FÍSTULAS DIGESTIVAS Maria Isabel T. D. Correia Profa. Titular de Cirurgia Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais
|
|
- Ana do Carmo Sandra Antunes Arruda
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1 FÍSTULAS DIGESTIVAS Maria Isabel T. D. Correia Profa. Titular de Cirurgia Faculdade de Medicina Universidade Federal de Minas Gerais Generalidades As fístulas digestivas são definidas como comunicação anormal entre vísceras ocas (fístulas internas) ou entre estas e a pele (fístulas externas). Podem ser congênitas ou adquiridas, sendo as últimas pós-operatórias, traumáticas ou espontâneas. A maioria das fístulas digestivas adquiridas ( % ) são pós-operatórias 1. Podem se apresentar sob a forma de quadros dramáticos, com mortalidade significativa. Assim, o adequado manuseio dessa complicação por cirurgião mais experiente implica em evidente redução da morbidez e mortalidade. Por exemplo, não é incomum, em algumas situações de abordagem cirúrgica precoce, ao identificar o orifício fistuloso da anastomose, especialmente quando pequeno, o cirurgião inexperiente acreditar que um simples ponto no local corrigiria o problema. Entretanto, pelas condições locais, o que frequentemente se observa é a ampliação do orifício após o manuseio. Evitar atitudes heróicas é salutar, sob todos os aspectos. O tratamento primário das fístulas digestivas pósoperatórias é conservador, reservando-se a abordagem cirúrgica para casos de insucesso. Classificação Existem múltiplas classificações de fístulas digestivas mas as que trazem maior informação prática são as estabelecidas de acordo com critérios anatômicos, fisiológicos e etiológicos. Os dados anatômicos estão relacionados com os procedimentos cirúrgicos previamente executados, fatores de risco para o surgimento da fístula ou, por meio de realização de ultrassonografia abdominal, tomografia computadorizada, ressonância magnética do abdome e estudos radiológicos contrastados convencionais ou administrando o contraste pelo trajeto da fístula. Os primeiros métodos de imagem citados quase sempre localizam coleções purulentas intra-abdominais. O estudo contrastado através do orifício externo da fístula é o que traz maiores informações anatômicas da fístula, mas não substitui os demais métodos pois fornece informações distintas. O manuseio do trajeto da fístula deve ser cuidadoso e preferencialmente realizado alguns dias após a instalação, quando ocorrer estabilização da fístula, com bloqueio peritonial do trajeto, permitindo a realização do estudo. As fístulas podem ser internas, externas, envolvendo múltiplos órgãos, com ou sem descontinuidade total, com ou sem obstrução distal, de trajeto curto ou longo (tendo como base dois centímetros) e com defeitos na parede intestinal maiores ou menores do que um centímetro de diâmetro. Alguns fatores que influenciam a cicatrização espontânea das fístulas estão listados na tabela 1 1. A classificação fisiológica leva em consideração o débito da fístula em 24 horas e assume grande importância ao identificar os pacientes que terão perdas maiores de líquidos,
2 2 eletrólitos e proteínas. Nestes o índice de morbimortalidade é maior 1. O débito da fístula não é marcador prognóstico da cicatrização espontânea. As fístulas são consideradas de baixo débito quando o volume drenado em 24 horas, no paciente em jejum, é inferior a 200mL, de débito moderado quando esse está entre 200 e 500mL e de alto débito se o volume ultrapassa 500mL por dia. Do ponto de vista prático, classificar a fístula como de baixo ou alto débito é suficiente na programação terapêutica e, do ponto de vista prognóstico geral 2. A classificação etiológica é importante pois a causa da fístula por si só é fator preditivo isolado de cicatrização espontânea. Cerca de 15 a 25 % das fístulas são espontâneas e são frequentemente as mais complexas, apresentando baixo índice de cicatrização com o tratamento conservador 1. Estão na maioria dos casos associadas a radioterapia, doença inflamatória intestinal, isquemia intestinal, diverticulite do sigmóide, apendicite, pancreatite ou neoplasias malignas. As fístulas pós-operatórias respondem por 75 a 85 % de todas as fístulas enterocutâneas 1. As típicas ocorrem do quinto ao décimo dia pós-operatório e resultam de falha de cicatrização da anastomose, seja por tensão na linha de sutura, vascularização deficiente ou erro técnico do cirurgião. As demais fístulas pós-operatórias decorrem de lesão não identificada da parede da víscera durante dissecção ou, na síntese da parede abdominal. Fisiopatologia O aparecimento de fístula digestiva depende de vários fatores, isolados ou associados, relacionados ao paciente ou mesmo ao cirurgião. Há condições gerais que podem propiciar o aparecimento da fístula, tais como desnutrição grave, imunossupressão, radioterapia, quimioterapia, presença de câncer e uso prolongado de corticóides. Dentre as condições locais, salientam-se vascularização deficiente na linha de sutura, presença de peritonite infecciosa e anastomose realizada em área intestinal previamente doente (doença inflamatória intestinal, neoplasia etc). O papel do cirurgião é importante visto que ligaduras vasculares inadequadas, anastomose sob tensão e falhas técnicas na execução podem levar ao aparecimento de fístulas iatrogênicas. Chama muita atenção o fato de que cerca de metade das fístulas de intestino delgado que surgem no pósoperatório estão associadas a lesão inadvertida e não às anastomoses ou suturas intestinais 1. O conjunto dos fatores fisiopatológicos relatados leva a resultados muito diferentes em variadas situações, como descrito a seguir. A fístula após gastrectomia por câncer ocorre entre 5 e 10% dos casos e tem mortalidade de 50 a 75%. Se a mesma operação é realizada por doença benigna, o índice de fistulização é de 1 a 3%. A localização anatômica da fístula é outro fator que influencia no índice de mortalidade. Por exemplo, a mortalidade geral dos portadores de fístula duodenal é de 30% 1. Quadro clínico A possibilidade do aparecimento de fístula digestiva pode ser presumida pelo cirurgião. É importante conhecer que essa pode ocorrer sem nenhum fator indicativo geral ou local e sem falha técnica por parte do cirurgião. Nas situações de mais alto risco, como por exemplo, após sutura duodenal de úlcera perfurada com intenso processo inflamatório na parede intestinal, o cirurgião deve optar pela colocação de dreno sentinela nas
3 3 proximidades da sutura. O objetivo é dirigir a possível drenagem para o exterior, estabelecendo diagnóstico mais precoce e diminuindo a possibilidade de formação de abscesso intra-abdominal ou peritonite difusa. Em outro grupo de pacientes, com menor possibilidade do aparecimento de fístulas digestivas, não são posicionados drenos abdominais, pois os mesmos também podem gerar complicações como infecção e até erosão da parede intestinal, passando então à condição de agentes causadores de fístula. Frequentemente o pós-operatório dos portadores de fístula digestiva não é o habitual, sendo observados distensão abdominal, náuseas e vômitos, dismotilidade gastrointestional mais prolongada que o esperado, taquicardia persistente e febre. Nos pacientes sem drenos abdominais, além da evolução abdominal arrastada, em geral, a partir do 4 o e até o 10 o dia pós-operatório surgem sinais de infecção na ferida cirúrgica tais como dor, rubor, calor e edema. A drenagem cirúrgica ou espontânea permite a eliminação de secreção purulenta e digestiva, configurando a fístula externa. No paciente com dreno abdominal pode ocorrer processo idêntico ao observado no doente sem dreno ou a secreção purulenta e digestiva se exterioriza através do dreno sentinela. Em um número menor de casos, não há exteriorização de secreção digestiva pelo dreno ou pela incisão cirúrgica e o paciente evolui com quadro de peritonite difusa ou de abscesso intraabdominal. Na primeira circunstância, à laparotomia o cirurgião se depara com secreção digestiva e purulenta na cavidade abdominal e a detalhada inspeção da anastomose permite identificar o sítio do extravasamento digestivo. Na segunda situação, ao drenar o abscesso intra-abdominal obtém-se secreção purulenta e digestiva. Há situações de fístula de débito muito baixo em que é duvidosa a caracterização pois o aspecto da secreção drenada deixa dúvidas de que se trata de secreção digestiva. Nesta oportunidade pode-se lançar mão da administração de azul de metileno por via oral, que tingirá a secreção drenada em caso de fístula. Diagnóstico O diagnóstico é firmado ao se encontrar secreção digestiva no conteúdo proveniente do dreno abdominal ou nas drenagens de incisões cirúrgicas espontâneas ou operatórias. Quando o paciente apresenta abscesso intra-abdominal o diagnóstico segue as etapas descritas anteriormente. Se o doente se apresenta com peritonite difusa sem exteriorização de secreção digestiva, o diagnóstico prévio será o do acometimento peritonial, com suspeita de fístula digestiva. Neste caso, o paciente apresenta dor abdominal difusa, distensão abdominal, sinais de irritação peritonial, febre, taquicardia, sequestro de líquidos e oligúria. A avaliação laboratorial pode evidenciar distúrbio hidro-eletrolítico, leucocitose com desvio à esquerda e elevação de escórias. A radiografia simples de abdome demonstra distensão de alças intestinais com níveis hidroaéreos e mesmo sinais de líquido peritonial aumentado. A ultrassonografia abdominal fica prejudicada pelo excesso de gases abdominais mas pode demonstrar espessamento da parede das alças intestinais e presença de líquidos na cavidade peritonial. A tomografia abdominal computadorizada não é afetada pela presença de gases, demonstra espessamento e distensão das alças intestinais e presença de líquido na cavidade peritonial. Em relação à ultrassonografia abdominal, a tomografia tem a desvantagem da irradiação e do maior custo. Estabelecido o diagnóstico de peritonite difusa, a laparotomia permite que se conclua quanto à etiologia do processo
4 4 e firma o diagnóstico de fístula, por meio do encontro de secreção digestiva na cavidade peritonial. A detalhada inspeção da anastomose permite caracterizar melhor a fístula. Tratamento A fístula digestiva tem por ter espectro de apresentações muito amplo, pode evoluir de distintas maneiras, desde quadros catastróficos até àqueles sem qualquer repercussão no paciente como um todo. O diagnóstico pode ser até mesmo fortuito. O tratamento às vezes é quase contemplativo. Por outro lado, nos casos de apresentação catastrófica com grande comprometimento do estado geral do paciente, deiscência completa da parede abdominal, lesão grave de pele, septicemia, distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos, síndrome da resposta inflamatória sistêmica grave e insuficiência renal, há a necessidade de conhecimento e experiência na abordagem. A rápida evolução para o óbito pode ocorrer na falha terapêutica. As bases do tratamento do portador de fístula digestiva são drenagem adequada, tratamento da infecção associada por meio de antibioticoterapia e drenagem de abscessos intra-abdominais, correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos, terapia nutricional e cuidados com a pele. É rotineiro o jejum absoluto por via oral, especialmente nas fístulas proximais. Neste grupo, quando a fístula é de alto débito, diferentemente do que pensamos, alguns autores utilizam cateter nasogástrica para reduzir a drenagem da fístula 2. Algumas drogas, também visando redução do débito da fístula têm sido empregadas, como veremos adiante. Colas biológicas podem ser utilizadas, no intuito de se tentar obter fechamento mais precoce das fístulas. Nos casos de insucesso com o tratamento conservador, institui-se a abordagem cirúrgica da fístula. Drenagem externa adequada Quando se estabelece o diagnóstico pela exteriorização de secreção digestiva é fundamental analisar o contexto do aparecimento. Nos casos de pequena drenagem espontânea de secreção digestiva na ferida cirúrgica sem qualquer repercussão geral pode-se apenas observar. Em algumas oportunidades, sob anestesia local, amplia-se cirurgicamente a área de deiscência da incisão cirúrgica para facilitar a drenagem. Se o paciente tem peritonite difusa com repercussão significativa é necessário operá-lo, em caráter de urgência. Procede-se à coleta de material para estudo bacteriológico, à adequada limpeza da cavidade peritonial, à identificação e caracterização da fístula e drenagem para o exterior, com drenos tubulares, preferencialmente de silastic. Não está indicada a sutura do orifício fistuloso pois, quase invariavelmente, haverá deiscência com ampliação da lesão e piora do prognóstico. Caso a fístula se estabeleça no paciente com sinais de bloqueio peritonial, o tratamento inicial é conservador. Se durante a evolução, pós-estabelecimento da fístula, surgirem sinais de retenção de secreção (dor abdominal, febre, distensão abdominal, taquicardia, queda abrupta do volume drenado) é necessário proceder-se a drenagem adequada, seja por manuseio de drenos abdominais seja por drenagem cirúrgica clássica ou percutânea. Sempre que possível a drenagem deve ser obtida por via percutânea ou por incisões localizadas, visando impedir a contaminação do restante da cavidade abdominal em paciente com estado geral frequentemente comprometido
5 5 A secreção drenada deve ser mensurada, diariamente, e ter o aspecto analisado pelo cirurgião. O melhor sistema parece ser a manutenção de aspiração contínua das secreções, sob baixa pressão, para não ocasionar lesão tecidual. Esta abordagem ajuda na proteção da pele, reduzindo o contato da secreção com a mesma, facilita a quantificação do volume drenado e torna a drenagem mais eficaz. Apesar de alguns autores reintroduzirem a secreção drenada nos pacientes que têm jejunostomia à jusante de fístulas altas 3, não nos parece adequada a técnica pois é comum diarreia sequencial, por contaminação da secreção digestiva. Ademais, há outras maneiras de se repor esta perda. O método selante a vácuo representa alternativa moderna e atraente para o tratamento de fístulas digestivas e já foi utilizado com sucesso em humanos. Trata-se de criar barreira semi-permeável envolvendo a área da fístula com polímero hidrofóbico sintético acoplado a câmara de vácuo. Isto mantém a secreção digestiva no interior da alça intestinal. Um dos relatos da literatura, descreve o débito da fístula que era em média de 800mL por dia tendo diminuído imediatamente para 10mL em 24 horas. A cicatrização da fístula e da ferida cutânea ocorreu em 50 dias de tratamento 4. A experiência ainda é muito pequena para se obter quaisquer conclusões. Tratamento da infecção associada Quase sempre na fase inicial da fístula digestiva coexiste infecção. Nesta situação, tão logo se obtém material para estudo bacteriológico, inicia-se a antibioticoterapia empírica, baseada na microbiota relacionada ao órgão acometido pela fístula. Quando se estabelece adequado bloqueio peritonial e drenagem efetiva da fístula, os antibióticos só devem ser usados se houver evidências de infecção. Tardiamente é comum a infecção polimicrobiana e envolvendo inclusive germes hospitalares. Sempre que houver abscesso intra-abdominal, seja este próximo ou não do orifício fistuloso interno, a drenagem se impõe. O tratamento cirúrgico do abscesso abdominal foi descrito anteriormente. Em pacientes com sinais de sepsis não relacionados a flebite superficial, endocardite, infecção urinária, de ferida cirúrgica, de cateter central ou pulmonar e que apresentam tomografia abdominal normal ou inconclusiva deve-se realizar laparotomia exploradora 5. O adequado controle da infecção é fundamental no tratamento desses pacientes Um estudo revelou índice de cicatrização de fístulas digestivas de 90% em um mês em doentes com controle da infecção. Nos casos em que a abordagem da sepsis não foi efetiva, a cicatrização espontânea ocorreu em apenas 6% dos casos e a mortalidade atingiu 85% dos pacientes 5. Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos Fístulas de baixo débito e distais no aparelho digestivo são de mais fácil controle do ponto de vista hidroeletrolítico e ácido-básico. Entretanto, mesmo neste grupo de pacientes é fundamental o balanço diário de ofertas e perdas para a reposição hidroeletrolítica. O volume de água e eletrólitos a ser administrado baseia-se nas necessidades diárias estimadas acrescidas das perdas detectadas. O volume urinário deve ser regularmente mensurado A dosagem, pelo menos, semanal de eletrólitos no plasma orienta a suplementação. Pacientes com fístulas proximais e de alto débito têm alto risco de desenvolver complicações maiores como distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-básicos graves,
6 6 insuficiência renal pré-renal e óbito. As perdas podem suplantar quatro a seis litros a cada 24 horas 2. Neste grupo de doentes o balanço de ofertas e perdas deve ser realizado não mais diariamente mas a cada intervalo de quatro a seis horas. A reposição leva em consideração perdas estimadas e não apenas as já ocorridas sob pena de não haver mais tempo hábil para corrigi-las. A dosagem de eletrólitos é realizada diariamente. Terapia nutricional Pacientes com fístula digestiva apresentam, na grande maioria, quadro concomitante de desnutrição grave. Este é, em geral, decorrente do processo hipercatabólico associado à infecção, do longo período de jejum associado ou não a dismotilidade intestinal prolongada e, de outras causas prévias à operação. De sorte que, a Terapia Nutricional deve ser indicada o mais precocemente possível. Desta maneira, tenta-se evitar a piora progressiva do estado nutricional, que é por si só fator de mau prognóstico para que ocorra cicatrização espontânea da fístula 6. A opção pelo tipo de tratamento nutricional (parenteral ou enteral) deve levar em conta a localização e o débito da fístula, ainda que numa fase inicial, quase sempre, se deva optar pela administração de nutrição parenteral (NP). Esta atitude é justificada pela necessidade de garantir, de imediato, a oferta de nutrientes a pacientes já previamente desnutridos, e que em geral, apresentam dismotilidade gastrointestinal associada, o que dificulta a administração de nutrição enteral. A nutrição parenteral poderá ser feita em veia periférica ou central. No entanto, o acesso central (veias subclávias ou jugulares, via de regra) é, quase sempre o mais indicado, pois de antemão se sabe que o tempo médio para a cicatrização de uma fístula é de quatro a seis semanas. A nutrição parenteral periférica está indicada para pacientes com perspectiva de uso de NP por tempo inferior a quinze dias. Após o estabelecimento e controle da fístula, mesmo em pacientes já em uso de NP, a nutrição enteral poderá ser usada. Via de regra, em pacientes com fístulas de baixo débito, quando estas estão localizadas no trato gastrointestinal baixo ou no caso de localização no trato gastrointestinal alto quando se dispõe de acesso enteral à jusante do orifício fistuloso (cateter ou ostomia) devemos usar a nutrição enteral. Se houver aumento significativo do débito da fístula, esta forma de tratamento deve ser reavaliada. Pode optar-se por interromper a nutrição enteral ou apenas diminuir o volume de infusão e associar NP. Nos pacientes que não apresentaram aumento significativo do débito da fístula com a nutrição enteral e, assim que as necessidades nutricionais sejam alcançadas, deve-se suspender a NP. Ao se prescrever nutrição enteral é importante determinar o tipo de fórmula a ser usado. De preferência, as fórmulas oligoméricas que são mais facilmente absorvidas devem ser prescritas. O uso de nutrientes imunoestimulantes, como arginina, RNA, glutamina e ácidos graxos Omega-3 parece trazer benefícios a pacientes com quadros de resposta inflamatória sistêmica. No entanto, o assunto ainda é controverso. Além disso, não existem, no mercado, fórmulas oligoméricas prontas contendo estes nutrientes, o que representa a necessidade de serem adicionados, o que ocasiona maiores riscos de contaminação das fórmulas enterais. A nutrição parenteral é o tratamento de escolha para pacientes com fístulas de alto débito. Todavia, sempre que possível, o mínimo de nutrição enteral deve ser ofertado, com intuito de estimular os enterócitos. Isto pode ocorrer tanto em pacientes com fístulas do trato gastrointestinal baixo (cateter posicionado no estômago) ou alto (cateter ou ostomia
7 7 à jusante do orifício fistuloso). Muito se tem discutido sobre a adição da glutamina à fórmula de parenteral. A glutamina é um aminoácido não essencial que em situações de estresse ou desuso total do trato gastrointestinal passa a ser essencial 7. Trabalhos recentes têm demonstrado nítido benefício da suplementação de glutamina, na dose de até 500 mg/kg/dia, por via parenteral, em pacientes que não apresentem insuficiência renal 8. Cuidados com a pele As secreções digestivas são ricas em enzimas lesivas para a pele. Mesmo em pacientes em uso de drenos abdominais ocorre extravasamento de secreção para a pele circunjacente com consequente lesão cutânea. Estas são dolorosas, têm aspecto de queimadura, propiciam o aparecimento de infecção secundária e impressionam negativamente o paciente. As fístulas proximais dão vazão a secreção mais lesiva do que as distais. O ideal é iniciar precocemente as medidas protetoras da pele, antes mesmo do estabelecimento de lesões mais significativas. Não há processo ideal de prevenção. O cirurgião deve lançar mão dos métodos conhecidos adaptando-os a cada caso. Nos portadores de fístula digestiva é bastante comum a técnica tentativa-erro com modificações e adaptações durante a evolução da fístula 9. Devem ser considerados o custo, a disponibilidade dos materiais, o conhecimento dos produtos e a criatividade do cirurgião. Como já referido, parece-nos válido manter aspiração contínua sob baixa pressão, limitando assim o volume drenado que pode entrar em contato com a pele. Esta conduta é amplamente empregada mas não é de aceitação geral 10. Quando a fístula é de alto débito, utilizam-se bolsas coletoras se há integridade da parede abdominal. A bolsa deve ser drenável para se evitar a troca freqeente, o que agrava a lesão cutânea, e preferencialmente dever ser transparente para permitir a avaliação do aspecto da secreção drenada. O sistema de aspiração contínua é posicionado no cateter plástico colocado no dreno abdominal ou no trajeto fistuloso, através da bolsa coletora. Se a fístula drena volumes pequenos, como por exemplo 50mL em cada 24 horas, usamse gazes absorventes e não bolsas. Alguns preconizam utilização de bolsas se houver necessidade de trocar curativos de gazes com intervalos inferiores a quatro horas 9. Há autores que contraindicam o uso de gazes mesmo neste grupo de pacientes 10. Nos pacientes com deiscência da parede abdominal é muito mais difícil adaptar bolsas coletoras que são então fixadas por cintos envolventes no abdome 9. Pessoalmente preferimos utilizar o sistema de aspiração contínua associado ao uso de compressas cirúrgicas esterilizadas, nestes pacientes Utilizam-se substâncias com o objetivo de constituir camada protetora na pele, tais como pasta de alumínio ou zinco, cimento branco, clara de ovo, gelatina, colóide elástico e outros. Uso de drogas O jejum por via oral como parte integrante do tratamento da fístula digestiva baseia-se na expectativa de reduzir as secreções digestivas circulantes na área da fístula, com o objetivo de facilitar a cicatrização espontânea. Na tentativa de reduzir mais ainda a secreção digestiva, várias substâncias podem ser utilizadas, como por exemplo a somatostatina ou o análogo, octreotide. Estas substâncias reduzem a circulação esplâncnica e, assim, diminuem significativamente a secreção digestiva. Alguns estudos
8 8 comparando utilização ou não de somatostatina ou octreotide demonstraram percentual de cicatrização idêntico, porém no grupo que utilizou a droga houve redução de até sete dias no tempo de cicatrização da fístula. Parece que apesar de reduzir o tempo de cicatrização da fístula, o período de hospitalização e a mortalidade não são afetados 12. Como essas drogas têm custo alto, não fazem parte da rotina no tratamento das fístulas em todos os Serviços cirúrgicos. Há inclusive citação retrospectiva na qual se observou aumento no índice de complicações trombóticas em pacientes em uso de octreotide comparado aos que não utilizaram a droga 10. Colas biológicas Mais recentemente tem-se lançado mão da utilização de colas biológicas com o intuito de propiciar cicatrização da fístula digestiva. A cola pode ser introduzida por via endoscópica, através do orifício interno ou externo, após desbridamento e limpeza do trajeto fistuloso. A experiência ainda é pequena mas os resultados iniciais parecem ser promissores. Abordagem cirúrgica da fístula Considera-se que o período médio de cicatrização espontânea da fístula digestiva seja de quatro a seis semanas. Há fatores que impedem a cicatrização da fístula, tais como infecção local associada, presença de corpo estranho, atapetamento mucoso do trajeto fistuloso, fístula terminal, obstrução distal à fístula, desnutrição grave, neoplasia ou doença inflamatória comprometendo o segmento intestinal. O cirurgião indica o tratamento operatório para complementar o tratamento conservador (por exemplo, drenar abscessos intra-abdominais) ou para abordar diretamente a fístula que não cicatrizou após seis a oito semanas de tratamento adequado. Pode-se também em alguns casos optar por realizar desvio do trânsito intestinal e não a abordagem direta da fístula (por exemplo, realização de colostomia). As operações de desvio tem a desvantagem de não garantir a cicatrização da fístula além de requerer nova intervenção cirúrgica posterior para reconstrução do trânsito intestinal. O uso da endoscopia intervencionista mostra-se promissora nas fístulas gastroduodenais e de cólon. Sete pacientes com fístulas gástricas tiveram o trajeto da fístula obliterado por cola de fibrina injetada por via endoscópica, em várias sessões. Todas as fístulas cicatrizaram e não houve complicação neste grupo 12. Os resultados foram semelhantes no tratamento de três pacientes utilizando-se a mesma técnica em outro Serviço de endoscopia 13. Nove pacientes com fístulas digestivas altas foram tratados por meio de fistuloscopia, desbridamento, limpeza e preenchimento do trajeto com cola de fibrina. Foram necessárias de uma a quatro sessões (média de duas), realizadas quatro a 19 dias depois do diagnóstico (média de 12 dias). Não houve complicações e todas as fístulas cicatrizaram dois a 46 dias após o procedimento (média de 18,7 dias ) 14. Não é possível com este trabalho avaliar a eficácia desta técnica, mas o método representa uma alternativa no tratamento menos intervencionista dos portadores de fístula digestiva. Prognóstico Mesmo com os avanços obtidos, a mortalidade dos portadores de fístula digestiva ainda é alta, no geral oscilando entre 6,5% e 21% 10. Há, no entanto estatísticas recentes em que os índices atingem 37%. Isto se deve à heterogeneidade dos pacientes e das fístulas. Nos
9 9 casos de fístulas proximais de alto débito, a mortalidade deve-se principalmente a distúrbios hidroeletrolíticos, insuficiência renal, infarto agudo do miocárdio, embolia pulmonar e acidente vascular cerebral. Já nas fístulas mais distais, o principal mecanismo de óbito é a infecção com síndrome da resposta inflamatória sistêmica grave e falência orgânica multissistêmica. É difícil concluir com segurança que a presença ou ausência de um fator prognóstico isolado possa influenciar significativamente no índice de mortalidade dos pacientes com fístula digestiva. Entretanto é interessante conhecer estes fatores prognósticos, que se encontram listados na tabela 2 6. Tabela 1 Fatores anatômicos que influenciam na cicatrização espontânea de fístulas digestivas Favoráveis Manutenção da continuidade Fístula terminal Sem abscesso associado Intestino adjacente sadio Fluxo distal livre Esofágica Côto duodenal Jejunal Trajeto > 2 cm Orificio interno < 1 cm Desfavoráveis Descontinuidade intestinal Fístula lateral Com abscesso associado Intestino adjacente doente Obstrução distal Gástrica Duodenal lateral Ileal Trajeto < 2 cm Orificio interno > 1 cm
10 10 Tabela 2 Fatores que influenciam a mortalidade em pacientes com fístulas gastrointestinais Fator Favorável Desfavorável Característica da fístula Trajeto fistuloso longo Trajeto fistuloso curto Continuidade intestinal Eversão da mucosa Ausência de obstrução Intestino adjacente doente Evisceração Oclusão distal Defeito na parede abdominal Órgão de origem Gástrica Duodeno Bíleo-pancreática Jejunoileal Cólon Complicações (sepsis) Ausente Presente Etiologia Doença inflamatória intest. Deiscência de anastomose Malignidade Idade <50 anos >50 anos Origem do paciente Mesmo hospital Transferido Débito da fístula <500 ml /dia >500mL /dia Desnutrição Ausente Presente Duração da fístula Crônica Aguda
11 11 Bibliografia 1. Berry S, Fischer JE. Classification and Pathophysiology os Enterocutaneous Fistulas. Surg Clin N Am 1996; 76: Foster EF, Lefor AT. General management of gastrointestinal fistulas. Surg Clin N Am 1996; 76: Bisset IP. Postoperative small bowel fistula: back to basics.trop Doct 2000; 30: Hyon SH, Martinez-Garbino JA, Benati ML, Lopez-Avellaneda ME, Brozzi NA. Management of a high-output postoperative enterocutaneous fistula with a vacuum sealing method and continuous enteral nutrition. Asaio J 2000;46: Rolandelli R, Roslyn JJ. Surgical management and treatment of sepsis associated with gastrointestinal fistulas. Surg Clin N Am 1996; 76: Campos ACL, Meguid MM, Coelho JCU. Factors influencing outcome in patients with gastrointestinal fistula. Surg Clin N Am 1996; 76: Ziegler TR, Young LS. Therapeutic effects of specific nutrients. In: Rombeau JL, Rolandelli RH (ed).clinical Nutrition. Enteral and Tube Feeding. WB Saunders, Philadelphia, Griffitths RD, Jones C, Palmer TE. Six-month outcome in critically ill patients given glutamine-supplemented parenteral nutrition.nutrition 1997;13: Dearlove JL. Skin care management of gastrointestinal fistulas. Surg Clin N Am 1996; 76: Casaroli AA, Corsi PR. Fístulas do sistema digestório. In: Petroianu A. Urgências Clínicas e Cirúrgicas. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan,2002: Alvarez C, McFadden DW, Reber HA. Complicated enterocutaneous fistulas : failure of octreotide to improve healing. World J Surg 2000; 24: Chung MA, Wanebo HJ. Surgical management and treatment of gastric and duodenal fistulas. Surg Clin N Am 1996; 76: Lee YC, Na HG, Suh JH, Park IS, Chung KY, Kim NK. Three cases of fistula arising from gastrointestinal tract treated with endoscopic injection of Histoacryl. Endoscopy 2001; 33: Wong SK, Lam YH, Lee DW, Chan AC, Chung SC. Diagnostic and therapeutic fistuloscopy : an adjuvant management in postoperative fistulas and abscesses after upper gastrointestinal surgery. Endoscopy 2000;32: 311-3
SUBSECRETARIA PARA ASSUNTO DE GESTÃO HOSPITALAR Núcleo Regional de Especialidades de Vitória CRE Metropolitano
1 SUBSECRETARIA PARA ASSUNTO DE GESTÃO HOSPITALAR Núcleo Regional de Especialidades de Vitória CRE Metropolitano PROTOCOLO OSTOMIZADO AUTORES: Francisco Mario de Azevedo Barros Médico Cirurgião Geral do
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM MINICURSO: Assistência de enfermagem ao cliente com feridas Ferida cirúrgica 1º Semestre de 2013 Instrutora:
Leia maisNefrolitotripsia Percutânea
Nefrolitotripsia Percutânea A cirurgia renal percutânea é a forma menos agressiva de tratamento para cálculos renais grandes e que não podem ser tratados adequadamente pela fragmentação com os aparelhos
Leia maisComo escolher um método de imagem? - Dor abdominal. Aula Prá:ca Abdome 1
Como escolher um método de imagem? - Dor abdominal Aula Prá:ca Abdome 1 Obje:vos Entender como decidir se exames de imagem são necessários e qual o método mais apropriado para avaliação de pacientes com
Leia maisAvaliação Semanal Correcção
Avaliação Semanal Correcção 1. Mulher de 32 anos, caucasiana. Antecedentes pessoais e familiares irrelevante. 11 Gesta, 11 Para, usa DIU. Recorreu ao S.U. por dor abdominal de início súbito, localizada
Leia maisCIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido
CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido Eu, RG n solicito e autorizo o Dr. Fausto A. de Paula Jr, CRM-SP 103073, medico otorrinolaringologista,
Leia maisBursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo
INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.
Leia maisIntestino Delgado. Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu
Intestino Delgado Bárbara Andrade Silva Allyson Cândido de Abreu Irrigação do Intestino Delgado Duodeno Artérias duodenais Origem Irrigação Duodeno proximal Duodeno distal Anastomose Jejuno e íleo
Leia maisPós operatório em Transplantes
Pós operatório em Transplantes Resumo Histórico Inicio dos programas de transplante Dec. 60 Retorno dos programas Déc 80 Receptor: Rapaz de 18 anos Doador: criança de 9 meses * Não se tem informações
Leia maisCIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA)
CIRURGIA DO NARIZ (RINOPLASTIA) Anualmente milhares de pessoas se submetem a rinoplastia. Algumas destas pessoas estão insatisfeitas com a aparência de seus narizes há muito tempo; outras não estão contentes
Leia maisCONCEITO. É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão
DRENOS CONCEITO É definido como um material colocado no interior de uma ferida ou cavidade, visando permitir a saída de fluídos ou ar que estão ou podem estar ali presentes. OBJETIVOS DOS DRENOS Permitem
Leia maisOs profissionais de enfermagem que participam e atuam na Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional, serão os previstos na Lei 7.498/86.
Regulamento da Terapia Nutricional 1. DEFINIÇÕES: Terapia Nutricional (TN): Conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperação do estado nutricional do usuário por meio da Nutrição Parenteral
Leia maisObstrução Intestinal no Adulto
Obstrução Intestinal no Adulto Dra. Ana Cecília Neiva Gondim Cirurgia Geral / Coloproctologia Serviço de Coloproctologia do HUWC/UFC Introdução Obstrução intestinal é causa frequente de abdome agudo 20%
Leia maisPerguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias
Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?
Leia maisFluxograma do Manejo da Estase
Fluxograma do Manejo da Estase Estase Gástrica é qualquer volume mensurado através da SNE/SNG Enfermagem verificar resíduo gástrico (estase) a cada 06 horas. Registra volume drenado. Menor que Maior que
Leia maisFUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM II. Nutrição Enteral Profª.Enfª:Darlene Carvalho
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM II Nutrição Enteral Profª.Enfª:Darlene Carvalho NUTRIÇÃO ENTERAL INDICAÇÕES: Disfagia grave por obstrução ou disfunção da orofaringe ou do esôfago, como megaesôfago chagásico,
Leia maisPROJETO DE LEI Nº, DE 2014
PROJETO DE LEI Nº, DE 2014 (Do Sr. Alexandre Leite) Reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da Cofins incidentes sobre os serviços de administração de dietas enteral e parenteral.
Leia maisCâncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho
Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem
Leia maisTERAPIA NUTRICIONAL NUTRIÇÃO ENTERAL
ÍNDICE TERAPIA NUTRICIONAL NUTRIÇÃO ENTERAL 1. INTRODUÇÃO 01 2. ALIMENTANÇÃO ENTERAL: O QUE É? 02 3. TIPOS DE NUTRIÇÃO ENTERAL 03 4. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO 04 ENTERAL 5. TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO
Leia maisImagem da Semana: Radiografia e tomografia computadorizada (TC)
Imagem da Semana: Radiografia e tomografia computadorizada (TC) Figura 1: Radiografia de abdome em incidência anteroposterior, em ortostatismo (à esquerda) e decúbito dorsal (à direita) Figura 2: Tomografia
Leia maisA DESNUTRIÇÃO DO PACIENTE ONCOLÓGICO
II CICLO DE DEBATES DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR A EPIDEMIOLOGIA DA DESNUTRIÇÃO NO BRASIL NA EPIDEMIA DE OBESIDADE A DESNUTRIÇÃO DO PACIENTE ONCOLÓGICO Edilaine Maria Stella da Cruz Instituto do Câncer Arnaldo
Leia maisTERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO - HERNIORRAFIA ABDOMINAL
TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO - HERNIORRAFIA ABDOMINAL PREZADO PACIENTE: O Termo de Consentimento Informado é um documento no qual sua AUTONOMIA (vontade) em CONSENTIR (autorizar) é manifestada. A intervenção
Leia maisPâncreas. Pancreatite aguda. Escolha uma das opções abaixo para ler mais detalhes.
Pâncreas Escolha uma das opções abaixo para ler mais detalhes. Pancreatite aguda Pancreatite crônica Cistos pancreáticos Câncer de Pancrêas Pancreatite aguda O pâncreas é um órgão com duas funções básicas:
Leia mais8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30 8:45 INTERVALO VISITA AOS EXPOSITORES E PATROCINADORES.
MAPA AUDITÓRIO ÓPERA DE ARAME (200 LUGARES) DOMINGO 02 DE AGOSTO DE 2015. 8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:00 8:15 TEMA LIVRE SELECIONADO. 8:15 8:30 TEMA LIVRE SELECIONADO.
Leia maisColégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva
Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Hérnia Inguinal. O que é uma hérnia abdominal? Hérnia é a protrusão (saliência ou abaulamento) de uma víscera ou órgão através de
Leia maisDIAGNÓSTICO POR IMAGEM. Radiografia simples e contrastada (sulfato de bário e iodinas) Endoscopia
AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO ESÔFAGO Carmen Helena de Carvalho Vasconcellos DIAGNÓSTICO DA DOENÇA ESOFÁGICA SINAIS CLÍNICOS Regurgitação Disfagia, dificuldade de preensão Ptialismo Tosse, estertores Dispnéia
Leia maisUso correcto dos antibióticos
CAPÍTULO 7 Uso correcto dos antibióticos Quando usados correctamente, os antibióticos são medicamentos extremamente úteis e importantes. Eles combatem diversas infecções e doenças causadas por bactérias.
Leia maisTICOS NO TRAUMA ABDOMINAL: Quando e como?
ANTIBIÓTICOS TICOS NO TRAUMA ABDOMINAL: Quando e como? Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente - UFMA Trauma Principal causa de morte e incapacidade durante o período mais produtivo da vida.
Leia maisAbordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio
Abordagem da reestenosee oclusões crônicas coronárias Renato Sanchez Antonio Estudos iniciais de seguimento clínico de pacientes com angina estável demonstraram que o percentual de mortalidade aumentou
Leia maisDOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL
DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle
Leia maisLinfomas. Claudia witzel
Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus
Leia maisPROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Infecção do sítio cirúrgico. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA
PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Infecção do sítio cirúrgico Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA Data de Realização: 29/04/2009 Data de Revisão: Data da Última Atualização:
Leia maisDOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL. Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13
DOENÇA INFLAMATÓRIA INTESTINAL Profª. Thais de A. Almeida Aula 21/05/13 Doença Inflamatória Intestinal Acometimento inflamatório crônico do TGI. Mulheres > homens. Pacientes jovens (± 20 anos). Doença
Leia maisETIOLOGIA. Alcoólica Biliar Medicamentosa Iatrogênica
PANCREATITE AGUDA ETIOLOGIA Alcoólica Biliar Medicamentosa Iatrogênica FISIOPATOLOGIA MANIFESTAÇÃO CLÍNICA CRITÉRIOS PROGNÓSTICOS Ranson Na admissão: Idade > 55 anos Leucócitos > 1600 N uréico aumento
Leia maisCancro Gástrico. Prevenção, Diagnóstico e Tratamento. Cancro Digestivo. 30 de Setembro 2006. Organização. Sponsor. Apoio.
Organização Sponsor Cancro Gástrico Prevenção, Diagnóstico e Tratamento Apoio Secretariado Central Park R. Alexandre Herculano, Edf. 1-4º C 2795-240 Linda-a-Velha Telefones: 21 430 77 40/1/2/3/4 Fax: 21
Leia maisSOCIEDADE BRASILEIRA DE COLOPROCTOLOGIA (SBCP) COMISSÃO DE ENSINO E APERFEIÇOAMENTO MÉDICO
SOCIEDADE BRASILEIRA DE COLOPROCTOLOGIA (SBCP) COMISSÃO DE ENSINO E APERFEIÇOAMENTO MÉDICO PROPOSTA DE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA ESPECIALIDADE DE COLOPROCTOLOGIA Abril de 2010 À Comissão Nacional de Residência
Leia maisDimensão Segurança do Doente. Check-list Procedimentos de Segurança
1. 1.1 1.2 Cultura de Segurança Existe um elemento(s) definido(s) com responsabilidade atribuída para a segurança do doente Promove o trabalho em equipa multidisciplinar na implementação de processos relativos
Leia maisDiagnóstico Microbiológico
Diagnóstico Microbiológico Identificação e Tipagem Bacteriana Prof. Vânia Lúcia Diagnóstico clínico Sinais (mensuráveis) e sintomas (subjetivos) Origem Etiologia Natureza Diagnóstico laboratorial Identificação
Leia maisResposta: Dilatação dos brônquios na tomografia (bronquiectasia) e nível hidro-aéreo na radiografia do tórax (abscesso).
1 a Questão: (20 pontos) Um paciente de 35 anos, com história de sarampo na infância, complicada por pneumonia, informa que há mais de cinco anos apresenta tosse com expectoração matinal abundante e que
Leia maisCheck-list Procedimentos de Segurança
Check-list Procedimentos de Segurança 1. Cultura de Segurança 1.1 1.2 Existe um elemento definido como responsável pelas questões da segurança do doente Promove o trabalho em equipa multidisciplinar na
Leia maisEXERCÍCIO E DIABETES
EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,
Leia maisDIVERTÍCULO DIVERTÍCULO VERDADEIRO FALSO Composto por todas as camadas da parede intestinal Não possui uma das porções da parede intestinal DIVERTICULOSE OU DOENÇA DIVERTICULAR Termos empregados para
Leia maisImagem da Semana: Tomografia Computadorizada
Imagem da Semana: Tomografia Computadorizada Imagem 1. Tomografia computadorizada do abdômen, nível andar superior, após a injeção intravenosa de meio de contraste iodado hidrossolúvel, tendo havido ingestão
Leia maisROL DE PROCEDIMENTOS E EVENTOS EM SAÚDE 2016
ROL DE PROCEDIMENTOS E EVENTOS EM SAÚDE 2016 ANEXO IV PROTOCOLO DE UTILIZAÇÃO PROUT FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS COLETORES E ADJUVANTES PARA COLOSTOMIA, ILEOSTOMIA E UROSTOMIA, SONDA VESICAL DE DEMORA
Leia maisRESPOSTA RÁPIDA 435/2014
RESPOSTA RÁPIDA 435/2014 SOLICITANTE Dra. Daniele Viana da Silva Juíza de Direito da comarca de Ervália NÚMERO DO PROCESSO 0013469 50.2014.8.13.0240 DATA 28 de julho de 2014 SOLICITAÇÃO Recebi um pedido
Leia maisManejo da Diarréia no Paciente Crítico
Manejo da Diarréia no Paciente Crítico Bibiana Rubin Especialista em Clínica Terapêutica Nutricional Mestre em Saúde Coletiva Nutricionista Clínica CTI/HCPA Não há conflitos de interesse. Diarréia do Paciente
Leia maisLisina, Farelo de Soja e Milho
Lisina, Farelo de Soja e Milho Disponível em nosso site: www.lisina.com.br Veja como substituir uma parte do farelo de soja por Lisina Industrial e milho Grande parte dos suinocultores conhecem a Lisina
Leia maisUSO PRÁTICO DOS INDICADORES DE IRAS: SUBSIDIANDO O TRABALHO DA CCIH HOSPITAIS COM UTI
USO PRÁTICO DOS INDICADORES DE IRAS: SUBSIDIANDO O TRABALHO DA CCIH HOSPITAIS COM UTI Débora Onuma Médica Infectologista INTRODUÇÃO O que são Indicadores? 1. Indicador é uma medida quantitativa que pode
Leia mais8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:30-8:45 Abordagem nos múltiplos ferimentos abdominais penetrantes.
MAPA AUDITÓRIO PARQUE TINGUI (280 LUGARES) DOMINGO 02 DE AGOSTO DE 2015. ESPACO DO TRAUMA (SBAIT) SEGUNDA FEIRA 03 DE AGOSTO DE 2015. 8:00 Horas Sessão de Temas Livres concorrendo a Premiação. 8:00 8:15
Leia maisInformação pode ser o melhor remédio. Hepatite
Informação pode ser o melhor remédio. Hepatite HEPATITE A hepatite é uma inflamação do fígado provocada na maioria das vezes por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar hepatite aguda, que se
Leia maisPassos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Passos para a prática de MBE
Passos para a prática de MBE Elaboração de uma pergunta clínica Dr. André Deeke Sasse 1. Formação da pergunta 2. Busca de melhor evidência resposta 3. Avaliação crítica das evidências 4. Integração da
Leia maisRetinopatia Diabética
Retinopatia Diabética A diabetes mellitus é uma desordem metabólica crónica caracterizada pelo excesso de níveis de glicose no sangue. A causa da hiper glicemia (concentração de glicose igual ou superior
Leia maisTROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP)
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) E TROMBOEMBOLISMO PULMONAR (TEP) - Fatores de risco: Idade superior a 40 anos Acidente vascular cerebral (isquêmico ou hemorrágico) Paralisia de membros inferiores Infarto
Leia maisGerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br
Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina
Leia maisMAMOPLASTIA REDUTORA E MASTOPEXIA
MAMOPLASTIA REDUTORA E MASTOPEXIA A mastoplastia (mastoplastia) redutora é uma das cirurgias mais realizadas em nosso país, abrangendo uma faixa etária a mais variada possível, desde a adolescência até
Leia maisOBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS
OBJETIVOS GERAIS O Programa de Residência Médica opcional de Videolaparoscopia em Cirurgia do Aparelho Digestivo (PRMCAD) representa modalidade de ensino de Pós Graduação visando ao aperfeiçoamento ético,
Leia maisDiagnóstico de endometriose
Diagnóstico de endometriose Endometriose se caracteriza pelo achado de glândulas e/ou estroma endometrial em locais anormais. Acomete aproximadamente 15% das mulheres em idade fértil tornando-se uma doença
Leia maisCOMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA.
COMPROMETIMENTO COM OS ANIMAIS, RESPEITO POR QUEM OS AMA. CITOLOGIA CLÍNICA O exame citológico é uma das grandes ferramentas para auxiliar o médico veterinário no diagnóstico, prognóstico e na tomada de
Leia maisPós Operatório. Cirurgias Torácicas
Pós Operatório Cirurgias Torácicas Tipos de Lesão Lesões Diretas fratura de costelas, coluna vertebral ou da cintura escapular, hérnia diafragmática, ruptura do esôfago, contusão ou laceração pulmonar.
Leia maisAFECÇÕES TORÁCICAS CIRÚRGICAS EM PEDIATRIA
AFECÇÕES TORÁCICAS CIRÚRGICAS EM PEDIATRIA Diafragma Hérnia diafragmática o Hérnia de Bochdalek o Hérnia de Morgagni o Hérnia do hiato esofágico o Hérnia traumática Eventração ou elevação Ausência congênita
Leia maisPROVA TEÓRICO-PRÁTICA
PROVA TEÓRICO-PRÁTICA 1. Na atresia de esôfago pode ocorrer fistula traqueoesofágica. No esquema abaixo estão várias opções possíveis. A alternativa indica a forma mais freqüente é: Resposta B 2. Criança
Leia maisUNILUS CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA PLANO ANUAL DE ENSINO ANO 2010
UNILUS CENTRO UNIVERSITÁRIO LUSÍADA PLANO ANUAL DE ENSINO ANO 2010 CURSO: Enfermagem DEPARTAMENTO: Ciências Básicas da Saúde DISCIPLINA: Enfermagem em Clínica Médica Cirúrgica I PROFESSORA RESPONSÁVEL:
Leia maisTratamento do câncer no SUS
94 Tratamento do câncer no SUS A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos. O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer
Leia maisPREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM SÍTIO CIRÚRGICO (ISC)
PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM SÍTIO CIRÚRGICO (ISC) Enf.ª Cláudia Cristina Castro de Andrade SEC/SCIH devidos créditos! Plágio é Crime! UM POUCO DE HISTÓRIA... Até a metade do século XIX ISC= óbito Joseph Lister,
Leia maisDIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015
01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode
Leia maisFolheto para o paciente
Folheto para o paciente Quimioembolização Transarterial com Eluição de Fármaco (detace) de tumores hepáticos: Uma opção minimamente invasiva para o tratamento de tumores hepáticos Diagnóstico do hepatocarcinoma
Leia maisCURSO AVANÇADO DE MANUTENÇÃO DA VIDA EM QUEIMADURAS
CURSO AVANÇADO DE MANUTENÇÃO DA VIDA EM QUEIMADURAS OBJETIVOS Diferenciar entre queimaduras de espessura parcial e total. Descrever o procedimento para a escarotomia do tórax e de extremidade. Discutir
Leia maisO sistema esquelético ou sistema ósseo é formado por vários ossos, cujo estudo é chamado de osteologia.
SISTEMA ESQUELÉTICO Ossos do corpo humano se juntam por meio das articulações. E são responsáveis por oferecer um apoio para o sistema muscular permitindo ao homem executar vários movimentos. O sistema
Leia maisCIRURGIA DE RINOSSEPTOPLASTIA. Informações sobre a cirurgia
CIRURGIA DE RINOSSEPTOPLASTIA Informações sobre a cirurgia P: A RINOSSEPTOPLASTIA DEIXA CICATRIZES? R: Certos narizes permitem que as cicatrizes fiquem escondidas dentro da cavidade nasal. Nestes casos,
Leia maisMAPEAMENTO ELETROANATOMICO NA ABLAÇÃO. Cristiane Miranda Hospital São Lucas - RJ
MAPEAMENTO ELETROANATOMICO NA ABLAÇÃO Cristiane Miranda Hospital São Lucas - RJ Técnica da ablação Ao final do período, 66% dos pacientes tratados com ablação permaneceram livres dos sintomas, contra 16%
Leia maisDrenos. Prof. Claudia Witzel
Drenos 1 Conceito É um material que quando necessário ;e colocado em uma cavidade, ou ferida, para saída de líquidos, secreções, e ou ar, pois estes não deveriam estar presentes no local. 2 Objetivos dos
Leia maisP R O S T AT E C T O M I A R A D I C A L L A P A R O S C Ó P I C A
P R O S T AT E C T O M I A R A D I C A L L A P A R O S C Ó P I C A O Câncer de próstata (Cap) É o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos,
Leia maisFÍSTULAS TRAQUEOESOFÁGICAS (FTE)
XXXIV CONGRESSO BRASILEIRO DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA V CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO DE PNEUMOLOGIA FÍSTULAS TRAQUEOESOFÁGICAS E BRONCOPLEURAIS - DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO - JORGE ROLDÃO VIEIRA BRASILIA NOVEMBRO
Leia maisCâncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186
Câncer de Pulmão Todos os tipos de câncer podem se desenvolver em nossas células, as unidades básicas da vida. E para entender o câncer, precisamos saber como as células normais tornam-se cancerosas. O
Leia maisABDOMINOPLASTIA 01) P: QUANTOS QUILOS VOU EMAGRECER COM A PLASTICA ABDOMINAL?
ABDOMINOPLASTIA Também chamada de dermolipectomia abdominal. É um procedimento cirúrgico utilizado para redefinir o contorno abdominal, através da retirada do excesso de pele e gordura depositada, além
Leia maisLaxantes. Laxantes e Antidiarreicos. Obstipação. Fibras. são comuns na população em geral. rios. Na maioria das vezes quadros benignos e transitórios
Laxantes e Diarréia e obstipação são comuns na população em geral Na maioria das vezes quadros benignos e transitórios rios Laxantes Muitas vezes sem a necessidade de medicação Porem esses sintomas podem
Leia maisO que é câncer de estômago?
Câncer de Estômago O que é câncer de estômago? O câncer de estômago, também denominado câncer gástrico, pode ter início em qualquer parte do estômago e se disseminar para os linfonodos da região e outras
Leia maisOtite média aguda em crianças Resumo de diretriz NHG M09 (segunda revisão, fevereiro 2013)
Otite média aguda em crianças Resumo de diretriz NHG M09 (segunda revisão, fevereiro 2013) Damoiseaux RAMJ, Van Balen FAM, Leenheer WAM, Kolnaar BGM traduzido do original em holandês por Luiz F.G. Comazzetto
Leia maisEm resposta a Portaria n. 228/2011, no qual sou nomeado para análise e emissão de parecer, passo abaixo meu relatório para apreciação na plenária.
PROCESSO CONSULTA 00009/2011 INTERESSADO: Dr. Marcelo Luiz Feitosa Ferrari CRM/RO 1.366 ASSUNTO: Solicitação de parecer sobre repassagem de Sonda de Gastrostomia. Relatora: Cons. Inês Motta de Morais Senhor
Leia maisINDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária
INDICAÇÕES BIOEASY Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária 1- ANIGEN RAPID CPV AG TEST BIOEASY PARVOVIROSE Vendas de Filhotes:
Leia maisTeste seus conhecimentos: Caça-Palavras
Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.
Leia maisComo controlar a mastite por Prototheca spp.?
novembro 2013 QUALIDADE DO LEITE marcos veiga dos santos Professor Associado Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP www.marcosveiga.net O diagnóstico da mastite causada por Prototheca spp.
Leia maisPROF.DR.JOÃO ROBERTO ANTONIO
DA PREVENÇÃO AO TRATAMENTO DAS FERIDAS NEM SEMPRE SE ACERTA, MAS SEMPRE SE APRENDE... PROF.DR.JOÃO ROBERTO ANTONIO RELATO DE CASO AF: n.d.n. ID: masculino, 39 anos, branco, casado, natural e procedente
Leia maisVariação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/IESS Data-base - junho de 2010
Variação dos Custos Médicos Hospitalares VCMH/ Data-base - junho de 2010 O VCMH/ é uma medida da variação das despesas médico-hospitalares per capita das operadoras de planos e seguros de saúde. Mede-se
Leia maisRecebimento de pacientes na SRPA
CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E Recebimento de pacientes na SRPA O circulante do CC conduz o paciente para a SRPA; 1.Após a chegada do paciente
Leia maisPROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL
PROCESSO DE PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE ÓRTESES PARA PACIENTES NEUROLÓGICOS EM UM SERVIÇO DE TERAPIA OCUPACIONAL Lígia Maria Presumido Braccialli. (bracci@marilia.unesp.br) Aila Narene Dahwache Criado Rocha.
Leia maisUrologia Pediátrica Dr. Eulálio Damazio
Orientações anestésicas para cirurgias pediátricas urológicas Meu filho vai ser operado. Como será a cirurgia? E a anestesia? São seguras? Ele vai acordar logo? E o jejum? Estas questões são muito comuns
Leia maisGripe H1N1 ou Influenza A
Gripe H1N1 ou Influenza A A gripe H1N1 é uma doença causada por vírus, que é uma combinação dos vírus da gripe normal, da aviária e da suína. Essa gripe é diferente da gripe normal por ser altamente contagiosa
Leia maisCefaleia crónica diária
Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em
Leia maisCURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
Complicações Cirúrgicas CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ENFERMAGEM CIRÚRGICA MÓDULO III Profª Mônica I. Wingert 301E COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS 1. Complicações Circulatórias Hemorragias: é a perda de sangue
Leia maisLitíase urinária- Identificação dos grupos de risco e tratamento. Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH
- Identificação dos grupos de risco e tratamento Humberto Lopes UFJF II Encontro de Urologia do Sudeste - BH 11% homens X 5,6% mulheres Brancos X negros Oxalato de cálcio 80% Recorrência 40% 5 anos, 75%
Leia maisPROTOCOLO DE FIXAÇÃO SEGURA HOSPITAL FÊMINA
PROTOCOLO DE FIXAÇÃO SEGURA HOSPITAL FÊMINA Porto Alegre 2014 1 INTRODUÇÃO A prática da terapia intravenosa ocupa segundo estudos 70% do tempo da enfermagem durante sua jornada de trabalho, sem levar em
Leia maisImplante de Silicone nos Seios. 8 Questões frequentes
Implante de Silicone nos Seios 8 Questões frequentes Dr. JOÃO CARLOS CORREA ESCHILETTI Médico formado pela UFRGS em 1980. Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, é mestre em Medicina
Leia maisEnfermagem em Oncologia e Cuidados Paliativos
Prof. Rivaldo Assuntos Enfermagem em Oncologia e Cuidados Paliativos Administração e Gerenciamento de Enfermagem Enfermagem na Atenção à Saúde da Mulher e da Criança Enfermagem nas Doenças Transmissíveis
Leia maisCANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO
CANCER DE COLO DE UTERO FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE COLO DE UTERO O câncer de colo uterino é o câncer mais comum entre as mulheres no Brasil, correspondendo a, aproximadamente,
Leia maisRESPOSTA RÁPIDA 355/2014 Informações sobre Questran Light
RESPOSTA RÁPIDA 355/2014 Informações sobre Questran Light SOLICITANTE Drª. Mônika Alessandra Machado Gomes Alves, Juíza de Direito do Juizado Especial de Unaí NÚMERO DO PROCESSO 0049989-72.2014 DATA 07/06/2014
Leia maisApêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO
Apêndice IV ao Anexo A do Edital de Credenciamento nº 05/2015, do COM8DN DEFINIÇÃO DA TERMINOLOGIA UTILIZADA NO PROJETO BÁSICO - Abordagem multiprofissional e interdisciplinar - assistência prestada por
Leia maisLembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data!
Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça
Leia mais