em saúde refletem como é apresentado o desenvolvimento do modelo de atenção no país. As atribuições dos gestores no controle e na avaliação das ações e dos serviços de saúde devem contemplar algumas responsabilidades, são elas: Estruturar os órgãos de controle e avaliação; Atualizar frequentemente o CNES; Verificar a habilitação e o credenciamento dos prestadores de acordo com a legislação vigente; Estabelecer uma programação físico-orçamentária por estabelecimento de saúde e monitorar o cumprimento dessa programação; Realizar o processamento da produção dos estabelecimentos de saúde; Supervisionar os estabelecimentos de saúde. Você sabe quais são os instrumentos de controle e avaliação utilizados nacionalmente? Veja a seguir quais são eles. Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde; Cartão Nacional de Saúde; Comissões autorizadoras e médicos autorizadores; Indicadores de parâmetros assistenciais de cobertura e produtividade; Manuais dos sistemas de informação ambulatorial e hospitalar; Portarias técnicas específicas para cada situação; Instrumentos de avaliação da qualidade da assistência e da satisfação do usuário; Autorização de Internação Hospitalar (AIH), Registro das Ações Ambulatoriais de Saúde (Raas) e Autorização de Procedimentos de Alta 9

10 Complexidade (Apac). Importante: o controle juntamente com a contratação, a regulação do acesso e a avaliação dos serviços de saúde compõem a Regulação da Atenção à Saúde. Para mais esclarecimentos acerca dos tipos de sistemas de informação e sua importância epidemiológica e de gestão, vá até seu material digital e assista ao vídeo da professora Elaine. Retomando a problematização Responda com base na pergunta feita no início do material. Opção 1: Para se realizar uma interferência significativa, o município deveria aumentar o número de consultas básicas aumentando, também, a resolutividade das ações. Feedback 1: Essa ação não seria suficiente para resolver as questões referentes ao controle das ações. Para se realizar uma interferência significativa, o município não deveria aumentar o número de consultas básicas, mas sim realizar um levantamento da real necessidade de consultas especializadas, conhecer o que foi contratado, ver se esses estabelecimentos estão realizando o número de atendimentos a que se propuseram e saber em que condições esses atendimentos estão ocorrendo. Opção 2: Para um aumento da resolutividade, Cidade Feliz deveria realizar um diagnóstico das necessidades em saúde do município e então intervir de forma direcionada ao problema real, seja ele falta de especialistas ou falta de leitos. Feedback 2: Com certeza quando o gestor realiza um levantamento do diagnóstico da população, e também o que tem de oferta e demanda, ele consegue aumentar a efetividade das ações em saúde. Devemos lembrar que esse levantamento fará com que o município adquira serviços e contrate profissionais, se for o caso, e quando realizar contratos com terceiros, esses estabelecimentos deverão ser monitorados quanto à qualidade da atenção em 10

11 saúde e quanto ao estabelecimento, se ele está atuando de acordo com o que foi contratado. Opção 3: O importante para a ação efetiva seria que o gestor pudesse ter acesso a informações referentes ao atendimento do município e que pudesse visualizar o que tem de oferta, independente de sua demanda. Feedback 3: O acesso a informações referentes ao atendimento prestado pelos estabelecimentos de saúde é importante como parte das ações de diagnóstico e avaliação da qualidade do atendimento. Com essas informações, podemos avaliar as necessidades e, se for o caso, readequar os contratos e convênios, porém, devemos levar sempre em consideração a oferta e a demanda para saber se a oferta de serviços está dando conta de manter a integralidade das ações. Ou seja, precisamos saber se o usuário está conseguindo todos os encaminhamentos necessários e em tempo suficiente para a detecção precoce de agravamentos ou de patologias para que a interferência seja imediata. Síntese Vimos que a finalidade do controle em saúde é verificar se o que foi regulamentado está acontecendo. Ou seja, o controle constata, por meio de um processo contínuo de monitoramento e acompanhamento das ações de saúde, onde vai ser observado, se o que foi contratado está sendo cumprido, ou se tem alguma extrapolação. Para finalizar, vá até o seu material digital e acompanhe a explicação da professora Elaine a respeito das formas de controle em saúde. 11

12 Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes para a implantação de complexos reguladores/ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Regulação, Avaliação e Controle de Sistemas. Brasília: Ministério da Saúde, Ministério da Saúde. Departamento Nacional de Auditoria do SUS. Auditoria do SUS: orientações básicas. Brasília: Ministério da Saúde, CONASS. Regulação em saúde. Brasília, (Coleção Progestores Para Entender a Gestão do SUS). Sites < 12

13 Atividades 1. Com a criação do SUS, a Lei n /1990 estabelece que o controle e a avaliação do SUS serão de competência das três esferas de governo, envolvendo diversas instâncias do SUS, como as Comissões Intergestores, os Conselhos de Saúde, o Sistema Nacional de Auditoria, entre outros. O Controle permite registrar, medir, processar e analisar as informações e verificar se estão de acordo com as conformidades. Marque a alternativa correta sobre controle. a. O cadastramento dos profissionais no CNES garante que cada profissional esteja vinculado ao estabelecimento que presta serviços. b. O cadastramento dos usuários no sistema SUS (CNS) é optativo. c. No nível ambulatorial, temos o SIH, que faz a análise das faturas e as glosas que forem necessárias. d. Somente os hospitais de ensino público é que são credenciados e habilitados. 2. Uma informação de boa qualidade é fundamental para que o gestor possa tomar medidas eficazes e com segurança, e para isso temos os sistemas de informação. O Ministério da Saúde disponibiliza gratuitamente diversos sistemas informatizados para operacionalização do SUS. Analise as afirmações e marque a resposta correta. I. O sistema de informação que serve para avaliarmos a produção dos estabelecimentos de saúde com relação aos procedimentos ambulatoriais é o SAI, e ele se utiliza das informações oferecidas pela AIH. II. O sistema de informação SIH refere-se aos procedimentos realizados a nível hospitalar e que serão fornecidos de acordo 13

14 com o que for apresentado ao SUS para a realização do pagamento aos estabelecimentos de saúde por meio da AIH. III. IV. Os sistemas de informação são os responsáveis por compilar dados que serão transformados em indicadores de saúde, os quais são divididos em indicadores gerenciais e epidemiológicos. O SIA é o sistema de informação responsável pelas informações ambulatoriais e hospitalares de referência do SUS. a. Todas as alternativas estão corretas. b. Apenas a alternativa II está correta. c. As alternativas II e III estão corretas. d. Apenas a alternativa III está correta. 3. Um sistema de informação em saúde é definido como um conjunto de componentes que atuam de forma integrada por meio de mecanismos de coleta, processamento, análise e transmissão dessa informação de acordo com que necessidade e finalidade? Analise as afirmações e depois marque a resposta certa. I. Transmitir a informação necessária para a implementação de processos capazes de influenciar nas decisões e no sistema de saúde com relação a planejamento, financiamento, qualidade, visando à integralidade do cuidado. II. Transmitir a informação necessária sempre visando à implementação de ações capazes de mudar uma situação de saúde. III. Auxiliar na tomada de decisões sobre respostas de ações que foram implantadas ou implementadas. 14

15 IV. O departamento responsável pelos sistemas de informação em saúde referentes ao SUS é o Datasus. a. Todas as alternativas estão corretas. b. Apenas a alternativa I está correta. c. As alternativas I, II, e IV estão corretas. d. Apenas a alternativa III está correta. 4. Qual o encaminhamento que deve ser feito quando um usuário necessita de tratamento ou procedimento que seu município não dispõe por falta de estrutura, de profissional ou por algum problema de ordem tecnológica, como o conserto de um equipamento? Assinale a opção correta. a. CNRAC b. TFD c. FTD d. CNES 5. Marque a alternativa certa sobre a CNRAC. a. A CNRAC tem o papel de regular as especialidades que não são disponíveis em todo o país, sendo a cardiologia, a oncologia, a ortopedia, a neurocirurgia e a epilepsia especialidades organizadas por ela. b. A CNRAC funciona como estratégia de regulação para garantir o acesso da população a essas especialidades, com equidade e ordenadamente, levando em consideração a região oriunda do usuário para que o município consiga a vaga mais próxima da sua residência. 15

16 c. As especialidades organizadas pela CNRAC, independente da complexidade, são todas aquelas que o município não tem a oferta. d. A CNRAC conta com uma equipe de auditores para realizar essa demanda juntamente com a equipe da UBS. 16

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