Economia Urbana. Aula 5: Tamanho e crescimento das cidades (parte II) Tópicos Especiais de Economia XVIII (ANE050) Prof. Dr. Admir A. Betarelli Jr.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Economia Urbana. Aula 5: Tamanho e crescimento das cidades (parte II) Tópicos Especiais de Economia XVIII (ANE050) Prof. Dr. Admir A. Betarelli Jr."

Transcrição

1 Economia Urbana Aula 5: (parte II) Tópicos Especiais de Economia XVIII (ANE050) Prof. Dr. Admir A. Betarelli Jr.

2 Introdução Existem grandes diferenças de tamanhos de cidades Belo Horizonte Santos Dumont

3 Introdução Existem grandes diferenças de crescimento de cidades Juiz de Fora Tóquio

4 Introdução Exploraremos: Quais as forças econômicas responsáveis pelo desenvolvimento das cidades com tamanhos diferentes? Porquê as cidades diferem em seu escopo econômico? (de especializadas para diversificadas) Quais as fontes e as consequências dos aumentos no emprego total de uma cidade? Quem se beneficia quando o emprego total aumenta?

5 Introdução Recordando os tópicos anteriores: Economias internas de escala pode levar a concentração de produção e comércio (tópico 3). Firmas tendem a se agrupar (tópico 3 e 4). Em um cluster, uma firma aprecia benefícios que compensam os altos custos de densidade (tópico 4). Participação de mercado. Economias de aglomeração.

6 Introdução Recordando os tópicos anteriores: Crescimento das grandes cidades dependem das economias de aglomeração (dinâmica). Mas grandes cidades implicam em maiores custos urbanos. + tempo de comutação, congestionamento e poluição.

7 Utilidade e tamanho das cidades Em razão desses trade-offs, a pergunta-chave é: Como um aumento do tamanho da cidade (população) afeta a utilidade do trabalhador típico? A fontes de economias de Aglomeração: PMgL W = PMgL em mercados competitivos.

8 Utilidade e tamanho das cidades Relação entre salários e tamanho da cidade. Custo de comutação = perda ($) no lazer. Salário/ hora e um dia com 8 horas. Utilidade = Renda do trabalho custo de comutação Força de trabalho (milhões) Salário 1 $ 8 $ 64 $ 5 $ 59 2 $ 10 $ 80 $ 10 $ 70 4 $ 11 $ 88 $ 22 $ 66 Fonte: Adaptado de O Sullivan (2011) Renda de trabalho Custos de comutação Utilidade

9 Utilidade e tamanho das cidades Economias versus deseconomias urbanas

10 Utilidade e tamanho das cidades Ignoramos as decisões dos trabalhadores. Considere uma cidade com uma força de trabalho de 2 milhões (ponto M), Trabalhadores comutam a partir de diferentes localizações residenciais ao centro da cidade. Axioma: preços se ajustam para alcançar o equilíbrio locacional.

11 Utilidade e tamanho das cidades Utilidade = rendimentos do trabalho + aluguel recebido custo de comutação renda fundiária paga. Os trabalhadores residem em locais diferentes para alcançar o mesmo nível de utilidade, $70. A B C D E F Distância de comutação (KM) Custo de comutação Renda fundiária paga Renda de trabalho Renda de aluguel Utilidade 0 $ 0 $ 25 $ 80 $ 15 $ 70 5 $ 10 $ 15 $ 80 $ 15 $ $ 20 $ 5 $ 80 $ 15 $ 70 Fonte: Adaptado de O Sullivan (2011).

12 Utilidade e tamanho das cidades Um sistema de cidades e a curva de utilidade Como força de trabalho de uma região pode ser distribuída entre as suas cidades? Seis cidades {A, B, C, D, E, F}, com 1 milhão de trabalhadores; Três cidades {D, E, F}, com 2 milhões; Duas cidades {E, F}, com 3 milhões;

13 Utilidade e tamanho das cidades Cidades não são muito pequenas 6 cidades {A, B, C, D, E, F}, com 1 milhão. (U=$59) É um equilíbrio estável, ou será que os trabalhadores têm um incentivo para se deslocar de uma cidade para outra? Migração de trabalhadores: A (U=$58) => D (U=&60) Diferença U(*) atrai trabalhadores. U(*) positivamente inclinada, migração= auto reforço

14 Utilidade e tamanho das cidades Cidades não são muito pequenas

15 Utilidade e tamanho das cidades Cidades não são muito pequenas Conclusão: o resultado extremo é que todos os trabalhadores se mudarão da cidade de A para a cidade D, de modo que a cidade A desaparecerá. Axioma: efeitos de auto reforço geram resultados extremos.

16 Utilidade e tamanho das cidades Cidades podem ser muito grandes Duas cidades {E, F}, com 3 milhões. (U=$68) Esse resultado de duas cidades seria um equilíbrio estável? Migração de trabalhadores: E (U=$679) => F (U=&67) Diferença U(*) atrai trabalhadores. U(*) negativamente inclinada, migração= auto ajuste

17 Utilidade e tamanho das cidades O que podemos concluir? Com pequenas cidades, U(*) é positivamente inclinada, pois economias de aglomeração são mais fortes que as deseconomias. A utilidade dos migrantes aumenta porque a nova cidade é maior e mais eficiente. A utilidade das pessoas que ficaram para trás diminui porque elas vivem em uma cidade menor e menos eficiente.

18 Utilidade e tamanho das cidades O que podemos concluir? Em grandes cidades, U(*) é negativamente inclinada, pois economias de aglomeração são mais fracas que as deseconomias.. A utilidade de migrantes diminui porque a sua nova cidade é maior, mas menos eficiente. A utilidade de trabalhadores deixados para trás aumenta porque agora eles vivem em uma cidade menor, porém eficiente.

19 Utilidade e tamanho das cidades Lição geral As cidades tendem a ser grandes, em vez que muito pequenas. Uma região com cidades pequenas + U(*) + => a migração é auto reforço => elimina cidades e outras crescem. Estas mudanças de auto reforço não ocorrem quando as cidades são muito grandes, pois ineficiência em grandes cidades persiste.

20 Utilidade e tamanho das cidades Davis and Weinstein (2002), exemplo de um "equilíbrio estável" na prática. Bombardeios atômicos em Hiroshima e Nagasaki.

21 Cidades especializadas ou diversificadas A região contém várias cidades: mais especializadas, que se desenvolvem devido às economias de localização. mais diversificadas, que se formam em razão das economias de urbanização. Elas são complementares, servindo diferentes papéis em uma economia de mercado.

22 Cidades especializadas ou diversificadas Muitas firmas iniciam em uma cidade diversificada e eventualmente mudam para uma especializada. As diversificadas fomentam novas ideias e experiências; um laboratório às firmas inovadoras. As cidades especializadas oferecem as economias de localização. Cidades diversificadas promovem a inovação, enquanto as cidades especializadas facilitam a produção eficiente.

23 Cidade laboratório Onde a firma deve experimentar esses processos, em uma cidade diversificada ou em uma especializada? Cenário 1: diversificada. 6 processos possíveis. Pode observar e imitar suas rivais. 3 anos para descobrir o processo ideal. Muda para a especializada.

24 Cidade laboratório Cenário 1: especializada, trade-off Boa notícia: menor custo de protótipo. O custo de produção de um protótipo será menor porque a cidade tem os insumos especializados. Má notícia: custo maior movimento. A pesquisa do processo ideal requer à firma o deslocamento de uma cidade especializada para outra. É um no. menor se o experimento fosse em uma diversificada. Se os custos de deslocamento forem maiores às economias dos custos do protótipo, os lucros serão menores se o experimento for feito em uma especializada.

25 Cidade laboratório Conclusão: Uma cidade diversificada tem uma rica variedade de produtos e de processos de produção, fornecendo um terreno fértil para novas ideias sobre como produzir novos produtos. Uma vez que encontrado o processo de produção, os benefícios em um ambiente de diversificação diminuem. As firmas mudam para uma cidade especializada, onde economias de localização geram menores custos de produção

26 Diferenças no tamanho de cidades

27 Bens locais e tamanho de cidades Ignoramos o consumidor da economia urbana. O total de empregos em uma cidade é a soma de emprego de exportação e emprego local. Se a demanda per capita é grande em relação aos RCE, existirão alguns bens locais (cidade grande e pequena). Se a demanda per capita por um produto é baixa em relação aos RCE, a somente grande cidade ofertará certos bens locais (e.g., cirurgia cerebral). As cidades maiores têm uma variedade mais ampla de produtos de consumo.

28 Emprego local amplifica diferenças Cidade média dobra de tamanho; cidade grande, 12 vezes maior após incorporar o emprego local. Isso ocorre porque a grande cidade tem uma base de consumidores maior e pode suportar uma variedade mais ampla de produtos.

29 Distribuição do tamanho de cidades Lei de Zipf: posição vezes a população é constante em todas as cidades

30 Distribuição do tamanho de cidades Lei de Zipf Posicao C N b Tomando o log em ambos os lados: log( Posicao) Log( C) blog( N) Se a lei de Zipf se mantém, b=1.

31 Distribuição do tamanho de cidades Rank População

32 Distribuição do tamanho de cidades

33 Distribuição do tamanho de cidades

34 Enigma das grandes cidades primárias Área metropolitana População Part. da população nacional Tóquio 19,037,361 15,76% Cidade do México 16,465, % São Paulo 15,538, % Buenos Aires 10,759, % Santiago, Chile 4,227, % Montevideo, Uruguai 1,157, % Fonte: Adaptado de O Sullivan (2011).

35 Enigma das grandes cidades primárias Razões para grandes cidades primárias: Comércio: indivisibilidade comercial em instalações de importação / exportação. Transporte: Negligência de investimentos intranacionais. Política: os ditadores retêm o poder subornando potenciais rebeldes em grandes capitais

36 Tamanho de cidades, resumo A curva de utilidade mostra os trade-offs de um aumento da população. É improvável que as cidades sejam demasiadamente pequenas, porque tal resultado não é um equilíbrio estável. As cidades podem ser muito grandes porque tal resultado é um equilíbrio estável. O emprego local amplia as diferenças entre a força de trabalho e as cidades.

37 Tamanho de cidades, resumo Uma cidade diversificada promove a experimentação e leva às inovações de produto e produção. A regra do tamanho da classificação fornece uma aproximação razoável à distribuição de cidades.

38 PARTE II CRESCIMENTO DAS CIDADES

39 Crescimento das cidades Aumento da renda per capita, fontes: a) Aprofundamento do capital: (L/K) PMgL b) Aumento do capital humano: PMgL c) Progresso tecnológico: PMgL d) Economias de aglomeração : PMg nível de renda versus crescimento da renda?

40 Inovação, crescimento em 2 cidades

41 Lição com o progresso tecnológico Os benefícios da inovação em uma única cidade se espalharam para outras cidades da região. Qualquer utilidade é eliminada pela migração. Em uma região maior, o u seria menor. Uma região com 10 cidades => $1 em u.

42 Efeitos simultâneos Se o efeito da inovação fosse simultâneo em ambas as cidades, o que aconteceria?

43 Mercado de trabalho urbano Firmas e famílias livres para se moverem. Mercado de trabalho urbano Demanda de trabalho local: Firmas Oferta de trabalho local: Famílias

44 Demanda de trabalho (D) O benefício marginal da mão de obra é a receita gerada por uma unidade de trabalho: RPMg= PMgL *P Curva de demanda negativa: Convencional: L PMgL RPMg Economias de Aglomeração (EA): PMgL RPMg

45 Demanda de trabalho urbano Exemplo: w Se w?

46 Efeitos na demanda de trabalho (D) Efeito de substituição. Efeito produto: w custos P D Produção N + Economias de aglomeração: w D EA PMgL N+

47 Deslocamento da curva de demanda (D) Demanda de exportação Produtividade do trabalho Impostos sobre as firmas Serviços públicos industriais Políticas de uso da terra

48 Oferta de trabalho urbano (S) Positiva: w S na cidade. Suposições: a. No. fixo de horas de trabalho por trabalhador. b. Taxa de participação fixa na força de trabalho. W migração em direção a cidade.

49 Oferta de trabalho urbano (S) Por que a curva de oferta está positivamente inclinada? L D por habitação e terra e seus preços. Para o equilíbrio local no mercado de trabalho: cidade em crescimento deve oferecer maior salário pelo custo de vida mais elevado.

50 Oferta de trabalho urbano (S) Oferta de trabalho urbano: Mudança % no custode vida e( C, N) Mudança % na força de trabalho 0,20 Mudança % no salário e( W, N) Mudança % na força de trabalho 0,20 Mudança % na força de trabalho e( N, W) Mudança % no salário 5,00

51 Deslocamento da Oferta de trabalho Amenidades (e.g., qualidade do ar, vários bens) Custos urbanos Impostos residenciais Serviços públicos residenciais

52 Equilíbrio no mercado de trabalho horizontal da D: ( 21% na demanda de trabalho) população da cidade preços da habitação e da terra w

53 Equilíbrio no mercado de trabalho Para prever o efeito de um aumento na demanda sobre o salário de equilíbrio e o emprego urbano: Mudança % no salário deequilíbrio Mudança % na demanda E d E s Mudança 21% % no salário de equilíbrio 2 5 3% %L= E s * % em Salário % L= 5*3%= 15%

54 Equilíbrio no mercado de trabalho Efeitos de equilíbrio de uma melhoria nos serviços públicos Porque w?

55 Mercado de trabalho e habitação Habitação é incomum porque é durável. Cidades maiores: preços de habitação w. Oferta de habitação usada é relativamente inelástica na direção descendente. Se as cidades estiverem encolhendo?

56 Mercado de trabalho e habitação

57 Mercado de trabalho e habitação Quando a cidade encolhe, o equilíbrio local no mercado de trabalho regional (= w/p) é restaurado com uma forte no preço da habitação e pequena no salário do mercado. Os trabalhadores podem ser indiferentes entre as cidades com os mesmos salários, mas serem muito diferentes no preço da habitação.

58 Qualidade Ambiental e Emprego Existe um trade-off? Indústria poluente x limpa. Uma cidade impõe um imposto de poluição. Deslocamento da curva de demanda ( P D). Redução da poluição. Deslocamento da curva de oferta ( atratividade S).

59 Qualidade Ambiental e Emprego

60 Qualidade Ambiental e Emprego De que modo o imposto sobre a poluição afeta a distribuição do emprego entre a indústria poluente e indústria limpa? Poluente: w compensa parcialmente os impostos de poluição; custo de produção e contratações. Limpa: custo de produção e contratações. Contratações em Limpa mais que compensa a queda em Poluente.

61 Projetando as no emprego total As projeções de emprego: planejar serviços públicos. prever a demanda futura por produtos. Forma simples: Mudança no emprego total= Mudança no emprego de exportação* Multiplicador de emprego Problemas.

62 Projetando as no emprego total Quem se beneficia com o crescimento do emprego? Quantos novos empregos serão preenchidos pelos recém-chegados? 70% em cidades pequenas de 100 empregos. Como um aumento no emprego total afetaria a renda real per capita? Expansão do salário. Promoções. Aumento de participações.

63 Resumo, crescimento de cidades O aumento da renda per capita resulta do aprofundamento do capital, capital humano, progresso tecnológico e economias de aglomeração. A curva de oferta de mão de obra urbana é positivamente inclinada porque preços mais elevados da habitação exigem que as empresas paguem salários aos trabalhadores com maiores custos de vida. Uma grande parte dos novos empregos em uma cidade é preenchida pelos recém-chegados, deixando poucos empregos para os residentes originais.

64 Leituras requeridas. Economia Urbana O SULLIVAN, A. Urban economics. 8th. ed. New York: McGraw- Hill/Irwin, (cap.4 e 5) Nota de aula 5.

Economia Urbana. Aula 2: Porque as cidades existem? Tópicos Especiais de Economia XVIII (ANE050) Prof. Dr. Admir A. Betarelli Jr.

Economia Urbana. Aula 2: Porque as cidades existem? Tópicos Especiais de Economia XVIII (ANE050) Prof. Dr. Admir A. Betarelli Jr. Aula 2: Porque as cidades existem? Tópicos Especiais de Economia XVIII (ANE050) Prof. Dr. Admir A. Betarelli Jr. Porque as pessoas preferem viver em cidades sujas, barulhentas e populosas? As pessoas não

Leia mais

Economia Urbana. Aula 1: Introdução. Tópicos Especiais de Economia XVIII (ANE050) Prof. Dr. Admir A. Betarelli Jr.

Economia Urbana. Aula 1: Introdução. Tópicos Especiais de Economia XVIII (ANE050) Prof. Dr. Admir A. Betarelli Jr. Aula 1: Introdução Tópicos Especiais de Economia XVIII (ANE050) Prof. Dr. Admir A. Betarelli Jr. Um ramo de estudo com praticamente 50 anos de existência, nascida da economia regional. Fundadores: Alonso

Leia mais

Aula 23: Princípios de Economia Urbana Equilíbrio Geral. Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 23: Princípios de Economia Urbana Equilíbrio Geral. Prof. Eduardo A. Haddad Aula 23: Princípios de Economia Urbana Equilíbrio Geral Prof. Eduardo A. Haddad Análise de equilíbrio geral urbano Interações entre elementos urbanos distintos Considera a interdependência entre os vários

Leia mais

Economia Urbana. Aula 6: Uso do solo e renda fundiária. Tópicos Especiais de Economia XVIII (ANE050) Prof. Dr. Admir A. Betarelli Jr.

Economia Urbana. Aula 6: Uso do solo e renda fundiária. Tópicos Especiais de Economia XVIII (ANE050) Prof. Dr. Admir A. Betarelli Jr. Economia Urbana Aula 6: Tópicos Especiais de Economia XVIII (ANE050) Prof. Dr. Admir A. Betarelli Jr. Estrutura Introdução Modelo de renda fundiária oferecida Modelo de cidade monocêntrica Centros de emprego

Leia mais

Custos de Produção. Copyright 2004 South-Western

Custos de Produção. Copyright 2004 South-Western 5 Teoria da Firma Custos de Produção 13 Copyright 2004 South-Western Lei da Oferta: Teoria da Firma As firmas estão dispostas a produzir e vender uma quantidade maior quando o preço do bem aumenta. A curva

Leia mais

Aula 20: Princípios de Economia Urbana. Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 20: Princípios de Economia Urbana. Prof. Eduardo A. Haddad Aula 20: Princípios de Economia Urbana Prof. Eduardo A. Haddad Relaxamento de hipóteses Modelo básico possui hipóteses irrealistas sobre uso residencial da terra Nova função bid-rent residencial com conjunto

Leia mais

Aula 21: Princípios de Economia Urbana. Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 21: Princípios de Economia Urbana. Prof. Eduardo A. Haddad Aula 21: Princípios de Economia Urbana Prof. Eduardo A. Haddad Relaxamento de hipóteses Modelo básico possui hipóteses irrealistas sobre uso residencial da terra Nova função bid-rent residencial com conjunto

Leia mais

Aula 19: Princípios de Economia Urbana. Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 19: Princípios de Economia Urbana. Prof. Eduardo A. Haddad Aula 19: Princípios de Economia Urbana Prof. Eduardo A. Haddad Uso residencial Uso residencial da terra no modelo da cidade monocêntrica (produção de moradia) Aluguel será igual ao excesso da receita

Leia mais

TP007 Microeconomia 07/10/2009 AULA 13 Bibliografia: PINDYCK - CAPÍTULO 6

TP007 Microeconomia 07/10/2009 AULA 13 Bibliografia: PINDYCK - CAPÍTULO 6 TP007 Microeconomia 07/10/2009 AULA 13 Bibliografia: PINDYCK - CAPÍTULO 6 Tecnologia de produção A função de produção indica o maior nível de produção que uma firma pode atingir para cada combinação possível

Leia mais

Mercado de Fatores de Produção

Mercado de Fatores de Produção C H A P T E R 18 Mercado de Fatores de Produção Microeonomics P R I N C I P L E S O F N. Gregory Mankiw Premium PowerPoint Slides by Ron Cronovich 2009 South-Western, a part of Cengage Learning, all rights

Leia mais

12 Flutuações de Curto Prazo

12 Flutuações de Curto Prazo 12 Flutuações de Curto Prazo Flutuações Econômicas de Curto Prazo A atividade econômica flutua de ano para ano. Em quase todos os anos, a produção aumenta. Nem toda flutuação é causada por variação da

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 14 PARTE II: PRODUÇÃO BIBLIOGRAFIA DA PARTE II: Krugman & Wells, cap. 7, 8 e 9 Varian, caps. 18,19,21,22,23 BIBLIOGRAFIA DESTA AULA: Krugman & Wells,

Leia mais

Produção e o Custo da Empresa. Conceitos básicos; Função de produção; Lei dos rendimentos decrescentes; Equilíbrio da firma; Custos de Produção.

Produção e o Custo da Empresa. Conceitos básicos; Função de produção; Lei dos rendimentos decrescentes; Equilíbrio da firma; Custos de Produção. Produção e o Custo da Empresa Conceitos básicos; Função de produção; Lei dos rendimentos decrescentes; Equilíbrio da firma; Custos de Produção. 1. Conceitos básicos A economia é formada por diversas empresas

Leia mais

TP043 Microeconomia 25/11/2009 AULA 22 Bibliografia: PINDYCK capítulo 14 Mercado para Fatores de Produção.

TP043 Microeconomia 25/11/2009 AULA 22 Bibliografia: PINDYCK capítulo 14 Mercado para Fatores de Produção. TP043 Microeconomia 25/11/2009 AULA 22 Bibliografia: PINDYCK capítulo 14 Mercado para Fatores de Produção. Mercados competitivos de fatores: - Grande número de vendedores do fator de produção. - Grande

Leia mais

Oferta (Cap. 8) 2º SEMESTRE 2011

Oferta (Cap. 8) 2º SEMESTRE 2011 Oferta (Cap. 8) 2º SEMESTRE 2011 Marta Lemme - IE/UFRJ Função de Produção A função de produção é a relação entre a quantidade de insumos que uma firma usa e a quantidade de produto que ela produz. Um insumo

Leia mais

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ Parte III: Construindo a Curva de Oferta Marta Lemme - IE/UFRJ III.1. Produção A função de produção é a relação entre a quantidade de insumos que uma firma usa e a quantidade de produto que ela produz.

Leia mais

Aula 17: Princípios de Economia Urbana. Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 17: Princípios de Economia Urbana. Prof. Eduardo A. Haddad Aula 17: Princípios de Economia Urbana Prof. Eduardo A. Haddad Introdução O que determina o preço da terra? Quem se beneficia de políticas públicas que aumentam a fertilidade ou acessibilidade da terra?

Leia mais

Definir e explicar as variáveis utilizadas para medir custos em economia e a relação presente entre elas, bem como seus usos e importância.

Definir e explicar as variáveis utilizadas para medir custos em economia e a relação presente entre elas, bem como seus usos e importância. CUSTOS DE PRODUÇÃO OBJETIVO GERAL Definir e explicar as variáveis utilizadas para medir custos em economia e a relação presente entre elas, bem como seus usos e importância. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Caracterizar

Leia mais

Economia do Trabalho DEMANDA POR TRABALHO. CAP. 4 Borjas

Economia do Trabalho DEMANDA POR TRABALHO. CAP. 4 Borjas Economia do Trabalho DEMANDA POR TRABALHO CAP. 4 Borjas 1. INTRODUÇÃO Mercado de trabalho depende: - Desejo dos trabalhadores de disponibilizarem tempo de trabalho - Desejo das firmas contratarem trabalhadores

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO - PPED

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO - PPED UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO - PPED Programa da Disciplina Fundamentos da Teoria Econômica

Leia mais

Aula 18: Princípios de Economia Urbana. Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 18: Princípios de Economia Urbana. Prof. Eduardo A. Haddad Aula 18: Princípios de Economia Urbana Prof. Eduardo A. Haddad Exemplo Von Thünen Qual o impacto da pavimentação de rodovias na Amazônia sobre o desmatamento? Considere três tipos de madeira: Alto valor

Leia mais

Capítulo 13. Introdução à Economia Mankiw, N.G. Copyright 2001 by Harcourt, Inc.

Capítulo 13. Introdução à Economia Mankiw, N.G. Copyright 2001 by Harcourt, Inc. Custos de Produção Introdução à Economia Mankiw, N.G. Capítulo 13 Copyright 2001 by Harcourt, Inc. All rights reserved. Requests for permission to make copies of any part of the work should be mailed to:

Leia mais

Economia Espacial Aula 6: Retornos Crescentes de Escala - O Modelo de Henderson

Economia Espacial Aula 6: Retornos Crescentes de Escala - O Modelo de Henderson Economia Espacial Aula 6: Retornos Crescentes de Escala - O Modelo de Henderson André Luis Squarize Chagas achagas@usp.br 19 de agosto de 2016 Agenda Agenda Introdução O resultado do Teorema da Impossibilidade

Leia mais

Modelo de Factores Específicos

Modelo de Factores Específicos Modelo de Factores Específicos Introdução No modelo de Ricardo o comércio leva à especialização produtiva com cada país a deslocar os factores produtivos dos sectores em que são mais ineficientes para

Leia mais

Microeconomia. Tópicos para Discussão. Introdução. Tópicos para Discussão. Introdução. Tecnologia da Produção. O Processo Produtivo

Microeconomia. Tópicos para Discussão. Introdução. Tópicos para Discussão. Introdução. Tecnologia da Produção. O Processo Produtivo Microeconomia Oferta do produtor PINDYK, R. e RUINFELD, D. Microeconomia. São Paulo: Prentice Hall. 2008. apítulo 6: apítulo 7: ustos da produção Tópicos para Discussão Tecnologia da Isoquantas com um

Leia mais

A Teoria Neoclássica da Firma. Aula de setembro de 2008

A Teoria Neoclássica da Firma. Aula de setembro de 2008 A Teoria Neoclássica da Firma Alfred Marshall Aula 7 29-30 de setembro de 2008 Questões principais abordadas pela Teoria Neoclássica Como se relacionam produtores e consumidores no mercado? Qual o resultado

Leia mais

NOME: NÚMERO: GRUPO I (8 valores)

NOME: NÚMERO: GRUPO I (8 valores) Universidade do Minho Curso de Comunicação Social Disciplina de Economia 29 de Junho de 2004 PROVA DE AVALIAÇÃO NOME: NÚMERO: Observações obrigatórias - antes de começar a responder, siga as seguintes

Leia mais

Módulo 9 Análises de Curto e Longo Prazo Análise de Curto Prazo

Módulo 9 Análises de Curto e Longo Prazo Análise de Curto Prazo Módulo 9 Análises de Curto e Longo Prazo 9.1. Análise de Curto Prazo Se retomarmos o exemplo da função de produção exposto acima, em que a quantidade produzida é condicionada pelas quantidades de capital

Leia mais

Custos de Produção. Introdução Custos de Curto Prazo Custos de Longo Prazo Maximização do Lucro Total

Custos de Produção. Introdução Custos de Curto Prazo Custos de Longo Prazo Maximização do Lucro Total Custos de Produção Introdução Custos de Curto Prazo Custos de Longo Prazo Maximização do Lucro Total 1 Introdução Oferta Teoria da Firma Teoria da Produção (relações entre a quantidade produzida e as quantidades

Leia mais

Modelos de Insumo-Produto

Modelos de Insumo-Produto Modelos de Insumo-Produto Empresa de Pesquisa Energética EPE Rio de Janeiro, 07-08 de fevereiro de 2019 Instrutor: Vinícius de Almeida Vale Tópicos Introdução - análise de insumo-produto Fluxos de insumo-produto

Leia mais

Teoria do Crescimento Económico

Teoria do Crescimento Económico Teoria do Crescimento Económico Miguel Lebre de Freitas Midterm 2 (Nov 25, 2016) I (4.5 val) (i) Defina 3 dos seguintes conceitos: Mercado maior para trabalhadores especializados (ii) Conhecimento tácito

Leia mais

Segundo Período, Prof. Dr. Wilson Luiz Rotatori Corrêa. Lista de Exercícios II GABARITO RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO JUSTIFICANDO A SUA RESPOSTA:

Segundo Período, Prof. Dr. Wilson Luiz Rotatori Corrêa. Lista de Exercícios II GABARITO RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO JUSTIFICANDO A SUA RESPOSTA: Segundo Período, 2017 Prof. Dr. Wilson Luiz Rotatori Corrêa Lista de Exercícios II GABARITO RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO JUSTIFICANDO A SUA RESPOSTA: 1) Suponha que esteja tramitando no Congresso uma emenda

Leia mais

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011

COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 COMÉRCIO E INVESTIMENTO INTERNACIONAIS PROF. MARTA LEMME 2º SEMESTRE 2011 1 Comércio internacional com efeitos sobre distribuição de renda Recursos não podem se mover imediatamente ou sem custos de uma

Leia mais

Aula 07 Modelo IS-LM Parte I

Aula 07 Modelo IS-LM Parte I Aula 07 Modelo IS-LM Parte I Contexto n Longo prazo Preços flexíveis Produto determiando pelos fatores de produção e tecnologia Desemprego iguala a taxa natural n Curto Prazo Preços fixos Produto determinado

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Direito e Economia Professor Rodrigo Nobre Fernandez. Regras

Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Direito e Economia Professor Rodrigo Nobre Fernandez. Regras Universidade Federal de Pelotas Disciplina de Direito e Economia Professor Rodrigo Nobre Fernandez Regras - A avaliação deverá ser preenchida com caneta esferográfica preta ou azul. - Os grupos devem conter

Leia mais

o caso brasileiro dos anos 2000

o caso brasileiro dos anos 2000 : o caso brasileiro dos anos 2000 Thiago Oliveira Nascimento Pet-Economia UnB 11 de Junho de 2013 Processo de aglomeração Processo de aglomeração Brasil Os movimentos do sistema econômico levam a uma concentração

Leia mais

A Regulação da Mobilidade Urbana. Mobilidade Urbana Desafios e Perspectivas para as Cidades Brasileiras Rio de Janeiro, 7 de novembro de 2014

A Regulação da Mobilidade Urbana. Mobilidade Urbana Desafios e Perspectivas para as Cidades Brasileiras Rio de Janeiro, 7 de novembro de 2014 A Regulação da Mobilidade Urbana Mobilidade Urbana Desafios e Perspectivas para as Cidades Brasileiras Rio de Janeiro, 7 de novembro de 2014 Estrutura da Apresentação Linhas Gerais da Regulação de Mobilidade

Leia mais

preço das matérias primas e dos fatores de

preço das matérias primas e dos fatores de Oferta Individual versus Oferta de Mercado A oferta de determinado bem depende de vários fatores: preço do próprio bem preço das matérias primas e dos fatores de produção tecnologia utilizada Oferta Individual

Leia mais

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ

Parte III: Construindo a Curva de Oferta. Marta Lemme - IE/UFRJ Parte III: Construindo a Curva de Oferta A Firma na Escola Neoclássica Fatores de Produção Em concorrência perfeita, preço é determinado pelo mercado Bens tangíveis ou intangíveis Objetivo da Firma (Neoclássica):

Leia mais

Produção Parte Produção com Dois Insumos Variáveis 4. Rendimentos de Escala

Produção Parte Produção com Dois Insumos Variáveis 4. Rendimentos de Escala Produção Parte 2 3. Produção com Dois Insumos Variáveis 4. Rendimentos de Escala 3. Produção com dois Insumos Variáveis Existe uma relação entre produção e produtividade. No longo prazo, capital e trabalho

Leia mais

Microeconomia. UNIDADE 7 Aula 6.1

Microeconomia. UNIDADE 7 Aula 6.1 Microeconomia UNIDADE 7 Aula 6.1 Prof - Isnard Martins Rosseti, J, Introdução à Economia, Atlas, 2006 Vasconcelos M.A, Economia Micro e Macro, 4a Edição Douglas Evans.Managerial Economics.Prentice Hall.

Leia mais

MICROECONOMIA MICRO PARA ADM*

MICROECONOMIA MICRO PARA ADM* MICROECONOMIA MICRO PARA ADM* PROF A. MARIA ISABEL BUSATO *Adaptação Pindyck e Slides J.Paranhos AULA 13 6. Tecnologia, Função de produção de curto e longo prazo Tecnologia Função de produção de curto

Leia mais

Capítulo 7. O custo de produção 25/09/2015. O custo de produção. Custos fixos e custos variáveis. Custos econômicos versus custos contábeis

Capítulo 7. O custo de produção 25/09/2015. O custo de produção. Custos fixos e custos variáveis. Custos econômicos versus custos contábeis O custo de produção Quais itens deveriam ser incluídos como parte integrante dos custos de uma empresa? Capítulo 7 O custo de produção slide 1 2014 Pearson. Todos os direitos reservados. Os custos incluem

Leia mais

L Q PMe L PMg L / / / / / /7-2

L Q PMe L PMg L / / / / / /7-2 Lista 5 - Gabarito 1. Resolução: A função de produção representa a forma pela qual os insumos são transformados em produtos por uma empresa. Em geral, considera-se o caso de uma empresa que produz apenas

Leia mais

Finanças Públicas. Políticas de Tributação CAP. 17; 18; 19 STIGLITZ

Finanças Públicas. Políticas de Tributação CAP. 17; 18; 19 STIGLITZ Finanças Públicas Políticas de Tributação CAP. 17; 18; 19 STIGLITZ 1. TRIBUTAÇÃO GERAL Governo obtém recursos por meio de tributos Quão justo é o sistema tributário? Quanto governo arrecada? Quais impactos

Leia mais

Déficit Habitacional. Vladimir Fernandes Maciel. Pesquisador do Núcleo N. de Pesquisas em Qualidade de Vida NPQV Universidade Presbiteriana Mackenzie

Déficit Habitacional. Vladimir Fernandes Maciel. Pesquisador do Núcleo N. de Pesquisas em Qualidade de Vida NPQV Universidade Presbiteriana Mackenzie Déficit Habitacional Vladimir Fernandes Maciel Pesquisador do Núcleo N de Pesquisas em Qualidade de Vida NPQV Universidade Presbiteriana Mackenzie 15/05/2006 Semana da FCECA 1 Estrutura do Workshop Motivação

Leia mais

PRODUÇÃO. Introdução a Economia

PRODUÇÃO. Introdução a Economia PRODUÇÃO Introdução a Economia Tópicos para discussão Slide 2 Conceitos Básicos Produção no Curto Prazo Produção no Longo Prazo Rendimentos de escala Oferta Slide 3 Quantidade de um bem que os produtores

Leia mais

6 CUSTOS DE PRODUÇÃO QUESTÕES PROPOSTAS

6 CUSTOS DE PRODUÇÃO QUESTÕES PROPOSTAS 1 6 CUSTOS DE PRODUÇÃO QUESTÕES PROPOSTAS 1. Se conhecemos a função produção, o que mais precisamos saber a fim de conhecer a função custos: a) A relação entre a quantidade produzida e a quantidade de

Leia mais

TEORIA DA FIRMA PRODUÇÃO E CUSTOS

TEORIA DA FIRMA PRODUÇÃO E CUSTOS TEORIA DA FIRMA PRODUÇÃO E CUSTOS INTRODUÇÃO CONSUMIDORES: atendimento de necessidades teoria do consumidor FIRMAS: desenvolvimentos de atividades produtivas teoria da firma TEORIA DA PRODUÇÃO: CONCEITOS

Leia mais

Podemos ter rendimentos crescentes, decrescentes ou constantes de escala.

Podemos ter rendimentos crescentes, decrescentes ou constantes de escala. 1 Aula 7 - Conceito de Economias de Escala Ao longo prazo, o que acontece com a produção quando variamos igualmente todos os insumos? (Portanto, não alteramos a escassez ou abundância relativa de nenhum

Leia mais

Introdução à Microeconomia

Introdução à Microeconomia Introdução à Microeconomia Marcelo Pessoa de Matos Aula 15 PARTE II: PRODUÇÃO BIBLIOGRAFIA DA PARTE II: Krugman & Wells, cap. 7, 8 e 9 Varian, caps. 18,19,21,22,23 BIBLIOGRAFIA DESTA AULA: Krugman & Wells,

Leia mais

Microeconomia. UNIDADE 5 Aula 5.1

Microeconomia. UNIDADE 5 Aula 5.1 Microeconomia UNIDADE 5 Aula 5.1 Prof - Isnard Martins Rosseti, J, Introdução à Economia, Atlas, 2006 Vasconcelos M.A, Economia Micro e Macro, 4a Edição Douglas Evans.Managerial Economics.Prentice Hall.

Leia mais

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ. Aula para Prova Final

Introdução à Microeconomia. Renata Lèbre La Rovere. Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ. Aula para Prova Final Introdução à Microeconomia Renata Lèbre La Rovere Grupo de Economia da Inovação IE/UFRJ Aula para Prova Final Excedente do Consumidor e do Produtor (Krugman&Wells cap.6) Excedente do Consumidor: diferença

Leia mais

Numa economia, a empresa N-Ron é a única a oferecer postos de trabalho. As funções procura e oferta agregadas de trabalho são dadas por:

Numa economia, a empresa N-Ron é a única a oferecer postos de trabalho. As funções procura e oferta agregadas de trabalho são dadas por: MAROEOOMIA I 1E01 Licenciatura em Economia 011/1 8. MERAO E TRABALHO, EMPREGO E ESEMPREGO EXERÍIOS E APLIAÇÃO EUIAOS 1. uma economia, a empresa -Ron é a única a oferecer postos de trabalho. As funções

Leia mais

Especialização em Logística Integrada de Produção

Especialização em Logística Integrada de Produção Especialização em Logística Integrada de Produção Avaliação Econômica de Projetos Renato Seixas Introdução Avaliação Econômica de Projetos Professor: Renato Seixas renato.seixas@ufes.br Horário: Sexta-Feira:

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.1. Definição de Externalidades. Isabel Mendes

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5.1. Definição de Externalidades. Isabel Mendes Microeconomia II Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 5. Definição de Externalidades Isabel Mendes 007-008 7-04-008 Isabel Mendes/MICROII 5. Definição de Externalidades.

Leia mais

PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. PESQUISA EM MERCADO DE CAPITAIS Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. Cap. 14 Versões não Convencionais do Modelo de Formação de Preços de Ativos ELTON, E.; GRUBER, M.; BROWN, S., GOETZMANN, W. Moderna

Leia mais

Desenvolvimento Econômico com Oferta Ilimitada de Mão de Obra: O Modelo de Lewis (1954)

Desenvolvimento Econômico com Oferta Ilimitada de Mão de Obra: O Modelo de Lewis (1954) Desenvolvimento Econômico com Oferta Ilimitada de Mão de Obra: O Modelo de Lewis (1954) José Luis Oreiro Departamento de Economia Universidade de Brasília Desenvolvimento... Economistas clássicos (Smith,

Leia mais

Introdução à Microeconomia. Elasticidades. Danilo Igliori

Introdução à Microeconomia. Elasticidades. Danilo Igliori Introdução à Microeconomia Elasticidades Danilo Igliori (digliori@usp.br) Elasticidade (sensibilidade de resposta à mudança de uma variavel) Noção de elasticidade: Por exemplo, se a oferta aumentar, o

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2013/2014 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Modelo Macroeconómico Procura Agregada Políticas macroeconómicas

Leia mais

O Básico sobre a Oferta e a Demanda. Anotações de Aula Professor Adriano Paranaiba 1

O Básico sobre a Oferta e a Demanda. Anotações de Aula Professor Adriano Paranaiba 1 O Básico sobre a Oferta e a Demanda Anotações de Aula Professor Adriano Paranaiba 1 Tópicos para Discussão Oferta e Demanda O Mecanismo de Mercado Deslocamentos na Oferta e na Demanda Elasticidades da

Leia mais

LES 101 Introdução à Economia

LES 101 Introdução à Economia Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LES 101 - Introdução à Economia LES 101 Introdução à Economia Prof. João Martines Filho 06 / junho / 2017 Universidade de São Paulo

Leia mais

2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Fiscal Economia do Trabalho Demanda e Oferta por Mão de Obra Fábio Lobo

2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Fiscal Economia do Trabalho Demanda e Oferta por Mão de Obra Fábio Lobo 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Fiscal Economia do Trabalho Demanda e Oferta por Mão de Obra Fábio Lobo Demanda e Oferta por Mão de Obra. Prof. Fábio Lobo.

Leia mais

Professor Fábio Dáquila

Professor Fábio Dáquila Economia Exercícios Prof. Fábio Dáquilla fabiodaquilla@yahoo.com.br Questão 1 (CACD 2010) A análise das demandas individual e de mercado constitui um dos pilares da teoria microeconômica. Acerca desse

Leia mais

Fundamentos microeconômicos da macroeconomia ANTONY P. MUELLER UFS NUPEC MAIO 2013

Fundamentos microeconômicos da macroeconomia ANTONY P. MUELLER UFS NUPEC MAIO 2013 Fundamentos microeconômicos da macroeconomia ANTONY P. MUELLER UFS NUPEC MAIO 2013 Escassez Escassez é um fato universal da existência humana Sem escassez não se precisaria economizar Por causa da escassez

Leia mais

INFLAÇÃO - IPCA ANUAL Em % , , , , , , , , , , ,00*

INFLAÇÃO - IPCA ANUAL Em % , , , , , , , , , , ,00* INFLAÇÃO - IPCA ANUAL Em % 1994 916,43 1995 22,41 1996 9,56 1997 5,22 1998 1,66 1999 8,94 2000 5,97 2001 7,67 2002 12,53 2003 9,30 2004 7,00* * Previsão Fonte: Estado de Minas, 1 o Julho de 2004 - Especial

Leia mais

Lei da oferta e da demanda

Lei da oferta e da demanda Lei da oferta e da demanda Demanda Expressa o desejo que as pessoas têm de consumir bens e serviços aos preços de mercado, mantendo-se os outros fatores constantes (ceteris paribus). Expressa a relação

Leia mais

Pós-Economia Custos Prof - Isnard Martins

Pós-Economia Custos Prof - Isnard Martins Pós-Economia Custos Prof - Isnard Martins Rosseti, J, Introdução à Economia, Atlas, 2006 Vasconcelos M.A, Economia Micro e Macro, 4a Edição Douglas Evans.Managerial Economics.Prentice Hall. New Jersey

Leia mais

MICROECONOMIA II. Competição Perfeita CAP. 9 Nicholson CAP. 8 e 9 Pindyck CAP. 22, 23 Varian

MICROECONOMIA II. Competição Perfeita CAP. 9 Nicholson CAP. 8 e 9 Pindyck CAP. 22, 23 Varian MICROECONOMIA II Competição Perfeita CAP. 9 Nicholson CAP. 8 e 9 Pindyck CAP. 22, 23 Varian 1. Competição Perfeita Como os preços são determinados em um mercado competitivo? Restrições tecnológicas: Representadas

Leia mais

Teoria da firma: produção e custos de. produção. Técnico em Logística. 05_Sistemas Econômicos_Teoria da Produção e Custos

Teoria da firma: produção e custos de. produção. Técnico em Logística. 05_Sistemas Econômicos_Teoria da Produção e Custos Teoria da firma: e custos de Teoria da firma: e custos de Introdução Considerações preliminares Uma economia de mercado é orientada pelas forças da oferta e da procura. Consumidores Firmas Unidades do

Leia mais

Custos de produção. Roberto Guena. 18dejunhode2010 USP. Roberto Guena (USP) Custos 18 de junho de / 1

Custos de produção. Roberto Guena. 18dejunhode2010 USP. Roberto Guena (USP) Custos 18 de junho de / 1 Custos de produção Roberto Guena USP 18dejunhode2010 Roberto Guena (USP) Custos 18 de junho de 2010 1/ 1 Custos econômicos e custos contábeis Custos contábeis são os custos medidos em termos de valores

Leia mais

ECONOMIA DAS ORGANIZAÇÕES EXERCÍCIOS DE PROVAS ANTERIORES TMST L.

ECONOMIA DAS ORGANIZAÇÕES EXERCÍCIOS DE PROVAS ANTERIORES TMST L. ECONOMIA DAS ORGANIZAÇÕES EXERCÍCIOS DE PROVAS ANTERIORES 1. A função de produção de determinado produto tem a expressão Q = 100L. Sendo o custo do capital $120 por dia e o do trabalho $30 por dia, qual

Leia mais

Parte 1: Oferta, demanda e equilíbrio de mercado. Parte 2: Elasticidades. O conceito de utilidade marginal. Microeconomia - Prof. Marco A.

Parte 1: Oferta, demanda e equilíbrio de mercado. Parte 2: Elasticidades. O conceito de utilidade marginal. Microeconomia - Prof. Marco A. A lei da oferta e Parte 1: Oferta, e equilíbrio de mercado Parte 2: Elasticidades Prof. Ms. Marco A. Arbex marco.arbex@live.estacio.br BLOG: www.marcoarbex.wordpress.com Dois reais......e noventa centavos

Leia mais

Cap. 2 Empresa, Indústria e Mercados

Cap. 2 Empresa, Indústria e Mercados 1. Introdução Analisar os conceitos de empresa, indústria e mercado Cap. 2 Empresa, Indústria e Mercados Economia de Empresas Profa. Michele Polline Veríssimo Incapacidade da teoria neoclássica em tratar

Leia mais

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS. Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo de Economia da Inovação - IE/UFRJ

CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS. Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo de Economia da Inovação - IE/UFRJ CONHECIMENTO E INOVAÇÃO NAS EMPRESAS Renata Lèbre La Rovere, Professora e Pesquisadora do Grupo de Economia da Inovação - IE/UFRJ Estrutura da Aula A emergência da geografia econômica evolucionária (Boschma

Leia mais

Terceira Lista de Exercícios Macro II (Solução)

Terceira Lista de Exercícios Macro II (Solução) Terceira Lista de Exercícios Macro II (Solução) Mauro Rodrigues Departamento de Economia, FEA/USP 1. Considere o modelo IS/LM/BP com as seguintes funções consumo, investimento, exportações líquidas e demanda

Leia mais

Qte depois da entrada

Qte depois da entrada CAPÍTULO 3 OFERTA E DEMANDA 1 MERCADO COMPETITIVO muitos compradores e vendedores, ações de qualquer indivíduo não tem efeito perceptível sobre o preço. Ex. de merc não competitivo coca-cola. O merc competitivo

Leia mais

Capítulo 5 Elasticidade e sua Aplicação

Capítulo 5 Elasticidade e sua Aplicação Capítulo 5 Elasticidade e sua Aplicação Lista de Exercícios: 1. Quando se estuda como determinado evento ou política afeta o mercado, a elasticidade fornece informações quanto: a. aos efeitos da equidade

Leia mais

P, pode-se verificar que a elasticidade será igual a ε. b. Escreva uma equação para a função de demanda

P, pode-se verificar que a elasticidade será igual a ε. b. Escreva uma equação para a função de demanda Exercícios Numéricos 1. A elasticidade-preço da demanda por aveia é constante e igual a -1. Quando o preço da aveia é de US $ 10 por unidade, o montante total exigido é de 6.000 unidades. a. Verifique

Leia mais

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz.

Economia. Modelo Clássico. Professor Jacó Braatz. Economia Modelo Clássico Professor Jacó Braatz www.acasadoconcurseiro.com.br Economia MODELO CLÁSSICO Renda e produto de equilíbrio Modelo Clássico x Modelo Keynesiano São duas formas de entender a economia,

Leia mais

Desafios da distribuição: crescimento da geração distribuída

Desafios da distribuição: crescimento da geração distribuída Desafios da distribuição: crescimento da geração distribuída Roberto Brandão III Seminário Internacional Desafios da Regulação no Setor Elétrico Coimbra 14/11/2016 Agenda 1. Introdução 2. Motivações para

Leia mais

Demanda Individual e Demanda de Mercado. Aula -03 Capítulo 4 Pindyck e Rubinfeld

Demanda Individual e Demanda de Mercado. Aula -03 Capítulo 4 Pindyck e Rubinfeld Demanda Individual e Demanda de Mercado Aula -03 Capítulo 4 Pindyck e Rubinfeld Demanda Individual: Efeitos de Y(un.) 10 variações nos preços Suponha: m = $20 P Y = $2 P X = $2; $1; $0,50 6 A 5 4 U 1 B

Leia mais

Externalidades. Teoria Microeconômica II. Sérgio Almeida. Agosto 2017

Externalidades. Teoria Microeconômica II. Sérgio Almeida. Agosto 2017 Externalidades Sérgio Almeida Teoria Microeconômica II Agosto 2017 Tópico Tipos de externalidade Mecanismos de correção Aplicações Intervenção do Estado na Economia Pergunta: "Quando a intervenção do governo

Leia mais

Microeconomia. 3. Produção: decisões de curto e de longo prazo; desenvolvimento tecnológico. Francisco Lima

Microeconomia. 3. Produção: decisões de curto e de longo prazo; desenvolvimento tecnológico. Francisco Lima Microeconomia 3. Produção: decisões de curto e de longo prazo; desenvolvimento tecnológico Francisco Lima 1º ano 2º semestre 2015/2016 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Objetivos Que quantidade

Leia mais

Lista 6 Gabarito. Capítulo 7. canto, onde L = 4 e K = 0. Nesse ponto, o custo total é $88. Isoquanta para Q = 1

Lista 6 Gabarito. Capítulo 7. canto, onde L = 4 e K = 0. Nesse ponto, o custo total é $88. Isoquanta para Q = 1 Lista 6 Gabarito Capítulo 7 1. Um fabricante de cadeiras contrata sua mão de obra para a linha de montagem por $22 por hora e calcula que o aluguel de suas máquinas seja de $110 por hora. Suponha que uma

Leia mais

2. Estrutura Espacial Urbana: a localização intra-urbana das famílias e das firmas 2.1. Os antecedentes teóricos: o modelo de Von Thünen

2. Estrutura Espacial Urbana: a localização intra-urbana das famílias e das firmas 2.1. Os antecedentes teóricos: o modelo de Von Thünen 2. Estrutura Espacial Urbana: a localização intra-urbana das famílias e das firmas 2.1. Os antecedentes teóricos: o modelo de Von Thünen 22-10-2004 Ana Paula Delgado apaula@fep.up.pt 1 A teoria económica

Leia mais

MOBILIDADE URBANA NO BRASIL: DESAFIOS E SOLUÇÕES DEPUTADO FEDERAL JORGE CÔRTE REAL NOVEMBRO/2013

MOBILIDADE URBANA NO BRASIL: DESAFIOS E SOLUÇÕES DEPUTADO FEDERAL JORGE CÔRTE REAL NOVEMBRO/2013 MOBILIDADE URBANA NO BRASIL: DESAFIOS E SOLUÇÕES DEPUTADO FEDERAL JORGE CÔRTE REAL NOVEMBRO/2013 O problema da mobilidade é comum a todos os grandes centros urbanos. Afeta o desenvolvimento do País ao

Leia mais

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial

Macroeconomia. 5. O Mercado de Bens e Serviços. Francisco Lima. 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Macroeconomia 5. O Mercado de Bens e Serviços Francisco Lima 2º ano 1º semestre 2012/2013 Licenciatura em Engenharia e Gestão Industrial Oferta Agregada Nível de preços e custos Produto potencial Capital,

Leia mais

Módulo 8 Teoria da Produção

Módulo 8 Teoria da Produção Módulo 8 Teoria da Produção Numa economia de mercado, consumidores e empresas representam respectivamente as unidades do setor de consumo e de produção, que se interrelacionam através do sistema de preços

Leia mais

Fundamentos de Microeconomia

Fundamentos de Microeconomia Fundamentos de Microeconomia Capítulo 8. Mercados para fatores de produção Ciclo Básico 2 período / 2012 Graduação em Ciências Econômicas Victor Filipe (EPGE/FGV) Fundamentos de Microeconomia 2 semestre,

Leia mais

Esalq/USP Curso de Ciências Econômicas les Introdução à Economia Custos de Produção

Esalq/USP Curso de Ciências Econômicas les Introdução à Economia Custos de Produção Esalq/USP Curso de Ciências Econômicas les 101 - Introdução à Economia Custos de Produção Os custos de produção Nos capítulos anteriores, usamos a curva de oferta para sumariar as decisões de produção

Leia mais

Demanda Agregada salários e preços rígidos

Demanda Agregada salários e preços rígidos Demanda Agregada salários e preços rígidos Arranjos institucionais salários são periodicamente e não continuamente. revistos (1) comum em suporte para a rigidez de preços: custos associados com mudanças

Leia mais

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3

EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia. Lista 3 EAE0111 Fundamentos de Macroeconomia Lista 3 Prof: Danilo Igliori Questão 1 Em sua Teoria Geral, Keynes propôs que, no curto prazo, a renda total da economia era determinada: a) Pela produtividade marginal

Leia mais

Para João os hambúrgueres são um mal. As suas curvas de indiferença apresentam inclinação positiva em vez de negativas.

Para João os hambúrgueres são um mal. As suas curvas de indiferença apresentam inclinação positiva em vez de negativas. MICROCONOMI xercícios Resolvidos/08 Flávio lencar do Rêgo Barros -4) Desenhe as curvas de indiferença para as seguintes preferências de um(a) consumidor(a) por duas mercadorias: a) João gosta de cerveja,

Leia mais

MODELO DE SOLOW: O MODELO BÁSICO. Profa. Maria Isabel Busato

MODELO DE SOLOW: O MODELO BÁSICO. Profa. Maria Isabel Busato MODELO DE SOLOW: O MODELO BÁSICO Profa. Maria Isabel Busato SOLOW SEM PROGRESSO TÉCNICO Hipóteses do Modelo Economia fechada e sem governo; Economia produz um único bem que pode ser investido ou consumido

Leia mais

CAPÍTULO. Progresso tecnológico, salários e desemprego. Olivier Blanchard Pearson Education

CAPÍTULO. Progresso tecnológico, salários e desemprego. Olivier Blanchard Pearson Education Progresso tecnológico, salários e desemprego Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 13 Progresso tecnológico, salários e desemprego Há visões otimistas e pessimistas sobre o progresso tecnológico.

Leia mais

Introdução à Economia

Introdução à Economia Introdução à 1.1 Introdução Diariamente, nos deparamos com informações sobre economia nos jornais e noticiários na TV. Com a intensificação das relações econômicas internacionais, determinados fatos e

Leia mais

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos.

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos. Módulo 7 Teoria dos Custos Como destacamos em alguns dos módulos anteriores, os produtores são indivíduos racionais, e como tais irão buscar maximizar seus resultados ao realizarem suas atividades produtivas.

Leia mais