Interface Homem-Computador
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1 Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão Interface Homem-Computador Aula: Engenharia Cognitiva e Semiótica Professor: M.Sc. Flávio Barros flathbarros@gmail.com
2 Conteúdo Engenharia Cognitiva Fundamentos Modelo de Norman Engenharia Semiótica Comunicação designer-usuário Processo de comunicação Semiótica e Signo
3 Teorias da interação Fundamentos A Engenharia cognitiva centraliza-se na idéia de que a Interação Homem-Computador é completamente gerida pela interpretação e avaliação de atividades executadas por usuários: que possuem o desafio de traduzir metas em eventos de entrada; e de julgar as reações do sistema a partir de eventos de saída. A proposição da Engenharia Cognitiva estabeleceu a base para o que se denominou de Engenharia Semiótica. 3
4 A Interação Usuário - Sistema Interação Sistema Usuário DIMAp-UFRN 4
5 Engenharia Cognitiva Das teorias de design centrado no usuário, é uma mais conhecidas; Baseado nos modelos de usuário e de tarefa, o projetista de sistema cria inicialmente o seu modelo mental do sistema, chamado de design, e este modelo passa a ser a imagem do sistema [NORMAN, 1986]. A partir da implementação do modelo, o usuário começa a interagir com a imagem do sistema, denominado modelo do usuário, que nada mais é que seu modelo mental da aplicação; O modelo mental é o que permite ao usuário estabelecer suas intenções e seus objetivos relativos a comando e funções do sistema. 5
6 Engenharia Cognitiva De acordo com a engenharia cognitiva, o objetivo do designer é desenvolver um sistema que, com o processo de interação, ofereça aos usuário a possibilidade de criar um modelo mental afinado como que foi projeto pelo designer.... acredita ser necessário que o projetista de sistema entenda o processo de interação entre o usuário e a interface do sistema [NORMAN, 1986]. Cognitivo [AURÉLIO, v.5] [Adjetivo] Relativo à cognição, ou ao conhecimento. 6
7 O design no Projeto de Interfaces de Usuário DIMAp-UFRN Interação Designer Sistema Teorias e Modelos Métodos e técnicas Princípios, Diretrizes, Normas e Padrões Ferramentas e Linguagens Usuário 7
8 Engenharia Cognitiva A estratégia das abordagens cognitivas para o apoio ao design de sistemas interativos consiste na elaboração de modelos cognitivos genéricos que permitam aos designers entender os processos cognitivos humanos usados na interação; e realizar experimentos ou previsões com esses modelos. 8
9 A área Interação Humano-Computador IHC DIMAp-UFRN 9
10 Engenharia Cognitiva A idéia básica é que modelos cognitivos que descrevem os processos e estruturas mentais Ex: recordação, interpretação, planejamento e aprendizado. Podem indicar para pesquisadores e projetistas quais as propriedades que os modelos de interação devem ter de maneira que a interação possa ser desempenhada mais facilmente pelos usuários. 10
11 Engenharia Cognitiva :: Modelo de Norman lh4.ggpht.com 11
12 Engenharia Cognitiva :: Modelo de Norman Teoria da Ação Esta teoria defende que a relação entre usuário e sistema seja mentida durante um ciclo de ação de sete etapas, ao longo dos quais, por sua vez, dois golfos deverão ser transportados; Golfo de Execução etapas de definição da meta, da especificação das ações para alcançá-la e das atividades físicas de execução; Golfo da Avaliação deve ser superado por meio da percepção, da interpretação e da avaliação da meta. 12
13 Engenharia Cognitiva Conclusão Engenharia Cognitiva, o objetivo do designer é desenvolver um sistema que, com o processo de interação, ofereça ao usuário a possibilidade de criar um modelo mental afinado com o que foi projetado pelo designer. O processo de design se inicia com o modelo mental que o designer cria do sistema; Engenharia Cognitiva focaliza centralmente a interação usuário-sistema, enfatizando o produto final do processo de design, o sistema; e O modo como o usuário o entende. 13
14 Engenharia Cognitiva - Situação Exemplo. Etapas da interação usuário - sistema. Em um sistema de biblioteca, um usuário que queira fazer uma consulta sobre um livro ou artigo, poderia passar pelas seguintes etapas de interação, de acordo com a abordagem centrada no usuário: 14
15 Golfo de execução Engenharia Cognitiva e Semiótica Interface Homem Computador - Prof. M.Sc. Flávio Barros Engenharia Cognitiva - Situação Formulação da intenção Quero procurar a referência completa do livro Human-Computer Interaction, editado por Preece. Especificação da sequência de ações Devo selecionar o comando de busca e entrar com os dados que eu tenho. Execução Ativo busca no menu; digito o nome do livro no campo nome do livro ; digito o nome do autor no campo nome do autor ; seleciono OK 15
16 Golfo de avaliação Engenharia Cognitiva e Semiótica Interface Homem Computador - Prof. M.Sc. Flávio Barros Engenharia Cognitiva - Situação Percepção Apareceu uma nova tela com dados de livro. Interpretação Os dados apresentados correspondem à busca que eu fiz. Avaliação Encontrei as informações que eu queria; Completei a tarefa com sucesso. 16
17 Engenharia Cognitiva - Atividade Questão 01. Imagine que você é o usuário do sistema de biblioteca do exemplo anterior e deseja imprimir a referência encontrada, e que na interface existe um botão imprime. Descreva cada um dos passos que você tomaria para atravessar o golfo de execução. Observação: A travessia do golfo de avaliação, neste caso, envolve dispositivos periféricos, papel, submetas, etc. Questão 02. Imagine que você é o usuário do sistema de biblioteca e precisa fazer uma consulta. Para isto, você seguiu os três primeiros passos descritos no exemplo anterior para atravessar o golfo de execução. Para cada uma das respostas do sistema apresentadas abaixo, descreva seus passos para atravessar o golfo de avaliação (percepção, interpretação, avaliação): Sistema não forneceu feedback; Sistema emitiu um som de bip; Sistema voltou para a tela inicial. 17
18 Conteúdo Engenharia Cognitiva Fundamentos Modelo de Norman Engenharia Semiótica Comunicação designer-usuário Processo de comunicação Semiótica e Signo
19 Engenharia Semiótica Definição É uma abordagem para IHC na qual o design e a interação fazem parte de um processo comunicativo. É uma abordagem na qual os sistemas computacionais são vistos como artefatos de meta-comunicação, através do qual o designer envia uma mensagem para o usuário, cujo conteúdo é a funcionalidade (o que o usuário pode fazer) e a interatividade (como o usuário pode interagir). 19
20 Engenharia Semiótica Características Nesse processo, o designer envia uma mensagem para o usuário, cujo conteúdo é: O que o usuário pode fazer e; Como o usuário pode interagir. 20
21 lh6.ggpht.com Engenharia Semiótica Comunicação designer-usuário O processo de design é uma atividade de comunicação unidirecional e assíncrona. 21
22 Engenharia Semiótica Características (cont.) É uma teoria explicativa de IHC, ou seja, uma teoria que nos permite entender os fenômenos envolvidos no design, uso e avaliação de um sistema interativo; É uma teoria explicativa, que privilegia métodos qualitativos de pesquisa; Objetivo: Esclarecer a natureza e aspectos envolvidos nestas atividades; Não é objetivo prever resultados de uma ação ou levar o designer a buscar a solução correta para o problema em questão. 22
23 Engenharia Semiótica Como teoria da IHC IHC é um tipo de metacomunicação mediada por computador; Os designer do sistema computacional enviam uma mensagem única e unidirecional; A mensagem diz aos usuários como eles podem comunicar com o sistema. 23
24 Engenharia Semiótica Comunicabilidade Qualidade da eficácia na comunicação designer-usuário; Avalia se o designer conseguiu ser bem sucedido na tarefa de comunicar para o usuário suas intenções de design: Quais são as soluções para o problema do usuário; Como o usuário pode interagir com o sistema. Vide Processo de Comunicação. 24
25 Engenharia Semiótica Processo de Comunicação 25
26 Engenharia Semiótica Processo de Comunicação 26
27 Engenharia Semiótica Semiótica e Signo Semiótica Disciplina que estuda processo de significação e comunicação. Signo Um signo é qualquer coisa que está no lugar de uma outra coisa para alguém sob determinados aspectos ou capacidades 27
28 Engenharia Semiótica Semiótica e Signo 28
29 Engenharia Semiótica Engenharia de Signos Engenharia semiótica é uma engenharia de significados O que o designer precisa comunicar: Dados, funções, comandos, resultados, erros, etc; e de representações Janelas, botões, menus, páginas; através da escolha de signos Signo >> Alguma coisa que está no lugar de outra para alguém; Interpretação é um processo mental ilimitado. 29
30 Engenharia Semiótica Signos, quais? DIMAp-UFRN 30
31 Engenharia Semiótica Signos como elementos de comunicação DIMAp-UFRN A importância do conceito de interpretante Cada interpretação feita é particular ao interprete; É um processo ilimitado. 31
32 Engenharia Semiótica Signos em IHC - Gui DIMAp-UFRN 32
33 Engenharia Semiótica A mensagem interativa em IHC - Gui DIMAp-UFRN O processo de interação faz parte da mensagem 33
34 Pontos Importantes... O processo comunicativo designer-usuário faz parte do processo de design; A teoria da engenharia semiótica coloca o processo comunicativo em primeiro plano; Não se tem garantia de que o usuário vai interpretar os significados pretendidos pelo designer. 34
35 Pontos Importantes... Técnicas de design devem utilizar técnicas de comunicação - não é apenas a definição de ícones: Definir o que precisa comunicar; Escolher os signos e códigos mais adequados: Uso da linguagem do usuário Uso de códigos mais representativos Diálogo contínuo e coerente Organização dos signos na mensagem 35
36 Pontos Importantes... A engenharia semiótica diz que: O design envolve o um processo de comunicação designer-usuário; A interface de usuário é a mensagem interativa desta comunicação. Assim, os modelos de comunicação: Conhecer o contexto: análise de usuário e tarefas; Definir o conteúdo: design conceitual e funcional; Elaborar a mensagem: design da interface; Saber se usuário entendeu: avaliação da experiência. 36
37 Referências NETTO, A. A. O. IHC Modelagem e Gerência de Interfaces com o Usuário. 1ª. ed., São Paulo: Visual Books, TIOLA, Fabrícia. Interação Humano-Computador: um dos grades desafios da computação na atualidade. FIC. ASSIS, Gilda A. de. Interface Homem-Computador. UCS. LEITE, Jair C. Design de Interfaces de Usuário DIMAp- UFRN. LEITE, Jair C. Seminário do grupo de pesquisa em IHC DIMAp-UFRN. SOUZA, Aguinaldo. O software, a interface e os gêneros digitais. UFPE.
38 Faculdade de Ciências e Tecnologia do Maranhão Interface Homem-Computador Obrigado pela atenção! flathbarros@gmail.com
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