FACTORING UM ESTUDO DE CASO: A MUNDIAL FACTORING COMO ALTERNATIVA DE CAPITAL DE GIRO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO GAMA

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1 A MUND UNIÂO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL UNIPLAC FACULDADES INTEGRADAS DA UNIÃO EDUCACIONAL DO PLANALTO CENTRAL FACIPLAC Aprovadas pela Portaria SESU/MEC Nº 368/08 (DOU 20/05/2008) Curso de Administração de Empresas FACTORING UM ESTUDO DE CASO: A MUNDIAL FACTORING COMO ALTERNATIVA DE CAPITAL DE GIRO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO GAMA UBIRATAN RODRIGUES MIRANDA GAMA 2009

2 URIRATAN RODRIGUES DE MIRANDA FACTORING UM ESTUDO DE CASO: A MUNDIAL FACTORING COMO ALTERNATIVA DE CAPITAL DE GIRO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO GAMA Monografia apresentada no curso de Graduação em Administração de Empresas das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientador: Profº. GERALDO CARDOSO MOITINHO GAMA 2009 ii

3 Miranda, Ubiratan Rodrigues Factoring um estudo de caso. A Mundial Factoring como alternativa de capital de giro às micro e pequenas empresas do Gama. Ubiratan Rodrigues Miranda Gama DF Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central FACIPLAC. 51f. Orientador Geraldo Cardoso Moitinho ELISANE RODRIGUES DOS SANTOS Monografia Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central Graduação em Administração de Empresas. iii

4 UBIRATAN RODRIGUES MIRANDA FACTORING UM ESTUDO DE CASO: A MUNDIAL FACTORING COMO ALTERNATIVA DE CAPITAL DE GIRO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DO GAMA Monografia, aprovada como requisito parcial para obtenção do grau Bacharel em Administração no curso Administração de Empresas das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central. Data de Aprovação: / / Banca Examinadora: Profº. Geraldo Cardoso Moitinho Profº. José Antônio Lopes Ramos Profº. Sérgio Ricardo de Castro Gonçalves Prof. Marco Alfredo Saadi iv

5 AGRADECIMENTOS Agradeço especialmente em primeiro lugar a Deus por todo o conhecimento que ele dispôs ao homem, A minha família por todo o apoio dedicado e Ao apoio incontestável do Professor/Orientador Geraldo Cardoso Moitinho; A minha prima Ivoneide Santana e ao amigo Evandro por todo o apoio; Aos que de alguma forma contribuíram para que este curso de bacharelado em administração de empresas fosse concluído. v

6 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ANFAC - Associação Nacional das Empresas de Fomento Mercantil- Factoring BACEN - Banco Central do Brasil BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social DNRC Departamento Nacional de Registro do Comércio (juntas comerciais) FACTORING Fomento Mercantil Factor- Nome dado aos agentes de Factoring no século XVIII IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística M.P.E. Micro e Pequena Empresa PRÓ SOLUTO Sem Direito a Retorno PRÓ SOLVENDO Com Direito a Retorno PNB Produto Nacional Bruto SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas UNIDROIT Institut International Pour L Unification Du Point Prive vi

7 PALAVRAS-CHAVE: Factoring, Micro e Pequenas Empresas, Capital de Giro, Fluxo de Caixa, Crédito, Endosso e Serviços. vii

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Tema Justificativa Problema de pesquisa Objetivos Objetivo geral Objetivos específicos PERFIL DA EMPRESA Histórico Perfil estratégico REVISÃO DA LITERATURA Factoring Concepção de Factoring Origens históricas do Factoring no mundo Papel da UNIDROIT para regulamentação do Factoring O desenvolvimento da atividade de Factoring no Brasil Perfil dos profissionais que desenvolvem a atividade de Factoring Como se opera o Factoring Surgimento das atividades de Factoring no Brasil natureza do contrato Factoring e suas características Factoring e suas vantagens Micro e pequenas empresas Capital de giro Medidas para solucionar capital de giro Fluxo de caixa viii

9 3.5 Crédito Crédito na prática comercial Endosso Prestação de serviços METODOLOGIA Tipo de pesquisa População e amostra Instrumentos de coleta de dados Métodos de análise de dados APLICAÇÃO PRÁTICA E ANÁLISE DOS RESULTADOS Caracterização da Mundial Factoring Relevância da Mundial Factoring para a viabilidade do capital de giro das empresas-clientes CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Conclusões Recomendações APÊNDICES REFERÊNCIAS ix

10 10 1 INTRODUÇÃO Entende-se que, no Brasil, as Micro e Pequenas Empresas desempenham um papel muito importante na economia, porém não despertam um interesse concreto dos líderes governamentais do país para a elaboração de uma política voltada para o crescimento e desenvolvimento das mesmas. Este clima adverso, associado à fragilidade do seu porte, mais a concorrência com grandes empresas, exigem esforços de seus empreendedores para que consigam se manterem competitivos e sobrevivam de forma sustentável na economia, daí a importância da atividade de Factoring no país. No entanto, diante da fragilidade e do descaso para com as Micro e Pequenas Empresas, exceto o apoio prestado pelo Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e atualmente também pelo BNDES, acredita-se que o presente estudo traz de forma simples um termo muito conhecido por esse segmento do setor produtivo brasileiro Factoring, reconhecido como instrumento alternativo para manter capital de giro das Micro e Pequenas Empresas. Não se pode esquecer o fato de que o Factoring, social e historicamente, nada mais é que uma atividade comercial, mista e atípica, que soma prestação de serviços à de ativos financeiros; também presta serviços à empresa cliente, em outras áreas administrativas, deixando o empresário com mais tempo e recursos para produzir e vender. Sua operação é um mecanismo de fomento mercantil que possibilita à empresa fomentada vender seus créditos, gerados por suas vendas a prazo, a uma empresa de Factoring. Compreende-se ainda que o resultado disso seja o recebimento imediato desses créditos futuros, o que aumenta seu poder de negociação, por exemplo, nas compras à vista de matéria-prima, pois a empresa não se descapitaliza. O Factoring no mundo tem sua existência marcada desde o século VIII a.c quando era feito o comércio de mercadorias entre os povos antigos, Caldeus, Babilônios, Fenícios, Etruscos, Gregos e Romanos, entre outros, que faziam

11 11 comércio no Oriente Médio e no Mediterrâneo. No Brasil essa atividade tem marco regulatório desde 16 de julho de Tema O presente trabalho tem como tema a avaliação da empresa Mundial Factoring como uma alternativa viável à flexibilidade de giro financeiro para as Micro e Pequenas Empresas varejistas do Gama, Distrito Federal. 1.2 Justificativa Tendo em vista a dificuldade de acesso ao crédito imposta pelas grandes instituições financeiras e a distância existente entre o tomador de recursos comum e os bancos, este estudo busca elucidar, por meio de um estudo de caso, se as empresas de fomento mercantil, denominadas empresas de Factoring, são uma alternativa viável para suprir esta necessidade das Micro e Pequenas Empresas. No Brasil, as Micro e Pequenas Empresas encontram dificuldades para manter-se em atividade, haja vista existir falta de projetos governamentais direcionados a promover linhas de créditos a juros baixos, dificultando a alavancagem de seus negócios. As M.P.E s Micro e Pequenas Empresas encontram ainda dificuldades para adquirir recursos, tendo em vista a frequente existência de restrições de créditos em nome da pessoa jurídica ou física (DONINI, 2004). Este é o cenário em que as empresas de fomento mercantil Factoring se enquadram; proporcionando às empresas-clientes a flexibilidade de giro financeiro, com menos burocracia, dando-lhes condições de vender seus direitos representados por títulos de créditos, recebendo em dinheiro do Factoring. Assim, obtém condições de adquirir capital de giro, para movimentar seus negócios e,

12 12 consequentemente, aumentar seu poder de negociação junto aos fornecedores (DONINI, 2004). As M.P.E s Micro e Pequenas Empresas são beneficiadas com a prestação dos serviços do Factoring, no sentido que enquanto a empresa de Fomento Mercantil, de forma remunerada, se encarrega de prestar os serviços contábeis, administrativos, de cobranças, de contas a pagar e receber, a empresa-cliente se encarrega da área produtiva, da administração interna, da fiscalização e do planejamento das estratégias para o futuro da empresa. Segundo Leite (2007) os benefícios da utilização do Fomento Mercantil significam para a empresa-cliente maior concentração em suas atividades de produção, menor envolvimento e preocupação do empresário com as atividades de rotina, segurança no recebimento de suas vendas, orientação empresarial e acesso aos recursos de que necessita pela oportunidade de negociar os direitos de suas vendas sem necessidade de reciprocidade e outras exigências. O estudo é relevante, nesses termos, por propiciar um espaço de discussão das melhores formas de acesso ao crédito, bem como facilitar o entendimento da cadeia de valor que é gerada tanto de quem produz, vende ou presta serviços como também de quem fomenta, distribui e facilita o acesso ao crédito e a maximização do capital de giro. Este trabalho visa confirmar se as empresas de Factoring, notadamente a Mundial Factoring, são uma alternativa viável à flexibilidade de giro financeiro das Micro e Pequenas. 1.3 Problema de Pesquisa A Mundial Factoring é uma alternativa viável de acesso financeiro às M.P.E s Micro e Pequenas Empresas do Gama, Distrito Federal?

13 Objetivos Objetivo geral Analisar, por meio de um estudo de caso, se o Factoring é uma alternativa viável de acesso ao crédito para as M.P.E.s Micro e Pequenas Empresas Objetivos específicos A pesquisa tem como objetivos específicos: Abordar os conceitos de Factoring, Micro e Pequenas Empresas, Capital de Giro, Fluxo de Caixa, Crédito, Endosso e Serviço; Realizar estudo panorâmico do Factoring no Brasil; Realizar estudo de caso da Mundial Factoring junto às empresasclientes.

14 14 2 PERFIL DA EMPRESA 2.1 Histórico A Mundial Factoring está localizada no Edifício Corrêa, sala 908, Setor Central Gama, DF e foi fundada no ano de 2002; esta localização foi estrategicamente escolhida, tendo em vista que a posição geográfica é próxima aos principais bancos da cidade, ao mesmo tempo privilegiando os clientes por estar em um ponto comum da cidade Perfil estratégico A Mundial Factoring define sua missão como sendo: Trabalhar em parceria com as empresas-clientes desburocratizando ao máximo a prestação dos serviços prestados, para alcançar a plena satisfação dos seus clientes. A Visão de Futuro para o horizonte de 2008 a 2015 da Mundial Factoring é: Tornar-se a maior empresa de Factoring do Gama e entorno, com capacidade de melhor atender e prestar serviços de assessoria administrativa e creditícia, para duas empresas-clientes. A Mundial Factoring está inserida no negócio de fomento mercantil e assessoria estratégica às micro e pequenas empresas, subsidiando capital de giro de maneira desburocratizada para as necessidades financeiras do cotidiano de suas empresas-clientes. A estrutura organizacional da empresa é enxuta; o quadro de funcionários tem um total de quatro colaboradores, ocupando as funções de diretor geral, negociador, secretária e gerente de assuntos externos.

15 15 3 REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Factoring Concepção de Factoring Conforme mencionado por Leite (2007), o Fomento Mercantil é uma atividade comercial mista atípica, de prestação de serviços e de compra de créditos resultantes de vendas mercantis. É Fomento Mercantil, porque expande os ativos de suas empresas-clientes, aumenta-lhes as vendas, diminui seu endividamento e transforma as suas vendas a prazo em vendas a vista. É a prestação contínua e cumulativa de serviços de assessoria mercadológica, creditícia, de seleção de riscos, de gestão de crédito, de acompanhamento de contas a receber e de outros serviços conjugados com a aquisição de créditos de empresas resultantes de suas vendas mercantis ou de prestação de serviços, realizados a prazo. O Fomento Mercantil é a operação que se resume em atos que envolvem a compra de crédito, antecipação de recursos não financeiros e prestação de serviços convencionais ou diferenciados, conjugados ou separadamente, a título oneroso, entre dois empresários, faturizador e faturizado (DONINI, 2004). Segundo Rizzardo (2004), Factoring é uma relação jurídica entre duas empresas, em que uma delas entrega à outra um título de crédito, recebendo, como contraprestação, o valor constante do título, do qual se desconta certa quantia, considerada a remuneração pela transação. Ou seja, uma empresa faz a venda de seus produtos a outra. O pagamento não se concretiza à vista, postergando-se para um prazo, em geral, de trinta ou sessenta dias. A empresa vendedora emite uma duplicata contra o comprador, que é o título representativo do valor devido. Em seguida, a mesma empresa vendedora transfere o título a outra empresa, que é de Factoring.

16 16 Martins (1997), afirma que o contrato de faturização ou Factoring é aquele em que um comerciante cede à outro, créditos, na totalidade ou em parte, de suas vendas a terceiros, recebendo o primeiro do segundo o montante desses créditos, mediante o pagamento de uma remuneração. De acordo com Bulgarelli (1998), O Factoring pode ser entendido como venda do faturamento de uma empresa à outra que se incumbe de cobrá-lo, recebendo em pagamento uma comissão e cobrando juros quando antecipa recursos por conta dos recebimentos a serem feitos. Há, portanto, um elemento básico na operação, que é a cessão de créditos, mas poderá abranger outras funções, como a gestão de negócios e financiamento de recursos. Observa-se, diante das conceituações acima, que Factoring não é apenas uma atividade referente á concessão de créditos; é ainda uma atividade comercial mista atípica, ou seja, presta serviços, compra créditos e direitos creditícios resultantes de vendas mercantis. Factoring é fomento mercantil porque expandem os ativos das empresas clientes, aumentando as vendas, eliminando o endividamento e transformando as vendas a prazo em vendas à vista. Como já citado anteriormente o Factoring fomenta o setor produtivo e tem como clientes as Micro e Pequenas Empresas que vendem produtos ou serviços ou ambos conjugados, enquanto que os agiotas emprestam dinheiro para pessoas físicas ou jurídicas, usando como garantia de pagamento, cheques, veículos e até imóveis. A agiotagem ocorre ao obter ou estipular, em qualquer contrato, abusando da premente necessidade, inexperiência, vulnerabilidade ou leviandade de outra parte lucro patrimonial excessivo (DONINI, 2004) Origens históricas do Factoring no mundo O termo Factoring, cuja tradução para Faturização é adotada pela doutrina brasileira, é aparentemente de origem inglesa. No entanto, existem notícias de suas verdadeiras raízes serem da Inglaterra, do século XVIII e na Europa

17 17 somente em Contudo alguns estudiosos afirmam que a origem da faturização ou Factoring remonta à mais longínqua antiguidade quando, na Grécia e em Roma, comerciantes incubiam a agentes (Factor), disseminados por lugares diversos, a guarda e venda de mercadorias de sua propriedade. Posteriormente, o costume se difundiu na Idade Média, principalmente entre os comerciantes dos países mediterrâneos. Depois dos grandes descobrimentos, a instituição de Factoring ou agentes de vendas e cobrança de mercadorias teve grande desenvolvimento nos países onde o comércio mais se expandia, tais como a Inglaterra, Holanda, Espanha e França (MARTINS, 1997). Para Leite (2007), a história do Factoring divide-se em duas etapas: o Factoring antigo, em que o Factor era apenas um comissário ou vendedor e o Factoring moderno, que é predominante atualmente, que se fundamenta numa espécie de operação em que um comerciante, Factor, adquire os créditos de outro comerciante, responsabilizando-se pela cobrança dos mesmos, sem direito de regresso contra o cedente, mediante pagamento de uma certa comissão). Com a descoberta e colonização da América, Factoring de comerciantes ingleses passaram a operar nesse país, notando-se que tal modo de comerciar era bastante propício para os países distantes, sobretudo em face das dificuldades dos transportes, de que a instituição dos Factoring foi uma consequência direta. A finalidade do Factoring é dinamizar as empresas-clientes, transformando as suas vendas a prazo em vendas à vista; de forma a disponibilizar-lhes o capital de giro necessário para eliminar o seu endividamento. Provém basicamente das operações dos comissários que financiavam os negócios dos comitentes, aliás, aqui no Brasil, os comissários de café costumavam financiar os seus comitentes, além dos serviços que lhes prestavam. Não houve uma passagem histórica direta, transformando-se os comissários em empresas de Factorings, mas sim uma passagem progressiva das operações para outras empresas, notadamente os bancos, que aos poucos foram assenhoreando-se de operações conexas com as de financiamento, estas, as nucleares, das quais se irradiavam as demais.

18 18 Devido à lentidão das comunicações e do transporte de mercadorias, um negócio realizado em outro lugar, geograficamente distante e de idiomas diferentes, necessitava de um suporte. Os Factoring, por serem profundos conhecedores do mercado e da tradição creditícia dos comerciantes locais, faziam-se intermediários úteis nas trocas comerciais e no desenvolvimento da economia do Império Romano, desempenhando um papel de essencial importância. Na Idade Média apareceu uma espécie de cooperativa (agremiação) com a finalidade de diluir riscos entre os seus comerciantes associados, de modo que as perdas sofridas por um dos seus membros em um negócio eram assumidas por todos da agremiação. Vale fazer o registro de que, desde as origens da humanidade, na história de todos os povos que desenvolveram suas mais distintas economias, sempre houve uma grande preocupação com o risco do negócio. Como também sempre os comerciantes souberam que, salvo exceções, a evolução de suas vendas esteve estritamente ligada á existência das linhas de crédito que estavam obrigados a conceder a sua clientela. O fulcro da operação é, portanto, a cessão de crédito a título oneroso. Em nosso Direito não vale, em relação a terceiro, a transmissão de um crédito, se não celebrar mediante instrumento público, ou instrumento particular revestido das solenidades do art. 135, isto é, subscrito pelas partes e por duas testemunhas e salvo estipulação em contrário, o cedente não responde pela solvência do devedor. Mas, quando há a emissão de títulos de crédito, a sua transferência obedece a regras próprias. Assim, nos títulos à ordem, há necessidade de endosso. Ora a regra do art.1074 do Código Civil brasileiro é compatível com o endosso? Em outras palavras, admite-se a clausula sem garantia no endosso cambial? É sabido que no regime do Decreto nº 2044, de 1908, a doutrina sem discrepância tem-lhe negado validade cambial, interpretando a maior parte dos autores o disposto no seu art. 44 e IV, como proibitivo dessa clausula (BULGARELLI, 1998). Segundo Leite (2007) veio então, a época dos grandes descobrimentos, ao qual, principalmente, Espanha, Holanda, Inglaterra, Veneza e Portugal lideravam o comércio internacional, com a conquista de seus longínquos territórios ultramarinos. No caso particular de Portugal, estabeleceram-se em suas colônias da Ásia e da África, as factorias-empórios, armazéns de mercadorias, enfim, um centro polarizador entre a Metrópole, as colônias e outros povos vizinhos.

19 19 Esse sistema apresentava características especiais nos Estados Unidos, ainda colônia inglesa, onde os Factorings não apenas administravam os estoques de produtos (principalmente têxteis, roupas e outras mercadorias) para os seus proprietários na Europa e os vendiam, mas também, garantiam o pagamento como agentes de Factor. Por causa das grandes distâncias entre os centros consumidores dos Estados Unidos, os industriais locais, também começaram a utilizar-se dos serviços dos Factorings, para expandir as suas vendas. Na prática vigorava uma relação fiduciária entre os vendedores e os seus representantes comerciais, integrados no sentido de parceria, onde passa a vigorar o ganho mútuo. O Factoring é uma atividade tão antiga quanto o comércio. E sendo assim, percebe-se rapidamente que as dificuldades financeiras não são, exatamente problemas pertencentes a modernidade, mas este é um problema de sempre, pois está muito visível que no decorrer da história das nações sempre existiu o capital advindo das relações de compra e venda de direitos. Segundo Leite (2007), nos primórdios da História do Ocidente, há mais de dois mil anos antes da nossa era, Hamurabi, Rei da Babilônia, fez gravar num bloco de pedra, como parte do chamado Código de Hamurabi, fórmulas de gestão comercial e normas que regulamentavam os procedimentos do comércio daquela época. Comércio pressupunha confiança (crédito). Naqueles primórdios da civilização, a forma de obter e transferir recursos a terceiros surgia como necessidade do tráfico de mercadorias e foi utilizada pelos povos antigos, caldeus, babilônios, fenícios, etruscos, gregos e romanos, entre outros que faziam comércio no Oriente Médio e no Mediterrâneo. Alguns pesquisadores vão buscar no Código de Hamurabi as origens históricas dos bancos e de outras atividades comerciais relacionadas com o crédito, dentre as quais, localizam o Factoring. A figura do agente mercantil nasceu com a civilização para facilitar e incrementar o comércio, que era, naqueles longínquos tempos, baseado na troca de mercadorias - o escambo, pois não existia moeda.

20 20 A troca/escambo (venda) de mercadorias ou ativos com a finalidade de obter os recursos necessários para o comerciante tocar e girar os seus negócios é tão velha quanto o comércio em si e atividades desta natureza datam daqueles tempos praticadas pelos comerciantes da Babilônia para contornar dificuldades da comercialização de suas mercadorias. Desse modo, comprar créditos comerciais para levantar recursos é prática das mais remotas épocas da civilização, como consta dos registros históricos dos negócios, para fazer capital de trabalho (LEITE, 2007). Ainda de acordo com Leite (2007), os Fenícios por volta de 1200 a.c, dominaram o comércio do Mediterrâneo e chegaram á Península Ibérica desenvolvendo em larga escala o seu comércio. Os riscos inerentes ao comércio levaram os Fenícios a criar suas factorias movidos pela necessidade de reduzir o risco de crédito mediante a presença física de seus agentes no mercado de destino, além de expandir as suas relações comerciais. Há notícias de que os fenícios, em torno do século VIII a.c estabeleceram em Ulissipona (origem latina do nome da atual capital de Portugal- Lisboa uma factoria um centro comercial). Leite (2007) relata que os romanos construíram um dos maiores impérios da história para manter a hegemonia do poder nos territórios conquistados, cuidaram de organizar a sua economia explorando as possibilidades comerciais das várias regiões subjugadas. Estabeleceram em pontos estratégicos do seu vasto território a figura do factor agente via de regra, um comerciante próspero e conhecido de determinada região que se encarregava de promover o comércio local, de prestar informações creditícias sobre outros comerciantes, receber e armazenar mercadorias provenientes de outras praças e fazer a cobrança, pela qual recebia em pagamento uma remuneração. Era um autêntico consultor de negócios. Com o tempo, os Factorings prosperaram, passaram a pagar a vista aos seus fornecedores o valor das vendas por estes efetuadas, antes mesmo de os compradores fazê-lo. O Factoring, a par dos serviços prestados, substituiu o comprador, pagando à vista ao fornecedor, melhorando o padrão de crédito e efetuando a cobrança junto ao comprador final daquela mercadoria. Como as comunicações eram precárias, o produtor enviava, em consignação, seus bens

21 21 para o agente mercantil, que deveria vendê-los e despachá-los diretamente ao comprador final (LEITE, 2007). Os fornecedores ou vendedores daquelas mercadorias passaram a desfrutar uma situação confortável pela ação dos seus agentes, profundos conhecedores dos comerciantes locais e de toda a sua tradição creditícia, e não admitiam mais perder os benefícios do serviço prestado pelo agente, gerando força á atividade, pois, os meios circulantes aumentaram no decorrer do tempo, bem como o número de transações realizadas. Assim, surgiu o sentido moderno do Factoring, ou seja, com a venda dos créditos oriundos da venda dos bens, pelos produtores ou fornecedores, os factors adquiriram o direito de cobrá-los, como seus legítimos proprietários. O Factoring, que no seu sentido primitivo prestava serviços de comercialização, distribuição e administração, agregou a função de fornecedor de recursos (LEITE, 2007) Papel da Unidroit para a regulamentação do Factoring Segundo Leite (2007), a consolidação dos princípios doutrinários do Factoring se deve ao Institut International Pour L Unification Du Point Privé (UNIDROIT), fundado pela antiga Liga das Nações, em 1926, com sede em Roma, e que tem como objetivo realizar estudos sobre modelos de contratos na área comercial. Em 1987, em sessão plenária do Conselho daquela entidade, composto por 33 membros de vários países, foram aprovadas as conclusões do relatório final, elaborado pelos técnicos do UNIDROIT, procedentes de vários países, contendo subsídios sobre a sistemática operacional do Factoring, inclusive uma minuta de um contrato para transações internacionais de Factoring, que seria objeto da assembléia a ser realizada em Ottawa, no Canadá, em maio de A Convenção Diplomática de Ottawa se realizou no período de 19 a 28 de maio de 1988, para discutir os mais variados aspectos relativos ao tema

22 22 Factoring, com base nas conclusões dos estudos elaborados, no curso de 14 anos. Foi aprovado, em 28 de maio de 1988, o texto de um contrato de Fomento Mercantil destinado a negócios entre países. Constituiu-se, portanto, um acordo internacional, de que foram signatários 53 nações, inclusive o Brasil (LEITE, 2007) O desenvolvimento da atividade de Factoring no Brasil De acordo com SEBRAE Serviço de Apoio a Empresas (2004) a desinformação sobre o Fomento Mercantil no Brasil, dificulta aos micro e pequenos empresários desfrutarem destas atividades de desenvolvimento empresarial, quando necessária ao empreendedor. Para Leite (2007), a atividade de Factoring se diferencia do sistema bancário, dentro de seus novos e modernos conceitos, pelas suas características básicas; é ainda uma atividade de fomento comercial, desenvolvida por empresas independentes e autônomas, caracterizada por: aquisição de ativos (contas a receber) de Micro e Pequenas Empresas, mediante um preço á vista, sem riscos de inadimplemento, ao cedente, dos créditos transferidos, sem direito de regresso, contra a empresa cedente. Estão inseridas na livre concorrência empresarial, sendo reguladas pelas leis de mercado. As empresas de Factoring são empresas comerciais que prestam serviços aos clientes, exclusivamente pessoas jurídicas, conjugada com compra pró-soluto (sem direito de regresso) e pro- solvendo (com direito de regresso) de crédito oriundo de vendas mercantis. Baseando-se nas conceituações acima, verifica-se que as empresas de Factoring: a. São empresas comerciais e não financeiras;

23 23 b. A compra de crédito na cláusula de pró-soluto, a empresa de Factoring não cobra das empresas-clientes por eventual inadimplência dos títulos comprados, cobrando exclusivamente quando se tratar de caso de vício de forma. c. No caso de compra com cláusula pró-solvendo, cobra por eventual inadimplência e quando se tratar de vício de forma; d. Prestam serviços às empresas-clientes e não apenas compram créditos; e. Os clientes devem ser pessoas jurídicas, e não pessoas físicas; f. A compra de crédito conjugada com prestação de serviços deve ser de vendas mercantis da empresa-cliente; Perfil dos profissionais que desenvolvem a atividade de Factoring De acordo com a ANFAC Associação Nacional das Empresas de Fomento Mercantil, o perfil dos empresários que estão por trás do Factoring são: as 740 sociedades de fomento mercantil filiadas á ANFAC e administradas por: economistas (28%), administradores (22%), advogados (20%), engenheiros (15%), contadores (10%) e outros profissionais (5%). Desse total, 50% são exbancários e mais da metade tem mais de 40 anos de idade. Esses profissionais se tornam habilitados a administrar as empresas através do curso de agente de fomento mercantil (operador de Factoring) certificado pela ANFAC, que já diplomou profissionais e está na sua 90 a edição, tendo sido realizado nas mais importantes cidades do país Como se opera o Factoring O processo de Factoring inicia-se com a assinatura de um Contrato de Fomento Mercantil (contrato-mãe, contrato principal, contrato guarda-chuva entre

24 24 outras denominações), realizado entre a empresa-cliente e a Factoring, onde são estabelecidos os critérios da negociação e o fator de compra (deságio). Para Bulgarelli (2000) é um contrato bilateral, consensual, cumulativo, oneroso, de execução continuada, interempresarial e atípico. Significando que o contrato estabelece um novo vínculo empresarial, entre o devedor e o credor. O ciclo operacional do Factoring inicia-se com a prestação de serviços, os mais variados e abrangentes, e se completa com a compra dos créditos (dos direitos) gerados pelas vendas de mercadorias que são efetuadas por suas empresas-clientes, que acontecem em dois tempos. Primeiro tempo: os serviços de gestão empresarial constituem-se o pressuposto básico da operação de Fomento Mercantil. É importante lembrar que os serviços que normalmente são prestados pelas empresas de Factoring a sua clientela-alvo, as Micro e Pequenas Empresas, do setor produtivo é corroborar na compra de matéria-prima, a organizar a contabilidade, controlar o fluxo de caixa, a acompanhar suas contas a receber e a pagar, a fazer o orçamento de custos, a buscar novos clientes, a melhorar o padrão de seus produtos e a expandir as vendas. O Agente de Fomento Mercantil tem de ser flexível e parceiro de suas empresas-clientes, e com elas manter estreito, e até contato diário. Para tanto, o agente é um profissional polivalente que deve estar preparado para a ampla assistência as suas empresas-clientes, possibilitando-lhes alcançar o equilíbrio financeiro e permitir uma expansão segura dos seus negócios. Por essa prestação de serviços cobra-se uma comissão (DONINI, 2004). Segundo tempo: a consequência de todos os serviços prestados se justifica para facilitar o crédito às empresas-clientes, propiciando-lhes a oportunidade de negociar os direitos de suas vendas mercantis a prazo. A empresa de fomento Mercantil fornece os recursos necessários ao giro dos negócios das suas empresas-clientes, por meio, da compra à vista dos créditos, por ela aprovados, resultantes das vendas a prazo realizadas por suas empresasclientes. É tipicamente uma venda mercantil prevista no Art.191 do Código Comercial. Como a empresa de Factoring compra créditos é necessário calcular o

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