Revist a FISIOTERAPIA EM EVIDÊNCIA

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1 issn volume 2, Número 1, janeiro/junho 2011 Revist a FISIOTERAPIA EM EVIDÊNCIA Número 2, dezembro 2010 f a c u l d a d e muito além do ensino ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência 1

2 ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, p. 2, janeiro/junho 2011 Revista Informações básicas A Revista Fisioterapia em Evidência, ISSN , é uma publicação semestral do curso de Fisioterapia da Faculdade Dom Bosco. Publicada desde 2010, adota o processo de revisão por especialistas (peer review), sendo cada artigo publicado após a aceitação dos revisores, mantidos no anonimato. Os conceitos e opiniões emitidos nos artigos são de inteira responsabilidade de seus autores. A submissão de artigos pressupõe que, com exceção dos resumos ampliados, não tenham sido publicados anteriormente nem submetidos a outra publicação. O título abreviado da revista é Fisioter. Evid., forma que deve ser usada em bibliografias, notas de rodapé, referências e legendas bibliográficas. A revista encontra-se gratuitamente disponível no site da Faculdade Dom Bosco. Missão Publicar artigos originais de pesquisa cujo objetivo básico se refere ao campo de atuação profissional da fisioterapia e da reabilitação. Ficha catalográfica Revista Fisioterapia em Evidência/Faculdade Dom Bosco. vol. 2, n. 1 (2011). Curitiba: FDB, 2010 Semestral Sumários em inglês e português ISSN Fisioterapia Periódicos. I. Faculdade Dom Bosco. CDD CDU ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência

3 ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, p. 3, janeiro/junho 2011 Revista Editores responsáveis Silvia Regina Valderramas (doutora) Salete do Rocio Cavassin Brandalize (mestre) Conselho editorial Anna Raquel Silveira Gomes Universidade Federal do Paraná Curitiba-PR Brasil Ariani Cavazzani Szkudlarek (doutora) Faculdade Dom Bosco Curitiba-PR Brasil Cassio Preis (mestre) Faculdade Dom Bosco e PUCPR Curitiba-PR Brasil Claudia Chaguri de Oliveira Pellenz (mestre) Faculdade Dom Bosco Curitiba-PR Brasil Cristiane Gonçalves Ribas (mestre) Faculdade Dom Bosco e PUCPR Curitiba-PR Brasil Cristiane Regina Gruber (mestre) Faculdade Dom Bosco Curitiba-PR Brasil Francisco Ernesto H. Zanardini (mestre) Faculdade Dom Bosco, Uniandrade e Faculdade Espírita Curitiba-PR Brasil Gilda Maria Grasse Luck (doutora) Faculdade Dom Bosco e Facel Curitiba-PR Brasil Isabel Cristina Bini (mestre) Faculdade Dom Bosco Curitiba-PR Brasil Marcelo Kryczyk (doutor) Faculdade Dom Bosco Curitiba-PR Brasil Marcia Maria Kulczycki (mestre) Faculdade Dom Bosco Curitiba-PR Brasil Sandra Mara Meireles Adolph (doutora) Universidade Federal de São Paulo São Paulo-SP Brasil Editoração eletrônica Comunicação Dom Bosco - comunicacao@sebsa.com.br INFORMAÇÕES PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS Todo o material a ser publicado deve ser submetido online por meio do site: ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência 3

4 ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, p. 4, janeiro/junho 2011 Revista Sumário Editorial...5 Artigo Revitalização geriátrica como recurso fisioterapêutico em portadores da doença de Parkinson Geriatric Revitalization as resource Physiotherapeutic in patients of Parkinson s Disease Artigo Estudo comparativo controlado, randomizado, cego, entre terapia manual e cinesioterapia na osteoartrite de joelho Comparative study controlled, randomized, blind and between manual therapy and kinesiotherapy in osteoarthritis of knee. Artigo Estudo comparativo dos efeitos profiláticos da bandagem funcional para a entorse de tornozelo em atletas de basquetebol Comparative study of prophylactic effects of functional bandage for ankle sprains in basketball players Artigo Avaliação dos efeitos da cinesioterapia com bola suíça na satisfação sexual das mulheres Evaluation of the Effects of the Swiss Ball Cinesioterapia Sexual Satisfaction in Women Artigo Análise do percentil de absenteísmo e suas causas nos diferentes setores em um hospital geral de Curitiba no ano de 2009 Analysis of the percentile of absenteeism and their causes in the different sectors in a general hospital of Curitiba in the year of 2009 Normas para apresentação de artigos ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência

5 ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, p. 5, janeiro/junho 2011 Revista Editorial Mais do que promover a melhora funcional, o fisioterapeuta é o ator social responsável por permitir significativo ganho na qualidade de vida. Atuando como promotor da saúde e reabilitador, esse profissional é essencial para a redução de gastos com doenças. Para tanto, o crescimento técnico-científico baseado em evidências, abordando ações fisioterapêuticas, desde a promoção da saúde ao tratamento de patologias, torna-se essencial na valorização profissional perante a sociedade, que atualmente está amparada por uma ampla atualização científica, conquistada pela sólida formação universitária. Neste volume, o leitor pode aproximarse de estudos realizados por graduandos e seus orientadores, na busca pela excelência no atendimento a pacientes. O primeiro artigo aborda o tema revitalização geriátrica num grupo de portadores da doença de Parkinson, englobando um conjunto de ações fisioterapêuticas para a melhora da qualidade de vida e independência funcional dos indivíduos acometidos. O segundo artigo compara a ação da terapia manual com a cinesioterapia como técnicas de tratamento para a osteoartrite, patologia que acomete um número crescente de indivíduos no Brasil, cursando com inúmeras incapacidades decorrentes do quadro álgico. O artigo seguinte aborda a técnica da bandagem funcional na área de fisioterapia desportiva como recurso profilático de lesões por entorse de tornozelo em praticantes de basquetebol. O quarto artigo comprova como um programa de cinesioterapia com bola suíça, associado ao fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, contribui para a melhora da satisfação sexual de mulheres. Por fim, o último artigo, relacionado à fisioterapia do trabalho, debate o percentual e o índice de absenteísmo de funcionários de um hospital, levando o leitor a observar os fatores que podem constituir risco à saúde funcional do trabalhador. Raciele Ivandra Guarda Korelo Conselheira editorial Professora do curso de Fisioterapia da Faculdade Dom Bosco ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência 5

6 Artigo 1 Revitalização geriátrica como recurso fisioterapêutico em portadores da doença de Parkinson Geriatric Revitalization as resource Physiotherapeutic in patients of Parkinson s Disease Aline Rodrigues de Lima 1 Andressa Keler 2 Anna Laryssa Pedroso Wink 3 Tatiane Aparecida Lopes 4 Francisco Ernesto H. Zanardini 5 1. Graduanda da Faculdade Dom Bosco alirodlima@gmail.com 2. Graduanda da Faculdade Dom Bosco andrelek@hotmail.com 3. Graduanda da Faculdade Dom Bosco anna.laryssa@gmail.com 4. Graduanda da Faculdade Dom Bosco tatiane.fisioterapia@hotmail.com 5. Professor-mestre da Faculdade Dom Bosco deltaclinica@ibest.com.br RESUMO Objetivos: avaliar os efeitos da técnica de revitalização geriátrica em idosos com diagnóstico de Doença de Parkinson. Métodos: foram selecionados oito frequentadores da Associação Paranaense de Portadores de Parkinsonismo de Curitiba, PR, do sexo feminino, na faixa etária de 60 a 80 anos, que atendiam aos critérios de classificação dos estágios de 0 a 2,5 da doença, segundo a escala de Hoehn e Yahr modificada. Foram aplicados, antes de iniciar o estudo, os testes de equilíbrio de BERG, o Teste de Performance Física e o Teste Cronometrado de Levantar e Ir. Os mesmos testes foram reaplicados ao final do estudo, com o intuito de comparar o antes e depois da aplicação da técnica. Resultados: demonstraram diferença significativa na TPF (p= 0,00246). No Teste de Equilíbrio de BERG (p= 0,1865) e TUG (p= 0,09168), não houve diferença estatisticamente significativa. Conclusão: esses resultados sugerem que houve aumento na performance física dos sujeitos estudados, com melhora da qualidade de vida e das AVD s, indicando que a técnica de revitalização geriátrica pode ser um recurso importante da fisioterapia no tratamento da DP, influenciando favoravelmente no curso natural da doença. Palavras-chave: Doença de Parkinson, fisioterapia, revitalização geriátrica. ABSTRACT Objectives: to evaluate the effects of the technique of Geriatric Rehabilitation in the elderly diagnosed with Parkinson s disease. Methods: we selected 8 subjects who frequented the Association of Patients with Parkinsonism Paranaense in Curitiba, female, between ages 60 to 80 years who met the criteria for classification of 0 to 2.5 stages of the disease, according the Hoehn and Yahr modified. Were applied before starting the study, tests of balance BERG, Physical Performance Test and the Test of Timed RAISE and Sr. The same tests were reapplied at the end of the study, in order to compare the before and after application of the technique. Results: showed significant differences in TPF (p = ). In the Berg Balance Test (p = ) and TUG (p = ) showed no statistically significant difference. Conclusion: these results suggest an increase in physical performance of subjects studied, with improvement in quality of life and ADLs, indicating that the technique of Geriatric Revitalization can be an important resource of physiotherapy in the treatment of PD, influencing favorably the natural course disease. Keywords: Parkinson s disease, physical therapy, geriatric rehabilitation. Introdução Dentre inúmeras patologias que acometem preferencialmente a população idosa, podemos 6 ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência

7 Artigo 1 observar a doença de Parkinson como uma das patologias determinantes de declínio e incapacidades funcionais¹ (Freitas et al. 2002). A doença de Parkinson é neurodegenerativa progressiva, e acomete cerca de 1% dos indivíduos com mais de 60 anos de idade, sendo homens e mulheres igualmente afetados. Segundo Kauffman (2001) caracteriza-se pela destruição de neurônios dopaminérgicos localizados na substância negra, provocando um quadro clínico constituído por acinesia, rigidez, tremor e instabilidade postural 2. Esses achados, no decorrer do tempo, podem levar o sujeito a grandes incapacidades funcionais e até mesmo à dependência cinéticofuncional e das atividades de vida diária. Observando os sinais e sintomas desta patologia, podemos ressaltar que a fisioterapia deve atuar em todos os estágios de evolução da doença, podendo utilizarse de diversas técnicas, métodos e procedimentos, que devem ter como finalidade proporcionar melhor qualidade de vida e/ou manter a independência cinéticofuncional dos indivíduos acometidos. Dentre os diversos métodos indicados para o tratamento da doença de Parkinson, encontra-se a técnica intitulada revitalização geriátrica, que representa um conjunto de ações fisioterapêuticas objetivando a reabilitação das funções perdidas pela doença ou como forma preventiva, evitando maior declínio funcional ocasionado pela mesma, podendo interferir no curso natural da doença, proporcionando e melhorando a qualidade de vida e a capacidade funcional do idoso acometido por esta moléstia. A revitalização geriátrica, além de constituir uma técnica (ou conjunto de técnicas) preventiva e reabilitadora, converte-se, principalmente, em agente positivo para manter bons estados das condições de saúde de indivíduos idosos ou melhorálos ainda mais³ (Rebellato e Morelli, 2004). Embasado nestas afirmações, o presente estudo foi efetuado entre os meses de junho e agosto de 2010 e teve como finalidade avaliar os efeitos da revitalização geriátrica na doença de Parkinson. Para isso, foram selecionados oito frequentadores da APPP de Curitiba, PR, do sexo feminino, portadores da doença de Parkinson, entre os estágios 0 a 2,5 conforme a escala de Hoehn e Yahr modificada. Metodologia O presente estudo, quanto aos seus objetivos, classificase como pesquisa descritiva exploratória quantitativa e experimental 4,5,6. Foram inclusas no estudo oito idosas com idade entre 60 e 80 anos e diagnóstico de doença de Parkinson. Frequentadoras da APPP, na cidade de Curitiba, apresentavam estabilidade clínica e não estavam realizando outro tratamento fisioterapêutico durante a pesquisa. Pessoas em estágio final da doença, com dependência cinético-funcional avançada, e demais enfermidades que perturbam o equilíbrio, como quadros de demência, síndrome de Parkinson Plus, parkinsonismo, doenças cardíacas não controladas, infecções e neoplasias, foram exclusas. Para seleção dos indivíduos que estavam de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, foi utilizada a escala de Hoehn Yahr modificada, sendo inclusos na pesquisa os que se apresentaram nos estágios de 0 a 2,5 da doença de Parkinson. A escala de Hoehn Yahr é utilizada para analisar o estágio da doença em que a pessoa se encontra. Como resultado, classifica a doença em cinco estágios, dentre eles o 0, caracterizado por ausência de sinais da doença, e 5, que caracteriza limitação à cadeira de rodas, cama, exceto se auxiliado. Após escolhidos os indivíduos, de acordo com os métodos de inclusão e exclusão, foi apresentado o termo de Consentimento Livre Esclarecido, segundo a resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde, que esclarece o estudo, assim como seus objetivos e os riscos e benefícios da técnica utilizada. Assinado esse termo, o estudo seguiu com uma avaliação inicial individual na APPP, utilizando uma sala cedida pela própria associação. Nessa avaliação, foi preenchida uma ficha de ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência 7

8 Artigo 1 avaliação fisioterapêutica para cada paciente, contendo dados pessoais, exame físico, atividades funcionais na associação e medicamentos em uso. Terminada essa etapa, foram aplicados testes e escalas para avaliar os sujeitos antes de iniciarem a técnica de revitalização geriátrica, com a finalidade de comparar os mesmos testes e escalas ao final do estudo. Foram usados os testes de Performance Física (TPF), de Equilíbrio de Berg e Cronometrado de Levantar e Ir (TUG). Os sujeitos passaram pela avaliação e aplicação dos testes e escalas, e em seguida pela aplicação da técnica de revitalização geriátrica, que foi realizada duas vezes por semana, durante três meses, com duração entre 50 a 55 minutos. A técnica foi aplicada em uma área clara e arejada, com piso antiderrapante, cedida pela associação. A técnica começou com exercícios de aquecimento e alongamento dos principais grupos musculares, durante 5 a 7 minutos. Em seguida, foram trabalhados componentes de mobilidade e força. Os pesquisadores dedicaram-se, em todos os atendimentos, aos distintos segmentos corporais, e combinaram exercícios de força e mobilidade, com duração aproximada de 15 minutos, utilizando recursos auxiliares como bastões, bolas, bambolês, faixas elásticas e halteres. Os exercícios foram iniciados em marcha lenta, aumentada gradualmente,e foram finalizadoscom retorno gradual à marcha lenta, com duração aproximada de 3 minutos. Neste momento do atendimento, houve um intervalo para que os sujeitos pudessem descansar e hidratar-se com água. Os 15 ou 20 minutos restantes foram dedicados a exercícios de coordenação, agilidade e equilíbrio. Finalizouse o atendimento com exercícios respiratórios e de relaxamento. No primeiro atendimento, foram apresentados os objetivos do estudo aos frequentadores da APPP, desenvolvendo o primeiro contato com os indivíduos e aplicando a escala de Hoehnr Yahr e conforme os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados oito participantes. No segundo atendimento foram aplicadas, de forma individual, as escalas TPF, Berg e TUG, e confirmaram-se os dias de atendimento, que iniciou na semana seguinte. A partir do terceiro atendimento, iniciou-se a aplicação da técnica de revitalização geriátrica, conforme descrita anteriormente, seguindo criteriosamente sua aplicação, entretanto, visando sinais e sintomas característicos da doença de Parkinson já citados, alguns exercícios foram realizados. Estes serão descritos a seguir e foram executados em quase todos os atendimentos. 1. Exercícios de mobilidade articular, principalmente com movimentos de grandes articulações, como ombro, quadril, joelho e coluna. Sendo que nos movimentos de coluna foi enfatizada a rotação e extensão. 2. Treinos de marcha, equilíbrio e coordenação através de informações visuais por meio de marcadores sobre o solo, em formato de passos, em curvas e mudança súbita de direção, orientando os sujeitos a andarem de lado, com um pé na frente do outro, associando a marcha com mobilidade de cintura escapular, com auxílio de bastões e balanceio de membros superiores. Conforme a evolução dos sujeitos, algumas modificações foram realizadas, com o intuito de aumentar a dificuldade dos exercícios e treinar dupla-tarefa, sendo estas executadas ao subir e descer degraus e rampas, segurar objetos e bolas ao andar, associar o balanceio de membros superiores de forma alternada com a flexão de quadril e joelhos durante a marcha, bater palmas, responder a perguntas feitas pelas pesquisadoras e andar para trás com supervisão. Outros exercícios foram executados com o intuito de treinar dupla-tarefa, de forma que os sujeitos eram dispostos em círculo, sendo solicitado a eles jogar a bola e responder a perguntas feitas pelas pesquisadoras ao mesmo tempo. Ao fim dos três meses de 8 ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência

9 Artigo 1 aplicação do estudo, os sujeitos foram questionados sobre a melhora vista por eles em sua qualidade de vida, e os testes de equilíbrio de Berg, TUG e TPF foram reaplicados para a comparação da pré e pós-aplicação da técnica de revitalização geriátrica. Dessa forma observaram-se os possíveis efeitos que este tratamento pode proporcionar aos portadores da doença de Parkinson. RESULTADOS A análise estatística foi realizada utilizando o software R version ( ). Os dados quantitativos foram descritos através de médias, medianas e desvio-padrão e foram aplicados, aos dados que serão expostos a seguir, o Teste Exato de Fischer e o Teste T-Student. As informações estão classificadas conforme os quesitos da avaliação. Os oito sujeitos eram do sexo feminino, com idade entre 62 e 70 anos, uma média de 69, 75 anos. O tempo de diagnóstico da doença de Parkinson variou entre 2 e 12, anos com média de diagnóstico entre 7 e 13 anos. Segundo o teste de Hoehn Yahr, o estágio da doença esteve classificado entre 0 e 2,5, sendo que 50% dos sujeitos estavam classificados no estágio 0, com ausência dos sinais da doença; 20% no estágio 1; 12,5% no estágio 1,5; 12, 5 % no estágio 2,5. Tais dados estão apresentados na tabela 1. TABELA 1 IDADE, TEMPO DE DIAGNÓSTICO E ESTÁGIO DA DOENÇA DE PARKINSON Idade Tempo de diagnóstico Teste de Hoen Yahr Média 69,75 7,13 1 Mediana 69,5 5,5 1 Desvio-padrão 5,73 3,94 0,80 FONTE: elaborado pelas autoras. TABELA 2 TESTE DE PERFORMANCE FÍSICA Antes Depois Média 17,5 21,625 Mediana 17,5 22 Desvio-padrão 3,93 4,00 FONTE: elaborado pelas autoras. Nos dados apresentados na tabela 2 e exemplificados no gráfico 1, em que foi aplicado o teste paramétrico T de Student para avaliar se existe diferença entre as médias antes e depois da aplicação do estudo, obtendo-se um p-valor = 0,00246, conclui-se que na variável Teste de Performance Física, quando analisada a soma das capacidades, observa-se uma diferença estatisticamente significativa, ao nível de 5% de significância. Sendo este aumento, em média, de 4,125 pontos, podendo variar, considerando um intervalo de confiança de 95%, entre 2,008 e 6,241 pontos. GRÁFICO 1 TESTE DE PERFORMANCE FÍSICA TOTAL FONTE: elaborado pelas autoras. ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência 9

10 Artigo 1 TABELA 3- ESCALA DE BERG Antes Depois Média 44,75 47,5 Mediana Desvio-padrão 7,70 6,59 FONTE: elaborado pelas autoras. GRÁFICO 2 - ESCALA DE BERG FONTE: elaborado pelas autoras. TABELA 4 TESTE CRONOMETRADO DE LEVANTAR E IR Antes Depois Média 13,625 segundos 11,6125 segundos Mediana 11,5 segundos 9,285 segundos Desvio-padrão 10,06 segundos 7,81 segundos FONTE: elaborado pelas autoras. Para a variável Escala de Berg, cujos dados estão exemplificados na tabela 3 e no gráfico 2, obteve-se p-valor = 0,1865; no Teste Cronometrado de Levantar e Ir, apresentado na tabela 4 e demonstrados no gráfico 3, obteve-se um p-valor = 0, Utilizando também o teste T de Student, concluiu-se que não há evidências estatísticas de que os valores desses testes tenham se alterado após a aplicação do tratamento, considerando um nível de 5% de significância. 10 ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência

11 Artigo 1 GRÁFICO 3 TESTE CRONOMETRADO DE LEVANTAR E IR FONTE: elaborado pelas autoras. Discussão No presente estudo, utilizaram-se como instrumentos de avaliação quantitativa os testes de TPF, Berg e TUG. Foi avaliada cada uma das variáveis do TPF em separado com a intenção de identificar a perda funcional para AVD s e AIVD s na doença de Parkinson. As AVD s podem ser divididas em seis categorias básicas, conforme o Índice de Kats 7. Segundo a TPF, os itens comer, vestir-se, girar 360º, caminhar 15,2 m, subir um degrau, subir e descer números de degraus simulam as AVD s básicas; itens como escrever uma sentença, erguer um livro e colocá-lo em uma estante, pegar uma moeda no chão são classificadas como AIVD s. A avaliação das AVD s e AIVD s em portadores de Parkinson no presente estudo através do TPF baseiam-se em autores que apresentam a doença de Parkinson (DP) como distúrbio neurodegenerativo progressivo, que acomete os núcleos da base (NB) do sistema nervoso central, principalmente com destruição dos neurônios da substância negra, responsáveis pela produção do neurotransmissor conhecido como dopamina, abrangendo um grupo de manifestações clínicas caracterizadas por tremor e perturbação dos movimentos involuntários da postura corporal, do equilíbrio, rigidez que tem uma prevalência maior em idosos em uma faixa etária entre 55 e 65 anos 3,8,9. Esses sinais e sintomas podem acarretar limitações das AVD s já na fase inicial da doença, e fazem dos aspectos físicos uns dos grandes responsáveis pela piora da qualidade de vida (QV) desses indivíduos 10. Os portadores da doença de Parkinson apresentam dificuldades em lidar com tarefas como caminhar, levantar da cadeira, mover-se na cama, comer e colocar os sapatos. Essas limitações, no estado funcional e nas AVD s, frequentemente explicam a perda de independência e o declínio na qualidade de vida 11. Quando analisada a soma das capacidades do TPF através do teste T de Student, observa-se uma diferença estatisticamente significativa no Teste de Perfomance Física. Ou seja, os sujeitos aumentaram sutilmente a capacidade de realizar várias atividades, individualmente não muitosignificativas, mas em conjunto, sim, melhorando a perfomance física e, consequentemente, as AVD s e AIVD s dos sujeitos estudados. Esses dados podem ser comparados aos achados de Lana et al. (2007), em estudo realizado com 24 indivíduos portadores da doença de Parkinson, com idade superior a 65 anos, entre os estágios 2 e 3 no teste de Hoehn e Yahr, divididos em dois grupos, em que o grupo experimental associava atendimentos de fisioterapia com cinesioterapia ao uso do fármaco Levodopa, e o grupo-controle somente o uso do fármaco. Obteve diferença significativa o grupo ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência 11

12 Artigo 1 que realizou cinesioterapia associado ao Levodopa, com aumento da qualidade de vida e melhora das AVD s como caminhar, levantar da cadeira, mover-se na cama, comer e colocar os sapatos, estas avaliadas pela escala SPES e pelo questionário de qualidade de vida PDQL 11. Para a variável TUG, foi utilizado o teste de T de Student, que não demonstrou diferença significativa na pré e pós-aplicação do estudo, entretanto houve tendência à melhora na habilidade e mobilidade e diminuição no tempo de execução do teste. No início da aplicação do estudo, os sujeitos executaram o teste em 13,6 segundos, caindo este tempo para 11,6 segundos após a aplicação, e consequentemente puderam desempenhar a AVD de caminhar melhor, pois a marcha no Parkinson é caracterizada por pobreza de movimentos e diminuição de velocidade, sendo que a presença da festinação ocorre na tentativa de perseguir o centro da gravidade a fim de evitar quedas, caracterizada por aumento progressivo da velocidade e encurtamento do passo 12,13. Caetano et al. (2007) estudaram dezesseis idosos, oito com DP e oito neurologicamente sadios. Analisaram o equilíbrio dinâmico, andando livremente e em condições de restrição na largura e altura da superfície de suporte. Os dados cinemáticos foram registrados com marcadores passivos afixados no ombro, quadril, joelho, tornozelo, calcanhar e nos metatarsos, e pedu-se para os sujeitos andarem em uma superfície retilínea de 5 metros. Concluíram que, comparado com o andar dos idosos neurológicos sadios, o andar dos idosos com DP foi mais lento, com passadas curtas, maior tempo gasto com ambos os pés em contato com o solo e menor tempo gasto na fase de balanço da perna 14. Goulart et al. (2004) analisaram a velocidade da marcha e velocidade de subir e descer escadas, comparando vinte sujeitos com DP e vinte saudáveis. Embora sem diferença estatística, pode-se observar que os pacientes com Parkinson levaram mais tempo para deambular e subir e descer degraus, demonstrando a menor independência vista nesta população, mesmo em estágios iniciais da doença, resultantes da depleção da dopamina, que se apresenta na bradicinesia e rigidez. Entretanto, sugerem que essas alterações podem ser resultantes não somente das características neurológicas da doença, mas também das limitações musculoesqueléticas que a acompanham 15. Tais afirmações demonstram a importância da atuação da fisioterapia na DP focando a marcha dos idosos acometidos. Dias et al. (2005), baseados nesses achados, avaliaram a eficácia do treino de marcha com pistas visuais em pacientes com DP. Selecionaram dezesseis sujeitos com DP randomizados em dois grupos. O primeiro grupo experimental realizou treino de marcha com pistas visuais associadas à fisioterapia convencional, e o segundo realizou somente fisioterapia convencional. Chegaram à conclusão que o grupo que realizou fisioterapia convencional e treino de marcha com pistas visuais apresentou redução significativa no número de passos, em um percurso de 10 m, quando comparado ao grupo-controle, que realizou apenas fisioterapia convencional, aumentando o comprimento do passo e a velocidade, evidenciando uma melhora da cadência no grupo de estudo. Os autores citam que a utilização das pistas visuais tem a finalidade de desviar a função dos núcleos da base, a fim de regular a função motora deficitária 13. As pistas visuais funcionam através de alvos moventes que ativam a via cerebelar visual-motora 16. Ensaios de laboratório mostraram que estímulos externos, como linhas brancas no chão, batidas rítmicas e música, permitem que pessoas com Parkinson caminhem com passos largos. Essas intervenções ajudam as pessoas a andar mais rápido, compensando a hipocinesia característica da doença 17. O teste de Equilíbrio de Berg foi analisado utilizando o teste T de student pré e póstratamento. Estatisticamente, não houve diferença significativa entre as duas distribuições, todavia, foi observada uma tendência 12 ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência

13 Artigo 1 em melhora do equilíbrio, uma vez que na avaliação pré-aplicação os sujeitos alcançaram 44,75 pontos, e no pós subiram este número para 47,5 pontos. Observando a tendência à elevação na pontuação, mesmo que sem significância estatística, ela pode ser justificada pelo incremento de FM em membros inferiores advindos da reabilitação executada, que embora não tenha sido idealizada com o intuito de promover aumento da força muscular, pode mantêla ou incrementá-la 3. Essa tendência à melhora ressalta a importância do treino de equilíbrio, pois ao avaliar o índice de quedas e a correlação com o estágio da doença em trinta pacientes, estudiosos detectaram que 60% dos pacientes classificados no estágio leve de progressão da DP apresentaram risco moderado de quedas, e 20% risco alto. Dos que se encontravam no estágio moderado e todos os classificados no estágio grave da doença, 75% apresentaram risco alto de quedas, concluindo que o risco de queda na DP aparece desde o estágio leve e tende aumentar conforme a evolução da doença 18. Para tanto, é preciso entender que a condição de equilíbrio é determinada pela integração de vários sistemas, em que a visão fornece as devidas relações espaciais; o aparelho vestibular responde a estímulos que envolvem o corpo, propiciando coordenação da resposta motora; a propriocepção pelos sensores proprioceptivos dos músculos, tendões, articulações, vísceras e pele traduzem esses estímulos por reflexos relacionados a calor, frio ou dor. Qualquer alteração apresentada pelo idoso em um destes sistemas interfere na interação da manutenção do equilíbrio corporal. Os distúrbios motores ocasionados pela doença, como rotação do tronco reduzida, postura de tronco flexionada, amplitude de movimento reduzido nos quadris, joelhos e tornozelos, ausência ou redução do balanço dos braços, comprimento reduzido do passo e festinação, assim como alterações na variabilidade, regularidade e estabilidade temporal do andar como o maior gasto em duplo suporte interfere em sua agilidade e equilíbrio dinâmico, o que pode comprometer o desempenho das AVD s e aumentar o índice de quedas 14. Adkin, Bloem e Allum (2005) mediram as oscilações anteroposterior e médiolateral do tronco durante a realização de tarefas de postura quieta e a locomoção. Os resultados para as tarefas de postura quieta sugerem que, mesmo sob efeito da medicação, as estratégias de restabelecimento do equilíbrio são alteradas nos pacientes, entretanto, para as tarefas de locomoção, nenhuma diferença significativa para as oscilações do tronco foi encontrada, tendo sido revelado apenas que portadores de DP levam mais tempo para realizar cada tarefa de locomoção, quando comparados com o grupo-controle de idosos sadios. Concluiu-se que o maior tempo gasto pelos pacientes para locomover-se funciona como uma estratégia compensatória para reduzir a oscilação do tronco 19. A dificuldade do indivíduo com DP em executar movimentos que influenciam no equilíbrio, como balanceio de MMSS, rotação de tronco e flexão de quadril para deambular, são causados pela degeneração dos NB, que têm a função de controlar o movimento, explicando que é possível, para os pacientes com Parkinson, gerar padrões de movimentos normais quando se focalizam no desempenho. Isso porque pode ocorrer a ativação da região do córtex pré-motor, intacto, sem recorrer ao circuito deficitário dos núcleos da base, auxiliando na produção dos movimentos. Teixeira e Alouche (2007) confirmaram isso em seu estudo com dez indivíduos saudáveis e dez com DP, em que foi solicitado que vestissem uma camisa com botões o mais rapidamente possível de forma isolada (tarefa simples) enquanto verbalizavam nomes próprios femininos em ordem aleatória (dupla tarefa). Concluíram que os pacientes com DP levaram mais tempo para completar ambas as tarefas, quando comparados aos indivíduos saudáveis. Ambos os grupos cometeram mais erros na dupla tarefa 20. Porém, afirmam a possibilidade de melhora do desempenho com a prática, sendo que a capacidade de aprender novas sequências ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência 13

14 Artigo 1 de movimentos ao realizarem repetições é possível nos estágios iniciais e moderados da doença 21. Estas afirmações enfatizam a atuação da fisioterapia na doença de Parkinson, que deve interferir no curso natural da doença, sendo que melhora as AVD s por ensinar e treinar as funções perdidas na DP 11. O presente estudo, ao empregar a técnica de revitalização geriátrica como recurso a ser utilizado no tratamento da DP, sendo um agente promotor de saúde e uma técnica reabilitadora, visou essas afirmativas, propostas por alguns autores 3. O objetivo da revitalização geriátrica é a melhora na qualidade de vida dos idosos participantes. Pode ser aplicada para diferentes estados de saúde dos idosos, justificando a utilização desta técnica neste estudo na doença de Parkinson. Por ser aplicada em grupo, concorda com Castro et al. (2007) que a fisioterapia em grupo na DP não é parcialmente mediada somente pela aptidão aumentada e alívio da rigidez, pois os benefícios vão além de melhorias funcionais, mas também pode oferecer maiores oportunidades psicológicas e sociais, conscientização e educação, uma vez que os pacientes que realizam terapia em grupo interagem com outras pessoas que enfrentam situações semelhantes e apoiam-se ativamente uns aos outros, contribuindo para a socialização global, além de ser um recurso disponível pelo seu baixo custo 22,23. CONCLUSÃO A técnica de revitalização geriátrica aplicada aos portadores da doença de Parkinson, com média de 1 ponto, conforme o Teste de Hoehn e Yahn, no presente estudo, demonstrou estatisticamente, pela escala de TPF pré e póstratamento, melhora da performance física global, com aumento da qualidade de vida e otimização das AVD s e AIVD s dos sujeitos estudados. Também demonstrou tendência à melhora de equilíbrio e prevenção de risco de quedas pelas escalas de Berg e TUG, respectivamente. A fisioterapia pela técnica de revitalização geriátrica tende a ser um agente facilitador na alteração natural do curso dessa doença crônica, podendo ser uma sugestão para seu tratamento, devendo estar ao alcance dos profissionais de fisioterapia, pois visa restituir ou manter a independência funcional do idoso, tornando-o capaz de gerir sua vida e executar suas AVD s e AIVD s e, consequentemente, melhorar sua qualidade de vida. Entretanto, ressaltamos a importância de novos estudos com uma amostra maior e a inclusão de um grupo-controle para concluir, com maior fidedignidade, os resultados obtidos e apresentados por este estudo. REFERÊNCIAS 1. ADKIN, A. L.; BLOEM, B. R.; ALLUM, J. H. J. Trunk sway measurements during stance and gait tasks in Parkinson s disease. Gait & Posture, Amsterdam, (3): BAHRAM, Y.; VAHID, T.; ALI, F. K.; ALI, M. Exercise therapy, quality of life, and activeties of daily living in patients with Parkinson disease: a small scale quaserandomised trial. Journal Trials, (1): BEHRMAN, A. L.; CAURAUGH, J. H.; LIGHT, K. E. Practice as an intervention to improve speeded motor performance and motor learning in Parkinson s disease. Journal Neurol Sci, (2): CAETANO, M. D. Equilíbrio dinâmico em idosos com doença de Parkinson. Instituto de Biociência, Universidade Estadual Paulista, Campus Rio Claro, São Paulo, CAMARGOS, A. C.; CÓPIO, F. C. Q.; SOUSA, T. R. R.; GOULART, F. O. Impacto da Doença de Parkinson na qualidade de vida: uma revisão de literatura. Revista Brasileira de Fisioterapia. São Carlos, 2004; 8 (3): CASTRO, P. C. Influência da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI) e do programa de Revitalização (REVT) sobre a Qualidade de Vida de Adultos de Meia- Idade e Idosos. Revista Brasileira de Fisioterapia, São 14 ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência

15 Artigo 1 Carlos (6): CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 4 ed. São Paulo: Makron Books, p DIAS, N. P.; FRAGA, D. A.; CACHO, E. W. A.; OBERG, T. D. Treino de marcha com pistas visuais no paciente com doença de Parkinson. Revista Fisioterapia em Movimento, Curitiba, (4): FREITAS, E.; PY, L.; NERI, A. L.; CANÇADO, F. A.; GORZONI, M. L.; ROCHA, S. M. Tratado de geriatria e gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, p GOULART, F.; SANTOS, C. C. S.; TEIXIRA-SALMELA, L. F.; CARDOSO, F. Análise do desempenho funcional em pacientes portadores de doença de Parkinson. Revista Acta Fisiátrica, 2004; 11 (1): KAUFFMAN, T. L. Manual de reabilitação geriátrica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p MATA, F. A. F.; BARROS, A. L. S.; LIMA, C. F. Avaliação do risco de queda em pacientes com doença de Parkinson. Revista Neurociências (1): MORRIS, M. E.; MARTIN, L. C.; SCHENKMAN, L. M. Avançado em doença de Parkinson: baseada em evidências da Fisioterapia nas desordens da marcha. Journal of the American Physical Therapy Association (2): REBELLATO, J. R.; MORELLI, J. G. Fisioterapia geriátrica: a prática da assistência ao idoso. 2. ed. São Paulo: Manole, p RUBISNTEIN, T. C.; GILARD, N.; HAUSDORFF, J. M. The Power of cueing to circumvent dopamine deficits: a review of physical therapy treatment of gait disturbances in Parkinson s Disease. Movement Disordres (6): SOUZA, A. C.; FIALHO, F. A. P.; OTANI, N. Métodos e técnicas. Santa Catarina: Visual Books, p SOUZA, G. F. M.; MOURA, T. P.; CÃMARA NETO, J. D.; LIMA, C. F. Doença de Parkinson,aspectos clínicos: visão da Fisioterapia. Revista Fisioterapia em Movimento., Curitiba, jul./set. 2006; 19 (3): STEIDL, E. M.; ZIEGLER, J. R.; FERREIRA, F. V. Doença de Parkinson: revisão bibliográfica. Disc. Scientia. Série: Ciências da Saúde, Santa Maria. 2007; 8 (1): STOKES, M. Neurologia para fisioterapeutas. São Paulo: Premier, p O SULLIVAN, S. B.; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia, avaliação e tratamento. 4. ed. São Paulo: Manole, 2004, p PEREIRA, D. D.; SIQUEIRA, S. A.; ALVISIC, T. C. Group Physical Therapy Program for patients with Parkinson Disease: alternative rehabilitation. Revista Fisioterapia em Movimento, (2): TEIXEIRA, N. B.; ALOUCHE, S. R. O desempenho da dupla-tarefa na doença de Parkinson. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, (2): ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência 15

16 Artigo 2 Estudo comparativo controlado, randomizado, cego, entre terapia manual e cinesioterapia na osteoartrite de joelho Comparative study controlled, randomized, blind and between manual therapy and kinesiotherapy in osteoarthritis of knee. Douglas Ramos do Rosário 1 Lais Simioni 2 Luciane Aparecida dos Anjos 3 Hellen Stacheski 4 Maria Laura Aquino Calado de Assunção 5 Sandra Mara Meireles Adolph 6 1. Acadêmico do curso de Fisioterapia da Faculdade Dom Bosco douglas_rrosario@hotmail.com) 2. Acadêmica do curso de Fisioterapia da Faculdade Dom Bosco 3. Acadêmica do curso de Fisioterapia da Faculdade Dom Bosco 4. Acadêmica do curso de Fisioterapia da Faculdade Dom Bosco 5. Mestre em Educação pela UFPR e docente da Faculdade Dom Bosco 6. Docente da Faculdade Dom Bosco RESUMO Sabe-se que a osteoartrite é um distúrbio articular que pode ser causado por diversos fatores articulares e não articulares, sendo considerada uma das principais doenças causadoras de incapacidade, acometendo indivíduos a partir da quinta ou sexta década de vida, principalmente mulheres. Analisando tais dados, esta pesquisa se propôs a realizar uma comparação entre a aplicação da terapia manual e da cinesioterapia na osteoartrite de joelho. Foram selecionados, para participar da pesquisa, quatorze sujeitos, na faixa etária de 50 a 75 anos, sendo que destes dois não participaram da pesquisa por problemas de saúde. Os doze indivíduos que participaram da pesquisa foram distribuídos através de sorteio em dois grupos: G1 (grupo experimental, recebendo tratamento com terapia manual e cinesioterapia), e G2 (grupo-controle, recebendo tratamento somente com cinesioterapia). Estes indivíduos foram avaliados e reavaliados por avaliador cego, enfatizando grau de dor, goniometria e avaliação da resistência máxima, e foram submetidos a oito atendimentos, distribuídos numa frequência de duas vezes semanais. Não houve diferenças na redução do quadro álgico, no aumento da amplitude de movimento nem no aumento do resultado da avaliação de resistência máxima. Devido ao pequeno número de amostra e de atendimentos, não se pôde comprovar a efetividade da terapia manual na redução do quadro clínico da osteoartrite. Palavras-chave: joelho, osteoartrite, terapia manual, cinesioterapia, fisioterapia. ABSTRACT It is known that osteoarthritis is a joint disorder that can be caused by many factors and non-articular joint, and is considered a major disease causing disability, affecting individuals from the fifth or sixth decade of life, especially women. Analyzing such data, this research proposes to make a comparison between the application of manual therapy and kinesioterapy in knee osteoarthritis. Were selected to participate in the survey in 14 subjects aged 50 to 75 years, of whom two did not participate in the study because of health problems. The 12 individuals who participated in the survey were distributed at random into two groups: group 1 (experimental group receiving manual therapy and treatment with kinesiotherapy) and G2 (control group receiving treatment with only kinesiotherapy). These individuals were assessed and reassessed by a blind assessor, emphasizing the degree of pain, goniometry and evaluation of full strength and were subjected to 8 visits distributed over a frequency of twice weekly. There were no differences in the pain reduction, increased range of motion, or in raising the result of evaluation of maximum strength. Due to the small sample number 16 ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência

17 Artigo 2 and owing to the small number of visits, we can not prove the effectiveness of manual therapy in reducing the clinical symptoms of osteoarthritis. Keywords: Knee, Osteoarthritis, Manual Therapy, Kinesiotherapy, Physical Therapy Introdução Sabe-se que a osteoartrite é uma doença que vem acometendo um número significativo de sujeitos a partir dos 45 anos para homens, e antes dos 45 anos para mulheres (SKARE, 1999). Com a evolução desta doença, os sujeitos acometidos sofrem de dores próximas às articulações afetadas, diminuição da amplitude de movimento, redução da força, instabilidade articular, dentre outros, ou seja, o sujeito apresenta dificuldades na realização das atividades de vida diária (REBELATTO & MORELLI, 2007). Para Moreira et al. (2009), a osteoartrite, comumente chamada de artrose, tem sua prevalência aumentada com a idade e é muito frequente na população com mais de 65 anos, sendo que as mulheres apresentam os sinais mais precocemente que os homens. Freitas et al. (2002) informamnos que, atualmente, a população brasileira com idade igual ou superior a 60 anos é da ordem de 15 milhões de habitantes. Sua participação no total da população nacional dobrou nos últimos 50 anos, passando de 4%, em 1940, para 9%, em Projeções recentes indicam que esse segmento poderá ser responsável por quase 15% da população brasileira em 2020, colocando o Brasil como 6º país do mundo em numero de idosos (CAMARANO, 2002). A fisioterapia apresenta diversos recursos, como a cinesioterapia e a eletrotermofototerapia, que auxiliam no tratamento da osteoartrite, promovendo maior qualidade de vida aos sujeitos afetados. Da mesma forma, a terapia manual é um recurso fisioterapêutico, que existe há séculos, como lembrado por Lederman (2001), com boa aceitação. Acredita-se que, por meio de suas manobras, possivelmente os pacientes com osteoartrite de joelho serão beneficiados na redução do quadro clínico da doença. Apesar da ação dos efeitos da terapia manual não serem muito investigados, é lembrado que a terapia manual é um mecanismo antigo, utilizado para o relaxamento e alívio da dor, fornecendo assim os benefícios mecânicos de aumento da circulação, redução do edema e relaxamento do tecido onde são realizadas as manobras (LEDERMAN, 2001). Baseado nestes dados, este estudo tem como objetivo verificar se a terapia manual é efetiva na redução da dor, na melhora funcional, na mobilidade e na qualidade de vida de sujeitos com osteoartrite de joelho. Os objetivos específicos são estudar os efeitos patognomônicos da osteoartrite, comparar os efeitos do uso da cinesioterapia e da terapia manual com o uso exclusivo da cinesioterapia, analisar estatisticamente os resultados e discuti-los. Métodos e Procedimentos A presente pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Dom Bosco, de acordo com a lei nº. 196/96, do CNS, em 16 de dezembro de Teve como base o estudo quantitativo controlado randomizado cego, oqual para Fachin, (2005), aborda o problema por meio de pesquisa quantitativa, pois determina, os dados em proporções numéricas, quantificando a variável, contagem e mensuração dos dados que serão obtidos. Gil (2002) diz que é uma pesquisa controlada, por existir a necessidade de um grupo-controle, sendo ainda, do ponto de vista dos vários procedimentos técnicos, uma pesquisa experimental. POPULAÇÃO E PARTICIPANTES Sujeitos com osteoartrite de joelho, homens e mulheres entre 50 e 80 anos da cidade de Curitiba. Critérios de inclusão: 1) sujeitos com osteoartrite de joelho; 2) faixa etária entre 50 a 80 anos; 3) acessibilidade geográfica; 4) EVA máxima de 8; 5) minimental com nota mínima ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência 17

18 Artigo 2 20 para analfabetos; 25 de 1 a 4 anos de escolaridade; 26,5 de 5 a 8 anos de escolaridade; 28 de 9 a 11 anos de escolaridade; 29 para indivíduos com escolaridade superior a 11 anos. Critérios de exclusão: 1) ter realizado fisioterapia nos últimos 3 meses; 2) ter prótese de joelho; 3) apresentar trombose e/ou tromboflebite. LOCAL DA REALIZAÇÃO DAS ETAPAS EXPERIMENTAIS Este estudo foi realizado nas dependências da Clínica- Escola de Fisioterapia da Faculdade Dom Bosco. TIPO DA AMOSTRA Conforme Gil, (2002) a amostragem do tipo aleatória simples. CÁLCULO DA AMOSTRA Para o cálculo do tamanho da amostra, foi usada a variável dor (parâmetro principal do estudo). Foi considerado o nível de significância de 5%, o poder do teste de 90% e a variância da dor igual a 1,4, como apresentado no artigo de WENG et. Al. (2009). Para se detectarem diferenças significativas de dois pontos na escala visual analógica (EVA) de dor, o número da amostra (n) foi estabelecido em, no mínimo, dez sujeitos em cada grupo. PROCEDIMENTOS Entrou-se em contato com os pacientes portadores de osteoartrite da Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade Dom Bosco. Os laudos desses pacientes encontram-se no arquivo morto da instituição cedente. Prevê-se posterior contato com os pacientes, com o intuito de dar continuidade ao tratamento, para analisar se a terapia manual é efetiva na osteoartrite de joelho. Randomização dos sujeitos da pesquisa Os sujeitos da pesquisa foram divididos em dois grupos, distribuídos aleatoriamente em grupo experimental e grupo-controle pelos aplicadores das técnicas. Avaliação dos sujeitos da pesquisa Realizou-se uma avaliação no início do tratamento, e uma reavaliação ao término do tratamento por um avaliador cego. Utilizou-se o questionário WOMAC para avaliação funcional e a escala EVA para avaliar a intensidade da dor. A utilização da escala EVA é assim descrita por Aquino et. al, (1990) Para avaliação da dor, o paciente indicará uma nota em uma escala visual analógica horizontal, que marcará de 0 a 10 cm, na qual 0 representa sem dor, e 10, a máxima dor (insuportável). Foi realizada a goniometria, como descrita por MARQUES (2005), para avaliar a amplitude de movimento inicial e final dos sujeitos. GRUPO EXPERIMENTAL Alongamento Realizou-se alongamento de forma passiva, sendo executado como relatado por Kisner e Colby, (2005). 1. Alongamento do reto femoral sujeito em decúbito lateral sobre o divã. O fisioterapeuta, posicionado atrás do sujeito, apoia a mão na região medial do joelho, o qual se encontra em semiflexão, realizando então a extensão do quadril. 2. Alongamento de isquiotibiais sujeito em decúbito dorsal sobre o divã, com os membros inferiores em extensão. O fisioterapeuta realiza uma flexão de quadril em um dos membros. 3. Alongamento dos adutores do quadril sujeito em decúbito dorsal, com extensão de quadril e extensão de joelho. O fisioterapeuta realiza abdução de quadril. 4. Alongamento dos abdutores do quadril sujeito em decúbito dorsal sobre o divã, com flexão de quadril mínima. O fisioterapeuta aplica força na região do tornozelo do sujeito, em sentido ao lado contralateral, fazendo com que um membro passe sobre o outro. Os alongamentos tiveram duração de 45 segundos, pois, segundo Mchugh, (1992), durante um período de 39 segundos o fuso muscular reage como se estivesse sendo estirado, e após esse período é inibido pela ação do OTG (órgão tendinoso de Golgi), restando 6 segundos para um alongamento mais efetivo. Fortalecimento Realizou-se fortalecimento de forma ativa em cadeia cinética aberta, com exercício resistido 18 ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência

19 Artigo 2 progressivo, que utiliza regimes isotônicos, conforme Deliberato, (2007), e uma tornozeleira. Os pacientes dos grupo experimental e controle foram submetidos à avaliação da força muscular pela repetição máxima (RM). Sendo assim, os pacientes realizaram dez repetições com o máximo de peso que conseguiam, determinando dez repetições máximas (10 RM), seguindo o protocolo de DELORME. Uma vez estipulada a carga de 10 RM, o treinamento foi dividido da seguinte forma: duas séries de dez repetições, com 50% de 10 RM, sempre respeitando o limite de dor do paciente. A posição do sujeito foi realizada conforme Kisner e Colby, (2005). 1. Fortalecimento de extensores de joelho sujeito sentado com flexão de quadril a 90º, com tornozeleira. O fisioterapeuta solicita que o sujeito realize extensão do joelho, retornando em seguida à posição inicial. 2. Fortalecimento de flexores de joelho sujeito em decúbito ventral, com joelho e quadril na posição neutra e com tornozeleira. O fisioterapeuta solicita que o sujeito realize flexão do joelho, logo em seguida retornando à posição inicial. 3. Fortalecimento de abdutores de quadril sujeito em decúbito lateral, com os joelhos e o quadril na posição neutra, com tornozeleira. O fisioterapeuta solicita que o sujeito realize uma abdução, retornando à posição inicial em seguida. 4. Fortalecimento de adutores de quadril o fisioterapeuta solicita que o sujeito retorne, de forma lenta, à posição inicial, quando realizado o exercício de abdutores de quadril. Mobilização articular A técnica de mobilização articular foi realizada conforme descrita por Edmond (2000). 1. Mobilização articular femoropatelar de cranial para caudal sujeito em decúbito dorsal sobre o divã, mantendo 5º de flexão de joelho com o apoio de uma almofada. O fisioterapeuta, posicionado ao lado do sujeito, segura as faces superior e inferior da patela com ambos os polegares e os indicadores de ambas as mãos, realizando então movimento patelar no sentido cranial para caudal, sem pressão descendente. 2. Mobilização articular femoropatelar de medial para lateral mantendo o paciente a mesma postura que a anterior, o fisioterapeuta coloca os polegares e indicadores na região lateral e medial da patela, esta sendo então movida de medial para lateral, deslizando-a sobre o fêmur. 3. Mobilização articular femoropatelar de anterior para posterior a postura do paciente é mantida como anteriormente. O fisioterapeuta segura a patela com um polegar na base e o outro polegar sobre o ápice da patela, movendo inicialmente a base da patela em sentido anteroposterior, e depois repete o movimento no ápice da patela, causando uma espécie de movimento de balanço. Pompage É descrita conforme Bienfait (1999) e realizada em três tempos: no primeiro, tensionamento, o fisioterapeuta realiza um alongamento de forma lenta, regular e progressiva, indo até o limite da elasticidade fisiológica, o qual é dosado pela sensibilidade de cada indivíduo. No segundo, manutenção da tensão, manteve-se o tensionamento por 20 segundos, sendo este tempo necessário para que a cartilagem fosse embebida de líquido sinovial para melhor nutrição. É importante salientar que este tempo é o mais importante para a pompage. No terceiro, tempo de retorno, o paciente retornou lentamente à posição inicial, para que não provoque reflexo contrátil do músculo. As pompages foram a de psoas, aplicadas em sujeitos em decúbito dorsal com flexão de joelho. O fisioterapeuta apoiou, com um membro superior, o membro a ser tratado na fossa poplítea; com um membro superior, apoiou o quadril do sujeito. No tensionamento, o fisioterapeuta inclinou-se para traz. Para o piriforme, o sujeito ficou em decúbito dorsal flexão de um joelho. O fisioterapeuta, no lado oposto, segurou o joelho e o quadril, realizando o tensionamento pela tração da ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência 19

20 Artigo 2 mão caudal, puxando o joelho e levando o quadril para uma adução-rotação interna. Na pompagem do piramidal, o sujeito, em decúbito dorsal, realizou flexão de joelho, e o fisioterapeuta, no lado oposto, realizou o tensionamento, levando o joelho flexionado para uma rotação interna. Na pompagem do solear, o sujeito permaneceu em decúbito dorsal e realizou uma leve flexão de quadril. O fisioterapeuta segurou o pé do sujeito e realizou a flexão dorsal do tornozelo. Para o joelho, estando o sujeito em decúbito dorsal com um membro inferior suspenso na beira do divã e mantendo flexão de joelho, o fisioterapeuta segurou o joelho e gerou um tensionamento, com um leve recuo para traz. Para o quadríceps, mantendo o sujeito em decúbito ventral com um apoio em baixo do joelho a ser tratado, o fisioterapeuta realizou a flexão total do joelho. Para o quadril, estando o sujeito em decúbito dorsal, o fisioterapeuta segurou o membro inferior a ser tratado, realizando uma flexão de quadril; o tensionamento foi obtido com a tração do quadril. Para o grupo-controle foram realizados exercícios de fortalecimento e alongamento, conforme citado no grupo experimental. RESULTADOS Participaram deste estudo quatorze sujeitos, que foram avaliados e reavaliados por um avaliador cego, randomizados em dois grupos: (G1), grupo experimental, o qual teve variação de idade de 52 a 72 anos, tendo uma média de idade de 63,83 ± 9,11, e (G2), grupo-controle, no qual houve variação de idade de 57 a 65 anos, tendo uma média de idade de 61,50 ± 3,02. Dentre os sujeitos participantes do estudo, treze eram do sexo feminino e um do masculino. Salienta-se que dois sujeitos não finalizaram a pesquisa, sendo eles M.S.C., que não completou o tratamento devido a problemas no sistema urinário, e I.O., que não pôde iniciar o tratamento por apresentar quadro de trombose venosa profunda. O gráfico 1 representam a diferença entre os valores obtidos na avaliação e reavaliação de cada sujeito, na aplicação da EVA. Por meio dele, pode-se observar que, na avaliação, o G1 apresentava uma média de 5,83 ± 1,33, e na reavaliação, passou a apresentar 1,83 ± 1, 47; e o G2, na avaliação, apresentava uma média de 7,50 ± 2,81, e na reavaliação, passou a apresentar 4,33 ± 4, 50. Logo, ao se aplicar o teste de Walsh, o G1 apresentou diferença média significativa somente quando comparada a avaliação com a reavaliação. Porém, na comparação entre os grupos G1 e G2, não houve diferença significativa, obtendo um p-valor > 0,05. GRÁFICO 1 RESULTADOS DA EVA Escala Análoga 8,00 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 5,83 Avaliação 7,50 Fonte: Dados da pesquisa (2010) Médias - EVA Grupo 1 Grupo 2 1,83 Reavaliação A tabela 1 demonstra a avaliação e a reavaliação dos grupos referente à repetição máxima, ainda demonstrando o p-valor, que foi gerado por meio do teste estatístico ANOVA, com exceção do teste de resistência máxima dos extensores de joelho do lado direito, o qual foi realizado o teste de Walsh, por se tratar de uma análise não paramétrica. 4,33 20 ISSN Fisioter. Evid., Curitiba, v. 2, n. 1, janeiro/junho 2011 Revista Fisioterapia em Evidência

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